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BOLETIM SEMANAL RESERVADO 1 BS N° 21/18 SEMANA: 04/06/18 a 08/06/18 ASSUNTOS: IMAGENS EM LUGAR DE PALAVRAS A UTILIZAÇÃO DE DRONES E SEUS IMPACTOS NA ECONOMIA NOTA: OS ÍTENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES. 01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA Índice Exigência de Neutralidade de Rede Abrint2018 Um exemplo da Telefónica que vem da Espanha Os postes estão de volta Claro também na América Credores da Oi no Estrangeiro Aprovam Plano de Recuperação Judicial Números da Banda Larga Fixa no Brasil Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo:

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BS N° 21/18

SEMANA: 04/06/18 a 08/06/18

ASSUNTOS:

IMAGENS EM LUGAR DE PALAVRAS A UTILIZAÇÃO DE DRONES E SEUS IMPACTOS NA ECONOMIA

NOTA: OS ÍTENS EM VERMELHO INDICAM TEMA NOVO OU ALTERAÇÃO EM ITEM DE EDIÇÕES ANTERIORES.

01.COMENTÁRIO GERAL DA SEMANA

Índice

Exigência de Neutralidade de Rede Abrint2018

Um exemplo da Telefónica que vem da Espanha Os postes estão de volta

Claro também na América Credores da Oi no Estrangeiro Aprovam Plano de Recuperação Judicial

Números da Banda Larga Fixa no Brasil

Nesta semana o BS selecionou para registro e comentários os tópicos que seguem abaixo:

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Exigência de Neutralidade de Rede

Não passou desapercebido ao BS a Nota da Anatel confirmando o cumprimento de uma exigência de “Neutralidade de Rede” pela Oi. Em tempos nos quais a Neutralidade de Rede é questionada em diversas partes do mundo chama a atenção – até um pouco de estranheza - que o assunto tenha merecido a apreciação do Conselho Diretor da Agência tendo como base o reconhecimento de que houve o cumprimento de uma obrigação que consta do Ato Nº 7.828/2008, referente à incorporação da Brasil Telecom pela Telemar.

Efetivamente consta de tal Ato o seguinte condicionamento da aprovação como obrigação a ser cumprida pela Telemar:

4. Quanto aos Serviços Baseados na Internet:

4.1. A Telemar manterá a neutralidade de sua rede.

Na visão do BS o condicionamento é, no mínimo, controverso (ainda que não tenha merecido contestação nos 10 anos decorridos desde a oficialização do Ato). Primeiro, porque se desconhece o que são “Serviços Baseados na Internet”. Segundo, porque prevê “manter” algo que a Telemar não praticava de modo explícito: a “Neutralidade” de sua Rede.

Isto, pela simples razão, que não havia, à época (2008), qualquer instrumento legal que estabelecesse o que era “Neutralidade de Rede”, portanto, no entendimento do BS, não se deveria criar uma obrigação sobre algo que não estava formalmente estabelecido. Vale lembrar que o Marco Civil da Internet (Lei Nº 12.965/14) que instituiu oficialmente o conceito de Neutralidade de Rede no País, foi promulgado em 2014.

Seria até interessante fazer-se uma pesquisa histórica para verificar a causa que motivou a introdução desse “condicionamento” no Ato. Quais as razões que impuseram como condicionamento balizador da aprovação da fusão de duas grandes Concessionárias do Setor de Telecomunicações um aspecto que não constava em na regulamentação da Agência responsável por esse Setor e mesmo em dispositivo supralegal que lhe desse suporte?

A título de mera especulação merece citação o fato de que em algumas circunstâncias a “Neutralidade de Rede” pode ter alguma analogia – ainda que distante – com o conceito de “Interconexão de Redes”. Esta prática, bem mais do que um conceito, é um dos pilares da estrutura de competição no Setor de Telecomunicações em qualquer lugar do mundo e se fundamenta em outro princípio essencial que é o da isonomia no relacionamento entre as Partes envolvidas ou outras que vierem a aderir ao “pacto”.

As Redes das diversas Operadoras de todo o mundo devem se “interconectar” de forma que qualquer usuário de qualquer Rede possa se comunicar com qualquer usuário de outra Rede. Isto é fundamento obrigatório de qualquer outorga para a prestação de Serviço de Telecomunicação de Interesse Coletivo. Então, considerando-se remotamente que era esta a intenção do Regulador não teria sentido algum colocar como condicionamento algo que, por princípio, já está estabelecido como obrigatório no arcabouço regulatório vigente.

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Para que os leitores do BS que assim o desejarem possam ter um aprofundamento maior na questão vale transcrever o que diz o MCI sobre Neutralidade de Rede, no que é essencial.

Art. 1o Esta Lei estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para o uso da internet no Brasil e determina as diretrizes para atuação da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios em relação à matéria.

[...]

Art. 3o A disciplina do uso da internet no Brasil tem os seguintes princípios:

[...]

IV – preservação e garantia da neutralidade de rede;

[...]

CAPÍTULO III DA PROVISÃO DE CONEXÃO E DE APLICAÇÕES DE INTERNET

Seção I Da Neutralidade de Rede

Art. 9o O responsável pela transmissão, comutação ou roteamento tem o dever de tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados, sem distinção por conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicação.

§ 1o A discriminação ou degradação do tráfego será regulamentada nos termos das atribuições privativas do Presidente da República previstas no inciso IV do art. 84 da Constituição Federal, para a fiel execução desta Lei, ouvidos o Comitê Gestor da Internet e a Agência Nacional de Telecomunicações, e somente poderá decorrer de:

I - requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações; e

II - priorização de serviços de emergência.

§ 2o Na hipótese de discriminação ou degradação do tráfego prevista no § 1o, o responsável mencionado no caput deve:

I - abster-se de causar dano aos usuários, na forma do art. 927 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil;

II - agir com proporcionalidade, transparência e isonomia;

III - informar previamente de modo transparente, claro e suficientemente descritivo aos seus usuários sobre as práticas de gerenciamento e mitigação de tráfego adotadas, inclusive as relacionadas à segurança da rede; e

IV - oferecer serviços em condições comerciais não discriminatórias e abster-se de praticar condutas anticoncorrenciais.

§ 3o Na provisão de conexão à internet, onerosa ou gratuita, bem como na transmissão, comutação ou roteamento, é vedado bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados, respeitado o disposto neste artigo.

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Pode-se observar que a neutralidade está voltada para o “tratamento dos pacotes” de forma “isonômica”. O tratamento dos pacotes está vinculado à forma como as Redes de Pacotes operam. Por seu lado, “isonomia” não é um conceito de entendimento bem estabelecido. Pressupõe condições que devem ser acertadas entre as Partes, normalmente estabelecidas em Acordos ou Instrumentos Contratuais. O fundamental é que tais condições sejam mantidas em caso de celebração de Acordos similares com outras Partes; é o chamado “tratamento isonômico”.

A Neutralidade de Rede é uma imposição a uma Parte que simplesmente deve a ela se submeter de forma unilateral. No caso, às Prestadoras de Serviços de Telecomunicação que operam Redes de Pacotes, usualmente com base no Protocolo TCP/IP, por isto denominadas Redes IP ou Redes Internet.

A operação de aquisição da Brasil Telecom envolveu todo o acervo da Empresa que, à época, era fundamentalmente de Redes convencionais de Telefonia e Transmissão de Dados. Então, isto reforça as dúvidas quanto à intenção de incluir tal condição no Ato.

O fato é que uma vez estabelecida a obrigação a Agência viu-se na contingência de reconhecer o seu “cumprimento”. Uma tarefa que diante do exposto o BS considera desafiadora, mas que o Relator conseguiu “contornar” aplicando o princípio da “satisfação dos usuários” deduzida a partir da quantidade de reclamações. Como elas foram insignificantes – e não poderia ser diferente – a obrigação foi considerada cumprida.

O ponto a destacar é como uma questão, na visão do BS desconectada do contexto que determinou a fixação dos condicionamentos, se transformou em assunto que demandou tempo, esforços, gastos, tanto para a Agência quanto para a Oi e chegou ao nível do Conselho Diretor.

Que no final, se viu na contingência de reconhecer o cumprimento de algo cuja essência não é consensual em diversas partes do mundo, conforme foi mencionado no início deste texto. Provavelmente foi esta a primeira vez que um reconhecimento formal deste tipo foi feito em qualquer lugar do planeta.

Situação típica de uma burocracia que tem como objetivo maior o estrito cumprimento dos processos, por vezes perdendo-se o foco de sua essência. Voltando ao ponto inicial: o que ganhou o Setor (e o País) e mesmo os consumidores (usuários) com o reconhecimento de que a Oi cumpriu uma obrigação de “manter a Neutralidade de Rede”?

E agora?

Agora, é aguardar para que não apareça alguma Entidade questionando, por qualquer motivo – ainda que fundamentado em algum documento ou conceito formal – que a obrigação possa não ter sido cumprida ou possa haver “dúvidas” em relação a tal constatação.

Este é um “efeito colateral” que as Resoluções das Agências Reguladoras vêm sofrendo em função dos “remédios” que aplicam. Os Órgãos de Controle num “zelo” extremo têm questionado decisões dessas Agências, incluindo a Anatel, que colocam em cheque a “independência” que deve

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caracterizar o seu trabalho. Isto, sem questionar de forma alguma o mérito da atuação desses Órgãos. É o processo!

O ponto é que se colocam “incertezas” nas decisões que tem o potencial de alcançar o seu mérito. E, em diversas situações isto tem a consequência indesejável de atravancar o andamento ou, até a paralisação completa dos processos.

Abrint2018

O BS esteve presente na Abrint2018. Um evento bem movimentado, principalmente do ponto de vista industrial (cabos, conectores, equipamentos de linha, dispositivos terminais, rádios, etc.) e dos Provedores de Capacidade no Atacado (Wholesale). A Organização anunciou a participação de cerca de 6.000 pessoas procedentes de Norte a Sul do País.

O Ministro Kassab fez a abertura oficial, da qual também participaram o Secretário de Telecomunicações, André Borges, Demi Getschko, do CGI.br, Roberto Pinto Martins, representando o Presidente da Telebras, e Marcos Vinicius Paoulucci, representando o Presidente da Anatel. Como anfitriões do evento pela Abrint, compuseram a Mesa Basílio Perez, Presidente Executivo, Breno Vale, Presidente do Conselho Consultivo.

Na temática das Palestras, estiveram presentes com maior destaque: o TAC da Telefônica; Financiamento dos equipamentos e dispositivos de Rede e Fundo Garantidor para a sua compra; Tributação dos Serviços; Novo Modelo de Telecomunicações para o País; Franquia da Banda Larga; custo elevado do ponto de fixação dos cabos e fios em postes de energia elétrica.

A “coincidência feliz” foi a divulgação pela Anatel, no dia anterior à abertura, dos números da Banda Larga Fixa no Brasil no mês de abril passado, indicando que os acessos providos pelas Prestadoras Regionais cresceram praticamente 10% em relação a abril de 2017. Com isto, a participação no conjunto já supera 18% do mercado, com mais de 5 milhões de acessos. Isto indica o potencial de crescimento proporcionado por este conjunto de Prestadoras.

Com esse viés de crescimento firme, apesar dos problemas conjunturais da economia do País, as expectativas são de que a tendência continue e, rapidamente, chegue a 20% e 25% do mercado. A questão essencial reside nas condições de financiamento pelo BNDES, que são as únicas com juros “suportáveis”. Um problema a superar: as garantias a serem oferecidas. Então, surge a importância do Fundo Garantidor que não tem avançado conforme o desejado.

O TAC da Telefônica

Este foi o 10º evento realizado pela Abrint, fato que mereceu o devido registro. O Presidente no seu pronunciamento fez um retrospecto dos fatos marcantes envolvendo a Associação neste período. Para surpresa do BS ele colocou o recente “travamento” do TAC da Telefônica como um dos “sucessos” alcançados.

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Por um lado, a posição é compreensível diante do entendimento de que a Telefônica ao obter alguma condição vantajosa decorrente do TAC se refletiria em desvantagem para os Provedores Regionais, diante da alegação que nas Cidades selecionadas já havia alguma Prestadora do seu elenco prestando o Serviço de Banda Larga. Seria, então, injusto que uma grande Empresa tivesse condições “favorecidas” para investir nas mesmas, o que poderia gerar uma “assimetria concorrencial” indevida.

Por outro lado, o fato evidente de que ao se concretizar o TAC os usuários das Cidades em tela perderam a oportunidade de ter mais uma alternativa de Provedor, eventualmente com qualidade superior e em condições de baixar os custos dos Serviços.

O BS mantém não esconde sua “simpatia” pelo trabalho desenvolvido pelos Provedores Regionais. Eles pelas suas características devem receber todo o apoio e fomento que o Estado puder lhes conceder. Considera, também, que em determinadas circunstâncias ele deve ser apoiado até pelas Grandes Operadoras pensando em um “eco sistema” no qual há lugar para todos. É evidente que onde essas maiores Operadoras não estão presentes se criem as condições para que as “locais” o façam. Isto, em prol da indústria como um todo e, principalmente, dos consumidores.

Então, a forma como a Abrint reagiu pode não ser o melhor caminho. Mesmo porque o BS tende a não crer na possibilidade de a Telefônica ter escolhido as Cidades a serem incluídas no seu TAC com o objetivo de prejudicar as Prestadoras Regionais. Pensou, certamente, nos seus interesses e nas suas estratégias mais imediatas. Até porque a execução dos TAC exige determinados contornos para ser viabilizado.

Mas, determinadas reações ocorrem também pelas “aparências”. É possível, então, que possa haver – pelo menos parcialmente – algum mal-entendido que exija um reposicionamento das Partes e uma “retomada do diálogo”, tão necessário para um Setor onde o cenário já não é dos mais favoráveis.

Um exemplo da Telefónica que vem da Espanha

Se na Espanha houvesse a figura da Concessionária e, hipoteticamente, estivesse sendo proposta a “adaptação” da Outorga de Concessão para Autorização, a Telefónica estaria operacionalmente atuando nesse sentido de modo muito positivo.

A Companhia está desenvolvendo um plano “doméstico” de modo a “fechar uma estação de rede de cobre por dia durante os próximos três anos, como parte de sua migração para uma infraestrutura baseada em fibra”. Deverão ser “desativadas 253 estações neste ano e adicionalmente 200 por ano em 2019 e 2020.” Esta informação consta de uma reportagem do Site “Mobile Europe”, cujo texto é reproduzido logo após estas rápidas considerações.

Isto significa que a partir de 2021 a Telefónica deixará de operar a “Rede Legada” e os Serviços serão prestados em uma Rede de Nova Geração na qual os acessos serão providos com tecnologia óptica, nas suas diversificadas configurações.

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Fazendo uma analogia com a situação brasileira é como se a partir de 2021 não houvesse mais nenhum acesso por fio de cobre e todos os telefones convencionais passassem a operar como VoIP. Não haveria, portanto, mais STFC de Concessionária. E, isto sem PLC 79/2016! Sem” contrapartidas”, “condicionamentos”, “obrigações”, ou coisas similares.

A Companhia está executando este projeto por uma decisão estratégica. Qualquer Operadora de Rede Legada no mundo terá que fazer isto mais cedo ou mais tarde por motivos similares. Quanto mais rápido o fizer mais agilidade ela terá para oferecer melhores e inovadores Serviços a seus usuários, com custos mais acessíveis e com qualidade superior. Condições que a deixarão em situação competitiva bastante favorável, mitigando os efeitos das “investidas” promovidas por ágeis Operadoras iniciantes ou Operadoras Alternativas que se apresentam no mercado com propostas bastante inovadoras.

No Brasil não deverá ser diferente. Então, o BS fica na expectativa de quando a Telefônica Vivo anunciará que vai “desativar” uma Central Legada por dia até “festejar” o encerramento da última numa data o mais cedo possível. Obviamente, isto só ocorrerá no Estado de S. Paulo, que é a Área de sua Concessão.

Estendendo a abrangência das considerações à Oi, que está presente no restante do País, a conclusão é que não poderá ser diferente se ela quiser se manter ativa no mercado, pelas mesmas razões expostas. E este é um dos gigantescos desafios que a Empresa deve superar agora que está saindo de um Processo de Recuperação Judicial.

Primeiramente em razão dos vultosos investimentos que serão necessários. Adicionalmente, pela imprescindível reestruturação que a Companhia deve passar para se “reinventar” de modo a ajustar toda a sua estrutura técnica, operacional, comercial e estratégica ao novo cenário do Setor de Telecomunicações que já “está na praça”.

E, isto, considerando uma Área de Atuação de dimensões continentais que deve ser vista sob uma outra perspectiva a partir de sua Sede, no Leblon, no Rio de Janeiro. Esta, pelo menos, é a percepção do BS.

Nos seus aspectos gerais e conceituais, esta questão foi exposta pelo BS de modo um tanto quanto figurado e enigmático na sua Edição anterior (Nº 20/21), fazendo considerações genéricas sobre o tema no item “O STFC deve morrer para continuar vivendo”.

No caso, não há dúvidas que a Telefónica ao promover a desativação está “deixando morrer” uma Central Telefônica por dia. Com isto, ela permite o “nascimento” de uma outra “Central” por dia, em que o Serviço Telefônico, juntamente com outros Serviços, será prestado de modo muito mais moderno e eficiente. É a evolução natural em franca e inevitável ação!

Este é o caminho! As maneiras de percorre-lo bem como o tempo em que isso acontecerá podem variar em cada caso. Mas, não há como ignora-lo. Então, o mais recomendado é que desde logo se faça o devido planejamento das ações a serem desenvolvidas. Como a Telefónica, certamente, o fez. Sem um planejamento bem estruturado, é praticamente impossível assumir a meta de

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desativar uma Central por dia! No caso da Oi não há como ignorar esta constatação se, por hipótese, ela vier a adotar um plano desta natureza.

Por fim: não se fez referência à Claro e à TIM, pelo fato de elas não disporem de fios de cobre em suas Redes de Acesso, pelo menos em quantidade significativa. Segue o texto antes mencionado.

Telefonica closes copper exchanges in fibre push Mobile Europe - 08 June 2018

Telefonica's domestic unit plans to close one copper network exchange per day over the next three years as part of its migration to fibre-based infrastructure.

The Spanish telco on Thursday revealed that the scheme will see it hit its target of shutting down 253 exchanges this year and a further 200 per year in 2019 and 2020.

Telefonica's so-called FARO project is designed to further the migration of customers to fibre-based services and facilitate the closure of its old copper plants.

The operator highlighted some of the benefits of the move from an infrastructure point of view, including energy savings and a smaller footprint: fibre access technology requires just 15% of the space taken up by copper, while energy savings can amount to as much as 60%, it claimed. It also noted that it aims to reuse and recycle elements of the legacy network.

"Fibre is the access technology that will support the development of services and customers for the next 100 years and Telefónica is working on the evolution of copper to fibre and enabling the process of network simplification and transformation," said Pablo Ledesma, Director of Operations at Telefónica España.

"Spain is at the forefront of Europe in the rollout of ultra-fast broadband and digitalization thanks to the push that Telefónica has given to the deployment of fibre and the migration of its consumer and business customers to this new technology," he insisted.

Os postes estão de volta

Compartilhar é preciso

Não há qualquer dúvida de que a utilização de postes das redes de energia elétrica é um elemento intrinsicamente associado à operação das redes de telecomunicação. Isto porque estas necessitam de uma estrutura física para “pendurar” os seus cabos da chamada “Rede Externa”. Principalmente

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no que se costuma denominar “última milha”. Não teria sentido do ponto de vista econômico e estético a instalação de postes específicos para cada uma das Redes individualmente. A “palavra de ordem” neste caso é COMPARTILHAMENTO!

A competição alterou o cenário

Esta questão é histórica. Porém, uma mudança importante ocorreu já no final do Século XX. A quantidade de interessados em tal compartilhamento sofreu sensíveis alterações com a introdução da competição na prestação dos Serviços de Telecomunicação. Originalmente estes eram prestados em regime de monopólio; portanto, havia uma Prestadora única. Com isto, cada um dos novos competidores teve de construir sua própria Rede, utilizando os mesmos postes.

Obviamente, a demanda pelo “compartilhamento dos postes” aumentou. A situação começou a ficar crítica evoluindo para caótica em inúmeros casos. O BS vem se preocupando com este tema há algum tempo. São do conhecimento dos leitores as inúmeras fotografias inseridas neste BOLETIM dando uma “pálida” ideia da real situação destes postes, alguns em situação “deplorável”, e em muitos casos até perigosa em termos físicos, além dos reflexos na qualidade dos serviços prestados. Um exemplo típico é o da imagem abaixo, já reproduzida em BS anterior (ver ARRUMAÇÃO GERAL ... NOS POSTES ....) no BS Nº 12/18.

Foto do BS

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As alternativas foram esquecidas

A falta de alternativas praticamente factíveis; a urgência necessária na construção de tais redes por questões de marcar presença no mercado; na maioria dos casos, os custos mais baixos dos investimentos; e, até algum interesse das Concessionárias de Energia Elétrica em terem uma receita extra, fizeram com que a utilização dos postes de energia elétrica concentrasse e, até fizesse o Setor desconsiderar como preliminar, outras alternativas que poderiam ser adotadas.

Duas dessas alternativas são imediatas: a construção de galerias para o lançamento subterrâneo dos cabos e o próprio “Compartilhamento” das Redes de Telecomunicação. Eventualmente, ambas podem ser empregadas em complementaridade. As duas são bastante complicadas do ponto de vista de sua implementação prática por uma razão singela, mas fundamental: qual a Parte que tomará a iniciativa e assumirá a responsabiliza pelos investimentos da “Infraestrutura” que será “Compartilhada” (no caso, de dutos subterrâneos ou da própria Rede de Telecomunicação)?

Uma posição ambígua

As “Políticas” dos “Reguladores” neste sentido sempre se mostraram com algum nível de ambiguidade: firmes no sentido de incentivar, quando não impor, o “Compartilhamento” da infraestrutura ou das próprias Redes de Telecom, mas frágeis no momento de sua implementação, exatamente pelas dificuldades de estabelecer o responsável pela construção, por causas óbvias. Em algumas situações se impõe uma “obrigação” a uma Concessionária, mas, via de regra os efeitos são pontuais e não tem o poder de proporcionar uma solução “universal”.

Entre tais causas a mais evidente é a relacionada com os custos de construção e manutenção de tal infraestrutura e como remunerar adequadamente os recursos investidos, incluindo os custos operacionais. Secundariamente, por uma razão também clara, mas nunca explicitada: nenhuma das Partes se sente “confortável” em investir para promover a competição consigo mesmo – já que todas compartilharão as Redes - partindo do princípio que todas elas (as Partes) são Prestadoras de Serviços de Telecomunicação.

Surge a possibilidade da Terceira Parte

Uma possibilidade que vem “crescendo” em viabilidade é o surgimento de uma “Terceira Parte”, não ligada diretamente à Prestação de Serviço de Telecomunicação, disposta a fazer investimentos em Infraestrutura, e ser remunerada com o pagamento de um “aluguel” (poderia ser uma participação na receita!) pago pelos seus diversos utilizadores, de modo compartilhado.

Isto já acontece correntemente na infraestrutura de torres que suportam as antenas das Redes Sem Fio (Celulares) e avança no sentido de se incluírem outros itens, como é o caso das Redes de Transmissão que as suportam, incluindo Cabos Ópticos, principalmente em áreas urbanas.

Dutos e Galerias é mais difícil ainda

Mas, o caso de galerias e dutos urbanos, por exemplo, é mais difícil de negociar. Atualmente, as Empresas que se dedicam a este “negócio” já enfrentam problemas consideráveis para conseguir

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as licenças de construção (Alvarás) das torres, que é uma situação “pontual”. Imagine-se o seu trabalho para conseguirem tais licenças para ocupar os espaços das vias urbanas de forma continua! E, isto, sem disporem de uma “Autorização” para a prestação de qualquer Serviço de utilidade pública: seriam, simplesmente, Empresas de “suporte” a outras Empresas que os ofereçam.

O BS considera esta questão um dos (muitos) desafios com os quais se defrontam os Reguladores de modo a criar alternativas de sua viabilização técnica, econômica e operacional. A questão básica reside em como incentivar este tipo de investimentos no Setor (que necessita desesperadamente de volumes cada vez maiores de recursos) sem “cair na tentação” de “Regular” esta atividade. A “Regulação” deve estar voltada exclusivamente para a Prestação dos Serviços e não para a Infraestrutura que suporta tal prestação.

Esta é uma tese sobre a qual se deve avançar na avaliação e como criar condições para sua concretização. No caso, valeriam somente as regras usuais do “Sistema Concorrencial”, no Brasil conduzidas pelo Cade.

A Aneel e a Anatel reavaliam a situação

Estas considerações são postas a propósito de notícias correntes informando sobre ações da Anatel e da Aneel no sentido de “analisar o impacto regulatório do compartilhamento de postes”. Esta questão não é nova e pode-se entender que está sendo proposta uma “reavaliação” dos procedimentos existentes suportados pela Resolução Conjunta Nº 04/12) Anatel e Aneel).

Na verdade, os “conflitos” têm surgido com alguma frequência e reincidência. Recentemente a Eletropaulo conseguiu uma decisão para que um segmento de sua Rede tenha os Cabos “arrumados” e, eventualmente, retirados e serem enterrados em “galeria”, como o BS vem se posicionando.

Um outro ponto crítico é o Preço de Referência. As Elétricas alegam que é baixo e impõem um mais elevado com alegações diversas. As Prestadoras se queixam dos elevados preços praticados na prática. Isto é particularmente notável por parte das Prestadoras Regionais que têm menos “poder de negociação” em termos individuais.

Um bom momento

Na visão do BS a ação conjunta da Anatel e da Aneel chega em bom momento. A tendência é o compartilhamento cada vez maior. O compartilhamento pode ser de postes, de dutos, galerias, ou de Redes. Algo tem de ser feito em relação à situação existente que decididamente não está bem. Os preços “pesam no bolso” de todos. Nos que pagam e nos que deixam de receber.

O Poder Público, refletindo os anseios dos cidadãos, conclama a melhores práticas para se ter um “ordenamento” urbano mais ajustado, inclusive visualmente. O aspecto de “bagunça”, de “casa desarrumada” é evidente.

É hora de promover um maior entendimento em bases práticas e pragmáticas. Mas há a questão financeira, conforme antes mencionado. E, a dúvida permanente: vale a pena arrumar o que dentro

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de um espaço de tempo curto poderá estar sendo desativado? Não será melhor partir para soluções definitivas? O “Novo Modelo” e o PNBL estruturado podem ter a resposta para o problema. Mas, onde estão eles?

Por enquanto, os postes estão de volta!

Claro também na América

A América Móvil está mudando sua “cara” nos USA. Passará a atuar naquele país também com a marca “Claro”, em lugar de Telmex USA como vinha ocorrendo.

A notícia teria uma importância insignificante se ficasse restrita somente à mudança da marca. O BS faz o registro com base em dois aspectos: o primeiro – um pouco emotivo – remonta ao fato de a marca Claro ter surgido no Brasil, mais especificamente, no Rio Grande do Sul, conforme já foi comentado em Edição anterior.

O segundo, mais pragmático, relaciona-se com a pretendida mudança da forma de atuação da Empresa de Slim nos USA, que, segundo está sendo anunciado, passará por alterações de modo a atender um mercado bem mais diferenciado do que aquele atualmente focado. Portanto, pode-se deduzir que Slim passará a adotar um posicionamento mais agressivo nas suas operações em território americano.

É interessante fixar a atenção neste movimento e acompanhar os possíveis reflexos que isto pode ter nas operações em outros mercados nos quais atua no México e em outros países da América Latina, entre os quais desponta o Brasil.

Sempre cabe imaginar se a “fixação” no mercado da “América” decorre de algum “desencanto” com o mercado Brasileiro, por exemplo, ou é tão somente a decorrência natural de mudanças nas estratégias do Grupo América Móvil. Deve-se reconhecer que ultimamente suas ações andaram um tanto quanto contidas. Talvez como reflexo dos problemas que teve com o “Regulador” no seu mercado “doméstico” as quais parecem ter sido “absorvidas”.

De qualquer forma não deve se tratar de uma aventura. Slim, não é dado a este tipo de procedimento, considerando seu posicionamento no passado e que o levou a chegar ao topo dos “Homens mais ricos do mundo”. Há, muito provavelmente, alguma indicação de que seus investimentos são benvindos no “País do Trump”. É uma ilação do BS, mas vale a pena acompanhar.

A América Móvil divulgou um anúncio informando sobre as modificações. Um Site Internacional repercutiu a matéria com o título: “América Móvil marks service expansion with change to Claro brand in US”.

O BS reproduz o texto dessa matéria na sequência.

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América Móvil marks service expansion with change to Claro brand in US 07 June 2018 | Alan Burkitt-Gray

América Móvil is changing the name of its US offshoot from Telmex USA to Claro Enterprise Solutions to mark an expansion into new services and solutions.

The renamed subsidiary will focus on enterprise solutions geared to businesses of all sizes, from small companies to large multinationals, said América Móvil, which is controlled by Carlos Slim, one of the world’s richest people. "Claro Enterprise Solutions plays a key role in América Móvil’s global enterprise strategy and will leverage the expertise of América Móvil to bring customer-driven solutions and services to existing and new markets," said América Móvil CEO Daniel Hajj, who is Slim’s son-in-law.

Claro is the brand that América Móvil uses for its networks across Latin America, including Argentina, Brazil and Chile.

The company said that the expansion will increase Claro’s global footprint and reflect América Móvil’s broad commitment to drive innovations and bring them to market through integrated communication and information technology services. According to its existing website, Telmex USA has been relatively inactive. It launched a unified communications service in May 2016 and an international Carrier Ethernet service in September 2016, but has made no announcements since then.

[…]

The company is based in Miramar, Florida, close to Miami Beach.

Credores da Oi no Estrangeiro Aprovam Plano de Recuperação Judicial

Como é conhecido, os credores da Oi aprovaram o Plano de Recuperação Judicial da Companhia em Assembleia Geral dos Credores (AGC) realizada nos dias 19 e 20 de dezembro de 2017. Este Plano foi homologado pelo Juízo que cuida da Recuperação Judicial em 8 de janeiro de 2018.

Há, no entanto, Credores Internacionais relacionados com dívidas da Portugal Telecom International Finance BV e da Oi Brasil Holding Cooperatief UA, que estão em Recuperação conduzido por um Tribunal de Amsterdã, nos Países Baixos.

A Oi emitiu um COMUNICADO AO MERCADO informando que houve uma reunião em 01 de junho de 2018 na qual os Planos da PTIF e da OiCoop, tendo como escopo as diversas “Notas” emitidas por cada uma delas, foram aprovados por ampla maioria dos Credores.

Diz o COMUNICADO:

Cada um dos Planos dá efeito ao Plano RJ internacionalmente. Os termos vigentes refletem materialmente os termos do Plano RJ, de modo a assegurar que todos os aspectos materiais do Plano RJ tenham efeito obrigatório para credores e partes interessadas, não apenas no Brasil, mas também em outros territórios, incluindo os Países Baixos e o Reino Unido.

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Então, na prática, os Credores internacionais aprovaram, também, o PRJ da Oi. E, o Tribunal de Amsterdã homologou tal decisão, o que foi também COMUNICADO AO MERCADO pela Oi, em 11/06/2018, conforme está reproduzido logo após o texto do primeiro COMUNICADO.

Isto significa um grande avanço no processo de conversão da dívida em Ações e, a partir daí, a Companhia iniciar o que o BS chamaria “Plano de Recuperação Operacional”(PRO) da Empresa.

O BS, como é usual, reproduz o texto do COMUNICADO, conforme publicado no Site da Companhia.

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial

COMUNICADO AO MERCADO

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial ("Oi"), em conexão com a implementação do Plano de Recuperação Judicial aprovado pelos credores em assembleia geral de credores realizada nos dias 19 e 20 de dezembro de 2017 (o "Plano RJ"), que foi homologado em 8 de janeiro de 2018 pelo Juízo da Recuperação Judicial, tendo a decisão sido publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 05 de fevereiro, informa seus acionistas e o mercado em geral que as reuniões de verificação da Portugal Telecom International Finance BV - Em Recuperação Judicial ("PTIF") e da Oi Brasil Holdings Coöperatief UA - Em Recuperação Judicial ("Oi Coop") foram realizadas às 10:00 horas (CET) em 1 de junho de 2018 no Tribunal de Amsterdã, Países Baixo, em relação a cada um dos seus planos de composição (composition plans) pela lei holandesa (em conjunto os "Planos" e unicamente "Plano") aplicável a:

• Notas 6,25% emitidas pela PTIF com vencimento em 2016 (ISIN nº PTPTCYOM0008) (as "Notas de Varejo PTIF");

• Notas 4.375% emitidas pela PTIF com vencimento em março de 2017 (ISIN nº XS0215828913);

• Notas 5,242% emitidas pela PTIF com vencimento em novembro de 2017 (ISIN nº XS0441479804);

• Notas 5,875% emitidas pela PTIF com vencimento em 2018 (ISIN No. XS 0843939918);

• Notas 5,00% emitidas pela PTIF com vencimento em 2019 (ISIN nº XS0462994343);

• Notas 4,625% emitidas pela PTIF com vencimento em 2020 (ISIN nº XS0927581842);

• Notas 4,50% emitidas pela PTIF com vencimento em 2025 (ISIN nº XS0221854200) (juntamente com as seis séries listadas acima, os "Títulos da PTIF");

• Notas Sênior 5,625% emitidas pela Oi Coop com vencimento em 2021 (ISIN No. XS1245245045 e XS1245244402); e

• Notas Sênior 5,75% emitidas pela Oi Coop com vencimento em 2022 (CUSIP / ISIN Nos. 10553M AD3/US10553MAD39 e P18445 AG4/USP18445AG42) (juntamente com as séries listadas acima, as "Notas Oi Coop" e, juntamente com as Notas PTIF, coletivamente "Notas").

Cada um dos Planos dá efeito ao Plano RJ internacionalmente. Os termos vigentes refletem materialmente os termos do Plano RJ, de modo a assegurar que todos os aspectos materiais do Plano RJ tenham efeito obrigatório para credores e partes interessadas, não apenas no Brasil, mas também em outros territórios, incluindo os Países Baixos e o Reino Unido.

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De acordo com o Código de Falências Holandês, o Plano PTIF foi aprovado por 100% dos credores presentes na reunião, representando 99,99% do total dos créditos habilitados a participar da votação e representado 99,99% do total da dívida da PTIF e o Plano Oi Coop foi aprovado por 92,82% dos credores presentes na reunião, representando 99,63% do total dos créditos habilitados a participar da votação, e representando 89,16% do total da dívida da Oi Coop. A etapa final no reconhecimento do Plano RJ nos Países Baixos será para obter a sanção do Tribunal de Amsterdã, no qual uma audiência de homologação em relação aos Planos está programada para as 10:00 horas (CET) de 11 de junho de 2018. Mais detalhes da audiência podem ser encontrados em https://cms.law/nl/NLD/Publication/Bankruptcies/Portugal-Telecom-International-Finance-B.V para PTIF e em http://oibrasilholdingscoop-administration.com para a Oi Coop.

Rio de Janeiro, 1 de junho de 2018.

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial

Carlos Augusto Machado Pereira de Almeida Brandão Diretor de Finanças e de Relações com Investidores

Comunicado, confirmando a homologação do Plano de Recuperação Judicial da Oi, pelo Tribunal de Amsterdã.

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial

COMUNICADO AO MERCADO

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial ("Oi"), em conexão com a implementação do Plano de Recuperação Judicial aprovado pelos credores em assembleia geral de credores realizada nos dias 19 e 20 de dezembro de 2017 (o "Plano RJ"), que foi homologado em 8 de janeiro de 2018 pelo Juízo da Recuperação Judicial, tendo a decisão sido publicada no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro em 05 de fevereiro, informa seus acionistas e o mercado em geral que as audiências de homologação da Portugal Telecom International Finance BV - Em Recuperação Judicial ("PTIF") e da Oi Brasil Holdings Coöperatief UA - Em Recuperação Judicial ("Oi Coop") foram realizadas no Tribunal de Amsterdã, Países Baixo, em relação a cada um dos seus planos de composição (composition plans) pela lei holandesa (em conjunto os "Planos" e unicamente "Plano") aplicável a: • Notas 6,25% emitidas pela PTIF com vencimento em 2016 (ISIN nº PTPTCYOM0008) (as "Notas de Varejo PTIF"); • Notas 4.375% emitidas pela PTIF com vencimento em março de 2017 (ISIN nº XS0215828913); • Notas 5,242% emitidas pela PTIF com vencimento em novembro de 2017 (ISIN nº XS0441479804); • Notas 5,875% emitidas pela PTIF com vencimento em 2018 (ISIN No. XS 0843939918); • Notas 5,00% emitidas pela PTIF com vencimento em 2019 (ISIN nº XS0462994343); • Notas 4,625% emitidas pela PTIF com vencimento em 2020 (ISIN nº XS0927581842); • Notas 4,50% emitidas pela PTIF com vencimento em 2025 (ISIN nº XS0221854200) (juntamente com as seis séries listadas acima, os "Títulos da PTIF"); • Notas Sênior 5,625% emitidas pela Oi Coop com vencimento em 2021 (ISIN No. XS1245245045 e XS1245244402); e

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• Notas Sênior 5,75% emitidas pela Oi Coop com vencimento em 2022 (CUSIP / ISIN Nos. 10553M AD3/US10553MAD39 e P18445 AG4/USP18445AG42) (juntamente com as séries listadas acima, as "Notas Oi Coop" e, juntamente com as Notas PTIF, coletivamente "Notas"). Cada um dos Planos dá efeito ao Plano RJ internacionalmente. Os termos vigentes refletem materialmente os termos do Plano RJ, de modo a assegurar que todos os aspectos materiais do Plano RJ tenham efeito obrigatório para credores e partes interessadas, não apenas no Brasil, mas também em outros territórios, incluindo os Países Baixos e o Reino Unido. De acordo com o Código de Falências Holandês, os Planos foram aprovados por credores da PTIF e da Oi Coop respectivamente em reuniões de verificação realizadas em 01 de junho de 2018. O Tribunal de Amsterdã subsequentemente confirmou os Planos na audiência de homologação. A decisão de homologação está sujeita a um prazo de 8 dias para recurso, após o que os Planos terão efeito e, de acordo com a Lei Holandesa, a PTIF e a OI Coop sairão do estado de falência.

Rio de Janeiro, 11 de junho de 2018.

Oi S.A. - Em Recuperação Judicial

Carlos Augusto Machado Pereira de Almeida Brandão

Diretor de Finanças e de Relações com Investidores

Números da Banda Larga Fixa no Brasil

O Brasil chegou à casa de 30 milhões de acessos de Banda Larga no País. Um número significativo, mas bem aquém das necessidades colocadas pelo mercado, de acordo com avaliações correntes. Um objetivo a ser perseguido é alcançar, no mínimo, 50 milhões de acessos.

Há espaços para tanto nas regiões periféricas das maiores metrópoles brasileiras e, também, em cidades do Interior onde o atendimento ainda é precário.

Neste particular é importante ressaltar o papel que os Provedores Regionais vêm exercendo. O seu conjunto já configura uma hipotética 4ª Prestadora Nacional com quase 20% de participação neste mercado (Logo após Claro, Telefônica Vivo e Oi).

Os desafios maiores estão na obtenção dos volumosos recursos financeiros para os investimentos necessários. Cabe lembrar que se está falando de novos acessos de Banda Larga Fixa. Mas é imprescindível que também se invista para o aumento das taxas de transmissão dos existentes o que, em diversos casos, significa um maior nível de opticalização da Rede existente. Tanto nos Acessos quando nos grandes troncos de Backbone e Backhaul.

É este conjunto de investimentos aos quais o BS se refere frequentemente e que deveriam estar consolidados em um PNBL – Plano Nacional de Banda Larga – bem estruturado e consistente. Com isto, se disporia de elementos para definir com alguma precisão o quantitativo de tais recursos, que está inserido no conjunto de investimentos totais necessários para o Brasil nos próximos 10 anos que o BS reiteradamente vem colocando na casa dos US$ 200 bilhões.

Considerando os atuais níveis de participação de mercado dos Grupos atuantes é possível estabelecer uma parametrização aproximada de como tais investimentos poderiam ser realizados:

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Claro: 25%; Telefônica Vivo: 25%; Oi: 25%; Demais: 25%. Se algumas delas necessitar um volume maior essa seria a Oi, cuja Áreas de Atuação é gigantesca e atende grande número de Capitais e suas Regiões Metropolitanas.

Assim, a Oi deveria ampliar sua participação em função da abrangência de sua área de atuação; tem de enfrentar todos os desafios já mencionados para superar as dificuldades e os “traumas” da saída de uma Recuperação Judicial. Se ela não conseguir alcançar tal objetivo é fundamental que o mercado se movimente para que outras Operadoras ocupem seu “espaço”.

No que tange às “Demais”, nelas se incluem os Provedores Regionais. Estes poderão surpreender na medida em que conseguirem obter financiamentos em condições razoáveis para seus investimentos. Individualmente pequenos, mas grandes no seu conjunto.

Brasil registra aumento de 9,42% de contratos de banda larga fixa em abril

Publicado: Terça, 05 de Junho de 2018, 09h25 |

De acordo com dados divulgados pela Anatel, o Brasil tem 29,95 milhões de contratos de banda larga fixa ativos em abril de 2018, aumento de 9,42% (2,58 milhões) em doze meses. Na comparação com março deste ano, o crescimento foi de 0,46% (137 mil) contratos.

Estados e Distrito Federal

Em relação à participação de mercado, três estados da Região Sudeste concentram mais da metade dos contratos de banda larga ativos no país: São Paulo com 34,21% do total (10,2 milhões); Rio de Janeiro, com 10,74% (3,2 milhões); e Minas Gerais com 10,27% (3,0 milhões). Seguidos por três estados da Região Sul: Paraná com 7,22% (2,1 milhões); Rio Grande do Sul, com 6,35% (1,9 milhões) e Santa Catarina com 4,82% (1,4 milhão).

No entanto, nos últimos 12 meses, os seis estados que apresentaram maior crescimento são pertencentes as Regiões Norte e Nordeste: Maranhão com mais 24,75% (57 mil); Rio Grande do Norte com mais 20,62% (58 mil); Sergipe com mais 19,42% (32 mil); Ceará com mais 18,89% (119 mil); Pará com mais 17,41% (55 mil), Paraíba com mais 16,70% (45 mil) e Bahia com mais 15,59% (129 mil). Na Região Centro-Oeste o estado com maior crescimento é Goiás com mais 10,99% (96 mil) contratos.

Grupos No mês de abril de 2018, a participação de mercado da banda larga fixa ficou assim dividida: Claro com 30,42% do total de contratos em operação (9,1 milhões), Vivo com 25,65% (7,6 milhões), Oi com 20,74% (6,2 milhões), Algar Telecom com 1,86% (557 mil), TIM com 1,45% (434 mil), Sky com 1,2% (359 mil). As demais empresas registraram 18,68% (5,6 milhões) de contratos ativos no total.

Dados mais detalhados sobre contratos de banda larga fixa em operação estão disponíveis no Portal da Anatel.

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02. IMAGENS EM LUGAR DE PALAVRAS

Imagens “dizem” muito mais do que palavras em diversas circunstâncias. Em uma edição anterior o BS trouxe a imagem de um tucano brincando com ele mesmo na superfície espelhada de um edifício.

Nesta edição, traz duas outras imagens. Uma que nada tem a ver com as telecomunicações: uma orquídea. A outra, tem relação com as telecomunicações; um símbolo do que outrora já foi “Rei” e hoje é uma figura decadente: um TP (TUP). Aliás, um elemento que frequenta o BS com alguma assiduidade.

A orquídea

A orquídea muito bonita é “hospede” do tronco de uma árvore. Pejorativamente falando seria uma “parasita”. Mas, é assim que a natureza estabeleceu que ela “viveria”. No caso, nada há de desabonador para a orquídea pelo fato de viver na dependência da árvore.

E ela está lá para a alegria dos que tem emoções e apreciam o que é belo. O genero feminino é mais tocado a essas coisas. O BS toma a liberdade de oferecer esta imagem às suas leitoras que são em número considerável.

Um ponto importante a ser destacado é a responsabilidade da árvore que hospeda a orquídea. Ela é a responsável pela sua vida. Certamente, ela não tem desprazer em exercer tal “função”. Mas, dentro do equilibrio que deve permear os processos; no caso envolvendo aspectos ecológicos no segmento do mundo vegetal.

Mas, nem sempre é assim. Nem todos os hospedes se comportam como a orquídea. Na própria natureza podem se verificar inúmeas situações em que a “insensibilidade” do hospede leva à morte do que lhe dá hospedagem. No final, a chance de ambos desaparecerem é grande numa escala de tempo que pode ser longa.

Um oportunista, geralmente aparece nessas situações para se aproveitar do “egoísmo” daqueles que não souberam compreender devidamente a situação e se autodestruiram. Isto não é necessariamente ruim para o consenso geral. É muito frequente que as qualidades do “oportunista” superem as dos que não interpretaram adequadamente a situação. Muitos chamam a isto de “evolução”: pode ser para o bem, pode ser para o mal, pode ser neutro para aqueles menos “tocados” nessas coisas. Contudo, o processo não pode ser “descuidado”, ao acaso.

Mas, o BS não quer transparecer evasivo e ficar colocando textos prosélitos, com um sentido algo vazio estravasando sentimentos que pouco ou nada digam para o foco maior deste BOLETIM que é a prestação de Serviços de Telecomunicação. Decididamente, orquídeas e troncos de árvore não tem qualquer relação com esta questão.

Mas a coisa muda de figura se o BS propuser uma analogia de modo que a orquídea represente uma OTT (Empresa Tech) e o tronco da árvore seja uma Operadora (Prestadora) de Serviços de Telecomunicação.

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Fica, assim, aguçada a curiosidade dos leitores com a promessa do BS de que em uma edição futura voltará a esta questão trazendo um texto objetivo no qual a analogia proposta será devidamente empregada.

Segue, a imagem da orquídea, no caso hospedada pelo tronco de uma mangueira.

Foto do BS

O TP – Telefone Público

A imagem não é tão bonita. Mas, há exemplos muito piores espalhadas pelo Brasil afora envolvendo TP (vide o caso do TP da Feira do Guará, em Brasília, com uma teia de aranha “ornamentando” sua imagem no item “O TP da Feira” em uma edição anterior do BS).

No caso a beleza não é o que mais importa, diferentemente da situação anterior da orquídea. É o simbolismo de sua figura, quase patética. Instalado numa esquina de uma rua na qual o trânsito de pessoas a pé é reduzidíssimo e quando o fazem certamente estarão andando e se comunicando com seus aparelhos celulares, sem notarem a presença do TP.

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Eventualmente, até pode ser considerado por alguns um “estorvo” por estar atrapalhando a circulação dos pedestres o que, certamente, seria um exagero. Quantas vezes este TP foi utilizado nos últimos meses indagaria o BS?

Sinais dos tempos. Por um lado, a lembrança de que um dia o TP teve seu valor reconhecido. Havia até alguma “reverência” à sua figura. Devia estar disponível a cada 300 m, nas zonas urbanas mais densas. Como foi dito antes: teve o seu tempo de “majestade”. Agora, os conceitos devem ser revistos. Mas o “regulamento” amarra as decisões.

No caso, o futuro fica atrelado a um passado que uma certa inércia, e por não dizer apatia do ambiente em que as decisões são tomadas, cerceia a evolução natural do processo.

Não se trata de arrancar simplesmente o TP e deixar um espaço vazio. A Internet das Coisas está chegando com suas maravilhosas propostas de tornar as cidades mais “Inteligentes”, mais “amigáveis”, mais “seguras”, mas “aprazíveis” para os seus moradores e visitantes.

O BS deixa no ar a “dica” de que a “majestade” perdida pelo TP possa ser assumida por “algo” ainda não devidamente caracterizado, mas que deve ser procurado com determinação, tendo como base um “novo regulamento” que teimosamente demora a surgir.

A linguagem do texto é simbólica e um tanto quanto parabólica. Os leitores do BS certamente saberão compreendê-la e tirar suas próprias conclusões.

Foto do BS

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03. A UTILIZAÇÃO DE DRONES E SEUS IMPACTOS NA ECONOMIA

Há algum tempo o BS não aborda o tema dos DRONES. Isto não significa que a indústria não se mantenha ativa e se desenvolva de forma acelerada.

As questões regulatórias é que parece “deram um tempo” no sentido de uma definição, inclusive no Brasil. Há algum tempo a ANAC não se manifesta de modo mais assertivo sobre o assunto.

A impressão do BS é que se esperam definições mais concretas sobre a Internet das Coisas (IoT) que, por sua vez, depende das evoluções em relação às Redes 5G. Sobre as quais pesam algumas indefinições em relação ao Espectro de Radiofrequência que será empregado em caráter primário para determinadas aplicações (faixas de 2,5 GHz e 3,5 GHz, >25GHz, etc.).

A PWC desenvolveu um estudo sobre os impactos econômicos da utilização de Drones no UK, por volta de 2030. A situação do UK não pode ser generalizada para outros países. Mas, nos aspectos gerais os números podem ser tomados como uma razoável referência.

A Companhia preparou um vídeo curto sintetizando os resultados desse estudo que pode ser visto clicando aqui.

NOTA: Os comentários do presente BOLETIM SEMANAL bem como a edição final do texto são de responsabilidade de Antonio Ribeiro dos Santos, Consultor Principal da PACTEL. A precisão das informações não foi testada. O eventual uso das informações na tomada de decisões deve ocorrer sob exclusiva responsabilidade de quem o fizer. Também não se assume responsabilidade sobre dados e comentários realizados por terceiros cujos termos o BS não endossa necessariamente. É apreciado o fato de ser mencionada a fonte no caso de utilização de alguma informação do BOLETIM SEMANAL.