desperdício de energia

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Desperdcio de Energia - um problema brasileiro

Desperdcio de Energia - um problema brasileiro Seguramente o Brasil um dos pases que apresenta as maiores contradies em todo o mundo, no s em funo das suas dimenses e a ocupao desordenada de seus espaos, mas sim porque temos uma boa parcela de nossa populao formada por sociedades simples, que foram, e ainda so impelidas pela fora humana e animal, e movidas madeira e carvo vegetal. Mas tambm temos uma parte de nossa populao formada pelo que podemos denominar de sociedades industriais, nas quais a produo e o uso de energia e combustveis tornam-se muito mais sofisticados, os opostos se fazem presente, reflexo das desigualdades sociais.

O consumo de energia comercial em nosso pas tem aumentado em ritmo acelerado e crescente, j ocupamos o primeiro lugar no ranking mundial em termos de aumento no consumo de energia.

Temos que reconhecer que a energia comercial fundamental para o desenvolvimento, porm temos que reconhecer tambm que a produo e o uso da energia comercial causam impactos sobre o meio ambiente, na forma de efluentes cidos, emisses de metano e resduos de minerao, vazamentos de leo de instalaes em terra e alto-mar (e na Baia da Guanabara), e de navios; a poluio do ar por monxido de carbono, dixido de enxofre, xidos de nitrognio, dixido de carbono, resultantes da queima de derivados de petrleo, carvo, gs natural etc.. As indstrias de energia so tambm as maiores usurias de recursos no-renovveis, alguns dos quais tero valor ainda maior no futuro como estoques alimentadores da indstria qumica.

O problema a ser enfrentado que h muito desperdcio na indstria de energia comercial e no uso de seus produtos. Um exemplo a utilizao da energia nos sistemas de refrigerao dos prdios comerciais, nos quais no so utilizados equipamentos adequados ou racionalizados os seus usos, acarretando perdas superiores a 50% de energia. Muitos processos industriais ainda utilizam energia muito alm do necessrio para seu funcionamento. E talvez o problema mais grave est relacionado ao consumo de energia nos veculos motorizados, que para funcionarem consomem cerca de um tero do petrleo usado no mundo e so notavelmente ineficientes, especialmente no Brasil, onde a frota possui em mdia mais de 5 anos de uso.

No s para o Brasil, mas para todos os pases do mundo a otimizao do uso da energia e a preservao da poluio decorrente da queima de combustveis fsseis uma prioridade.

Alm de nos preocuparmos em produzir mais energia, temos que nos preocupar em administrar a demanda de modo tal a reduzir o consumo e assegurar aes eficazes que evitem o seu desperdcio.

Consideramos como prioritrias as seguintes aes:

estratgias energticas a longo prazo (nas empresas, municpios, estados e pas) acompanhadas de uma ampla divulgao dos objetivos frente as partes interessadas;

otimizao da gerao de energia a partir de combustveis fsseis (petrleo, gs natural, carvo e xisto) e uso maior de fontes de energias alternativas, especialmente aquelas renovveis;

otimizao na distribuio de energia, em especial aproximando os principais consumidores das fontes de produo ou vice-e-versa;

reduo do uso individual de energia em todos os setores e maior otimizao de seu uso em residncias, indstrias, negcios e transporte;

conscientizao da populao para promover a conservao de energia e a venda de produtos que otimizem o seu uso.

Com esta figura procura-se ilustrar um sistema de energia tpico. As perdas de energia e os impactos ambientais ocorrem em cada etapa, desde a extrao at o servio. As redues na demanda (parte inferior da figura) trazem redues no suprimento (parte superior). Portanto, o uso final e a eficincia de servio so particularmente importantes na economia da energia e na reduo dos custos ambientais e econmicos. As principais formas de reduzir a demanda so:

mudar comportamento - exercendo atividades que exijam o uso de pouca ou nenhuma energia comercial - mais educao e treinamento;

mudar a estrutura dos sistemas urbanos e de transporte, Curitiba um exemplo;

utilizar equipamentos e processos industriais que consumam menos energia - mais engenharia;

aumentar a eficincia do uso de energia - mais engenharia;

reduzir o desperdcio atravs de seu uso racional e eficaz - mais engenharia.

Meio Ambiente Conhecer as alternativas energticas nos permitem preservar o Meio AmbienteConhecendo os problemas apontados por muitos ambientalistas, os problemas energticos do uso do carvo, derivados do petrleo, gs natural, lenha e carvo vegetal e energia nuclear, faz-se necessrio conhecer e incentivar pesquisas e o uso de fontes alternativas, que no venham a contribuir com o aquecimento global de nosso planeta, contaminao do meio ambiente ou perda da qualidade de vida nas regies urbanas.

Alguns ambientalistas mais radicais consideram necessrio uma revoluo radical, que:

impea o aquecimento global, reduzindo-se as emisses de dixido de carbono (CO2), procedentes dos combustveis fsseis;

empreenda uma campanha de conscientizao para reduzir o desperdcio de energia, incorporando a cultura da economia ou gesto da energia em todas as empresas e em todos os produtos que se fabricam ou vendem;

evita o planejamento centralizado sem a participao ativa de rgos representativos da sociedade no equacionamento de suas solues e consulta popular, quando aplicvel;

incentiva o desenvolvimento e utilizao de formas limpas e renovveis de energia, em especial a criao de pequenas hidreltricas;

disponibiliza recursos estatais para a pesquisa e desenvolvimento de formas alternativas de energia ou otimizao das formas atuais;

avalia - analisando criticamente - os financiamentos internacionais que apiam projetos que no utilizam racionalmente a energia ou fontes renovveis, bem como os que criam dependncia externa e perda de divisas na sua implantao e posteriormente no mdio e longo prazo;

incentiva a implementao de programas consistentes de gesto de energia.

necessrio que seja gerado um impulso poltico para promover mudanas. As pessoas que atualmente tomam as decises, no futuro podero ser acusadas de serem responsveis pelos danos ambientais. Mas a responsabilidade no s dos que esto tomando decises, todos somos responsveis por conhecer e incentivar as formas alternativas de produo e consumo de energia e as formas de otimizar as utilizaes atuais. A energia aelica - vento - uma realidade no Brasil a muitos anos, em Palmas no Paran temos um bom exemplo. A energia proveniente de biomassa, onde temos o lcool como exemplo, deve ser incentivada. Temos (ou j tivemos?) as melhores tecnologias e os recursos ficam aqui. A energia obtida com a queima de rejeitos industriais e domsticos em usinas especiais, ajudando a resolver o problema do lixo. A energia solar no Brasil tem ainda seu uso limitado a algumas poucas residncias de alto padro. Um exemplo no aproveitamento da Energia Solar ser a Alemanha, as clulas solares, utilizadas no que conhecemos como aquecedores solares, s foram produzidas at agora em grande quantidade para a explorao espacial. Nos ltimos dois anos, surgiram dois centros de produo de clulas solares em escala industrial em Alzenau, na Baviera, e num antigo centro de minerao de hulha em Gelsenkirchen, na Rennia do Norte-Vestflia. Com uma capacidade de produo de 40 MW/ano (posteriormente 50MW), as duas fbricas podem atender, juntas, a um tero da demanda mundial. At agora, a capacidade de produo na Alemanha era de 2,5 MW. Com isso, a Alemanha passa ao terceiro lugar mundial entre os produtores de clulas solares, depois dos EUA e do Japo, e d uma contribuio importante para a queda dos custos, ainda elevados, da energia fotovoltaica. O Brasil, que um pas abenoado por Deus - faz sol o ano inteiro - talvez futuramente tenha que importar tambm esta tecnologia, caso a inrcia continuar ocorrendo nesta rea.

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O desenvolvimento se consegue quando se faz o aproveitamento das formas de energia disponveis de forma eficaz e ambientalmente correta e a sua utilizao de forma racional.

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Os dez mandamentos da empresa "verde"Desde que a revista "Time" escolheu o Planeta Terra como "Destaque do Ano", em 1988, e a revista "Fortune" anunciou, em matria de capa, em 1989, que a "presso verde sobre os negcios" seria o megatrend da dcada de 90, os problemas ambientais deixaram de ser preocupao exclusiva de cientistas e ambientalistas para se transformarem num desafio real para a iniciativa privada.

Na verdade a "revoluo verde" j vinha acontecendo de maneira progressiva e inexorvel, modificando comportamentos culturais e sociais, desde a dcada de 60. A reportagem da "Fortune" funcionou como uma constatao formal do mundo dos negcios sobre a permanncia e fora da "onda verde", e uma senha para que o empresariado no a subestimasse.

Necessidade mercadolgica

Na base destes movimentos empresariais, que hoje se multiplicam em milhares de frentes em praticamente todos os pases, esto algumas causas como o fato de que impossvel ignorar a presso da mobilizao pblica por atitudes ambientalmente corretas, o recrudescimento da legislao ambiental que se reflete at mesmo no mercado internacional e o comportamento do "consumo verde".

A criao de "pr-requisitos ambientais" para a exportao de vrias categorias de produtos para o Mercado Econmico Europeu, recentemente discutidas na CIMEIRA do Rio de Janeiro, um exemplo claro das novas regras do jogo. "Selos Verdes", que esto sendo substitudos por sistemas de certificao como a ISO 14.000, esto colocando em maus lenis exportadores brasileiros, especialmente dos setores txtil e couro-caladista, e fazendo o setor de celulose e papel acelerar mudanas em busca de um sistema prprio de certificao de matria-prima.

Por outro lado, as empresas que procuram se alinhar, ao invs de brigar com estas presses, acabam descobrindo ganhos importantes de produtividade e competitividade. Quer dizer: ser uma empresa ambientalmente correta deixou de ser um ato de sensibilidade social para ser uma necessidade institucional e mercadolgica urgente.

A educao como base

A adoo de valores ambientais pela empresa, no entanto, no um processo simples e no deve ser feita por memorandos, porque se trata de uma mudana cultural, comportamental. Mudar a mentalidade dos dirigentes, colaboradores e at mesmo das comunidades de relacionamento da empresa, requer processos mais sofisticados que extravasem a contingncia tcnica (como a criao de Comisses Internas de Meio Ambiente, por exemplo) e atinjam o conjunto de valores corporativos da empresa, uma tarefa de todos na empresa.

Se por um lado um pequeno grupo de ambientalistas "xiitas" pode prejudicar uma empresa - e at mesmo provocar a paralisao de suas atividades, especialmente depois da edio recente da chamada "Lei Ambiental"- a comunidade e os formadores de opinio que estiverem sendo informados das limitaes e esforos da empresa podero ajud-la de maneira importante. Por isso, a promoo de valores ambientais na empresa deve ser baseada na educao e no dilogo. Este processo deve ser planejado de acordo com os recursos, a cultura interna e as especificidades da empresa, e ser organizado na forma de um Programa de Educao Ambiental de mdio e longo prazo e que, como qualquer trabalho que objetive mudanas comportamentais, deve comear "de cima para baixo" e "de dentro para fora".

Algumas regras bsicas so aplicveis "filosoficamente" a todas as empresas, como uma espcie de "Dez Mandamentos":

1. Avalie e identifique os problemas ambientais potenciais e existentes em todas as reas da empresa e no s na fase de produo. Pode-se economizar energia e matrias-primas, reduzir emisses da frota de veculos, promover campanhas de carona e rodzio, reutilizar e reciclar materiais e reduzir hbitos esbanjadores em todo a empresa.

2. Assuma que as solues devem ser tecnicamente honestas e politicamente desejveis - investimentos na rea ambiental devem ser planejados como aqueles que aumentam os lucros.

3. Promova mudanas comportamentais de "cima para baixo e de dentro para fora". Os diretores devem dar o exemplo e a empresa s deve divulgar seu esforo depois de ter feito as "lies de casa".

4. Situe os valores ambientais no contexto da cultura corporativa de maneira irreversvel - e zele por eles.

5. Permita e promova a contribuio dos funcionrios. Programas de mudana comportamental precisam ser participativos - como os de reengenharia, por exemplo - e os de carter ambiental geralmente atraem iniciativas individuais muito rapidamente.

6. Estenda suas conquistas ambientais a seus fornecedores e parceiros de negcios. No fundo, todos querem mudar, mas alguns podem precisar de ajuda especial, um empurrozinho.

7. Oua a comunidade e trabalhe em conjunto com ela. O "inimigo" comum a todos e a parceria a melhor soluo.

8. Entenda educao ambiental como parte da formao bsica e indispensvel dos funcionrios que tomam decises na empresa - hoje e no futuro.

9. Tenha pacincia e calma com ataques externos agressivos: ambientalistas, lideranas comunitrias e jornalistas tambm esto aprendendo a conviver com este assunto. Dilogo sempre o melhor caminho.

10. Prepare-se para a construo de novas relaes ticas e estratgicas com o mundo externo. Este ser um aprendizado difcil e completamente novo.

Rogrio Ruschel jornalista, Presidente da Ruschel & Associados Marketing Ecolgico, e Vice-Presidente de Planejamento da Propeg Propaganda.

EDUCAO AMBIENTAL QUERER + SABER = AGIR "No tenho a menor dvida de que as crians so lderes no que diz respeito a questes ambientais. Elas tm o poder de educar seus pais como tomadores de decises e mudar o que est acontecento em nvel individual."

Elizabeth Dowdeswell, Diretora Executiva, Unep"O maior desafio tanto de nossa poca como do prximo sculo salvar o planeta da destruio. Isso vai exigir uma mudana nos prprios fundamentos da civilizao moderna - o relacionamento dos seres humanos com a natureza."

Mikhail Gorbachev

A educao ambiental uma pea fundamental para o sucesso de qualquer programa de coleta seletiva. Essa forma de educao, que neste caso visa ensinar o cidado sobre o seu papel como gerador de lixo, principalmente dirigida a escolas, mas sem deixar de abranger a comunidade inteira:

escolas; reparties pblicas (comear o trabalho "em casa"); residncias; escritrios; . fbricas; . lojas; . outros locais onde cidados geram lixo.

Quando a populao fica ciente do seu poder ou dever de separar o lixo, passar a contribuir mais ativamente ao programa. Com isso, haver um desvio cada vez maior dos materiais que outrora iam para o aterro e uma economia de recursos.

A informao sobre a realizao da coleta seletiva deve ser divulgada regularmente ao pblico alvo:

nas escolas, pode ser veiculada atravs de cartilhas e atividades ldicas com sucata;

Sugere-se aos professores incluir a questo do lixo no desenvolvimento de suas atividades pedaggicas. Por exemplo:Portugus: elaborar redaes, textos e roteiros para vdeo, teatro, jornal, etc; Matemtica: usar os nmeros do lixo para propor problemas e elaborar noes de conjunto, fraes, percentuais, grficos, etc; Histria: pesquisara relao das diversas civilizaes com o lixo ao longo da histria e estimulardebates em torno da realidade contempornea, enfocando o lixo e o ambiente; Geografia: elaborar mapas da produo e destino do lixo, contextualizando a realidade social do aluno; Lnguas estrangeiras: investigar palavras-chave, utilizando-as em textos e dilogos; Artes: confeccionar brinquedos, utenslios, obras de arte, intrumentos musicais, etc com sucata, reciclagem de papel, etc. Cincias: estudar os ciclos da natureza e discutir a interferncia do lixo nos ecossistemas e na vida do planeta. para a populao em geral precisa ser mais especfica, abordando, por exemplo, o que deve ser separado, dias e horrios de coleta, formas de acondicionamentos, etc.; para o pblico em geral, prestando contas das receitas, benefcios e metas.

Um Programa de COLETA SELETIVA sem ampla EDUCAO AMBIENTAL, cai na mesma infelicidade de um cinema sem anncio: ningum vai saber, levando a iniciativa ao fracasso. E pior: as supostas economias ganhas por no terem sido gastas com campanhas educativas so eliminadas por custos altssimos de caminhes de coleta seletiva circulando vazios.

Uma pesquisa feita pelo CEMPRE (Compromisso Empresarial Para Reciclagem), comprovou que os programas brasileiros de coleta seletiva que mais investiram em campanhas de educao ambiental so aqueles que tm os menores custos. Isto porque a comunidade, tendo recebido constantemente informaes dirigidas e criativas sobre reciclagem, passa a encher os caminhes de reciclveis, reduzindo assim, o custo por caminho.

Um dos princpios bsicos da educao ambiental sobre o lixo o conceito dos trs Rs: REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR.

REDUZIR: o cidado deve aprender a reduzir a quantidade do lixo que gera, quando possvel. Deve entender que reduo no implica padro de vida menos agradvel. simplesmente uma questo de reordenar os materiais que usamos no dia-a-dia. Uma das formas de se tentar reduzir a quantidade de lixo gerada combatendo o desperdcio de produtos e alimentos consumidos. A partir do momento em que este desperdcio resulta em nus para o poder pblico e para o contribuinte, a reduo do volume de lixo significar reduo de custos, alm de fator decisivo na preservao dos recursos naturais.

Menos lixo gerado tambm implicar em estrutura de coleta menor, e tambm em reduo de custos de disposio final.

REUTILIZAR: existem inmeras formas de reutilizar os mesmos objetos, at por motivos econmicos. Escrever nos dois lados da folha de papel, usar embalagens retornveis e reaproveitar embalagens descartveis para outros fins, so apenas alguns exemplos. Uma parcela do comrcio formal j contribui para essa prtica, na medida em que os "sebos" trabalham basicamente com livros usados, assim como os "brechs" comercializam desde roupas at mveis usados.

RECICLAR: a reciclagem forma o terceiro ponto do trip, sendo alternativa quando no mais possvel reduzir nem reutilizar.

"Educao Ambiental um processo permanente, no qual os indivduos e a comunidade tomam conscincia do seu ambiente e adquirem conhecimentos, valores, habilidades, experincias e determinao que os tornem aptos a agir e resolver problemas ambientais presentes e futuros."

Tbilisi, Georgia, Unesco, 1977

CONCINCIA ECOLGICA Uma sociedade consciente e bem educada no gera lixo e sim materiais para reciclar. Selecionando o lixo, voc vai ajudar a diminuir a poluio do ar, solo e gua, bem como vai reduzir a necessidade de novas reas para aterros sanitrios. Tal atitude, tambm vai ajudar a diminuir a proliferao de insetos e roedores, responsveis pela transmisso de vrias doenas. Os recursos naturais vo ser poupados, pois o lixo separado vai ser reciclado e transformado pelas indstrias em matria-prima novamente, baixando assim os custos do produto final por ns consumido.

O lixo gerado por ns apenas uma pequena parte da "montanha" gerada todos os dias, composta tambm por resduos industriais, de construo civil, de minerao, de agricultura e outros. De todo lugar sai lixo. O que no podemos ignorar que o lixo precisa ser devidamente separado e coletado, reaproveitado ou reciclado antes de ser descartado.

Lixo basicamente todo e qualquer resduo slido proveniente das atividades humanas ou gerado pela natureza em aglomeraes urbanas. No entanto, o conceito mais atual o de que lixo aquilo que ningum quer ou que no tem valor comercial. Neste caso, pouca coisa jogada fora pode ser chamada de lixo.

REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR

So conceitos fundamentais para um bom gerenciamento dos Resduos Slidos, ou seja, do Lixo. So conceitos que devem ser absorvidos, praticados e divulgados.

Podemos REDUZIR a gerao do lixo consumindo menos e melhor, isto , racionalizando o uso de materiais no nosso cotidiano.

Como reduzir? Preferir produtos com embalagens retornveis Preferir produtos com embalagens reciclveis Combater o desperdcio de produtos e alimentos planejando bem as compras Pegar carona sempre que possvel No deixar as torneiras pingando Assinar jornais e revistas em conjunto com outras pessoas Escrever em papel reciclado

Podemos REUTILIZAR diversos produtos antes de descartar, usando-os para a mesma funo original ou criando novas formas de utilizao.

Como reutilizar? Separar sacolas, sacos de papel, vidros, caixas de ovos, papel de embrulho que podem ser reutilizados. Usar o verso das folhas de papel j utilizadas para rascunho. Pensar em conservar e consertar objetos antes de jogar fora. Doar ou vender tudo o que possa ser reaproveitados por outros. No jogar no lixo aparelhos : podem ser vendidos ao ferro velho ou desmontados para o reaproveitamento de peas.E podemos RECICLAR o lixo quando o retornamos ao ciclo da produo, seja ele industrial, agrcola ou artesanal.

Como reciclar? Fazer compostagem domstica com seus restos de jardim e de cozinha. Separar materiais reciclveis (plsticos, vidros, metais e papis), para os programas de coleta seletiva.

Depois de tomar a sua melhor cerveja, no esquea de reciclar a latinha, mas lembre:

a cerveja mais saborosa aquela que vem no casco de vidro retornvel - a gente sempre tem que tomar com mais algum; e que mesmo para produzir a latinha a partir de material reciclvel necessrio o consumo de energia.Veja como funciona:

O QUE SE GANHA COM ISSO? - Diminuio do lixo no aterro; - Diminuio da extrao de recursos naturais; - Melhoria da limpeza e higiene da cidade; - Economia de energia; - Reduo da poluio; - Gerao de empregos;"A terra azul" Yuri Gagarin (1961)

"Cerca de 1,5 quilmetros de floresta tropical destruda a cada 6 minutos. Uma rea do tamanho da ustria desmatada a cada ano. Uma rvore plantada para cada dez que so derrubadas. Nesse ritmo, toda a floresta tropical restante estar destruda at o ano 2035."

Programa Ambiental da ONU"O desenvolvimento de novos tipos de material de construo criados a partir do lixo uma das mais interessantes criaes do homem. Isto vem sendo produzido em alguns pases, tal como tijolos feitos de lixo, com o maior sucesso. Assim, alm de der um fim ao lixo que serviria apenas como material poluente, h a gerao de novos empregos."

Elizabeth Dowdeswell, Diretora Executiva do Programa Ambiental da ONU

Observe abaixo quanto se poupa com a reciclagem:

1000 Kg de papel reciclado = 20 rvores poupadas

1000 Kg de vidro reciclado = 1300 Kg de areia extrada poupada

1000 Kg de plstico reciclado = milhares de litros de petrleo poupados

1000 Kg de alumnio reciclado = 5000 Kg de minrios extrados poupados

TEMPO DE DECOMPOSIO DO LIXO:

Papel:2 a 4 semanas

Tecido de algodo:1 a 5 meses

Corda:3 a 4 meses

Meia de l:1 ano

Vara de bambu:1 a 3 anos

Goma de mascar:5 anos

Estaca de madeira pintada:13 anos

Lata de conserva:100 anos

Lata de alumnio:500 anos

Plstico:450 anos

Vidro e pneus:tempo indeterminado

DOENAS TRANSMITIDAS PELOS ANIMAIS QUE VIVEM NO LIXO:

AnimaisModo de TransmissoDoenas / Sintomas

Ratomordida, pulga e urinaTifo, Peste e Leptospirose.

Mosca domstica e varejeiracontaminao dos alimentos atravs das patas e do corpoFebre Tifide, Verminose e Gastroenterite.

Barata e formigacontaminao dos alimentos atravs das fezes, das patas e do corpoFebre Tifide, Giardase e outras doenas Gastrointestinais.

Mosquitopicada da fmeaDengue, Malria, Febre Amarela, Leishmaniose.

EscorpiopicadaCausa muita dor. Emcrianas e idosos pode causar alteraes cardacas, coma e morte.

Voc sabia que... Em pouco mais de trs anos de coleta seletiva, os moradores de Florianpolis separaram 6,5 mil toneladas de lixo. Com o reaproveitamento do papel, metal, vidro e plstico recolhidos na cidade foram evitados o corte de pelo menos 140 mil rvores, a retirada de 750 toneladas de ferro e de 1050 toneladas de areia da natureza e produzidos 2,8 milhes de novos potes plsticos. A natureza e as geraes futuras agradecem.

Todo o material recolhido pela Coleta Seletiva de Florianpolis vai para a Estao de Triagem do Itacorubi, onde separado por tipos (papel, vidro, metal, plstico) e ento vendido para a indstria da reciclagem e a partir da transforma-se em novos produtos, poupando recursos naturais.

De todo o material arrecadado, o vidro tem sua verba destinada ao GAPA - Grupo de Apoio e Proteo AIDS. O restante do total arrecadado financia a manuteno do prprio sistema de Coleta Seletiva.

A energia economizada com a reciclagem de uma nica garrafa de vidro suficiente para manter uma lmpada de 100 Watts por 5 horas e meia, ou manter uma televiso ligada por 3 horas; ou, ainda, igual a 9 litros de gasolina?

Cada tonelada de alumnio reciclado economiza a extrao de 5 toneladas de bauxita.

Se a frao orgnica de todo o lixo domiciliar brasileiro fosse utilizada para gerar energia eltrica, seria possvel implantar usinas termeltricas com potncia de cerca de 5000MW.

Para fabricar 1 tonelada de papel reciclado so usados 2.000 litros de gua. Para produzir a mesma quantidade a partir da madeira gastam-se 100.000 litros.

Atualmente j se fabricam tecidos que trazem em sua composio 20% de fios de plstico obtidos das garrafas de refrigerante (cuja origem so as resinas de Polietileno Tereftalato PET). O plstico convertido em fios, tambm utilizado na fabricao de vassouras e escovas.

Para se fabricar 1 kg de vidro (= 3 garrafas de litro) necessria a extrao de 1,3 kg de areia de dunas e rios e com 1 kg de vidro quebrado se faz exatamente 1 kg de vidro novo.

MATERIAIS RECICLVEIS Para os materiais secos reciclveis, existe uma padronizao internacional para a identificao, por cores, nos recipientes coletores (VERDE para vidro, AZUL para papel, AMARELO para metal, VERMELHO para plstico e BRANCO para lixo no reciclvel).

VIDRO (RECIPIENTE VERDE)

Garrafas Vidros de conserva Lmpadas incandescentes Cacos de vidro.

OBS: objetos pontiagudos e cortantes devem ser bem embalados em jornal, evitando acidentes de trabalho com os Garis (coletores de lixo)PLSTICO (RECIPIENTE VERMELHO)

Embalagens de produtos de limpeza Garrafas plsticas Tubos e canos Potes de creme e xampu Baldes e bacias Restos de brinquedos Sacos, sacolas e saquinhos de leite limpos

PAPIS SECOS (RECIPIENTE AZUL)

Jornais, listas telefnicas e folhetos comerciais Folhas de caderno, revistas e folhas de rascunho Papis de embrulho Caixas de papelo Caixas de brinquedos Caixas longa vida ou Tetra PakMETAIS (RECIPIENTE AMARELO)

Tubos de pasta de dentes Latinhas de cerveja e refrigerante Enlatados Objetos de cobre, alumnio, lata, chumbo, bronze, ferro, zinco

Observao: Todo o material a ser reciclado deve estar limpo. Observao 2: Caso o Programa de Coleta Seletiva de sua cidade ou comunidade tambm valorize a matria orgnica do lixo, dever ter um recipiente somente para este.

(Fonte: Cempre - SP)

LIXOS MIDOS OU ORGNICOS

Serve como material para enriquecimento do solo atravs da compostagem e minhocultura.

Cascas de frutas Folhas secas e cascas de ovos Restos de alimentos Papis molhados e engordurados

DICA: Voc pode aproveitar esta parte de seu lixo para enriquecer seu jardim! No ser mais necessrio a compra de adubos industrializados.

(Fonte: Cempre - SP)Saiba mais sobre:

o VIDRO...

o PLSTICO...

o PAPEL...

os METAIS...

o lixo Orgnico...

outros materiais reciclveis...

MATERIAIS NO RECICLVEIS So todos os materiais que ainda no apresentam tcnicas de reaproveitamento. Estes so denominados REJEITOS.

LIXO DE BANHEIRO

Papel higinico Leno de papel Curativos com sangue Fraldas descartveis Absorvente higinico OUTROS

Cermicas, pratos, vidros pirex e similares Trapos e roupas sujas Toco de cigarro Cinza e ciscos Acrlico Lmpadas fluorescentes Papis plastificados, metalizados ou parafinados Papel carbono e fotografias Fitas e etiquetas adesivas Copos descartveis de papel Espelhos, vidros planos, cristais Pilhas

PLANETA GUA gua: Um bem to precioso!

"A gua o constituinte mais caracterstico da terra. Ingrediente essencial da vida, a gua talvez o recurso mais precioso que a terra fornece humanidade. Embora se observe pelos pases mundo afora tanta negligncia e tanta falta de viso com relao a este recurso, de se esperar que os seres humanos tenham pela gua grande respeito, que procurem manter seus reservatrios naturais e salvaguardar sua pureza. De fato, o futuro da espcie humana e de muitas outras espcies pode ficar comprometido a menos que haja uma melhora significativa na administrao dos recursos hdricos terrestres."

(J.W.Maurits la Rivire, Ph.D. em Microbiologia, Delft University of Technology, Holanda).A gua a substncia mais comum e mais importante na Terra. No pode existir vida sem gua pois, na verdade, todo ser vivo consiste principalmente deste elemento. Atravs da histria, a gua tem sido para o homem escrava e senhora. Grandes civilizaes foram criadas onde havia fartura de gua. Muitas decaram quando o suprimento dessa deixou de ser abundante. Houve homens que se mataram uns aos outros por um poo de gua lamacenta, enquanto outros morreram afogados por enchentes. Hoje em dia, mais do que nunca, a gua essencial ao homem. Usamos a gua em nossas casas, nas fbricas, em plantaes, entre outros. Porm, a cada dia, o homem polui mais e mais os ambientes aquticos to necessrios a vida. Ou seja, enquanto a populao mundial aumenta, o suprimento de gua potvel diminui. A gua no apenas a substncia mais comum na Terra, mas tambm uma das mais singulares. Nenhuma outra substncia pode fazer tudo o que a gua capaz de realizar. A gua uma exceo a muitas regras da natureza, por causa das suas propriedades fora do comum, que discutiremos mais adiante. Desde o comeo do mundo, a gua tem infludo na conformao da Terra. A chuva cai no solo e arrasta parte dele para os rios. Os oceanos martelam as praias, modelando os penhascos e desgastando o litoral. Os rios cortam as rochas, abrem vales profundos e criam aluvies no lugar em que se lanam no mar. A gua ajuda a evitar que o clima se torne exageradamente quente ou excessivamente frio.Embora o mundo em conjunto disponha de suficiente gua doce, certas regies sofrem de falta de gua. A chuva nunca cai por igual em toda a Terra. Algumas regies so sempre muito secas, outras excessivamente midas. A gua tem sido vital para o desenvolvimento e sobrevivncia da civilizao. No entanto, muitas sociedades desmoronaram quando o abastecimento de gua se extinguiu ou foi mal aproveitado. Por isso temos que ficar atentos. Nossa demanda de gua cresce constantemente. A cada ano, cresce a populao do mundo. As fbricas aumentam continuamente sua produo e precisam de quantidades cada vez maiores de gua, porm, junto com esse crescimento, vem a poluio. Muitas regies sofrem de falta de gua porque seus habitantes no cuidam bem de seu suprimento. Crescem cidades, instalam-se indstrias, que lanam seus resduos nos lagos, rios e mares, poluindo-os. A cada dia, o homem vem pensando em maneiras para despoluir a gua com o objetivo de acabar com a possibilidade de falta de gua no mundo. E nem s processos caros e sofisticados, como a dessalinizao, oferecem respostas para o problema. Muitas vezes a soluo est em aproveitar melhor as possibilidades de suprimento de uma regio. Na medida em que o homem vier a aumentar sua demanda de gua, ter de fazer cada vez melhor uso de seus mananciais. Quanto mais aprender sobre a gua, melhor ser a capacidade de enfrentar esse desafio.

Os tipos de guaA gua do mar no igual do torneira. Isso acontece porque a gua contm, misturados, sais minerais, gases, terra, micrbios, restos de animais, vegetais mortos, etc. Devido essa capacidade de dissolver vrias substncias, a gua chamada de solvente universal. Na natureza, encontramos diversos tipos de gua, dependendo dos elementos que ela contm. Algumas so ideais para o consumo, enquanto outras so prejudiciais sade. Encontramos fontes de gua quente e a temperatura ambiente. Existem at certos tipos de gua recomendados para tratamento de doenas.gua potvel - o tipo ideal para o consumo(beber, cozinhar). fresca e sem impurezas.gua poluda - a gua suja ou contaminada, isto , contm impurezas, micrbios, etc.gua doce - a gua dos rios lagos e das fontes.gua salgada - a gua que contm muitos sais dissolvidos, como a gua do mar.gua Destilada- constituda unicamente hidrognio e oxignio. No existem impurezas e nenhum tipo de sal dissolvido nela.guas minerais- As guas minerais so assim denominadas porque contm uma grande quantidade de sais minerais dissolvidos nela. Por isso tm cheiro e sabor diferente da gua que chega s nossas casas. Existem diversos tipos de guas minerais. As principais so:- Salobra - levemente salgada e no forma espuma com o sabo. - Termal - Alm de apresentar sais minerais dissolvidos, a gua termal tem uma temperatura mais elevada que a do ambiente em que se encontra. Esse tipo de gua usado para curar certas doenas da pele. - Acdula - Contm gs carbnico. chamada tambm gua gasosa. Tem um sabor cido e usada para facilitar a digesto. - Magnesiana - Nesse tipo de gua predominam os sais de magnsio. usada para ajudar o funcionamento do estmago e do intestino. - Alcalina - Tem bicarbonato de sdio e combate a acidez do estmago.

- Sulfurosa - Contm substncias base de enxofre e usada no tratamento da pele e das vias respiratrias. - Ferruginosa - Possui ferro e ajuda no combate anemia.

A gua no Corpo Humano

Cerca de 70 % do corpo humano formado por gua.

Perdemos por dia em condies normais:Respirao (durante a expirao)0,4 litroUrina1,2 litroTranspirao0,6 litroEvacuao0,1 a 0,3 litroTOTAL (aproximadamente)2,5 litrosQuanta gua precisamos repor por dia:Bebendo gua1,5 litroIngerindo alimentos1,0 litroPerigo de DesidrataoQuando perdemos um litro de gua: sentimos sede.

Quando perdemos 2 litros de gua: temos sede, cansao e fadiga.

Quando perdemos 3 ou mais litros de gua: temos a formao de um processo de desidratao e risco de vida.

DOENAS TRANSMITIDAS DIRETAMENTE ATRAVS DA GUA:Clera Febre Tifide

Febre Paratifide Desinteria Bacilar

Amebase ou Desinteria Amebiana Hepatite Infecciosa Poliomelite