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FACULDADE CESMAC DO SERTÃO
DAYANA PETUBA RODRIGUES RUTE DE QUEIROZ DIAS
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS: consequência do
tabagismo passivo em crianças
PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL 2019.1
DAYANA PETUBA RODRIGUES RUTE DE QUEIROZ DIAS
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS: consequência do tabagismo passivo em crianças.
Artigo apresentado como requisito final, para conclusão do Curso de Enfermagem da Faculdade Cesmac do Sertão, sob a orientação da professora M.a Mosabelle Rodrigues Brasileiro Monteiro.
PALMEIRA DOS ÍNDIOS-AL 2019.1
DAYANA PETUBA RODRIGUES RUTE DE QUEIROZ DIAS
INFECÇÕES RESPIRATÓRIAS AGUDAS: consequência do tabagismo passivo em crianças.
Artigo apresentado como requisito final, para conclusão do Curso de Enfermagem da Faculdade mac do Sertão, sob a orientação da professora Mosabelle Rodrigues Brasileiro Monteiro.
APROVADO EM: __/__/__
BANCA EXAMINADORA
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Prof. (a). M.a Mosabelle Rodrigues Brasileiro Monteiro
Orientadora
––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– Avaliador(a) externo
–––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––
Avaliador(a) interno
AGRADECIMENTO
Gostaria de agradecer e dedicar aos meus pais, RONALDO e Silvania, que sempre
fizeram tudo para dar-me o melhor, apesar das dificuldades, sempre me incentivaram
a cursar enfermagem, vocês são meu grande espelho e minha inspiração. Mãe a
senhora lutou muito pra eu chegar onde estou, desde novinha já lutava pela minha
vida, não posso deixar de recordar que quando tinha 3 meses passei por uma doença
muito grave, porém a senhora não deixou de lutar pela a minha vida. Agradeço aos
meus irmãos Alan e Matheus pelo apoio! Aos meus avos, principalmente meu avô
Jordão que muitas vezes mesmo doente ia me leva com todo o sol de meio dia, ia de
pé me leva pra pega o carro. Agradeço aos meus professores, em especial ao
professor Evânio da Silva que sempre me ajudou mesmo aos fins de semanas,
professora Arlete e Poliana que sempre tiravam minhas dúvidas durante as aulas,
entre os outros professores que são maravilhosos. Não poderia deixar de agradecer
aos meus amigos da facul, João, Joice, Anderson e Eliana. Agradeço a Deus por me
dá forças quando eu pensava em desistir.
Dayana Petuba Rodrigues.
Agradeço grandemente a Deus por ter me dado a oportunidade de realizar mais um
sonho em minha vida. Ao meu pai que Deus levou pra morar com ele, mas me ajudou
muito quando precisei e incentivou pra que eu pudesse sempre está de pé pra
aguentar minha jornada rotineira. Às minhas filhas Bruna e Brena que sempre
estiveram comigo me dando força, me ajudando a me organizar para não faltar as
aulas, elas estão sempre me apoiando em todos os aspectos. Aos meus irmãos
Ronildo, Rivanildo e Jean, pois me ajudaram muito financeiramente e torcem por
minha vitória. Ao meu irmão Rubens que sempre esteve me dando força e incentivo,
a minha sobrinha Magna sempre na torcida por mim, a minhas irmãs Raul de e Rosiete
mesmo de longe sempre orando a Deus pra me abençoar, a dona Djanira a qual tenho
como uma mãe que me deu muito estímulo para prosseguir. Agradeço ao Hospital
Chama e administradores por ter me dado a oportunidade de trabalho. Agradeço aos
meus colegas de trabalho que estão na torcida por mim e ao professor Evânio e todos
meus professores que participaram da minha graduação e no meu profissionalismo.
Rute de Queiroz Dias
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS: consequência do tabagismo passivo em crianças. RESPIRATORY DISEASES: the consequence of passive smoking in children.
Dayana Petuba Rodrigues Graduanda do curso de Enfermagem CESMAC
E-mail: [email protected] RUTE DE QUEIROZ DIAS
Graduanda do curso de Enfermagem CESMAC E-mail: queirozrute@hotmail,com
Mestra e Docente da Faculdade Cesmac do Sertão Mosabelle Rodrigues Brasileiro Monteiro
E-mail: [email protected]
RESUMO O tabagismo é um problema relevante em saúde pública. Tem sido comprovado por vários trabalhos e pesquisas, em todo o mundo, que os fumantes passivos apresentam riscos de morbidade respiratória, principalmente as crianças expostas por seus pais à poluição ambiente de tabaco. Este estudo teve como objetivo discutir sobre as consequências do tabagismo passivo em crianças. Trata-se de uma revisão integrativa de artigos publicados em língua portuguesa, entre 2000 a 2017 nas bases de dados BDENF, LILACS e SCIELO. Considera-se que é preciso, que os pais saibam de todos os males que o tabagismo passivo causa aos seus filhos, mas é preciso, principalmente, que se busquem maneiras de auxiliar o fumante na difícil tarefa de deixar o seu vício ou de, pelo menos, diminuí-lo. Vê-se que quanto maior o número de pessoas fumantes na casa e quanto maior o número de cigarros fumados por essas pessoas, maior o risco de a criança adquirir uma doença respiratória e infecções agudas, além de sofrer agravos, se já apresentar alguma. A esse fato soma-se o de que as vias aéreas infantis são mais vulneráveis, sofrendo acentuadamente com os efeitos do tabagismo passivo. Concluiu-se que é evidente que as crianças expostas apresentam o sistema imunológico deprimido, tornando-as propensas a desenvolver uma série de doenças como resfriados, infecções do ouvido médio, doenças respiratórias bem como pneumonia, bronquite e agravamento da asma.
PALAVRAS-CHAVE: Doenças respiratórias. Tabagismo passivo. Doenças respiratórias em crianças. ABSTRACT Smoking is a relevant problem in public health. It has been proven by several studies and research, worldwide, that are responsible for the removal of risks and respiratory morbidity, mainly as children. This study aimed to report the consequences of passive smoking in children. It is an integrative review of articles published in Portuguese language between 2000 and 2017 in the databases BDENF, LILACS and SCIELO. Consider that it is necessary, that is to say, that they seek ways of assisting the use in their different tasks of leaving the addiction or of at least diminishing it. The greater the number of people, the greater the risk of a child having a respiratory illness and acute insects, as well as suffering from injuries, if you give an example. A serious sum is that the airways are more vulnerable, suffering markedly from the effects of passive smoking. It was concluded that it is evident that exposed children present themselves with the depressed immune system, becoming prone to develop a number of respiratory diseases, middle ear infections, respiratory diseases as well as pneumonia, bronchitis and worsening of asthma.
KEY WORDS:Respiratory diseases. Passive tobacco. Respiratory diseases in children.
SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 6 2 METODOLOGIA................................................................................................... 8 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO............................................................................ 9 4 CONCLUSÃO....................................................................................................... 15 REFERÊNCIAS........................................................................................................ 17
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1 INTRODUÇÃO
O consumo de tabaco no mundo vem crescendo em países em
desenvolvimento e reduzindo nos países desenvolvidos. Observa-se também o maior
consumo de tabaco entre os homens do que entre as mulheres. Estima-se que
existam, no mundo, cerca de 1 bilhão de fumantes que consomem cerca de 6 trilhões
de cigarros todos os anos. Desse total, 80% estão em países em desenvolvimento
(ERIKSEN et al., 2015).
O tabagismo é assimilado nas mais diversas culturas e transformou-se na
segunda causa de morte no mundo. Mata cinco milhões de pessoas ao ano e, se nada
for feito, esse genocídio anual dobrará até o ano de 2020. Por sua causa são gastos
cerca de 200 bilhões de dólares anualmente, sendo um terço disto em países pobres:
em famílias de baixo poder econômico chega a comprometer 10% da renda mensal.
Isso se multiplica se considerarmos as mortes por causas respiratórias em filhos de
fumantes e o abandono escolar decorrente da retirada sistemática das salas de aula
de filhos de lavradores nas épocas de colheita do fumo (GIULIANO; HAUFF, 2005).
O tabagismo é reconhecido como uma doença crônica causada pela
dependência à nicotina presente nos produtos à base de tabaco. No mercado nacional
e internacional há uma variedade de produtos derivados de tabaco que podem ser
usados de várias formas: fumado/inalado, aspirado, mascado. Todos contêm nicotina,
causam dependência e aumentam o risco de contrair doenças crônicas não
transmissíveis. No Brasil, a forma predominante do uso do tabaco é o ato de fumar
(BRASIL, 2018).
Grande parte das substâncias liberadas através da combustão do cigarro
espalha-se pelo ambiente, dando origem ao fumo de tabaco ambiental (FTA) ou fumo
passivo. Este é constituído, em 85%, pela corrente de fumo lateral ou secundária, ou
seja, o fumo que é liberado pelo cigarro durante a combustão ou pela corrente de
fumo terciária, aquela que depois de inalado, é exalado pelo fumante. Pode conter
seis vezes mais nicotina, quatro vezes mais alcatrão, sete vezes mais monóxido de
carbono, setenta e três vezes mais amônia e cinquenta vezes mais compostos
cancerígenos que a corrente primária (COELHO; ROCHA; JORG, 2012).
A poluição tabágica, pode predispor ou agravar o desenvolvimento de doenças
tanto nos fumantes ativos, como nos expostos, observou-se que muitos estudos citam
7
o tabagismo passivo como sendo a terceira maior causa de morte evitável no mundo.
Os fumantes inalam 25% da fumaça dos cigarros e o restante é lançado no ambiente.
Essa fumaça é inalada pelos não fumantes e contém, em média, três vezes mais
nicotina, monóxido de carbono, e cinquenta vezes mais substâncias cancerígenas em
relação à fumaça inalada pelo fumante (FERREIRA; RIBEIRO; FORMIGA; VIANA,
2017).
O fumante passivo é aquele que, não sendo fumante por vontade própria é
obrigado a respirar o ar que contém as substâncias do tabaco em diferentes ambientes
e possui 30% de chances maior de morrer por doenças cardiovasculares ou por
câncer de pulmão do que aqueles quem não estão sendo exposto diariamente à
fumaça do cigarro (RODRIGUES, 2016).
Apesar da evidência de que o fumo passivo aumenta a incidência das infecções
respiratórias e de já terem sido criadas leis (Lei n. 9.294 de 1996) proibindo o fumo
em alguns locais públicos, são elevadas as taxas de exposição de crianças ao
tabagismo passivo no Brasil. Com isso, um grande número de crianças continua sendo
exposto ao tabagismo domiciliar (GONCALVES, 2006).
Existe uma grande variação socioeconômica entre os tabagistas no mundo. A
maior prevalência do tabagismo em indivíduos com menor escolaridade se deve
possivelmente ao menor acesso a informação sobre os malefícios do uso do tabaco.
Durante décadas no Brasil, as propagandas publicitárias estimularam o consumo do
tabaco, impondo uma imagem de que aqueles que fumavam tinham maior virilidade,
força, poder, independência, liberdade e autoafirmação (FERREIRA et al., 2017).
Salienta-se a importância de explanar sobre as ocorrências de doenças
respiratórias sendo consequência do tabaco, pois mesmo com diversas revisões
disponíveis, o aumento das doenças respiratórias nesse âmbito é notável, sendo
assim, surgiu a motivação em realizar esse estudo tendo como objetivo descrever as
consequências do tabagismo passivo em crianças e com isso relatar as infecções
respiratórias causadas pelo mesmo. A hipótese estudada é de que crianças expostas
ao tabagismo passivo apresentam mais episódios de sintomas e morbidades
respiratórias.
2 MÉTODOLOGIA
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O presente artigo refere-se ao estudo de revisão narrativa do tipo descritiva
qualitativa referente às produções científicas que abordam a temática das Doenças
respiratórias: consequências do tabagismo passivo em crianças. Com a finalidade de
analisar a consequências do tabaco na vida de crianças que moram com fumantes. O
levantamento do estudo alcançou-se através de fundamentação na seguinte questão
norteadora: Quais as consequências do tabagismo passivo em crianças que convivem
com fumantes em domicílio?
A coleta de dados foi realizada por meio de consulta a publicações de autores
de referência no assunto e posterior leitura crítica dos títulos e dos resumos, refletindo
assim acerca da relevância das mesmas para o debate em questão.
As buscas deram-se entre os meses de março de 2018 a abril de 2019, sendo
realizada a análise das referências encontradas nas bases de dados com artigos
publicados entre 1995 a 2017: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e Scientific Eletronic
Library Online (SCIELO). Utilizando para a localização dos artigos os Descritores em
Ciências da Saúde (DeCS): Doenças respiratórias, tabagismo passivo, crianças.
Foi encontrado um total de 4.354 artigos indexados nas bases de dados
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), SCIELO (Scientific Eletronic Library OnLine), com
a leitura dos títulos e resumos foram selecionados um total de 61 artigos, que tratavam
das consequências do tabagismo passivo em crianças, para serem lidos de forma
completa.
Após o levantamento do material, foram realizadas leituras minuciosas e
selecionados 41 artigos que colaboraram para a construção desta revisão narrativa.
Para tanto, foram necessárias leituras, fichamentos, reflexões e discussões conjuntas,
para então estabelecer os nexos possíveis entre o objetivo propostos para a presente
pesquisa. As etapas elencadas anteriormente mostraram-se imprescindíveis para
nortear a condução da presente pesquisa. Concebe-se a necessidade da abordagem
do presente tema, uma vez que o mesmo compõe o bojo de situações vivenciadas
pelas crianças cotidianamente.
Como critérios de inclusão das referências foram utilizados artigos publicados
no idioma português e inglês, no período de 1995-2017, visto que os artigos neste
espaço de tempo foram enriquecedores para o estudo da temática.
Como critério de exclusão adotou-se as teses, bem como, artigos que não
abordavam ou referiam-se as crianças expostas ao tabaco e artigos que se repetiam
nas bases de dados.
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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O fumante passivo é aquele que, não sendo fumante por vontade própria, é
obrigado a respirar pela via atmosférica o ar que contém o fumo do tabaco, pela
gravidez e/ou pelo aleitamento materno. A OMS alerta para o fato de metade das
crianças de todo o mundo estarem involuntariamente expostas ao fumo de tabaco
ambiental (COELHO; ROCHA; JONG, 2012).
Os fumantes ativos não são os únicos expostos à fumaça do cigarro, pois os
fumantes passivos também são agredidos por ela. Os poluentes do cigarro dispersam-
se pelo ambiente, fazendo com que os não-fumantes próximos ou distantes dos
fumantes inalem também as substâncias tóxicas. Estudos comprovam que filhos de
pais fumantes apresentam uma incidência três vezes maior de infecções respiratórias
(bronquite aguda, pneumonia, sinusite) do que filhos de pais não-fumantes
(PEREIRA,2000).
No Brasil, o número estimado é de 15 milhões de crianças fumantes passivas.
(LEVEFRE , 2006). Como as crianças passam a maior parte do tempo em ambientes
fechados, a exposição ao FTA ocorre, sobretudo, em casa, na escola, em locais onde
se prestam cuidados, em casa de familiares e dentro de automóveis. (RIOS,2005).
Quanto maior o número de pessoas fumantes na casa e quanto maior o número de
cigarros fumados por essas pessoas, maior o risco da criança adquirir uma doença
respiratória e infecções agudas, além de sofrer agravos, se já apresentar algum
(LEVEFRE, 2006). “A esse fato soma-se o de que as vias aéreas infantis são mais
vulneráveis, sofrendo acentuadamente com os efeitos do tabagismo passivo”
(COELHO; ROCHA; JONG, 2012).
O tabagismo passivo é definido como a inalação da fumaça de derivados do
tabaco, tais como cigarro, charuto, cachimbo, cigarrilha ou narguilé, por indivíduos não
fumantes, que convivem com fumantes em ambientes fechados (INCA,2013). A
fumaça dos derivados do tabaco é uma mistura dinâmica e complexa de mais de 4.000
agentes químicos encontrados tanto sob a forma de vapor quanto sob a forma de
partículas, sendo conhecida como poluição tabagística ambiental (PTA) (SIGAUD;
CASTANHEIRA; COSTA, 2016).
Evidências sugerem que o tabagismo passivo domiciliar na infância aumenta
as chances de hospitalização por asma, procura por serviços de emergência(Wang et
al., 2015) .Crises de sibilância( KIM et al,.2015), sintomas de rinite(SHARGORODSKY
10
et al.,2015), sensibilização alimentar(THACHER et al,.2016) , cáries na dentição
decídua (TANAKA et al.,2015) , fibrilação atrial (DIXIT et al.,2016) , problemas
comportamentais ( CHASTANG et al,. 2015), menor engajamento em atividades
escolares (PAGANI et al., 2015), e menor ganho de peso e estatura (BAHEIRAEI et
al.,2015). Contudo, há escassez de estudos nacionais que verifiquem a associação
entre o tabagismo passivo e sintomas respiratórios facilmente perceptíveis pelos
familiares de crianças pré-escolares, tais como tosse, respiração rápida, “chiado no
peito” e sinais de esforço respiratório, como retração abaixo das costelas (SIGAUD et
al., 2016).
O tabagismo passivo afeta globalmente 40% das crianças, 35% das mulheres
e 33% dos homens não fumantes e expostos à fumaça dos derivados do tabaco
(INCA, 2006). Nos gráficos à seguir pode-se observar de forma mais clara os dados
descritos anteriormente.
atingida pela fumaça gerada e eliminada. Sendo essa demonstração afirmativa
quanto a importância do estudo em relação ao tabagismo passivo e a criança que
convive com fumantes ativos. Podemos observar que que de 100% das crianças não
fumantes ativas, 40% está exposta ao tabagismo passivo.
Com relação ao Brasil, dados do Vigilância de tabagismo em escolares, entre
2002 e 2005, apontaram que a proporção entre os escolares que estão expostos à
fumaça do tabaco fora de casa variou de 67% em Porto Alegre a 41% em Natal e
Salvador. Por outro lado, a exposição de escolares em suas casas variou de 55% em
Porto Alegre a 20% em Salvador (INC, 2011).
As crianças são mais vulneráveis a exposição da Poluição tabagística
ambiental, pois são sujeitas com maior frequência no ambiente doméstico, nas
escolas, locais públicos e em veículos de transporte. É evidente que as crianças
expostas apresentam o sistema imunológico deprimido, tornando-as propensas a
desenvolver uma série de doenças como resfriados, infecções do ouvido médio,
doenças respiratórias bem como pneumonia, bronquite e agravamento da asma.
Pesquisa recente verificou que crianças com histórico de doenças respiratórias
constituem um grupo de alto risco para desenvolver doenças respiratórias agudas
baixas e esse risco tende a aumentar com a exposição contínua da PTA (FERREIRA
et al.,2017).
O tabagismo prejudica fumantes ativos e passivos e, em longo prazo, produz
efeitos deletérios sobre o organismo, como aumento do risco de câncer do trato
11
respiratório, digestório e urinário, do pâncreas, do colo do útero, risco de doenças
coronarianas e acidentes vasculares cerebrais. A exposição à PTA encontra-se
associada a diversas doenças. Na criança são mais frequentes as infecções do ouvido
médio, a redução da função pulmonar e o risco de doenças respiratórias como
pneumonia, bronquite e exacerbação da asma (GARCIA et al.,2010).
Estudos relatam o conhecimento dos pais a respeito do tabagismo passivo.
Entretanto, sua falta ainda é evidente entre as classes socioeconômicas mais baixas.
Contudo, mesmo entre aqueles que conhecem os efeitos da PTA, ainda se encontram
pais que expõe seus filhos aos efeitos deletérios do tabagismo intradomiciliar. Os pais
devem compreender que qualquer exposição ao tabaco deve ser considerada um fator
de risco para várias doenças. Medidas de controle ao tabagismo que promova
manutenção de um estilo de vida livre de fumo entre as crianças de todas as idades
devem ser implantadas e incentivadas (GARCIA et al., 2010).
O conhecimento das consequências do tabagismo passivo na condição de
saúde da criança é crucial, pois estudos revelam que a maioria dos pais, 59%,
desconhece o significado de poluição tabagista ambiental ou fumante passivo, 52%
não consideram seu filho como fumante passivo e não acreditam que a criança possa
sofrer prejuízos respiratórios em decorrência do tabagismo passivo dos familiares que
vivem com a criança (CARVALHO,2015).
No Brasil, a infecção respiratória aguda é a maior responsável pela
morbimortalidade de crianças menores de cinco anos, sendo ainda a principal causa
de hospitalizações nessa mesma faixa etária (WORLD, 1992). As doenças crônicas
pulmonares associadas ao tabagismo são difíceis de avaliar, pois o aparecimento de
sintomas clínicos pode ocorrer após vinte anos de exposição (OLIVEIRA,2004).
Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) de 2011 apontam que o Sistema
Único de Saúde (SUS) e a Previdência Social gastam manualmente cerca de R$37
milhões com doenças e mortes causadas pelo tabagismo passivo e que o número de
óbitos é de cerca de três mil não fumantes por ano. Ainda de acordo com o INCA, a
OMS afirma que anualmente cinco milhões de pessoas evoluem para óbito devido às
doenças relacionadas ao tabaco e que o tabagismo é a principal causa evitável de
morbidade e mortalidade. Estima-se que 1.100 pessoas por dia faleçam devido ao
hábito de fumar. Estudos apontam existir cerca de 1,2 bilhão de fumantes no mundo,
24,6milhões deles somente no Brasil. As estimativas da OMS declaram que 40% das
crianças em todo o mundo são expostas à fumaça do tabaco (BOEIRA, 2013).
12
Os esforços para evitar morbidade e mortalidade pré-matura dependem de
programas de prevenção, políticas de proteção contra o tabaco, contra a exposição
ao tabaco e eficazes programas de cessação. Cessação contribui para reduzir a carga
de doenças provocadas pelo tabagismo, por causa dos benefícios imediatos para a
saúde do fumante e das pessoas que convivem como fumante. No entanto, para
muitos fumantes, a cessação permanece uma meta distante. A mudança de
comportamento poderá ocorrer quando a motivação para a cessação for alterada, pois
há uma ignorância comum sobre a magnitude dos danos do tabaco, em combinação
com a tendência dos fumantes a subestimarem seu risco pessoal. A estratégia de
abordagem dos pais sendo a promoção ̧da saúde dos filhos expostos à fumaça a do
tabaco, em vez do risco pessoal, pode ser particularmente eficaz quando o fumante
considera que a saúde da criança terá vários benefícios. (ROSEN et al, 2012;
PRAMANA et al, 2011).
A magnitude da exposição ambiental tabagista é dependente de vários fatores,
como a dimensão do espaço onde ocorre a exposição, o número de fumantes ativos, a
intensidade do fumo, o tempo de exposição, a idade da pessoa exposta, a frequência
de troca de ar no ambiente fechado e o uso de purificadores de ar (COELHO, 2012).
Conforme Gonçalves (2016) e Vork (2008) As crianças são as mais afetadas
entre os fumantes passivos, por passarem mais tempo expostos à fumaça,
principalmente quando o fumante é a mãe ou cuidador e por serem impotentes na
mudança desta situação. O sistema mais afetado é o respiratório e a faixa etária mais
atingida a abaixo de 5 anos de idade. A taquipneia fisiológica da infância, o
desenvolvimento incompleto do aparelho respiratório e o volume de substâncias
danosas inaladas por quilograma de peso parecem ser os fatores envolvidos com a
exacerbação do efeito maléfico do cigarro nesta faixa etária.
Pereira et al (2000) complementa informando que crianças menores de 5 anos
de idade são mais vulneráveis do que as crianças de outros grupos etários aos efeitos
deletérios do fumo, principalmente às enfermidades respiratórias por serem menores
e respirarem mais rapidamente, inalam maior quantidade de substâncias químicas
danosas aos pulmões por quilograma de peso corporal. Além disso, o aparelho
respiratório das crianças nessa faixa etária está menos desenvolvido, o que as torna
mais suscetíveis às infecções.
Estudo avaliando 327 crianças em pronto-atendimento, demonstrou
prevalência de 21,6% de tabagismo passivo e que as crianças expostas ao tabagismo
13
compunham de modo significante o grupo com mais de quatro idas ao serviço de
emergência / ano e com necessidade de tratamento com antibióticos de mais de 2
vezes / ano, quando comparado às crianças não expostas (CHONG et al.,2014).
A relação dose-resposta já foi comprovada, onde quanto maior a quantidade
de cigarros fumados pela mãe maior o risco de doenças respiratórias agudas nas
crianças. O profissional precisa estar atento e ser agente importante na identificação,
orientação dos riscos e extinção do tabagismo passivo da vida de nossas crianças.
(SOCIEDADE BRASILEIRA DE PEDIATRIA,2017).
Acredita-se que o tabagismo passivo na infância também seja causa frequente
de neoplasia de pulmão na vida adulta, principalmente naqueles com exposição igual
ou superior a 25 maços de cigarros/ano, em que dobra os riscos para carcinoma
pulmonar em relação aos que não estiveram expostos (GONÇALVES, 2016; VORK
2008).
Além disso, crianças amamentadas, filhas de fumantes, ganham peso numa
velocidade menor que filhas de não fumantes, sugerindo assim que o tabagismo pode
afetar a produção do leite. No Chile, Vio, Salazar e Infante estudaram a produção
diária de leite por diluição de deutério, em mães fumantes entre um e três meses de
lactação. Observaram que estas mães apresentavam uma produção diária de leite
significativamente menor do que as mães não fumantes (HAUG,1998).
É preciso ir mais longe e desenvolver um conjunto de medidas legislativas,
educativas e terapêuticas, entre outras, para proteger as crianças dos efeitos
perniciosos do FAT. Todos os órgãos ou instituições que acolhem crianças, todos os
profissionais de saúde, os professores, educadores e pais, entre outros, devem fazer
esforços para reduzir a exposição das crianças ao fumo ambiental do tabaco em
qualquer lugar e, em particular, no domicílio (PRECIOSO et al.,2010).
Precioso et.,al (2010) menciona o programa Domicilios sem fumo que trabalha
a prevenção da exposição de crianças ao fumo ambiental do tabaco inspirado numa
intervenção desenvolvida pela U.S. Environmental Protection Agency, The ABCs of
Secondhand Smoke. Tem como principal finalidade aumentar o número de pais/mães
que não fumam e/ou não permitem que se fume em casa e no carro, capacitando os
alunos a protegerem-se desta agressão, sendo estes os promotores da mudança de
comportamento dos pais.
O programa foi desenhado para ser aplicado em contexto escolar, na sala de
aula, pelos professores, que receberam formação prévia para o efeito, e é constituído
14
por cinco sessões: Pequena abordagem aos perigos do fumo ativo e passivo do
tabaco (foi fornecida aos professores uma apresentação sobre o tema); elaboração,
pelas crianças, de pequenos trabalhos (cartas, desdobráveis e funda mentalmente um
dístico de não fumador) para a escola enviar aos pais fumadores; exercícios de role -
playing, em grupos de dois alunos, nos quais um representa o papel de criança e outro
de pai/mãe, onde a criança tenta convencer o pai ou mãe a não fumar em casa; envio
de um desdobrável aos pais sobre fumo ativo e passivo; assinatura de uma declaração
entre pai e filho, em que o primeiro se compromete com a criação de um domicílio
sem fumo ( PRECIOSO et al,2010).
As ações de saúde pública para eliminar a exposição ao tabagismo ambiental
são responsabilidades do Estado, que assim está protegendo o cidadão dos males
que outros podem fazer contra ele. Uma das explicações para as menores taxas de
exposição nos EUA pode se dever ao fato de que, desde a década de 70, já são
aplicadas leis de banimento do cigarro em locais públicos, iniciativa que foi adotada
pelo Brasil mais de 20 anos depois (INCA, 2010).
No Brasil, medidas antitabagismo passivo são mais recentes e de menor
impacto que aquelas generalistas, o que pode ser uma das razões para sua alta
prevalência quando o país apresenta queda no consumo de tabaco. Outros estudos
são necessários para a compreensão deste fenômeno (CAVACANTE,2005).
Já vigoram diversas leis no Brasil relacionadas à proibição do fumo em locais
públicos e fechados no país. Em alguns lugares, como aviões, bancos, veículos de
transporte e repartições públicas, elas são respeitadas; porém, em outros, ainda há
tolerância. A Lei Federal 9.294/96 restringe o uso de tabaco, mas permite a existência
de áreas designadas para fumar, os fumódromos, desde que utilizadas
exclusivamente para este fim, com isolamento e arejamento convenientes. Estudos
consistentes já demonstram a pouca efetividade da separação de fumantes e não-
fumantes em um mesmo ambiente. Recentemente, surgiram leis estaduais proibindo
o fumo em bares e restaurantes (PASSOS; GIATTI; BARRETO, 2011).
A implementação de políticas de ambientes fechados livres de fumo é hoje uma
tendência mundial, fundamentada no conhecimento inequívoco dos males
provocados pela exposição aos componentes tóxicos da fumaça de tabaco. No Brasil,
pesquisas têm demonstrado com grande apoio popular ao banimento do fumo em
ambientes fechados. (PASSOS; GIATTI; BARRETO, 2011).
15
CONCLUSÃO
.
O estudo da prevalência do tabagismo passivo domiciliar e sua possível
associação com a morbidade respiratória torna-se relevante para o planejamento de
ações que fortaleçam a família e a comunidade no cuidado à criança. Desta forma,
deseja-se contribuir na geração de evidências em saúde para assim reduzir a
morbimortalidade por uma causa evitável, incentivar ambientes livres de tabaco, e
promover a saúde da criança.
Sugere-se a adoção de ações intersetoriais que articulem profissionais de
saúde e da educação, visando o fortalecimento da família e da comunidade para a
promoção da saúde da criança e ambientes livres de tabaco.
Assim, o fumante deve ter conhecimento de que a fumaça do seu cigarro ou de
outro produto derivado do tabaco pode causar doenças nas pessoas com quem
convive em casa, no trabalho e em demais espaços coletivos e que não existe nível
seguro de exposição à fumaça.
Sabe-se que o tabagismo é uma doença caracterizada pela dependência à
nicotina, cujos malefícios não atingem somente aos fumantes, mas, de forma ampla e
danosa, atingem também toda a sociedade e o meio ambiente. A prevenção do
consumo de produtos derivados do tabaco e o esclarecimento acerca dos fatores de
risco, das consequências causadas e de proteção à saúde, bem como a construção
de uma sociedade mais consciente sobre a necessidade de formar cidadãos mais
saudáveis, são deveres do Estado, da família e de toda a sociedade.
Portanto, o tabagismo passivo é um problema de saúde pública com particular
impacto na saúde das crianças. Não apenas a exposição deve ser levada em
consideração, mas o ambiente em que vivem as crianças necessita de maior atenção
e cuidado por parte dos pais/responsáveis. Os profissionais de saúde, juntamente com
os educadores devem proporcionar mais informações aos pais sobre os malefícios da
exposição à PTA pelas crianças, instigar a adesão de programas de abandono do
tabagismo parental e promover a promoção e proteção à saúde de todos os
envolvidos.
Nesse sentido, é fundamental a formação de uma sociedade com uma
mudança comportamental e social, para que assim se consiga criar ambientes livre
do tabaco. E para isso, é imprescindível que as ações sejam intersetoriais e
multiprofissionais, para que os esforços sejam bem-sucedidos, com sentidos e
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significados mais integrais e que resultem em projetos de vida mais saudáveis e que
possibilite diminuir a prevalência e a incidência de fumantes em nosso meio e,
consequentemente, a redução da morbimortalidade por doenças relacionadas ao
tabaco.
O presente estudo contribuiu para compreender melhor o contexto em que
vivem as crianças expostas à PTA e as doenças associadas, uma vez que durante o
estudo, foi constatado que crianças são mais vulneráveis a exposição de PTA, pois
estão sujeitas a uma maior frequência de exposição no próprio lar e em locais
públicos , tornando-se assim mais propensas a desenvolverem uma série de doenças
respiratórias .
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