indÍce necessária uma carta de motivação, ... interesse e até mesmo enviar um e-mail...
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INDÍCE
INDICAÇÕES GERAIS ................................................................................... 2
PRIMEIROS PASSOS .................................................................................... 5
Instituições de acolhimento .................................................................... 5
Vagas....................................................................................................... 6
Pré-Candidatura ...................................................................................... 7
Proposta de Plano de Estudos ................................................................. 9
Candidatura .......................................................................................... 11
Bolsas, alojamento e certificados de língua .......................................... 14
PREPARAÇÃO DA MOBILIDADE ................................................................ 19
DURANTE A MOBILIDADE ......................................................................... 22
REGRESSO ................................................................................................ 25
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INDICAÇÕES GERAIS De quantos meses disponho para realizar mobilidade ERASMUS +?
Por cada ciclo de estudos frequentado, o estudante dispõe de 12 meses para realizar os
vários tipos de mobilidade: ensino, estágio e diplomados, pelo que deve planear
previamente como deseja distribuir estes meses, tendo em conta que o período mínimo
de mobilidade é de 3 meses/90 dias para Ensino e de 2 meses/60 dias para
Estágio/Diplomado. Notem que a candidatura ERASMUS + Diplomados deve ser iniciada
ainda enquanto estudantes, no último ano do curso.
O FreeMover está sujeito a critérios de elegibilidade, seleção e seriação?
Não, contudo, este tipo de mobilidade só é aceite em casos excecionais, quando não é
possível o enquadramento em outros programas. Os estudantes, neste caso, não têm
qualquer direito a apoio financeiro e podem ser obrigados a pagar propinas nas
instituições de acolhimento, além das do ICBAS. Para realizar este período de estudos é
necessária uma carta de motivação, de modo a clarificar as razões da opção FreeMover.
O ICBAS não tem responsabilidade no processo seletivo dos estudantes pela Instituição
de destino.
Como podemos obter informações acerca da instituição de interesse?
Aconselhamos os estudantes a aceder as respetivas páginas web da instituição de
interesse e até mesmo enviar um e-mail solicitando o esclarecimento de eventuais
dúvidas, por exemplo, plano de estudos/conteúdos programáticos; semestres; horários,
etc. Os estudantes podem também contactar os colegas que realizaram mobilidade em
anos anteriores (procurar os contactos junto da AEICBAS).
Ao consultar o plano de estudos disponibilizado pela universidade de acolhimento, deve
verificar a compatibilidade do mesmo com o do ICBAS. Aquando do acesso ao site da
universidade de acolhimento a pesquisa pode e deve ser efetuada de duas formas:
procurando informações na Faculdade/Escola sobre os planos dos respetivos cursos, e no
separador do Serviço de Relações Internacionais/Mobilidade (ou equivalente) da
universidade de acolhimento.
Poderá também procurar aconselhamento junto dos Coordenadores das áreas de ensino.
Deve também informar-se sobre a língua de ensino nessa instituição.
Esta primeira análise será de grande importância para assegurar o sucesso da mobilidade.
Existem outros fatores determinantes para a escolha do país e universidade de destino:
qualidade da instituição, custo de vida nesse país, expectativas profissionais após o
período de mobilidade, etc.
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Para analisar a qualidade das instituições poderá efetuar uma pesquisa nos rankings
internacionais e/ou europeus.
Existem vários rankings que apresentam a seriação das universidades segundo vários
tipos de critérios, sendo os mais importantes: Ranking THES – Times Higher Education
Supplement, Ranking da Shanghai Jiao Tong University, Ranking da 4ICU e Ranking
Webometrics.
No caso das Universidades Brasileiras, poderá consultar o site do Ministério da Educação
do Brasil, e proceder a uma pesquisa com o nome da universidade de interesse. Nesse
site pode pesquisar várias informações sobre cada universidade: categoria administrativa
da universidade, número e localização dos campus que essa universidade tem, cursos
disponíveis em cada campus, duração dos cursos em anos/semestres, e avaliação
institucional atribuída pele referido Ministério, quer à universidade, quer aos cursos.
Existem dois procedimentos diferentes para Erasmus + Estágio. Quais são as diferenças?
O programa Erasmus + Estágio pode processar-se de duas formas distintas:
- Erasmus + Estágio com vagas protocoladas: as vagas são previamente definidas nos
acordos bilaterais entre o ICBAS e as instituições parceiras. Nestes casos, as vagas estão
asseguradas e não é necessária a aceitação prévia por parte das instituições de
acolhimento. Os estudantes interessados terão que se submeter ao processo de pré-
candidatura e respeitar as normas para tal, estabelecidas pelos coordenadores de
mobilidade das várias áreas de ensino;
-Erasmus Estágio+ sem vagas protocoladas: os estudantes têm que contactar
previamente as instituições de interesse para obter aceitação prévia. O Gabinete de
Mobilidade (GABMOB) só dará início ao processo de candidatura após a receção de uma
informação oficial por parte da instituição de acolhimento (via email, veiculada pelo
estudante) a atestar a aceitação. Alertamos para a diferença entre vagas protocoladas e
não protocoladas e pedimos por favor aos estudantes que não contactem as instituições
que constam na “Lista de Instituições Parceiras” (disponibilizada no SIGARRA), pois estes
pedidos de mobilidade não serão considerados e só provocarão atritos e confusões
desnecessárias com as universidades de acolhimento.
Há alguma instrução acrescida para o preenchimento do Training Agreement?
O Training Agreement é um documento específico do programa Erasmus+ Estágio
(Placement) e é constituído por três secções:
• Dados do candidato (DETAILS ON THE PARTICIPANT): nome, instituição de origem,
área de formação, etc;
• Proposta do plano de trabalho a realizar na instituição de acolhimento (DETAILS
OF THE PROPOSED TRAINING PROGRAMME ABROAD): definição de aspetos como
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objetivos do estágio, tarefas a desempenhar, formas de monitorização e avaliação, etc.
Esta informação deve ser discutida previamente com a instituição de acolhimento;
• Compromisso (COMMITMENT OF THE THREE PARTIES): as três partes envolvidas
- estudante, ICBAS e instituição de acolhimento- devem assinar o documento.
O Training Agreement deverá ser preenchido na íntegra em inglês e respeitando todos os
campos pedidos, sendo que não é possível a utilização de anexos.
Já sou graduado ICBAS. Posso candidatar-me ao Erasmus + Diplomado?
Infelizmente não, pois no caso de pretender realizar um estágio como diplomado, a
candidatura deve ser apresentada e concluída ainda enquanto estudante.
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PRIMEIROS PASSOS
Instituições de acolhimento
Como devo escolher a instituição parceira?
Deve começar por consultar os sites das instituições parceiras, de forma a fazer uma
escolha ponderada.
Deverá informar-se sobre o plano de estudos/estágio disponibilizado pela instituição
parceira de forma a verificar a compatibilidade dos planos de estudo (semestral ou anual)
entre as duas instituições.
Pode também procurar aconselhamento junto dos coordenadores de mobilidade das
várias áreas.
Esta primeira análise será de grande importância para assegurar o sucesso da sua
mobilidade. É claro que podem existir outros fatores determinantes para a escolha do
país e instituição parceira, como a qualidade da instituição, o custo de vida nesse país, a
possibilidade de receber bolsa de apoio à mobilidade, expectativas profissionais, etc.
Os estudantes podem tentar promover acordos no âmbito do ERASMUS + Ensino?
Sim, mas sempre em conjunto com a respetiva coordenação de mobilidade, que terá a
palavra final. A assinatura do acordo estará sempre pendente das instituições envolvidas.
Contudo, alertamos para o facto de não ficarem automaticamente colocados nas vagas
que a instituição vier a disponibilizar – as mesmas serão disponibilizadas para todos os
estudantes aquando da fase de pré-candidaturas.
Na mobilidade de estágio, sou obrigado a concorrer a uma universidade?
Não, pode também concorrer a hospitais, empresas, centros de investigação, etc. Notem,
contudo, que a duração mínima para este tipo de mobilidade é de 60 dias, pelo que têm
que permanecer obrigatoriamente este período na mesma instituição.
Relativamente à mobilidade estágio no âmbito do MIMV, posso realizá-la em vários sítios?
Pode, embora seja obrigado a realizar no mínimo 60 dias em cada instituição. Deve ter
sempre em consideração as regras estabelecidas pela Comissão de Estágio do curso.
Aproveitamos para esclarecer que o processo de candidatura para mobilidade de estágio
é independente do processo interno relativo à Comissão de Estágio, ou seja, ambos
procedimentos burocráticos devem ser respeitados e cumpridos, sendo que um não
substitui o outro.
Nas universidades parceiras, os exames poderão ser realizados em inglês?
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O GABMOB não dispõe desta informação, pois é uma decisão da inteira responsabilidade
da instituição de acolhimento. É uma possibilidade que devem sempre confirmar antes
da candidatura.
Vagas
Não é possível abrir mais vagas para além daquelas disponibilizadas?
Não, uma vez que se tratam de acordos bilaterais já previamente acordados e assinados
entre instituições.
Quando as universidades parceiras contemplam apenas vaga para 6 meses, só podemos
mesmo ir um semestre?
À partida sim, mas podemos sempre tentar contactar as universidades parceiras no caso
de o estudante estar interessado num período anual. O mesmo tratamento é feito para
vagas anuais.
No caso das vagas não protocoladas no ERASMUS+ Estágio, também poderemos receber
bolsa?
Sim, pois ao candidatarem-se ao programa são automaticamente considerados para
atribuição de bolsa ERASMUS+.
Se não conseguirmos vagas não protocoladas, podemos nos candidatar às vagas
protocoladas?
Sim, desde que estejam ainda dentro dos prazos limite da fase de pré-candidaturas. Daí
aconselharmos os estudantes a efetuarem os contactos com as faculdades de interesse
o mais cedo possível.
Quando somos colocados numa vaga protocolada, mas, entretanto, queremos optar por
uma vaga não protocolada para a qual fomos aceites, podemos efetuar a troca?
Não, pois a decisão será considerada desistência, e terão que sofrer as penalidades
inerentes. Note que ao desistir de uma vaga protocolada, a mesma ficará indisponível e
não poderá ser usada por outro estudante, a quem, na época de pré-candidaturas,
retiram a possibilidade de mobilidade na instituição escolhida.
Se desistirmos de uma vaga protocolada, os nossos colegas não se podem candidatar às
mesmas?
Não, e em caso de existência de 2ª fase (Erasmus + Estágio), a mesma só incluirá as vagas
sobrantes e não as desistências. O estudante quando desiste tem que informar de
imediato o Gabinete de Mobilidade e a instituição parceira, enviando um email para
esclarecimento do motivo desta decisão.
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Podemos contactar instituições parceiras em busca de vagas não protocoladas, mesmo que
constem na Lista das Universidades Parceiras do ICBAS?
Não. A universidade parceira em questão estabeleceu com o ICBAS um acordo bilateral e
estipulou à partida um determinado número de vagas, pelo que só poderão realizar
mobilidade candidatando-se a estas mesmas vagas através do processo de pré-
candidaturas. Neste sentido, alertamos para a diferença entre vagas protocoladas e não
protocoladas e pedimos por favor que não contactem as instituições que constam na
“Lista de Instituições Parceiras” (disponibilizada no SIGARRA), pois estes pedidos de
mobilidade não serão considerados e só provocarão atritos e confusões desnecessárias
com as universidades de acolhimento.
Durante a procura de vagas não protocoladas/possibilidades de estágio nas diversas
instituições de interesse, como podemos saber se se trata de uma “boa aposta”?
Nunca poderemos garantir ao estudante o sucesso da mobilidade, pois existem diversos
fatores a ter em conta. Contudo, as opiniões têm sido maioritariamente favoráveis e os
diferentes coordenadores de mobilidade estão sempre disponíveis para vos ajudar,
orientar e aconselhar.
Pré-Candidatura
O que é a pré-candidatura?
A pré-candidatura é a manifestação por parte dos estudantes do ICBAS em realizar
mobilidade no estrangeiro no ano académico seguinte, nas instituições parceiras
anunciadas.
Durante este período, os estudantes podem selecionar as vagas e universidades
disponíveis para o ano académico seguinte, e inclusivamente intercalar as possibilidades
de escolha entre universidades europeias (ERASMUS+) e brasileiras (Acordos de
Cooperação), por ordem de preferência. Os estudantes que concorrem são, ainda,
ordenados segundo os critérios de seriação, definidos e divulgados previamente.
A fase de pré-candidatura é um processo interno do ICBAS para distribuir as vagas
disponíveis. Só numa fase seguinte é que o estudante vai apresentar a sua candidatura
propriamente dita à instituição parceira onde ficar colocado, a qual reserva-se no direito
de aceitar ou não o Learning Agreement e solicitar alterações.
Quando decorre o período de pré-candidaturas?
O período de pré-candidaturas decorre entre dezembro e janeiro do ano letivo anterior
ao qual efetuará a mobilidade.
E se eu não concorrer nesta fase de pré-candidaturas posso fazê-lo mais tarde?
Pode, mas somente no âmbito do Erasmus + Estágio.
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Posso escolher mais do que uma instituição parceira?
Sim, pode escolher um n.º indeterminado de opções durante a fase de pré-candidatura,
até totalizar todas as vagas disponibilizadas para o seu ciclo de estudos.
Quantas mais universidades indicar como opção, maior será a probabilidade de ficar
colocado numa dessas opções.
De que forma posso apresentar a minha pré-candidatura?
Se está interessado em concorrer aos programas de mobilidade promovidos pelo ICBAS
deve preencher o formulário on-line que vai ser disponibilizado quando o concurso abrir.
Não serão aceites pré-candidaturas em qualquer outro formato (seja em papel, por e-
mail ou outro).
Para aceder ao formulário de pré-candidatura deve entrar no SIGARRA, opção
"Cooperação" (lado esquerdo) e depois menu lateral do lado direito "Pré-candidaturas".
MUITO IMPORTANTE: na pré-candidatura on-line não existe botão de "Submeter", por
isso ao iniciar o preenchimento do formulário, está automaticamente a concorrer,
mesmo que não selecione opções! No entanto, a sua pré-candidatura só será considerada
se indicar pelo menos uma instituição parceira.
Como é que os candidatos são ordenados? Quais são os critérios de seriação?
Depois de verificadas as condições de elegibilidade, os candidatos selecionados serão
ordenados de acordo com os critérios de seriação, definidos pela equipa de coordenação
da mobilidade e disponibilizados na página da mobilidade.
Porque são somente contabilizadas as classificações lançadas no SIGARRA e os créditos
efetuados até dia 30 de novembro?
Este critério de seriação permite colocar todos os estudantes em “pé de igualdade”
(apenas é tido em conta os resultados do ano académico anterior), uma vez que o
posterior lançamento de classificações depende de diversos fatores e poderia criar
discrepâncias.
Posso consultar diariamente a lista provisória de colocações?
O processo de pré-candidaturas é aberto e dinâmico, o que significa que até ao fecho do
concurso pode sempre aceder ao formulário e alterar as suas opções, sendo que os
candidatos podem verificar diariamente o ranking de colocações e quais as vagas ainda
disponíveis.
Note que sendo esta uma lista provisória, significa que hoje pode estar colocado numa
determinada instituição parceira e amanhã noutra.
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Para além de preencher o formulário on-line, tenho de entregar mais algum documento
para formalizar a pré-candidatura?
Não. Nesta fase não precisa de entregar qualquer documento em papel.
Posso desistir ao longo do processo de pré-candidatura?
Sim. No formulário vai aparecer uma opção que lhe permite desistir deste processo ainda
antes da fase de pré-candidaturas ter encerrado.
Se o estudante desistir após o fecho do concurso, a vaga fica “em aberto”, ou seja, não
poderá ser preenchida por outro colega, ficando o desistente impossibilitado de se
candidatar a outro tipo de programa, no ano corrente e no seguinte.
Como devo proceder no final do período de pré-candidaturas, depois de saírem os
resultados?
Depois de ser publicada a lista final de resultados de colocação dos candidatos, terá de
pagar uma caução e entregar no GABMOB o relativo comprovativo.
A entrega do comprovativo do pagamento da caução assegura a realização da mobilidade
no próximo ano académico e permite o acesso à fase seguinte do processo, que envolve
a elaboração de uma proposta de plano de estudos e preenchimento do formulário de
candidatura on-line.
O pagamento da caução deve ser efetuado diretamente na Tesouraria.
A caução será devolvida por transferência bancária no final da mobilidade, sendo que
aquando do seu regresso, deve enviar para o GABMOB um e-mail com o IBAN para a
respetiva devolução.
Se desistir da mobilidade perde o direito à devolução da caução, salvo a exceção de a
instituição parceira não aceitar a candidatura, ou se apresentar motivos de força
maior/graves devidamente justificados (ex.: doença do próprio ou familiar próximo,
comprovada com atestado médico).
Proposta de Plano de Estudos
O que é a Proposta de Plano de Estudos?
A Proposta de Plano de Estudos é um documento interno do ICBAS, elaborado pelo
estudante e posteriormente retificado e aprovado pelo coordenador da área, no qual
serão discriminadas as unidades curriculares que o estudante se propõe a frequentar na
instituição parceira e as respetivas unidades curriculares (UCs) do ICBAS que serão
creditadas. A GABMOB e os respetivos coordenadores das áreas colaborarão na
preparação do plano de estudos sempre que necessário.
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ATENÇÃO: O total de ECTS (ou esforço equivalente) a realizar na instituição parceira não
poderá ser inferior ao total de ECTS das UCs do ICBAS.
Por que razão não podemos ter acesso aos planos de estudos dos anos anteriores?
Porque ocorrem sempre alterações nos planos de estudo das universidades parceiras que
nos obrigam a reconsiderar as UCs que podem ser frequentadas naquele determinado
período e que creditarão as UCs do ICBAS.
No MIM podemos frequentar na instituição parceira UCs do bloco cirúrgico e médico no
mesmo semestre?
Sim, desde que haja compatibilidade de horários na instituição parceira e no ICBAS.
O número de horas a efetuar para uma determinada UC tem que ser sempre aquele
imposto pela instituição parceira?
Em primeiro lugar, o número de horas a efetuar terá que ser obrigatoriamente suficiente
para que seja possível atribuir creditação à UC do ICBAS no final da mobilidade, algo que
é sempre analisado e decidido pelas coordenações. Quando o número de horas a efetuar
na instituição parceira é superior ao exigido pelo ICBAS, o GABMOB tem o cuidado de
alertar para a diferença. Contudo, a instituição parceira terá sempre a última palavra em
termos de aceitação do plano de estudos proposto.
Relativamente à mobilidade Brasil, o ano curricular está organizado de forma diferente- é
possível conciliar?
Sim, até ao momento os estudantes têm conseguido.
Podemos inscrever-nos em qualquer ano na universidade de acolhimento?
Sim, se a mesma aceitar e não existir incompatibilidade de horários.
É possível realizar a componente prática na instituição parceira e o exame teórico no
ICBAS?
Não, ambos os componentes devem ser efetuados na instituição parceira, mesmo os
exames em época especial.
Depois da Proposta de Plano de Estudos estar aprovada pelo coordenador de mobilidade
da minha área, qual é o passo seguinte?
Deve entregar o documento via e-mail ou pessoalmente no GABMOB e iniciar o
preenchimento do formulário de candidatura on-line.
Os estudantes de mobilidade do 6º ano conseguem conciliar a sua ausência com a
realização da tese de mestrado?
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Até ao momento, os estudantes conseguiram conciliar a mobilidade com a elaboração e
apresentação do projeto da tese. Os estudantes podem terminar o período de mobilidade
com antecedência suficiente para tal e pode ir trabalhando com o orientador à distância.
É possível realizar todo o 6º ano do ciclo de estudos em mobilidade?
Sim.
E como é resolvida a questão da tese de mestrado?
Alertamos para a especificidade de cada curso e por isso aconselhamos os estudantes a
contactarem as respetivas Direções.
Quando o estudante se propõe a efetuar a tese de mestrado durante o período de
mobilidade, seja como projeto, dissertação ou relatório de estágio, da equipa de
supervisão deverá constar um docente do ICBAS. As provas públicas (defesa) serão no
ICBAS e cumprirão rigorosamente os prazos estabelecidos.
No caso de os estudantes optarem por projeto ou estágio, estes podem ser realizados nas
instituições de acolhimento, mas tendo em conta o seguinte:
- Deverão ter em consideração as normas implementadas pelo ICBAS quanto à
proposta, organização e elaboração da tese;
- A ligação permanente ao ICBAS é obrigatória, sendo que da equipa de supervisão
deverá constar sempre um docente do ICBAS;
- É obrigatório contactar e confirmar a colaboração de um docente da instituição
de acolhimento como membro da equipa de supervisão;
- Deve ser solicitada uma autorização prévia ao regente da unidade curricular e à
Direção de Curso. Estas autorizações devem ser obtidas pelo estudante de acordo com
as instruções dadas pelo orientador do ICBAS.
A coordenação de Mobilidade não tem interferência neste processo.
Candidatura
O que é a fase de candidatura?
Nesta fase irá proceder à formalização da sua candidatura ao respetivo programa de
mobilidade, após a elaboração da Proposta de Plano de Estudos, preenchendo o
formulário on-line e entregando toda a documentação necessária no GABMOB.
Onde posso encontrar o formulário de candidatura on-line?
Autentica-se no SIGARRA, clica na Cooperação (lado esquerdo)» Mobilidade (lado
direito)» Formulário
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Tenho de preencher o formulário todo de uma vez?
Não precisa de preencher todos os campos de uma só vez. É possível ir guardando os
dados até preencher o formulário por completo (opção “Guardar”).
ATENÇÃO- o formulário de candidatura on-line é composto por vários campos; alguns são
retirados automaticamente da sua Ficha de Estudante no SIGARRA.
O formulário é constituído por sete páginas de visualização on-line. Os campos a
vermelho são de preenchimento obrigatório.
Não deve clicar no botão SUBMETER antes de ter a certeza que tudo está bem
preenchido, já que depois de acionar este botão, não pode fazer mais alterações no seu
formulário.
A versão de impressão final, documento que deve entregar no GABMOB assinado por si
e pelo Professor Responsável pela Mobilidade, surge depois de carregar no botão
“Submeter” e trata-se de um documento em formato PDF, constituído por 3/4 páginas.
O que é o Contrato de Estudos (Learning Agreement)?
O Contrato de Estudos tem como base a Proposta de Plano de Estudos anteriormente
elaborada e aprovada.
Tal como o próprio nome indica, é um acordo que constitui a chave de todo o processo
de mobilidade e que tem de ser assinado/aprovado por todas as partes envolvidas: numa
primeira fase pelo estudante e pela U.Porto, envolvendo os vários intervenientes no
processo, ou seja, o Professor Responsável pela Mobilidade (em primeiro lugar), o
Coordenador Local do ICBAS e o Coordenador Institucional. Numa fase posterior (fase da
aceitação) esse documento tem que ser também assinado pela instituição parceira,
constituindo a aprovação por parte desta.
O Contrato de Estudos devidamente assinado é um documento necessário para efeitos
de pagamento de Bolsa ERASMUS+, caso venha a ser contemplado com este apoio
financeiro. No que diz respeito aos Acordos PLLA, este documento precede a emissão da
carta de aceitação, necessária para obtenção do visto.
Como me garantem que, quando regressar de mobilidade, terei creditação às unidades
curriculares (UCs) do ICBAS com base nas unidades curriculares (UCs) realizadas na
instituição de acolhimento?
Esta garantia é estabelecida num documento chamado “Compromisso de
Reconhecimento Académico” que vai assinar na fase de candidatura.
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Este documento é constituído por duas partes essenciais: o plano de estudos a realizar
na instituição parceira e as unidades curriculares (UCs) do ICBAS às quais vai obter
creditação se cumprir na sua totalidade o Contrato de Estudos proposto.
Isto significa também que o ICBAS se compromete a reconhecer que o período de estudos
efetuado no estrangeiro (incluindo exames e outras formas de avaliação), que substitui
um período académico similar, do curso em que o estudante se encontra inscrito no
ICBAS.
Se apenas preencher o formulário on-line a minha candidatura está formalizada?
Não. Deve efetuar o upload de todos os ficheiros pedidos e entregar no GABMOB toda a
documentação solicitada.
ATENÇÃO: deve verificar se a sua instituição de acolhimento exige o preenchimento de
algum formulário próprio (diferente do formulário da ICBAS- U.Porto), seja em versão
papel ou/e versão on-line, e também se solicita outros documentos adicionais (por ex.,
carta de motivação, comprovativo de conhecimentos linguísticos, etc). Note que deve
respeitar os prazos impostos pelas instituições parceiras.
Se desistir depois de já ter formalizado a candidatura o que devo fazer?
Se desistir do processo de mobilidade, deve de imediato enviar um e-mail para o
GABMOB indicando quais os motivos da desistência, para que essa informação seja
posteriormente comunicada à instituição parceira e à Reitoria da U.Porto.
Caso os motivos invocados não sejam considerados válidos, o estudante poderá ficar
inibido de concorrer a programas de mobilidade no ano corrente e seguinte e perder o
direito à devolução da caução.
ATENÇÃO: esta situação tem que ser obrigatoriamente comunicada ao GABMOB, para
que toda a situação académica seja regularizada, nomeadamente no que diz respeito à
inscrição nas UCs. De outra forma, o estudante corre o risco das classificações não serem
introduzidas no SIGARRA pelos docentes do ICBAS.
Quando e como é que eu sei que fui aceite como estudante de mobilidade na instituição
parceira?
Para os estudantes que vão iniciar a mobilidade no 1º semestre, o período normal de
respostas por parte das instituições parceiras decorre normalmente desde o início de
junho até ao final de julho. Não podemos indicar uma data concreta de resposta, pois isso
varia de universidade para universidade.
Para as mobilidades que vão iniciar no 2º semestre, as respostas das instituições parceiras
chegam normalmente entre outubro e dezembro.
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A aceitação pode apresentar-se sob diversas formas quer por e-mail, Carta de Aceitação
Oficial (obrigatória para os estudantes que vão para o Brasil, pois é necessária para
obtenção do visto de estudos) e Contrato de Estudos assinado pela instituição parceira.
Esta informação pode ser enviada diretamente para os contactos pessoais do estudante
(e-mail pessoal, sem conhecimento do GABMOB, ou por correio para a morada particular
indicada no formulário de candidatura), sendo que nestes casos, o mesmo deve dar
obrigatoriamente conhecimento ao GABMOB, facultando uma cópia dos documentos
recebidos.
Se a GABMOB ou a Reitoria da U.Porto receberem a resposta da instituição parceira, dar-
lhe-ão conhecimento desse resultado.
O que devo fazer se a instituição parceira não me enviar qualquer resposta sobre a
aceitação, incluindo o Contrato de Estudos assinado?
Se até meados de julho não tiver recebido qualquer resposta por parte da instituição
parceira, e se confirmar com o GABMOB e os Serviços de Relações Internacionais (SRI) da
Reitoria da U.Porto, deve insistir com a instituição parceira, procurando outras
alternativas de contacto. Informamos que esta situação não é impedimento para
assinatura do contrato de mobilidade na Reitoria da U.Porto, sendo que frequentemente
este documento é somente assinado e enviado para o GABMOB aquando da chegada do
estudante à instituição de acolhimento.
Depois dos prazos impostos pela Reitoria da Universidade do Porto posso concorrer na
mesma ao ERASMUS + Estágio?
Não, os estudantes devem respeitar obrigatoriamente os prazos das convocatórias.
Bolsas, alojamento e certificados de língua
Quem é que me trata das questões de alojamento?
A resolução das questões relacionadas com alojamento e outras práticas de mobilidade
é da responsabilidade do estudante.
Se a sua instituição parceira estiver organizada de forma a apoiar os estudantes de
mobilidade na procura de alojamento, isso significa que existe um formulário próprio e
específico para esse efeito. Devem por isso consultar atentamente o site das Relações
Internacionais da instituição parceira, onde está normalmente anunciada esta
possibilidade.
No formulário de candidatura on-line da U.Porto pode também indicar se pretende ajuda
na procura de alojamento, mas normalmente essa informação não é suficiente.
As instituições de acolhimento podem ainda possuir associações de estudantes que
prestem apoio aos estudantes de mobilidade na procura de alojamento.
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O tipo de alojamento pode ser incluir dois grandes tipos:
• Em Residência: Algumas instituições parceiras disponibilizam-se a reservar
alojamento para estudantes de mobilidade. Esta informação pode ser encontrada
nos sites das instituições parceiras, inserida nos formulários próprios de
candidatura ou anexada aquando do envio da respetiva aceitação.
• Alojamento Privado: Em alguns casos, as instituições parceiras não se
responsabilizam pela reserva de alojamento. Visto que a reserva de alojamento
privado à distância pode ser arriscada (não corresponder às expectativas,
condições inadequadas, etc.), o GABMOB aconselha a que façam uma reserva de
alojamento temporário (Pousadas de Juventude, pensões, etc., muitas vezes
referidas pelas próprias universidades), para a 1ª semana, e
que procurem obter informações fidedignas junto dos proprietários, da
Associação de Estudantes, etc., sobre alojamento permanente.
Que preparação linguística posso/devo ter na língua do país de destino?
As realidades são muito diferentes nas várias universidades europeias. Em algumas
universidades as aulas podem ser dadas em inglês. Noutros casos, as aulas são apenas
disponibilizadas na língua do próprio país, mas pode existir uma tutoria de cada professor
responsável por cada UC em língua inglesa, fornecendo aos estudantes ERASMUS+ um
resumo da matéria e a respetiva bibliografia.
Em primeiro lugar deve verificar qual a língua e o grau exigido pela instituição de
acolhimento na Lista de Instituições Parceiras. Depois, deve contactar a instituição e
confirmar se de facto é obrigatória a apresentação de um certificado de conhecimentos
da língua e em que momento da candidatura, pois pode realizar o curso de língua durante
as férias de verão, por exemplo. Este processo deve ser feito durante o período de pré-
candidatura
No caso de precisar de um certificado de conhecimentos da língua inglesa de acordo com
o quadro linguístico de referência, pode recorrer aos serviços da Faculdade de Letras:
Dra. Joana Catarina de Sousa Caetano
UNAPS - Unidade de Apoio à Prestação de Serviços
Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Via Panorâmica, s/n, 4150-564
Porto, Portugal
E-mail: [email protected]
Telf. +351 226 077 100 Ext. 4427
Fax. +351 226 091 610
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As provas realizam-se uma vez por mês e tem um custo de 50,00 euros. Os estudantes
interessados em realizar a prova devem preencher a Ficha de Inscrição, a ser
disponibilizada pelo referido serviço.
No caso da língua italiana a Câmara de Comércio Italiana em Portugal realiza
periodicamente alguns cursos, pode obter mais informações na página da instituição
A preparação linguística na língua do país de destino pode ser feita através de:
• Cursos da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, cujos certificados finais
podem muitas vezes ser aceites pelas universidades parceiras;
• Cursos de língua disponibilizados pela própria universidade de destino, que
podem ser gratuitos ou não (anunciados no site do serviço de Relações Internacionais da
universidade de destino).
Como é atribuído o valor das bolsas? E para o Brasil, também são disponibilizadas?
Existem dois tipos de bolsas disponíveis:
• BRASIL - Programa de Bolsas Luso-Brasileiras Santander Universidades: este
programa pretende estreitar as relações académicas entre Portugal e o Brasil, promover
a construção de um espaço ibero-americano de educação superior e incentivar a
mobilidade dos estudantes universitários. Para esse efeito são atribuídas, às
universidades portuguesas e universidades brasileiras que participam no programa,
algumas bolsas destinadas aos estudantes selecionados para mobilidade nos dois
sentidos.
Tratam-se de bolsas de mérito dado que o critério estabelecido por este programa é que
o estudante tenha um "bom ou excelente histórico escolar".
Os estudantes que realizarão mobilidade no Brasil poderão assim candidatar-se a estas
bolsas aquando de abertura das respetivas convocatórias. A bolsa visa cobrir despesas
decorrentes da mobilidade.
• Bolsas ERASMUS+: os estudantes selecionados para realizarem mobilidade ao
abrigo do programa ERASMUS+ (Ensino, Estágio e Diplomado), e que entreguem o
formulário de candidatura no período previsto para o efeito, são candidatos automáticos
a uma bolsa de apoio à mobilidade, logo não precisam de preencher nenhum formulário
específico para esse efeito.
O valor das bolsas é atribuído com base em diversos fatores, como o tipo de mobilidade
(Ensino ou Estágio) e custo de vida dos diferentes países (consultar o quadro relativo a
2014/2015 - disponível no SI, módulo de Cooperação e Mobilidade). Relativamente ao
Brasil, a situação não ocorre da mesma forma, uma vez que poderá apenas ser atribuída
uma ou duas bolsas Santander, mas sem qualquer tipo de garantia.
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Contudo não podemos garantir se vai ou não ter bolsa de apoio à mobilidade uma vez
que o financiamento é normalmente atribuído pela Reitoria da U.Porto- Serviço de
Relações Internacionais e comunicado em junho/julho.
Realçamos que as bolsas de mobilidade ao abrigo deste programa não são bolsas de
estudos e destinam-se apenas a cobrir as “despesas de mobilidade”. O valor da bolsa é
definido anualmente pela Agência Nacional PROALV, entidade que gere este programa a
nível nacional, e varia em função do país de destino e do número de dias da estadia. Isto
é, o valor da bolsa ERASMUS+ será acertado consoante o número de dias efetivamente
realizados em mobilidade (e não ao mês) - consultar a tabela de bolsas 2014/2015
(disponível no SI, módulo de Cooperação e Mobilidade).
A bolsa máxima para Erasmus + Ensino cobre 5 meses/150 dias e para Erasmus + Estágio
cobre 6 meses/180 dias- as mobilidades com durações superiores a estes meses/dias
terão bolsa 0 nos dias adicionais.
O estudante bolseiro dos Serviços de Acão Social da Universidade do Porto (SASUP) pode
solicitar à Reitoria da U.Porto - Serviço de Relações Internacionais uma bolsa adicional,
destinada aos estudantes com dificuldades socioeconómicas. Os estudantes portadores
de deficiência podem também beneficiar de uma bolsa adicional deste programa
específica para estes candidatos, a ser solicitada ao mesmo serviço.
A bolsa é paga mensalmente? Quem é responsável por pagar a bolsa ERASMUS+?
A responsabilidade de pagar a bolsa ERASMUS+ ao estudante não é da responsabilidade
do ICBAS mas sim dos serviços centrais na Reitoria/SRI. Desta forma, para esclarecimento
de dúvidas relativas ao pagamento das bolsas, os estudantes devem contactar
diretamente a Reitoria da U.Porto - Serviço de Relações Internacionais -
A bolsa ERASMUS+ não é paga mensalmente, mas sim por transferência bancária numa
tranche:
A bolsa será paga aos estudantes que já assinaram no SRI - Reitoria da U.Porto o contrato
de estudante Erasmus+ e cujo Contrato de Estudos/Estágios inicial assinado por todas as
partes já tenha sido inserido na página de mobilidade do estudante, bem como o
“Statement Period of Studies/Placements” assinado no campo de chegada.
Ao prolongar o período de estudos, também me é prolongada a bolsa?
À partida, a Reitoria/SRI só irá pagar a bolsa relativa ao período previsto na candidatura
inicial- o estudante pode de qualquer forma tentar questionar a Reitoria/SRI sobre a
hipótese de receber a bolsa relativa ao prolongamento.
Se reduzir o período de estudos tenho de devolver a bolsa?
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Vai depender do período de redução que o estudante efetuar. Se o período inicial era um
ano académico e o estudante reduzir para um semestre, terá de devolver metade da
bolsa. As restantes situações terão de ser analisadas individualmente pela Reitoria/SRI.
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PREPARAÇÃO DA MOBILIDADE
Devo matricular-me no ICBAS mesmo indo para o estrangeiro em mobilidade?
Sim, deve inscrever-se no ICBAS no período normal previsto para o efeito (processo on-
line que decorre normalmente no início do ano académico, em agosto/setembro,
determinado pelos Serviços Académicos).
Só se deve inscrever nas UCs que não constam no Contrato de Estudos/Estágio do seu
formulário de candidatura.
Ao participar num programa de mobilidade tenho de pagar propinas no ICBAS ou na
instituição parceira?
Enquanto estudante de mobilidade apenas tem de pagar propinas no ICBAS dentro dos
prazos estipulados pelos Serviços Académicos. Eventualmente a instituição parceira pode
solicitar que pague algum tipo de seguro de acidentes e/ou saúde, ou outro tipo de
despesas administrativas para registo nessa instituição. Deve contactar a instituição
parceira de interesse ou consultar o respetivo site para obter essa informação.
Relativamente aos estudantes FreeMover, além do pagamento obrigatório das propinas
do ICBAS, muito provavelmente terão de pagar também propinas na instituição de
acolhimento.
Tenho de tirar o Visto de Estudos para realizar mobilidade no estrangeiro?
Depende do país no qual vai realizar a mobilidade.
Se o seu destino for um país da União Europeia ou Estado-Associado não necessita de
visto de estudos.
Se o seu país de destino for, por exemplo, Brasil, EUA ou Turquia, terá de obter o visto de
estudos junto da Embaixada/Consulado desse país. As representações diplomáticas de
países estrangeiros em Portugal encontram-se indicadas no site do Ministério dos
Negócios Estrangeiros.
Existe algum aconselhamento sobre consulta médica antes de ir para o estrangeiro?
Se vai deslocar-se para um país não-europeu, sobretudo para o Brasil, aconselhamos que
faça uma Consulta do Viajante. Trata-se de uma consulta específica para viajantes que se
desloquem ao estrangeiro, dando recomendações sobre precauções no país de destino
e eventuais vacinas necessárias. Para alguns Estados Brasileiros existem algumas
recomendações e vacinas específicas, pelo que se está interessado em realizar uma
consulta deste tipo deve contactar:
Consulta do Viajante - Posto Médico de Guindais
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Rua Arnaldo Gama, n.º 64 - Porto
Telefone: 222002540
Consultas com marcação prévia
Preço estimado da consulta: 2,5 €
Devo fazer algum Seguro de Saúde?
O Cartão Europeu de Seguro de Doença é o documento que assegura a assistência médica
em estadas temporárias em todos os Estados da União Europeia, Espaço Económico
Europeu e Suíça, contudo a validade do mesmo deve abranger todo o período de
mobilidade. Os estudantes devem solicitá-lo na Repartição da Segurança Social da sua
área de residência (ou através dos organismos da Segurança Social- ADSE, etc - aos quais
possam estar afetos) ou nas respetivas repartições na loja de cidadão. No caso de
estudantes em mobilidade para países não abrangidos por este seguro, terão que fazer
um seguro de saúde privado.
O Seguro Escolar cobre o período no estrangeiro?
Sim, se efetuar a sua inscrição anual, que normalmente decorre em agosto/setembro, e
pagar as propinas e taxas respetivas (que incluem o Seguro de Acidentes Pessoais) vai
estar coberto pelo seguro escolar também no estrangeiro.
Se for necessária a extensão do seguro escolar, deverá enviar um e-mail ao GABMOB,
com o nome completo e identificando o nome da instituição de acolhimento e período
de mobilidade, para que possamos solicitá-la aos Serviços Académicos. Os Serviços
Académicos, por sua vez, informam a companhia de seguros sobre estes estudantes e
respetiva mobilidade, e solicita o prolongamento do seguro escolar para o país
estrangeiro de destino.
Todos os estudantes que se candidatem a um período de mobilidade fora da União
Europeia são obrigados a providenciar um seguro de saúde privado.
Antes de partir devo assinar mais algum documento relacionado com o programa
ERASMUS+?
Sim, vai ter ainda de assinar o contrato de estudante ERASMUS+ (não confundir com o
Contrato de Estudos), numa reunião agendada pela Reitoria /SRI. Trata-se de um
documento onde constam os seus direitos e obrigações enquanto estudante de
mobilidade.
Se não se encontrar em Portugal aquando da assinatura do documento, tendo mesmo
iniciado já a mobilidade, o procurador nomeado terá que representá-lo junto dos
serviços.
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Quais as responsabilidades do procurador?
O procurador é a pessoa nomeada pelo estudante que pode assinar documentos e
resolver assuntos respeitantes à sua mobilidade durante a sua ausência, tanto no SRI,
como na GABMOB ou na Secção Académica.
O GABMOB disponibiliza uma minuta de procuração para o efeito. O estudante deve
passar este modelo a limpo, assiná-lo e deixar uma cópia no GABMOB e o original à
pessoa que nomeia como procurador. Salientamos que esta procuração não é notarial,
sendo apenas válida para efeitos de resolução de assuntos relativos à mobilidade na
U.Porto.
O que tenho de fazer se o meu procurador mudar?
Deverá repetir o processo, fazendo uma nova procuração e entregando uma cópia ao
GABMOB.
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DURANTE A MOBILIDADE
O que devo fazer quando chegar à instituição parceira?
Em primeiro lugar, deve dirigir-se ao Gabinete de Relações Internacionais (ou
equivalente) da instituição parceira, para fazer o seu registo de chegada. Deve também,
nessa altura, recolher a assinatura da instituição parceira no “Statement Period of
Studies” (com indicação da data de chegada) e enviá-lo posteriormente por e-mail para o
GABMOB e Reitoria/SRI.
Se é estudante ERASMUS+ deve também solicitar à instituição parceira que envie o
Contrato de Estudos inicial devidamente assinado e carimbado, caso ainda não o tenha
feito, pois esse documento é essencial para fazer alterações eventualmente necessárias
a esse Contrato e para receber a bolsa ERASMUS+, caso tenha sido contemplado.
Se é estudante ao abrigo dos Acordos de Cooperação PLLA, após a sua chegada ao Brasil,
deve registar-se na Polícia Federal Brasileira até 30 dias após a entrada em território
brasileiro. Para esse registo deverá levar alguns documentos, entre os quais o passaporte
e o visto de estudos. Deve ainda confirmar se o contrato de estudos se encontra assinado
pela instituição parceira, caso contrário, deve solicitar a respetiva assinatura e enviá-lo
juntamente com a Declaração de Presença (data de chegada incluída) para o SRI e
GABMOB.
O que é o Statement Period of Studies/Declaração de Presença e onde posso obter esse
documento?
O Statement Period of Studies ou Declaração de Presença constitui o documento que
comprova as datas da sua estadia na instituição parceira. Como o próprio nome indica,
esse documento deve indicar o período de estudos efetivo, ou seja, a data de início e de
fim da mobilidade.
Este documento está disponível na página de mobilidade do estudante, junto do
formulário de candidatura on-line, e todos os estudantes candidatos aos vários
programas, devem enviar uma digitalização deste documento à Reitoria/SRI e ao
GABMOB no início de mobilidade na instituição de acolhimento e entregar o original no
seu regresso. Mais informamos que sem este documento, o GABMOB não poderá dar
início ao seu processo de creditação.
Se depois de lá estar, eu não gostar, posso desistir e regressar? Quais as implicações?
O estudante pode desistir da sua mobilidade e regressar, contudo, existem várias
implicações, incluindo a devolução da bolsa e a não creditação das unidades curriculares
do ICBAS previstas no Contrato de Estudos. É de notar ainda que será praticamente
inviável a posterior realização das mesmas no ICBAS, pois o estudante durante a estadia
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na universidade de acolhimento, não esteve presente nas aulas, o que comprometeu a
sua frequência e acesso aos exames.
Como posso fazer Alterações ao Contrato de Estudos inicial?
O Contrato de Estudos inicial só poderá sofrer alterações se o próprio contrato estiver
assinado por todas as partes, confirmando a aceitação do seu plano de estudos. Estas
alterações só podem ser efetuadas:
- relativas ao 1º semestre: até 31 de
outubro;
- relativas ao 2º semestre: até 31 de
março.
Pode fazer vários de tipos de Alterações:
• Alterar apenas as UCs previstas inicialmente: elimina as UCs que já não pretende
frequentar e/ou acrescenta as novas. Esta alteração pode referir-se às UCs a realizar
na instituição parceira e/ou apenas às do ICBAS, as quais serão creditadas. Se alterar
apenas as UCs do ICBAS, o único documento que necessita de imprimir e enviar é a
página relativa ao Compromisso de Reconhecimento Académico;
• Alteração para redução/prolongamento do período de estudos: elimina/adiciona
UCs (e quando aplicável, as respetivas correspondências) e indica as novas datas do
seu período de mobilidade. Deve verificar as implicações dessa alteração para a
Bolsa ERASMUS+. Procedimentos para oficializar as Alterações:
Deve iniciar o processo enviando por e-mail a proposta de plano de estudos reformulada,
tanto para o GABMOB e como para o coordenador de mobilidade da área, para nova
análise e parecer.
Após receber confirmação por parte do coordenador, deve registar essas alterações no
seu formulário de candidatura on-line (Autenticar» Cooperação» Mobilidade» Criar
Alteração).
Depois de “Guardar” e "Submeter", clica em “Visualizar”, imprime o formulário e, se as
alterações que efetuou dizem respeito às UCs a frequentar na instituição parceira, solicita
novamente a assinatura da mesma. Juntamente com esse formulário é impresso um novo
Compromisso de Reconhecimento Académico, relativo às UCs do ICBAS, as quais serão
creditadas. Esse documento deve ser assinado por si, pelo professor responsável e pelo
coordenador de mobilidade do ICBAS.
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Estes dois documentos (formulário de Alterações + novo Compromisso de
Reconhecimento Académico) devem ser sempre enviados em conjunto para o GABMOB
por e-mail, para validação do mesmo pelo ICBAS e pela U.PORTO.
E se reprovar ou pretender efetuar melhoria de uma nota obtida em mobilidade- posso
fazê-lo no ICBAS?
Não, no ano de mobilidade, exames de recurso e melhorias de nota tomam sempre lugar
na instituição parceira, nas suas respetivas épocas para tal. Só no ano letivo seguinte
poderão realizá-lo no ICBAS.
Tenho um limite mínimo no que diz respeito ao cumprimento do contrato de estudos, ou
seja, nº de aprovações?
Sim, o estudante tem que cumprir 50% do seu contrato de estudos, isto é, obter pelo
menos aprovação a metade dos ECTS/horas a que se propõe. Caso de incumprimento, o
estudante é obrigado a devolver a bolsa.
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REGRESSO
O que devo fazer no final da minha mobilidade?
No final da sua mobilidade deve dirigir-se, novamente ao Servição de Relações
Internacionais da instituição parceira, para que o seu "Statement Period of Studies" seja
novamente assinado e carimbado, comprovando a data de partida. Deve ainda confirmar
se a sua Transcrição de Registos já se encontra disponível, ou se será enviada
posteriormente, e solicitar os conteúdos programáticos e cargas horárias das UCs
realizadas na instituição de acolhimento.
Que documentos devo providenciar aquando do regresso?
Após o regresso, os estudantes devem entregar, no prazo de 15 dias, na Reitoria/SRI, o
original do Statement of Period of Studies, sendo por isso obrigatório regressem com este
documento devidamente assinado e carimbado pela instituição parceira. Sem o mesmo
não é possível dar início ao processo de creditação e a sua ausência pode implicar a
devolução da bolsa na totalidade.
Após o regresso, os estudantes devem entregar, no GABMOB do ICBAS, a Transcrição de
Registos (Transcript of Records), que corresponde ao certificado das classificações obtidas
durante a mobilidade, sem a mesma, todo o processo de creditação fica comprometido.
Relativamente à Transcrição de Registos (TR):
- Se não a trouxerem convosco, certifiquem-se que será enviada por e-mail ou por
correio para os endereços corretos;
- Confirmem todas as classificações e nº de ECTS/nº de horas (devem coincidir com
aquele indicado no Contrato de Estudos);
- Em caso de reprovação, essa informação terá que nos ser enviada oficialmente se
não constar na TR;
- Pedimos que também tenham em atenção se na TR discriminam as escalas de
classificações, nomeadamente as mais incomuns (0-10, A-F e 18-30 são as mais
frequentes). Nas universidades italianas, notem que 30 (=B) é diferente de 30Lode (=A);
- As classificações deverão constar na escala nacional utilizada pela instituição
parceira, e não convertidas para a escala portuguesa (0-20), já que o processo de
conversão é da responsabilidade do ICBAS;
- Quanto aos estágios e diplomados, nomeadamente de MIMV, MIB e LBQ, é
necessária uma declaração (normalmente redigida pelo orientador), na qual é atribuída
uma classificação qualitativa ou quantitativa (preferencialmente);
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Além da TR, os estudantes devem também fazer-se acompanhar de um documento oficial
onde conste os conteúdos programáticos de forma detalhada, com a respetiva carga
horária (teórica e prática) e número de ECTS (quando aplicável). Esta documentação
assume um papel bastante relevante no vosso currículo e se posteriormente a vossa
entidade empregadora os solicitar.
O GABMOB pede também aos estudantes de mobilidade que, de forma a partilharem
experiências e ajudarem futuros candidatos, disponibilizem o vosso contacto à AEICAS.
Quando será iniciado o processo de creditação?
Os processos de creditação só poderão ser iniciados após a Reitoria/SRI considerar que a
mobilidade se encontra oficialmente finalizada.
Concluído o período de mobilidade, para além da entrega do Statement of Periods
original, os estudantes devem também preencher e submeter um relatório online, tendo
a obrigatoriedade de apresentar ao SRI o comprovativo de submissão do mesmo.
Adicionalmente, terão também que realizar um teste de língua online.
Só após regularização de todos os procedimentos solicitados pelo SRI (incluindo questões
da bolsa) e entrega no GABMOB da transcrição de registos, serão inseridas as datas finais
de mobilidade e o ICBAS poderá dar início aos processos de creditação.
Como se processa a creditação das UCs da instituição parceira e a conversão das minhas
classificações?
O GABMOB começa por verificar se as UCs e ECTS/horas que constam na TR coincidem
com as do Contrato de Estudos/Estágio inicial e respetivas alterações (quando aplicável)
devidamente validadas no sistema.
Posteriormente, a informação será inserida no respetivo módulo do SIGARRA e será
efetuada a conversão das classificações de acordo com as normas implementadas pela
U.Porto (Regulamento). Sumariamente, a conversão é realizada objetivamente, tendo
como base determinadas fórmulas matemáticas, que incluem diversas variáveis, como
por exemplo a média do estudante. No fim, após consulta pelos estudantes do processo
de creditação com visualização dos resultados e esclarecimento de todas as dúvidas que
possam surgir, o mesmo será submetido para homologação.
Devo pedir à instituição parceira que me atribua uma classificação na escala de 0-20?
Não, a instituição parceira deverá utilizar as suas próprias escalas, contudo, as instituições
europeias devem dar primazia ao escalão ECTS (A-F).
As notas obtidas em mobilidade serão incluídas para cálculo da minha média?
Sim, serão incluídas pelo que após homologação do processo de creditação, a média deve
sofrer uma alteração.
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Quais são as consequências de não cumprimento do Contrato de Estudos?
O não cumprimento do Contrato de Estudos acordado, quer seja por Alteração não
aprovada e não formalizada, ou por falta de aproveitamento, implica, inevitavelmente, a
perda do direito ao reconhecimento académico (parcial ou totalmente), ou seja, as UCs
não serão creditadas. O estudante poderá, inclusive, ter que devolver a bolsa de
mobilidade que lhe foi atribuída.