indicadores de saude

Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde(Ref. Epidemiologia, RA Medronho, Ed. Atheneu, 2007)(Ref. Epidemiologia, RA Medronho, Ed. Atheneu, 2007)

Conceitos em saúdeConceitos em saúde

- saúde vs doença- saúde vs doença

- sadios doentes vs doentes sadios- sadios doentes vs doentes sadios

Obs. Estado de saúde é sempre um referencial. Obs. Estado de saúde é sempre um referencial. Logo, as definições podem variar de forma Logo, as definições podem variar de forma importante de acordo com os referenciais importante de acordo com os referenciais usados em cada situação.usados em cada situação.

Indicadores de SaúdeIndicadores de Saúde

Indicadores de Qualidade de VidaIndicadores de Qualidade de Vida2.1. Indicadores individuais: 2.1. Indicadores individuais: questionáriosquestionários

WHOOL (5 dominios)WHOOL (5 dominios)2.2. Indicadores coletivos ou sociais2.2. Indicadores coletivos ou sociais

- - escolaridadeescolaridade

- renda (total, forma de distribuicao)- renda (total, forma de distribuicao)- paridade- paridade- acesso ao lazer- acesso ao lazer- empregabilidade- empregabilidade- acesso a bens e serviços públicos (água, - acesso a bens e serviços públicos (água,

esgotamento sanitário, transporte, esgotamento sanitário, transporte, saúde)saúde)

- outros- outros


A saúde como indicador da qualidade de vidaA saúde como indicador da qualidade de vida

- Modelo 1: história natural das doenças- Modelo 1: história natural das doenças

(Estratégias de prevenção)(Estratégias de prevenção)

- Modelo 2: estilo de vida e serviços de saúde- Modelo 2: estilo de vida e serviços de saúde

- Modelo 3: saúde vs modo de produção- Modelo 3: saúde vs modo de produção


-- Os indicadores de saúde são muito diferentes em Os indicadores de saúde são muito diferentes em sociedades diferentes, pois o conceito de saúde é sociedades diferentes, pois o conceito de saúde é complexo, dependendo de contextos sociais e complexo, dependendo de contextos sociais e culturais.”culturais.”

- Busca por indicadores internacionais que permitam Busca por indicadores internacionais que permitam

comparar diferentes contextos sócio-culturais e que comparar diferentes contextos sócio-culturais e que apóiem em dados tão objetivos quanto possível.apóiem em dados tão objetivos quanto possível.

- Escolha de parâmetros de morbidade e mortalidade Escolha de parâmetros de morbidade e mortalidade

para se aferir a “saúde” de diferentes populações.para se aferir a “saúde” de diferentes populações.

(aferidores enviezados)(aferidores enviezados)

Utilidade dos Indicadores de SaúdeUtilidade dos Indicadores de Saúde

Segundo a OMS, os indicadores de saúde visam a:Segundo a OMS, os indicadores de saúde visam a: Prover dados necessários para o planejamento e Prover dados necessários para o planejamento e

avaliação dos servicos de saúde.avaliação dos servicos de saúde. Identificar os fatores determinantes das doenças, Identificar os fatores determinantes das doenças,

permitindo otimizar medidas de prevenção.permitindo otimizar medidas de prevenção. Avaliar os métodos utilizados na prevenção e Avaliar os métodos utilizados na prevenção e

tratamento das doenças.tratamento das doenças. Descrever a história natural das doençasDescrever a história natural das doenças Colocar à disposição dos indivíduos conhecimentos Colocar à disposição dos indivíduos conhecimentos

e tecnologias que possam promover a saúde e tecnologias que possam promover a saúde individual a partir de medidas de alcance coletivo.individual a partir de medidas de alcance coletivo.

Principais indicadores de saudePrincipais indicadores de saude

- Os principais indicadores de saude aferem, na verdade, a Os principais indicadores de saude aferem, na verdade, a prevalencia e incidencia de doencas.prevalencia e incidencia de doencas.

- O conceito de saúde é muito amplo para ser aferido objetivamenteO conceito de saúde é muito amplo para ser aferido objetivamente- A percepção da doença é mais fácilA percepção da doença é mais fácil

Expressao dos indicadores de saude:Expressao dos indicadores de saude:- Proporcões- Proporcões

- Coeficientes ou taxas- Coeficientes ou taxas


Proporção:Proporção:

É uma razão ou quociente entre duas frequências de mesma É uma razão ou quociente entre duas frequências de mesma unidade onde o numerador é contido no denominador. Logo, a unidade onde o numerador é contido no denominador. Logo, a esse tipo de indicador terá valores de 0 a 1. Para facilitar a esse tipo de indicador terá valores de 0 a 1. Para facilitar a comprennsão é, muitas vezes, expresso sob a forma de comprennsão é, muitas vezes, expresso sob a forma de porcentagem.porcentagem.

Ex. Mortalidade geral do DIC no Brasil foi de 7%Ex. Mortalidade geral do DIC no Brasil foi de 7%

= [N óbitos por DIC / N total de óbitos]= [N óbitos por DIC / N total de óbitos]

= [N óbitos por DIC / (N óbitos por DIC + N = [N óbitos por DIC / (N óbitos por DIC + N outros)]outros)]


Proporção:Proporção:

É uma razão ou quociente entre duas frequências de mesma É uma razão ou quociente entre duas frequências de mesma unidade onde o numerador é contido no denominador. Logo, a unidade onde o numerador é contido no denominador. Logo, a esse tipo de indicador terá valores de 0 a 1. Para facilitar a esse tipo de indicador terá valores de 0 a 1. Para facilitar a comprennsão é, muitas vezes, expresso sob a forma de comprennsão é, muitas vezes, expresso sob a forma de porcentagem.porcentagem.

Coeficiente ou Taxa:Coeficiente ou Taxa:

É uma relação entre dois valores numéricos que expressam É uma relação entre dois valores numéricos que expressam velocidade ou intensidade de um fenômeno, por unidade de velocidade ou intensidade de um fenômeno, por unidade de uma segunda variável (em geral o tempo, tamanho da uma segunda variável (em geral o tempo, tamanho da populacao, etc).populacao, etc).

Ex. Mortalidade infantil (1991)Ex. Mortalidade infantil (1991)

Brasil = 58 obitos/1000 NVBrasil = 58 obitos/1000 NV Japao = 5 obitos/1000 Japao = 5 obitos/1000 NVNV



E uma relacao entre dois valores numericos que expressam E uma relacao entre dois valores numericos que expressam velocidade ou intensidade de um fenomeno, por unidade de velocidade ou intensidade de um fenomeno, por unidade de uma segunda variavel (em geral o tempo, tamanho da uma segunda variavel (em geral o tempo, tamanho da populacao, etc).populacao, etc).


Brasil = 58 obitos/1000 NVBrasil = 58 obitos/1000 NV Japao = 5 obitos/1000 NVJapao = 5 obitos/1000 NV

(Expressao de uma intensidade)(Expressao de uma intensidade)

______________________________________________________________________________________________________________

19701970 19901990

JapãoJapão 13 13 5 5

BrasilBrasil 95 95 58 58

ÍndiaÍndia 137137 90 90



E uma relacao entre dois valores numericos que expressam E uma relacao entre dois valores numericos que expressam velocidade ou intensidade de um fenomeno, por unidade de uma velocidade ou intensidade de um fenomeno, por unidade de uma segunda variavel (em geral o tempo, tamanho da populacao, segunda variavel (em geral o tempo, tamanho da populacao, etc).etc).




______________________________________________________________________________________________________________

19701970 19901990 Dif absDif abs

JapaoJapao 13 13 5 5 -8-8

BrasilBrasil 95 95 58 58 -37-37

IndicaIndica 137137 90 90 -47-47







______________________________________________________________________________________________________________

19701970 19901990 Dif abs Dif relDif abs Dif rel

JapaoJapao 13 13 5 5 -8-8 2.6 2.6

BrasilBrasil 95 95 58 58 -37-37 1.61.6

IndiaIndia 137137 90 90 -47-47 1.5 1.5







______________________________________________________________________________________________________________

19701970 19901990 Dif abs Dif relDif abs Dif rel RedRed%%

JapaoJapao 13 13 5 5 -8-8 2.6 2.661,5%61,5%

BrasilBrasil 95 95 58 58 -37-37 1.61.638,9%38,9%

IndiaIndia 137137 90 90 -47-47 1.5 1.534,3%34,3%

(Expressoes de velocidade de um processo)(Expressoes de velocidade de um processo)


1)1) Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG)Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG)

CMG = [óbitos todas as causas/população] x CMG = [óbitos todas as causas/população] x KK

- A população annual é a estimada no meio do anoA população annual é a estimada no meio do ano- K = geralmente igual a 1000K = geralmente igual a 1000Obs: Estimativa da população em 30 de junho de cada ano:Obs: Estimativa da população em 30 de junho de cada ano:

- nascimentos- nascimentos

- mortes- mortes

- imigração- imigração

- emigração- emigração

(dificuldades do Brasil em relação a outros países com registros (dificuldades do Brasil em relação a outros países com registros de área de cobertura de serviços de saúde)de área de cobertura de serviços de saúde)


1)1) Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG)Coeficiente de Mortalidade Geral (CMG)

CMG = [óbitos todas as causas/população] x CMG = [óbitos todas as causas/população] x KK

- A população annual é a estimada no meio do anoA população annual é a estimada no meio do ano- K = geralmente igual a 1000K = geralmente igual a 1000

Fontes de erro do CGM:Fontes de erro do CGM:

-- sub-registro de óbitossub-registro de óbitos

-- comparação de populacões de diferentes comparação de populacões de diferentes estruturasestruturas

etarias (para isso deve-se fazer ajustes etarias (para isso deve-se fazer ajustes adequados)adequados)

Obs. O CMG situa-se em geral, entre 6 e 12/1000 hab-anoObs. O CMG situa-se em geral, entre 6 e 12/1000 hab-ano


2) Mortalidade segundo a idade2) Mortalidade segundo a idade

2.1. Mortalidade Infantil2.1. Mortalidade Infantil

TMI = [mortes <1 ano/Nasc vivos] x KTMI = [mortes <1 ano/Nasc vivos] x K




TMI = [mortesTMI = [mortes<1 ano<1 ano / Nasc vivos] x K / Nasc vivos] x K

Como o padrão de mortalidade no primeiro ano de Como o padrão de mortalidade no primeiro ano de vida varia bastante em função das causas, a TMI pode ser vida varia bastante em função das causas, a TMI pode ser estimada para diferentes períodos de 1 ano.estimada para diferentes períodos de 1 ano.

a) Taxa de mortalidade neo-natala) Taxa de mortalidade neo-natal

TMNN = [mortes 0-27 dias/Nasc vivos] x KTMNN = [mortes 0-27 dias/Nasc vivos] x K

b) Taxa de mortalidade neo-natal precoceb) Taxa de mortalidade neo-natal precoce

TMNNp = [mortes 0-7 dias/Nasc vivos] x KTMNNp = [mortes 0-7 dias/Nasc vivos] x K

c) Taxa de mortalidade neo-natal tardiac) Taxa de mortalidade neo-natal tardia

TMNNt = [mortes 8-27 dias/Nasc vivos] x KTMNNt = [mortes 8-27 dias/Nasc vivos] x K

d) Taxa de mortalidade infantil pós-natald) Taxa de mortalidade infantil pós-natal

[TMIpn = mortes28 d-1 ano/Nasc vivos] x K[TMIpn = mortes28 d-1 ano/Nasc vivos] x K




TMI = [mortes <1 ano/Nasc vivos] x KTMI = [mortes <1 ano/Nasc vivos] x Ka) Taxa de mortalidade neo-natala) Taxa de mortalidade neo-natal

TMNN = [mortes 0-27 dias/Nasc vivos] x KTMNN = [mortes 0-27 dias/Nasc vivos] x K

b) Taxa de mortalidade neo-natal precoce b) Taxa de mortalidade neo-natal precoce

pre-natal, atendimento ao parto e recém-nato, anomalias pre-natal, atendimento ao parto e recém-nato, anomalias congêniras mais graves, etccongêniras mais graves, etc

c) Taxa de mortalidade neo-natal tardiac) Taxa de mortalidade neo-natal tardia

TMNNt = [mortes 8-27 dias/Nasc vivos] x KTMNNt = [mortes 8-27 dias/Nasc vivos] x K

d) Taxa de mortalidade infantil pos-natald) Taxa de mortalidade infantil pos-natal

acompanhamento de saúde de crianças, prevenção, etcacompanhamento de saúde de crianças, prevenção, etc





Limitacoes da mortalidade infantil:Limitacoes da mortalidade infantil:

- definicao de “natimorto” e “nascido vivo”- definicao de “natimorto” e “nascido vivo”

- os indicadores mais sensiveis seriam as - os indicadores mais sensiveis seriam as “causas” de morte e não a morte em si.“causas” de morte e não a morte em si.





Limitacoes da mortalidade infantil:Limitacoes da mortalidade infantil:

- definicao de “natimorto” e “nascido vivo”- definicao de “natimorto” e “nascido vivo”

- os indicadores mais sensiveis seriam as - os indicadores mais sensiveis seriam as “causas” de morte e nao a morte em si.“causas” de morte e nao a morte em si.

TMI/1000 TMNN (%) TMI diarreia (%)TMI/1000 TMNN (%) TMI diarreia (%)

JapãoJapão 4,5 4,5 38.9 38.9 0,2 0,2

ChileChile 17.1 17.1 42.0 42.0 2.2 2.2

Rio de JaneiroRio de Janeiro 19.8 50.3 4.9 19.8 50.3 4.9

(Szwarcwald et al., 1997)(Szwarcwald et al., 1997)





2.2. Proporcao de Mortalidade Infantil2.2. Proporcao de Mortalidade InfantilPMI = [mortes PMI = [mortes <1 ano<1 ano / total de mortes] (%) / total de mortes] (%)





2.2. Proporcao de Mortalidade Infantil2.2. Proporcao de Mortalidade InfantilPMI = [mortes<1 ano/ total de mortes] (%)PMI = [mortes<1 ano/ total de mortes] (%)

2.3. Mortalidade Peri-natal2.3. Mortalidade Peri-natalMPN = [mortes(22 sem gest – 168 h pos-natal] / F + NVMPN = [mortes(22 sem gest – 168 h pos-natal] / F + NV

F = mortes fetaisF = mortes fetais

NV = nascidos vivosNV = nascidos vivos

2.4. Mortalidade com 50 anos ou mais2.4. Mortalidade com 50 anos ou mais

RMPRMP>50 anos >50 anos = [mortes = [mortes >50 anos>50 anos / total de mortes] x 100% / total de mortes] x 100%





2.2. Proporcao de Mortalidade Infantil2.2. Proporcao de Mortalidade InfantilPMI = [mortes<1 ano/ total de mortes] (%)PMI = [mortes<1 ano/ total de mortes] (%)

2.3. Mortalidade Peri-natal2.3. Mortalidade Peri-natalMPN = [mortesMPN = [mortes(22 sem gest – 168 h pos-natal]/ F + NV(22 sem gest – 168 h pos-natal]/ F + NV

2.4. Mortalidade com 50 anos ou mais2.4. Mortalidade com 50 anos ou mais

RMPRMP>50 anos >50 anos = [mortes >50 a/total de mortes] x 100%= [mortes >50 a/total de mortes] x 100%

>75%: típico de paises desenvolvidos50-74%: médio desenvolvimento

25-49%: paíes atrasados<25%: países ou regiões com alta pracariedade



3) Mortalidade segundo a causa3) Mortalidade segundo a causa

A “causa” da morte e definida comoA “causa” da morte e definida como

a)a) ““a doença ou lesão que conduziram ou que a doença ou lesão que conduziram ou que propiciaram as condiçõess para levar o indivíduo propiciaram as condiçõess para levar o indivíduo diretamente à morte”diretamente à morte”

b)b) ““as circunstâncias da lesão ou acidente que as circunstâncias da lesão ou acidente que produziram a lesão fatal”produziram a lesão fatal”

Os registros da causa referem-se às informações Os registros da causa referem-se às informações existentes na Declaração de Óbito (documento existentes na Declaração de Óbito (documento padronizado mundialmente pela OMS)padronizado mundialmente pela OMS)




Os registros podem ser feitos:Os registros podem ser feitos:- Segundo a causa especifica (ex. Leptospirose, Segundo a causa especifica (ex. Leptospirose,

IAM)IAM)- Grupamento de causas afins (ex. Doenca Grupamento de causas afins (ex. Doenca

isquêmica cardíaca – IAM, angina, etc)isquêmica cardíaca – IAM, angina, etc)- Grandes agrupamentos de causas (ex. Grandes agrupamentos de causas (ex.

doencas infecto-contagiosas, neoplasias, DCV)doencas infecto-contagiosas, neoplasias, DCV)




Os registros podem ser feitos:Os registros podem ser feitos:- Segundo a causa especifica (ex. Leptospirose, IAM)Segundo a causa especifica (ex. Leptospirose, IAM)- Grupamento de causas afins (ex. Doenca isquemica Grupamento de causas afins (ex. Doenca isquemica

cardiaca – IAM, angina, etc)cardiaca – IAM, angina, etc)- Grandes agrupamentos de causas (ex. Doencas, Grandes agrupamentos de causas (ex. Doencas,

infecto-contagiosas, neoplasias, DCV, etc).infecto-contagiosas, neoplasias, DCV, etc).

Este item corresponde aos “capítulos” do Código Este item corresponde aos “capítulos” do Código Internacional de Doenças (CID/OMS)Internacional de Doenças (CID/OMS)

Principais indicadores de saúdePrincipais indicadores de saúde

Mortalidade Proporcional (Brasil, 1998; DATASUS/2000)Mortalidade Proporcional (Brasil, 1998; DATASUS/2000)Causa (CID 10 – revisado)Causa (CID 10 – revisado) ÓbitosÓbitos MP(%)MP(%)1. Doenças do Aparelho Circulatório1. Doenças do Aparelho Circulatório 256.355256.355 27,5927,59

2. Sintomas, sinais e achados anormais, etc2. Sintomas, sinais e achados anormais, etc 138.613138.61314,9214,92

3. Causas externas de morbidade e mortalidade3. Causas externas de morbidade e mortalidade 117.603117.603 12,6612,66

4. Neoplasias4. Neoplasias 110.766110.766 11,9211,92

5. Doença do aparelho respiratório5. Doença do aparelho respiratório 91.927 91.927 9,909,90

6. Doenças infecto-parasitárias6. Doenças infecto-parasitárias 48.732 48.732 5,25 5,25

7. Doenças do aparelho digestivo7. Doenças do aparelho digestivo 40.715 40.715 4,384,38

8. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas8. Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 39.819 39.819 4,29 4,29

9. Afecções originadas no período perinatal9. Afecções originadas no período perinatal 36.189 36.189 3,903,90

10. Doenças do aparelho genitourinário10. Doenças do aparelho genitourinário 12.875 12.875 1,39 1,39

11. Demais causas11. Demais causas 35.429 35.429 3,81 3,81

TOTALTOTAL 929.023929.023100,0100,0

Principais indicadores de saúdePrincipais indicadores de saúde



3.1. Mortalidade proporcional (%)3.1. Mortalidade proporcional (%)

3.2. Taxa de mortalidade por causas3.2. Taxa de mortalidade por causas

a) Não ajustada (todos os indivíduos)a) Não ajustada (todos os indivíduos)

b) Ajustada por faixa etáriab) Ajustada por faixa etária

DOENÇAS CARDIOVASCULARES- Estado atual e Perspectivas -

4. Mortalidade Cardiovascular Precoce no Brasill4. Mortalidade Cardiovascular Precoce no Brasill

(% acumulada de DIC)(% acumulada de DIC)

IdadeIdade BRBR Arg Arg Ing IngEUAEUA

<34<34 anosanos 2,13 0,75 0,112,13 0,75 0,110,260,26

35-44 anos35-44 anos 7,627,62 3,40 1,04 3,40 1,04 1,581,58

45-54 anos45-54 anos 20,120,1 11,1 4,57 11,1 4,575,595,59

55-64 anos55-64 anos 41,641,6 28,9 16,0 28,9 16,016,716,7

65-74 anos65-74 anos 67,6 55,1 43,0 67,6 55,1 43,0 40,0 40,0

(Fonte: Chor e cols., Arq Bras Cardiol, 1995)(Fonte: Chor e cols., Arq Bras Cardiol, 1995)






a) Nao ajustada (todos os individuos)a) Nao ajustada (todos os individuos)

b) Ajustada por faixa etariab) Ajustada por faixa etaria

Mortalidade (/100 mil, segundo sexo e regiao – 92/93)Causa Masc Fem

Infecciosas 33.5 22.1Neoplasias 90.3 74.2

Aparelho circulatorio 226.9 194.5Aparelho respiratorio 84.8 60.8

Causas externas 148.3 29.5


Mortalidade Proporcional (Brasil, 1998; DATASUS/2000)Mortalidade Proporcional (Brasil, 1998; DATASUS/2000)Causa (CID 10 – revisado)Causa (CID 10 – revisado) ObitosObitos MP(%)MP(%)1. Doencas do Aparelho Circulatorio1. Doencas do Aparelho Circulatorio 256.355256.355 27,5927,59

2. Sintomas, sinais e achados anormais2. Sintomas, sinais e achados anormais 138.613138.61314,9214,92

3. Causas externas de morbidade e mortalidade3. Causas externas de morbidade e mortalidade 117.603117.603 12,6612,66

4. Neoplasias4. Neoplasias 110.766110.766 11,9211,92

5. Doencas do aparelho respiratorio5. Doencas do aparelho respiratorio 91.927 91.927 9,909,90

6. Doecas infecto-parasitarias6. Doecas infecto-parasitarias 48.732 48.732 5,25 5,25

7. Doencas do aparelho digestivo7. Doencas do aparelho digestivo 40.715 40.715 4,384,38

8. Doencas endocrinas, nutricionais e metabolicas8. Doencas endocrinas, nutricionais e metabolicas 39.819 39.819 4,29 4,29

9. Afeccoes originadas no periodo perinatal9. Afeccoes originadas no periodo perinatal 36.189 36.189 3,903,90

10. Doencas do aparelho genitourinario10. Doencas do aparelho genitourinario 12.875 12.875 1,39 1,39

11. Demais causas11. Demais causas 35.429 35.429 3,81 3,81

TOTALTOTAL 929.023929.023100,0100,0

XVIII:XVIII: febre, caquexia, parada cardiorrespitatoria, etc. – reflete febre, caquexia, parada cardiorrespitatoria, etc. – reflete qualidade de informacoes em saude.qualidade de informacoes em saude.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

1930 1940 1950 1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000

DCV

DIP

NEO

CE

%

* Até 1970, os dados referem-se apenas às capitais

Fonte Barbosa da Silva e cols. In: Rouquairol & Almeida Filho: Epidemiologia & Saúde, 2003 pp. 293.

Mortalidade

Proporcional (%)

nas capitais:

• D. Infecciosas e

Parasitárias:

46% em 1930,

5% em 2001

• D. cardiovasculares:

12% em 1930,

31% em 2001

Evolução da mortalidade Evolução da mortalidade proporcional por grupo de causasproporcional por grupo de causas

Análises de Tendências:Análises de Tendências:30 a 49 anos - Masculino

200520001995199019851980

coe

ficie

nte

de

mo

rta

lida

de

10

8

6

4

2

0

sul

sudeste

centro-oeste

nordeste

norte

50 a 64 anos - Masculino

200520001995199019851980

coe

ficie

nte

de

mo

rta

lida

de

100

80

60

40

20

0

sul

sudeste

centro-oeste

nordeste

norte

>= 65 anos - Masculino

200520001995199019851980

coe

ficie

nte

de

mo

rta

lida

de

300

250

200

150

100

50

0

sul

sudeste

centro-oeste

nordeste

norte

30 a 49 anos - Feminino

200520001995199019851980

coe

ficie

nte

de

mo

rta

lida

de

10

8

6

4

2

0

sul

sudeste

centro-oeste

nordeste

norte

50 a 64 anos - Feminino

200520001995199019851980

coe

ficie

nte

de

mo

rta

lida

de

100

80

60

40

20

0

sul

sudeste

centro-oeste

nordeste

norte

>= 65 anos - Feminino

200520001995199019851980

coe

ficie

nte

de

mo

rta

lida

de

300

250

200

150

100

50

0

sul

sudeste

centro-oeste

nordeste

norte

Mortalidade por DIC – ES(1996/2004)Mortalidade por DIC em homens, 30-49 anos

padronizada nas macro-regiões; ES - 1996-2004

4,47

5,485,24

14,0912,39

8,77

4,11 4,53

6,93

25,50

22,1719,45

y = 0,4737x + 20,449

R2 = 0,3391

0

10

20

30

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Co

ef. M

ort

100

.000

hab

.

Norte Centro SulTT do ES Linear (TT do ES)

Mortalidade por DIC em mulheres 30-49 anos padronizadas nas macro-regiões; ES - 1996-2004

2,543,48

2,823,75

3,46

8,23

3,031,15

1,34

14,08

7,169,11

y = 0,6038x + 7,0669

R2 = 0,5253

0

10

20

30

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Co

ef. M

ort

. 100

.000

hab

.

Norte Centro Sul Total Linear (Total)

Mortalidade por DIC em homens 50-64 anospadronizadas nas macro-regiões do ES; 1996-2004

46,48

39,5136,00

120,85

93,1493,77

53,78

30,3437,68

221,11

171,64163,00

y = 5,4612x + 144,07

R2 = 0,413

0

50

100

150

200

250

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Co

ef. M

ort

. 100

.000

hab

.


Mortalidade por DIC em mulheres 50-64 anos padronizadas nas macro-regiões; ES - 1996-2004

20,9117,22

18,96

44,6138,57

57,20

19,57

14,38

20,91

85,3171,90

99,02

y = 1,992x + 69,61

R2 = 0,1577

0

50

100

150

200

250

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Co

ef. M

ort

. 100

.000

hab

.


Mortalidade por DIC em homens, com 65 anos e mais padronizada por macro-regiões; ES - 1996-2004

138,11 123,73

161,97

322,77 331,25

416,48

165,62126,31

90,00

581,29560,19

744,07

y = 22,952x + 483,82

R2 = 0,5722

0

200

400

600

800

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Co

ef. M

ort

. 100

.000

hab

.


Mortalidade por DIC em mulheres 65anos e mais padronizadas nas macro-regiões; ES - 1996-2004

105,9079,05

93,72

210,47230,75

297,27

68,37 74,78

112,86

394,12 384,58

503,85

y = 8,7847x + 374,15

R2 = 0,252

0

200

400

600

800

1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004

Co

ef.M

ort

. 100

.000

hab

.


(Andrade & Mill, 2007)






4) Mortalidade por causas evitáveis4) Mortalidade por causas evitáveis

Seriam aquelas mortes que poderiam ser reduzidas Seriam aquelas mortes que poderiam ser reduzidas por:por:

-imunosuprevencao (vacinas)-imunosuprevencao (vacinas)

-controle adequado da gravidez-controle adequado da gravidez

-adequado atendimento às gestantes (parto e puerperio)-adequado atendimento às gestantes (parto e puerperio)

-diagnósticos precoces de processos de alta resolutividade-diagnósticos precoces de processos de alta resolutividade

-tratamentos precoces e adequados -tratamentos precoces e adequados






4) Mortalidade por causas evitaveis4) Mortalidade por causas evitaveis

5) Mortalidade materna5) Mortalidade materna

São decorrentes de complicações da gravidez, parto e São decorrentes de complicações da gravidez, parto e puerpério (período de 42 dias que se segue ao parto).puerpério (período de 42 dias que se segue ao parto).

Ex. Taxa de mortalidade materna por 100 mil nascidos vivos:Ex. Taxa de mortalidade materna por 100 mil nascidos vivos:

1979-811979-81 92,492,4

1983-851983-85 70,970,9

1989-911989-91 65,865,8

1993-951993-95 68,168,1



3) Mortalidade segundo a causa3) Mortalidade segundo a causa3.1. Mortalidade proporcional (%)3.1. Mortalidade proporcional (%)3.2. Taxa de mortalidade por causas3.2. Taxa de mortalidade por causas

4) Mortalidade por causas evitaveis4) Mortalidade por causas evitaveis5) Mortalidade materna5) Mortalidade materna6) Expectativa ou esperança de vida ao nascer6) Expectativa ou esperança de vida ao nascer

- construída a partir das tábuas de vida (probabilidade - construída a partir das tábuas de vida (probabilidade de morte em cada faixa etária)de morte em cada faixa etária)

- não sofre influência da estrutura etária da população- não sofre influência da estrutura etária da população- fácil comparação entre diferentes populações- fácil comparação entre diferentes populações








6) Expectativa ou esperança de vida ao nascer (1991)6) Expectativa ou esperança de vida ao nascer (1991)

FemFem MascMasc

JapãoJapão 82 82 76 76

SuéciaSuécia 81 81 75 75

BrasilBrasil 69 69 63 63

MocambiqueMocambique 48 48 45 45

O país envelheceO país envelhece

Entre 1980 e 2000

• Fecundidade: 4,4 para 2,3 filhos por mulher

• População de idosos cresceu 107%, e o grupo até 14 anos apenas 14%

• Mortalidade infantil proporcional: 23,98% para 7,2%

• Proporção de óbitos em maiores de 50 anos: 48,44% para 67,1%

-10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10

-10 -5 0 5 10-10 -5 0 5 10

Brasil

2000

Região Norte2000

Região Sul 2000

1980

O país envelheceO país envelhece

Brasil

Esperança de Vida ao Nascer

Brasil, 1985-2001

FONTE: IBGE, Projeção preliminar da população do Brasil- Revisão 2000.

Esperança de vida ao nascer (EVN) - 44,9 anos em 1940 e 68,55 anos em 2000


1) Mortalidade geral1) Mortalidade geral







6) Expectativa ou esperanca de vida ao nascer (1991)6) Expectativa ou esperanca de vida ao nascer (1991)

7) Anos potenciais de vida perdidos (APVP)7) Anos potenciais de vida perdidos (APVP)

Expressa o efeito de mortes ocorridas precocemente em Expressa o efeito de mortes ocorridas precocemente em relação à duração esperada da vida.relação à duração esperada da vida.



Expressa o efeito de mortes ocorridas precocemente em relacao Expressa o efeito de mortes ocorridas precocemente em relacao a duracao esperada da vida.a duracao esperada da vida.

Exemplo: Expectativa de vida em homens = 70 anosExemplo: Expectativa de vida em homens = 70 anos

1) Morte por IAM aos 50 anos 1) Morte por IAM aos 50 anos -20 anos-20 anos

2) Morte por causa externa ao 20 anos 2) Morte por causa externa ao 20 anos -50 anos-50 anos

3) Morte por sarampo aos 7 anos3) Morte por sarampo aos 7 anos -73 anos-73 anos

4) Morte por AVC aos 69 anos4) Morte por AVC aos 69 anos - 1 ano- 1 ano

5) Morte por cancer aos 78 anos5) Morte por cancer aos 78 anos + 8 anos+ 8 anos

Pode-se estabelecer vários indices:Pode-se estabelecer vários indices:

TotalTotal

Média geral de uma populaçãoMédia geral de uma população

Total por causasTotal por causas

Media por causas, etc (índice e boa comparabilidade)Media por causas, etc (índice e boa comparabilidade)


1) Mortalidade geral1) Mortalidade geral







6) Expectativa ou esperanca de vida ao nascer (1991)6) Expectativa ou esperanca de vida ao nascer (1991)


8) Anos potenciais de vida perdidos ajustados para a 8) Anos potenciais de vida perdidos ajustados para a incapacidade (DALY, Murray, 1994).incapacidade (DALY, Murray, 1994).

Soma do APVP por morte e por incapacidade (absoluta ou relativa)Soma do APVP por morte e por incapacidade (absoluta ou relativa)

indicadores de saude

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