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Direito Autoral
e
Economia da Cultura
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• Economia da Cultura
• Indústria Cultural
• Propriedade Intelectual
• Direito Autoral
Conceitos básicos (mas não simples)
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Conceitos básicos (mas não simples)
Economia da Cultura – disciplina econômica que busca entender e analisar os fenômenos da cultura
Mas, o que é CULTURA??
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Conceitos básicos (mas não simples)Análise etimológica – sentidos
primeiros
cultivo do solo - ritos de plantio, colheita
celebraçao dos mortos
(ref.: Terry Eagleton, Alfredo Bosi)
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Conceitos básicos (mas não simples)No começo do século XIX, o termo cultura é
utilizado para descrever o desenvolvimento espiritual de uma civilização.
Durante o século XX, a palavra cultura expandiu para incorporar toda e qualquer empreendimento humano.
Em termos antropológicos, cultura descreve todo um conjunto de atitudes, crenças, costumes, valores e práticas que são comuns ou compartilhados por um grupo
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Conceitos básicos (mas não simples)
Economia da CulturaTrês características sugeridas:
• As atividades objeto envolvem algum tipo
de criatividade em sua produção
• Envolvem a geração e a comunicação de
um significado simbólico
• Comportam, ao menos potencialmente,
alguma forma de propriedade intelectual.
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Conceitos básicos (mas não simples)
Indústrias Culturais
“são aquelas que combinam a criação, a
produção,
e a comercialização de conteúdos que são
intangíveis e culturais em sua natureza. Estes
conteúdos estão protegidos pelo direito autoral e
podem tomar a forma de bens e serviços. São
indústrias intensivas em trabalho e
conhecimento e que estimulam a criatividade e
incentivam a inovação dos processos de
produção e comercialização” (UNESCO, 2000)
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Conceitos básicos (mas não simples)
A Propriedade Intelectual lida com os direitos de
propriedade das coisas intangíveis oriundas das
inovações e criações da mente humana.
É comumente dividida em dois ramos:
Propriedade Industrial – invenções, marcas, repressão
da competição desleal
Direito Autoral
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Conceitos básicos (mas não simples)
Em 1967, na instituição da Organização Mundial da
Propriedade Intelectual (OMPI), em Estocolmo, assim
elencou os objetos da Propriedade Intelectual:
● As obras literárias, artísticas e científicas● As interpretações dos artistas intérpretes e as execuções
dos artistas executantes, os fonogramas e as emissões de
radiodifusão
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Conceitos básicos (mas não simples)
• As invenções de todos os campos da atividade
humana
• Os descobrimentos científicos
• Os modelos industriais
• As marcas de indústria, comércios e serviços,
bem como os nomes e denominações comerciais
• A proteção contra a competição desleal
• E todos os demais direitos relativos ao conjunto
da atividade intelectual em geral, nos terrenos
industrial, literário e artístico
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual e Organização Mundial do
Comércio
OMPI -Estímulo à criatividade com foco na: ampliação do escopo de proteção; observância.
A observância da Propriedade Intelectual ganha
reforço significativo com o acordo TRIPS da OMC –
a propriedade intelectual passa a ser elemento
significativo nas negociações do Comércio mundial
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual e Organização Mundial do
Comércio
O Acordo TRIPS foi o resultado do forte lobby
americano para que a Rodada do Uruguai do GATT
(General Agreement on Tariffs and Trade)
recepcionasse um capítulo sobre propriedade
intelectual.
Esse acordo amarrou todos os países signatários a
adotar um regim ocidental de PI num prazo de 16
anos.
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual e Organização Mundial do
Comércio
A OMC e o Acordo TRIPS traz a propriedade
intelectual para o centro da arena das discussões
sobre a produção e circulação de bens e seviços
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual e Organização Mundial do
Comércio
Vale dizer: a estratégia dos países desenvolvidos
de reforçar a propriedade intelectual nos aspectos
do comércio mundial ao mesmo tempo, e não
premeditadamente, colocou a PI sob os olhares de
outros atores sociais: organização de
consumidores, acadêmicos de economia,
sociologia, organizações e teóricos do
desenvolvimento etc.
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual e Organização Mundial do
Comércio
Ou seja, transformou um tema esotérico em uma
matéria de relevância política e econômica e à sua
inevitável conecção com o desenvolvimento
econômico e social.
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual
A dimensão do desenvolvimento coloca em questão
a homogeneidade de aplicação da propriedade
intelectual em todos os países.
Passa-se a ter que considerar os tipos de pressão
internas e externas que os diversos países têm de
lidar: educação, saúde, segurança alimentar e
outras questões de política pública.
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Organização Mundial da Propriedade Intelectual
A Agenda para o Desenvolvimento – iniciativa do
Brasil e Argentina para que a OMPI incorpore o
desenvolvimento como norte de suas atividades.
Deve-se levar em consideração os diversos graus
de desenvolvimento dos países.
A propriedade não deve mais ser considerada em
si-mesma, mas como intrumento conciliado com a
promoção do desenvolvimento
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Revisão da Lei Autoral brasileira
A Agenda para o Desenvolvimento – iniciativa do
Brasil e Argentina para que a OMPI incorporasse o
conceito de desenvolvimento como norte de suas
atividades.
Deve-se levar em consideração os diversos graus
de desenvolvimento dos países.
A propriedade não deve mais ser considerada em
si-mesma, mas como intrumento conciliado com a
promoção do desenvolvimento
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Direito Autoral
A idéia de equilíbrio ganha
dimensão política.
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Direito Autoral - equilíbrio
Fruição/Consumo
Criação
DistribuiçãoDIREITOS AUTORAISProdução
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Revisão da Lei Autoral - equilíbrio
Para buscar a harmonização da relação CRIADORES - INVESTIDORES - CIDADÃOS
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Revisão da Lei Autoral - equilíbrio
Exemplos de pontos da revisão:
•As limitações e exceções
•A gestão coletiva de direitos autorais
•A supervisão estatal
•Reconhecimento de categorias de direitos
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Supervisão das entidades de gestão coletiva
SITUAÇÃO PROPOSTA
Arrecadação e distribuição CONTINUA sendo feita por entidades privadas.
O Estado, por meio do Ministério da Cultura, passará a supervisionar a atuação dessas entidades.
O Sistemas Brasileiros de Defesa da Concorrência poderão ser acionados caso haja irregularidades.
SITUAÇÃO ATUAL
Arrecadação e distribuição feita por entidades privadas.
Ausência de supervisão, regulação e promoção da Gestão Coletiva de Direitos desde o fim do CNDA.
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Supervisão das entidades de gestão coletiva
Supervisão Estatal
O Brasil é caso único na América Latina
e nos 20 maiores mercados de música
do mundo que não possui estruturas
administrativas estatais para a
regulação das associações de gestão
coletiva.
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O que muda para o cidadão?
Legalização de práticas cotidianas
(cópia privada, portabilidade, sebos, portfólio).
Regulamentação da reprografia de livros.
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