indicadores educacionais cearÁ - institutounibanco.org.br · avaliação externa estadual, o...
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EXPEDIENTEREALIZAÇÃO
Instituto Unibanco
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Presidência
Pedro Moreira Salles
Vice-Presidência
Pedro Sampaio Malan
Conselheiros
Antonio Matias
Cláudio de Moura Castro
Cláudio Luiz da Silva Haddad
Marcos de Barros Lisboa
Ricardo Paes de Barros
Rodolfo Villela Marino
Thomaz Souto Corrêa Netto
Tomas Tomislav Antonin Zinner
DIRETORIA EXECUTIVA
Claudio José C. Arromatte
Fernando Marsella Chacon Ruiz
Gabriel Amado de Moura
Jânio Gomes
José Castro Araujo Rudge
Leila Cristiane B. B. de Melo
Luis Antônio Rodrigues
Marcelo Luis Orticelli
5
Superintendência Executiva
Ricardo Henriques
Implementação de Projetos
Maria Julia Azevedo Gouveia
Desenvolvimento e Conteúdos
Lucia Helena Couto
Gestão do Conhecimento
Mirela de Carvalho
Planejamento e Articulação Institucional
Tiago Borba
Administração, Finanças e
Tecnologia da Informação
Fábio Santiago
ELABORAÇÃO DO MATERIAL
Produção de conteúdo
Alan Ary Meguerditchian
Hyago Souza Nascimento
Lucas Carvalho dos Santos
Marcelo Pessoa Silva
Mariana Rocha Fandinho
Priscilla Bacalhau Velloso
da Silveira
Roberto Stefano E. S. Padovani
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
Coordenação
Marina Rosenfeld
Edição de textos
Fabiana Hiromi Shinkawa
Edição de Arte
Fernanda Akiyama Aoki
Projeto gráfico e diagramação
Colombo Studio
7
Introdução
Sobre o ProEMI/JF
O que é essa parceria?
Avaliação de Impacto do ProEMI/JF
Abrangência do ProEMI/JF no estado do Ceará
Perfil da rede pública de ensino do Ceará
Indicadores Educacionais
Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE
Taxas de Rendimento
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (Saeb)
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)
Impacto do ProEMI/JF
Considerações finais
Anexos
08
10
11
12
13
24
48
49
58
65
68
76
82
84
1.
1.1.
1.2.
1.3.
2.
3.
3.1.
3.2.
3.3.
3.4.
4.
5.
6.
9
INTRODUÇ ÃOEsta publicação pretende apoiar a ges-
tão para resultados nos estados parceiros do Pro-grama Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro (ProEMI/JF), oferecendo um resumo de como evo-luíram os principais indicadores ao longo dos anos de sua implementação. A parceria do estado do Ceará com o ProEMI/JF teve início em 2011, com as escolas começando a participar das ações do Pro-grama no ano seguinte.
Primeiramente, é apresentada uma análise dos principais indicadores de contexto do Ensino Mé-dio da rede estadual que podem facilitar ou dificul-tar os avanços do Programa, tais como o perfil de matrícula do estado e o aprendizado ao final do se-gundo ciclo do Ensino Fundamental. Na sequência, são analisados os resultados gerais das avaliações em larga escala realizadas pelo estado e também indicadores como as taxas de rendimento, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do estado e seus componentes. Por fim, a análise é con-cluída com a apresentação dos resultados de um ano de avaliação de impacto do Programa (2013).
11
O QUE É ESSA PARCERIA?1.1Por meio da integração entre o Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI), do Ministério da Educa-ção (MEC), e do Jovem de Futuro (JF), do Institu-to Unibanco, constituiu-se o ProEMI/JF. Adotado em 2012 pelas Secretarias Estaduais de Educação do Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí, o Programa busca apoiar a melhoria de qualidade do Ensino Médio público por meio do redesenho curricular e do aprimoramento da gestão escolar.
O redesenho curricular é incentivado pelo ProEMI a partir de diretrizes compatíveis com as exigências da sociedade contemporânea e que garantam à escola autonomia para definir seu Projeto de Rede-senho Curricular (PRC). Para executar o Projeto, as escolas recebem um incentivo financeiro cujo valor varia de acordo com o número de matrículas de En-sino Médio na escola e com o tempo de aula diário oferecido aos estudantes. O repasse de recursos é feito por meio do Programa Dinheiro Direto na Es-cola (PDDE) que conta com uma ferramenta online de apoio à gestão conhecida por PDDE Interativo.
Já para o Jovem de Futuro, uma gestão escolar eficiente, participativa e orientada para resultados pode influenciar de maneira decisiva a qualidade da educação. Há quatro anos, o Instituto Unibanco apoia o esforço de planejamento feito pelas escolas para operar o ProEMI, pactuando com elas metas de desempenho dos alunos e oferecendo formação, assistência técnica e ferramentas de apoio para pla-nejar e executar o plano. Dessa maneira, o Progra-ma fornece subsídios para o fortalecimento de uma gestão escolar orientada para resultados. Além dis-so, o Instituto também oferece um conjunto de me-
CAP
ÍTU
LO U
M
AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROEMI/JF
O Instituto Unibanco, seguindo princípios de transparência, prestação de contas para a socie-dade e produção de conhecimento, associa à im-plementação do Programa uma rigorosa avaliação de seu impacto. Por meio dela é possível saber se os objetivos pretendidos estão sendo alcançados e também de que maneira se pode aprimorar a inter-venção para que ela gere melhores resultados.
De acordo com as boas práticas em avaliação, o impacto de um Programa corresponde ao quanto as escolas beneficiadas avançam além do que elas já evoluiriam caso não participassem dele. Essa comparação é feita porque, durante o período de implementação, diversos outros fatores podem aju-dar a escola, como, por exemplo, uma maior aten-ção dos pais com o desempenho escolar dos filhos ou ainda outras ações da Secretaria de Educação.
Dessa forma, o impacto é definido como o con-traste entre duas situações: uma real e outra hipoté-
1.2
todologias pedagógicas e de mobilização alinhado com o ProEMI, que pode ser adotado pelas escolas. Para utilizar esses materiais, a equipe escolar deve participar de uma formação a distância.
Os estados ficam responsáveis por toda a imple-mentação do ProEMI/JF em suas respectivas redes de ensino, disponibilizando infraestrutura e equipe necessárias, incluindo pessoal para a supervisão e o acompanhamento das escolas.
13
tica (a situação da escola se não tivesse participado do Programa). Para representar adequadamente a situação hipotética, é preciso encontrar um grupo de escolas de comparação que funcione como um bom contrafactual do que teria acontecido ao gru-po beneficiário, chamado de grupo de controle. A maneira mais confiável para se definir tal conjunto de escolas é pelo sorteio aleatório.
A partir desse princípio, o principal resultado que avalia o impacto do ProEMI/JF é a proficiência em Língua Portuguesa e Matemática na 3ª série do En-sino Médio, aferida pelas avaliações em larga es-cala organizadas pelo próprio estado. Testes desse tipo são construídos com base em uma metodolo-gia que permite a comparabilidade de resultados pelo tempo e entre séries. Para isso, os resultados são padronizados, isto é, expressos em uma única escala de proficiência. Configuram-se, assim, como importantes instrumentos para auxiliar o gestor na tomada de decisão.
1.3A parceria entre o Programa Ensino Médio Inova-dor (ProEMI) e o Jovem de Futuro (JF), constituin-do o ProEMI/JF, foi iniciada em 2011 em cinco redes estaduais de educação (Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Pará e Piauí). O gráfico 1.3.1 apresenta a quantidade de escolas atendidas pelo ProEMI/JF, por ano, no estado do Ceará.
ABRANGÊNCIA DO PROEMI/JFNO ESTADO DO CEARÁ
Conforme podemos observar, no ano de 2012 o Programa benefi ciou 100 escolas, integrando o ci-clo 1 do ProEMI/JF, o primeiro do Programa. Em 2013, ingressaram mais 124 (ciclo 2), totalizando um atendimento de 224 escolas. Em 2014, o ProEMI/JF benefi ciou 393 escolas no Ceará (o ciclo 3 é forma-do por mais 169), o que representa 65% das escolas que oferecem Ensino Médio Regular no estado.
As 100 primeiras escolas benefi ciadas a partir de 2012 (ciclo 1) obedeceram a um critério de entrada no Programa defi nido pela Secretaria. Foram selecio-nadas escolas com melhores e piores resultados na avaliação externa estadual, o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará (SPAECE), de 2011. Estas escolas do ciclo 1 não participam da avaliação de impacto do Programa no estado.
Número de escolas atendidas no ProEMI/JF Ceará, 2012 a 2014GRÁFICO 1.3.1
NÚ
ME
RO
DE
ES
CO
LA
S A
TE
ND
IDA
S N
O P
RO
EM
I/JF
Fonte: Instituto Unibanco.
100224
393
2012
2014
2013
15
As escolas que fazem parte da avaliação de im-pacto foram sorteadas entre as 371 que, em 2012, demonstraram interesse em participar do projeto. Dessa forma, as 124 escolas sorteadas para rece-ber o Programa em 2013, o ciclo 2, fazem parte do grupo de tratamento da avaliação de impacto. Para 2014 e 2015, novos grupos de escolas foram sortea-dos para iniciar as ações do Programa, compon-do os ciclos 3 e 4, respectivamente. As 26 escolas remanescentes do último sorteio1 , que não foram sorteadas para compor nenhum dos ciclos entre 2012 e 2015, e com previsão de entrada no ProE-MI/JF em 2016, compõem o grupo de controle da avaliação de impacto.
Para acompanhar o planejamento das escolas e oferecer assistência técnica, a Secretaria de Edu-cação destaca supervisores, que participam de formações ofertadas pelo Instituto Unibanco. Na sequência, apresentamos o gráfico 1.3.3 que visa descrever a distribuição desses profissionais pelas regionais de ensino no estado.
1 NO CEARÁ HAVIA SORTEIOS ANUAIS QUE DEFINIAM AS ESCOLAS BENEFICIADAS PELO PROGRAMA NO ANO IMEDIATAMENTE POSTERIOR.
Número de escolas por regional, Ceará, 2014.
ARACAÚ
CANINDÉ
BATURITÉ
CRATEUS
BREJO SANTO
CAMOCIM
13
13
16
7
8
18
CRATO
FORTALEZA
ICÓ
HORIZONTE
15
102
8
9
IGUATÚ11
ITAPIPOCA26
GRÁFICO 1.3.2
17
RUSSAS
JAGUARIBE
JUAZEIRO DO NORTE
MARACANAÚ
QUIXADÁ
9
27
12
16
17
TAUÁ
TIANGUÁ
SENADOR POMPEU
SOBRAL
TOTAL393
9
32
5
20
Fonte: Instituto Unibanco.
Número médio de escolas atendidas por supervisor, segundo a regional: Ceará, 2014.
ARACAÚ
CANINDÉ
BATURITÉ
CRATEUS
BREJO SANTO
CAMOCIM
4
3
5
4
4
6
CRATO
FORTALEZA
ICÓ
HORIZONTE
4
6
4
3
IGUATÚ4
ITAPIPOCA7
GRÁFICO 1.3.3
Conforme podemos observar, há um maior nú-mero de supervisores na região de Fortaleza, jus-tamente a regional que possui maior quantidade de escolas a serem atendidas, 102. Essa regional também concentra o maior número de matrículas do estados, como pode ser visto no gráfi co 1.3.4. Com isso, nota-se uma preocupação da Secretaria
19
Número médio de escolas atendidas por supervisor, segundo a regional: Ceará, 2014.
RUSSAS
JAGUARIBE
JUAZEIRO DO NORTE
MARACANAÚ
QUIXADÁ
3
7
4
5
4
TAUÁ
TIANGUÁ
SENADOR POMPEU
SOBRAL
MÉDIA5
3
6
3
7
Fonte: Instituto Unibanco.
Nota 1: O mesmo supervisor pode estar alocado em regionais diferentes.
quanto a alocar um maior número de profissionais para atender às regionais com grande número de escolas. Além disso, em 2014 nenhuma regional possuía média superior a 7 escolas por supervisor, número que pode ser considerado satisfatório para viabilizar a devida assistência que as escolas de-vem receber visando a boa execução do Programa.
Número de Matrículas no Ensino Médio, Ensino Regular, segundo a regional, Rede Estadual, Ceará, 2014
ARACAÚ
CANINDÉ
BATURITÉ
CRATEUS
BREJO SANTO
CAMOCIM
10.384
11.120
9.962
9.466
7.468
11.714
GRÁFICO 1.3.4
93,1%
97,9%
93,5%
99,1%
98,8%
84,4%
CRATO
FORTALEZA
ICÓ
HORIZONTE
12.378
73.901
11.635
7.007
IGUATÚ7.883
83,9%
65,3%
100%
100%
100%
ITAPIOCA26.68396,9%
21
NÚMERO DE MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIOPERCENTUAL DE MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO COM RELAÇÃO AO TOTAL
Fonte: Censo Escolar 2014.
Nota: Total de matrículas no Ensino Médio da Rede Estadual do Ceará - 340.766 (86,6% do total de matrículas da rede)
73.90165,3%
RUSSAS
JAGUARIBE
JUAZEIRO DO NORTE
MARACANAÚ
QUIXADÁ
4.461
12.521
15.613
15.968
38.312
100%
84,6%
94,7%
99,4%
99,4%
TAUÁ
TIANGUÁ
SENADOR POMPEU
SOBRAL
SEM REGIONAL CADASTRADA1.654
6.516
25.105
5.535
15.480
100%
98,3%
98,8%
97,6%
100%
Em relação ao ciclo de entrada das escolas no Programa, a Tabela 1.3.1 indica que, em todos os ci-clos, as escolas estavam distribuídas entre todas as regionais do estado. A região de Fortaleza, contu-do, teve uma menor proporção de escolas designa-das para o ciclo 1, sendo mais presente nos demais ciclos.
Número de Escolas do Jovem de Futuro, segundo o ciclo e a regional, Ceará, 2014.
REGIONAIS NÚMERO DE ESCOLAS
ACARAÚ
BREJO SANTO
CAMOCIM
CANINDÉ
CRATEÚS
BATURITÉ
CRATO
HORIZONTE
QUIXADÁ
RUSSAS
SENADOR POMPEU
TAUÁ
TIANGUÁ
FORTALEZA
ICÓ
IGUATU
ITAPIPOCA
JAGUARIBE
JUAZEIRO DO NORTE
MARACANAÚ
SOBRAL
TOTAL
37
22
33
42
36
32
712
25
93
45
13100
24
32
64
52
45
32
640
32
71
610
7124
Fonte: Instituto Unibanco.
TABELA 1.3.1
1 2 3CICLO
85
24
96
64
55
31
750
44
105
712
12169
25
Na seção anterior, observamos a abrangência da incorporação do ProEMI/JF no estado do Ceará. Neste momento, para compreender melhor qual o contexto educacional do estado, vamos apresentar e analisar algumas das principais informações que compõem o perfil dessa rede de ensino.
Os números das escolas e matrículas, por locali-zação, indicam que o estado é predominantemente urbano. A esmagadora maioria das escolas, 93,1%, e das matrículas, 96,7%, estão localizadas na zona urbana das cidades cearenses. Os gráficos 2.1 e 2.2 apresentam os dados por localização urbana e rural de todos os 27 estados e Distrito Federal.
Assim, diferente de outros estados brasileiros, o Ceará enfrenta em menor escala o desafio da edu-cação rural, considerado um dos gargalos da edu-cação brasileira.
Quanto ao percentual de escolas e matrículas por turno, observa-se que o período noturno também não é um dos maiores problemas do estado. Os dados podem ser observados no gráfico 2.3. Dentre todas as escolas da rede estadual de Ensino Médio do Ceará, 62,3% delas oferecem o período noturno como opção para os jovens. Por outro lado, as matrí-culas no noturno correspondem a apenas um quin-to do total da rede. Com essa abrangência, o Ceará é o quinto estado que menos oferece Ensino Médio noturno no país, turno que é considerado um dos desafios para essa etapa do ensino.
CAP
ÍTU
LO D
OIS
Percentual de escolas por localização, Ensino Médio, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2014.*
RIO GRANDEDO NORTE
94,8%
5,2%2
SÃO PAULO
95,0%
5,0%1
PARAÍBA
93,1%
6,9%4
CEARÁ
93,1%
6,9%5
MINAS GERAIS
92,8%
7,2%6
GOIÁS
94,1%
5,9%3
RIO DE JANEIRO
92,3%
7,7%7
ALAGOAS
90,7%
9,3%9
ESPÍRITOSANTO
90,3%
9,7%10
PERNAMBUCO
89,1%
10,9%14
SANTACATARINA
89,2%
10,8%13
DISTRITOFEDERAL
87,6%
12,4%15
RIO GRANDE DO SUL
91,9%
8,1%8
PIAUÍ
89,7%
10,3%11
BAHIA
89,7%
10,3%12
GRÁFICO 2.1
27
SERGIPE
86,4%
13,6%16
PARÁ
85,2%
14,8%17
PARANÁ
84,9%
15,1%18
MATO GROSSODO SUL
83,7%
16,3%19
RONDÔNIA
80,5%
19,5%20
TOCANTINS
77,9%
22,1%21
AMAZONAS
64,3%
35,7%22
MATOGROSSO
61,8%
38,2%23
MARANHÃO
60,2%
39,8%24
AMAPÁ
51,9%
48,1%25
RORAIMA
31,5%
68,5%26
ACRE
30,2%
69,8%27
RURALURBANA
Fonte: Censo Escolar - Inep.
*Ordenado de forma decrescente pelo valor relativo à localização urbana.
RIO GRANDEDO NORTE
97,8%
2,2%6
PARAÍBA
98,2%
1,8%3
CEARÁ
96,7%11
MINAS GERAIS
98,0%
2,0%4
GOIÁS
98,5%
1,5%2
BAHIA
95,7%
4,3%12
PARANÁ
95,5%
4,5%13
SÃO PAULO
98,7%
1,3%1
DISTRITOFEDERAL
97,9%
2,1%5
ESPÍRITOSANTO
97,5%
2,5%7
RIO GRANDE DO SUL
97,1%
2,9%8
RIO DE JANEIRO
97,0%
3,0%9
SANTACATARINA
10 97,0%
3,0%
ALAGOAS
95,2%
4,8%14
TOCANTINS
95,0%
5,0%15
Percentual de matrículas por localização, Ensino Médio, Rede Estadual, segundo a Unidade da Federação, 2014.*
GRÁFICO 2.2
3,3%
29
PARÁ
92,3%
7,7%
21PIAUÍ
94,2%
5,8%19
RONDÔNIA
94,1%
5,9%20
AMAZONAS
84,6%
15,4%
26
MARANHÃO
85,3%
14,7%
24
ACRE
85,1%
14,9%
25
RURALURBANA
PERNAMBUCO
94,7%
5,3%16
SERGIPE
94,7%
5,3%17
MATO GROSSODO SUL
94,4%
5,6%18
AMAPÁ
89,2%
10,8%
22MATO
GROSSO
88,6%
11,4%
23
RORAIMA
82,5%
17,5%
27
Fonte: Censo Escolar - Inep.
*Ordenado de forma decrescente pelo valor relativo à localização urbana.
DISTRITOFEDERAL
1 10,6%
47,2% RORAIMA
2 13%
39,5% ACRE
3 18,4%
24,7%
MINASGERAIS
4 19,5%
61,8% CEARÁ
5 20,5%
62,3% ESPÍRITOSANTO
6 22,9%
81,7%
PARAÍBA
7 23,2%
64,1% TOCANTINS
8 25,1%
65% RIO DEJANEIRO
9 25,7%
67,2%
BAHIA
10 25,7%
71,8% RONDÔNIA
11 27%
65,9% PERNAMBUCO
12 27,3%
68,4%
ALAGOAS
13 28,6%
74,5% AMAPÁ
14 28,9%
65,7% RIO GRANDEDO SUL
15 29,2%
76,5%
Percentual de escolas que ofertam Ensino Médio noturno e de matrículas nesse turno, Rede Estadual, por Unidades da Federação, 2014*
GRÁFICO 2.3
31
SANTACATARINA
16 31,8%
78,3% MATOGROSSO
17 31,8%
70,2% GOIÁS
18 32,7%
84,4%
MATO GROSSO DO SUL
19 33%
69,1% PARANÁ
20 34.2%
78% SÃO PAULO
21 35,5%
66,4%
MARANHÃO
22 35,9%
82,7% SERGIPE
23 36,2%
82,1% PARÁ
24 36,8%
87,3%
RIO GRANDE DO NORTE
25 37,5%
82,5% PIAUÍ
26 39,8%
81,6% AMAZONAS
27 39,9%
80,5%
PERCENTUAL DE MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO NOTURNO, REDE
ESTADUAL, 2014
PERCENTUAL DE ESCOLAS QUE OFERTAM ENSINO MÉDIO NOTURNO, REDE ESTADUAL, 2014
Fonte: Censo Escolar - Inep.
*Ordenado de forma crescente.
Uma grande incidência de ensino noturno ca-racteriza-se como uma preocupação na literatura educacional devido a maiores taxas de evasão, me-nores índices de proficiência, entre outras questões. Portanto, em comparação à maioria dos estados, o Ceará encontra-se numa situação mais favorável neste aspecto.
No que diz respeito à municipalização do Ensi-no Fundamental, ou seja, transferência da respon-sabilidade das matrículas desta etapa de ensino para os municípios, restringindo a oferta do Ensino Médio ao estado, quase três quartos das matrículas na rede estadual do Ceará já são do Ensino Médio. De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), é de responsabilidade dos estados ofertar o Ensino Médio prioritariamente. Já a oferta do Ensino Fun-damental deve ser definida a partir de formas de colaboração, que devem assegurar a distribuição proporcional das responsabilidades, de acordo com a população a ser atendida e os recursos financei-ros disponíveis.
33
Em 2014, 73,8% das matrículas da rede estadual eram do Ensino Médio. Quatro anos antes, esse percentual era de 68,9%. Comparado aos outros estados, o Ceará tem uma alta taxa de municipali-zação das matrículas do Ensino Fundamental, se-gunda maior entre as unidades da Federação. Des-sa forma, é possível ao estado centrar esforços no desenvolvimento do Ensino Médio, incorporando as demais etapas às ações.
Percentual de matrículas no Ensino Médio, Rede Estadual, por Unidade da Federação, ordenado por 2014.*
54,8%
20,3 4,975,1% 73,8%
68,9%
1MARANHÃO
2CEARÁ
14,3 6,354,7% 53,7%
40,4% 47,4%
3RIO DE JANEIRO
4BAHIA
43,8% 45,8%
6,9 4,950,7% 50,7%
5PERNAMBUCO
6PARÁ
44,6%49,3%
46,3%
3,6 4,749,9%
7PIAUÍ
8ALAGOAS
40,4%
1,241,6%
38,3%
0,739,0%
40,0% 31,3%
3,5 12,043,5% 43,3%
9GOIÁS
10SANTA CATARINA
11RIO GRANDE DO NORTE
12ESPIRITO SANTO
33,3% 33,3%
5,7 5,139,0% 38,4%
13SERGIPE
14SÃO PAULO
GRÁFICO 2.4
35
% DE MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO - 2010
30,5% 32,0%
5,9 4,036,4% 36,0%
15AMAZONAS
16PARANÁ
30,2% 30,6%
4,2 3,634,4% 34,2%
19MATO GROSSO
20MATO GROSSO DO SUL
Fonte: Censo Escolar - Inep.
30,8% 28,3%
4,1 6,434,9% 34,7%
17PARAÍBA
18TOCANTINS
18,6%
8,126,7%
23,8%
2,025,8%
23RORAIMA
24AMAPÁ
30,6%
2,533,1%
30,2%
1,631,8%
21RIO GRANDE DO SUL
22MINAS GERAIS
21,9%
3,125,0%
21,8%
2,724,5%
25ACRE
26RONDÔNIA
16,2%
1,217,4%
27DISTRITO FEDERAL
% DE MATRÍCULAS NO ENSINO MÉDIO - 2014
VARIAÇÃO 2010-2014 (P.P.)
Percentual de alunos com distorção idade-série, Ensino Médio, Rede Estadual, por Unidade da Federação, ordenado por 2014.
20,3% 18,6%16,3 18,2%
-4,0 -0,4
1SÃO PAULO
2SANTA CATARINA
26,5% 34,3% 23,7% 28,1%
-2,8 -6,2
3PARANÁ
4MINAS GERAIS
33,8% 38,0% 29,5% 29,8%
-4,3 -8,2
5RIO GRANDE DO SUL
6GOIÁS
32,4% 32,6%
0,2
38,0% 32,6% -5,4
9CEARÁ
10RONDÔNIA
38,9% 37,1% 33,2% 33,4%
-5,7 -3,7
13MATO GROSSO
14MATO GROSSO DO SUL
28,5% 29,9% 1,4
25,6% 29,9%
4,3
7ESPÍRITO SANTO
8RORAIMA
37,1% 36,0% 33,0% 33,2%
-4,1 -2,8
11DISTRITO FEDERAL
12TOCANTINS
GRÁFICO 2.5
37
2014
VARIAÇÃO 2010-2014 (P.P.)
Fonte: Censo Escolar - Inep.
17RIO DE JANEIRO
18PARAÍBA
38,2% 34,4%
-3,8
15ACRE
54,0% 37,3%
-16,7
16PERNAMBUCO
47,4% 39,5%
-7,9
19AMAPÁ
45,3% 39,6% -5,7
20MARANHÃO
50,3% 40,9%
-9,4
51,5% 38,1%
-13,4
55,8% 45,8% -10,0
21ALAGOAS
60,3% 50,3%
-10,0
25SERGIPE
53,1% 46,9%
-6,2
22BAHIA
52,3% 50,7%
-1,6
26RIO GRANDE DO NORTE
54,0% 48,0% -6,0
23AMAZONAS
63,6% 56,4% -7,2
27PARÁ
62,3% 49,9% -12,4
24PIAUÍ
2010
O percentual de alunos com distorção idade-série é outro indicador relevante da situação da rede de ensino em termos de fluxo. Este indicador traduz a quantidade de alunos que estão fora da idade ade-quada para a série que estão cursando. O Ceará ocupa a nona colocação no ranking dos estados com a menor distorção idade-série, com um índice de 32,6% no ano de 2014.
Embora 1/3 dos alunos de Ensino Médio na rede ainda estejam fora da idade adequada para a série que estão cursando, o estado vem diminuindo ao longo dos anos a distorção idade-série dos estudan-tes dessa etapa do ensino. Em 2010, o Ceará era, ao lado de Goiás, a unidade da Federação com a dé-cima segunda maior taxa de distorção idade-série. Entre 2010 e 2014 este indicador diminuiu 5,4 pon-tos percentuais, reduzindo de 38% em 2010 para os 32,6% em 2014, citados acima.
Como será observado na seção 3.2, não há uma taxa de abandono dos alunos significativamente
39
alta no estado. Desse modo, a queda na taxa de dis-torção idade-série pode estar sendo viabilizada por dois caminhos: uma maior inserção de alunos mais velhos na Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou por meio de uma política de correção de fluxo no Ensino Fundamental, com alunos vindo desta etapa de ensino mais jovens ou em idade escolar correta.
Conforme a tabela 2.1 demonstra, o estado do Ceará vem aumentando a atuação do EJA entre os estudantes mais velhos. Note que o percentual de matrículas de EJA no Ensino Médio elevou-se 3,5 pontos percentuais no mesmo período em que a taxa de distorção foi reduzida (2010 e 2014). Tam-bém podemos observar que o estado está entre os que mais têm incidência nesta etapa de ensino, ocupando a quinta colocação no ranking deste in-dicador. Logo, a queda na taxa de distorção idade-série pode estar associada a um aumento de matrí-culas de EJA.
Percentual de matrículas no Ensino Médio - EJA, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2010 e 2014.*
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
% MATRÍCULAS NO EJA ENSINO MÉDIO
BAHIA
RONDÔNIA
PIAUÍ
ESPÍRITO SANTO
CEARÁ
RIO DE JANEIRO
PARAÍBA
MATO GROSSO
ALAGOAS
PERNAMBUCO
PARÁ
RORAIMA
MATO GROSSO DO SUL
MINAS GERAIS
MARANHÃO
SERGIPE
RIO GRANDE DO NORTE
SÃO PAULO
TOCANTINS
AMAPÁ
AMAZONAS
PARANÁ
RIO GRANDE DO SUL
GOIÁS
ACRE
DISTRITO FEDERAL
SANTA CATARINA
9,7%12,6%
5,4%9,4%
6,5%11,5%
8,3%8,5%
4,3%3,0%
6,6%7,7%
7,3%6,2%
5,1%5,7%
3,8%6,0%
4,9%3,9%
4,2%5,4%
3,8%5,7%
4,5%5,0%
6,1%
12,6%11,0%
10,3%10,3%
10,0%10,0%
9,8%9,1%
8,2%7,9%
7,7%7,3%
6,9%6,7%
6,4%5,8%
5,2%5,1%
5,0%5,0%
4,8%4,6%
4,6%4,5%
4,5%4,4%
3,5%
2,9-1,6
4,90,9
3,5-1,5
1,50,6
3,94,9
1,1-0,4
-0,40,5
1,30,1
1,4-0,9
0,11,1
0,6-0,8
0,8-1,2
0,0-0,6
-2,6
Fonte: Censo Escolar - Inep.
* Ordenado de forma decrescente pelo valor de 2014
TABELA 2.1
2010 2014 VARIAÇÃO 2010 - 2014 (P.P.)
41
Outra hipótese levantada como causa desta que-da é a de que os alunos estariam se formando mais rápido nos anos finais do Ensino Fundamental, isto é, reprovando menos. Para esta análise, iremos es-tudar o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb)2 .
A tabela 2.2 mostra a ordenação do Ideb da rede pública nos anos finais do Ensino Fundamental en-tre os estados do Brasil. No Ceará, este indicador é de 4,1 pontos no ano de 2013. Diferentemente do Ideb do Ensino Médio, que assume posições me-dianas, o Ideb dos anos finais do Ensino Fundamen-tal do estado do Ceará é o sétimo melhor do Brasil.
Além disto, o Ideb vem crescendo ao longo do tempo, 46% na comparação com o ano de 2005 e 6% na comparação com o ano de 2011. Esta evolução pode ser um dos reflexos de um maior investimen-to do Ceará para melhorar a qualidade da educação oferecida para seus estudantes.
2 AINDA QUE ESTA SEÇÃO ESTEJA DESTINADA A ANALISAR O PERFIL DA REDE ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO, PARA EFEITOS DE IDEB DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL OPTOU-SE POR TRABALHAR COM OS DADOS DA REDE PÚBLICA, A FIM DE CONSIDERAR TAMBÉM AS ESCOLAS MUNICIPAIS. ESTÃO DISPONIBILIZADOS NAS TABELAS 4, 5 E 6 DO ANEXO DESTA PUBLICAÇÃO OS DADOS DO IDEB NOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NA REDE ESTADUAL. PARA MAIS INFORMAÇÕES SOBRE O IDEB, VER SEÇÃO 3.4.
Ranking do Ideb nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Rede Pública, por Unidade da Federação, ordenado por 2013.
MINAS GERAIS
GOIÁS
SÃO PAULO
ACRE
SANTA CATARINA
MATO GROSSO
CEARÁ
PARANÁ
RIO GRANDE DO SUL
MATO GROSSO DO SUL
ESPÍRITO SANTO
RIO DE JANEIRO
DISTRITO FEDERAL
TOCANTINS
AMAZONAS
RONDÔNIA
PIAUÍ
RORAIMA
AMAPÁ
PARÁ
MARANHÃO
PERNAMBUCO
BAHIA
RIO GRANDE DO NORTE
PARAÍBA
SERGIPE
ALAGOAS
3,563,28
3,853,38
4,122,96
2,813,33
3,623,14
3,483,21
3,273,29
2,613,15
2,773,21
3,443,16
2,852,38
2,582,53
2,522,74
2,25
4,133,69
4,304,07
4,344,20
3,644,10
3,913,87
3,813,39
3,913,90
3,433,49
3,523,70
3,573,39
3,443,00
2,932,90
2,952,81
2,73
3,783,54
4,043,68
4,143,65
3,263,96
3,733,68
3,693,46
3,503,62
3,233,33
3,203,54
3,393,13
3,202,57
2,802,77
2,782,81
2,56
4,644,47
4,434,31
4,284,24
4,104,06
3,973,94
3,933,86
3,863,81
3,793,77
3,623,53
3,443,43
3,423,40
3,163,16
3,152,77
2,75
4,413,93
4,374,13
4,674,29
3,854,06
3,923,83
3,933,72
3,893,99
3,683,58
3,613,58
3,503,48
3,423,18
3,082,98
3,092,88
2,58
3036
1528
443
4622
1025
1321
1816
4520
3110
08
2043
2325
251
22
514
14
-8-1
60
13
04
-1-4
35
0-2
-2-2
07
36
2-4
7
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Fonte: Censo Escolar - Inep.
20132009 201120072005
TABELA 2.2
VARIAÇÃO (%)2005-2013 2011-2013
43
As tabelas 2.3 e 2.4 desagregam o Ideb da rede pública nos anos finais do Ensino Fundamental nas duas dimensões que o compõem, a nota média pa-dronizada (IN) e o indicador de rendimento (IP).
A tabela 2.3 mostra informações sobre o IN nos anos finais do Ensino Fundamental. Neste indica-dor, o estado do Ceará apresenta resultados media-nos quando comparado aos demais. Com os resul-tados ordenados pelo ano de 2013, a rede pública cearense tem a décima terceira colocação com nota 4,7, evoluindo 4,0%, no período de 2011 a 2013, e 24% quando comparado a 2005.
Apesar de medianos comparativamente, estes re-sultados são bem melhores que os encontrados para o Ensino Médio do estado (tanto na nota absoluta quanto na evolução no período), em que se tem um cenário de estagnação. Podemos considerar que há evolução no aprendizado dos alunos do Ensino Fundamental e que estes estão chegando com con-dições mínimas para cursar esta etapa de ensino.
Nota Média Padronizada (IN) nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Rede Pública, por Unidade da Federação, 2013.*
MINAS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL
MATO GROSSO DO SUL
GOIÁS
SANTA CATARINA
ESPÍRITO SANTO
PARANÁ
DISTRITO FEDERAL
SÃO PAULO
ACRE
RONDÔNIA
RIO DE JANEIRO
CEARÁ
TOCANTINS
AMAZONAS
PIAUÍ
MATO GROSSO
RIO GRANDE DO NORTE
PARÁ
SERGIPE
PERNAMBUCO
RORAIMA
BAHIA
PARAÍBA
AMAPÁ
MARANHÃO
ALAGOAS
5,205,05
5,054,96
4,934,90
4,884,85
4,794,77
4,764,73
4,704,58
4,554,50
4,454,40
4,374,32
4,314,30
4,254,21
4,174,09
4,00
-1,73-0,64
-0,225,55
-3,52-1,02
-1,02-1,33
-0,093,69
-0,43-0,10
4,01-1,27
2,100,20
-3,162,55
-0,14-0,59
3,49-1,50
-0,53-0,48
-1,55-0,31
2,95
10,493,62
9,924,49
1,969,81
11,7914,90
10,2615,43
10,398,63
24,4216,12
19,4617,93
6,8714,87
3,261,63
16,838,36
6,438,43
2,547,91
9,85
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Fonte: Inep.
2013
TABELA 2.3
VARIAÇÃO (%)2005-2013 2011-2013
45
Indicador de Rendimento (IP) nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Rede Pública, por Unidade da Federação, 2013.*
MATO GROSSO
SÃO PAULO
ACRE
GOIÁS
MINAS GERAIS
CEARÁ
SANTA CATARINA
MARANHÃO
PARANÁ
TOCANTINS
AMAZONAS
AMAPÁ
RORAIMA
RIO DE JANEIRO
PIAUÍ
ESPÍRITO SANTO
DISTRITO FEDERAL
RONDÔNIA
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO SUL
PARÁ
MATO GROSSO DO SUL
PARAÍBA
BAHIA
RIO GRANDE DO NORTE
ALAGOAS
SERGIPE
0,950,92
0,910,90
0,890,87
0,870,84
0,830,83
0,830,82
0,820,82
0,800,80
0,800,79
0,790,79
0,780,78
0,750,74
0,720,69
0,64
0,020,01
0,010,06
0,060,02
-0,050,00
0,01-0,03
0,010,00
0,000,03
0,000,01
0,010,04
0,030,02
-0,010,02
0,020,02
0,020,02
-0,02
0,240,04
0,090,21
0,140,13
0,020,09
0,070,00
0,15-0,02
0,010,08
0,080,02
0,020,06
0,140,04
0,040,10
0,100,10
0,060,07
0,00
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013
TABELA 2.4
Fonte: Inep.
VARIAÇÃO (P.P)2005-2013 2011-2013
O indicador de rendimento (IP), referente à taxa de aprovação, na rede pública é de 0,9 para o ano de 2013, conforme apresentado na tabela 2.4. Ocu-pa posição melhor que o IN, tendo a sexta coloca-ção entre os estados do Brasil. Também apresenta evolução ao longo do tempo, com melhora de 0,02 pontos percentuais entre 2011 e 2013 e de 0,13 pon-tos percentuais entre 2005 e 2013. Aqui também são encontrados resultados melhores que os do Ensino Médio, apesar de não muito distantes.
Este resultado indica que os alunos dos anos fi-nais do Ensino Fundamental apresentam alta taxa de aprovação, prosseguindo nos estudos sem in-terrupções por repetência ou abandono. Isto agre-gado aos resultados de desempenho na avaliação em larga escala indica que o aprendizado dos alu-nos está sendo satisfatório para a etapa em que ele está inserido.
47
Concatenando os resultados de rendimento e proficiência, tem-se melhor ideia dos fatores que le-varam ao bom resultado no Ideb dos anos finais do Ensino Fundamental no Ceará. Estes alunos, sejam da rede estadual ou municipal, chegam para cursar o Ensino Médio em idade correta, pois não existe grande retenção dos alunos no Ensino Fundamen-tal. O desempenho em termos de proficiência, con-tudo, não se destaca se comparado ao país.
Quanto à discussão da distorção idade-série, a cor-reção de fluxo no Ensino Fundamental - que possi-bilita aos alunos chegar ao Ensino Médio em idade correta - pode contribuir para explicar a melhoria neste indicador. Além disso, os estudantes mais ve-lhos estão sendo encaminhados ao EJA, onde po-dem ter suas necessidades melhor atendidas.
49
O Estado do Ceará utiliza o SPAECE (criado em 1992) para avaliar as competências e habilidades dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio, em Língua Portuguesa e Matemática. Para fins de comparação com os outros estados parcei-ros do ProEMI/JF, serão apresentados aqui apenas os resultados da 3ª série do Ensino Médio.
A taxa de participação nas avaliações é um im-portante indicador de consistência da proficiência alcançada. Quanto maior a taxa de participação, menor a probabilidade de a avaliação apresentar al-gum viés de seleção de alunos. Reduz a chance, por exemplo, de, por algum desvio, somente os bons alunos terem sido escolhidos para a realização da prova - de modo a aumentar a proficiência média da turma, escola ou estado.
A tabela 3.1.1 apresenta a taxa de participação mé-dia3 na avaliação do SPAECE na 3ª série do Ensino Médio, para os anos de 2011 a 2013.
CAP
ÍTU
LO T
RÊS
SISTEMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO CEARÁ – SPAECE3.1
3 PARA SIMPLIFICAR A LEITURA, FOI DECIDIDO APRESENTAR A MÉDIA DAS PARTICIPAÇÕES DAS PROVAS DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA.
Evolução da taxa de participação na 3ª série do Ensino Médio, 2011 a 2013.
CICLO
201320122011
TAXA DE PARTICIPAÇÃO (%)PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO
1
2
3
4
SEM JF
NÃOSIM, TRATAMENTO
SIM, CONTROLENÃO
NÃONÃO
TOTAL GERAL
87,080,6
86,783,0
86,588,4
84,5
87,684,5
84,085,5
86,991,1
85,2
98,296,0
95,995,8
97,398,2
96,8
11,215,4
9,212,8
10,79,8
12,3
Fonte: SPAECE/Caed.
Nota 1: A taxa de participação é calculada como a razão entre os alunos previstos e os alunos avaliados usando a
ponderação amostral.
TABELA 3.1.1
VARIAÇÃO2011-2013 (P.P.)
A média geral de 96,8%, alcançada em 2013, pode ser considerada elevada em um nível satisfatório. Com esse nível é possível analisar os resultados, pois não deve ter ocorrido um viés de seleção sig-nifi cativo nas estimativas de profi ciência. Não é possível, contudo, testar a ocorrência de viés. Para que o desempenho da rede seja mensurado de for-ma cada vez mais precisa, é necessário que haja um engajamento para a manutenção de uma elevada da taxa de participação nas avaliações.
51
Todos os ciclos de entrada no Programa apresen-tam alta taxa de participação, assim como no esta-do, e vêm elevando esta taxa ao longo dos anos. As escolas sem Jovem de Futuro4 e as escolas do ciclo 1 são as que possuem maiores taxas de participação para o ano de 2013, ambos com 98,2%. A maior evo-lução entre 2011 e 2013 foi das escolas do grupo de tratamento da avaliação de impacto (ciclo 2), com 15,4 pontos percentuais de melhora no período, ten-do em consideração que estas escolas entraram no Programa apenas em 2013.
Ao contrário da taxa de participação, a proficiên-cia em Língua Portuguesa obteve piora em quase todos os grupos entre 2011 e 2013, à exceção das es-colas sem Jovem de Futuro. Isto se deve, principal-mente ao ano de 2012, onde todos os grupos apre-sentaram queda em suas médias5 . Em 2013, houve melhora em todos os grupos analisados, mas não suficiente para retornar ao patamar de 2011.
4 NOTE QUE AS ESCOLAS SEM JF ESTÃO FORTEMENTE REPRESENTADAS PELAS ESCOLAS TÉCNICAS DO ESTADO. ESSAS ESCOLAS SELECIONAM OS MELHORES ALUNOS PARA FAZEREM PARTE DO SEU CORPO DISCENTE ATRAVÉS DA REALIZAÇÃO DE PROVAS.
5 É IMPORTANTE RESSALTAR QUE HOUVE UMA MUDANÇA METODOLÓGICA NO SPAECE NA EDIÇÃO DE 2012. ESSA QUEDA DA PROFICIÊNCIA SISTEMÁTICA EM TODOS OS GRUPOS ANALISADOS PODE ESTAR ASSOCIADA A ESSA ALTERAÇÃO.
Fonte: SPAECE/Caed.
Nota: As profi ciências médias para cada grupo e para o total do estado são calculadas como uma média ponderada pelo
número de alunos participantes do SPAECE em cada escola.
270
260
250
240
Evolução da profi ciência na 3ª série do Ensino Médio: Língua Portuguesa, 2011 a 2013.
GRÁFICO 3.1.1
2011 2012 2013
-1,3-1,2-0,7-2,1-1,51,5-1,1
VARIAÇÃO 2011-2013 (P.P.)
CICLO 1 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (TRATAMENTO)CICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (CONTROLE)CICLO 3 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 4 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOSEM JF - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOTOTAL GERAL
253,8255,7
245,5
257,2
247,1
256,8
247,8
256,5
273,6
269,4
260,4
251,6
259,1
251,9251,8
277,7
255,2253,5
257,6
262,6
247,8
PRO
FICI
ÊNCI
A EM
LÍN
GUA
PORT
UGUE
SA
53
As escolas sem o Programa, além de serem as úni-cas que tiveram discreta melhora entre 2011 e 2013, são as com maiores notas entre os grupos, com 277,7 pontos. As escolas pertencentes à avaliação de impacto, tanto as escolas do grupo de controle quanto as escolas do grupo de tratamento, apre-sentaram notas muito semelhantes em 2011 e 2012. Entretanto, no ano de 2013, as escolas de controle conseguiram maior evolução que as de tratamento. Sua média em 2013 foi de 255,2 pontos, contra 253 ,5 pontos das escolas de tratamento.
Já para as médias em Matemática, houve um mo-vimento diferente do apresentado em Língua Por-tuguesa. Apenas as escolas dos ciclos 1 e 3 tiveram suas notas praticamente estagnadas. Para os outros grupos, houve melhora, mesmo que discreta.
Evolução da profi ciência na 3ª série do Ensino Médio: Matemática, 2011 a 2013.
GRÁFICO 3.1.2
Fonte: SPAECE/Caed.
CICLO 1 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (TRATAMENTO)CICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (CONTROLE)CICLO 3 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 4 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOSEM JF - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOTOTAL GERAL
290
280
270
260
250
0,10,81,9-0,11,75,31,2
VARIAÇÃO 2011-2013 (%)
2011 2012 2013
268,7
261,8260,9
294,5
263,6262,0
267,8
264,2
253,0
255,6
279,9
255,3
256,4
260,7
268,5
257,5
261,0
279,6
258,6259,9
264,6
PRO
FICI
ÊNCI
A EM
MAT
EMÁT
ICA
55
Igualmente às de Língua Portuguesa, as notas das escolas decaíram no ano de 2012. Entretanto, a melhora para esta disciplina em 2013 conseguiu compensar a queda anterior. Comparando as notas de 2011 e 2013, as escolas sem o Programa foram as que mais elevaram suas médias, com 5,3% de me-lhora, o que equivale a 14,9 pontos da escala Saeb, seguidas das escolas de controle do ciclo 2, com 1,9% de melhora.
Com relação às médias absolutas, as escolas sem Jovem de Futuro, novamente, foram as que obtive-ram as melhores notas em 2013, com 294,5 pontos. As escolas do Ciclo 1 (268,7 pontos) e do grupo de controle do Ciclo 2 (263,6 pontos) ficaram próximas à média do estado (267,8 pontos). Já as escolas de tratamento do Ciclo 2, as escolas dos ciclos 3 e 4 ficaram bem abaixo da média estadual, com 262,0, 260,9 e 261,8 pontos, respectivamente.
As tabelas 3.1.2 e 3.1.3 mostram a proficiência mé-dia em Língua Portuguesa e Matemática, em cada regional de ensino do estado do Ceará. É possível observar certa desigualdade de desempenho entre as regionais. A regional de Icó apresenta sistemati-camente uma maior vulnerabilidade em termos de desempenho na proficiência de ambas as discipli-nas. Tianguá, por outro lado, está entre as regionais com os melhores resultados. Deve-se destacar a evolução da proficiência em Matemática das esco-las de Tauá, alcançando uma das maiores médias entre as regionais em 2013.
Profi ciência no SPAECE em Língua Portuguesa, segundo a regional, Rede Estadual, Ceará, 2011 a 2013.
REGIONAIS PROFICIÊNCIA MÉDIA - LÍNGUA PORTUGUESA
ACARAÚ
BREJO SANTO
CAMOCIM
CANINDÉ
CRATEUS
BATURITÉ
CRATO
HORIZONTE
QUIXADÁ
RUSSAS
SENADOR POMPEU
TAUÁ
TIANGUÁ
FORTALEZA
ICÓ
IGUATU
ITAPIPOCA
JAGUARIBE
JUAZEIRO DO NORTE
MARACANAÚ
SOBRAL
MÉDIA DO ESTADO
261,8261,2
261,4260,8
261,3260,6
258,9262,7
253,8263,8
259,9258,8
269,0264,2
250,7257,8
253,1253,1
262,9255,8
260,8260,4
253,4247,2
253,7252,9
251,7251,3
249,6247,4
247,3252,4
250,5254,3
258,3255,3
240,5250,9
247,4247,2
254,2248,2
253,7251,6
259,0254,8
258,1260,7
257,0253,4
260,4257,1
252,9258,2
263,5261,1
265,9257,5
247,2259,1
255,3255,5
263,9253,9
260,5257,6
Fonte: Instituto Unibanco e SPAECE/Caed.
Nota 1: Resultados referentes à 3ª série do Ensino Médio.
2011 20132012
TABELA 3.1.2
57
Profi ciência no SPAECE em Matemática, segundo a regional, Rede Estadual, Ceará, 2011 a 2013.
TABELA 3.1.3
REGIONAIS PROFICIÊNCIA MÉDIA - MATEMÁTICA
ACARAÚ
BREJO SANTO
CAMOCIM
CANINDÉ
CRATEUS
BATURITÉ
CRATO
HORIZONTE
QUIXADÁ
RUSSAS
SENADOR POMPEU
TAUÁ
TIANGUÁ
FORTALEZA
ICÓ
IGUATU
ITAPIPOCA
JAGUARIBE
JUAZEIRO DO NORTE
MARACANAÚ
SOBRAL
MÉDIA DO ESTADO
271,5286,5
264,5261,9
265,4263,3
262,5266,5
259,4270,0
268,1264,6
276,7264,8
254,0263,9
257,5260,3
265,7255,5
267,7264,6
267,3265,6
259,5257,5
260,4258,7
259,3258,4
258,4265,2
264,4264,0
272,6262,3
251,9259,3
255,0258,5
265,3252,7
262,8260,7
273,0265,1
265,1265,2
266,1264,2
268,1268,7
267,9275,3
276,7278,4
274,6265,5
257,4269,1
263,1269,7
272,4263,8
273,3267,8
Fonte: Instituto Unibanco e SPAECE/Caed.
Nota 1: Resultados referentes à 3ª série do Ensino Médio.
2011 20132012
TAXA DE APROVAÇÃO + TAXA DE REPROVAÇÃO + TAXA DE ABANDONO = 100%
3.2O aluno matriculado em uma escola, ao final do ano letivo, é exposto a três situações: ser aprovado, ser reprovado ou abandonar os estudos. A soma da quantidade de alunos que se encontra em cada uma das situações descritas acima gera as taxas de rendimento de uma escola.
TAXAS DE RENDIMENTO6
Então, caso haja uma alteração em qualquer uma destas taxas, as outras deverão também se alte-rar para compensar o movimento. Para o Ceará, a taxa de aprovação aumentou, enquanto a taxa de reprovação ficou praticamente estagnada e a taxa de abandono apresentou uma redução para todos os ciclos.
Quando comparado com os outros estados da Federação, a rede estadual do Ceará apresenta a segunda melhor taxa de aprovação do Brasil: 83,7% em 2014. O indicador cresceu 3,2 pontos percentu-ais em relação a 20107 .
Vistas as proficiências médias do estado, vamos observar as taxas de rendimento por ciclo.
6 TODAS AS TAXAS DE RENDIMENTO UTILIZADAS NESTA SEÇÃO SÃO REFERENTES AO ENSINO MÉDIO REGULAR DA REDE ESTADUAL.
7 PARA MAIS DETALHES, VIDE TAXAS DE APROVAÇÃO DOS ESTADOS NA TABELA 1, NO ANEXO.
59
Fonte: Inep.
Taxa de aprovação, Ensino Médio Regular, Rede Estadual, 2010 a 2014.GRÁFICO 3.2.1
90
80
70
CICLO 1 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (TRATAMENTO)CICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (CONTROLE)CICLO 3 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 4 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOSEM JF - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOTOTAL GERAL
1,62,54,92,42,05,43,2
VARIAÇÃO 2010-2014 (P.P.)
TAXA
DE
APRO
VAÇÃ
O (%
)
2010 2011 2012 20142013
83,982,5
84,3 84,585,4
77,7
80,8
80,177,9
79,9
86,287,0
89,4
91,591,6
75,275,6 75,8
78,4
80,1
79,0
77,979,0
80,5
81,680,5
78,2
80,1
82,6 82,5
80,5 80,0
81,883,2
83,7
O gráfico 3.2.1 demonstra as taxas de aprovação entre os grupos de implementação do ProEMI/JF e as escolas não integrantes do Programa. A taxa de aprovação de todos os grupos de comparação aumentou no período entre 2010 e 2014, com mé-dias semelhantes à da rede estadual, exceto nas escolas sem Jovem de Futuro (91,6% em 2014), que apresentaram taxa superior à média estadual. As escolas do ciclo 4, que começaram a participar do Programa apenas em 2015, tiveram crescimentos superiores à média do estado.
As escolas pertencentes à avaliação de impacto tiveram movimentos ascendentes semelhantes. Contudo, enquanto as escolas de tratamento eleva-ram sua taxa de aprovação em 2,5 pontos percen-tuais entre 2010 e 2014, as escolas de controle ob-tiveram uma elevação de 4,9 pontos percentuais. Ainda assim, as escolas do grupo de tratamento apresentam uma taxa de aprovação pouco maior (81,6%) que as escolas do grupo de controle (80,1%).
Como dito anteriormente, as taxas de rendimen-to somam 100%, e, se a taxa de aprovação está au-mentando, as taxas de reprovação e/ou abandono estão caindo.
A taxa de reprovação do estado em 2014 foi de 7,4%, ficando praticamente estagnada desde 2010. estado possuía a segunda menor taxa de reprova-ção entre as redes estaduais brasileiras em 20148.
8 PARA MAIS DETALHES, VIDE TAXAS DE REPROVAÇÃO DOS ESTADOS NA TABELA 2, NO ANEXO.
61
Fonte: Inep.
Taxa de reprovação, Ensino Médio Regular, Rede Estadual, 2010 a 2014.GRÁFICO 3.2.2
10,0
5,0
CICLO 1 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (TRATAMENTO)CICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (CONTROLE)CICLO 3 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 4 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOSEM JF - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOTOTAL GERAL
0,00,70,10,2-0,3-0,5-0,1
VARIAÇÃO 2010-2014 (P.P.)
TAXA
DE
REPR
OVA
ÇÃO
(%)
7,1
6,3
6,8
7,27,1
8,6
7,6 7,7 7,6
8,8
4,75,0
4,4
4,04,2
9,4
8,5
10,2
9,19,5
7,7
7,1
7,98,6 8,5
7,17,4
7,1
6,4
2010 2011 2012 20142013
6,9
7,5
6,9
7,27,2
7,4
As escolas pertencentes à avaliação de impacto estão com reprovação acima da média estadual, com 8,5% de reprovação para as escolas do grupo de tratamento e 9,5% de reprovação para as escolas do grupo de controle.
As escolas sem JF tiveram média de reprovação menor do que a estadual em todos os anos, atingin-do 4,2% em 2014. Além disso, as escolas sem JF e também aquelas do ciclo 4 conseguiram diminuir a reprovação. Entre os demais grupos, o que mais variou foi o de escolas de tratamento do ciclo 2, com elevação de 0,7 ponto percentual entre 2010 e 2014, enquanto as de controle elevou em 0,1 ponto percentual no mesmo período.
A diferença de trajetória da taxa de reprovação entre as escolas de tratamento e as escolas de con-trole do ciclo 2 pode estar associada a um efeito po-sitivo do Programa. Isso porque as escolas de tra-tamento conseguem manter os alunos com menor desempenho na escola em uma proporção maior do que as escolas de controle9. Essa situação pode
63
9ESTE EFEITO FOI IDENTIFICADO NA FASE PILOTO DO JOVEM DE FUTURO.
10PARA MAIS DETALHES, VIDE TAXAS DE ABANDONO DOS ESTADOS NA TABELA 3, NO ANEXO.
levar a uma maior reprovação, devido a um menor desempenho médio.
Uma vez verificada uma elevação na taxa de apro-vação e estagnação na reprovação no estado, va-mos analisar a trajetória da taxa de abandono.
Em 2014, o indicador foi de 8,8%, um decréscimo de 3,2 pontos percentuais em relação a 2010. Compara-tivamente às outras redes estaduais do Brasil, o Cea-rá tem uma posição mediana, ficando com a 11ª me-nor taxa de abandono entre os estados brasileiros10.
Taxa de abandono, Ensino Médio Regular, Rede Estadual, 2010 a 2014.GRÁFICO 3.2.3
Fonte: Inep.
TAXA
DE
ABAN
DO
NO
(%)
20,0
10,0
CICLO 1 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (TRATAMENTO)CICLO 2 - PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTO (CONTROLE)CICLO 3 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOCICLO 4 - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOSEM JF - NÃO PERTENCE À AVALIAÇÃO DE IMPACTOTOTAL GERAL
-1,6-3,3-5,0-2,6-1,8-4,9-3,2
VARIAÇÃO 2010-2014 (P.P.)
9,0
11,28,9
8,27,5
12,4
14,413,7
9,1
8,0
6,2
4,6 4,2
15,415,9
14,0
12,5
10,4
13,1 13,2
14,9
13,1
10,9
10,0
2010 2011 2012 20142013
14,4
12,4 11,611,1
12,7
10,9 10,612,0
13,1
11,0
9,6
8,8
65
3.3Assim como os estados possuem os seus sistemas de avaliação de suas respectivas redes de ensino, o Ministério da Educação (MEC), por meio do Ins-tituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacio-nais Anísio Teixeira (Inep), também desenvolveu o seu. O Sistema Nacional de Avaliação da Edu-cação Básica (Saeb) foi aplicado pela primeira vez em 1990, e, em 1995, sofreu uma reestruturação me-todológica que possibilitou a comparação dos seus resultados de desempenho ao longo dos anos.
Diferentemente do SPAECE, que é aplicado anu-almente somente no estado do Ceará, as avalia-ções do Saeb aplicadas à 3ª série do Ensino Médio
Assim como o grupo de escolas sem JF e o de escolas de controle do ciclo 2 foram os grupos que mais elevaram suas taxas de aprovação entre 2010 e 2014, também são esses os que mais apresenta-ram retração da taxa de abandono neste período, em cerca de 5 pontos percentuais cada.
Por outro lado, a taxa de abandono das escolas de controle está entre as mais elavadas do estado (10,4% em 2014), enquanto as escolas sem JF apre-sentam abandono bem abaixo da média do estado (4,2% em 2014).
As escolas de tratamento do ciclo 2 também reduziram sua taxa de abandono, em 3,3 pontos percentuais, atingindo 10,0 de abandono no En-sino Médio em 2014.
É importante ressaltar que somente as escolas sem o Programa e as do ciclo 1 (com abandono de 7,5% em 2014) apresentaram média menor do que a do estado. Os demais grupos possuem sempre taxa de abandono mais elevada.
SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (SAEB)
são realizadas a cada dois anos, em uma amostra representativa dos alunos das redes públicas e pri-vadas do país, por meio da Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb)11 . Dado que é um sistema nacional, fornece informações sobre a qualidade dos sistemas educacionais brasileiros, gerando da-dos tanto por regiões como por unidades federa-das (estados e Distrito Federal).
Conforme mostra o gráfico 3.3.1, até o ano de 2009, houve uma evolução positiva nas notas mé-dias tanto de Língua Portuguesa como de Mate-mática. Entre 2009 e 2013, contudo, ambas as dis-ciplinas apresentaram retração constante. Língua Portuguesa obteve nota final no Saeb, de 2013, de 248,9 pontos e, em Matemática, 252,4 pontos, regis-trando quedas de 7 e 5,8 pontos, respectivamente, em relação a 2009. Estes resultados são consis-tentes com os encontrados no SPAECE, em que nenhuma das duas disciplinas apresentou cresci-mento significativo.
11 DADO QUE A AVALIAÇÃO APLICADA PELO SAEB PARA O ENSINO MÉDIO É AMOSTRAL, NÃO EXISTE RESULTADO POR ESCOLA. OS DADOS DIVULGADOS SÃO POR ESTADO E UMA MÉDIA PARA O BRASIL.
67
SAEBO SISTEMA NACIONAL DE AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO
BÁSICA (SAEB) É COMPREENDIDO DE TRÊS AVALIA-
ÇÕES EXTERNAS DE LARGA ESCALA:
•Avaliação Nacional da Educação Básica (Aneb) – é
realizada a cada dois anos, aplicada em uma amostra
representativa dos alunos das redes públicas e priva-
das do país, em áreas urbanas e rurais, matriculados
na 4ª série/5ºano e 8ªsérie/9ºano do Ensino Funda-
mental e no 3º ano do Ensino Médio.
•Avaliação Nacional do Rendimento Escolar (ANRESC
ou “Prova Brasil”) – também é realizada bianualmente.
Entretanto, trata-se de uma avaliação censitária envol-
vendo os alunos da 4ª série/5ºano e 8ªsérie/9ºano do
Ensino Fundamental das escolas públicas das redes
municipais, estaduais e federal. Ou seja, é possível me-
dir a proficiência da escola, para as séries/anos citados
do Ensino Fundamental.
•Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) – é a úni-
ca dentre as três que é realizada anualmente, avalian-
do de modo censitário os alunos do 3º ano do Ensino
Fundamental das escolas públicas.
Evolução das notas no Saeb em Língua Portuguesa e Matemática, Ceará, 2005 a 2013.
3.4O Índice de Desenvolvimento da Educação Bá-sica (Ideb) foi desenvolvido pelo Inep em 2007 e representa a tentativa pioneira de combinar em um mesmo indicador duas variáveis igualmente importantes quando se quer medir qualidade da educação: fl uxo e desempenho dos estudantes.
O Ideb é composto pela profi ciência dos alunos (IN – trata-se da padronização das notas do Saeb em uma escala de 0 a 10) e pela taxa de aprovação (IP – indicador de rendimento baseado na taxa de aprovação da etapa de ensino do aluno).
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA (IDEB)
MATEMÁTICA
2005
PR
OE
FIC
IÊN
CIA
NO
SA
EB
2007 2009 2011 2013
Fonte: SAEB, Inep.
GRÁFICO 3.3.1
248,3 249,8
255,9254,1
248,9
253,8257,1
258,2
253,9252,4
260
250
240
230
LÍNGUA PORTUGUESA
69
Ranking do Ideb no Ensino Médio, Rede Estadual, por Unidade da Federação, ordenado por 2013
GOIÁS
RIO GRANDE DO SUL
SÃO PAULO
MINAS GERAIS
PERNAMBUCO
RIO DE JANEIRO
SANTA CATARINA
ESPÍRITO SANTO
MATO GROSSO DO SUL
PARANÁ
RONDÔNIA
ACRE
CEARÁ
DISTRITO FEDERAL
RORAIMA
TOCANTINS
AMAZONAS
PARAÍBA
PIAUÍ
AMAPÁ
BAHIA
MARANHÃO
SERGIPE
MATO GROSSO
PARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
ALAGOAS
3,83,7
3,73,6
3,63,6
3,63,4
3,43,4
3,43,3
3,33,3
3,23,2
3,03,0
3,02,9
2,82,8
2,82,7
2,72,7
2,6
319
126
3329
310
213
1310
1010
010
3015
307
417
04
44
-7
69
-5-3
1613
-103
-3-8
30
-36
-9-9
-123
3-3
-7-7
-3-13
-4-4
0
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Fonte: Inep.
2013
TABELA 3.4.1
VARIAÇÃO (%)2005-2013 2011-2013
IDEB O Ideb associa dois indicadores já existentes: 1) as
notas médias dos estudantes nas avaliações padroni-
zadas em larga escala (no caso do Ensino Médio, as
notas da Aneb para a 3ª série); e 2) a taxa média de
aprovação para a correspondente etapa do ensino. O
produto entre os resultados da Aneb e a taxa média de
aprovação fornecida pelo Censo Escolar compõem o
Ideb. Uma pergunta que poderia ser feita é por que a
escolha desses dois indicadores (fluxo e desempenho)
para compor o Ideb?
Em um fluxo educacional perfeito, todas as crianças
teriam acesso à escola, não perderiam tempo com re-
provações desnecessárias, não seriam levadas a aban-
donar os estudos precocemente, e, ao final de todo o
percurso, teriam aprendido todo o conteúdo recomen-
dado para cada etapa de ensino. E o que isso significa?
Um sistema que reprove sistematicamente seus alu-
nos, de modo que grande parte deles acabe abando-
nando a escola antes de completar a etapa de ensino.
Isso não é desejável mesmo que ao final da etapa exis-
tam aqueles que concluíram com elevadas notas os
testes padronizados. Em contrapartida, um sistema em
que todos os alunos são aprovados, mesmo sem ter
adquirido os conhecimentos adequados, também não
nos interessa. Logo, o ideal deve ser combinar quali-
dade na aprendizagem (na qual os alunos aprendem o
adequado para cada etapa de ensino) e um fluxo nor-
mal de seus estudantes (de modo que não aconteçam
elevadas taxas de repetência e abandono).
Dessa forma, ao combinar sistematicamente esses dois
componentes, o índice estimula, equilibradamente, po-
líticas com foco em desempenho e fluxo, permitindo
que um não seja favorecido em detrimento do outro.
71
Com a união destas duas variáveis, o Ceará ob-teve um resultado mediano do Ideb em 2013. O Ceará ocupa a 13ª colocação quando comparado aos resultados dos outros estados do Brasil. O Ideb em 2013 foi de 3,3, enquanto no ano de 2011 foi de 3,4. Isto representa uma queda de 3% no resultado entre 2011 e 2013. Contudo, quando comparado ao Ideb de 2005, houve uma melhora de 10% no indi-cador.
A seguir, nas tabelas 3.4.2 e 3.4.3, estão apresen-tados os dados de 2013 para todas as redes esta-duais, os dois indicadores que compõem o Ideb, a nota média padronizada (IN) e o indicador de rendimento (IP). Dessa forma, podemos entender melhor o que levou a essa evolução do índice do estado.
A média padronizada (IN) leva em consideração as notas em Língua Portuguesa e Matemática no Saeb. Com as notas das duas disciplinas é calcu-lada uma média e feita uma padronização com os resultados do Saeb de 2005 (que são usados como base de comparação para os cálculos do Ideb).
O Ceará obteve um resultado de 3,96 pontos nes-te indicador para o ano de 2013, ocupando a 16ª colocação entre os estados do país. Além desta po-sição intermediária, a evolução ao longo do tempo não é animadora. A nota de 2013 é igual à nota de 2005, quando se iniciou a série histórica, e piorou 2% quando comparada com a nota de 2011.
Já o indicador de rendimento é feito com a média harmônica12 das aprovações das 1ª, 2ª, 3ª e 4ª sé-ries13 do Ensino Médio (diferentemente da taxa de aprovação disponibilizada pelo Inep, sobre a qual é calculada a média simples dos anos). Para esta variável, o Ceará apresentou um resultado de 0,85, terceiro maior entre as redes estaduais brasileiras. Além da boa posição em comparação com os ou-tros estados, este indicador vem melhorando ao longo do tempo. A evolução entre 2011 e 2013 foi de 1 ponto percentual, e quando comparado com 2005, registra um salto de 10 pontos percentuais.
12 A MÉDIA HARMÔNICA É UMA DAS VÁRIAS FORMAS DE SE CALCULAR UMA MÉDIA, DIFERENTE DA ARITMÉTICA SIMPLES. UTILIZANDO ESSE MÉTODO, O INDICADOR DE RENDIMENTO É DADO PELA FÓRMULA ABAIXO, UTILI-ZANDO A TAXA DE APROVAÇÃO EM CADA SÉRIE DO ENSINO MÉDIO, EM QUE N É O NÚMERO DE SÉRIES CONSID-ERADAS NO CÁLCULO:
13 NOS CASOS DE ENSINO INTEGRADO OU PROFISSIONALIZANTE.
IP=n
+ + +1
Aprov1
1Aprov2
1Aprov3
1Aprov4
73
RIO GRANDE DO SUL
MATO GROSSO DO SUL
SANTA CATARINA
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
MINAS GERAIS
RONDÔNIA
GOIÁS
DISTRITO FEDERAL
ESPÍRITO SANTO
PARANÁ
PERNAMBUCO
ACRE
RORAIMA
MATO GROSSO
CEARÁ
TOCANTINS
AMAPÁ
SERGIPE
PARAÍBA
PIAUÍ
AMAZONAS
PARÁ
RIO GRANDE DO NORTE
MARANHÃO
BAHIA
ALAGOAS
4,724,52
4,514,51
4,464,40
4,354,33
4,324,29
4,194,16
4,154,04
4,043,96
3,873,85
3,823,75
3,743,74
3,643,62
3,583,53
3,50
-1,61 -7,10
-5,12 -2,42
2,07 -5,50
-3,23 -0,93
-4,97 -2,10
-5,97 7,67
2,14 -5,02
-4,36 -2,49
-6,85 -4,19
-1,79 -2,80
-2,20 -7,90
-2,76 -6,90
-4,83 -10,85
-2,70
-6,471,86
2,608,29
16,37-2,53
3,5211,99
-6,83-0,90
-5,0312,55
7,21-4,60
0,92-0,29
6,63-1,47
-3,726,19
5,059,66
0,060,08
10,05-7,63
-6,71
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Nota Média Padronizada (IN) no Ensino Médio, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2013.*
Fonte: Inep.
* Ordenado de forma decrescente
2013
TABELA 3.4.2
VARIAÇÃO (%)2005-2013 2011-2013
Indicador de Rendimento (IP) no Ensino Médio, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2013.*
GOIÁS
PERNAMBUCO
CEARÁ
TOCANTINS
PARANÁ
SÃO PAULO
RIO DE JANEIRO
MINAS GERAIS
AMAZONAS
SANTA CATARINA
RORAIMA
PIAUÍ
ESPÍRITO SANTO
ACRE
MARANHÃO
PARAÍBA
RONDÔNIA
BAHIA
RIO GRANDE DO SUL
DISTRITO FEDERAL
RIO GRANDE DO NORTE
ALAGOAS
MATO GROSSO DO SUL
AMAPÁ
PARÁ
SERGIPE
MATO GROSSO
0,880,86
0,850,82
0,820,82
0,820,81
0,810,80
0,790,79
0,790,79
0,790,79
0,780,78
0,780,75
0,750,75
0,740,74
0,740,74
0,68
0,050,05
0,01-0,02
-0,01-0,02
0,090,03
-0,03-0,04
-0,030,03
0,04-0,03
0,000,03
0,040,03
0,060,07
0,030,03
0,020,00
0,000,00
-0,05
0,140,14
0,100,03
0,070,03
0,090,05
0,140,01
0,030,14
0,070,02
0,040,04
0,080,07
0,100,11
0,030,00
0,100,05
0,020,02
0,03
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
Fonte: Inep.
* Ordenado de forma decrescente
2013
TABELA 3.4.3
VARIAÇÃO (P.P)2005-2013 2011-2013
75
Conforme explicado anteriormente, a construção do Ideb contempla um equilíbrio entre o desem-penho dos alunos em avaliações em larga escala e a aprovação destes nas etapas de ensino. Os re-sultados dos componentes do Ideb indicam que para o estado do Ceará não existe este equilíbrio desejado. O foco maior do estado está sendo na aprovação em detrimento do aprendizado adequa-do destes estudantes. Uma aprovação facilitada ao passar dos anos do Ensino Médio pode dificultar o desenvolvimento pelos jovens das competências necessárias para cada etapa de ensino. Um resulta-do provável disso é uma menor média na avaliação do Saeb, o IN, conforme observado para o Ceará.
A análise conjunta dos dois indicadores para a composição do Ideb indica que o estado poderia ter resultados melhores, não fosse a baixa nota na avaliação em larga escala do Saeb. Ademais, o de-sequilíbrio entre as escolhas feitas pelo estado fez com que o resultado do Ideb ficasse também em uma posição mediana.
77
Entende-se que um dos motivos que levou o es-tado a adotar essa parceria foi acreditar que o Pro-grama trará benefícios para os jovens que dele par-ticiparem. Mas será que, na prática, o ProEMI/JF está atingindo os objetivos pretendidos? Conforme dito anteriormente, o principal resultado a partir do qual se avalia o impacto do Programa é a proficiên-cia em Língua Portuguesa e Matemática na 3ª série do Ensino Médio. Para o cálculo das estimativas de impacto14 utilizam-se os resultados de proficiência dos alunos na avaliação estadual (SPAECE)15 , cujas notas estão padronizadas em uma escala que varia de 0 a 500 pontos16.
Para que possamos averiguar se, de fato, os resulta-dos estão sendo atingidos, iremos nesta seção apre-
CAP
ÍTU
LO Q
UAT
RO14 OS RESULTADOS DE IMPACTO APRESENTADOS NESTA SEÇÃO SÃO ESTIMATIVAS. A ESTATÍSTICA RECOMENDA QUE AO CALCULAR UM ESTIMADOR SE FAÇA UM TESTE DE CONFIANÇA PARA VERIFICAR SE O RESULTADO DA ESTIMATIVA É FIDEDIGNO. A ESSE TESTE DE CONFIANÇA ESTÁ ASSOCIADO UM P-VALOR, MEDIDA QUE INDICA SE A ESTIMATIVA É CONFIÁVEL. PARA ESTA PUBLICAÇÃO OPTAMOS POR NÃO DIVULGAR AS ESTIMATIVAS QUE NÃO SEJAM ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTES OU QUE NÃO PASSARAM NO TESTE DE CONFIANÇA. O FATO DE UMA ESTIMATIVA NÃO SER ESTATISTICAMENTE SIGNIFICANTE NÃO IMPLICA NECESSARIAMENTE EM AUSÊNCIA DE IMPACTO, MAS QUE O DESENHO DA AVALIAÇÃO OU O TAMANHO DA AMOSTRA ESCOLHIDO NÃO FOI CAPAZ DE CAPTAR O IMPACTO EXISTENTE.
15 OS RESULTADOS REFERENTES A 2013 SÃO DISPONIBILIZADOS APENAS EM 2014 E, PORTANTO, ESTAMOS SEMPRE NOS REFERINDO AO DESEMPENHO NO ANO ANTERIOR. OS RESULTADOS DO SPAECE DE 2014 NÃO HAVIAM SIDO DIVULGADOS ATÉ O FECHAMENTO DESSA PUBLICAÇÃO (ABRIL DE 2015).
16 TODOS OS SISTEMAS DE AVALIAÇÃO ESTADUAIS UTILIZAM ESSA ESCALA (SAEB) COMO INSTRUMENTO DE PADRONIZAÇÃO DE SUAS NOTAS, DE MODO QUE OS RESULTADOS DE PROFICIÊNCIA ENTRE OS ESTADOS SÃO COMPARÁVEIS ENTRE SI.
Estimativas de impacto do ProEMI/JF no Ceará em comparação aos resultados do projeto Jovem de Futuro em sua fase piloto, em pontos da escala SAEB em Matemática e Língua Portuguesa.
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
1º ANO 2º ANO 3º ANO
CEARÁ (SPAECE)
BELO HORIZONTE (PROEB)
RIO DE JANEIRO (SAERJ)
SÃO PAULO (SARESP)
VALE DO PARAÍBA (SARESP)
MTNS
2 -
NSNS
LPNS
7 -
NSNS
MTNA
NS -
NSNS
LPNA
NS -
NSNS
LPNA
6NS
NSNS
MTNA
9NS
NS7
MTNA
127
NS7
LPNA
NSNS
NSNS
LPNA
10NS
5NS
MTNA
NSNS
NSNS
Fonte: Instituto Unibanco, com dados de cada avaliação externa estadual.
NS: Resultado não signifi cativo.
NA: Ainda não existe resultado.
2º ANOACUMULADO
3º ANOACUMULADO
TABELA 4.1
sentar as estimativas17 de impacto do ProEMI/JF no estado do Ceará e, deste modo, garantir o acompa-nhamento e a transparência dos resultados obtidos.
O Ceará não apresentou resultado de impacto do Programa estatisticamente signifi cativo ao lon-go do seu período de implementação, entre 2012 e 2013. O estado está no primeiro ano da avaliação de impacto, com as escolas do ciclo 2 sendo avaliadas.
A tabela 4.1 apresenta como se deu o impacto do Jovem de Futuro na fase piloto18 ao longo de sua implementação. Dessa forma, podemos verifi car em quais momentos da implementação o Programa gera resultados, os quais podem estar associados a mobilização e ao envolvimento das equipes gestoras.
17 AS ESTIMATIVAS DE IMPACTO FORAM PRODUZIDAS PELO INSTITUTO UNIBANCO EM PARCERIA COM O PESQUISADOR RICARDO PAES DE BARROS E A CONSULTORIA OPORTUNIDADES PESQUISA E ESTUDOS SOCIAIS.
18O JOVEM DE FUTURO FOI IMPLEMENTADO EM FORMATO PILOTO EM PARCERIA COM QUATRO REDES ESTADUAIS ENTRE OS ANOS DE 2008 E 2015. TAMBÉM FORAM CONDUZIDAS AVALIAÇÕES DE IMPACTO PARA ESSA FASE, EM MENOR ESCALA.
79
Conforme podemos observar, não é uma tendên-cia do projeto apresentar impacto nos primeiros anos de implementação. Note que somente Belo Horizonte apresentou impacto já no primeiro ano de implementação, registrando 2 pontos de impac-to em Matemática e 7 pontos em Língua Portugue-sa, comparando o crescimento das escolas de tra-tamento com o das de controle. Em geral, o projeto começa a dar evidências de impacto no terceiro ano de execução e se revela de modo ainda mais consistente quando calculado de forma acumula-da, considerando o desempenho ao longo dos três anos de implementação do projeto no estado.
Assim, é possível que a avaliação de impacto do Programa no Ceará necessite de mais anos de implementação para que os resultados sejam per-ceptíveis nos dados. Por outro lado, problemas na avaliação também podem levar à redução de sua capacidade de detecção do impacto. Uma possibi-lidade é que as escolas de controle, as quais não devem receber nenhum elemento do Programa ao longo do período da avaliação, tenham tido acesso a alguns componentes. Na ocorrência de uma si-tuação assim, a capacidade da avaliação de medir os efetivos resultados fica prejudicada, não signifi-cando necessariamente que o Programa não traga efeito sobre a proficiência dos alunos.
Imaginando que o impacto no Ceará, medido nos próximos anos da avaliação (com o SPAECE de 2014 e 2015), possa chegar a 5 pontos na escala Saeb, como ocorre em outros estados parceiros do ProEMI/JF, pode-se questionar como essa magni-tude de resultado pode afetar a educação no estado.
Com o objetivo de mensurar se cerca de 5 pon-tos de impacto do Programa na proficiência das escolas tratadas são relevantes para contribuir para a qualidade da educação, podemos observar o grá-fico 4.1. Através dele constatamos que ao longo de 10 anos as escolas públicas brasileiras aumentaram o seu desempenho médio em 4 pontos na escala Saeb. Ao passo que, em três anos de intervenção do ProEMI/JF, espera-se observar um impacto de 5 pontos na mesma escala Saeb. Ou seja, os ganhos em proficiência que o Programa pode obter em três anos de execução são superiores aos que as esco-las públicas brasileiras conseguiram em 10 anos de avanço.
Se considerarmos os resultados de impacto no território em que obtivemos resultados menos expressivos do Programa, São Paulo, o ganho na aprendizagem proporcionado pelo projeto nas es-colas participantes durante três anos foi maior que o obtido pelas escolas públicas brasileiras ao longo de uma década.
81
Evolução do desempenho no fi nal do Ensino Médio (Língua Portuguesa e Matemática): Brasil, Escolas Públicas.
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012AP
RE
ND
IZA
DO
MÉ
DIO
DE
LP
E M
AT
NA
3ª
SÉ
RIE
D
O E
NS
INO
MÉ
DIO
(Po
nto
s na
Esc
ala
SA
EB
)
Fonte: Inep.
GRÁFICO 4.1
270
260
250
240
4 PONTOS ADICIONAIS POR DÉCADA
Em suma, a ausência de impacto observada no Ceará até o momento não signifi ca que o Programa não tenha obtido sucesso. Se, ao fi nal de três anos da avaliação de impacto do ProEMI/JF no estado, com os resultados do SPAECE de 2015, forem cons-tatados resultados semelhantes aos observados em outros territórios do Jovem de Futuro, isso repre-sentará um avanço considerável em comparação ao ritmo de melhora que o Brasil apresenta.
83
Nesta publicação, pudemos analisar o contex-to educacional do Ensino Médio da rede estadual do Ceará durante o período de implementação do ProEMI/JF e os principais resultados do Programa nesta conjuntura. O Ensino Médio do Ceará vem evoluindo em seus indicadores ao longo da última década. Contudo, os resultados de proficiência do estado ainda se encontram distantes dos melho-res desempenhos entre as unidades da Federação. Especificamente em relação ao ProEMI/JF, os re-sultados de um ano de avaliação de impacto sobre a proficiência dos alunos ainda não apontam para efeitos positivos. Para os dois anos remanescentes de avaliação, espera-se que seja encontrada uma tendência positiva, de forma a contribuir para o de-senvolvimento educacional do estado.
A partir de 2016, o Programa passa a ser universal na rede do estado cearense. A proposta é que se dê continuidade à prática do circuito de gestão desen-volvida no âmbito do Jovem de Futuro, de forma a dar sustentabilidade para resultados positivos, con-tribuindo, assim, para uma consistente e necessária melhora na qualidade da educação pública para os jovens.
CAP
ÍTU
LO C
INC
O
85
ANEX
OS
Taxa de aprovação, Ensino Médio Regular, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2010 a 2014.*
PERNAMBUCO
CEARÁ
SÃO PAULO
GOIÁS
AMAZONAS
MINAS GERAIS
RIO DE JANEIRO
TOCANTINS
PARANÁ
ACRE
RONDÔNIA
SANTA CATARINA
MARANHÃO
BAHIA
PIAUÍ
PARAÍBA
ESPÍRITO SANTO
RORAIMA
DISTRITO FEDERAL
RIO GRANDE DO SUL
MATO GROSSO DO SUL
ALAGOAS
RIO GRANDE DO NORTE
AMAPÁ
SERGIPE
PARÁ
MATO GROSSO
78,380,1
79,378,0
83,276,5
67,380,5
79,378,7
73,382,7
75,571,0
72,272,5
70,277,9
67,566,3
69,767,1
69,069,8
69,467,5
67,7
78,580,5
80,973,2
81,075,9
63,881,7
79,778,0
75,280,4
75,270,3
71,971,0
76,480,5
68,766,1
67,868,6
73,271,8
66,266,9
69,4
84,083,2
81,583,8
80,580,4
79,078,8
78,678,1
77,376,2
75,875,7
75,074,9
74,774,4
74,073,5
72,570,6
70,670,5
68,668,0
62,1
87,283,7
83,282,7
79,779,6
78,478,4
77,777,4
77,176,7
76,576,1
75,374,4
74,273,8
73,172,0
71,570,7
70,269,2
68,566,3
62,9
81,781,8
80,681,4
81,476,9
73,979,3
78,777,1
74,480,8
74,872,1
72,473,6
71,867,7
67,170,4
71,569,0
71,165,6
72,168,0
64,7
8,73,2
2,39,5
3,8-1,4
-3,3-1,3
13,92,2
-3,31,5
-4,0-1,9
3,45,7
3,27,7
-3,31,7
3,72,1
-1,62,3
-4,70,1
-6,5
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013 VARIAÇÃO
2011 20122010
Fonte: Inep.
* Ordenado de forma decrescente pelo valor de 2014.
TAXA DE APROVAÇÃO (%)
2010 - 2014 (P.P.)
TABELA 1
2014
Taxa de reprovação, Ensino Médio Regular, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2010 a 2014.*
Fonte: Censo Escolar - Inep.
* Ordenado de forma crescente pelo valor de 2014.
TABELA 2
AMAZONAS
CEARÁ
PIAUÍ
PERNAMBUCO
GOIÁS
PARAÍBA
MINAS GERAIS
SÃO PAULO
MARANHÃO
ACRE
ALAGOAS
TOCANTINS
RONDÔNIA
PARÁ
PARANÁ
RORAIMA
RIO DE JANEIRO
SANTA CATARINA
AMAPÁ
BAHIA
SERGIPE
RIO GRANDE DO SUL
DISTRITO FEDERAL
ESPÍRITO SANTO
RIO GRANDE DO NORTE
MATO GROSSO DO SUL
MATO GROSSO
5,76,9
10,010,4
14,08,0
13,315,4
9,78,7
11,110,3
13,913,1
13,913,9
20,38,0
14,415,7
14,722,3
22,620,7
7,918,5
19,6
8,07,5
9,38,8
13,28,7
14,113,9
9,08,8
10,49,7
12,212,3
12,711,7
20,711,4
11,812,9
15,021,6
22,415,2
6,419,6
18,2
6,97,2
9,510,8
9,09,8
10,112,9
12,511,4
11,413,7
10,913,6
14,016,1
13,715,2
13,615,0
15,716,4
18,616,6
11,816,8
23,0
6,17,2
8,49,9
10,28,5
13,013,9
12,412,2
9,213,0
12,913,5
14,219,8
16,511,0
14,812,4
11,417,9
22,819,6
8,716,9
21,0
-0,7-0,1
-0,60,5
-2,81,9
-2,3-2,1
3,13,9
2,33,1
0,70,6
1,02,5
-5,63,9
3,84,0
2,1-4,4
-3,93,6
12,8-0,4
5,2
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013 VARIAÇÃO
2011 20122010
TAXA DE REPROVAÇÃO (%)
2010 - 2014 (P.P.)
7,37,4
8,79,3
10,410,6
11,811,8
12,112,7
12,712,8
12,912,9
13,714,2
15,115,3
15,616,9
17,117,2
18,518,8
19,219,2
23,4
2014
87
Taxa de abandono, Ensino Médio Regular, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2010 a 2014.*
Fonte: Inep.
* Ordenado de forma crescente pelo valor de 2014.
TABELA 3
PERNAMBUCO
SÃO PAULO
GOIÁS
DISTRITO FEDERAL
RIO DE JANEIRO
SANTA CATARINA
PARANÁ
ESPÍRITO SANTO
MINAS GERAIS
TOCANTINS
CEARÁ
RIO GRANDE DO SUL
RORAIMA
MATO GROSSO DO SUL
RONDÔNIA
MARANHÃO
BAHIA
ACRE
RIO GRANDE DO NORTE
AMAZONAS
MATO GROSSO
AMAPÁ
PARAÍBA
PIAUÍ
SERGIPE
ALAGOAS
PARÁ
11,35,3
8,09,9
12,49,3
6,89,1
10,29,2
13,011,4
8,211,8
12,814,8
13,312,6
23,111,1
12,715,8
19,517,8
15,921,8
19,4
12,75,2
13,68,9
15,58,2
7,68,4
10,08,6
12,012,3
7,812,6
12,615,8
16,813,2
20,411,0
12,416,4
20,318,8
18,821,0
20,8
5,25,6
7,27,4
7,38,6
7,48,7
9,57,5
9,610,1
9,510,7
11,811,7
9,310,5
17,612,6
14,915,9
15,315,5
15,718,0
18,4
8,45,5
8,410,1
9,68,2
7,18,6
10,17,7
11,011,7
12,511,6
12,712,8
15,510,7
20,212,5
14,319,6
17,919,2
16,521,8
18,5
-9,2-0,2
-6,7-1,8
-8,3-0,6
0,3-0,3
-1,50,2
-3,1-3,3
1,5-3,3
-2,2-5,3
-5,7-2,0
-8,12,1
1,3-2,2
-5,1-2,8
-2,2-4,4
-2,9
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013 VARIAÇÃO
2011 20122010
TAXA DE ABANDONO (%)
2010 - 2014 (P.P.)
3,55,0
6,97,1
7,27,6
7,98,1
8,58,8
8,99,0
9,39,3
10,410,5
11,111,2
12,313,1
13,714,2
15,216,0
16,616,6
17,9
2014
Ranking do Ideb nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2013.
Fonte: Censo Escolar - Inep.
TABELA 4
MINAS GERAIS
GOIÁS
SÃO PAULO
ACRE
MATO GROSSO
SANTA CATARINA
PARANÁ
ESPÍRITO SANTO
AMAZONAS
CEARÁ
RIO GRANDE DO SUL
DISTRITO FEDERAL
MARANHÃO
RONDÔNIA
TOCANTINS
MATO GROSSO DO SUL
RIO DE JANEIRO
PERNAMBUCO
RORAIMA
PIAUÍ
AMAPÁ
RIO GRANDE DO NORTE
BAHIA
PARAÍBA
PARÁ
ALAGOAS
SERGIPE
4,674,54
4,404,40
4,254,08
4,054,00
3,943,93
3,893,84
3,793,74
3,713,69
3,653,58
3,523,49
3,433,13
3,083,03
3,022,71
2,66
715
25
-1-13
08
16
2-1
57
-57
148
-2-2
-27
74
-37
-8
3138
1625
480
2313
4942
1118
1818
1126
2652
1032
-222
1620
-49
-7
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013 VARIAÇÃO (%)2005-2013 2011-2013
89
Nota Média Padronizada (IN) nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2013.*
Fonte: Inep.
*Ordenado de forma decrescente.
TABELA 5
MINAS GERAIS
RIO GRANDE DO SUL
GOIÁS
MATO GROSSO DO SUL
PARANÁ
ESPÍRITO SANTO
DISTRITO FEDERAL
ACRE
SANTA CATARINA
SÃO PAULO
RONDÔNIA
CEARÁ
AMAZONAS
TOCANTINS
PIAUÍ
RIO DE JANEIRO
PERNAMBUCO
RIO GRANDE DO NORTE
MARANHÃO
MATO GROSSO
SERGIPE
RORAIMA
PARÁ
BAHIA
PARAÍBA
AMAPÁ
ALAGOAS
5,215,07
5,004,99
4,884,87
4,834,82
4,804,76
4,754,73
4,614,53
4,484,45
4,424,41
4,404,37
4,314,28
4,284,28
4,174,16
4,09
-2-1
60
-12
-24
-40
-12
1-1
-12
43
3-4
-2-2
00
0-2
3
94
1911
126
215
-110
1028
1914
169
1715
105
08
13
62
6
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013 VARIAÇÃO (%)2005-2013 2011-2013
Indicador de Rendimento (IP) nos Anos Finais do Ensino Fundamental, Rede Estadual, por Unidade da Federação, 2013.*
Fonte: Censo Escolar - Inep.
*Ordenado de forma decrescente.
TABELA 6
MATO GROSSO
SÃO PAULO
ACRE
GOIÁS
MINAS GERAIS
MARANHÃO
AMAZONAS
SANTA CATARINA
PARANÁ
CEARÁ
AMAPÁ
ESPÍRITO SANTO
RORAIMA
RIO DE JANEIRO
TOCANTINS
PERNAMBUCO
DISTRITO FEDERAL
RONDÔNIA
PIAUÍ
RIO GRANDE DO SUL
MATO GROSSO DO SUL
PARAÍBA
BAHIA
RIO GRANDE DO NORTE
PARÁ
ALAGOAS
SERGIPE
0,970,92
0,910,91
0,900,86
0,860,85
0,830,83
0,820,82
0,820,82
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-0,05
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
2013 VARIAÇÃO (P.P)2005-2013 2011-2013