®

® Info CONTESPPublicação aos clientes da Contesp® Contabilidade

®

Ano 14 • nº 80 • Nov/Dez 2016

Nesta edição Info Contesp®:• Alerta: fraudes / 13º salário / Datas Contesp.......1

• Vendedor externo / Parcelamento / Bloco K........2• Exclusão do Simples / CTPS na aposentadoria...2

• Imobilizado Simples / Tributação em 2017...........3• Nota Fiscal Paulista – todos ganham.................... 3

• Inventário de estoque – como fazer......................4

Em Contas em Revista (Ago/Set 2016):

• Editorial: inovação / Inovar para crescer.............4 e 5• Abandono de emprego / ECF / ICMS-PR................8

• EFD-Reinf é obrigação acessória...........................10• Treinamento depende de engajamento..................12

• Fornecedor é peça-chave para a empresa............14• Seis dicas para manter a motivação.......................16

®

Não caia na fraude dos “créditos” de terceirosContábil

• pagamento direto ao fraudador dos valores rela-tivos aos tributos, com deságio.

*ALERTA: não forneça a terceiros o número do re-cibo da entrega do IRPF do responsável pela empresa.

Os contribuintes devem conferir os dados de suas apurações mensais (DASN e PGDAS-D, no caso do Sim-ples Nacional), efetuando as devidas retificações, se for o caso, para evitar autuações com elevadas multas e Re-presentação Fiscal para Fins Penais ao Ministério Público.

Fonte: Receita Federal

Geralmente é assim: os fraudadores se apresentam como “empresas de assessoria” oferecendo a falsa oportunidade de quitar seus débitos tributários por meio de compensação com supostos “créditos” de terceiros, que estariam em poder dos ofertantes, mediante paga-mento com deságio, em geral em torno de 15% a 50%.

O alerta é da Secretaria Executiva do Comitê Gestor do Simples Nacional. Os fraudadores vão querer:

• formalizar contrato, simulando legalidade à operação;• solicitar os documentos necessários para a gera-

ção de código de acesso* ou procuração para ob-ter a declaração retificadora em nome da empresa;

• retificar as declarações, utilizando-se de artifícios ile-gais para suprimir ou reduzir o valor devido como, por exemplo, informar que a receita no período foi zero;

• emissão de certidão negativa de tributos federais para comprovar a suposta quitação dos débitos tributários. A intenção é aparentar uma homologa-ção de compensação pela administração tributária, o que não ocorreu;

Boas Festas!Desejamos a todos os clientes e amigos um Feliz Natal

e que o novo ano seja de perseverança e resultados.

Nossa equipe está sempre em renovação para oferecer

o melhor e poder assegurar o apoio que sua empresa precisa.

08/12 (5ª feira) é feriado em Guarulhos, aniversário da cidade.

16/12 (6ª feira) a partir das 13h não teremos expediente, confraternização.

23/12 a 02/01/2017 recesso Contesp, retornaremos dia 03/01.

Para sua agenda

13º Salário – a 1ª parcela deverá ser paga até 30/11 e a 2ª parcela até 20/12/2016.

imag

em il

ustra

tiva

Precisando de um CERTIFICADO DIGITAL?

Seu CERTIFICADO DIGITAL com rapidez,segurança e a qualidade de sempre.

é com a CONTESP® CONTABILIDADE.

Ligue: 11 2413-3333

e-CPF e-CNPJNF-e Conectividade

Pessoal

Pergunta: O vendedor externo registrado conforme art. 62.I da CLT e sem controle de jornada pode ter desconto de falta caso não tenha justificativa?

Resposta: Não sendo possível controlar a jorna-da, não poderá descontar a falta injustificada sem comprovação. Mas, conseguindo comprovar, não há impedimento em descontar a falta injustificada.

Pessoal

Pergunta: Após ter interrompido o pagamento, quantas parcelas levam o devedor a ser excluído do parcelamento previdenciário simplificado?

Resposta: Havendo três parcelas em aberto não consecutivas ou mesmo apenas uma parcela, neste caso, estando pagas todas as demais, implica a imediata rescisão do parcelamento, tendo havido comunicação ao sujeito passivo e, conforme o caso, o prosseguimento da cobrança.

Fiscal

Pergunta: Quais contribuintes estarão obrigados à escrituração do livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (Bloco K) na Escrituração Fiscal Digital (EFD)?

Resposta: I – 1º de janeiro de 2017: a) para as indústrias classificadas nas divisões 10 a 32 da CNAE pertencentes à empresa com faturamento anual igual ou superior a R$ 300.000.000,00;

b) para as indústrias de empresa habilitada ao Recof (Regime Aduaneiro Especial de Entreposto Industrial sob Controle Aduaneiro Informatizado) ou a outro regime alternativo a este;

II – 1º de janeiro de 2018, para as indústrias classificadas nas divisões 10 a 32 da CNAE per-tencentes a empresa com faturamento anual igual ou superior à R$ 78.000.000,00;

III – 1º de janeiro de 2019, para as demais in-dústrias; os estabelecimentos atacadistas clas-sificados nos grupos 462 a 469 da CNAE e os estabelecimentos equiparados a indústrias”.

OBS: Para as empresas que não fornecerem as informações arroladas ao Bloco K, ou as entregar com inconsistências de dados, a multa poderá chegar à soma de 1% do valor total do estoque no período, conforme artigo 527.

Contábil

Pergunta: Minha empresa pode ser excluída do Simples Nacional?

Resposta: São dois os principais motivos:

• Excesso de receita bruta no ano-calendário, ultra-passando R$ 3.600.000,00 no mercado interno ou decorrentes de exportação de mercadorias ou serviços. A exclusão produzirá efeitos já a partir do 1º mês depois do ano-calendário caso tenha ultrapassado ou não 20% do limite, qual seja, R$ 4.320.000,00.• Impostos em atraso.

imag

em il

ustra

tiva

imag

em il

ustra

tiva

Para aposentar vale somente da CTPS em diantePessoal

Os trabalhadores que precisam da segunda via da carteira de trabalho (CTPS) devem solicitar ao empre-gador que a cópia da ficha de registro seja transcrita, carimbada e autenticada. É que a Previdência não reconhece registros de empregos anteriores à data da emissão da carteira.

São válidos, desde 1º de julho de 1994, os registros empregatícios que se encontram no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). Para a comprovação de vínculos que não constam no CNIS, vale o registro em carteira.

Caso o trabalhador tenha períodos anteriores a 1994 e a empresa empregadora não exista mais, po-derá solicitar ao INSS que processe uma justificativa administrativa de tempo de ser-viço. Essa pesquisa exige pro-va material (exemplos: crachá, contracheque, ficha cadastral ou outro que prove a ligação) e três testemunhas que con-firmem a relação de trabalho.

2

imagem ilustrativa

Fiscal/Contábil

Contábil

Legalização

Simples Nacional - venda de imobilizado

Em 2017, a melhor tributação para sua empresa

Nota Fiscal Paulista – todos ganham

No Simples Nacional, ao efetuar a venda de imo-bilizado, deverá apurar o ganho de capital, caso esteja com esse bem por mais de dois anos. Se está há menos de dois anos, entra na base da receita bruta no anexo I do DAS, pois a legislação não considera como ativo imobilizado.

Art. 2º – para fins desta Resolução, considera-se:§ 4º A venda de bens do ativo imobilizado não

compõe a receita bruta de que trata este artigo (Lei Complementar 123 (2006), art. 2º, inciso I e § 6º; art. 3º, § 1º; art. 18, § 4º, inciso I – incluído pela Resolução CGSN 122, de 27.08.2015).

§ 5º Consideram-se bens do ativo imobilizado ativos tangíveis (Lei Complementar 123 (2006), art. 2º, inciso I

Sim, para o novo ano, os administra-dores precisam decidir que opção preten-dem, se Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional.

Precisa ser bem pensada. E se a decisão for errada, terá de ser mantida o ano inteiro. Por isso, estude como foi o seu último ano fiscal e projete como será a tributação em 2017.

A opção é definida no primeiro paga-mento do imposto, normalmente recolhi-do em fevereiro de cada ano. No caso das optantes pelo Simples Nacional, a decisão pode ser até o último dia útil de janeiro.

A apuração do IRPJ e da CSLL pode ser feita de três formas:

• Lucro Real (apuração anual ou trimestral);• Lucro Presumido e

Trata-se de um programa de estímulo à cidadania fiscal no Estado de São Paulo. Tanto os consumidores quanto as empresas saem ganhando.

Os principais benefícios para os estabelecimentos comerciais:

• Redução no tempo de guarda (armazenagem) dos documentos fiscais;

• Dispensa de AIDF – Autorização para Impressão de Documentos Fiscais no caso de emissão ex-clusiva da Nota Fiscal On-line;

• Maior isonomia e justiça fiscal, diminuindo a concorrência desleal;

e § 6º; Resolução CFC 1.285, de 18.06.2010 – redação dada pela Resolução CGSN 125, de 08.12.2015).

II – cuja desincorporação ocorra somente a partir do segundo ano subsequente ao da respectiva entrada (re-dação dada pela Resolução CGSN 125, de 08.12.2015).

Fontes: IOB e Econet

• Simples Nacional (exclusiva para ME e EPP).

Mas, antes de tomar a decisão, é fundamental fazer uma análise profunda da situação atual. É preciso saber, com exatidão, quais são as suas despesas, receitas, resultado contábil e o nível de organização documental, não se esque-cendo de levar em conta as expectativas de crescimento com base no cenário do seu negócio.

Caso queira conhecer melhor as vantagens e desvantagens de cada modalidade, antes de definir a melhor tributação para 2017, nossa equipe da área Contábil poderá ajudá-lo. Faça contato o quanto antes.

Não deixe para a última hora e marque um horário até no máximo 30/11/2016.

Fonte: Receita Federal

• Fortalecimento do combate à pirataria de produtos.E para consumidores, exigir a nota em cada com-

pra tem vários benefícios:• Distribuição de até 20% do ICMS recolhido pelo

estabelecimento comercial, proporcional ao valor do documento fiscal;

• Participação em sorteios; • Diversas formas de utilização dos créditos; • Fortalecimento do exercício da cidadania, con-

tribuindo para a redução da sonegação fiscal. Fonte: Sefaz SP

imag

em il

ustra

tiva

imag

em ilu

stra

tiva

LUCRO REALLUCRO

PRESUMIDO

SIMPLESNACIONAL

3

Expediente: O Informativo CONTESP® é destinado aos clientes da Contesp® Contabilidade • Av. Monteiro Lobato, 6.006 / 6.020 – Jardim Cumbica – Guarulhos, SP – CEP 07180-000 • tel. (11) 2413.3333

• www.contesp.com.br • E-mail: contesp@contesp.com.br • Projeto, edição e artes: Terra Comunicação – contato@terracomunic.com.br

E associada a:CRCSP

A Contesp® Contabilidade

é inscrita no:

4

Como fazer o inventário do estoqueIPI e do ICMS de cada Estado, sujeita às penalidades dos respectivos regulamentos.

A contabilização das compras de itens do esto-que deve ocorrer na transmissão do direito de pro-priedade, geralmente na entrada física dos bens no estabelecimento. Mas há estoques que, mesmo não estando fisicamente presentes no local, devem ser contabilizados, por exemplo, matérias-primas que foram remetidas pelo fornecedor, por conta e ordem do cliente, à terceira empresa que irá industrializar os referidos materiais.

Na escrituração do Livro de Inventário os bens de-vem ser arrolados em grupos, conforme sua natureza e titularidade (em poder de terceiros ou em poder do estabelecimento). Dentro dos grupos, por sua vez, os bens serão arrolados segundo a ordenação da Tabela prevista na legislação do IPI (TIPI/2011).

Temos os seguintes grupos de estoque:• mercadorias;• matérias-primas;• produtos intermediários;• material de embalagem;• produtos acabados ou manufaturados;• produtos em fabricação;• bens mencionados nas letras anteriores, per-

tencentes ao estabelecimento, mas em poder de terceiros (Estoque em poder de terceiros).

Considerando que esses grupos são os estabe-lecidos pela legislação do ICMS e do IPI, devemos acrescentar na lista os grupos de bens cujo inventário é exigido pela legislação do IRPJ, tais como os bens em almoxarifado, por exemplo, materiais de uso e/ou consumo.

No final de cada ano civil, as empresas devem le-vantar o inventário físico das mercadorias constantes em seus estoques para cruzamento dos saldos físicos com os registrados na contabilidade, o chamado inventário periódico.

Em ações fiscais, os auditores da Secretaria Estadual da Fazenda podem fazer contagem física de estoque e confrontar com o livro de inventário do ano anterior e com as notas de entrada e saída do período fiscalizado. Com isso, conseguem checar se há diferença em seu estoque.

O que é passível de multa?Tanto as diferenças para mais como para menos.

Ambas são passíveis de multa. A contagem física é o momento de ajustar as diferenças existentes em seu estoque. A própria legislação prevê a emissão de Nota Fiscal para baixa de estoque por perda ou deterioração.

O Livro Registro de Inventário, Modelo 7, é obriga-tório para todas as empresas. Ali devem ser listados pelas especificações e valores, de forma que facilite a identificação e controles, as mercadorias, os produ-tos manufaturados, as matérias-primas, os produtos em fabricação e os bens em almoxarifado existentes quando do levantamento do Balanço Patrimonial da empresa.

Empresas do Lucro RealAs empresas dessa tributação deverão escritu-

rar o Livro ao final de cada trimestre (31.03, 30.06, 30.09 e 31.12), quando se apura o IRPJ com base no Lucro Real Trimestral, ou anualmente (31.12), se optou pelos recolhimentos mensais durante o curso do ano-calendário, com base na estimativa.

Empresas do Lucro Presumido ou Simples Nacional

Essas deverão escriturar o Livro ao final de cada ano-calendário, ou seja, no dia 31 de dezembro de cada ano civil.

Por tratar-se de uma obrigação tributária imposta ao contribuinte da CSLL e do IRPJ, a não escrituração do Livro de Inventário sujeitará o contribuinte ao arbi-tramento do lucro por parte da Secretaria da Receita Federal do Brasil.

Lembramos que a ausência de escrituração do LRI implica também infração, perante a legislação do

imag

em il

ustra

tiva

Fiscal