indústria cultural

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COMO SE FAZ? ASPECTOS TEÓRICOS DA INDÚSTRIA CULTURAL Cesar Augusto Pereira de Souza Maíra Masiero

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Apresentação feita por Cesar Augusto Pereira de Souza e Maíra Masiero

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Page 1: Indústria Cultural

COMO SE FAZ?ASPECTOS TEÓRICOS

DA INDÚSTRIA CULTURAL

Cesar Augusto Pereira de SouzaMaíra Masiero

Page 2: Indústria Cultural

Escola de Frankfurt

1923 – fundação do Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt (Alemanha)

Década de 1960 – Instituto passa a ser uma escola (Escola de Frankfurt)

Teóricos: Theodor Adorno, Max Horkheimer, entre outros...

Page 3: Indústria Cultural

Núcleo fundador da escola (1923)

Page 4: Indústria Cultural

Indústria Cultural O termo foi usado

pela primeira vez no livro Dialética do Esclarecimento, de Adorno e Horkheimer (1947), lançado em Amsterdã (Holanda).

Page 5: Indústria Cultural

Indústria Cultural (cont.) O termo Indústria Cultural surge a partir

da Segunda Revolução Industrial no século XIX, quando se começa a consolidar uma economia baseada no consumo de bens = sociedade do consumo.

A Indústria Cultural é baseada no consumo de “produtos culturais”.

Page 6: Indústria Cultural

Alienação e Reificação Alienação:

separação do Homem e seu trabalho; o Homem não possui tempo para pensamentos e críticas.

• Reificação: transformação de tudo em coisa: os bens, a propriedade e até mesmo o próprio Homem.

Page 7: Indústria Cultural

Indústria Cultural (cont.) Arte resumida em diversão, coisa, fuga

da realidade Retirada dos aspectos críticos das obras Banalização da expressão artística e

intelectual

Page 8: Indústria Cultural

Imaginário e Fantasia O estímulo ao consumo, na maioria das

vezes, é obtido por meio da manipulação do imaginário e da fantasia.

O homem necessita de algo diferente para fugir de sua rotina monótona.

Page 9: Indústria Cultural

Imaginário e Fantasia (cont.)

Imagens como modelos (herois, mitos de auto-realização) – indústria de massa como provedora dos mitos

Page 10: Indústria Cultural

Imaginário e Fantasia (cont.)

A cultura de massa cria normas e

modelos. Por ser estruturada pela lei do mercado, não há imposições, mas há

mensagens que incitam o consumo.

Page 11: Indústria Cultural

Fantasia A fantasia é nada

mais que uma imposição do imaginário, subdividindo-se em progressiva e regressiva.

A fantasia progressiva deixa o espaço livre para a participação ativa do receptor, propiciando a criatividade e a inovação.

Page 12: Indústria Cultural

Fantasia (cont.)

Fantasia regressiva: comunicação totalizadora, separa as concepções da realidade dos desejos e formata a percepção.

Page 13: Indústria Cultural

Ideologia Termo surge em 1801, na França, por

Desttut de Tracy

Para ele, ideologia designa o “estudo científico das idéias”

Comte: formação de ideias advindas da observação do homem no meio ambiente

Page 14: Indústria Cultural

Ideologia (cont.) Karl Marx define ideologia como “um

instrumento de dominação de classe, e como tal, sua origem é a existência da divisão da sociedade em classes contraditórias e em luta”.

A ideologia tem a função de universalizar as idéias das classes dominantes, o que resulta na criação de estereótipos.

Page 15: Indústria Cultural

Estereótipos Termo criado por

Walter Lippman (meados de 1920).

São construções mentais falsas, baseadas apenas na aparência das coisas, desconsiderando a essência das mesmas.

Page 16: Indústria Cultural

Fetiche da mercadoria A palavra fetiche pode

ser traduzida como feitiço, neste caso, manifestado pela mercadoria; tal feitiço consegue mexer direto e inegavelmente com o imaginário das pessoas. Vive-se hoje, portanto, no mundo da pseudoconcreticidade.

Page 17: Indústria Cultural

Fetiche da mercadoria As mercadorias apresentam-se como

imprescindíveis, e essenciais, mesmo que na verdade não o sejam. Ex.: troca de celulares.

 

Na sociedade fetichizada, as mercadorias adquirem vida.

Page 18: Indústria Cultural

Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur)

Teoria do Estímulo-Resposta (S-R): surgiu pela concepção de que a sociedade era composta por “átomos isolados”. As mensagens da mídia, nesta teoria, receberam o status de "balas mágicas“, com o poder de atingirem toda uma população de maneira uniforme.

Page 19: Indústria Cultural

Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur)

Teoria das Diferenças Individuais: explica como vários fatores relacionados à personalidade de cada indivíduo atuam diretamente no comportamento de cada um.

Os indivíduos eram diferentes em sua constituição psicológica e que cada pessoa reagia a incentivos de maneira diferente.

Cada indivíduo forma a sua personalidade e seleciona de acordo com seus próprios interesses o que mais lhe convém e interpreta uma mesma situação de maneira diferente.

Page 20: Indústria Cultural

Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur)

Teoria das Categorias Sociais: leva em consideração a existência de várias coletividades, agregados ou categorias sociais, que são caracterizadas pela renda, sexo, adesões religiosas ou pela educação.

Pessoas que possuem um certo número de características semelhantes têm hábitos e pensamentos parecidos de comunicação de massa.

Page 21: Indústria Cultural

Teorias de Comunicação de Massa (DeFleur)

Teoria das Relações Sociais: as relações informais são importantes na modificação da maneira pela qual um indivíduo age diante da mensagem que ele recebe através dos veículos de massa. Trajeto da

Informação:Informação Líderes de Opinião Membros do Grupo

Page 22: Indústria Cultural

Obrigado!! =)“Tu não podes descer duas vezes no

mesmo rio, porque novas águas correm sempre sobre ti”. Heráclito de Éfeso