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CEJUR INFORMA CEJUR INFORMA Edição 214, de 10/01/2012 PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO SECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS SUMÁRIO Notícias Servidores aposentados querem garantir incorporação de 28,86%. Perspectivas de julgamentos do STF em 2012. MS da Paraíba questiona suspensão de ICMS em compra pela Internet. Compensação de RPV com débitos tributários tem Repercussão Geral. Suspensas todas as execuções trabalhistas contra a Varig. COMUNICADO - Documentos e processos com prazos expirados serão eliminados. É cabível exceção de pré-executividade para discutir valor de astreinte. Município baiano deve substituir trabalhadores temporários por aprovados em concurso público. Negado recurso de município paulista contra obrigação de pagar próteses de R$ 200 mil a paciente. Corregedoria organiza setor de precatórios em seis tribunais. Nova direção do Tribunal de Justiça assume seus cargos.

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CEJUR INFORMA CEJUR INFORMA Edição 214, de 10/01/2012

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULOSECRETARIA DOS NEGÓCIOS JURÍDICOS PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

CENTRO DE ESTUDOS JURÍDICOS

SUMÁRIONotícias

Servidores aposentados querem garantir incorporação de 28,86%.Perspectivas de julgamentos do STF em 2012.MS da Paraíba questiona suspensão de ICMS em compra pela Internet.Compensação de RPV com débitos tributários tem Repercussão Geral.Suspensas todas as execuções trabalhistas contra a Varig.COMUNICADO - Documentos e processos com prazos expirados serão eliminados.É cabível exceção de pré-executividade para discutir valor de astreinte.Município baiano deve substituir trabalhadores temporários por aprovados em concurso público.Negado recurso de município paulista contra obrigação de pagar próteses de R$ 200 mil a paciente.Corregedoria organiza setor de precatórios em seis tribunais.Nova direção do Tribunal de Justiça assume seus cargos.

LEI Nº 12.587, de 3 de janeiro de 2012.

Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga dispositivos dos

Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da

Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de

maio de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 de setembro de 1973, e 6.261, de 14 de

novembro de 1975; e dá outras providências.

Clique aqui e acesse a íntegra.

DECRETO Nº 52.897, de 4 de janeiro de 2012 (DOC, 05.01.2012, p.1)

Declara de utilidade pública, para desapropriação, unidades autônomas do Edifício

Grande São Paulo, situado no Distrito da Sé, Subprefeitura da Sé, necessárias à

instalação de órgão público.

Clique aqui e acesse a íntegra. No Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

DECRETO Nº 52.896, de 4 de janeiro de 2012 (DOC, 05.01.2012, p.1)

Estabelece o procedimento para outorga de título de legitimação de posse aos ocupantes

de áreas objeto de demarcação urbanística.

Clique aqui e acesse a íntegra. No Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

LEI Nº 15.519, de 29 de dezembro de 2011 (DOC, 30.12.2011, p.3)

Dá nova redação ao "caput" do art. 8º da Lei nº 13.769, de 26 de janeiro de 2004, que

aprova a Operação Urbana Consorciada Faria Lima, renumera seu parágrafo único como

§ 1º e acresce-lhe o § 2º.

LEGISLAÇÃO

GILBERTO KASSAB, Prefeito do Município de São Paulo, no uso das atribuições que lhe

são conferidas por lei, faz saber que a Câmara Municipal, em sessão de 15 de dezembro

de 2011, decretou e eu promulgo a seguinte lei:

Art. 1º. O "caput" do art. 8º da Lei nº 13.769, de 26 de janeiro de 2004, com as alterações

introduzidas pela Lei nº 13.871, de 8 de julho de 2004, passa a vigorar com a seguinte

redação:

"Art. 8º. O Executivo fica autorizado a emitir até 1.000.000 (um milhão) de Certificados de

Potencial Adicional de Construção - CEPAC, obedecendo sempre o limite total de metros

quadrados de construção estabelecidos na Tabela 2 deste artigo, para a outorga onerosa

de potencial adicional de construção, modificação de uso e parâmetros urbanísticos, que

serão convertidos de acordo com a Tabela 1 deste artigo, de equivalência, a seguir

descrita:..........................................................................."(NR)

Art. 2º. O parágrafo único do art. 8º da Lei nº 13.769, de 2004, com as alterações

posteriores, fica renumerado como § 1º, passando referido artigo a vigorar acrescido de §

2º, com a seguinte redação:

"Art. 8º. ............................................................

§ 2º. A emissão de Certificados de Potencial Adicional de Construção - CEPAC fica

condicionada à existência de saldo no limite total de metros quadrados de construção

estabelecidos na Tabela 2 deste artigo, considerando os fatores de conversão previstos

na referida tabela."(NR)

Art. 3º. Passa a integrar o programa de investimentos relacionados no Anexo 2 da Lei nº

13.769, de 2004, a implantação de um sistema de transporte coletivo não poluente no

eixo da Avenida Brigadeiro Faria Lima.

Art. 4º. Os Certificados de Potencial Adicional de Construção - CEPAC poderão ser

desvinculados a determinado imóvel, mesmo após convertidos e cancelados, mediante o

pagamento em dinheiro à São Paulo Urbanismo de uma multa por CEPAC desvinculado

equivalente a 10% do valor do CEPAC no último leilão, atualizado pelo IPC/FIPE.

§ 1º. A São Paulo Urbanismo deverá dar ampla publicidade à decisão que autorizou a

desvinculação.

§ 2º. O estoque em metros quadrados liberados pela desvinculação dos Certificados de

Potencial Adicional de Construção - CEPAC retornará ao saldo de estoque da Operação

Urbana, no mesmo setor e uso, após 90 (noventa) dias da decisão que autorizou a sua

desvinculação, quando poderá ser utilizado em outro projeto.

§ 3º. Os Certificados de Potencial Adicional de Construção - CEPAC desvinculados só

poderão ser novamente utilizados após 180 (cento e oitenta) dias da decisão que

autorizou a sua desvinculação.

§ 4º. As disposições deste artigo também se aplicam aos Certificados de Potencial

Adicional de Construção - CEPAC emitidos no âmbito da Operação Urbana Água

Espraiada.

Art. 5º. As disposições desta lei ficam excluídas do previsto no "caput" do art. 46 da Lei

Orgânica do Município.

Art. 6º. Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, aos 29 de dezembro de 2011, 458º da

fundação de São Paulo.

GILBERTO KASSAB, PREFEITO

NELSON HERVEY COSTA, Secretário do Governo Municipal

Publicada na Secretaria do Governo Municipal, em 29 de dezembro de 2011.

Clique aqui e acesse a íntegra no Diário Oficial da Cidade de São Paulo.

DEPARTAMENTO FISCAL

VOTO Nº: 14457

AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº: 0075415-09.2011.8.26.0000

COMARCA: SÃO PAULO

AGRAVANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO

AGRAVADA: NET SÃO PAULO LTDA.

ACÓRDÃO

Vistos, relatados e discutidos estes autos de Agravo de Instrumento nº

0075415-09.2011.8.26.0000, da Comarca de São Paulo, em que é agravante

PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO PAULO sendo agravado NET SÃO

PAULO LTDA.

ACORDAM, em 15ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de

São Paulo, proferir a seguinte decisão: "Por maioria de votos deram provimento

ao recurso, vencido o 2° juiz.", de conformidade com o voto do Relator, que

integra este acórdão.

O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO

PORTO (Presidente), ARTHUR DEL GUÉRCIO E ERBETTA FILHO.

São Paulo, 11 de agosto de 2011.

EUTÁLIO PORTO

RELATOR

DECISÕES RELEVANTES – DEPARTAMENTOS – PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO –

EMENTA

AGRAVO DE INSTRUMENTO Execução fiscal – ISS do exercício de

1995 - Decisão que indeferiu pedido da exeqüente de penhora on line Após a

alteração do inciso I, do art. 655 e introdução do art. 655-A, no CPC, pela Lei

nº 11.382/06, não há mais necessidade de exaurimento de todos os meios de

busca de outros bens penhoráveis para que seja deferido o bloqueio de ativos

financeiros Precedentes do STJ Transitada em julgado decisão que julgou

improcedentes os embargos, torna-se definitiva a execução fiscal – Decisão

reformada Recurso provido.

RELATÓRIO

Cuida-se de agravo de instrumento interposto pela PREFEITURA

MUNICIPAL DE SÃO PAULO contra decisão de fls. 119, proferida pelo MM.

Juiz André Mattos Soares que, em sede de execução fiscal, indeferiu pedido da

Municipalidade de penhora on line.

Sustenta a agravante que o indeferimento da penhora on line contraria a

ordem de gradação do art. 11 da LEF e que a execução se dá conforme o interesse

do credor. O agravo foi processado (fls. 148), tendo a agravada apresentado

contraminuta às fls. 151/152 requerendo que o agravo seja julgado prejudicado,

uma vez que transitou em julgado a decisão que julgou improcedentes os

embargos à execução.

Este é, em síntese, o relatório.

VOTO

A Municipalidade de São Paulo propôs execução fiscal para cobrança de

ISS referente ao exercício de 1995 (fls. 12/15). A executada indicou à penhora 82

gabinetes para fonte ZZT-PLus, conforme petição de fls. 17, tendo sido lavrado

termo de penhora em 25/03/2002 (fls. 78). Às fls. 92/93 em razão da

improcedência dos embargos à execução opostos pela ora agravada, a

Municipalidade pleiteou a substituição dos bens indicados à penhora, sob a

alegação de que certamente não seriam suficientes para o adimplemento do

crédito, uma vez que decorridos oito anos da avaliação dos bens, razão pela qual

solicitou o bloqueio dos ativos financeiros existentes em nome da executada, o

que foi indeferido pelo MM. Juiz sob o fundamento de que tendo os embargos à

execução sido recebidos com efeito suspensivo, o prosseguimento da execução

exigiria a prestação de caução pela Fazenda, e quanto ao pedido de substituição

dos bens penhorados, entendeu não haver prova da sua insuficiência para

satisfação do crédito.

Todavia, o pedido da Municipalidade deve ser acolhido. Isto porque a Lei

de Execuções Fiscais, no artigo 11, colocou o dinheiro como item primeiro, a ser

priorizado, como se infere pelo inciso I do referido artigo. Por outro lado, as

recentes alterações do CPC e mesmo do CTN têm apontado no sentido de tornar

mais efetiva a execução, alargando a possibilidade de penhora de ativos

financeiros, instrumentalizando, inclusive, o Poder Judiciário com ferramentas

que aceleram o envio da ordem para as instituições financeiras, com o fito de

viabilizar a penhora on line. De sorte que a penhora em dinheiro contempla a

hipótese de que a execução deve ser feita em proveito do credor, de modo a ver o

seu crédito satisfeito com a maior brevidade possível, sobretudo tratando-se de

cobrança de imposto. Não é de somenos importância destacar a presunção de

certeza e liquidez dos débitos inscritos em dívida ativa e que, de rigor, o tributo

cobrado deveria ter sido pago quando do vencimento, não se revelando como

medida de justiça em relação aos demais contribuintes que o inadimplente o faça

mediante execução forçada, e que tenha em seu favor o benefício de indicar bens

para a garantia do débito que não seja dinheiro.

O entendimento de que a penhora pode recair sobre numerários depositados

em contas correntes encontra-se em simetria com a orientação do STJ, em

especial a 3ª e a 4ª Turmas, que admitem que a penhora recaia “sobre saldo

existente em contacorrente sem que ocorra ofensa ao princípio da menor

onerosidade para o devedor” (AgRg no AI nº 790.672-RS, AgRg na MC nº

11.881- SP).

Por isso, não tendo sido observada a ordem legal do art. 11 da Lei de

Execução Fiscal, é facultado ao magistrado indeferir tal nomeação, para que se

possam buscar aqueles pretendidos pelo credor, especialmente levando em conta

que a regra é a penhora em dinheiro, podendo, apenas por exceção, admitirem-se

outros meios, à luz de uma avaliação do magistrado acerca da melhor solução ao

caso concreto.

Isto porque, embora a execução deva ser processada de forma menos

gravosa para o devedor, visa, sobretudo, atender ao interesse do credor. Senão por

isso, conforme consta no art. 15, I da Lei 6.830/80, em qualquer fase do processo,

o juiz deferirá ao executado, a substituição da penhora por depósito em dinheiro

ou fiança bancária, norma esta que mais uma vez evidencia a prevalência da

penhora de dinheiro para efeito de garantia da execução fiscal.

Por fim, conforme noticiado pela própria agravada às fls. 151/152, a

decisão que julgou improcedente os embargos à execução, transitou em julgado,

razão pela qual a execução se tornou definitiva nos termos do art. 475-I, §1º do

CPC, aplicável de forma subsidiária às execuções fiscais, situação esta que torna

perfeitamente possível a substituição dos bens móveis penhorados pela penhora

on line requerida.

Assim, deve ser deferido o requerimento da Municipalidade, eis que, além

de existir base legal, demonstra interesse da exeqüente na busca do seu direito.

Face ao exposto, dá-se provimento ao recurso, nos termos do acórdão.

EUTÁLIO PORTO

Relator

DEPARTAMENTO JUDICIAL

PROCESSO TRT/SDC/SP Nº 2003700-85.2011.5.020000

DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE

SUSCITANTE : SINDLOTAÇÃO . SINDICATO DOS

PROFISSIONAIS E MOTORISTAS AUTÔNOMOS QUE

TRABALHAM NO TRANSPORTE COLETIVO DE

PASSAGEIROS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

SUSCITADO : PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

DISSÍDIO COLETIVO DE GREVE ENVOLVENDO

OS PERMISSIONÁRIOS QUE ATUAM NO

TRANSPORTE COLETIVO DE PASSAGEIROS DO

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO E A PREFEITURA

DESTA CIDADE. CONTRATO DE NATUREZA

ADMINISTRATIVO. INCOMPETÊNCIA DA

JUSTIÇA DO TRABALHO. A jurisprudência

dominante emanada desta Corte e do Tribunal Superior de

Justiça é pacífica no sentido de que a Justiça do Trabalho

não detém competência para dirimir os conflitos

decorrentes dos contratos administrativos firmados pela

Administração Pública. Ainda que se pudesse equiparar

estes trabalhadores aos servidores público vinculados com

a administração, o que se admite ad argumentandum, o

desenlace seria exatamente o mesmo, pois também já está

jurisprudencialmente sedimentado que este Pretório

Trabalhista é incompetente para solucionar os conflitos

que envolvem o Poder Público e seus servidores. Dissídio

coletivo que não se conhece, determinando-se a remessa

dos autos à Justiça Estadual.

Dissídio coletivo de greve, através do qual o sindicato profissional

suscitante informa que o repasse de tarifa promovido pelo órgão suscitado é

insuficiente para cobrir as despesas que os profissionais permissionários por ele

representados são obrigados a arcar para exercerem suas atribuições no transporte

público de passageiros. Por tal razão, ficou definido em assembléia a abertura do

período de negociações com a Municipalidade a fim de que esta conceda um

reajuste de 12% no mencionado repasse, durante o qual permanecerão em estado

de greve, decidindo pela sua deflagração ou não de a acordo com eventual

proposta da Municipalidade.

Com o objetivo de justificar o ajuizamento da ação perante este Juízo,

informa que seus representados laboram mediante contrato de permissão

entabulado com a Prefeitura, sem qualquer autonomia, já que esta é quem

estabelece as regras a serem observadas na consecução dos serviços, que devem

ser obrigatoriamente cumpridas, sob pena de pagamento de multas. Assim, a

Municipalidade dispõe acerca das dimensões dos veículos utilizados no

transporte, os horários de início e término da jornada, cursos a serem

freqüentados, uso de uniformes, valores da tarifa e os prazos para o repasse, etc.

Tais trabalhadores, portanto, labutam em condições equiparadas às dos

servidores da municipalidade, e se a estes é permitido o exercício de greve, tal

direito também deve ser estendido aos profissionais aqui representados, o que

deve ser reconhecido por este Juízo, inclusive com a não aplicabilidade das

cláusulas penais previstas no contrato, eis que eventual paralisação das atividades

não se reveste do abuso do direito de greve.

Em audiência (ata às fls. 37) o sindicato suscitado juntou defesa (fls.

41/47), argüindo exceção de incompetência, preliminares de ilegitimidade ativa e

passiva e sustentando, no mérito, que o dissídio é improcedente, pois eventual

paralisação das atividades, na forma noticiada na peça de ingresso, redundará em

prática de lock-out, não de greve, pois os permissionários supostamente

representados pelo suscitante são verdadeiros empresários, que assumem todos os

riscos da atividade que executam.

Manifestação sobre a defesa às fls. 52/56.

Às fls. 61/62 o suscitante informa que o trabalhadores, reunidos em

assembléia no dia 11/03/2011, decidiram não aceitar a proposta de reajuste

oferecida pela suscitada e deliberaram por paralisar as atividades a partir das

00h00 do dia 15/03/2011.

Juntarem-se documentos.

É o relatório.

V O T O

Da exceção de incompetência

Sustenta a Municipalidade suscitada que esta Justiça é incompetente para

dirimir o presente dissídio coletivo, em razão da matéria nele debatida, pois a

relação contratual mantida com os profissionais citados na inicial tem origem em

contratos administrativos, cuja natureza não é trabalhista. Afirma que também há

óbice ao conhecimento, em função da pessoa que ocupa seu pólo passivo, na

medida em que a Justiça Obreira é incompetente para conhecer das ações

envolvendo o poder público e a execução de seus contratos administrativos.

O suscitante, em sua manifestação de fls. 52/53, assevera, em síntese, que a

mera alegação de que os trabalhadores são permissionários, não é suficiente para

afastar o pedido de que seja reconhecido seu direito de greve. Sendo

inquestionável a relação de trabalho, como admite a defesa, esta Justiça do

Trabalho não pode excluir o pedido de sua apreciação. Sob seu enfoque, o ponto

controvertido não é a competência, mas o próprio mérito da causa.

Antes de se examinar a questão afeta à competência, convém registrar que

o sindicato requerente, na inicial, teceu várias considerações na tentativa de

convencer o Juízo de que a categoria suscitante . profissionais e motoristas

autônomos que prestam serviços no transporte coletivo desta cidade . inobstante

se compor de trabalhadores que são ostentados pela nomenclatura de

permissionários, mereceria o mesmo tratamento dispensado aos servidores

vinculados à Municipalidade, inclusive no que diz respeito ao reconhecimento

judicial de que podem exercer o direito de greve, pois trabalham sob iguais

condições, ou seja, mediante subordinação.

Ocorre que o questionamento levantado . se há ou não subordinação na

relação jurídica que a Prefeitura mantém com os motoristas e demais profissionais

que prestam serviços de transporte coletivo nesta cidade . é totalmente incabível

em sede de dissídio coletivo, pelo que nada há a ser aqui declarado quanto a este

aspecto. Mesmo se assim não fosse, o que se coloca ad argumentandum, há de se

ter em mente o que consta do parágrafo 2º do inciso I do artigo 4º do Estatuto da

entidade sindical suscitante, senão vejamos: "São sócios efetivos aqueles que

tenham sido admitidos no corpo social do sindicato, quando no exercício da

profissão e proprietário de veículo devidamente licenciado para o transporte de

lotação, junto aos órgãos competentes." (fls. 14, grifei).

Ora, como se vê, o próprio sindicato requerente exige que o trabalhador do

ramo que queira se filiar a seus quadros seja proprietário de veículo licenciado

para o transporte de lotação, o que o afasta do conceito de empregado constante

do artigo 3º da CLT, tornando-se muito mais próximo da figura do profissional

liberal de que trata o § 1º do artigo 2º do mesmo Diploma, que dispõe sobre as

figuras equiparadas ao empregador. Registro que as colocações acima foram

feitas à guisa de mero esclarecimento, e isto porque, seguindo a linha adotada

pela tese defensiva, entendo que este Juízo, de fato, não tem competência para

solucionar o presente conflito. Com efeito, está patenteado nos autos que os

trabalhadores, cuja representatividade o sindicato suscitante afirma possuir,

embora não tenha trazido qualquer documento capaz de comprovar tal assertiva,

são permissionários que, mediante contrato de natureza administrativa entabulado

com a Municipalidade, atuam no transporte coletivo de passageiros.

Ora, a jurisprudência dominante emanada não só desta Corte, mas também

do Tribunal Superior de Justiça, é pacífica no sentido de que a Justiça do

Trabalho não é competente para dirimir os conflitos decorrentes dos contratos

administrativos firmados pela administração pública. Note-se que mesmo se eles

pudessem ser equiparados aos servidores públicos, como pretendido pelo

suscitante e sobre cuja discussão, como já dito neste voto, é incabível em sede de

dissídio coletivo, o desenlace seria exatamente o mesmo, pois também já está

jurisprudencialmente assentado que este Pretório Trabalhista é incompetente para

solucionar os litígios que envolvem o Poder Público e os servidores a ele

vinculados. Neste sentido os arestos a seguir:

"PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO

DECOMPETÊNCIA. SERVIDOR PÚBLICO

MUNICIPAL. ADMISSÃO MEDIANTE CONTRATO

ADMINISTRATIVO POR PRAZO DETERMINADO.

CONTINUAÇÃO DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.

AUSÊNCIA DE APROVAÇÃO EM CONCURSO

PÚBLICO. MANUTENÇÃO DO VÍNCULO

ADMINISTRATIVO. RECENTE POSICIONAMENTO

DO STF. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA COMUM.

SENTENÇA DE MÉRITO COM TRÂNSITO EM

JULGADO PROFERIDA PELO JUÍZO

TRABALHISTA. COMPETÊNCIA PARA O

JULGAMENTO DA EXECUÇÃO DA SENTENÇA. 1.

A Justiça Comum é competente para processar e julgar as

demanda instauradas entre o Poder Público e seus

servidores, contratados por prazo determinado, em face de

necessidade temporária de excepcional interesse público,

sendo certo que as prorrogações do prazo de vigência do

contrato temporário não alteram a natureza do vínculo

jurídico-administrativo originariamente estabelecido entre

as partes. Precedentes do STJ: CC 104.835/MT,

TERCEIRA SEÇÃO, DJe 30/09/2009; e CC 100271/PE,

TERCEIRA SEÇÃO, Dje de 06/04/2009. 2. O Supremo

Tribunal Federal, por ocasião do julgamento do RE

573.202/AM, assentou o entendimento de que compete à

Justiça Comum processar e julgar as causas instauradas

entre o Poder Público e seus servidores, contratados por

prazo determinado, verbis: "RECURSO

EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO.

SERVIDOR PÚBLICO. REGIME ESPECIAL.

CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA REGIDA POR

LEGISLAÇÃO LOCAL ANTERIOR À

CONSTITUIÇÃO DE 1988, EDITADA COM BASE NO

ART. 106 DA CONSTITUIÇÃO DE 1967. ACÓRDÃO

QUE RECONHECEU A COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA

DO TRABALHO. RECURSO CONHECIDO E

PROVIDO. I – Ao reconhecer a competência da Justiça

do Trabalho para processar e julgar a reclamação

trabalhista, o acórdão recorrido divergiu de pacífica

orientação jurisprudencial deste Supremo Tribunal

Federal. II - Compete à Justiça Comum processar e julgar

causas instauradas entre o Poder Público e seus servidores

submetidos a regime especial disciplinado por lei local

editada antes da Constituição Republicana de 1988, com

fundamento no art. 106 da Constituição de 1967, na

redação que lhe deu a Emenda Constitucional no 1/69, ou

no art. 37, IX, da Constituição de 1988. III - Recurso

Extraordinário conhecido

e provido." (RE 573202/AM, Tribunal Pleno, Relator

Min. RICARDO LEWANDOWSKI, DJ de 05/12/2008.)

3. In casu, embora a decisão objeto de execução, tenha

sido proferida por juízo absolutamente incompetente,

mercê da competência da Justiça Estadual, a demanda

deve permanecer sob a jurisdição da Justiça Trabalhista, a

qual é competente para a execução de seus julgados.

Precedentes: CC 108.985/SP, PRIMEIRA SEÇÃO, DJe

04/03/2010; AgRg no CC 84.977/RS, SEGUNDA

SEÇÃO, DJe 20/11/2009; CC 72.515/SP, PRIMEIRA

SEÇÃO, DJe 30/06/2008; CC 87.156/RJ, SEGUNDA

SEÇÃO, DJe 18/04/2008. 4. Conflito Negativo de

Competência conhecido para declarar competente o

TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 10ª

REGIÃO." (CC 111.592/TO, Rel. Ministro LUIZ FUX,

PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 08/09/2010, DJe

22/09/2010) "CONFLITO NEGATIVO DE

COMPETÊNCIA. JUSTIÇAESTADUAL E JUSTIÇA

DO TRABALHO. AÇÃO DE COBRANÇA.

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS MÉDICOS. VÍNCULO

CONTRATUAL DE NATUREZA CIVIL.

COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL.

PRECEDENTES DO STJ. 1. Compete à Justiça Estadual

processar e julgar as ações relativas à prestação de

serviços profissionais com vínculo contratual de natureza

civil. Precedentes: CC 46722/PB, Rel. Min. Castro Filho,

DJ de 03.04.2006; CC n. 52.719/SP. Rel. Min. Denise

Arruda, unânime, DJU de 30.10.2006; AgRg no CC

79.500/RS, 1ª Seção, Rel. Min. José Delgado, DJ de

29.6.2007. 2. Súmula n.º 363/STJ. Compete à Justiça

estadual processar e julgar a ação de cobrança ajuizada

por profissional liberal contra cliente. 3. In casu, restou

assentado pelo Juízo suscitante que o autor da ação não

busca verbas decorrentes de relação empregatícia, mas

tão-somente a cobrança pelos serviços prestados, após

contratação precedida de licitação pública, verbis:

Entretanto, como já informado, não foram postuladas

verbas decorrentes de relação empregatícia, mas de típico

contrato administrativo. O próprio ente público

demandado o admite em sua defesa ao trazer aos autos o

documento de fls. 136/137, no qual se vislumbra a

contratação administrativa, precedida de procedimento

licitatório do tipo carta-convite, constando expressamente

que os serviços seriam prestados sem vínculo

empregatício e, portanto, sem subordinação jurídica

(cláusula segunda). (fls. 167) 4. Destarte, verifica-se da

petição inicial e da causa de pedir que a natureza do pleito

não tem índole trabalhista. Os autos tratam de ação de

cobrança, não estando em discussão qualquer obrigação

de índole trabalhista ou de vínculo empregatício, mas,

essencialmente, pedido relacionado à cobrança decorrente

de prestação de serviços médicos, o qual, por si só, não

caracteriza relação de trabalho para efeito de definir a

competência em favor da Justiça do Trabalho após a

Emenda Constitucional nº 45. Precedente: CC 51937/SP,

Rel. Ministro Carlos Alberto Menezes Direito, Segunda

Seção, DJ 19/12/2005. 5. Conflito Negativo de

Competência conhecido, para declarar competente o Juízo

de Direito de Pérola/PR." (CC 74.603/PR, Rel. Ministro

LUIZ FUX, PRIMEIRA SEÇÃO,

julgado em 27/05/2009, DJe 01/07/2009) "CONFLITO

NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. JUSTIÇA DO

TRABALHO E JUSTIÇA ESTADUAL. MANDADO DE

SEGURANÇA CONTRA ATO DE PREFEITO

MUNICIPAL QUE SUSPENDEU,

UNILATERALMENTE, A PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS CONTRATADOS. RELAÇÃO JURÍDICA

LITIGIOSA QUE SE SUBMETE ÀS NORMAS

APLICÁVEIS AOS CONTRATOS

ADMINISTRATIVOS. LEI 8.666/93. COMPETÊNCIA

DA JUSTIÇA ESTADUAL." (CC 95.359/SP, Rel.

Ministro TEORI ALBINO ZAVASCKI, PRIMEIRA

SEÇÃO, julgado em 13/08/2008, DJe 01/09/2008)

Desta forma, declaro-me incompetente para conhecer do litígio e determino

a remessa dos autos à Justiça Comum. Pelo exposto, declaro esta Justiça do

Trabalho INCOMPETENTE para conhecer do presente dissídio e determino a

remessa dos autos à Justiça Comum.

RILMA APARECIDA HEMETÉRIO

Desembargadora Relatora

Perspectivas de julgamentos do STF em 2012

Temas de grande relevância para a sociedade brasileira podem entrar na pauta de

julgamentos do Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) ao longo de 2012. Entre

eles, estão os processos que discutem a constitucionalidade de dispositivos da Lei da

Ficha Limpa (LC 135/2010), os que tratam sobre a validade do sistema de cotas em

NOTÍCIAS

universidades públicas, além da ação penal que ficou conhecida como processo do

“mensalão”.

Fonte: STF

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Servidores aposentados querem garantir incorporação de 28,86%.

Chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF) Mandado de Segurança (MS 31099)

impetrado por servidores aposentados da Universidade Federal de Mato Grosso

(UFMT) para garantir o recebimento integral de seus proventos, inclusive do índice de

28,86%. O percentual foi incorporado em definitivo nos vencimentos de todos os

professores daquela instituição de ensino por força de decisão da Justiça Federal mato-

grossense, transitada em julgado em 1996.

Os autores do MS alegam que o percentual foi suprimido de seus vencimentos por

determinação do Tribunal de Contas da União (TCU) no Acórdão nº 305/2011. Relatam

que a decisão “ilegal e inconstitucional” já surte efeitos nos proventos do mês de janeiro

de 2012. Daí se justificaria a concessão de medida liminar, já que é imediato o dano

decorrente da abrupta retirada dessa “significativa parcela de natureza alimentar” dos

contracheques dos servidores.

Fonte: STF

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MS da Paraíba questiona suspensão de ICMS em compra pela Internet.

O governador da Paraíba, Ricardo Vieira Coutinho (PSB), impetrou, no STF, o

Mandado de Segurança, em que pede a concessão de liminar para suspender medida

cautelar deferida pelo relator da ADI 4705, ministro Joaquim Barbosa, que suspendeu,

com efeitos ex tunc, a aplicação da Lei nº 9.582, de 12 de dezembro de 2011, do

Estado da Paraíba.

Essa lei, impugnada pelo Conselho Federal da OAB, estabeleceu a exigência do

recolhimento, em favor do Tesouro da Paraíba, de parcela do ICMS nas operações

interestaduais que destinem mercadorias ou bens a consumidor final, quando a

aquisição ocorrer por meio de internet, telemarketing ou showroom. A decisão do

ministro Joaquim Barbosa ainda está sujeita a referendo do Plenário da Suprema Corte.

Fonte: STF

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Compensação de RPV com débitos tributários tem Repercussão Geral.

O Plenário Virtual do Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu a existência de

Repercussão Geral no Recurso Extraordinário (RE) 657686, que discute a possibilidade

de compensação de requisições de pequeno valor (RPV) decorrentes de sentenças

judiciais com débitos tributários da parte credora. No recurso, o Governo do Distrito

Federal (GDF) questiona decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios

(TJDFT) que rejeitou a compensação com o entendimento de que ela só é possível em

caso de pagamento por precatórios, e não por RPV.

Fonte: STF

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Suspensas todas as execuções trabalhistas contra a Varig.

As execuções trabalhistas em curso contra a VRG Linhas Aéreas S/A, antiga Varig,

estão suspensas. A decisão é do presidente do Superior Tribunal de Justiça, ministro

Ari Pargendler, que concedeu à empresa controlada pelo Grupo Gol liminar em conflito

de competência. A decisão também estabelece que cabe ao juiz de direito da 1ª Vara

Empresarial do Rio de Janeiro decidir sobre medidas urgentes envolvendo a empresa

em processo de recuperação judicial.

A VRG apresentou o conflito de competência porque diversas ações trabalhistas contra

a Varig, que tramitam em 36 varas de sete estados, foram julgadas procedentes, o que

motivou ações de execução contra a nova empresa e também contra a Gol Linhas

Aéreas Inteligentes S/A.

Fonte: STJ

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COMUNICADO - Documentos e processos com prazos expirados serão eliminados.

A Coordenadoria de Gestão Documental do Superior Tribunal de Justiça (STJ)

eliminará os documentos e processos administrativos com prazos de guarda expirados,

de acordo com a Tabela de Temporalidade dos Documentos da Administração

Judiciária.

O edital, publicado no dia 4 de janeiro, informa que os documentos poderão ser

eliminados a partir do trigésimo dia subsequente.

Os interessados podem acessar as listagens dos documentos na Biblioteca Digital

Jurídica (BDJur). Além disso, é possível requerer o desentranhamento de documentos,

desde que o requerente possua qualificação para tanto. A solicitação deve ser dirigida à

Coordenadoria de Gestão Documental do STJ.

Serão eliminados, também, os papéis de trabalho utilizados nos procedimentos de

auditoria realizados nos anos de 1991, 1992, 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000,

2002 e 2003.

Fonte: STJ

É cabível exceção de pré-executividade para discutir valor de astreinte.

A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) considerou possível o manejo

de exceção de pré-executividade com objetivo de discutir matéria relativa ao valor da

multa diária executada (astreinte). No caso analisado, o juízo de primeiro grau havia

imposto multa diária de R$ 50 mil em favor do comprador de um imóvel, por suposto

descumprimento de acordo pelo vendedor.

“Sendo possível ao magistrado a discricionariedade quanto à aplicação da astreinte,

com maior razão poderá fazê-lo quando provocado pelas partes, ainda que em sede de

exceção de pré-executividade”, afirmou o ministro Massami Uyeda.

Fonte: STJ

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Município baiano deve substituir trabalhadores temporários por aprovados em concurso público.

O município de Paulo Afonso deve rescindir contratos temporários de trabalhadores que

ocupam cargos para os quais há candidatos aprovados em concurso público. O

presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, negou pedido

de suspensão de segurança feito pelo município.

Fonte: STJ

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Negado recurso de município paulista contra obrigação de pagar próteses de R$ 200 mil a paciente. Cabe ao Supremo Tribunal Federal (STF) analisar pedido de suspensão de segurança

que trate, ao mesmo tempo, de matéria constitucional e infraconstitucional. Por isso, o

presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, não conheceu

do pedido feito pelo município de Santo André (SP), para suspender liminar em

mandado de segurança que determina o pagamento de próteses a um paciente com

artrite reumatóide, no valor de R$ 200 mil.

Pargendler esclareceu que a competência da presidência para examinar pedidos de

suspensão tem nexo de subordinação com a competência do próprio STJ. Isto é, o

fundamento do pedido de suspensão deve envolver questão federal de natureza

infraconstitucional. Na hipótese, o ministro identificou fundamento constitucional (artigos

6º, 196 e 198 da CF).

Fonte: STJ

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Corregedoria organiza setor de precatórios em seis tribunais.

A Corregedoria Nacional de Justiça concluiu, em dezembro de 2011, a organização do

setor de pagamento de precatórios em seis tribunais de Justiça (Tocantins, Alagoas,

Piauí, Pernambuco, Ceará e Mato Grosso). Até então, o serviço nesses tribunais estava

completamente desestruturado, o que facilitava a liberação de recursos fora da ordem

cronológica e a corrupção.

Para chegar a esse resultado, a equipe da Corregedoria e a própria ministra Eliana

Calmon reuniram-se com prefeitos e governadores para negociar a liberação de

recursos para o pagamento dos primeiros da fila e assegurar o fluxograma dos

pagamentos futuros. O trabalho terá continuidade, em 2012.

Fonte: STJ

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Nova direção do Tribunal de Justiça assume seus cargos

Nesta segunda-feira (2), no 5º andar do Palácio da Justiça, ocorreu a transmissão do

cargo de presidente do Tribunal de Justiça do São Paulo e a posse dos cargos diretivos

e de cúpula do Poder Judiciário paulista. Em sessão singela, o desembargador José

Roberto Bedran transmitiu a Presidência do TJSP ao desembargador Ivan Ricardo

Garísio Sartori, eleito em 7 de dezembro, com 164 votos.

Fonte: TJSP

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