aquarta11 - prefeitura.sp.gov.br · 11/05/2011. aliados de kassab aumentam renda em ......

25
Clipping 11/05/2011

Upload: haque

Post on 11-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Clipping

11/05/2011

Aliados de Kassab aumentam renda em conselhos de estatais Cada conselheiro administrativo de empresa municipal ganha R$ 6.000 ao mês para participar de uma reunião Dos 29 secretários, 17 foram nomeados para conselhos; Kassab diz ter orgulho de contar com aliados nas vagas. DE SÃO PAULO O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, aumenta os rendimentos de seus aliados e secretários com cargos nas empresas municipais. São oito empresas, com 75 conselheiros administrativos que ganham R$ 6.000 cada um, e 36 conselheiros fiscais que recebem R$ 3.000. Dos 29 secretários, 17 foram nomeados conselheiros de estatais. É comum um secretário fazer parte de mais de um conselho. Ao todo, as empresas gastam R$ 534 mil com os conselheiros. Em quatro casos, eles abriram mão do salário. Entre os aliados estão o ex-senador Marco Maciel, do DEM, partido do qual Kassab saiu para criar o PSD, como revelou a Folha anteontem. Maciel ganha R$ 12 mil mensais para integrar conselhos da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e da SPTuris (turismo). O ex-deputado Gilberto Nascimento integra os conselhos da CET, da Cohab (empresa de habitação) e da SPTrans (transporte), somando R$ 18 mil mensais. Raul Jungmann, ex-deputado do PPS, integra o conselho da Prodam, e recebe R$ 6.000 mensais. Seu partido combate a criação do PSD. Clóvis Carvalho, ex-ministro de FHC, deixou a Secretaria Municipal de Governo, mas segue ganhando R$ 18 mil mensais por participação nos conselhos da CET, SPTrans e SPTuris. O ex-governador Alberto Goldman (PSDB) ganha R$ 12 mil por mês como conselheiro da SP Urbanismo e da SPP (Companhia São Paulo de parcerias). O recordista é Francisco Vidal Luna, ex-secretário de Planejamento do Estado e da prefeitura, que integra sete conselhos e recebe R$ 24 mil mensais -abriu mão dos salários em três órgãos. Entre os secretários que participam dos conselhos estão Alexandre Schneider (Educação), Januario Montone (Saúde), Marcelo Branco (Transportes), Nelson Hervey Costa (Governo) e Walter Feldman (Articulação de Grandes Eventos). Kassab defende a nomeação. Diz ter orgulho de todos, que contribuem com suas experiências. Mas mandou à Câmara Municipal um projeto que aumenta os salários dos secretários, que passariam a ganhar R$ 20,5 mil. Com isso, diz Kassab, os secretários deixariam de receber salários dos conselhos. Cada conselho se reúne uma vez por mês para deliberar sobre as ações das empresas. A prática foi adotada em todas as gestões anteriores. Ela também ocorre nos governos estadual e federal. O ex-ministro Celso Amorim, por exemplo, ganha R$ 13.100 por mês como conselheiro de Itaipu.

Metro

Prefeitura quer vender área de usina de asfalto Alvo constante de reclamações de vizinhos pela poluição, fábrica pode ser transferida para que terreno na Barra Funda seja trocado por creches. Rodrigo Burgarelli e Fábio Mazzitelli - O Estado de S.Paulo A Prefeitura de São Paulo quer trocar por creches a usina de asfalto da Barra Funda, na zona Oeste. Há décadas, o local é alvo de denúncias de dano à saúde de vizinhos, por causa da fumaça e da poluição. A idéia do prefeito Gilberto Kassab (PSD) é fechar a fábrica e vender o terreno de 19,7 mil m² para construtoras interessadas em seu potencial imobiliário. O pagamento não seria feito em dinheiro, mas em creches prontas em outros locais da cidade. Ontem, no Diário Oficial da Cidade, a Prefeitura anunciou a montagem de uma comissão para estudar quais áreas industriais da capital estão aptas a receber a usina, mas não há prazo para o fim dos trabalhos. A transferência foi pedida pelo Ministério Público Estadual, que propôs a assinatura de um acordo para acabar com a emissão de gases tóxicos, que têm causado problemas de saúde nos moradores do entorno. O complexo produz 2,5 mil toneladas diárias de asfalto para recapear as vias da capital e trabalha dia e noite. Além da pressão da Promotoria, a transferência da usina de asfalto já havia sido pedida pela Secretaria do Verde e do Meio Ambiente e pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que já multou o local dezenas de vezes desde 1990. O Estado apurou que a mudança foi definida após o terreno ser incluído no plano de troca de terrenos municipais por creches - tentativa de Kassab de chegar o mais perto possível da meta de zerar o défi cit de vagas na rede. Um projeto de lei de autoria do Executivo que permitirá que o terreno seja alienado deve ser enviado à Câmara nos próximos dias. O valor venal de referência para a área é de R$ 17 milhões, mas há expectativa que a licitação renda bem mais. A antiga usina fica próxima de bairros valorizados, como o Pacaembu. Comemoração. Às 21h15 de ontem, a 200 metros do endereço da usina, localizada na esquina da Avenida Pacaembu com a Marquês de São Vicente, a corretora de imóveis Aparecida Alves, a Cida, de 52 anos, limpava o quarto da caçula, Sara - uma rotina obrigatória para evitar as crises de bronquite da fi

lha. “Por causa da usina, baixa um pó preto em todas as casas, que cobre o chão, móveis, janelas...”, conta. “Ela nasceu aqui e aos 3 meses já começaram a aparecer os problemas respiratórios.” Sara, de 10 anos, toma dois antialérgicos por dia, tem um aparelho de inalação em casa e se trata com homeopatia. Ao saber pela reportagem que a usina, enfim, deve sair da vizinhança, ela pulou e deu um soco no ar, acompanhado de uma fala de alívio da mãe: “Graças a Deus. A médica tinha falado para a gente se mudar, mas não tenho como.” A família de Cida mora há 12 anos na Vila Altieri, uma travessa fechada da Rua do Bosque, com 30 casas e cem moradores. “Minha filha tem rinite. Toda família tem algum tipo de problema por causa da usina”, diz a comerciante Nailda Anunciação, de 42 anos.

Após protestos, governo desiste de metrô na Angélica Estado tira estação da principal via de Higienópolis, bairro de elite, e cria uma no entorno do Pacaembu Em Higienópolis, moradores dizem que "prevaleceu o bom-senso'; Associação Viva Pacaembu reclama JOSÉ BENEDITO DA SILVA DE SÃO PAULO Após pressão de moradores, empresários e comerciantes de Higienópolis, bairro de alto padrão no centro da capital, o governo de São Paulo desistiu de uma estação do metrô na avenida Angélica, a principal do bairro. A estação integraria a linha 6-laranja, que vai da Brasilândia (zona norte) ao centro, passando por bairros como Perdizes, Pompeia e Santa Cecília e universidades como Mackenzie, PUC e Faap. Com isso, o governo reativou o projeto de uma estação na praça Charles Müller, no estádio do Pacaembu. A proposta de instalar a estação Angélica surgiu em junho de 2010, sob o argumento de que uma pesquisa mostrava que havia demanda de passageiros no local. Já a nova configuração foi apresentada pelo Metrô em audiência pública na semana passada. A mudança veio após protestos da Associação Defenda Higienópolis, que reuniu 3.500 assinaturas contra o plano, com campanhas na rua e no Twitter. Os moradores alegavam que a nova estação ampliaria o fluxo de pessoas no local, com o conseqüente "aumento de ocorrências indesejáveis", além da transformação da área em "camelódromo". A entidade também apontava que a região já tinha estações sufi cientes. "Prevaleceu o bom-senso", afirma o presidente da

associação, o empresário Pedro Ivanow. A Angélica, alega Ivanow, ficaria a três quadras da estação Mackenzie e a quase 2 km da PUC-Cardoso de Almeida. Segundo ele, em reunião na última semana de abril, o secretário dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, concordou com o argumento. "Ele me disse que era totalmente favorável à exclusão da Angélica", diz. PACAEMBU A reviravolta irritou a Associação Viva Pacaembu. "Se o governo desistiu por pressão, sem considerar a análise prévia de demanda, acho pernicioso", diz a presidente, Iênidis Benfati. Para ela, o principal problema da estação Pacaembu será em dias de jogos. Hoje, diz, as torcidas são pulverizadas pelas estações Sumaré, Clínicas, Marechal Deodoro e Barra Funda. "Até a PM não recomenda centralizar a torcida em uma estação." Não foi a primeira vez que o governo Geraldo Alckmin (PSDB) desistiu de uma estação após protesto. Em 2005, ele abandonou a ideia de construir a estação Três Poderes, da linha 4-amarela, na região do Morumbi, depois de pressão de moradores. Cruzamento da av. Angélica com a r. Sergipe, em Higienópolis, onde seria construída a estação da linha 6-laranja do metrô Metrô afirma que objetivo é obter “melhor equilíbrio” O Metrô informou, por meio de nota, que a reavaliação da estação Angélica visa obter um "melhor equilíbrio na distribuição das estações ao longo da linha 6-laranja". Segundo a empresa, o problema é que a estação ficaria a "apenas 610 m da futura estação Higienópolis- Mackenzie e a 1.500 m da estação PUC-Cardoso de Almeida". A companhia diz que a localização da nova estação, porém, ainda é avaliada pela área técnica e que a meta é atender o estádio do Pacaembu, a Faap, a avenida Higienópolis e a praça Vilaboim. No último dia 4, no entanto, o empresa apresentou, durante audiência pública, a nova conformação, sem a estação Angélica e com a estação Faap-Pacaembu. O documento está no site www.metro.sp.gov.br. Em junho de 2010, quando as primeiras informações sobre a linha foram divulgadas, o governo disse que estudos baseados na Pesquisa Origem-Destino de 2007 mostravam que na região da Angélica havia uma movimentação diária de 25 mil pessoas, o que justificaria a estação. Não há ainda estimativa de custo para as estações. Parte dos gastos será com desapropriações -ontem, foi aberta licitação para contratar a empresa que fará o primeiro laudo sobre as áreas necessárias para as obras. ANÁLISE Bairros de classe média e alta devem estar conectados à rede de transportes

KAZUO NAKANO DE SÃO PAULO Anos atrás, os moradores da Vila Sônia conseguiram evitar a construção da estação Três Poderes na linha 4 do metrô, que liga a Luz ao Butantã. Recentemente, moradores do Morumbi foram contra a instalação do monotrilho entre o Jabaquara e o estádio do Morumbi, com ramal para Congonhas. Agora, moradores de Higienópolis resistem à instalação de uma estação da linha 6 do metrô, que irá conectar a Brasilândia à Liberdade. Isso acontece quando se anunciam investimentos em transporte coletivo em bairros residenciais ocupados pela classe média e alta. Os moradores temem a desvalorização dos imóveis, a chegada de atividades comerciais e transeuntes indesejados. Porém, investimentos em transporte nesses bairros são imprescindíveis para o acesso de quem neles trabalha e para conectá-los com o resto da metrópole. Essas conexões são essenciais pois esses bairros estão junto das áreas com boa oferta de empregos e oportunidades econômicas. Diariamente, milhões de pessoas se dirigem para esses locais. É fundamental ter um amplo sistema multimodal de transporte coletivo, capaz de interligar as partes da metrópole, com máxima capilaridade. Esse sistema promove a inclusão territorial, interliga bairros desiguais e reduz a segregação socioespacial. Por isso, é preciso pensar o sistema de transporte coletivo na relação com a metrópole como um todo e com cada bairro. Entre o macro e o micro, o transporte coletivo torna-se um dos vetores mais poderosos do direito à cidade. KAZUO NAKANO é arquiteto e urbanista no Instituto Polis

Rádio e TV

CPI ouve diretora do Convias http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=16378898&IdEmpresaMesa=&T

ipoClipping=V

Decisão de tombamento do Cine Belas Artes acabou de ser adiada http://www2.boxnet.com.br/pmsp/Visualizacao/RadioTv.aspx?IdClipping=16379284&IdEmpresaMesa=&T

ipoClipping=A