epi&sp aula 5 indicadores de saude 2010

58
Indicadores de Saúde IESC/UFRJ Mestrado em Saúde Coletiva Esp eci ali zação em Saúde Coletiva Mod ali dade Res idê nci a Disc ip li na: Epidemiol og ia e Saúde Públi ca Professores: Paul ine Lo rena Kale e An toni o José Leal Cost a 2010

Upload: chrislima28

Post on 17-Feb-2018

219 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

Page 1: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 1/58

Indicadores de Saúde

IESC/UFRJMestrado em Saúde Coletiva

Especialização em Saúde Coletiva – Modalidade ResidênciaDisciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Professores:Pauline Lorena Kale e Antonio José Leal Costa

2010

Page 2: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 2/58

Avaliação do nível de vida de um população(Conselho Econômico e Social/ONU, 1950) 

1.Saúde, incluindocondições demográficas;2.Alimentos e nutrição;3.Educação, incluindo

alfabetização e ensinotécnico;

4.Condições de trabalho;

5.Situação em matéria deemprego;6.Consumo e economia

gerais;

7. Transporte;8. Moradia com inclusão desaneamento e instalaçõesdomésticas;

9. Vestuário;10. Recreação;11. Segurança social e

12. Liberdade humana.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 3: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 3/58

Conceito de saúde (OMS - 1946) 

“Saúde é o estado de completo bem-estarfisico, mental e social e não somente a

ausência de doença ou enfermidade.”

Como medir saúde?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 4: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 4/58

Saúde: nível da avaliação

• Individual• Familiar

• Comunitário• Populacional

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 5: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 5/58

Requisitos para os indicadores desaúde

• Disponibilidade de dados (representatividade ecobertura) 

• Definição e procedimentos de cálculo(confiabilidade) 

• Facilidade para construção e simplicidade deinterpretação (simplicidade) 

• Sensibilidade ao maior número de fatores queinfluem no estado de saúde (sinteticidade) 

• Bom poder discriminatório

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 6: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 6/58

Tipos de indicadores de saúde(objeto da avaliação) 

• Estado de saúde de populações humanasMortalidade (sobrevida) Morbidade (funcionalidade) 

Bem estar, qualidade de vida• Serviços de saúde

InsumosProcessoResultados

• Ambiente

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 7: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 7/58

Indicadores de saúde baseados em

medidas de mortalidade

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 8: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 8/58

Sistema de Informações sobreMortalidade

(SIM) 

Fonte de dados:Declaração de Óbito

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE 

 RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

I- Cartório

II-Identificação

III- Residencia

IV-Ocorrência

V-Óbitos fetais e InfantisVI- Certificação das causas demorte (incluindo campos 43 e 44)

VII- Causas externas

VIII- Médico ou testemunhas

Page 9: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 9/58

Indicador de Swaroop e Uemura ou razãode mortalidade proporcional (RMP) 

• Fonte de dados: Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) 

 RMP =Óbitos de pessoas com idade igual ou

 superior a 50 anos

Total de óbitos x 100

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 10: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 10/58

Indicador de Swaroop e Uemura ou razão demortalidade proporcional (RMP) 

• 1º nível (RMP ≥ 75,0%): países ou regiões onde 75% ou mais dapopulação morre com 50 anos ou mais de idade, típico de paísesdesenvolvidos;

• 2º nível (RMP entre 50,0% e 74,9%): países com certodesenvolvimento econômico e regular organização dos serviços desaúde;

• 3º nível (RMP entre 25,0% e 49,9%): países em estágio atrasado de

desenvolvimento das questões econômicas e de saúde; e• 4º nível (RMP < 25,0%): países ou regiões onde 75% ou mais dos

óbitos ocorrem em pessoas com menos de 50 anos, característico dealto grau de subdesenvolvimento.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 11: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 11/58

Indicador de Swaroop e Uemura ou razãode mortalidade proporcional (RMP) 

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 1998; 2004

1980 1990 20000,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

48,9

61,2

67,1

Razão de Mortalidade Proporcional, Brasil, 1980, 1990 e 2000

Ano

     %

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

2o Nível3o Nível

Page 12: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 12/58

Curva de Mortalidade Proporcional(Nelson de Moraes) 

• Fonte de dados: Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) 

•Níveis de saúde representados por curvas de mortalidadeproporcional segundo faixas etárias:

•menores de 1 ano

•1 a 4 anos•5 a 19 anos

•20 a 49 anos

•50 e mais anos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 13: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 13/58

Curva de Mortalidade Proporcional (Nelson de Moraes) 

Evolução esquemática dos níveis de saúde de uma população

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 14: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 14/58

Curva de Mortalidade Proporcional(Nelson de Moraes) 

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 1998; 2004

Menor que 1 ano 1 a 4 anos 5 a 19 anos 20 a 49 anos 50 e mais anos

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0Curvas de mortalidade proporcional segundo faixas etárias, Brasil, 1980, 1990 e 2000

1980

1990

2000

Faixas etárias

      %

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 15: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 15/58

Coeficiente Geral de Mortalidade (CGM) 

• Fonte de dados:- Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 

- Censos ou estimativas populacionais

•Usualmente referido a períodos de 1 ano

•Valores esperados entre 6,0 e 12,0 óbitos por 1.000 habitantes

ano

CGM =Óbitos por todas as causas

 População estimada para o meio do período x 1.000

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 16: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 16/58

Comparando taxas de mortalidade geral

• EUA -1982• 1.985.680 óbitos

registrados• 231.534 habitantes

(população estimada) 

• CGM = 8,6 óbitos por

1.000 habitantes-ano

• Brasil -1982• 781.294 óbitos

registrados• 126.807.000 habitantes

(população estimada) 

• CGM = 6,2 óbitos por

1.000 habitantes-ano

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 17: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 17/58

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 18: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 18/58

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 19: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 19/58

Taxas de mortalidade específicas porfaixas etárias

O CGM é uma média ponderada dos coeficientes demortalidade específicos por faixas etárias.

O fator de ponderação é a proporção de cada faixa etáriaem relação à população total.

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 20: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 20/58

Padronização de taxas (I) 

• Método direto

- Padrão: população

- Taxas de mortalidade específicas por idade- Óbitos esperados

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Brasil 1982

reais?

óbitos

TX= --------

pop padrão

esperados?

real

OE= pop*TX

Page 21: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 21/58

Padronização de taxas (II) 

• CGM Padronizado, EUA (1982):

–586.187,4 óbitos esperados–126.807.000 habitantes-ano–4,6 óbitos por 1.000 habitantes anol

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 22: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 22/58

Padronização de taxas (III) 

População padrão: Brasil, 1982

CGM EUA 1982 padronizado:

4,6 óbitos por 1.000 habitantes ano

X

CGM Brasil 1982:

6,2 óbitos por 1.000 habitantes ano

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Page 23: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 23/58

Mortalidade por causasespecíficas

Declaração de óbito

Atestado Médico de óbito (parte VI) Modelo internacional

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE

 RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 24: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 24/58

– Causa básica do óbito (Centro Colaborador da OMS para aClassificação de Doenças em Português), ”a) a doença ou lesãoque iniciou a cadeia de acontecimentos patológicos queconduziram diretamente à morte, ou b) as circunstâncias da

lesão ou acidente que produziu a lesão fatal” (WHO, 1993).– Classificação Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados a Saúde. 10a revisão – CID10

– Qualidade dos dados: freqüência de óbitos por causa maldefinidas (CID-10 capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achadosanormais de exames clínicos e de laboratório não classificadosem outra parte) 

Mortalidade por causas específicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 25: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 25/58

Mortalidade proporcional por causas maldefinidas, Brasil e regiões, 1980 a 2004

Fonte: DATASUS/SIM (Disponível em <URL: http// www.datasus.gov.br> [2007 Oct 02])

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 26: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 26/58

• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) 

- Censos ou estimativas populacionais

• Usualmente referido a períodos de 1 ano

Tal como o CMG, o CMCE deve ser padronizado quando

utilizado para fins de comparações!!

CMCE =Óbitos por uma ou mais causas específicas

 População estimada para o meio do período x 100.000

Coeficiente de Mortalidade por Causas Específicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 27: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 27/58

Fonte: Duarte EC et al. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudoexploratório. Brasília: OPAS, 2002.

Coeficiente de Mortalidade por Causas Específicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Page 28: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 28/58

Mortalidade Proporcional por Causas Específicas

• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade(SIM) 

• Usualmente referido a períodos de 1 ano

• Pode se calculado excluindo do denominador os óbitos porcausas mal definidas

 MPCE =Óbitos de por uma causa ou grupo de causas

Total de óbitos  x 100

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

S O O O

Page 29: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 29/58

Mortalidade Proporcional por Causas Específicas

Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 2004

Ao contrário dos coeficientes de mortalidade, a mortalidade

proporcional por doenças do aparelho circulatório (capítulo IXCID10) é mais elevada entre as mulheres. Porque?

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Page 30: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 30/58

Indicadores de

Saúde Materno-Infantil

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Page 31: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 31/58

Sistema de Informações sobreNascidos Vivos

(SINASC) 

Fonte de dados:Declaração de Nascido Vivo

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

I- Cartório

II- Local de OcorrênciaIII- Mãe

IV- Gestação e Parto

V- Recém-nascidosVI- Identificação materna e do recém-nascido

VII- responsável pelo preenchimento

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 32: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 32/58

Bloco II- Identificação do falecido:

Campo 7: Tipo do Óbito:

__Fetal __Não fetal

Declaração de Óbito INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE

 RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 33: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 33/58

OO BlocoBloco VVFETAL OU MENOR DE UM ANO - Deve ser preenchido, obrigatoriamente,

se o óbito for fetal ou de menor de um ano e se destina a colher

informações sobre a mãe do falecido.InformaInformaçõções sobrees sobre aa mmããee

Campo 33 – idade

Campo 34 – escolaridade

Campo 35 – ocupação/ramo da atividade

Campo 36 – número de folhos tidos –vivos; mortos (incluindo abortamento) 

InformaInformaçõções sobre gestaes sobre gestaçãçãoo,, partoparto e RNe RN

Campo 37- duração da gestação

Campo 38 – tipo da gravidezCampo 39 – tipo de parto

Campo 40 –Morte em relação ao parto (ocorreu antes/durante/depois) 

Campo 41 – peso ao Nascer

Campo 42 – Número da Declaração de Nascido Vivo

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA –

 MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

Page 34: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 34/58

Indicadores de Mortalidade Fetal,Infantil e Perinatal

J INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROÚ

Page 35: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 35/58

Mortalidade infantil• Fonte de dados:•- Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)

 

- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) 

Coeficiente de mortalidade infantil

•Nos locais onde a cobertura do SIM e/ou do SINASC sãoinsuficientes, o CMG é estimado por métodos indiretos

CMI =Óbitos de menores de um ano

 Nascidos vivos x 1.000

 INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROS O S OS S Ú CO

Page 36: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 36/58

Estimativas das taxa de mortalidade infantil (TMI por 1.000 nascidosvivos) segundo diferentes países americanos, em 1995 e 2004

16,859,671,6Haiti

30,925,937,5Brasil

30,624,535,3El Salvador

36,519,029,9México

36,814,422,8Argentina

15,413,215,6Trinidad e Tobago

20,910,212,9Costa Rica

52,95,611,9Cuba

10,66,77,5EUA

13,85,05,8Canadá

Redução da TMI1995/2004 (%)

TMI2004

TMI1995País

Fonte: Pan American Health Organization. Health Analysis and Information Systems Area (2001-2005)

 INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 37: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 37/58

Taxa de mortalidade infantil (por 1.000 nascidos vivos) segundo regiõesdo Brasil, 1960 a 2000

020406080

100120

140160180200220240

1960 1970 1980 1990 2000

   T   M   I  p   /   1

   0   0   0  n  v

N orte Nordeste Sudeste Sul Cent ro-Oeste Brasil

Fonte: Fundação IBGE, Censos Demográficos - Elaboração: DESPO/INPSO/FUNDAJ(Os resultados para 1980 e 1990 referem-se à população urbana)DATASUS, Rede IDA, 2006.

 INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 38: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 38/58

Componentes do coeficiente de mortalidade infantilCoeficiente de mortalidade infantil neonatal

• Fatores relacionados à assistência pré-natal, ao parto e ao recém-nascido

• Predomina em áreas de alto nível de saúde (mortalidade infantil baixa) 

• Subdividido nos componentes neonatal precoce (0 a 6 dias) e neonataltardio (7 a 27 dias) 

Coeficiente de mortalidade infantil pós neonatal

• Fatores relacionados ao ambiente (saneamento, agentes infecciosos,desnutrição) 

• Predomina em áreas com baixo nível de saúde (mortalidade infantil alta) 

CMIN =

Óbitos de crianças de 0 a 27 dias

 Nascidos vivos x 1.000

CMIPN =

Óbitos de crianças de 28 dias até 1 ano

 Nascidos vivos  x 1.000

 INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 39: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 39/58

Médias trienais das taxas de mortalidade infantil segundocomponentes etários por regiões do Brasil, 2002 a 2004

Fonte: DATASUS, Rede IDA, 2006

13,2 3,6 9,5

17,8 4,6 13,2

8,0 2,7 4,7

7,7 2,6 5,4

9,6 3,3 6,0

11,9 3,6 8,0

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0

por mil nascidos vivos

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Brasil

neo precoce neo tardio pos-neonatal

 INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 40: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 40/58

Taxa anual e média de Mortalidade Infantil (por mil nascidos vivos) segundo faixa etária -Município do Rio de Janeiro - 2000-2003.

15,815,615,515,316,7Mortalidade Infantil (< 1 ano)

5,15,14,94,85,5Componente Pós-Neonatal (28 dias até < 1 ano)

10,710,510,610,511,2Componente Neonatal (0 a 27 dias)

2,82,92,52,63,17 dias a 27 dias

4,13,94,344,224 horas a 6 dias

3,83,73,83,93,9< 24 horas

00-032003200220012000

MédiaAnoFaixa etária

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos

Vivos (SINASC).

Motta, F.D.. Mortalidade perinatal, neonatal e materna: uma análise da saúde materno-infantil nomunicípio do Rio de Janeiro – 2000 a 2003 – Relatório final 2006- Iniciação Científica - FAPERJ

 INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Page 41: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 41/58

Mortalidade perinatal• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade

(SIM) 

- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) 

Coeficiente de mortalidade perinatal

• Óbitos fetais: perdas fetais com idade igual ou superior a 20semanas de gestação ou o feto tiver peso corporal igual ousuperior a 500 gramas e/ou comprimento igual ou superior a 25

cm

CMP =Óbitos fetais e neonatais precoces

 Natimortos + Nascidos vivos x 1.000

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Ú

Page 42: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 42/58

Coeficientes anual e médio de Mortalidade Perinatal (por mil nascimentos)segundo sexoMunicípio do Rio de Janeiro - 2000-2003.

19,719,119,719,320,7Total

17,316,118,017,717,5Feminino

20,520,120,319,722,0Masculino

2003200220012000

Média 00-03AnoSexo

Fonte: Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC).

Motta, F.D.. Mortalidade perinatal, neonatal e materna: uma análise da saúde materno-infantil no

município do Rio de Janeiro – 2000 a 2003 – Relatório final 2006- Iniciação Científica - FAPERJ

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVA

Ú

Page 43: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 43/58

Mortalidade Materna

(CID 10ª revisão, 1997).

“É a morte de uma mulher durante agestação ou dentro de um período de 42 diasapós o término da gestação, independente daduração ou da localização da gravidez,devida a qualquer causa relacionada com ou

agravada pela gravidez ou por medidas emrelação a ela, porém não devidas a causasacidentais ou incidentais”.

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Page 44: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 44/58

Ciclo gravídico-puerperal

VI

      C    o    n      d      i    ç      õ    e    s    e    c    a    u    s    a    s      d    o

      ó      b      i     t    o

Óbitos em mulheres

43 A morte ocorreu durante a gravidez, parto ou aborto? 44 A morte ocorreu durante o puerpério?

1__ Sim 2__Não 9—Ignorado 1__Sim até 42 dias 2__Sim 43 dias a 1 ano

3__Não 9__Ignorado

43 44

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Page 45: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 45/58

Mortalidade Materna

CAUSAS OBSTÉTRICAS DIRETAS - aquelas próprias ouespecíficas do ciclo gravídico-puerperal, como a toxemiagravídica e o descolamento prematuro de placenta.

CAUSAS OBSTÉTRICAS INDIRETAS - não específicas da

gravidez, parto ou puerpério, mas agravadas ou complicadasnesses períodos, como o diabetes ou doenças cardíacas

95% das mortes por causas maternas são consideradas

evitáveis pela OMS

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Page 46: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 46/58

Proporção de óbitos de mulheres com idade entre 10 e 49 anospor causas maternas, segundo tipos e regiões, no conjunto dascapitais brasileira, no primeiro semestre de 2002

Fonte: Ministério da Saúde, 2006.

59,4 21,9 3,1 9,4 6,2

56,8 18,5 7,4 17,3

58,8 21,2 7,1 9,4 3,5

46,2 38,5 15,4

50 21,4 7,1 21,4

56,5 21,3 6,3 13,8 2,1

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Norte

Nordeste

Sudeste

Sul

Centro-Oeste

Brasil

Diretas Indiretas Ignoradas Tardias Seqüelas

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Page 47: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 47/58

100,0219Total

4,19Doenças Causadas pelo vírus da imunodeficiência humana(B20 – B24)

13,730Doenças infecciosas e parasitárias maternas ou outras doençasda mãe classificadas em outra parte, mas que complicam agravidez, o parto e puerpério (O98-O99)

17,839Causas obstétricas indiretas

5,011Causas não especificadas (O95)

15,133Complicações do puerpério (O85-O92)

9,621Complicações do trabalho de parto e do parto (O60-O75)

10,523Problemas ligados ao feto, membranas e placenta (O30-O48)

1,43Outros transtornos relacionados à gravidez (O20-O29)26,959Transtornos Hipertensivos (O10 - O16)

13,730Aborto (O00-O88)

77,2169Causas obstétricas diretas

% Nº Causas de Morte

Distribuição dos óbitos maternos segundo causas específicas de morte* de residentesno município do Rio de Janeiro -2000 a 2003.

Costa,J, Kale, PL, Costa, AJL, Theme-Filho, MM, 2006. Análise da Mortalidade Materna no Municípiodo Rio de Janeiro – 2000 a 2003. XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, 2006,

*Após investigação pelo Comitê de Morte Materna da SMS-RJFonte: Gerência de Informação Epidemiológica - SMS/RJ.

CURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Page 48: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 48/58

Razão de Mortalidade Materna

Para cada 100.000 nv, ocorrem:• 6,0 mortes maternas no Canadá• 20,0 mortes maternas França• 55,0 mortes maternas - capitais do Brasil

• 200,0 mortes maternas Norte da África (estimativas)

Razão de mortalidade materna (RMM)= nº óbitos maternos x 100.000

nº nascidos vivos

exceto O96 e O97

Hill et al, 2001

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

•Fonte de dados:- Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 

- Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) 

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Ã Ú Ê

Page 49: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 49/58

Óbitos maternos, nascidos vivos e razão de mortalidade materna(RMM - por 100.000 nascidos vivos) e respectivos intervalos de confiança(IC 95%) segundo faixa etária materna - Cidade do Rio de Janeiro, 2000-03

60,0 (52,1 - 69,1)365.002219 (100,0)Total

-10.1210ignorado

145,6 (108,0 192,2)41.89261 (27,9)35 ou mais

54,9 (42,3 71,4)245.800135 (61,6)20 a 34

34,2 (26,4 44,5)67.18923 (10,5)10 a 19

RMM IC 95%)Nascidos Vivos nºÓbitos maternos nº (%)Faixa etária

Fonte : Gerência de Informação Epidemiológica - SMS/RJ.

Costa,J, Kale, PL, Costa, AJL, Theme-Filho, MM, 2006. Análise da Mortalidade Materna no Municípiodo Rio de Janeiro – 2000 a 2003. XIV Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, 2006,

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVA

Ã Ú Ê

Page 50: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 50/58

Expectativa de vida• Também denominada ESPERANÇA DE VIDA OU VIDA MÉDIA• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 

- Censos ou estimativas populacionais

• Representa o número esperado de anos a serem vividos a partir deuma determinada idade, em média, pelos indivíduos integrantes de

uma coorte.• Se referida ao nascimento é denominada expectativa de vida aonascer.

• Estimada por meio de modelos de tábua de vida ou de

sobrevivência• Pode ser utlizada diretamente e, comparações sem necessidade depadrinização

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA MODALIDADE RESIDÊNCIA

Page 51: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 51/58

Expectativa de vida ao nascer por sexo, segundodiferentes países, 2005

Japão Suécia Chile Cuba Brasil Bolívia Uganda Angola0

10

20

30

40

50

60

70

80

9086

8381

79 76

67

51

41

79 7974 75

68

63

48

39

Feminino

Masculino

     A

    n    o    s

Fonte: WHO Statistical In formation System (WHOSIS) Disponível em <URL:

http://www.who.int/healthinfo/morttables/en/   > [2007 Oct 16]

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA MODALIDADE RESIDÊNCIA

Page 52: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 52/58

Expectativa de vida em diferentes idades

Franco JV. Aplicação de modelos de tábua de vida na avaliação do impacto de causasespecíficas de morte na esperança de vida do estado do Rio de Janeiro, 1996. Dissertação

(Mestrado) – UFR J / Faculdade de Medicina / NESC, 2003

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE

Page 53: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 53/58

ÇCOLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

Page 54: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 54/58

Anos potenciais de vida perdidos - APVP• Fonte de dados: - Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) 

- Censos ou estimativas populacionais

onde: L é um limite do tempo de vida, estabelecido arbitrariamente, ou seja,somente os óbitos com idades inferiores a L serão considerados;

 x é a idade em que o óbito ocorre, sendo x < L; edx representa o número de óbitos com a idade x, em uma população

• O indicador APVP expressa o impacto das mortes ocorridasprecocemente em relação à duração de vida esperada, para umadeterminada população.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA MODALIDADE RESIDÊNCIA Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

Page 55: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 55/58

Anos potenciais de vida perdidos e óbitos por causasselecionadas (CID-10) com idade entre 0 e 70 anos, estado d

Santa Catarina, 1995

Fonte: Peixoto e Souza, 1999

Ç Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

Page 56: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 56/58

Indicadores de saúde baseados emmedidas agregadas de morbidade

e mortalidade

Ç Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIA

Page 57: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 57/58

Anos PotenciaisAnos Potenciais de Vidade Vida Perdidos Ajustados porPerdidos Ajustados porIncapacidadesIncapacidades -- DALY (CARGA DA DOENDALY (CARGA DA DOENÇÇA)A)

Murray 1994

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Agrega, em uma mesma medida, o tempo de vidaperdido em função das mortes (prematuras) e dasincapacidades.

O tempo de vida com alguma incapacidade (transitóriaou permanente) é ajustado em relação ao tempo devida sem restrição da capacidade funcional.

Incorpora o impacto sobre a saúde referente a

problemas de saúde não letais Necessita de múltiplas fontes de dados

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE ESTUDOS EM SAÚDE COLETIVACURSO DE MESTRADO EM SAÚDE COLETIVACURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA – MODALIDADE RESIDÊNCIADi i li E id i l i S úd Públi

Page 58: Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

7/23/2019 Epi&Sp Aula 5 Indicadores de Saude 2010

http://slidepdf.com/reader/full/episp-aula-5-indicadores-de-saude-2010 58/58

Adaptado de Schramm JMA et al. Transição epidemiológica e o estudo de carga de doença no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 9(4):897-908, 2004

 Disciplina: Epidemiologia e Saúde Pública

Número de DALY*, YLD*, YLL*, óbitos e postos correspondentespara grupos de causas selecionadas, Brasil, 1998Grupos da causas de óbito DALY* Posto YLD* Posto YLL* Posto Óbitos Posto

Todas as causas 37.518.239 --- 19.486.968 --- 18.031.271 --- 1.129.843

Grupo I – Doenças infecciosas/  8.805.213 --- 3.864.796 --- 4.940.416 --- 224.367 ---parasitárias, maternas,

perinatais e nutricionais

I.B – Infecções respiratórias 1.310.824 11 378.073 13 932.751 8 61.059 7

I.D – Condições durante o período2.383.012 6 447.042 11 1.935.970 3 63.974 5

perinatalGrupo II – Doenças não-transmissíveis 24.867.484 --- 14.556.156 --- 10.311.329 --- 787.876

II.A – Câncer 2.370.331 7 200.910 16 2.169.420 2 153.449 2

II.E – Doenças neuropsiquiátricas 6.987.074 1 6.618.501 1 368.573 12 20.047 11

II.G – Doenças cardiovasculares 4.989.406 2 523.579 9 4.465.827 1 381.202 1

II.L – Doenças músculo-esqueléticas 2.072.591 8 2.022.192 3 50.399 17 3.168 16

Grupo III – Causas externas 3.845.541 --- 1.066.016 --- 2.779.526 --- 117.600

III.B – Causas externas intencionais 1.452.257 10 65.929 18 1.386.328 6 55.852 9

* DALY – Disability Adjusted Life Years (Anos de Vida Ajustados para Incapacidades); YLD – Years Lived with Disability (Anos de

vida com Incapacidades); YLL – Years of Life Lost (Anos de vida perdidos)