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Infeces

InfecesINTRODUODEFINIO a colonizao de um organismo hospedeiro por uma espcie estranha. Numa infeco, o organismo infectante procura utilizar os recursos do hospedeiro para se multiplicar (com evidentes prejuzos para o hospedeiro). O organismo infectante, ou patognico, interfere na fisiologia normal do hospedeiro e pode levar a diversas consequncias. A resposta do hospedeiro ainflamao.Os agentes infecciosos, na maioria das vezes, so seres microscpicos tais como vrus, bactrias, fungos, parasitas (muitos macroscpicos), virions e prons. Os prons esto associados a vrias doenas, como por exemplo, a Encefalopatia Espongiforme Bovina, uma doena que acomete o gado conhecida como "doena da vaca-louca" ou a sua variante humana a doena de Creutzfeldt-Jakob.Desta definio conclui-se que em todas as infeces existe umainflamao, mas nem todas as inflamaes so infeces. A inflamao definida como a presena deedema(inchao), hiperemia (vermelhido), hiperestesia (dor ao toque), aumento da temperatura no local e, s vezes, perda de funo. Assim, uma simples queimadura de sol j produz uma inflamao, pois a pele fica vermelha, ardida, quente e inchada. Mas, em princpio, no existe infeco pois no hbactriasou vrus causando esta inflamao. J uma amigdalite aguda, vulgarmente chamada de dor de garganta, apresenta na garganta todos os aspectos da inflamao e mais a presena de bactrias ou vrus que produziram esta inflamao. A infeco pode levar a formao depus, num processo conhecido porsupurao.

A infeco pode levar a formao depus, num processo conhecido porsupuraoDados de infeces no EstadoNo estado foram registrados 796 casos de Aids. Os cinco municpios que apresentaram os maiores nmeros de casos de Aids foram: Porto Velho, Vilhena, Cacoal, Ji-Paran e Buritis.

Dados de infeces no estado Dos 52 municpios do estado, 10 (19,23%) so prioritrios para o Programa Nacional de Controle da Dengue: Ariquemes, Cabixi, Cacoal, Espigo DOeste, Guajar-Mirim, Ji-Paran, Ouro Preto do Oeste, Porto Velho, Presidente Mdici e Vilhena. Estes municpios concentram 56% da populao.

DADOS DE INFECES NO ESTADOForam confirmados 2.404 casos de dengue, representando uma reduo de 49,1%. Na regio Norte, Rondnia o quarto estado com maior reduo de casos.

Principais infeces do municpio de Jaru

Infeces BacterianasInfeco do trato urinrioAinfeco do trato urinrio(ITU) ainfecoou colonizao dotrato urinrio(uretra, bexiga, ureter e rins) pormicro-organismos. A infeco pode ser causada por vrus ou fungos, mas na grande maioria dos casos a infeco causada porbactrias, principalmente as Gram negativas. Infeco generalizadaA infeco generalizada, sepse ou choque sptico, uma situao de emergncia mdica que requer internamento hospitalar pois potencialmente fatal. Nela, os microorganismos que causaram a infeco inicial,bactrias, fungos ou outros espalham-se por todo o corpo atravs do sangue, afetando outros rgo importantes, e isto pode vir a gerar a falncia de mltiplos rgos. Infeco generalizadaUma situao paradoxal, mas muito comum: o doente internado para tratar de uma doena e acaba morrendo em decorrncia de uma infeco generalizada adquirida no hospital. Por ano, so 220 mil bitos no Brasil; no mundo, estima-se que aconteam 50 mortes anuais em cada 100 mil pessoas. At agora, a nica forma de contornar a septicemia o uso de antibiticos de amplo espectro, estratgia que no consegue minimizar o problema, detectado principalmente em unidades de terapia intensiva. Um estudo publicado na revista Science Translational Medicine mostrou, porm, que a soluo pode estar muito prxima.

Infeco generalizadaEm 2008, o bioengenheiro Geert W. Schmid-Schnbein ganhou o prmio Landis Award, um dos mais importantes da rea, por descobrir um mecanismo chamado autodigesto. O cientista constatou que, por trs da infeco que leva falncia de rgos, h um processo que envolve enzimas digestivas. Bloquear a ao dessas protenas a chave para reverter o choque sptico, que acontece quando um patgeno entra na corrente sangunea e comea a danificar os tecidos at que eles parem de funcionar. Agora, em um estudo com ratos, Schmid-Schnbein conseguiu mostrar que, quando as enzimas so inibidas, a chance de sobrevivncia pode chegar a 100%. Infeco generalizada

Infeco no sangueAinfeco no sangue um problema que podem ser causado por vrios motivos, mas geralmente adquirido no hospital. Infeces virais ou bacterianas, ou de trato urinrio e respiratrio podem desencadear uma infeco no sangue. Abscessos em tecidos e cicatrizes provenientes de cirurgias tambm so fatores que podem apresentar riscos para o surgimento da infeco do sangue. Infeco no sangueOs sintomas da infeco do sangue so relacionados s doenas pelas quais foi contrada a complicao. Caso a infeco tenha sido adquirida por uma cicatriz, os sintomas sero febre e pus no local da cicatriz, fraquezas, dores e enjo. preciso ficar atento aos sintomas e incmodos do paciente para determinar se a doena consiste realmente na infeco de sangue. Exames laboratoriais e a aparncia fsica do paciente so observados freqentemente.INFECES VIRAISDengueDengue a enfermidade causada pelovrus da dengue, umarbovrusda famliaFlaviviridae, gneroFlavivrus, que inclui quatro tipos imunolgicos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.Ainfeco por um deles d proteo permanente para o mesmo sorotipo eimunidadeparcial e temporria contra os outros trs.

DengueA dengue tem, comohospedeirovertebrado, ohomeme outrosprimatas, mas somente o primeiro apresenta manifestaoclnicada infeco e perodo deviremiade aproximadamente sete dias. Nos demais primatas, a viremia baixa e de curta durao.

Hepatite

Hepatite toda e qualquer inflamao dofgadoe que pode resultar desde uma simples alterao laboratorial (portador crnico que descobre por acaso a sorologia positiva), at doena fulminante e fatal (mais frequente nas formas agudas).Existem vrias causas de hepatite, sendo as mais conhecidas as causadas porvrus(vrus das hepatite A, B, C, D, E, F, G, citomegalovrus.)

HEPATITEAs mais comuns em nossa regio so as hepatites B e C:

Hepatite bHepatite B Sua transmisso atravs de sangue, agulhas e materiais cortantes contaminados, tambm com as tintas das tatuagens, bem como atravs da relao sexual.

Hepatite BOs sintomas so semelhantes aos das outras hepatites virais, mas a hepatite B pode cronificar e provocar acirroseheptica. A preveno feita utilizando preservativos nas relaes sexuais e no utilizando materiais cortantes ou agulhas que no estejam devidamente esterilizadas.

Recomenda-se o uso de descartveis de uso nico.

HEPATITE BQuanto mais cedo se adquire o vrus, maiores as chances de ter uma cirrose heptica. Existe vacina para hepatite B, que dada em trs doses intramusculares e no precisa ser repetido, com as trs doses aplicadas nas datas indicadas pelo laboratrio, o indivduo ficar imune pelo resto da vida.

O perodo de incubao do vrus da hepatite B de 90 dias. Pode passar tambm de me para filho no mento do parto.

HEPATITE CHepatite que pode ser adquirida atravs detransfuso sangunea, tatuagens, uso de drogas,piercings, e em manicure, ainda no foi comprovado que pode ser contagiosa por relaes sexuais. de grande preocupao para a Sade Pblica. HEPATITE CA maioria dos pacientes assintomtica no perodo agudo da doena, mas podem ser semelhantes aos das outras hepatites virais. Estima-se que 3% da populao mundial esteja contaminada,atingindo nveis dez vezes maiores no continente africano. A hepatite C perigosa porque pode cronificar e provocar a cirrose heptica e ohepatocarcinoma,neoplasiamaligna do fgado.

HepatiteA preveno feita evitando-se o uso de materiais cortantes ou agulhas que no estejam devidamente esterilizadas. Recomenda-se o uso de descartveis de uso nico, bem como material prprio em manicures. Aesterilizaodestes materiais possvel, porm no h controle e as pessoas que dizem que esterilizam no tm o preparo necessrio para fazer uma esterilizao real. No existe vacina para a hepatite C e considerada pelaOrganizao Mundial da Sadecomo o maior problema de sade pblica, a maior causa de transplante heptico e transmite-se pelo sangue mais facilmente do que a AIDS.DSTSCandidase

Acandidase uma doena causada pelofungoCandida albicanse que ataca qualquer parte da pele humana. Ela assume particular importncia clnica em infeces da boca (candidase oral), sendo chamada popularmente desapinho(nesse caso no trata-se de DST), em torno dos olhos (candidase ocular) e mucosa vaginal benignas (candidase vaginal), e em infeces sistmicas malignas em doentes comSIDA/AIDS.

Chlamydia

AChlamydia trachomatis umabactriagram negativade transmisso sexual, causadora daclamidase. Esta bactria vive obrigatoriamente dentro daclulado hospedeiro por ser incapaz de sintetizar ATP. A infeco comChlamydia trachomatisorigina normalmente uma uretrite no gonoccica, mas pode ocasionar aorquiepididimite agudano homem e adoena inflamatria plvicana mulher, com quadro parecido ao de umaapendicite.

CHLAMYDIAPode estar ou no associada com agonorreia. No homem, apresenta como principal sintoma uma secreo uretral em pequena quantidade, transparente e fluida, com uma sensao de ardncia miccional. Tem um perodo de incubao de 1-2 semanas ou mais, podendo ser assintomtica e persistir durante vrios anos. causa de aborto, sendo por isso importante que a mulher com vida sexual ativa faa exames rotineiramente.

ChlamydiaEssa bactria tambm responsvel pelotracoma, uma doena infecciosa que causa inflamao e cicatrizao da conjuntiva, tecido que reveste a parte interna da plpebra. Aps vrios anos de infeo, as cicatrizes podem levar a uma retrao da plpebra, fazendo com que os clios passem a roar na crnea, danificando-a. A crnea torna-se opaca, levando cegueira.

CHLAMYDIAOtracoma uma doena muito comum, particularmente em pases em desenvolvimento. H pelo menos 150 milhes de pessoas com a doena ativa no mundo, das quais 6 milhes tornaram-se cegas devido doena. Otracoma a segunda causa de cegueira no mundo, depois da catarata.

HIVOvrus da imunodeficincia humana(VIH), tambm conhecido por HIV (siglaeminglsparahuman immunodeficiency virus), da famlia dosretrovruse o responsvel pelaSIDA(AIDS). O vrus da AIDS nasceu na frica.Estudos genticos conduzidos nos ltimos vinte anos demonstraram que as origens do HIV-1, causador da maioria esmagadora dos casos mundiais de AIDS, remontam a ancestrais que infectavam primatas no-humanos.O progenitor do HIV-1 deve ter sido o SIVcpz, vrus que infectou diversas populaes de chimpanzs em comunidades isoladas, no sul de Camares. Provavelmente, o SIVcpz foi transmitido atravs do sangue desses chimpanzs, para caadores que com ele entraram em contato.

Anlises filogenticas do HIV-1 sugerem que trs eventos genticos independentes, ocorridos no incio do sculo 20, deram origem aos trs grupos de HIV-1 j descritos: M, O e N. provvel que os primeiros seres humanos tenham sido infectados ao longo do rio Congo, a caminho de Kinshasa, no Zaire. Nessa regio, foi documentada a presena do HIV numa amostra de sangue colhida e congelada em 1959. o caso mais antigo que se conhece.As estratgias de sobrevivncia mais surpreendentes do HIV so a capacidade de multiplicao rpida e a de sofrer mutaes. s custas delas, o vrus enfrenta as adversidades do meio externo, e faz de tudo para escapar das investidas do sistema imunolgico do hospedeiro e dos medicamentos usados para elimin-lo.

O HIV se multiplica em velocidade alucinante. No organismo infectado, em condies habituais, so produzidos 10 bilhes de novos vrions em um nico dia. Nesse processo, surgem milhes de variantes geneticamente distintas das que lhes deram origem.

Quando uma mesma pessoa infectada por duas dessas variantes ao mesmo tempo, pode ocorrer recombinao, processo segundo o qual os genes das duas se juntam e se separam em combinaes de alta complexidade.

S para dar ideia da biodiversidade resultante dessa versatilidade, tomemos o grupo M, responsvel pela maioria das infeces mundiais. tamanho o distanciamento gentico entre as diversas cepas que fazem parte do grupo M, que os virologistas costumam dividi-las em subtipos designados com letras e nmeros: A1, A2, A3, A4, B, C, D, F1, F2, G, H, J e K.Dentro do mesmo subtipo as disparidades genticas atingem 15% a 20%; de um subtipo para outro, 25% a 35%. Se lembrarmos que menos de 3% de nossos genes nos distinguem dos chimpanzs, e que 30% nos diferenciam dos camundongos, podemos avaliar o que representam esses nmeros.Cada subtipo vai interagir de forma singular com seu hospedeiro. Da facilidade para invadir as mucosas, penetrao no ncleo das clulas e emergncia de novos vrions pela membrana da clula infectada, todas as fases do ciclo biolgico do HIV sero afetadas pelas caractersticas genticas de cada subtipo.