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A M P L I A N D O H O R I Z O N T E S

A cada ano, a FIDENS alcança novas vitórias. Seja em número de obras, na diversificação das suas atividades, em faturamento ou na atuação socioam-biental, a empresa tem seguido à risca seu compro-misso de trabalhar com foco na sustentabilidade do negócio, com respeito às pessoas e ao meio ambien-te. Em 2009, ampliou seus horizontes e deu passos importantes para concretizar a meta de alcançar R$ 1 bilhão de faturamento até 2015. Reuniu os três escritórios e a unidade de logística e suprimen-tos de Belo Horizonte (MG) em uma sede única, conferindo mais agilidade, eficiência e integração aos seus processos. Conquistou novos contratos, teve seu sistema de gestão recertificado, investiu no desenvolvimento profissional, seguiu com o proces-so de internacionalização, aprimorou sua atuação ambiental e aproximou-se das comunidades.

Este relatório, destinado a todas as partes interes-sadas da FIDENS, traz um panorama do que foi o ano de 2009, as principais vitórias e desafios da em-presa nesse período, nos âmbitos econômico, social e ambiental. O documento em si, considerado um dos principais instrumentos de gestão, também evo-luiu. Além dos indicadores próprios, passa a seguir, a partir desta edição, as diretrizes para relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative – GRI*. Trata-se de uma referência considerada a mais adequada para empresas de atuação global, como a FIDENS, e acompanham o amadurecimento da empresa na apresentação dos seus resultados e na evolução do seu modelo de gestão.

* Rede que congrega organizações não-governamentais, órgãos e entidades de representação, especialistas e empresas. A iniciativa, adotada em várias partes do mundo, possui gran-de credibilidade no estabelecimento de um padrão global para relatórios de sustentabilidade.

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Í N D I C E

PARTE I

10. Mensagem da Diretoria Corporativa12. Governança Corporativa 16. Olhar para fora 20. Olhar para dentro

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PA RT E I I IANE XOS

53. Glossário 55. Responsáveis pelas informações56. Sumário GRI58. Expediente

PARTE I IIND ICADORES DE DESEMPENHO

24. Indicadores de desempenho financeiro 28. Indicadores de desempenho operacional 40. Indicadores de desempenho ambiental 42. Indicadores de desempenho social 43 . Público interno 46 . Saúde e Segurança Ocupacionais 47 . Fornecedores 48 . Comunidade

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1950 1960 1970 1980

2004 2005 2006

Fundação da Mine-ração Rio do Peixe – Itabira (MG) – próximo à Mina do Cauê. Venda de minérios

para a Vale.

Lançamento da marca FIDENS. Conquista de posição entre as

30 maiores e melhores empresas nacionais do setor, de acordo com o ranking da revista O Empreiteiro.

Implantação do SAP. Reconhecimento como a 4ª melhor empresa do

setor de construção do Brasil (revista Exame), 17ª maior empresa de construção do País e 10ª coloca-da no quesito construtoras com maior variação de receita (revista O Empreiteiro), 3ª maior empresa do setor de construção pesada do Estado de Minas Gerais (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – Fiemg e jornal Estado de Minas).

Certificação na norma ISO 9001:2000, escopo de construção pesada e mineração. Considerada a 2ª construtora de Minas Gerais

(revista Mercado Comum), 10ª maior entre as 500 grandes da construção (O Empreiteiro), 8ª melhor empresa de construção (Valor 1000) e 15ª melhor empresa do País (Exame – Maiores e Melhores).

Fundação da Tercam –Terraplenagem e Carregamento de Minérios Ltda. –, prestadora de serviços para importantes grupos que se instalaram no Brasil. Arrendamento da Mineração

Zoroastro – Nova Lima (MG).

Atuação em várias minas do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais. Participação na implantação

da Mina de Timbopeba para a Vale – Mariana (MG).

Ampliação do escopo com a execução de projetos de grande porte para os setores público e privado. Entrada no setor rodoviário – Programa

MGII para o DER/MG – Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais.

H I S T Ó R I C O

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2001 2002 20031990 2000

2007 2008 2009

Construção, no Acre, da rodovia de ligação do Brasil com o Oceano Pacífico (divisa com Peru e Bolívia).

Implantação das Minas do Sossego (PA) e de Brucutu (MG), ambas da Vale.

Criação da FIDENS ENGENHARIA SA, a partir da cisão da Tercam.

Certificação na OHSAS 18001:1999, norma que rege a Segurança e Saúde Ocupacional, renovação da ISO 9001 e adesão ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (PBQP-H). Início da implantação do programa 10S, inspirado no

5S, com os objetivos de reduzir o desperdício e de ga-rantir um ambiente de trabalho cada vez mais saudável. Conquista do Prêmio ABS de Segurança e Saúde no

Trabalho, categoria Sistemas Novos, conferido pela Agência Brasil de Segurança.

Assinatura do primeiro contrato internacional, em Angola. Ingresso no mercado de óleo e gás, com

qualificação para prestar serviços à Petrobras. Certificação ambiental ISO 14001:2004. Atualização da OHSAS 18001, norma que

rege a gestão de Segurança e Saúde Ocupacional, para versão 2007.

Consolidação do modelo de governança corporativa. Conquistas dos primeiros contratos

com a Petrobras. Certificação unificada do Sistema

de Gestão Empresarial. Expansão da atuação no mercado

internacional. Unificação dos escritórios e unidades de

logísticas e suprimentos em uma sede única.

Implantação do projeto de irriga-ção Baixo Acaraú (CE), com área de 8,4 mil hectares. Duplicação de 150 quilômetros da

rodovia Fernão Dias, que liga Belo Horizonte (MG) a São Paulo (SP).

Assinatura do Contrato de Concessão Rodoviária com o DER/SP, por intermédio da Concessionária de Rodovias do Interior Paulista S.A. – Intervias – 6ª maior concessionária de rodovias do Brasil.

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PARTE I10 . Mensagem da Diretoria Corporativa12 . Governança Corporativa16 . Olhar para fora20 . Olhar para dentro

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Toda crise é uma oportunidade de cresci-mento. Essa máxima, que vem à tona em momentos de turbulência econômica, não poderia ser mais precisa para definir o ano de 2009 para a FIDENS. No exercício de 2008, a empresa enfrentou, sim, uma crise – não uma recessão ou desaceleração de atividades. Enfrentamos uma crise de crescimento.

Afetados pelo cenário econômico mundial, muitos dos nossos clientes do setor privado foram obrigados a paralisar ou a diminuir o ritmo de execução dos seus projetos. Em compensação, o setor público manteve e até ampliou os seus níveis de investimen-tos. A FIDENS soube fazer a leitura correta desse cenário e reposicionou seus recursos para atender ao mercado público, conse-guindo, ao final do exercício, 80% do seu faturamento oriundos desse setor contra 20% vindos do setor privado e estas ações garantiram nossa estratégia de retomar o ritmo de crescimento planejado.

Além disso, para os negócios, 2009 foi um ano “curto”. Apenas 20% do nosso faturamento foi alcançado nos primeiros seis meses. Com o reaquecimento da economia registrado no segundo semestre, tivemos que nos mobilizar rapidamente para fazer frente à demanda. Priorizamos a mudança do nosso modelo de gestão, contratando novos dire-tores Executivos, superintendentes, gerentes de contrato e Administrativo.

M E N S A G E M D A D I R E TO R I A

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Fernando Frauches Mônica Frauches Chaves

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Em 2009, a empresa reforçou a aposta na diversificação e entrou em mercados pouco explorados anteriormente. Assumimos o desa-fio de executar obras de engenharia cada vez mais complexas e o fizemos com grande êxito, como demonstram o gasoduto da Gasmig, no Vale do Aço (MG), e as barragens de Taquara (CE) e Palmital (SP), além do eixo viário urba-no Jacu Pêssego, em São Paulo.

Foi também o ano em que firmamos o primeiro contrato com Petrobras, uma das locomotivas da economia nacional. O proje-to no qual estamos envolvidos consiste na construção da maior refinaria de petróleo do País, a Premium I, no Maranhão. Outra obra emblemática é a de Jacu Pêssego, eixo rodoviário que, quando concluído, se cons-tituirá na principal via de acesso entre o Porto de Santos e o Aeroporto de Cumbica, além de importante alternativa ao Rodoanel Mário Covas. É um projeto desafiador para a FIDENS pelo que representa em termos de dimensão, interferências nas comunidades locais, concessionárias, localização, enge-nharia, prazos e visibilidade de mercado.

O ano também carregou outras marcas. De-mos mais um passo seguro para aperfeiçoar o nosso modelo de governança e gestão, com destaque para a sintonia fina estabe-lecida entre os diretores Corporativos e os diretores Executivos. A nossa receita opera-cional registrou recorde, com aumento de mais de 90% em 2009 na comparação com 2008. O resultado apresentou acréscimo ainda mais expressivo, de 140% em relação ao ano anterior.

Para 2010, os desafios estão postos: con-solidar o modelo de governança e gestão, ampliar a internacionalização, reforçando nossa presença no continente africano, e aprofundar o processo de diversificação, atuando de forma mais incisiva nos merca-dos de óleo e gás, energia, ferrovias, portos e aeroportos. Igualmente desafiadora será a retomada dos projetos previstos para 2009 e que foram adiados. Entre eles, a estrutu-ração de uma superintendência de Recursos Humanos e Comunicação, que cuidará da retenção, atração e desenvolvimento das equipes da FIDENS, que constituirão o sustentáculo do nosso crescimento nos próximos anos. Para aperfeiçoar nosso sistema de gestão, o próximo passo será a revisão de processos gerenciais. Com consultoria do Instituto de Desenvolvimento Gerencial (INDG), vamos identificar pontos críticos e propor novos desenhos para oti-mizar, simplificar e descentralizar processos, fortalecendo a gestão nas pontas, ou seja, nas frentes dos projetos, aprofundando uma tendência iniciada nos últimos anos.

Se em 2009 a empresa cresceu com a crise – ou apesar dela –, 2010 promete inaugurar um novo ciclo sustentável de desenvolvimento. Por sediar, nos próximos anos, os dois maiores eventos esportivos do planeta – a Copa do Mundo, em 2014, e as Olimpíadas, em 2016 –, o Brasil se vê dian-te de uma oportunidade única de, enfim, construir uma infraestrutura condizente com o seu status de potência emergente. E a FIDENS está se preparando para fazer parte desse momento histórico.

Diretoria Corporativa

Carlos Henrique Frauches

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MI SSã O

Realizar projetos eficazes e eficientes que surpreendam positivamente o cliente, de-senvolvidos por uma equipe comprometida e valorizada, com acesso à tecnologia deponta e o suporte de uma sólida estrutura financeira.

V ISãO

A FIDENS é uma empresa que busca uma posição consolidada no Brasil, nos mer-cados de construção pesada, mineração e concessões, e aspiração ao mercado internacional.

Será reconhecida pela excelência nas suas realizações e pela sua contribuição decisiva na construção de uma infraestrutura sólida e uma economia sustentável.

POL ÍT ICA DO S I STEMA DE G ESTãO EMPRESAR IAL

A FIDENS ENGENHARIA SA é uma empresa com foco no mercado nacional, nos seg-mentos de construção pesada, mineração e concessões, e entende que a Qualidade, a Segurança das pessoas, a Saúde Ocupacio-nal e o Meio Ambiente, são fundamentais no reconhecimento da excelência nas suas realizações.

N O SSOS COMPROMISSOS :

Surpreender positivamente o cliente, através da realização de projetos eficazes e eficientes; Gerar o lucro planejado, garantindo o

retorno aos acionistas e o reconhecimento pelos serviços realizados; Manter a equipe de colaboradores

comprometida e valorizada, com acesso à tecnologia de ponta;

Preservar a saúde ocupacional de todas as pessoas que interagem com seus processos, prevenindo incidentes físicos e controlando os riscos do ambiente de trabalho; Minimizar os impactos ambientais signifi-

cativos, por meio da prevenção da poluição e da racionalização da geração de resíduos e do consumo de insumos relativos às suasatividades; Atender à legislação vigente de segurança,

medicina do trabalho, meio ambiente e a outros requisitos aplicáveis e/ou subscritos pela empresa; Promover a melhoria contínua dos siste-

mas de gestão.

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A consolidação do novo modelo de gestão da FIDENS, baseado na integração das diretorias Corporativa e Executiva, foi o principal destaque em 2009, na área de governança da empresa.

O novo modelo de gestão implica o reposi-cionamento do corpo diretivo e a redefinição de atribuições e responsabilidades. A então Diretoria Executiva, formada por três acionis-tas, passou a compor a diretoria Corporativa, que desempenha função mais estratégica, trabalhando na prospecção de oportunida-des, discussão e aprovação de propostas e projetos apresentados pela Diretoria Executiva. Já os antigos diretores Estatutários passaram a constituir a Diretoria Executiva, assumindo, com mais autonomia e responsa-

bilidades, a gestão operacional da empresa.No início de 2009, a Diretoria Executiva, até então formada pelos diretores Administra-tivo-Financeiro, Comercial e Operacional, foi reforçada com a chegada de dois novos profissionais: um diretor para a área de Engenharia e outro para a área Operacional. Além das duas diretorias, a estrutura de go-vernança da empresa é formada, ainda, pelo Conselho Consultivo e por uma Assembleia de Acionistas (p. 14).

Os resultados da FIDENS em 2009 revela-ram o acerto da implantação desse novo modelo, principalmente no que diz respeito à atuação dos diretores Executivos, que demonstraram grande capacidade de tra-balhar de forma colegiada, compartilhando

desafios e buscando soluções conjuntas. Também em 2009 foram criadas as supe-rintendências Administrativo-Financeira, de Suprimentos, Logística e Equipamentos, além de três superintendências Operacio-nais e a Superintendência Comercial de Óleo e Gás, segmento fundamental na estratégia de crescimento da FIDENS. A implantação do modelo de gestão contou com a participação decisiva do consultor José Lopes Agulhô.

A Diretoria Executiva será reforçada com a criação de uma Diretoria Operacional para a área de óleo e gás, com foco nas oportunida-des de negócios com a Petrobras. Em 2010, será criada, também, a superintendência de Recursos Humanos e Comunicação.

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RISCOS E VULNERABIL IDADES DO NEGÓCIO

A retração que afetou o segmento privado de obras e teve impacto muito menor no setor público comprovou a capacidade da FIDENS em se adaptar à conjuntura de mercado. A empresa redirecionou seus esforços para o setor público, aquecido com as obras do PAC e do segmento de óleo e gás, que respondeu por 80% do seu fatura-mento, alcançando, no final de 2009, resultado global superior ao projetado para o exercício.

Para gerenciar riscos, a FIDENS apostana diversificação de atividades. Essa di-versificação envolve tanto a internacio-nalização da empresa – cada vez mais presente no continente africano – e a entrada em novos segmentos, como a prestação de serviços para o mercado de óleo e gás, energia e a concessão de aeroportos e portos.

Também com o objetivo de reduzir vulnerabilidades do seu negócio, a empresa elaborou, em 2009, Normas de Segurança Corporativa, que estabe-lecem os principais riscos envolvendo suas operações em áreas como meio ambiente, segurança, qualidade e rela-ções trabalhistas. As regras elaboradas alcançam o âmbito corporativo e, em 2010, serão estendidas aos profissio-nais nas frentes de obras.

Da es. p/ dir., Rodrigo Franco, Rodrigo Lindemberg, Sergio Guimarães, Carlos Arthur Paixão e Paulo Mário Garcia, diretores Executivos

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S I STE M A D E GESTãO EM P RE SA R I A L

Em 2009, a FIDENS integrou definitivamen-te seu Sistema de Gestão Empresarial (SGE): foram recertificadas simultaneamente as normas ISO 14001:2004 (Meio Ambiente), OHSAS 18001:2007 (Segurança), PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat (Obras Viárias e de Artes Especiais), nível A e a nova versão da ISO 9001:2008 (Qualidade). O processo foi ousado porque somente a norma de Qualidade estava próxima do vencimento e precisava de recertificação. Ainda assim, a FIDENS solicitou a avaliação de todas as normas, unificando o processo e demons-trando a maturidade do seu Sistema de Gestão Empresarial.

A partir de 2010 a empresa terá condições de traçar um plano anual de auditorias integradas, otimizando trabalho, recursos e a gestão de melhorias. A implantação dos dez sensos do Programa 10S contribuiu para a recertificação à medida que fortaleceu nos colaboradores o compromisso com a redução do desperdício e com a garantia de um am-biente de trabalho cada vez mais saudável.

A empresa é certificada, também, no Pro-grama Brasileiro da Qualidade e Produtivi-dade do Habitat (PBQP-H), Saneamento.

PLANEjAMENTO ESTRATéG ICO

Fruto da consolidação do modelo de gover-nança, o planejamento estratégico de 2009 foi conduzido pela Diretoria Executiva, com apoio da Diretoria Corporativa, que acom-panhou de perto os resultados. Os planos de ação para alcançar os objetivos ficaram a cargo de grupos de trabalho formados por colaboradores de diversas áreas da FIDENS, patrocinados por um diretor Executivo. Ao fim de 2009, sete das treze metas propos-tas foram alcançadas.

No intuito de aprimorar o processo, o planejamento de 2010 envolveu, também, superintendentes e gerentes. Em três dias de imersão, e a partir da orientação estra-tégica das instâncias diretivas da empresa, eles definiram ações que também serão executadas por grupos de colaboradores, contribuindo para aproximar a FIDENS da meta de alcançar R$ 1 bilhão de faturamen-to até 2015.

Em resposta à crise que afetou empresas privadas, a FIDENS redirecionou sua

atuação ao atendimento do setor público

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A crise que abalou as principais economias do mundo começou mais tarde e foi supe-rada mais cedo pelo Brasil, segundo alguns analistas. Uma evidência disso é o desempe-nho do setor de infraestrutura, que recebeu, em 2009, investimentos da ordem de R$ 106 bilhões, níveis próximos aos de 2008.

Esse resultado foi alavancado, principalmen-te, pelos investimentos públicos, capitanea-dos pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e por empresas estatais, como a Petrobras, que investiu cerca de US$ 28 bilhões no ano, a terceira maior soma desembolsada por uma empresa no mundo.

Carro-chefe dos investimentos públicos, o PAC voltou a registrar níveis de execução abaixo do esperado. Dos R$ 635 bilhões previstos para o período de 2007 a 2010, apenas R$ 338 bilhões foram efetivamente aplicados. Para cumprir sua meta de desem-bolso, o PAC teria que dispor de quase R$ 300 bilhões em apenas um ano. Apesar da dificuldade de cumprir essa meta, a expectativa é de que várias obras sejam iniciadas em 2010. Duas das principais são

a hidrelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), orçada em R$ 16 bilhões, e o trem-bala Rio-São Paulo-Campinas, orçado em R$ 34,6 bilhões, dos quais cerca de 70% seriam financiados pelo governo federal, por meio do Banco Nacional de Desenvolvimen-to Econômico e Social (BNDES).

Para os próximos anos, entidades ligadas à construção pesada projetam novo ciclo de desenvolvimento, principalmente com as obras do pré-sal, construção de rodovias, portos e aeroportos e o incremento da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. A Associa-ção Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), por exemplo, estima que o setor precisará crescer 10% ao ano para suportar um crescimento médio do PIB de 5% – analistas apontam que o PIB brasileiro deverá registrar crescimento entre 4% e 6%.

A expectativa é de que os investimentos em infraestrutura saltem da ordem de R$ 100 bilhões anuais, registrados nos últimos exercícios, para R$ 160 bilhões anuais até 2015. Empresas como a Petrobras

deverão ter papel decisivo nesse processo. A estatal do petróleo, que até o fechamento deste relatório não havia anunciado seu plano de investimentos para o período de 2010-2014, receberá um aporte de capital da União para viabilizar a exploração das reservas do pré-sal. Já a Vale, maior empresa privada do País, prevê investimentos de US$ 12,9 bilhões em 2010, um recorde entre as organizações privadas brasileiras.

A FIDENS vem se preparando para participar da construção desse cenário, com ampliação do escopo, estabelecimento de parcerias estratégicas e investimentos em novas frentes de negócio (p. 19).

S E TO R DA E C O N O m I A

PRÓ-ACESSO

Em Minas Gerais, um dos principais destaques do ano em infraestrutu-ra foi a evolução do Programa de Pavimentação de Ligações e Acessos Rodoviários aos Municípios (Proacesso), coordenado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop). Somente em 2009, o programa viabilizou a pavimentação de mais de mil quilômetros, o maior número desde 2004, quando foi iniciado. Desde então, foram investidos R$ 2 bilhões no asfaltamento de 3,4 mil quilôme-tros de estradas no Estado.

Fontes: Associação Brasileira de Infraestrutura e Indústria de Base (Abdib), jornais Valor Econômico, Folha de S. Paulo, O Globo e O Estado de São Pau-lo e o portal da Imprensa Oficial de Minas Gerais.

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18DO OUTRO LADO DO GLOBO

Ainda que em compasso mais lento, devido à crise econômica internacional que abalou o mundo entre 2008 e 2009, a FIDENS se-guiu com o processo de internacionalização. A obra de construção da pista do aeroporto da Sociedade Mineira de Catoca – uma das maiores mineradoras de diamantes do mun-do, situada em Angola, na África – chegou a ser paralisada, sendo retomada no último trimestre do ano. A empresa manteve seu escritório naquela localidade, sempre conju-gando atividades de execução e de prospec-ção. Oitenta por cento dos empregados são moradores da região.

A mesma regra vale para o escritório da FIDENS em Moçambique, aberto em 2007. Lá, o projeto de construção de uma barragem de armazenamento de água para abastecimento da capital Maputo continua aguardando o governo daquele País obter financiamento. A novidade em 2009 foi a formação de uma parceria estratégica com a Zagope, empresa portuguesa afiliada à Construtora Andrade Gutierrez, abrindo portas para nova linha de financiamento proveniente de Portugal. O contrato para execução desta obra foi renovado e o cronograma redefinido consi-derando a execução do projeto executivo em

2010. O início dos trabalhos está previsto para 2011, após a aprovação do financia-mento do BNDES e/ou DBSA.

Além de Angola e Moçambique, a FIDENS manteve as prospecções na Líbia, no conti-nente africano.

NEGÓCIOS D IVERS I F ICADOS

A FIDENS tem se esforçado para diversificar e fortalecer sua atuação. Em 2009, assinou dois contratos com a Petrobras, para partici-par da construção de uma refinaria no Ma-ranhão, e outro com a Galvão Engenharia (Gasmig), para a instalação de um gasoduto no Vale do Aço. Somadas, as iniciativas mar-cam a consolidação do segmento de óleo e gás da empresa.

A FIDENS espera ampliar ainda mais o leque de atividades, ingressando também no mercado de concessão de aeroportos. Tanto que assinou acordo de associação com um grande operador mexicano, o GAP – Grupo Aeroportuário Del Pacífico –, que possui como maiores acionistas o Grupo Abertis, maior operadora de aeroportos da Espanha, para participação em projetos de concessão de aeroportos no Brasil. A parceria tem sido

m E R C A D O E C l I E N T E S

No ano de 2009 a FIDENS deu importantes passos para ampliar sua atuação. Com um porti-fólio mais abrangente, vem se reposicionando como empresa que realiza obras complexas e não apenas atividades de terraplenagem e mineração. Para tanto, tem investido sistematica-mente na qualificação do corpo técnico e na formação de parcerias estratégicas, capazes de somar experiência e capacitação técnica à FIDENS.

O resultado já aparece: em 2009, participou de projetos diversificados e complexos, como o gasoduto da Gasmig, a obra viária urbana de Jacu Pêssego, que ligará o Porto de Santos ao Aeroporto de Cumbica, em São Paulo, e as barragens de Taquara, no Ceará, e de Palmital, em São Paulo, por exemplo (p.30-39). Nesse novo cenário, a área de Engenharia foi forta-lecida e estreitou os laços com a área comercial, garantindo mais qualidade e adequação às entregas ao cliente.

Um dos desafios para os próximos anos é consolidar esse posicionamento. Para 2010, o obje-tivo é alinhar junto ao público interno, clientes e principais fornecedores essa nova maneira de encarar e vivenciar o negócio.

FIDENS: portifólio diversificado

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bem vista e a FIDENS já vislumbra perspec-tiva de concorrer, em 2010, à privatização do aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. Os planos de diversificação não param por aí: a Diretoria Corporativa está empenhada em entender melhor a dinâmica do setor de energia e, futuramente, participar de investimentos relacionados à área.

RE LA ÇõE S QU E C ON STROEM

Pesquisas periódicas de satisfação avaliam o atendimento a um dos principais compro-missos estabelecidos na política da FIDENS, que é surpreender positivamente o cliente. Em 2009, foram feitos seis levantamentos bimestrais, pelos próprios gerentes de con-trato, para monitorar o nível de satisfação dos clientes. Ao final do ano, uma pesquisa da área de Qualidade, Saúde Ocupacional, Segurança e Meio Ambiente (QSM) fechou o ciclo. Ao todo, foram ouvidos nove clientes. A nota média global foi de 8,6, superando a meta de 8,5.

Os clientes privados contam, ainda, com uma ferramenta que auxilia na gestão do

relacionamento: o software CRM (Customer Relationship Management), implantado em 2007. Seu uso se restringe ao mercado privado, pois o CRM não se aplica ao setor público.

C O N CORRêNC IA

O relacionamento é leal e ético também com outras empresas de engenharia e construção pesada, que, dependendo da si-tuação ou do projeto, podem ser concorren-tes ou parceiros. Isso porque a formação de consórcios/alianças é uma prática comum no setor e permite às empresas disputarem projetos de escopo amplo, que requeiram habilidades diferenciadas. Em 2009, a FIDENS executou quatro obras em parceria com outras empresas.

FIDENS firma parcerias estratégicas e conquista novos clientes

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Para ampliar horizontes de maneira defini-tiva, a FIDENS concretizou uma aspiração e um plano antigos: reuniu todos os colabo-radores das unidades de Belo Horizonte em uma estrutura única. A nova sede, locali-zada em uma área privilegiada e tranquila de Belo Horizonte (MG), é um espelho do modelo de gestão da empresa, que valoriza a integração e as decisões colegiadas e é baseado na transparência, na agilidade, na simplicidade, na eficácia e na flexibilidade. São 23 mil m2 de área total, sendo 12, 7 mil m2 de edificações, dos quais 5,2 mil m2 foram destinados à área administrativa – escritórios, refeitório e almoxarifados. Apro-ximadamente 170 colaboradores próprios e terceiros ocupam os dois andares do prédio

principal, construído seguindo o que há de mais moderno no mercado de escritórios: o modelo open plan office, um espaço amplo com várias estações de trabalho, sem paredes. A empresa investiu R$ 3,5 milhões na adaptação do imóvel, que, antes, abrigava uma indústria. O refeitório, que serve quase 200 refeições por dia, foi completamente reformado, de modo a oferecer as melhores condições de alimentação aos colaboradores.

A planta reforça dois dos principais atributos da marca FIDENS: ousadia e inovação. Além disso, garante melhores condições de trabalho, conforto, padronização e atende às normas de segurança e saúde ocupacionais. A mudança ocorreu em dezembro de 2009.

INFORMAÇõES PARA TODOSA FIDENS procura dar tratamento similar aos seus colaboradores e terceiros. Por isso, seu mix de ferra-mentas de comunicação é destinado a grande parte desses dois públicos. Por meio das campanhas internas, jornal impresso, jornal mural, informativo eletrônico, intranet e website, a em-presa mantém um canal aberto com colaboradores, terceiros e familiares, informando-os sobre seus principais projetos e desafios.

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PARTE I IINDICADORES DE DESEmPENhO

24 . Indicadores de desempenho financeiro 28 . Indicadores de desempenho operacional 40 . Indicadores de desempenho ambiental 42 . Indicadores de desempenho social 43 . Público interno 46 . Saúde e Segurança Ocupacionais 47 . Fornecedores 48 . Comunidade

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Depois de dois anos de retração, a FIDENS retomou o crescimento em 2009. E com recordes, tanto em receita operacional quanto em rentabilidade. O fato é ainda mais importante se situado no contexto geral da economia.

A receita passou de R$ 252,7 milhões em 2008 para R$ 495,5 milhões em 2009, um incre-mento de 96%. O lucro líquido e o EBITDA – indicador que demonstra o lucro gerado antes do resultado financeiro, impostos, depreciação e amortização – também acompanharam o crescimento. A empresa chegou ao fim do período com lucro líquido de R$ 53,6 milhões em 2009, frente a R$ 17,5 milhões em 2008. Já o EBITDA foi quase quatro vezes maior: R$ 74,1 milhões, enquanto no ano anterior o valor apurado foi de R$ 23 milhões.

Os bons resultados foram maximizados pelo desempenho diferenciado da empresa. Em 2009, a FIDENS conseguiu otimizar seus processos, aumentando, assim, sua rentabilidade. Ao operar de forma mais enxuta, a empresa revela o amadurecimento de seu modelo de gestão, marcado pela descentralização do controle das operações e das atividades administrativas. Os planos de crescimento continuam: a FIDENS espera manter o ritmo de crescimento e me-lhorar ainda mais seu desempenho em 2010, aposta calcada na retomada do setor privado e também na manutenção dos níveis de contratação do setor público. Assim, a empresa acredita estar cada vez mais próxima de atingir sua meta de R$ 1 bilhão de faturamento anual até 2015.

I N D I C A D O R E S D E D E S E M P E N H O F I N A N C E I R O

Empresa alcançou resultados superiores em 2009

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MANUTENÇãO

Uma das áreas de contribuição decisiva para o desempenho operacional da FIDENS é a Manutenção. Seu trabalho é gerenciado pelo SAP, módulo PM, ferramenta que ajuda a evitar falhas e riscos de indisponibilidade de seu equipamento.

A área atua numa perspectiva preventiva, realizando manutenção obrigatória, que segue os roteiros e as orientações dos fabricantes, e preditiva/proativa, por meio de análises de óleo, que indicam tendências de desgaste e alongam a vida dos com-ponentes dos equipamentos, mantendo a disponibilidade da frota acima do habitual no mercado.

O uso intenso da frota de equipamentos (92% da capacidade instalada) e a mobilização de diversas frentes de obras para executar vários projetos iniciados simultaneamente ao final do primeiro trimestre marcaram o desempenho operacional da FIDENS em 2009. Das 14 obras executadas, seis foram mobilizadas ao longo do ano. Para 2010, a previsão é de trabalhar simultaneamente em 25 obras.

Diante das incertezas da economia e respaldada pelos expressivos recursos empregados na renovação do seu parque de equipamentos em anos anteriores (cerca de R$ 48 milhões em 2007 e 2008), a FIDENS registrou um investimento abaixo da sua média histórica em 2009 – R$ 3,9 milhões na compra de tratores, caminhões e escavadeiras, entre outros equipamentos. Ao final do ano, no entanto, destinou outros R$ 29 milhões à compra de equipamentos, que serão entregues somente em 2010. Ainda assim, a idade média de sua frota manteve-se entre as mais baixas do mercado da construção pesada: 6,5 anos.

A contratação de gerentes Administrativos para empreendimentos de maior porte, liberando os gerentes de contrato para atuar na gestão estratégica e comercial das obras, contribuiu para otimizar o desempenho nas frentes de obras. A FIDENS voltou a investir em mão de obra qualificada – engenheiros, coordenadores e técnicos. Ao todo, foram contratados 54 empre-gados de perfil técnico em 2009.

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SP-541 – VAlPARAíSO

local: Valparaíso (SP)Descrição: restauração da SP-541 – Rodovia Plácido da Rocha Cliente: DER-SP – Departamento de Estradas de Rodagem de São PauloExtensão: 16 quilômetrosInício: abril de 2009Situação: em andamento

BR-458 – PINGO D´áGuA

local: Pingo d’Água (MG)Descrição: implantação e pavimen-tação de uma rodovia municipal que interliga a BR-458 à BR-116.Cliente: DER-MG – Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais Extensão: 40 quilômetrosInício: março de 2009Situação: em andamento

BR-429 – PRESIDENTE méDICI

local: Alvorada d’Oeste (RO)Descrição: implantação e pavi-mentação da BR-429, no sentido do município de Seringueiras, na região da fronteira entre o Brasil e a BolíviaCliente: DNIT – Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de TransportesExtensão: 82 quilômetrosInício: maio de 2009 Situação: em andamento

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mS-262 – mIRANDA / CORumBá

local: Miranda (MS)Descrição: ampliação da pista, com a construção de drenagens profundas e superficiais, como sarjeta e meio fio, construção do pavimento dos acostamentos laterais e reforma do pavimento existente, com execução de nova capa asfálticaCliente: DNIT – Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de TransportesExtensão: 65,4 quilômetrosInício: abril de 2009Situação: em andamento

AEROPORTO CATOCA

local: Saurimo – Província de Lunda Sul – ÁfricaDescrição: pavimentação da pista do aeroporto de CatocaCliente: Sociedade Mineira de CatocaExtensão: 2,3 quilômetrosInício: setembro de 2009Situação: em andamento

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BR 267 – BATAGuASSu

local: Bataguassu (MS)Descrição: restauração da rodovia e criação de terceiras faixas para aumentar a capacidade da rodovia e possibilitar o aumento da velocidade no trajetoCliente: DNIT – Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de TransportesExtensão: 60 quilômetrosInício: novembro de 2009Situação: em andamento

JACu PêSSEGO Sul

local: São Paulo (SP)Descrição: execução das obras e serviços do Programa de Desenvolvi-mento do Sistema Viário Estratégico Metropolitano de São Paulo. Gerência de produção e meio ambiente da obra e execução de todos os trabalhos pertinentes ao contrato de implanta-ção da Avenida Jacu Pêssego, na área urbana de São PauloCliente: Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S.A.Extensão: 5,18 quilômetrosInício: agosto de 2009Situação: em andamento

BR-135 – CuRVElO CONSóRCIO FIDENS-CBm-ATERPA

local: Curvelo (MG)Descrição: restauração e adequação da capacidade da BR-135, no trecho entre as cidades de Curvelo e Corinto, em Minas GeraisCliente: DNIT – Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de TransportesExtensão: 97 quilômetrosInício: abril de 2009Situação: em andamento

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OBRAS COmPlEmENTARES JuRuTI

local: Juruti (PA)Descrição: conclusão da construção dos prédios administrativos e indus-triais da Mina de Juruti. Realização de serviços de fundação, estrutura, alvenaria, piso, instalações elétrica, hidrossanitária e pluvial, acabamento e pavimentação de vias de acesso, entre outrosCliente: Alcoa World AluminaInício: maio de 2009Situação: em andamento

AlVORADA D’OESTE

local: Alvorada do d’Oeste (RO)Descrição: implantação e a pavimen-tação da rodovia, no trecho entre a BR-364 e a RO-478Cliente: DNIT – Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de TransportesExtensão: 16 quilômetrosInício: maio de 2009Situação: em andamento

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mINA DE JuRuTI

local: Juruti (PA)Descrição: execução de serviços de lavra a céu aberto, ramp up e comissionamentoCliente: Alcoa Início: junho de 2009Situação: em andamento

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REDE DE DISTRIBuIÇÃO DE GáS – GASmIG

local: Santa Bárbara (MG)Descrição: construção do gasodu-to da região do Vale do Aço (MG), incluindo a elaboração do projeto executivo, construção, montagem, ensaios e condicionamento da rede de distribuição de gás natural com infraestrutura de telecomunicaçõesCliente: Gasmig (Galvão Engenharia)Extensão: 111,4 quilômetrosInício: março de 2009Situação: em andamento

BR-393 – PIRAPETINGA / Além PARAíBA

local: Volta Grande (MG)Descrição: restauração da rodovia BR-393 entre as cidades de Pirapetinga e Além Paraíba, em Minas GeraisCliente: DNIT – Departamento Nacio-nal de Infraestrutura de TransportesExtensão: 46 quilômetrosInício: outubro de 2009Situação: em andamento

BARREIRAS PREmIum I

local: Bacabeira (MA)Descrição: os trabalhos compreendem a elaboração do projeto do canteiro provisório e das cercas, a construção das cercas, das guaritas e dos portões da Refinaria Premium I da PetrobrasCliente: PetrobrasInício: dezembro de 2009Situação: em andamento

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O B R A S E M A N D A M E N TO O U C O N C L U Í D A S E M 2 0 0 9

VOTORANTIm CImENTOS – uNIDADES DE SAlTO DE PIRAPORA E SANTA hElENA

local: Salto de Pirapora (SP)Descrição: decapeamento da mina, com remoção de toda a camada de estéril que envolve o calcário (matéria-prima da fabricação do cimento), lavra de argila e transporte de calcário em minas a céu aberto e subterrâneasCliente: Votorantim Cimentos Brasil S.A.Início: fevereiro de 1994 Situação: concluída em maio de 2009

FERROVIA JuRuTI

local: Juruti (PA)Descrição: construção de rodoferro-via para escoamento da produção de bauxita da Mina de Juruti até o termi-nal do município. A obra foi concluída no final de 2008, mas houve aumento no escopo contratual, com a inclusão de serviços de cabo de fibra óticaCliente: Alcoa World AluminaExtensão: 19,3 kmInício: junho de 2008Situação: concluída em fevereiro de 2009

FáBRICA DE CImENTO DA VOTORANTIm

local: Xambioá (TO) Descrição: serviços de construção ci-vil da unidade industrial, com execução de estruturas de concreto dos prédios para tremonha de descarga, ciclones de moagem cru, silos de homogenei-zação, resfriador, silos de clínquer e cimento, drenagem e oficinas Cliente: Votorantim Cimentos Norte / Nordeste S.A.Início: abril de 2008Situação: concluída em abril de 2009

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BARRAGEm DE TAquARA

local: Cariré (CE) Descrição: construção de barragem em maciço de terra com instalação e montagem de equipamentos hidrome-cânicos e obras de proteçãoCliente: Dnocs – Departamento Nacional de Obras Contra as Secas Início: abril de 2008Situação: em andamento

BR-364

local: Manuel Urbano (AC)Descrição: drenagem subterrânea, terraplenagem e pavimentação da BR-364, que liga a capital Rio Branco ao município de Cruzeiro do Sul, o segundo mais importante do AcreCliente: Deracre – Departamento de Estradas de Rodagem do AcreExtensão: 35 quilômetrosInício: maio de 2008Situação: em andamento

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mS-295

local: Tacuru – Paranhos (MS)Descrição: implantação e pavimenta-ção da rodovia MS-295, no entronca-mento com a MS-156, e construção de quatro pontes no trechoCliente: Agesul – Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos Extensão: 58 kmInício: maio de 2008Situação: em andamento

AlTEAmENTO DA BARRAGEm PAlmITAl

local: Alumínio (SP) Descrição: a obra consiste na ele-vação da Barragem Palmital principal e auxiliar, com a função de conter os rejeitos provenientes da produção do alumínio da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA). A barragem principal possui 975,78m de comprimento e 103m de altura e a barragem auxiliar possui 417,59m de comprimento e 103m de alturaCliente: CBA – Companhia Brasileira de AlumínioInício: agosto de 2008 Situação: em andamento

CLIENTES ATIVOS EM 2009• Agência Estadual de Gestão

de Empreendimentos do mato Grosso do Sul – Agesul

• Alcoa World Alumina• Departamento de Estradas

de Rodagem do Estado do Acre – Deracre

• Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes – DNIT

• Departamento Nacional de Obras Contra as Secas – DNOCS

• DER-mG – Departamento de Estradas de Rodagem de minas Gerais

• Dersa – Desenvolvimento Rodoviário S.A.

• Gasmig

• Votorantim metais (CBA)

NOVOS CLIENTES• Petrobras• Sociedade mineira de Catoca• Votorantim Cimentos Brasil S.A.• Votorantim Cimentos Norte /

Nordeste S.A.

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Como reflexo da certificação na ISO 14001 em 2008, a FIDENS fortaleceu suas práticas nessa área. Em 2009, ampliou a equipe de meio ambiente e passou a envolver as empresas subcon-tratadas no atendimento aos requisitos do Sistema de Gestão Ambiental, tornando item con-tratual o cumprimento de medidas de controle. Com isso, a empresa ratifica seu compromisso de minimizar os impactos ambientais, por meio da prevenção da poluição, da racionalização da geração de resíduos e do consumo de insumos relativos às suas atividades, contribuindo, assim, para a promoção do desenvolvimento sustentável.

RES ÍDUOS, áGUA E ENERG IA

Depois de dois anos de trabalho, foi con-cluído em 2009 o mapeamento de todos os resíduos gerados nas obras. Com isso, a empresa – que já pratica a coleta seletiva em todas as suas obras e unidades – espera minimizar a geração e melhorar as formas de descarte, de acordo com a classificação de resíduos estabelecida pela norma NBR 10.004, da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), em vigor na FIDENS desde 2008. A norma separa os materiais em dois grupos: perigosos/contaminados (classe I) e não-perigosos (classe II) e indica o tratamen-to adequado a cada um deles. Na FIDENS, os principais são óleo, pneus, sucata metálica e resíduos contaminados com óleo ou graxa.

Além de ter contribuído para reduzir o consumo de materiais nas suas obras e unidades, o inventário de resíduos inspirou o monitoramento do consumo de água e energia elétrica, que passaram a ser feitos em 2009 nas unidades de Belo Horizonte. Nas obras, a empresa acompanha a medição e adota ações de controle propostas por seus clientes. Com base nos resultados do levantamento, em 2010, a empresa espera ter condições de propor melhorias no uso e na gestão dos recursos.

A FIDENS não produz, transporta, importa ou exporta resíduos declarados como peri-gosos nos termos da Convenção de Basileia.

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EMI SSõE S ATMO SF éR IC AS

A FIDENS intensificou, em 2009, o monitora-mento da fumaça emitida por veículos mo-vidos a diesel, exigindo das suas subcontra-tadas o controle das emissões, por meio de manutenções periódicas nos equipamentos e do uso da escala Ringelmann.

A ferramenta é utilizada desde 2008, com bons resultados. O fato de operar uma frota nova (p.29) também é uma medida antipo-luente, já que esses equipamentos contam com tecnologias mais eficientes de controle de emissões atmosféricas. Além disso, a em-presa realiza aspersão e umectação de vias, no intuito de controlar a poeira gerada por suas atividades, utilizando água proveniente do processo produtivo.

RECURSOS H ÍDR ICOS

A FIDENS possui outorga para o uso de água em todas as suas operações.

L ICENC IAMENTO AMBIENTAL

Todas as obras e atividades da FIDENS pos-suem licenciamento ambiental. A empresa mantém uma equipe composta por enge-nheiros e técnicos de meio ambiente que são responsáveis por todas as atividades ligadas às questões ambientais – do licen-ciamento até o levantamento do impacto dos serviços sobre o meio ambiente.

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POL Í T I CA D E CO N TRATAÇ õES E P ROM OÇõE S

As vagas existentes na FIDENS são divulgadas simultaneamente para os empregados e para o mercado. No entanto, o público interno tem prioridade se estiver em iguais condições.

Nesse sentido, em 2009, foram registradas 388 promoções, o que demonstra o compro-misso da FIDENS com o desenvolvimento e a valorização de seus talentos. Nas obras, a empresa dá preferência à contratação de mão de obra local, no intuito de fomentar o desenvolvimento das regiões onde atua. As regras valem também para os projetos internacionais (p. 18). Em 2009, 80% das contratações contemplaram mão de obra local. No intuito de aumentar cada vez mais

essa proporção, antes de iniciar o processo de mobilização de pessoal para uma obra, a empresa procura avaliar o perfil dos mora-dores da região e suas potencialidades, na tentativa de aumentar essa proporção.

Empregados administrativos, profissionais de curso superior e técnicos especializados pas-sam por avaliação anual de desempenho. Os resultados contribuem para o planejamento de carreiras. Em 2009, 80% dos colabora-dores foram avaliados e receberam feedback dos seus gestores.

A FIDENS não pratica qualquer tipo de discriminação – raça, cor, idade, estado civil, crença, nacionalidade, orientação sexual ou ideologia – nos processos de recrutamento e promoção.

P ú B l I C O I N T E R N O

Em 2009, acompanhando o crescimento do negócio, a FIDENS ampliou seu quadro de cola-boradores – desde diretores e superintendentes até a operação. A área de Recursos Humanos concentrou-se no atendimento às demandas internas e na preparação de equipes para as obras. Como consequência, alguns dos projetos previstos para acontecerem em 2009 – como a contratação de plano de saúde corporativo, a reestruturação da previdência privada, subsídios aos estudos dos colaboradores, a revisão do plano de cargos e salários, treinamen-tos externos e a continuidade de projetos – foram postergados para 2010. Juntamente com as ferramentas de gestão de RH, eles serão revistos e fortalecidos no intuito de melhorar o desempenho e a qualidade do ambiente de trabalho dos empregados.

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TRA INEE

Considerado pela empresa um importante canal de formação de profissionais para ocuparem posições estratégicas, o Programa Trainee teve continuidade em 2009 com a entrada de 12 recém-formados: dois atuam na área administrativa, três são engenheiros mecânicos e sete são engenheiros civis e de produção. No decorrer do programa, que tem oito meses de duração, eles passam por todas as áreas da empresa. A primeira turma teve aproveitamento de 61,5%. Diante da avaliação positiva dos gestores, a expectativa, para a segunda turma, é de 100% de aproveitamento. O programa terá continuidade em 2010, com possibilidade de abertura de mais 30 vagas.

POL ÍT ICAS INCLUS IVAS

Em 2009, a FIDENS contratou mais 32 pes-soas portadoras de necessidades especiais (PNE) para os cargos de ajudantes de arma-ção, de central de britagem e de pedreiro, apontador, aprendiz eletricista, armador, assistentes administrativo de obra, assisten-te de marketing, auxiliares administrativo de obra, de almoxarifado, de produção, de serviços de copa e limpeza e de serviços gerais, porteiro e vigia.

Além disso, patrocinou 11 atletas, por meio do projeto Investindo em Talentos, que promove inclusão social e reabilitação através do esporte. Eles recebem uma bolsa

mensal equivalente a um salário mínimo e apoio para participarem de competições no Brasil e no exterior. Em 2009, eles participa-ram de 13 eventos esportivos nacionais e 4 internacionais.

A empresa recebe, anualmente, aprendi-zes capacitados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Em 2009, teve em seu quadro 19 jovens entre 16 e 24 anos atuando como aprendizes de escritório, de almoxarifado e de elétrica.

CONTRATAÇãO DE TERCE IROS

A FIDENS exige que os terceiros tenham condições de trabalho equivalentes às de seus colaboradores, sendo o cumprimento de certas obrigações item contratual. Eles repre-sentaram, em 2009, cerca de 24% da força de trabalho no pico das atividades, somando 624 profissionais. Os terceiros são envolvidos em práticas de segurança, como os Diálogos Diários de Segurança (DDS) e a Semana In-terna de Prevenção de Acidentes do Trabalho (Sipat), e também participam do treinamento introdutório e daqueles que visam a fortalecer a cultura de segurança na empresa.

RELAC IONAMENTO COM S IND ICATOS

A FIDENS respeita e segue as convenções e os acordos coletivos firmados em vários Estados com os sindicatos que representam seus trabalhadores. As resoluções abrangem a totalidade de empregados. Não foram registradas greves em 2009.

No Programa Trainee, conheci as rotinas da empresa e vivenciei novas experiências que me permitiram desenvolver habilidades necessárias para minha carreira.lucio Roubach, trainee de Engenharia Civil

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TRE I NA ME NTO E EDUC AÇ ãO

A FIDENS vem aprimorando e fortalecendo sua política de treinamentos. Em 2009, ofereceu 93,3 mil horas de treinamento, praticamente o dobro do ano anterior. A evolução pode ser creditada à inclusão dos treinamentos introdutórios nesse cálculo e, também, ao aumento do número de em-pregados da empresa no período. A relação homem/hora/treinamento também cresceu, passando para 45,02. Outra melhoria foi a reestruturação dos treinamentos, o que gerou uma economia considerável: o inves-timento anual da empresa foi de R$ 105,3, contra R$ 338,2 mil em 2008.

RE MU NE RA Çã O E BENEF ÍC IO S

A FIDENS procura seguir os padrões do mercado para remunerar seus profissionais. Uma pesquisa feita em 2009 com empresas do mesmo segmento e porte permitiu que pequenos desvios encontrados fossem corri-gidos. Os empregados recebem Participação em Lucros e Resultados (PLR), de acordo com as convenções coletivas de cada região, firmadas entre os sindicatos da indústria da construção pesada e dos trabalhadores.

A empresa cumpre rigorosamente a legisla-ção trabalhista e paga todos os benefícios legais. Além disso, os colaboradores têm a opção de contratar o Plano de Previdência Privada da empresa.

TRABALHO FORÇADO E MãO-DE -OBRA INFANT I L

A FIDENS não utiliza mão de obra infantil ou trabalhos forçados e compulsórios e exige a mesma postura dos seus fornecedores e subcontratados.

DIRE I TOS IND ÍGENAS

A FIDENS respeita áreas e políticas de pre-servação da cultura indígena. Não possui, portanto, obras em áreas de preservação. Em 2009, a Fundação Nacional do Índio (Funai) questionou a localização da obra rodoviária em Alvorada do Oeste, em Rondônia, – BR-429, no trecho entre a BR-364 e a RO-478. A FIDENS paralisou os trabalhos até a conclusão da análise, que não apontou irregularidades. A obra foi retomada sem prejuízos ao cliente.

A FIDENS oferece condições adequadas de trabalho e exige o mesmo dos

seus fornecedores e terceiros

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FERRAMENTAS DE SEGURANÇA

A empresa possui ferramentas que são gran-des aliadas na gestão de segurança. A Sipat Integrada, que envolve todos os colabora-dores e terceiros, é uma delas. Em 2009, o evento tratou de temas como alcoolismo, coleta seletiva, conservação auditiva, Pro-grama 10S, riscos na atividade de trabalho, alimentação saudável e ergonomia. Alguns desses assuntos foram abordados também nos Diálogos Diários de Segurança (DDS) e Diálogos Semanais de Segurança (DSS). Nesses momentos, as equipes se reúnem e conversam sobre pontos de atenção, ocor-rências e compartilham dicas que podem ajudar na busca por um ambiente mais seguro e saudável para o trabalho.

SAúDE OCUPAC IONAL

Em 2009, a FIDENS reforçou o caráter preventivo das práticas relacionadas à saúde ocupacional dos seus colaboradores. Sendo a perda auditiva um dos principais riscos as-sociados à sua atividade, a empresa lançou um programa de controle e passou a fazer medições mensais para avaliar a qualidade das audiometrias. Não foram registrados casos de perda auditiva em 2009.

S A ú D E E S E G u R A N Ç A O C u PA C I O N A I S

Em 2009, o desempenho de segurança da FIDENS foi mais desafiador do que o de 2008, em função do crescimento da empresa e do consequente aumento do número de obras e pessoas na operação.

A taxa de frequência de acidentes ALCPT ficou em 4,1, dentro da meta que foi revista para 4,5 (inicialmente era 3), mas acima do resultado anterior, de 3,5. O fato pode ser explicado pelo aumento no número de empregados próprios e terceiros, muitos deles novatos na empresa, trabalhando nas obras. Para 2010, a FIDENS pretende retornar aos patamares anteriores e tam-bém melhorar os resultados. Para tanto, vai reforçar a capacitação e dar sequência ao projeto de identificação dos aspectos comportamentais capazes de influenciar o desempenho de segurança.

CONTROLE APURADO

A FIDENS trabalha dentro dos parâme-tros recomendados pela legislação – até 80 decibéis. Para monitorar o nível de ruído nas obras, dispõe de dois audiodosímetros que circulam por toda a empresa, seguindo uma programação anual. Caso as medições detectem alguma dis-crepância, são tomadas as providências necessárias, como a adoção de medidas corretivas e a revisão dos equipamentos de proteção individual (EPIs).

O compromisso com a segurança é uma das premissas de trabalho na FIDENS

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F O R N E C E D O R E S

Uma demonstração da intensidade das operações da FIDENS em 2009 é o número de forne-cedores com os quais a empresa trabalhou durante o ano. Foram 4.950 parceiros frente aos 4.107 de 2008.

A exemplo do que faz em relação aos clientes, a empresa desenvolve uma política de fideliza-ção de fornecedores, principalmente no que se refere a um grupo de cerca de 40 organizações da área de engenharia, as subempreiteiras, que atuam nas obras executadas pela empresa. Como se trata de fornecedores cujo trabalho impacta diretamente no serviço prestado pela FIDENS, a empresa exige deles os mesmos padrões de qualidade, meio ambiente e segurança que pratica. A observância das normas internacionais está expressa em cláusula de contrato, que pode ser rompido em caso de descumprimento.

Ao todo, a empresa adquiriu R$ 297,2 milhões em bens, serviços e materiais em 2009. O montante também inclui gastos com reformas de equipamentos (mão de obra e peças).

A FIDENS investe no bom relacionamento com os forncedores

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PRO GRAMAS SOC IA IS

Além de manter os programas já existen-tes, em 2009, a FIDENS aderiu ao Projeto Brinquedoteca Móvel Hospitalar, desenvol-vido pelo Serviço Voluntário de Assistência Social – Servas – e pelo Governo de Minas Gerais. A empresa doou duas brinquedotecas móveis para entidades de Minas Gerais. Uma delas foi destinada ao Hospital Fundajan, de Janaúba (MG), em nome e memória de Neu-za Frauches, esposa do fundador e presidente do Conselho Consultivo da FIDENS, Clecy Frauches. A outra foi doada à AMR – Asso-ciação Mineira de Reabilitação –, entidade apoiada pela FIDENS.

A empresa também participa do desenvolvi-mento das comunidades oferecendo apoio e/ou patrocínio a ações beneficentes, como campanhas de Natal para crianças da AMR; ações culturais, como o Jazz Festival Brasil e o 15° Festival de Tribos de Juruti (Pará); esportivas, como a Copa Sicepot de Tênis; e iniciativas relacionadas à segurança, como o Disque Denúncia, lançado pelo Instituto Minas pela Paz (IMPP).

C O m u N I DA D E

A FIDENS procura contribuir para o desenvolvimento social e econômico das comunidades com que se relaciona. Em respeito a essa premissa, dá preferência à mão de obra local nas contratações (p. 18, 43), incentiva seus colaboradores a praticar ações de voluntariado e desenvolve programas sociais nas regiões em que está presente. Em 2009, apesar de os programas terem tido continuidade, a empresa reduziu seu investimento social. Para 2010, o objetivo é fortalecer a atuação e retornar aos patamares registrados nos anos anteriores.

INVESTINDO EM TALENTOS: criado em 2006, estimula a reabilitação física e a inclusão social por meio da prática esportiva. Os atletas são contratados pela FIDENS e recebem bolsa mensal, uniforme, equipamentos e apoio neces-sário à prática esportiva e à participação em competições (p.44).

FIDENS ARTESANAL: incentiva o apri-moramento de conhecimentos e habili-dades artísticas e culturais de portadores de necessidades especiais, desde 2007.

IMPOSTO SOLIDáRIO: estimula os colaboradores a destinarem parte do im-posto de renda devido a projetos sociais, por meio do Fundo para a Infância e Adolescência (FIA). Foi criado em 2007.

VALORES DE MINAS: promove a sociali-zação de estudantes de escolas públicas de Belo Horizonte (MG), entre 14 e 24 anos, por meio de atividades artísticas. É desenvolvido em parceria com o Serviço Voluntário de Assistência Social do Governo de Minas Gerais – Servas –, desde 2005.

CIDADE DOS MENINOS: desde 2000, a FIDENS mantém uma casa na Cidade dos Meninos da Sociedade São Vicente de Paulo, em Ribeirão das Neves (MG). Atualmente, a casa abriga 16 garotos, de 12 a 16 anos, em situação de risco social.

A empresa participa do desenvolvimento social das comunidades em que atua

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VOLUNTAR IADO

Empregados próprios e terceiros, tanto da sede quanto das obras, participaram de atividades de voluntariado promovidas pela FIDENS em 2009, com campanhas de arre-cadação, doações de brinquedos, alimentos e com a promoção de eventos comemorati-vos nas entidades que apoia.

IMPOSTO SOL IDáR IO

No Programa Imposto Solidário, a empresa e seus empregados colaboram com projetos sociais, por meio de investimento utilizando a Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e o Fundo da Infância e da Adolescência (FIA). Em 2009, foram arrecadados R$ 29 mil. O valor foi destinado para a AMR – Associa-ção Mineira de Reabilitação.

RECONHEC IMENTOS

Por sua atuação responsável e compro-metida, a FIDENS recebeu importantes prêmios em 2009. A Associação Mineira de Reabilitação – AMR –, pela quarta vez consecutiva, conferiu à FIDENS o título ‘Marcas do Bem’. Pelo apoio mantido à Cidade dos Meninos da Sociedade São Vicente de Paulo, a empresa recebeu, da Associação de Promoção Humana Divina Providência (ADP), o Troféu Perseverança. Além disso, com o Relatório Anual 2007, foi finalista do Prêmio Aberje-Minas, da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial, na categoria Comunicação de Ações de Sustentabilidade e Balanço Social. A FIDENS figurou, ainda, nos principais rankings do setor.

FIDENS apoia entidades e incentiva a participação de colaboradores

FIDENS investe em programas próprios

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PARTE I I IANEXOS

53 . Glossário 55 . Responsáveis pelas informações 56 . Sumário GRI 58 . Expediente

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Acidente AlCPT: acidente de trabalho com lesão com perda de tempo, que exige o afas-tamento temporário do empregado das suas atividades na empresa.Acidente AlSPT: acidente de trabalho com lesão sem perda de tempo que possibilita ao empregado desempenhar suas atividades na empresa.Amortização: redução gradual de uma dívida por meio de pagamentos periódicos combinados entre o credor e o devedor. Empréstimos bancá-rios e hipotecas são, em geral, pagos dessa forma.Audiodosímetro: equipamento utilizado para aferir o nível de ruído.CBuq: Concreto Betuminoso Usinado a Quente. É um dos tipos de revestimentos asfálticos mais utilizados nas vias urbanas e rodovias brasileiras.Cfem: Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais. Imposto específico da atividade de exploração de minério, pago ao Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), órgão do governo federal.Cofins: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. É um tributo cobrado pelo Governo Federal sobre a receita bruta das em-presas para aplicação na Previdência Social.Convenção da Basileia: acordo, firmado em março de 1989, que define a organização e o movimento de resíduos sólidos e líquidos perigo-

sos. Ela permite a concessão prévia e explícita de importação e exportação dos resíduos autoriza-dos entre os países, de modo a evitar o tráfico ilícito. O Brasil ratificou a convenção em 1993, proibindo a importação e exportação de resíduos perigosos sem consentimento.Convenção coletiva: acordo de caráter normativo pelo qual dois ou mais sindicatos representativos de categorias econômicas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis, no âmbito das respectivas represen-tações, às relações individuais de trabalho. Com valor de norma jurídica, a convenção coletiva aplica-se às empresas e aos trabalhadores dos sindicatos que atuam em uma determinada base territorial.CSll: Contribuição Social sobre Lucro Líquido. É devida sobre o resultado apurado, trimestral ou anualmente, de acordo com a legislação comercial, e ajustada por adições e exclusões previstas em lei. Desenvolvimento sustentável: conceito definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como “o atendimento das necessida-des das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”.Dividendo: parcela dos lucros de uma empresa repassada, em dinheiro, aos acionistas.

Dumping: prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas venderem seus produtos por preços extraordi-nariamente baixos, muitas vezes inferiores ao seu custo de produção. O objetivo é eliminar a concorrência local e dominar o mercado, para depois impor preços altos. EBITDA: Earnings Before Interests, Taxes, Depreciation and Amortization. Em português, significa lucro antes de juros, imposto de renda, amortização e depreciação.Ergonomia: disciplina que aplica teoria, prin-cípios e métodos visando a garantir condições apropriadas ao trabalho. Contribui para avalia-ção de tarefas, produtos, ambientes e sistemas, a fim de torná-los compatíveis com as necessida-des, habilidades e limitações das pessoas. Faturamento bruto: valor total das vendas de uma empresa num dado período.Global Reporting Initiative (GRI): acordo internacional, criado com uma visão de longo prazo, cuja missão é elaborar e difundir o Guia para Elaboração de Relatórios de Sustentabili-dade, aplicáveis global e voluntariamente pelas organizações que desejam informar sobre os aspectos econômicos, ambientais e sociais das suas atividades, dos seus produtos e serviços.Governança corporativa: sistema pelo qual as sociedades são dirigidas e monitoradas,

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envolvendo a tomada de decisões e os relaciona-mentos entre acionistas/cotistas, conselho de administração, diretoria, auditoria independente e conselho fiscal.IRPJ: Imposto de Renda da Pessoa Jurídica é uma obrigação tributária paga pelas empresas em geral. Pode ser calculado a partir do lucro real ou apurado com base em percentual da receita bruta mensal, caso a empresa seja tribu-tada pelo lucro presumido.lucro líquido: saldo resultante após a dedução de imposto de renda e de diversas participações sobre o lucro bruto.margem bruta: diferença entre o preço de venda e os custos envolvidos na fabricação de um produto. Esse indicador é uma medida de eficiência na produção.Organização das Nações unidas (ONu): instituição internacional formada por 192 Estados soberanos, fundada após a 2ª Guerra Mundial. Seus objetivos são manter a paz e a segurança no mundo, fomentar relações cordiais entre as nações, promover progresso social, melhores padrões de vida e direitos humanos. As Nações Unidas são constituídas por seis órgãos principais: a Assembleia Geral, o Conselho de Segurança, o Conselho Econômico e Social, o Conselho de Tutela, o Tribunal Internacional de Justiça e o Secretariado. Todos eles estão situados na sede da ONU, em Nova Iorque, com exceção do Tribunal, que fica em Haia, na Holanda.Organização não-governamental (ONG): organização que não integra o Estado nem está diretamente ligada ao Governo, e cujas atividades, de natureza não-empresarial, estão voltadas para a esfera pública, especialmente a prestação de serviços considerados relevantes para o desenvolvimento social.Parcerias Público-Privadas (PPPs): forma de provisão de infraestruturas e serviços públicos em que o parceiro privado é responsável pela elaboração do projeto, financiamento, constru-ção e operação de ativos, que posteriormente são transferidos ao Estado. O setor público torna-se parceiro na medida em que ele é comprador, no todo ou em parte, do serviço ofe-recido. O controle do contrato é feito por meio de avaliação dos indicadores relacionados ao desempenho na prestação do serviço e não mais ao controle físico-financeiro de obra. No Brasil, esse modelo foi instituído em 2004.PIB (Produto Interno Bruto): conjunto de

todas as riquezas produzidas no País.PIS: Programa de Integração Social. Contribui-ção que incide mensalmente sobre a receita operacional bruta das empresas. A arrecadação do PIS é vinculada ao custeio doseguro-desemprego e do abono aos emprega-dos com média de até dois salários mínimos de remuneração mensal. Plano de Aceleração do Crescimento (PAC): programa do governo federal brasileiro que reúne políticas econômicas planejadas para os próximos quatro anos, com o objetivo de ace-lerar o crescimento econômico do Brasil. Prevê, no quadriênio 2007-2010, investimentos totais de R$ 503 bilhões. A área de infraestrutura de logística – portos, rodovias, ferrovias e energia – é um dos principais alvos do programa. Pró-acesso: programa de obras rodoviárias do governo de Minas Gerais, cujo objetivo é ligar, por asfalto, todos os 224 municípios mineiros que ainda não contam com esse benefício. Programa 10S: programa de gestão baseado na metodologia dos 5S. Os sensos são de Utili-zação, Ordenação, Limpeza, Saúde e higiene, Au-todisciplina, Determinação e união, Treinamento, Economia e combate aos desperdícios, Princípios morais e éticos e Responsabilidade social.SAP: sigla refere-se à empresa alemã, líder mundial em soluções de aplicações cliente/servi-dor. Em português significa Sistemas, Aplicações e Produtos para Processamento de Dados. O sistema SAP tem o objetivo de integrar proces-sos operacionais.Segurança da informação: conceito associa-do à proteção existente ou necessária a dados que possuem valor para uma organização. En-volve aspectos básicos como confidencialidade, integridade e disponibilidade da informação. Senai: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial. Criado em 1942, integra o sistema Confederação Nacional da Indústria (CNI) e as Federações das Indústrias dos Estados.Servas: Serviço Voluntário de Assistência Social do Governo de Minas Gerais.SmS: Segurança, Meio Ambiente e Saúde Ocupacional.Sustentabilidade: de acordo com o documen-to Our Common Future, conhecido também por relatório Brundtland, da Organização das Nações Unidas (ONU), publicado em 1987, “é o aten-dimento das necessidades das gerações atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfação das necessidades das gerações futuras”.

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Além de indicadores próprios, este Relatório seguiu as diretrizes para relatórios de sustentabilidade da Global Reporting Initiative – GRI e é considerado pela empresa como um relato nível C.

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57INDICADORES DE DESEMPENHO SOCIAL

LA1 43LA2LA3LA4 45LA5LA6LA7 46LA8 45-46LA9LA10 45LA11LA12 43LA13 44LA14HR1HR2HR3HR4 43HR5HR6 15HR7 45HR8HR9 45SO1 12,48,49SO2 SO3 SO4 SO5 SO6 SO7 19SO8 41PR1PR2PR3PR4PR5 19PR6PR7PR8PR9

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RElATóRIO ANuAl FIDENS 2009

Coordenação: Diretoria Administrativo-Financeira

Redação e edição: BH Press Comunicação

Projeto gráfico e editoração: NETi Comunicação

Fotografias: Marianna Gonzaga, Miguel Aun e Rogério Franco

Impressão: Rona Editora

Tiragem: 1.500 exemplares

Capa: impressa em papel Duo Design, 300 gramas

miolo: impresso em papel couché fosco, 170 gramas

Data do relatório anterior: 2008

Versões eletrônicas em português, inglês e espanhol disponíveis no site da empresa:www.fidens.com.br

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ENDEREÇOS

Sede:Rua Adelino Teste 251 Olhos D’água30390 070 Belo Horizonte Minas Gerais BrasilTel +55 31 2121 0200 Fax +55 31 2121 0236

Filiais e escritórios:BrasilAv. Rio Branco 181 sala 3103 Centro20040-006 Rio de Janeiro Rio de Janeiro BrasilTel +55 21 3553-2638 Fax +55 21 3553-2639

Rua Joaquim Floriano 72 Cj. Comercial 45 Itaim Bibi04534-000 São Paulo São Paulo BrasilTel +55 11 3167 3070 Fax +55 11 3078 1265

áfrica Rua 16 casa 22 Bairro Projecto Nova VidaKilamba Kiaxi Luanda AngolaTel +244 222 358 731

Av. 24 de Julho, 7 sala 6C Polana Maputo Moçambique

www.fidens.com.br

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