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&"'#()*2 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

!"#$%&'()*+)%*(,!-.*EMBARGOS INFRINGENTES NA APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 2002.02.01.001603-3 – Publ. no DJ de 17/07/2006

Relatora: Desembargadora Federal LILIANE RORIZ

Embargante: Instituto Nacional do Seguro Social

Embargado: v. Acórdão de fls. 279

PREVIDENCIÁRIO. DIREITO À CONTAGEM DE TEMPO DE SERVIÇO ESPECIAL. ENQUADRAMENTO LEGAL.

1. É permitida a conversão em comum do tempo de serviço prestado em condições especiais, parafins de concessão de aposentadoria, nos moldes previstos à época em que exercida a atividadeespecial, desde que até 28/5/98 (Lei nº 9.711/98).

2. O tempo de serviço especial deve ser comprovado de acordo com a legislação de regência daépoca dos fatos, ou seja: até 29/04/95, pela categoria profissional, sem necessidade de apresentaçãode Laudo Técnico; a partir dessa data, é obrigatória a apresentação de Laudo Técnico.

3. O cargo de Engenheiro Naval não compõe o rol das atividades tidas, por presunção legal, comoespeciais, pois não está incluso no Decreto nº 53.831/64 e no Decreto nº 83.080/79.

4.Não havendo presunção juris tantum de submissão a agentes agressivos, e, não tendo o autordemonstrado que exercia atividades sob condições insalubres, perigosas ou penosas, de formahabitual e permanente, descabe o direito à contagem especial de tempo de serviço.

5. Incabível utilizar-se do recebimento do adicional de insalubridade como meio para a comprovaçãoda atividade especial exercida, tendo em vista que as regras trabalhistas são distintas dasprevidenciárias.

6. Embargos infringentes providos.

POR UNANIMIDADE, DADO PROVIMENTO AOS EMBARGOS INFRINGENTES.

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&"'#()* 3Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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1E9Me`( a(V'2#$-"](I'&'*+#",#)-"(j')'"#25UV^3c(5TbkF3!iUV“PREVIDENCIÁRIO – RECONHECIMENTO DEATIVIDADE COMO ESPECIAL -INCABIMENTO.– A aposentadoria especial foi instituída atravésda Lei nº 3.807, de 26/08/1960, sendo destinadaàqueles trabalhadores que laboravam emcondições peculiares, submetidos a certo grau derisco e prejuízo à sua própria saúde ou integridadefísica, reclamando, assim, redução do tempo deserviço (quinze, vinte ou vinte e cinco anos deatividade) para a sua concessão.–Os efeitos da Lei nº 9.032/95 somente devem serproduzidos a partir da sua promulgação, nãocabendo a sua aplicação a situações pretéritas,sob pena de se ferir os princípios dairretroatividade das leis e do direito adquirido.Afigura-se inadmissível exigir comportamento daempresa ou do segurado não solicitados oportunetempore. Até porque, a supracitada lei nãomenciona qualquer retroação.–Deve ser resguardado o direito daquele seguradoque pertencia à determinada categoria, cargo oufunção, no qual havia a presunção legal de queexercia atividade considerada insalubre, perigosaou penosa (Decreto nº 53.831/64 e Decreto nº83.080/79), não se exigindo, em princípio, acomprovação do agente nocivo no ambiente de

trabalho, para ser beneficiário da aposentadoriaespecial ou para a conversão de tempo especialem comum.– O cargo de Engenheiro Naval não compõe o roldas atividades tidas, por presunção legal, comoespeciais, pois não está incluso no Decreto nº53.831/64 e no Decreto nº 83.080/79.– Tendo em vista que a atividade do Segurado nãose enquadra no chamado ‘direito de categoria’,não havendo presunção juris tantum de submissãoa agentes agressivos, torna-se indispensável ademonstração real de condições insalubres,periculosas ou penosas, de forma habitual epermanente, no trabalho realizado.– O Autor não trouxe aos presentes autos qualquerelemento de convicção útil à sua pretensão– Não há que se falar que a fruição do adicionaltrabalhista de periculosidade constitui elementopara fins de comprovação da atividade especial,vez que as regras trabalhistas são distintas dasprevidenciárias.”

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&"'#()*4 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

elencada no Decreto nº 53.831/64, no item 1.1.8.,que distingüe trabalhos permanentes eminstalações ou equipamentos elétricos, com riscode acidentes, relativos a eletricistas, cabistas,montadores e outros.4. No que se refere ao período posterior a29/04/95, há nos autos o documento de fls. 40 –laudo técnico assinado por engenheiro desegurança do trabalho. Embora não se trate delaudo judicial, entendo que o mesmo deve ser aceitocomo prova, visto que atende à legislação em vigore que seu conteúdo não foi impugnado pelo INSS.5. O aludido laudo atesta que o autor era submetidoem seu serviço, de forma habitual e permanente, adiversos agentes agressivos, como produtosorgânicos em decomposição e esgoto, metano, gássulfídrico e monóxido de carbono. Ficava exposto,ainda, ao agente nocivo eletricidade, em tensõessuperiores a 250 volts, fato este que basta paraque seja concedida a aposentadoria especial.6. A submissão à eletricidade, em tensões superioresa 250 volts, basta para que seja concedida aaposentadoria especial.7. Ainda que o uso dos equipamentos de proteçãoindividual venha a eliminar ou neutralizar ainsalubridade, não se descaracteriza a atividadecomo especial, vez que a sua existência não significaque os mesmos sejam efetivamente utilizados pelosempregados, entendimento esse consagrado peloEnunciado nº 9 da Turma Nacional deUniformização de Jurisprudência dos JuizadosEspeciais Federais.8. A conversão do tempo de serviço especial emcomum, na forma prevista no art. 28 daLei nº 9.711/98, no entanto, somente pode seraplicada às atividades laborais exercidasaté 28/05/98, conforme já reconhecido peloEnunciado n° 16 da Turma Nacional deUniformização de Jurisprudência.9. O autor faz jus à conversão integral emtempo de serviço especial do períodode 02/06/78 a 19/11/98, trabalhado naTELERJ, visto que, no que se refere ao períodoposterior a 28/05/98, foi apresentado omencionado laudo técnico, corroborando asalegações do autor quanto ao caráter especialde seu labor naquela empresa.

10. Deve-se aferir, ainda, se o autor possui o tempomínimo exigido para a obtenção da aposentadoriapor tempo de serviço, convertendo-se o tempo deserviço especial em comum, o que a douta sentençaefetuou de forma detalhada, resultando em 33 anos,2 meses e 18 dias, o que atende ao tempo mínimode 30 anos de serviço, para segurado do sexomasculino, consoante o art. 52, da Lei nº 8.213/91.11. Uma vez que ao segurado foi inscrito naPrevidência Social antes de 24/07/91, para efeitosde carência, deve-se considerar o ano em que osegurado implementou todas as condiçõesnecessárias à obtenção do benefício, consoante atabela constante do art. 142 da Lei nº 8.213/91.Visto que o autor implementou as aludidascondições em 1999, deveria comprovar a carênciade 108 meses, não tendo o INSS negado que amesma tenha sido cumprida.12. A data de início do benefício de aposentadoriapor tempo de serviço deverá ser fixada da mesmaforma que a da aposentadoria por idade, comodispõe o art. 54, da Lei nº 8.213/91. In casu, emobservância ao art. 49, do mesmo diploma legal,que trata da aposentadoria por idade, o termoinicial do benefício deverá ser a data dodesligamento do emprego, ou seja, 19/11/98.13. Quanto ao fator de conversão, deverá seraplicada a legislação vigente à época em que oautor requereu o seu benefício de aposentadoria, oque foi efetuado em 26/01/99, cabendo, pois, aaplicação do Decreto nº 2.172/97, que prevê omultiplicador de 1,40, em seu art. 64.14. Sob o aspecto da renda mensal resultante daconversão efetuada nestes autos, devem serobservadas as regras insculpidas no art. 53 daLei nº 8.213/91, motivo pelo qual a mesma deverácorresponder a 88% do salário de benefício15. Remessa necessária e recurso do INSSimprovidos.”

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&"'#()* 5Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

TRABALHO EM CONDIÇÕES ESPECIAIS.PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA.1. A suspensão e a cassação de aposentadoriaconsiderada ilegal é dever da Previdência Social,desde que precedida de regular processoadministrativo para a apuração de eventuaisirregularidades, assegurada a ampla defesa aobeneficiário, sem o que haverá violação do preceitoconstitucional do contraditório e importará emabuso de poder.2. Compete à autoridade previdenciária ou àProcuradoria do INSS, mediante a juntada decópias do processo administrativo correlato,evidenciar a inequívoca notificação do interessado,na forma do art. 69, §§ 1º e 2º, da Lei nº 8.212/91.3. O segurado tem o dever de manter o seu endereçoatualizado perante a Previdência Social,comunicando-a de qualquer alteração, de sorte agarantir que o seu direito à ampla defesa, aocontraditório e ao devido processo legal sejamobservados pela Administração Pública.4. Sendo inequívoco que o segurado teve ciênciadas cartas enviadas pelo INSS, solicitando adocumentação e oportunizando-lhe prazo paradefesa, ensejando inclusive apresentação dosdocumentos solicitados ao INSS, não se podeimputar à autarquia a acusação de irregularidadeformal na suspensão do benefício, uma vez queinstaurou o regular processo administrativo, noqual oportunizou a defesa e o recurso aobeneficiário.5. No que concerne à regularidade do benefício, otempo de serviço especial deve ser comprovado deacordo com a legislação de regência da época dos

fatos. Assim, até 29/04/95 (Lei nº 9.032), pelacategoria profissional, devendo a função estarcontida nos anexos dos Decretos nos 53.831/64 e83.080/79 ou, conforme já aceito amplamente pelajurisprudência, poderia ser suprida a ausência pelaapresentação de laudo técnico (embora nãoobrigatório), para comprovar o risco existente naatividade. É o que está contido na Súmula nº 198do extinto TFR, verbis: ‘Atendidos os demaisrequisitos, é devida a aposentadoria especial, seperícia judicial constata que a atividade exercidapelo segurado é perigosa, insalubre ou penosa,mesmo não inscrita em regulamento’, isso por seentender que as atividades constantes nosregulamentos são meramente exemplificativas, enão taxativas. Somente a partir de 29/04/95 é queseria obrigatória a apresentação de Laudo Técnico.6. Em se tratando de trabalhador do ramo detransporte ferroviário, sua atividade se encontravaelencada no Decreto nº 53.831/64, no item 2.4.3 dorol constante de seu Anexo, o que por si só bastapara a obtenção da aposentadoria especial, havendo,ainda, a juntada de laudos técnicos relativos aosperíodos impugnados pela autarquia, que atestamque o impetrante era submetido em seu serviço, deforma habitual e permanente, aos agentes agressivossílica e ruídos acima de 90 decibéis.7. Restou provado de plano que o seguradotrabalhou em atividade sob condições especiais noperíodo impugnado, possuindo, por conseqüência,tempo de serviço suficiente para a concessão daaposentadoria que foi suspensa, cabendo o seurestabelecimento.8. Agravo desprovido.”

2"# $%&'(# )*+%,-./ -0.1.EMBARGOS INFRINGENTES NA APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 2001.51.03.001835-5 – Publ. no DJ de 16/8/2006, p. 123

Relator p/acórdão: Des. Fed. ROGÉRIO DE CARVALHO

Embargante: União Federal

Embargado:v. acórdão de fls. 134/135

ADMINISTRATIVO. EMBARGOS INFRINGENTES. PENSÃO POR MORTE. FILHO. NÃO-INVÁLIDO.ESTUDANTE. UNIVERSITÁRIO. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO AOS 21 ANOS DE IDADE. EXTENSÃO ATÉ24 ANOS. IMPOSSIBILIDADE.

A pensão por morte, a qual é devida aos dependentes do falecido, cessa para o filho ou filha, pelaemancipação ou ao completar 21 (vinte e um) anos de idade, exceto em caso de invalidez. Não há na

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&"'#()*6 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

legislação qualquer ressalva quanto ao maior dependente estudante universitário. Sendo assim, inexistea possibilidade de extensão da pensão por morte até os 24 anos, para aqueles que estiverem cursandonível superior. Precedentes do STJ. Embargos Infringentes providos.

POR MAIORIA, DADO PROVIMENTO AOS EMBARGOS.

dado o mais amplo sentido, propiciando o amparo

de relevantes valores a que faz alusão a Carta

Federal de 1988, dentre eles a educação (art. 205);

II - Vista por este prisma, a pretensão de que seja

estendida a pensão estatutária até que a impetrante

complete 24 anos, para que conclua o seu estudo

universitário, mostra-se plenamente compatível

com o espírito da atual Constituição Federal, não

havendo, assim, afronta a qualquer dos princípios

incutidos pelo seu art. 37, apesar do art. 217 da

Lei nº 8.112/90 não prever esta situação em seu

texto de forma expressa;

III - A própria Lei nº 8.112/90, em seu art. 197,

considera como dependente econômico do

servidor, para fins de percepção de salário-

família, o filho maior, até 24 anos, desde que

seja estudante. A caracterização, como

dependente, do filho estudante até os 24 anos,

também aparece no parágrafo 1º do art. 35 da

Lei nº 9.250/95, legislação que versa sobre o

imposto de renda;

IV - Ora, se a Medida Provisória nº 2.215-10/2001,

legislação direcionada para os militares, prevê o

pensionamento dos filhos maiores estudantes

universitários até os 24 anos, por analogia, não

deveria se opor a Administração em estender a

pensão da Impetrante pelo simples fato de que

seu benefício está subordinado a regime jurídico

distinto, em nítida afronta ao princípio

constitucional da isonomia;

V – Recurso provido.”

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BENEFÍCIO DE PENSÃO POR MORTE –

FILHO MAIOR DE IDADE – ESTUDANTE

UNIVERSITÁRIO – DEPENDÊNCIA

ECONÔMICA.

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PENSÃO ESTATUTÁRIA - PRORROGAÇÃO ATÉ

24 ANOS – ESTUDANTE UNIVERSITÁRIA -

POSSIBILIDADE.

I - O fundamento do benefício securitário pensão

é a garantia da continuidade do provimento dos

dependentes do segurado/funcionário após o

evento de sua morte e a tal desiderato deve ser

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&"'#()* 7Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

3"# $%&'(# )*+%,-./ -0.1.EMBARGOS INFRINGENTES NA APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 1999.02.01.039557-2 – Publ. no DJ de 01/09/2006, p. 213

Relator: Desembargador Federal RALDÊNIO BONIFÁCIO COSTA

Embargante: União Federal

Embargado: I. M. N.

Embargado: v. acórdão de fl. 149

EMBARGOS INFRINGENTES - ADMINISTRATIVO - PENSÃO MILITAR -COMPANHEIRA – UNIÃOESTÁVEL –COMPROVAÇÃO – DIVISÃO DO BENEFÍCIO COM A VIÚVA-

I – Trata-se de pedido de companheira de militar visando a percepção de sua cota-parte da pensãopor morte.

II – Restou comprovada através de justificação judicial, a convivência com o militar em regime deunião estável, sob sua dependência econômica, até a data de seu falecimento.

III – O fato do de cujos ser casado não obsta o direito da companheira, tendo em vista o entendimentojurisprudencial no sentido de que a companheira tem direito a concorrer com os outros à pensãomilitar.

IV – Precedentes citados: (STJ – AGRESP- 20030114381-8 –RS – Quinta Turma – unânime - DJU de08/03/2004 - pág: 323 - Min. GILSON DIPP) e (TRF- 2ª Região – AC -1997.5101.004199-8 – QuartaTurma –DJU de 24/11/2003 – pág. 195 – unânime – Des. Fed. ARNALDO LIMA).

V – Embargos Infringentes não providos.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO AOS EMBARGOS INFRINGENTES.

I – Faz jus ao benefício da pensão por morte, o

filho do segurado da previdência social, com idade

superior a 21 anos, mas inferior aos 24 anos,

que comprove ser universitário e depender da

renda deixada pelo pai para concluir seus estudos

e sua capacitação profissional.

II –.Tal entendimento não contraria a Lei nº 8.213/

91, mas adequa a lei à realidade social e aos

comandos contidos na Constituição Federal, que

determina que a família, a sociedade e o Estado

devem assegurar o direito social à educação,

visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

III –. Apelação provida para determinar o

restabelecimento da pensão por morte do

Impetrante, até sua conclusão do curso

universitário, ou até que o mesmo atinja os 24 anos

de idade, o que ocorrer primeiro, mantidos os efeitos

pretéritos da decisão liminar de fls.32/33.”

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V'2#$-"]( I'&'*+#",#)-"( j')'"#2Vc^oV3c(TFVdF[bc“ADMINISTRATIVO. AGRAVO DE INSTRU-

MENTO. PENSÃO TEMPORÁRIA INSTITUÍDA

POR SERVIDORA ESTATUTÁRIA. EXTENSÃO

DA PENSÃO ATÉ O IMPLEMENTO DA IDADE

DE 24 ANOS DO BENEFICIÁRIO, ENQUANTO

ESTIVER CURSANDO NIVEL SUPERIOR.

IMPOSSIBILI-DADE. AUSÊNCIA DE

PREVISÃO LEGAL.

1. A matéria relativa à pensão civil temporária,

por morte de servidor estatutário, está

constitucionalmente reservada à lei, não cabendo,

evidentemente, ao Poder Judiciário proceder

como legislador positivo.

2. De acordo com a Lei nº 8.112/90, o direito

à percepção da pensão temporária prevista

no art. 217, II, ‘a’, cessa com o implemento da

idade de 21 (v inte e um) anos, de seu

beneficiário (art. 222, IV, da Lei nº 8.112/90),

não podendo ser estendido à mingua de

autorização legal.

3. Agravo de instrumento provido.”

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&"'#()*8 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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presente, é inegável a ocorrência de uma relação de

concubinato por longos anos entre a autora e o ex-

militar, restando clara a existência de solidez econtinuidade no relacionamento, caracterizando a

união estável, como pode ser verificado na JustificaçãoJudicial, constante dos autos, ressaltando-se que esta

situação foi reconhecida pela própria sentença ora

recorrida.

O fato do de cujus ser casado, não obsta o direito da

autora, tendo em vista o entendimento jurisprudencial ser

pacífico no sentido de que a companheira tem direito a

concorrer com outros dependentes à pensão militar, sem

observância da ordem de preferência (Súmula nº 253, do

extinto Tribunal Federal de Recursos).

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MILITAR. PENSÃO. COMPANHEIRA. UNIÃO

ESTÁVEL. COMPROVAÇÃO. DIVISÃO DO

BENEFÍCIO COM A VIÚVA. Art. 78, da Lei nº

5.774/71. Art. 226, § 3º, da CF/88.

I – A hipótese consiste em pleito de companheira

de militar visando a percepção de sua cota-parte

da pensão por morte, vez que a mesma vem sendo

recebida pelo filho do casal e pela viúva.

II – O art. 78, da Lei nº 5.774/71 deve ser

interpretado à luz do disposto no art. 226, § 3º,

da CF/88. De tal sorte, para a concessão da

pensão não é mister que o militar tenha

designado a companheira como sua dependente

e que exista impedimento legal para o casamento

entre ambos.

III - Restou comprovada, pela Autora, a

convivência more uxório por período superior a 5

(cinco) anos, através, dentre outros, de cópia da

Justificação Judicial homologada – fls. 14/16. –,

tendo ela direito ao benefício pleiteado.

IV – Sobrevindo o óbito do militar, tendo este

deixado filhos, o valor da pensão será dividido em

duas partes iguais, 50% repartidos em cotas-partes

para eles e 50% destinados à viúva. ‘A

companheira, atualmente, possui status legal

semelhante ao da viúva, assim sendo, é na cota-parte desta que deve-se imiscuir a concubina, e

não na que pertence aos filhos do instituidor dobenefício’ Jurisprudência do eg. STJ.

V – Considerando que a parte da pensão recebida

pela viúva Nazira Alles vem sendo paga pela União

Federal com base em legislação que conferia tal

direito à 2ª Ré, e que a 1ª Ré só foi constituída em

mora a partir da citação, ut art. 219, do CPC, os

valores atrasados deverão ser pagos à Autora a

partir de tal data, para evitar que haja duplicidade

de pagamento por parte da UF.

VI – Apelação e remessa oficial conhecidas e

improvidas.”

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&"'#()* 9Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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Proc. 1998.51.01.007373-6 – Publ. no DJ de 17/7/2006, fls. 89/90

RELATOR: Juiz Federal Convocado ALUISIO GONÇALVES DE CASTRO MENDES em auxílio ao Desembargador Federal ABEL GOMES

Apelante: Instituto Nacional do Seguro Social

Apelante: União Federal

APELADO: A. H. A. B. REP/ P/ S.A.B.

PREVIDENCIÁRIO – CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE AMPARO SOCIAL – LEI Nº 8.742/93 -PORTADOR DE DEFICIÊNCIA – INTERDIÇÃO JUDICIAL – INCAPACIDADE LABORATIVA COMPROVADA– HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA.

1. Analisando os autos, verifica-se que a prova da deficiência do Autor restou superada, tendo em vistao laudo pericial acostado e a interdição promovida na 9ª Vara de Órfãos e Sucessões, que evidenciama inaptidão para o trabalho, bem como para a vida independente.

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recebimento da pensão pela mulher do de cujus,diante da não demonstração de ofensa a interessepsico-físico da concubina.IV – Recurso parcialmente provido para determinarà autarquia previdenciária que proceda a divisãoda pensão por morte em quinhões iguais, desde oóbito do seu instituidor, com o pagamento dosatrasados devidamente atualizados e juros da moraà base de 6% (seis por cento) ao ano, a partir dacitação, respeitada a prescrição qüinqüenal.”

! FT( CCEMYE9K9Oe%M( _IR( )'( 9LNYNYMMY`( aX".*'."#(!:"*#(a(V'2#$-"](I'&'*+#",#)-"j')'"#2(4Ul(jc45UTF( '(V'2#$-"( 1#"##67")8-]( I'&'*+#",#)-"( j')'"#2V3TFVIc(VU^hU3VF“ADMINISTRATIVO. PENSÃO MILITAR.COMPANHEIRA. SÚMULA Nº 253, DO EXTINTOTRIBUNAL FEDERAL DE RECURSOS.– A hipótese dos autos trata de requerimento depensão militar em decorrência da morte docompanheiro.– Restou comprovada, através de justificaçãojudicial, a ocorrência de uma relação deconcubinato entre a autora e o ex-militar.– A jurisprudência pacífica do extinto TribunalFederal de Recursos reconhece o direito dacompanheira a concorrer com outros dependentesà pensão militar, sem observância da ordem depreferências (Súmula 253).– Recurso provido.”

Page 10: INFOJUR 106 -  · 53.831/64 e no Decreto nº 83.080/79. – Tendo em vista que a atividade do Segurado não se enquadra no chamado ‘direito de categoria’, juris tantum de submissão

&"'#()*10 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

2. Quanto à renda familiar, conclui-se, pela documentação constante dos autos, que o Autor vive sobo mesmo teto com sua irmã, recebendo dela, exclusivamente, toda a assistência que requer umapessoa portadora de deficiência mental, e embora esta receba em decorrência de função públicamunicipal a quantia de R$ 503,29 (fl. 140), conforme comprovação de gasto médio mensal comalimentação, vestuário e remédios, estas despesas atingem o valor de R$ 275,00 (fls. 141/142),sendo evidente que a renda familiar auferida torna-se insuficiente para suprir as necessidadesbásicas do grupo familiar. Sendo assim, resta claro que a renda mensal per capita ultrapassa a ¼ dosalário mínimo, como alega o INSS em seu recurso, mas como bem concluiu o MM. Juiz de primeirograu, está evidenciada a condição de miserabilidade do Autor e a dificuldade de sua manutençãopela família, visto que há outras despesas a serem saldadas, além de ser direito da irmã do Autorgastar seus rendimentos consigo própria.

3. Não se trata , obviamente, de considerar inconstitucional o dispositivo que estabelece o requisitoda renda per capita familiar superior a ¼ do salário mínimo (§ 3º do art. 20 da LOAS), até porque o Eg.STF, como mencionado pelo INSS em seu recurso, já concluiu pela constitucionalidade de tal preceito(ADIn 1232-1), mas de interpretá-lo de forma sistemática, isto é, considerando-o como parâmetroobjetivo capaz de configurar a condição de miserabilidade daqueles que, atendidos os demaisrequisitos, recebem abaixo do mesmo, sem prejuízo de situações outras que revelam, a despeito depreciso enquadramento legal, a condição de hipossuficiência devidamente configurada. Jurisprudênciado Colendo Superior Tribunal de Justiça e desta Corte.

4. Quanto ao recurso da União, também não merece prosperar, eis que o laudo pericial apresentadoé válido e conclusivo quanto à incapacidade do Autor, (portador de síndrome amnéstica induzida porálcool), para toda e qualquer atividade laborativa, necessitando da assistência permanente de terceiros.Ademais, como demonstrado nos autos, o ora Apelado realizou seu tratamento ambulatorial e foisubmetido a internações na rede pública, conforme documentos constantes dos autos e declaraçãoda Srª Diretora Geral do Instituto Philippe Pinel, vinculado à Secretaria Municipal de Saúde, informandoque o Apelado sofre de irredutíveis prejuízos na esfera cognitiva e nos campos da memória eorientação, tendo desenvolvido, em função do alcoolismo, quadro de demência que o incapacitarápara o resto da vida.

5. Recursos e remessa oficial desprovidos.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO AOS RECURSOS.

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DEFICIÊNCIA– INTERDIÇÃO JUDICIAL–

INCAPACIDADE LABORATIVA COMPROVADA

– HIPOSSUFICIÊNCIA ECONÔMICA –

CONCESSÃO DO BENEFÍCIO DE AMPARO

SOCIAL – LEI Nº 8.742/93 - POSSIBILIDADE

I – Restando superada a prova da deficiência

dos autores, tendo em vista os documentos

acostados às fls. 156/158 e às fls. 169/171

(Termos de Curatela Definitiva e Certidões de

Interdição), que demonstram a inaptidão para o

trabalho e para a vida independente, bem como

evidenciado, por depoimentos colhidos em

audiência - fls. 106/108 -, que a renda familiar

auferida é insuficiente para suprir as

necessidades básicas de um grupo familiar

composto por quatro pessoas, sendo que três

delas são incapazes, pois impossibilitadas de

uma vida independente e de prover o próprio

sustento, muito menos, contribuir para compor

a economia familiar, fazem jus os autores à

percepção do benefício do Amparo Social,

previsto na Lei nº 8.742/93;

II – Remessa Oficial improvida.”

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BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. ART. 203, V, DA

CR/88. REQUISITOS LEGAIS. MISERABI-

LIDADE. AFERIÇÃO. DEMAIS MEIOS DE

PROVA. POSSIBILIDADE.

- O art. 203, inciso V, da Constituição Federal,

garante à pessoa portadora de deficiência e ao

idoso em estado de miserabilidade o benefício

de assistência social , desde que seja

comprovado não possuir meios de prover a

própria subsistência ou tê-la provida por sua

família.

- A corte uniformizadora do direito federal

pacificou já entendimento no sentido de que o

critério estabelecido no artigo 20, parágrafo 3º,

da Lei nº 8.742/93 (comprovação da renda per

capita não superior a 1/4 do salário mínimo)

não exclui que a condição de miserabilidade,

necessária à concessão do benefício assistencial,

resulte de outros meios de prova, de acordo com

cada caso em concreto.

- Diante da provas carreadas aos autos é de se

reconhecer a hipossuficiência do núcleo familiar

e considerá-la incapaz de prover a manutenção

da parte requerente, portador de deficiência.

- Recurso e remessa improvidos.”

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BENEFÍCIO. ASSISTÊNCIA SOCIAL. ART. 12,

I, LEI Nº 8.742/93. ART. 32, PARÁGRAFO

ÚNICO, DO DECRETO 1.744/95.

LITISCONSÓRCIO PASSIVO NECESSÁRIO.

1 - A assistência social tem o objetivo primordial

de assegurar as necessidades vitais básicas da

pessoa humana. A garantia de um salário

mínimo de benefício mensal prevista na

Constituição Federal (art. 203, inciso V), ao

portador de deficiência (incapacitada para a vida

independente e para o trabalho), nada mais é do

que a necessária preservação da sobrevivência

do necessitando.

2 - Competindo à União o financiamento e ao

INSS o processamento do requerimento e a

avaliação e o atendimento dos requisitos legais

para a regular concessão, execução e

manutenção do benefício, há necessidade de

formação de litisconsórcio passivo, devendo

figurar, necessariamente, a União e o INSS no

pólo passivo.”

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&"'#()*12 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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COEFICIENTE DE CÁLCULO DA PENSÃO PORMORTE – BENEFÍCIOS PRETÉRITOS –

INCIDÊNCIA IMEDIATA DA LEI NOVA –MATÉRIA JÁ APRECIADA - IMPOSSIBILIDADEDE REDISCUSSÃO - TAXA DE JUROS DE MORA- ART. 406 DO CÓDIGO CIVIL - AÇÃO AJUIZADA

APÓS A VIGÊNCIA DO CÓDIGO CIVIL.I - A majoração do coeficiente de cálculo da pensão por

morte, com incidência imediata da lei nova aos benefíciosconcedidos antes da edição da Lei nº 9.032/95 é matéria

já discutida na decisão agravada.

APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 2004.51.01.520906-7 – Publ. no DJ de 22/8/2006, p. 276/278

Relator: Desembargador Federal ANDRÉ FONTES

Apelante: Instituto Nacional do Seguro Social

Apelado: L. P. A.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. AGRAVO INTERNO. PENSÃO POR MORTE. MAJORAÇÃO DECOEFICIÉNTE DE CÁLCULO. ART. 75 DA LEI Nº 8.213/91. ATO JURÍDICO PERFEITO. DIREITOADQUIRIDO.

I – A majoração do coeficiente de cálculo para 100% (cem por cento), incidente sobre o salário-de-benefício de pensão por morte, concedida antes do advento da Lei nº 8.213/91, não caracterizaviolação a ato jurídico perfeito, vez que a incidência da regra nova não se dá retroativamente.

II – Não existe direito adquirido do INSS à permanência dos parâmetros de cálculo de benefíciosprevidenciários, em detrimento de legislação posterior, mais benéfica ao segurado, porquanto lheassiste apenas o dever de realizar o pagamento segundo os parâmetros legais.

IV – Agravo interno desprovido.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.

8"# 4567.# )*+%,-./ -0.1.

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&"'#()* 13Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

2"# 4567.# )*+%,-./ -0.1.APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 2000.02.01.049510-8 – Publ. no DJ 19/06/2006, p.163/166

Relator: Desembargador Federal TANIA HEINE

Apelante: Conselho Regional de Biblioteconomia – 7a Região

Apelado: E. P. M.

TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL - EXECUÇÃO FISCAL - CITAÇÃO PELO CORREIO – ENTREGA APESSOA DIVERSA – CERTIDÃO DE DÍVIDA ATIVA - NULIDADE.

I – O Egrégio Superior Tribunal de Justiça entende que a citação irregular, não suprida, torna oprocesso nulo de pleno direito, uma vez que não completada a relação processual. Eventual decisãoproferida nos autos não transita em julgado, podendo ser anulada a qualquer tempo.

II – No presente caso, a citação foi realizada em pessoa diversa da executada, conforme consta noaviso de recebimento (AR) acostado às fls. 21. Ademais, o apelante não demonstrou a existência devínculo entre a executada e a citada.

III – Por fim, não foi comprovada pelo exeqüente na inicial a delegação de poderes por parte doPresidente do CRB para que o Assessor Administrativo do CRB-7ª Região pudesse assinar a certidão,como bem salientou a r. sentença.

IV – Apelação e remessa necessária improvidas.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO À APELAÇÃO E À Remessa.

II - Em sede de agravo interno é inadmissível arediscussão da matéria já apreciada em decisãoque se encontra fundamentada em acórdãos doSuperior Tribunal de Justiça, os quais serviram deapoio à aplicação do art. 557 do CPC.III - As normas relativas a juros de mora são de naturezamaterial, logo, o art. 406 da Lei nº 10.406/2002 (CódigoCivil) aplica-se aos processos ajuizados após avigência deste diploma legal.IV - Agravo interno a que se NEGA PROVIMENTO,à unanimidade.”

! FT(YMMYED9EM9EMMYeDZ%9(_IR()'(99NM9NYMMZ;(1EK9`(a(5',:/)#(!:"*#(U&1'6.#2.P#)#(a(V'2#$-"#]I'&'*+#",#)-"#(j')'"#2([3[3F4U(VcV3i“PREVIDENCIÁRIO. RENDA MENSAL.COEFICIENTE DE CÁLCULO. REVISÃO.FERROVIÁRIOS. RFFSA. UNIÃO FEDERAL. INSS.LEGITIMIDADE.1. Não se justifica a presença da Rede FerroviáriaFederal S/A e da União Federal no pólo passivo dedemandas que não tenham por objetivo discutirverbas referentes à complementação dasaposentadorias dos ex-funcionários da RFFSA,criada pela Lei nº 8.186/91. Reconhecimento dailegitimidade passiva destes entes e da legitimidadedo INSS como parte ré, tendo em vista que se discuteapenas o cálculo da renda mensal do benefício, o

qual se encontra a cargo da autarquiaprevidenciária.2. ‘A lei nova, vedada a ofensa ao ato jurídicoperfeito, ao direito adquirido e à coisa julgada, temefeito imediato e geral, alcançando as relaçõesjurídicas que lhes são anteriores, não, nos seusefeitos já realizados, mas, sim, nos efeitos que, porforça da natureza continuada da própria relação,seguem se produzindo, a partir da sua vigência’(EREsp 311.725-AL, 3ª Seção, STJ, Rel. Min.Hamilton Carvalhido, DJ-11/12/00).3. É permitida a majoração do coeficiente de cálculoda renda mensal das pensões por morte, perpetradapor lei posterior mais benéfica, independente daépoca de concessão do benefício, em face do princípioda isonomia e do caráter alimentar do benefício.4. As modificações introduzidas pelo art. 75 da Leinº 8.213/91 ao coeficiente de cálculo da pensão pormorte devem ser aplicadas aos benefícios que já seencontravam implantados antes de seu advento.Assim, há de ser reconhecido o coeficiente de cálculode 80% (oitenta por cento), a partir da Lei nº 8.213/91, e o de 100% (cem por cento), de 28/04/95 emdiante, quando o referido artigo foi alterado pelaLei nº 9.032.5. Recurso do INSS e remessa necessária providosem parte, devido ao reconhecimento da prescriçãoqüinqüenal.”

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&"'#()*14 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

3"# 4567.# )*+%,-./ -0.1.AGRAVO DE INSTRUMENTO

Proc. 2005.02.01.007343-1 – Publ. no DJ de 16/8/2006, fls. 125/129

Relator: Desembargador Federal ALBERTO NOGUEIRA

Agravante: R. C. C.

Agravado: União Federal / Fazenda Nacional

TRIBUTÁRIO. EXECUÇÃO FISCAL. PESSOA JURÍDICA. RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA.INCOMUNICABILIDADE DO PATRIMÔNIO PESSOAL DO SÓCIO, DIRETOR, GERENTE OUREPRESENTANTE DE PESSOA JURÍDICA. ART.135, INC. III, CTN. COMPROVAÇÃO DE EXCESSO DEPODERES OU INFRAÇÃO A LEI, CONTRATO OU ESTATUTOS. INEXISTÊNCIA. ÔNUS DA PROVA.EXEQUENTE.

I - O patrimônio pessoal de sócio, diretor, gerente ou representante de pessoa jurídica de direitoprivado não responde pelas dívidas da sociedade, uma vez que com ele não se confunde, pois osimples inadimplemento não se presta a configurar a situação a que se refere o artigo 135, inciso III,do Código Tributário Nacional, na medida em que a responsabilidade só existirá quando provada aprática do ato com excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos.

II - Ressalte-se que esta prova incumbe ao exeqüente e, uma vez que este não tenha trazido aosautos quaisquer indícios de prática de atos previstos no aludido dispositivo legal não estará configurada

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9ee`( a( V'2#$-"](I'&'*+#",#)-"( j')'"#2Vc^oV3c(TFVdF[bc“TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVODE INSTRUMENTO. EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE. NULIDADE DA CITAÇÃO.1. A exceção de pré executividade é medida excepcional,cuja abrangência e conteúdo são menores do que osdos embargos à execução, não comportando, pois,dilação probatória. Restringe-se a medida às hipótesesem que as objeções, ao prosseguimento da execução,possam ser conhecidas de ofício pelo julgador, emrazão de princípios de ordem pública.2. Não prospera, de plano, a argüição de nulidadeda citação, pelo fato de ter se realizado emempregado, que se apresentou como gerente, à luzdo disposto no parágrafo único do art. 223 do CPC.3. A Corte Especial do Eg. STJ (EREsp 156.970/SP)prestigiou o entendimento de ser aplicável a Teoriada Aparência na hipótese em que a citação da pessoajurídica se dá em quem, na sua sede, se apresentacomo seu representante legal, não suscitandoqualquer impedimento quanto à inexistência depoderes para representá-la em Juízo.4. Milita desfavoravelmente ao reconhecimento denulidade na citação a existência de petições emnome da Executada, firmadas por advogadohabilitado, demonstrando o pleno conhecimentoda existência do feito.5. Agravo de Instrumento improvido.”

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&"'#()* 15Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

a obrigação tributária do sócio-gerente, implicando em sua ilegitimidade para figurar no pólo passivoda execução fiscal.

III - A Turma, por unanimidade, deu provimento ao agravo de instrumento.

POR UNANIMIDADE, DADO PROVIMENTO AO RECURSO.

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9OON9KY`( a( g:#"$#( !:"*#( a( V'2#$-"]I'&'*+#",#)-"( j')'"#2( fU4UI3!c^c4wF[dU5“PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO –AGRAVO DE INSTRUMENTO – EXECUÇÃOFISCAL – RESPONSABILIZAÇÃO DE SÓCIO DAEMPRESA EXECUTADA – LIMITES – ART. 135DO CTN – MANTIDA A DECISÃO QUEINDEFERIU SUA INCLUSÃO NO PÓLOPASSIVO DA EXECUÇÃO – AUSÊNCIA DECOMPROVAÇÃO QUE O MESMO EXERCIAPODERES DE GERÊNCIA – PRECEDENTESDESTA TURMA E DO EG. STJ.I – Este Relator vinha pautando seu entendimentono sentido de que a obrigação do administradorsocietário configuraria obrigação legal, sendodispensável a prévia apuração das circunstânciasaludidas no artigo 135, do CTN, para fins deredirecionamento da execução fiscal, devendo acomprovação de que o mesmo não é responsávelpelo débito fiscal da pessoa jurídica, por não teragido com excesso de poderes ou infração de lei oucontrato social, ou ainda, pelo ato de sonegaçãofiscal ter sido praticado por outro gestor, sermatéria de defesa, devendo, enquanto tal, seralegada quando da oposição dos competentesembargos à execução.II – Tal entendimento deriva da circunstância deque se o sócio recolhe os bônus lucrativos dasociedade, mas não verifica o adimplemento dostributos, locupleta-se e a fortiori comete o ilícitoque faz surgir a sua responsabilidade.III – Contudo, em submissão ao entendimentofirmado nesta eg. 4ª Turma, no sentido de sernecessária prévia apuração da prática de ato ilícito,para fins de atribuir-se a responsabilidade

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&"'#()*16 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

substitutiva, com espeque no entendimento firmadono ERESP174.532/PR, Rel. Min. José Delgado,julgado pela Primeira Seção do eg. STJ,DJU 20/08/2001, no qual ficou consignado, que ‘osimples inadimplemento não caracteriza infraçãolegal. Inexistindo prova de que se tenha agido comexcesso de poderes, ou infração de contrato socialou estatutos, não há falar-se em responsabilidadetributária do ex-sócio a esse título ou a título deinfração legal (...)’, revejo o posicionamento quevinha adotando, para excluir a responsabilizaçãodo sócio-gerente, desde que não comprovado, deplano, o enquadramento nas hipóteses previstasno art. 135 do CTN.IV – Ademais, no caso dos autos, sequer trouxe aagravante os atos constitutivos da empresa-agravada, para fins de redirecionamento daexecução fiscal que se requer.V – Agravo improvido.”

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KD`( a( !'"6'."#( !:"*#( a( R:.P( j')'"#2T-/=-6#)-(F4!y43c(4U3dF“TRIBUTÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVODE INSTRUMENTO. SOCIEDADE POR COTAS.RESPONSABILIDADE PESSOAL PELO INA-DIMPLEMENTO DA OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIADA SOCIEDADE. ART. 135, III, DO CTN. DOLO,FRAUDE OU EXCESSO DE PODERES.1. A substituição tributária prevista no artigo 135do CTN somente ocorre quando da prática dequaisquer das condutas ali elencadas, ou seja, pelaprática de atos com excesso de poderes, infração delei ou contrato social ou, ainda, se houve dissoluçãoirregular da sociedade. Precedentes do STJ;2. Tais hipóteses não foram comprovadas no casodos autos, razão pela qual não pode o sócio-gerenteintegrar o pólo passivo do executivo fiscal movidocontra a sociedade;3. A Lei nº 8.620/93 é inaplicável, pois não poderetroagir para estabelecer solidariedade;4. Agravo de instrumento conhecido e provido.”

9"# 4567.# )*+%,-./ -0.1.APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 2000.51.01.022547-8 – Publ. no DJ de 10/7/2006, p. 296/297

Relator: Desembargadora Federal VERA LÚCIA LIMA

Apelante: I.A.C.

Apelado: União Federal

SERVIDOR – ANISTIA POST MORTEM – ART. 8º, § 5º, ADCT/88 – AUTOTUTELA DA ADMINISTRAÇÃO –SÚMULA 473/STF - NÃO PREENCHIMENTO DE CONDIÇÃO DE SERVIDORA – INEXISTÊNCIA DEDIREITO À PENSÃO - REENQUADRAMENTO – IMPOSSIBILIDADE

- A hipótese em tela refere-se à controvérsia quanto ao alegado direito do apelante ao reenquadramentode sua falecida esposa no cargo de Economista, Ref. NS – 25, cargo a que teria direito se estivesseem serviço ativo, bem como ao pagamento da pensão a que fizer jus, a partir da promulgação daConstituição Federal de 1988, nos termos do artigo 8.º, § 1.º, do ADCT, consideradas as parcelasvencidas e vincendas, a serem apuradas em liquidação.

- Inicialmente, cumpre ressaltar que a Administração Pública, fundamentada no princípio da autotutelado Estado, tem o poder de revisar, oportunamente, seus próprios atos (Súmula 473/STF).

- Neste diapasão, embora seja “fato incontroverso” que foi concedida a anistia post mortem à falecidaesposa do apelante (fls. 08), como este sustenta, com fulcro no artigo 8.º, caput, e § 5.º do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias, da Constituição Federal de 1988, igualmente depreende-se dos autos que o próprio apelante foi cientificado de que tal benefício seria revisado (fls. 50/52), namedida em que a Administração concluiu que somente fariam jus ao mesmo aqueles interessadosque comprovassem a existência de vínculo efetivo com o serviço público, à luz do que estipulamaqueles dispositivos constitucionais.

- Destarte, tendo a falecida esposa do apelante sido anistiada em virtude de dispensa do cargo deMobilizadora do extinto Programa Nacional de Alfabetização – PNA, por motivação política, haveriaque se supor que a mesma, antes de ingressar no referido programa, já se enquadrava na qualidadede servidora pública civil ou empregada de órgãos públicos de natureza indireta. Todavia, exercendoseu poder de autotutela, a Administração verificou, oportunamente, que não havia em seus registroselementos comprobatórios de tal situação, o que a levou a exigir do apelante a apresentação de

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&"'#()* 17Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

documentos que comprovassem o vínculo efetivo de sua falecida esposa com o serviço público,anteriormente ao período trabalhado no PNA.

- Eis que, quedando-se inerte na esfera administrativa, bem como não apresentando, em juízo,provas cabais daquele vínculo, conclui-se que o apelante não se desincumbiu de tal ônus, qual seja,comprovar o fato constitutivo de seu vindicado direito, consoante preceitua o artigo 333, inciso I, doCódigo de Processo Civil.

- Com efeito, não há que se falar em sentença extra petita do Juízo a quo, uma vez que não foi oJudiciário quem extinguiu o direito à anistia da falecida esposa do apelante; ao contrário, a Administraçãoé quem reviu seu ato concessório, por considerá-lo eivado de vício que o tornou ilegal. O que foiapreciada em primeiro grau foi a demanda atinente à condenação da União Federal ao pagamentode pensão, nos moldes do artigo 8.º do ADCT/88, a qual foi julgada improcedente, não merecendo,neste prisma, qualquer reparo, nos termos da fundamentação supra.

- Finalmente, no tocante ao outro pedido formulado na peça vestibular, concernente aoreenquadramento da falecida esposa do apelante no cargo de Economista, Ref. NS – 25, por se tratarde “cargo a que teria direito se estivesse em serviço ativo” (fls. 03), restou o mesmo prejudicado pelospróprios fundamentos acima expostos, ou seja, a não comprovação de que a ex-cônjuge do apelantepreenchia os requisitos exigidos no artigo 8.º, § 5.º, do ADCT/88. Neste contexto, não há que seconsiderar o paradigma apresentado às fls. 13/14, porquanto é mister que se verifique a situaçãofuncional de cada servidor, a fim de que se lhe conceda o direito postulado.

- Apelação desprovida.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO À APELAÇÃO.

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&"'#()*18 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

“CONSTITUCIONAL – ADMINISTRATIVO –ANISTIA POLÍTICA POST MORTEM –REENQUADRAMENTO NO CARGO DESOCIÓLOGA REF. NS 25 - PENSÃO INSTITUÍDAEM FAVOR DOS BENEFICIÁRIOS – ART. 8º, DOADCT/88 – PRESCRIÇÃO DAS PARCELASRELATIVA AO PERÍODO QUINQUENALANTERIOR À PROPOSITURA DA DEMANDA –I. Com o advento da Constituição Brasileira de1988, é concedida anistia àqueles que, no períodode 18 de setembro de 1946 até a promulgação daConstituição, são atingidos, em decorrência demotivação política, por atos de exceção, de modo aassegurar a plena recomposição das lesõessofridas.

II. Reconhecida pela Administração a condição deanistiada post mortem ( fls 10) de Cléa Sarmentoda Silveira Mattos, que, se estivesse em serviçoativo, exerceria o Cargo de socióloga, ref . Ns-25,fazem jus os seus herdeiros ao benefício decorrentedo reenquadramento.III. Têm os autores o direito às parcelas em atrasonão atingidas pela prescrição qüinqüenal, nostermos do Decreto 20910. IV. Honorários advocatícios fixados em 5% dacondenação mantidos. V. Remessa Necessária e Apelação da UniãoFederal parcialmente providas para reconheceratingidas pela prescrição qüinqüenal as parcelasanteriores à propositura da demanda.”

:"# 4567.# )*+%,-./ -0.1.APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 2002.02.01.007093-3 – Publ. no DJ de 16/08/2006, fls. 131/134

Relator: Desembargador Federal BENEDITO GONÇALVES

Apelante: I. F. C.

Apelado: União Federal

ADMINISTRATIVO. SERVIDORA APOSENTADA SOB O REGIME DA CLT. APLICAÇÃO DAS REGRAS DALEI Nº 8.112/90. IMPOSSIBILIDADE. RECURSO NÃO PROVIDO.

-Tratando-se de servidora aposentada sob o regime celetista, seu benefício é regido pela leiprevidenciária, em atenção ao princípio tempus regit actum.

-Ocorrendo o ato da aposentação, a ex-servidora perdeu o vínculo com a Administração Pública,passando a ser regida a sua aposentadoria pelas regras do sistema previdenciário, não havendocomo se lhe aplicar o disposto no art. 243, da Lei nº 8.112/90.

-Recurso não provido.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.

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&"'#()* 19Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

;"# 4567.# )*+%,-./ -0.1.APELAÇÃO CÍVEL

Proc. 97.02.04689-0 – Publ. no DJ 11/09/2006, p. 321/328

Relator: Desembargador Federal SERGIO SCHWAITZER

Apelante: G. A. S. S. e outros

Apelado: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

AGRAVO INTERNO – APELAÇÃO – MANIFESTA IMPROCEDÊNCIA – PROMOÇÃO DE SERVIDORPÚBLICO ATIVO – RESOLUÇÃO N.º 07/94 DO CONSELHO DIRETOR DO INSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA – EXTENSÃO A SERVIDOR PÚBLICO INATIVO – IMPOSSIBILIDADE.

I – A concessão de reajuste aos servidores públicos da Administração Pública Federal Direta eIndireta depende de lei de iniciativa exclusiva do Presidente da República, nos termos do art. 61, § 1.º,II, “a” da CR/88, razão por que não cabe ao Poder Judiciário conceder aumento de proventos deservidores públicos, a título de isonomia, sem a devida previsão legal.

II – Como o art. 1º da Resolução nº 07/94, de 05/07/1994, do Conselho Diretor do Instituto Brasileirode Geografia e Estatística – IBGE, fixou os critérios para a concessão de promoções aos servidorespúblicos ativos, os Agravantes não fazem jus às promoções pleiteadas, tendo em vista que há muitojá se encontravam na inatividade, não sendo razoável que os mesmos se beneficiem com vantagensconcedidas em razão da avaliação do mérito do servidor e do critério de ntigüidade no órgão.

III – Ressalte-se, ainda, que a pretensão, em sua essência, encontra óbice no Enunciado nº 339 daSúmula do Egrégio Supremo Tribunal Federal, segundo o qual “não cabe ao Poder Judiciário, quenão tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos sob fundamento deisonomia”.

POR UNANIMIDADE, NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.

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constitucional, sua relação de trabalho e,conseqüentemente, seu vínculo contratual com aAdministração, já se encontrava encerrado, deforma que essa situação não poderia ser alcançadapela nova ordem jurídica, vez que não há expressadeterminação nesse sentido.III - Não há se falar que a razão da existência doart. 20 do ADCT seja a extensão do disposto no§4º do art. 40 da CF/88 às aposentadoriasconcedidas sob o regime celetista. A disposiçãoconstitucional transitória objetivava apenas tornarmais célere a adequação dos benefícios jáimplementados ao novo ordenamento jurídico, jáque, quanto aos benefícios que viessem a serconcedidos sob o regime estatutário, o próprio §4º já garantia a imediata paridade com osservidores em atividade.”

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Proc. 2001.02.01.045496-2 – Publ. no DJ 16/8/06

Relator: Desembargador Federal POUL ERIK DYRLUND

Apelante: Caixa Econômica Federal

Apelado: V.C.C.

RESPONSABILIDADE CIVIL– DEVOLUÇÃO DE CHEQUE INDEVIDA- SUFICIÊNCIA DE FUNDOS –INDENIZAÇÃO DANOS MORAIS.

1 – Nos termos do art.14 da Lei nº 8.078/90 a responsabilidade contratual do banco é objetiva,cabendo ao mesmo indenizar seus clientes.

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AOS INATIVOS.- Ação movida por servidores inativos do IBGE,

objetivando ao recebimento de valor equivalente anove referências, recebidas por servidores em

atividade, nos termos da Resolução do Conselho

Diretor nº 07/94, e condenar o réu ao pagamento

retroativo à data da mencionada resolução, comjuros e correção monetária.

- In casu, a pretensão dos apelados encontra-sepautada em ato administrativo, porém só

transgressão a lei seria capaz de embasar opresente recurso.

- Ao Poder Judiciário é vedado aumentarvencimentos de servidores públicos, ainda que

tenha como fundamento o princípio da isonomia,nos termos do verbete nº 339, da Súmula do STF.

- Apelação improvida.”

! FT(COEMYEMYYCZ%O(_IR()'(9eNMONYMML;(1E(Oe`(ag:#"$#( !:"*#( a( V'2#$-"]( dF[UV3FF[fhghUVghU“ADMINISTRATIVO. SERVIDOR INATIVO DO

IBGE. RESOLUÇÃO CD Nº 07/94.REPOSICIONAMENTO EM ATÉ 9 RE-

FERÊNCIAS.As vantagens previstas na Resolução CD no. 07/

94 foram concedidas aos servidores ativos, nãosendo extensivas aos aposentados, posto não setratar de reposicionamento indiscriminado.

Os direitos que foram estendidos aos aposentados,nos termos do artigo 40, § 4º da Constituição

Federal são aqueles deferidos genericamente aosativos, tais como: aumento de vencimentos,

implantação de novo plano de classificação,transformação ou reclassificação de cargos, etc.,

mas não a promoção ou progressão funcional,como foi estabelecido na referida Resolução.Não cabe ao Judiciário aumentar vencimentos deservidores (Súmula 339 do STF).

Recurso improvido.”

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&"'#()* 21Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

2 -In casu, observa-se a ocorrência de falha na prestação de serviço, que não garantiu a autora asegurança esperada, devolvendo um cheque seu, sob alegação de insuficiência de fundos, apesarda existência de crédito em sua conta, conforme documento de fls.07. Assim a responsabilidadeobjetiva da instituição apenas poderia ser desconsiderada se ficasse caracterizada uma das hipótesesdo art. 14, § 3º, do Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078/90), incogitando-se in casu, deeventual culpa da autora, que não restou demonstrada nos autos, e sim erro do banco na devoluçãodo cheque, que aliás restou reconhecido pelo próprio gerente da ré (fls.09).

3 - O dano moral encontra-se configurado quando resultante da angústia e do abalo psicológico,importando em lesão de bem integrante da personalidade, tal como a honra, a liberdade, a saúde, aintegridade psicológica, causando sofrimento, tristeza, vexame e humilhação a vítima., resultandoassim, tal conceituação se afigura presente ao caso, considerando que o autor teve sua reputaçãoabalada, quando teve seu cheque devolvido, por culpa exclusiva da ré, o que sem dúvida causa aqualquer pessoa grande transtorno, constrangimento e vergonha, diante de tal situação. Há de seorientar-se o órgão julgador pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, comrazoabilidade, valendo-se de sua experiência e bom sendo, atento à realidade da vida, notadamenteà situação econômica atual e às peculiaridades de cada caso.

4 - Assim sendo, atento que a fixação do valor do dano moral tem duplo conteúdo, de sanção ecompensação, entendo ser o valor arbitrado desproporcional ao caso, diante da devolução indevidade um cheque que sempre causa transtorno para quem o passou. Entretanto, não sendo tal valorrecorrido pela autora, não se tem como majorá-lo. Deste modo, entendo por bem deva o mesmo sermantido.

5 - Recurso desprovido.

POR UNANIMIDADE, DESPROVIDO O RECURSO.

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CEF a pagar ao autor, a título de danos morais, no montante

de R$ 110,00 (cento e dez) reais, atualizados

monetariamente, iniciando-se na data da publicação da

sentença...”.

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BANCÁRIA – APLICAÇÃO DO CÓDIGO DE

DEFESA DO CONSUMIDOR – RESPONSABI-

LIDADE OBJETIVA – DEVOLUÇÃO INDEVIDA

DE CHEQUE E INCLUSÃO NO CADASTRO DE

EMITENTES DE CHEQUES SEM FUNDOS DO

BACEN – DANOS MORAIS.

I – As atividades bancárias estão inseridas no conceito

de serviço expresso no art. 3º, § 2º, do Código de

Defesa do Consumidor - CDC.

II – Da análise dos autos, constata-se que realmente

houve o depósito de R$ 300,00 (trezentos reais) na

conta-corrente da Autora, o que vem a caracterizar

como indevida tanto a devolução, por insuficiência

de fundos, do cheque emitido pela mesma, como

também a inclusão do seu nome no cadastro de

emitentes de cheques sem fundos do BACEN.

III – Extrai-se, conseqüentemente, da situação

apresentada, a verossimilhança das alegações da

Autora, assim como sua hipossuficiência perante

a instituição financeira, calcada não apenas na

discrepância econômica entre as partes, mas,

principalmente, no aspecto técnico, relativo à

possibilidade de realização da prova, eis que

competiria ao Banco demonstrar que não houve

deficiência no seu serviço, porquanto responsável

pela implantação e bom funcionamento do sistema

de movimentação bancária oferecido a seus

clientes, cabendo a ele zelar pelos lançamentos

promovidos nas contas correntes sob sua

administração.IV –Há de se reconhecer o desconforto suportado pela

Demandante em decorrência da falha do serviçobancário prestado, causando, inegavelmente, vexame,

sofrimento e humilhação que, fugindo à normalidade,

interfere no comportamento psicológico do prejudicado.

V – A condenação pecuniária decorrente de dano

moral deve ser fixada com moderação, eis que seu

objetivo não é o enriquecimento da parte que a

pleiteia, devendo ser levada em conta a dimensão

do evento danoso e sua repercussão na esfera do

ofendido.

VI – No caso presente, afigura-se razoável o valor

fixado na sentença de 2.000,00 (dois mil reais), pelo

dano moral sofrido pela Autora.

VII – Sentença mantida.”

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MORAIS. CHEQUE ROUBADO. PEDIDO DE

SUSTAÇÃO DO PAGAMENTO. DESCUM-

PRIMENTO PELO BANCO. DEVOLUÇÃO

INDEVIDA DO CHEQUE. FALHA NO

PROCEDIMENTO BANCÁRIO. NEGATIVAÇÃO

DO NOME DA AUTORA. REPONSABILIDADE DA

INSTITUIÇÃO BANCÁRIA.

1) Tendo a autora comunicado imediatamente à Caixa

Econômica Federal o roubo do cheque, pedindo a

sustação do respectivo pagamento, tendo a instituição

bancária inserido no sistema de informática a referida

contra-ordem somente 15 (quinze) dias após o

recebimento da comunicação, agiu ela com

negligência injustificável, propiciando a devolução

do cheque por insuficiência de fundos, causando

constrangimentos à autora, o que dá ensejo à

condenação por danos morais.

2) Quanto ao valor fixado para a indenização pelo

dano moral, a orientação jurisprudencial tem sidono sentido de que o juiz, valendo-se de sua experiência

e bom senso, deve sopesar as peculiaridades de cadacaso, de forma que a condenação cumpra a função

punitiva e pedagógica, compensando-se o sofrimento

do indivíduo sem, contudo, permitir o seu

enriquecimento sem causa.

3) Considera-se razoável o valor fixado a título de

indenização pelos danos morais sofridos pela autora,

mormente se se considerar as peculiaridades do caso

concreto e o entendimento jurisprudencial sobre a

matéria, mesmo porque o cheque devolvido não era

de grande valor.

4) Apelação da CEF improvida.”

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&"'#()* 23Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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gação, o prazo prescricional para se pleitear a com-

pensação ou a restituição do crédito tributário so-

mente se opera quando decorridos cinco anos da ocor-

rência do fato gerador, acrescidos de mais cinco anos,

contados a partir da homologação tácita”EF(['.(T-*12'*'/$#"( /J( 99KNYMMD;( '*( &':#"$E(LJ;(1#&&#(#(1"'='"(<:'(-()."'.$-()'(12'.$'#"(#6-*1'/&#>8-(-:(#("'&$.$:.>8-()-(6"B).$-($".+:%$H".-;(/-(6#&-()'($".+:$-(&:?'.$-(#(2#/>#*'/$-1-"(A-*-2-,#>8-;('@$./,:'%&'(6-*(-()'6:"&-)-(1"#P-()'(D(_6./6-`(#/-&(6-/$#)-&()-(1#,#%*'/$-(#/$'6.1#)-EF(X".*'."#(5'>8-()-(5:1'".-"(!".+:/#2()'(R:&%$.>#( 6-/62:.:( -( ?:2,#*'/$-( )-( UVU&1ELYOEMeLNIj;(/#(&'&&8-()'(YONMeNYMMD;(1-"(:/#%/.*.)#)';(/-(&'/$.)-()'(&'"(1-&&Q='2(./$'"1"'%$#"(-(#"$E(eJ()#([T(/EJ(99KNMD(“conforme a Cons-

tituição, desde que os efeitos retroativos ali previs-

tos limitem-se às ações ajuizadas após a vacatio

legis de 120 dias prevista na parte inicial do disposi-

tivo. Ajuizada a ação após 9 de junho de 2005, pode-

rá o art. 3o da LC nº 118/05 ser aplicado aos fatos

geradores ocorridos antes de sua publicação. O pra-

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&"'#()*26 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

zo de cinco anos poderá ser contado a partir do

pagamento indevido, e não da homologação expres-

sa ou tácita, desde que a ação tenha sido proposta

depois de 9 de junho de 2005 e mesmo que o paga-

mento antecipado pelo contribuinte tenha sido reali-

zado antes da vigência da Lei”.

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&"'#()* 27Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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&"'#()*28 Infojur no 106 - 1º a 15 de Outubro/2006

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direito à pensão de ex-combatente é regido pelas nor-

mas legais em vigor à data do evento morte. Tratan-do-se de reversão do benefício a filha mulher, em ra-

zão do falecimento da própria mãe que a vinha rece-

bendo, consideram-se não os preceitos em vigor quan-

do do óbito desta última, mas do primeiro, ou seja, do

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