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Legislação DL nº 55/2008, de 26.3 (IRC – Benefícios fiscais à interioridade – nova regulamentação) ....... 287 DL nº 57/2008, de 26.3 (Defesa do consumidor – práticas comerciais desleais das empresas nas relacções com os consumidores – novo regime – contra-ordenações – Código da Publicidade – alterações) ......................... 300 a 306 Port. nº 243-A/2008, de 24.3 (Impostos Espe- ciais de Consumo – tabacos manufacturados – estampilha fiscal - alterações) ................... 298 Port. nº 245/2008, de 27.3 (Informação Empre- sarial Simplificada – alterações à Port. nº 499/2007, de 30.4) ........................ 299 Port. nº 246/2008, de 27.3 (Arrendamento urbano – nível de conservação dos imóveis para efeito de actualização da renda – realização de vistorias por técnicos) ................................................. 298 Declaração nº 94/2008, de 12.3 (IRC – Declaração modelos 22 e anexos – novos formulários) .. 290 a 297 Resoluções Administrativas IRC: regime especial de tributação dos grupos de sociedades – esclarecimentos sobre a entrega da declaração prevista no art. 110º do CIRC 285 Informações vinculativas IVA: cedência de pessoal ................................. 286 Obrigações fiscais e Informações Diversas ...... 270 a 283 Trabalho e segurança Social Informações Diversas, e Regulamentação do Trabalho....................... 307 a 309 Sumários do Diário da República ................... 312 ABRIL • 1ª QUINZENA ANO 76º • 2008 • N º 7 Incentivos fiscais à interioridade com nova regulamentação NESTE NÚMERO: • IRC - Nova Declaração Mod. 22 e anexos • Protecção do Consumidor - práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores - novo regime SUMÁRIO (Continua na pág. 271) Foi recentemente objecto de regulamentação o regime de incentivos fiscais às empresas situadas ou a instalar nas áreas beneficiárias do interior do país, previsto no art. 39º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF). De acordo com o Decreto-Lei nº 55/2008, de 26.3, que revoga o Decreto-Lei n.º 310/2001, de 10.12, que estabeleceu a anterior regulamentação, as entidades beneficiárias devem reunir as seguintes condições de acesso: − encontrarem-se legalmente constituídas e cumpri- rem as condições legais necessárias ao exercício da sua actividade; − encontrarem-se em situação regularizada perante a administração fiscal, a segurança social e o respectivo município; − disporem de contabilidade organizada, de acordo com o Plano Oficial de Contabilidade (POC); − situarem a sua actividade principal nas áreas bene- ficiárias previstas na Portaria nº 1467-A/2001, de 31.12 (Bol. do Contrib., 2008, pág. 54); comprometerem-se, nos casos dos incentivos respeitantes à majoração da dedução das reinte- grações e amortizações relativas a despesas de investimento, bem como à isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) de prédios destinados à actividade

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LegislaçãoDL nº 55/2008, de 26.3 (IRC – Benefícios fi scais à interioridade – nova regulamentação) ....... 287DL nº 57/2008, de 26.3 (Defesa do consumidor – práticas comerciais desleais das empresas nas relacções com os consumidores – novo regime – contra-ordenações – Código da Publicidade – alterações) ......................... 300 a 306Port. nº 243-A/2008, de 24.3 (Impostos Espe- ciais de Consumo – tabacos manufacturados – estampilha fi scal - alterações) ................... 298Port. nº 245/2008, de 27.3 (Informação Empre- sarial Simplifi cada – alterações à Port. nº 499/2007, de 30.4) ........................ 299Port. nº 246/2008, de 27.3 (Arrendamento urbano – nível de conservação dos imóveis para efeito de actualização da renda – realização de vistorias por técnicos) ................................................. 298Declaração nº 94/2008, de 12.3 (IRC – Declaração modelos 22 e anexos – novos formulários) .. 290 a 297Resoluções AdministrativasIRC: regime especial de tributação dos grupos de sociedades – esclarecimentos sobre a entrega da declaração prevista no art. 110º do CIRC 285Informações vinculativasIVA: cedência de pessoal ................................. 286Obrigações fi scais e Informações Diversas ...... 270 a 283 Trabalho e segurança SocialInformações Diversas, e Regulamentação do Trabalho ....................... 307 a 309Sumários do Diário da República ................... 312

ABRIL • 1ª QUINZENA ANO 76º • 2008 • Nº 7

Incentivos fi scais à interioridade com nova regulamentação

NESTE NÚMERO:• IRC - Nova Declaração Mod. 22 e anexos• Protecção do Consumidor - práticas

comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores - novo regime

SUMÁRIO

(Continua na pág. 271)

Foi recentemente objecto de regulamentação o regime de incentivos fi scais às empresas situadas ou a instalar nas áreas benefi ciárias do interior do país, previsto no art. 39º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais (EBF).

De acordo com o Decreto-Lei nº 55/2008, de 26.3, que revoga o Decreto-Lei n.º 310/2001, de 10.12, que

estabeleceu a anterior regulamentação, as entidades benefi ciárias devem reunir as seguintes condições de acesso:

− encontrarem-se legalmente constituídas e cumpri-rem as condições legais necessárias ao exercício da sua actividade;

− encontrarem-se em situação regularizada perante a administração fi scal, a segurança social e o respectivo município;

− disporem de contabilidade organizada, de acordo com o Plano Ofi cial de Contabilidade (POC);

− situarem a sua actividade principal nas áreas bene-fi ciárias previstas na Portaria nº 1467-A/2001, de 31.12 (Bol. do Contrib., 2008, pág. 54);

− comprometerem-se, nos casos dos incentivos respeitantes à majoração da dedução das reinte-grações e amortizações relativas a despesas de investimento, bem como à isenção de Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT) de prédios destinados à actividade

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Boletim do Contribuinte270ABRIL 2008 - Nº 7

PAGAMENTOSEM ABRIL

I R S (Até ao dia 21 de Abril)– Entrega do imposto retido no mês de Março sobre ren-

dimentos de capitais, prediais e comissões pela intermediação na realização de quaisquer contratos, bem como do imposto retido pela aplicação das taxas liberatórias previstas no art. 71º do CIRS.

– Entrega do imposto retido no mês de Março sobre as remunerações do trabalho dependente, independente e pen-sões – com excepção das de alimentos (Categorias A, B e H, respectivamente).

I R C

– Entrega das importâncias retidas no mês de Março por retenção na fonte de IRC, nos termos do art. 84º do Código do IRC. (Até ao dia 21 de Abril)

I V A - Entrega do imposto liquidado no mês de Fevereiro pelos

contribuintes de periodicidade mensal do regime normal. (Até ao dia 10 de Abril)*

Juntamente com a declaração periódica, deve ser enviado o anexo recapitulativo referente às operações intracomu-nitárias de bens isentos.

*Obrigatoriedade de envio pela Internet das declarações periódicas do IVA.

O pagamento pode ser efectuado nas estações dos CTT, no Multibanco ou numa Tesouraria de Finanças com o sistema local de cobrança até ao último dia do prazo.

IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS (Até ao dia 30 de Abril)

– Pagamento da 1ª prestação do imposto respeitante a 2007, se o montante do imposto a pagar for superior a 250 euros (ou da totalidade) caso o imposto liquidado seja igual ou inferior a 250 euros.

(Cfr informação mais desenvolvida sobre o pagamento do IMI e taxas do IMI para cobrança em 2008 nas págs. pág. 228 e 247 do último número)

TAXA SOCIAL ÚNICA (Até ao dia 15 de Abril)– Contribuições relativas às remunerações de Março.

IMPOSTO ÚNICO DE CIRCULAÇÃO – Liquidação, por transmissão electrónica de dados, e pa-

gamento do Imposto Único de Circulação – IUC – relativo aos veículos cujo aniversário da matrícula ocorra no mês de Março.

IMPOSTO DO SELO (Até ao dia 21 de Abril)– O Imposto do Selo é pago mediante Documento de

Cobrança de modelo ofi cial (Declaração de pagamento de re-tenções de IRS/IRC e de IS - cfr. Port. nº 523/2003, de 4.7).

A apresentação do Documento de Cobrança deve ser feita por via electrónica (Internet), ou através das seguintes entidades: tesourarias da Fazenda Pública, multibanco ou balcões dos CTT ou em qualquer local ou meio legalmente autorizado, tais como o serviço de “homebanking” para as instituições de crédito que o disponibilizem.

INFORMAÇÕESDIVERSAS

www.boletimdocontribuinte.ptA sua informação fi scal on-line

Boletim do Contribuintedistribui Códigos do IRS e do IRC

O Boletim do Contribuinte vai oferecer aos assinantes duas práticas edições, em formato de livro:

- Código do IRS (formato livro 15 x 23 cm, com 134 págs.)- Código do IRC (formato livro 15 x 23 cm, com 165 págs.)Ambas as edições encontram-se actualizadas, com as

alterações decorrentes do Orçamento do Estado para 2008.Os dois Códigos (IRS e IRC) estão a ser já enviados de

forma totalmente gratuita a todos os assinantes com as respec-tivas assinaturas regularizadas. não sendo por isso necessário efectuar qualquer pedido de envio. No entanto, e caso não tenha procedido ainda ao pagamento da sua assinatura relativa a 2008, agradecemos que o faça com a possível brevidade para lhe podermos remeter os mencionados Códigos (que serão enviados gratuitamente).

Guias Práticos do IRS e do IRC - 2008

Estão disponíveis os habituais Guias Práticos do IRS e do IRC. Estas novas edições de 2008, têm um preço normal de venda a público de 7 euros. No entanto, os assinantes que pretendam encomendar estes guias podem aproveitar uma das seguintes vantagens especiais, exclusiva para assinantes do Boletim do Contribuinte e ou da Vida Económica:

- utilizar o Vale Desconto que enviamos a todos os as-sinantes do Boletim do Contribuinte. (Neste caso deverá remeter para os n/ serviços o Vale Desconto respeitante aos Guias Práticos no valor de 10 euros); ou, pode ainda

- adquirir qualquer um dos Guias pelo valor unitário de apenas 4 euros , em vez de 7.

Está também disponível uma edição simples do Código do Imposto do Selo e Tabela Geral, actualizado em 2008. Também para os Assinantes esta prática edição do Código do Imposto do Selo, com o p.v.p. de 4 euros, é fornecida ao preço especial de apenas 3 euros.

Para efectuar o seu pedido ou para mais informação con-tacte com os nossos serviços através do tel. 223399400 ou via e mail para [email protected]

(Cfr. divulgação a estas edições nas páginas centrais)

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 271ABRIL 2008 - Nº 7

Incentivos fi scais à interioridade com nova regulamentação

(Continuação da pág. 269)das empresas, a manter afecto à respectiva actividade o investimento realizado, bem como a manter a sua localização geográfi ca, durante um período mínimo de 5 anos a contar da data da realização integral do investimento;

− comprometerem-se, no caso dos incentivos respeitantes à majoração da dedução dos encargos sociais obrigató-rios suportados pelas entidades empregadoras relativos à criação líquida de postos de trabalho, a manter os novos postos de trabalho por um período mínimo de 5 anos a contar da data da sua criação;

− informarem a entidade responsável pela atribuição dos incentivos (Direcção-Geral dos Impostos ou Instituto da Segurança Social) da concessão de qualquer outro incentivo ou da apresentação de candidatura para o mesmo fi m.

Considera-se que a actividade principal se situa nas zonas benefi ciárias quando os sujeitos tenham a sua sede ou direcção efectiva nessas áreas e nelas se concentre mais de 75% da respectiva massa salarial.

Obrigações das entidades benefi ciárias

As entidades benefi ciárias fi cam sujeitas às seguintes obrigações:

- manter a situação regularizada perante a administração fi scal, a segurança social e o respectivo município;

- disponibilizar todos os elementos relacionados com a concessão do incentivo que lhe sejam solicitados pela entidade competente;

- comunicar à entidade responsável pela atribuição dos incentivos qualquer alteração ou facto que ponham em causa os pressupostos que permitiram a atribuição do incentivo;

- manter as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade;

- manter a contabilidade organizada de acordo com o POC;

- manter na empresa, devidamente organizados, todos os documentos susceptíveis de comprovarem as declara-ções prestadas aquando da atribuição do incentivo.

Áreas benefi ciárias

Para efeitos da atribuição dos incentivos fi scais à interio-ridade no que se refere aos anos de 2007 e 2008, são conside-radas áreas benefi ciárias as previstas na referida Portaria nº 1467-A/2001, de 31.12.

A nova regulamentação introduz pela primeira vez um mecanismo de revisão das áreas benefi ciárias de acordo com critérios previamente defi nidos e testados em concertação com o Ministro das Finanças e membros do Governo que tutelam as autarquias locais e o ordenamento regional.

Assim, são benefi ciárias as áreas territoriais correspon-dentes a:

- concelhos seleccionados numa perspectiva integrada de desenvolvimento regional equilibrado, tomando nomeadamente em consideração os seguintes critérios: densidade populacional; nível de produção e de rendi-mento; nível de poder de compra;

- freguesias de outros concelhos cuja população residente se localize maioritariamente nas unidades territoriais Serra e Baixo Guadiana defi nidas no Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve.

(cfr. Decreto-Lei nº 55/2008, de 26.3 e tabela das áreas benefi ciárias, aprova-da pela Port. nº 1467-A/2001, de 31.12, nas páginas 287 a 289 deste número)

Alterações efectuadas pelo OE 2008

A Lei nº 67-A/2007, de 31.12 (art. 73º) – Lei do Orçamento do Estado para 2008 (Bol do Contrib., 2008, pág. 33) –, pro-cedeu à primeira alteração ao art. 39º-B do EBF. Nos termos deste preceito, a taxa de IRC a aplicar ao exercício do corrente ano às empresas cuja actividade principal se situe nas áreas benefi ciárias do interior foi reduzida de 20% para 15%.

Por seu lado, tratando-se de instalação de novas empresas nas mesmas áreas, a taxa de IRC passou de 15% para 10 %, tal como sucedia anteriormente, durante os primeiros cinco exercícios de actividade.

Outra das novidades introduzidas pela Lei do OE para 2008 consiste na possibilidade de os prejuízos fi scais apurados em determinado exercício nos termos do Código do IRC serem deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos sete exercícios posteriores.

Regimes Fiscais da Madeira e dos Açores

Em sede de IRC, importa destacar que o Dec. Legisl. Re-gional nº 2-A/2008/M, de 16.1, que aprovou o Orçamento da Região Autónoma da Madeira para 2008, procedeu à diminuição da taxa de IRC de 22,5% para 20% a aplicar neste território.

Refi ra-se que o Dec. Legisl. Regional nº 2/2001/M, de 20.2, adaptou o sistema fi scal nacional às especifi cidades desta região autónoma. Quanto à R. A. dos Açores, lembramos que o sistema fi scal nacional foi adaptado pelo Dec. Leg. Regional nº 2/99/A, de 20.1, aplicado às taxas nacionais do IRC (25%) uma redução de 30 %.

Serviços prestados pela ASAE - Taxas

Os serviços prestados pela ASAE nos exercício das suas competências, nomeadamente no âmbito da realização de ensaios laboratoriais e controlo das actividades económicas, são agora objecto do pagamento de taxas.

Assim, foram aprovadas pela Portaria nº 244/2008 de 25 de Março, para vigorar a partir do dia 26 de Março de 2008, as taxas e os montantes relativos a actos e serviços prestados pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica às quais acresce o IVA à taxa legal em vigor quando aplicável.

Os quantitativos das taxas e montantes previstos nas tabelas agora aprovadas são actualizados automaticamente, em Janeiro de cada ano, em função da evolução do índice de preços ao consumidor fi xado pelo Instituto Nacional de Estatística, arre-dondando-se os resultados obtidos, por excesso, para a unidade superior sempre que se tratem de valores superiores a A 5 e para a 2.ª casa decimal nos restantes casos, excepto no que res-peita ao valor referente ao pagamento de ensaios laboratoriais, que se arredondará, por excesso, à 3.ª casa decimal.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte272ABRIL 2008 - Nº 7

Alterações ao Programa Porta 65Arrendamento por Jovens

Valores de apoios fi nanceiros aumentam

O Decreto-Lei nº 61-A/2008, de 28.3, introduziu alterações ao programa de apoio fi nanceiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens, criado pelo Decreto-Lei nº 308/2007, de 3.9 (Bol. do Contrib., 2007, pág. 642), tendo efectuado alguns ajustamen-tos nos procedimentos de acesso e de manutenção do apoio fi nanceiro.

De acordo com o novo diploma, em vigor desde 29.3, no que diz respeito aos rendimentos a considerar para efeito de determinação do rendimento mensal dos candidatos e aten-dendo à necessidade de simplifi car essa operação, passam a ser considerados, qualquer que seja a categoria tributária, os rendimentos do ano anterior já objecto de declaração fi scal.

Ainda a respeito dos rendimentos relevantes para efeitos de candidatura, clarifi cam-se as regras de contabilização das importâncias auferidas pelos bolseiros de investigação.

Por outro lado, ajusta-se o limite máximo da taxa de esforço, procedendo-se a um acréscimo da taxa de 40% para 60%.

Acesso ao Programa Porta 65 pelos benefi ciários do IAJ

Permite-se que os benefi ciários do anterior regime de incentivos ao arrendamento por jovens – IAJ –, possam vir a integrar a lista de candidatos ao Porta 65 – Jovem em igualdade de condições com os demais.

Regulamentação do Programa

Por seu turno, a Portaria nº 249-A/2008, de 28.3, a vigorar desde 29.3, veio introduziu alterações à Portaria nº 1515-A/2007, de 30.11 (Bol. do Contrib., 2007, pág. 876), que regulamentou o referido Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3.9.

A nova portaria veio estabelecer, para efeito da concessão do apoio fi nanceiro, novos valores da renda máxima admitida para cada zona do país. Os ajustamentos nos referidos valores tiveram em consideração a disponibilidade no mercado de fogos para arrendamento.

Lembramos que, para acesso ao apoio fi nanceiro, o valor da renda mensal não pode ultrapassar o montante correspondente à renda máxima admitida para a habitação arrendada na zona em que a habitação se encontra situada.

A titulo de exemplo, refi ra-se que a renda máxima admitida no Grande Porto para uma habitação T0 e T1 passou de 220 para 400 euros; para uma habitação T2 e T3 passou de 360 para 500 euros; para T4 e T5 passou de 450 para 650 euros.

Na Grande Lisboa, para uma habitação T0 e T1 passou de 340 para 500 euros; para uma habitação T2 e T3 passou de 550 para 650 euros; para T4 e T5 passou de 680 para 750 euros.

Renda máxima admitida

NUT III T0 a T1 T2 a T3 T4 a T5

Minho -Lima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 420 530 Cavado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 420 530 Ave . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Grande Porto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 500 650 Tâmega . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Entre Douro e Vouga . . . . . . . . . . . . . 300 420 530 Douro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Alto Trás -os -Montes . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Baixo Vouga . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 450 580 Baixo Mondego . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 500 650 Pinhal Litoral . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 420 530 Pinhal Interior Norte . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Dão -Lafões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 420 530 Pinhal Interior Sul . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Serra da Estrela . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Beira Interior Norte . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Beira Interior Sul . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Cova da Beira . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Oeste . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 450 580 Médio Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 420 530 Lezíria do Tejo . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 450 580 Grande Lisboa . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500 650 750 Península de Setúbal . . . . . . . . . . . . . 400 500 650 Alentejo Litoral . . . . . . . . . . . . . . . . . 330 450 580 Alto Alentejo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260 370 470 Alentejo Central . . . . . . . . . . . . . . . . 330 450 580 Baixo Alentejo . . . . . . . . . . . . . . . . . 300 420 530 Algarve . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 400 500 650 Região Autónoma dos Açores . . . . . . 330 450 580 Região Autónoma da Madeira . . . . . 400 500 650

Escalões e percentagens a aplicar ao valor da rendaSão ainda reorganizados os escalões e percentagens a

aplicar ao valor da renda e redefi nidos os critérios de hierar-quização das candidaturas e respectivo mapa de pontuação, em função da ponderação diferenciada da composição do agregado jovem.

Escalão Número de pontos

Valor do apoio à renda(percentagem)

1.º ano 2.º ano 3.º ano

1.º . . . . . . . . . . . . . . � 120 e � 290 50 35 252.º . . . . . . . . . . . . . . � 90 e < 120 40 30 203.º . . . . . . . . . . . . . . < 90 30 20 10

Os novos diplomas - DL nº 61-A/2008, de 28.3 e Port. nº 249-A/2008, de 28.3, serão publicadas no próximo número. do Boletim do Contribuinte.

VANTAGEM ASSINANTE Os assinantes do Boletim do Contribuinte beneficiam

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Boletim do Contribuinte

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte 273ABRIL 2008 - Nº 7

Reforma do Mapa Judiciário

No Conselho de Ministros do passado dia 12 de Março, foi publicada a Proposta de Lei que aprova a reforma do mapa judiciário, procedendo a uma nova divisão do território judicial.

Esta reforma vem implementar um novo modelo de compe-tências dos tribunais e de reorganização dos serviços de justiça, tendo como base as seguintes linhas de orientação:

- Melhorar o acesso ao Direito e à justiça para todos os cidadãos e empresas;

- Alargar o sistema de administração da jurisdição comum e reestruturar a organização judiciária de acordo com a nova matriz territorial;

- Aumentar a efi ciência, efi cácia e transparência do sistema de administração da justiça;

- Modernizar e reforçar a capacidade de administração e gestão do sistema judicial;

- Reforçar a independência do poder judicial e a interven-ção do Conselho Superior de Magistratura materializa-da, entre outras, na nomeação do Juiz Presidente;

- Qualifi car a resposta judicial e melhorar a capacidade de resposta através da criação de uma rede de serviços de justiça multifacetada com recursos humanos qua-lifi cados, com maior capacidade de intervenção junto de toda a extensão das novas comarcas;

- Apostar no reforço da justiça especializada no tratamento de matérias específi cas, como sejam: família e menores, trabalho e comércio.

A nova organização judiciária tem como eixos funda-mentais: uma nova matriz territorial, um novo modelo de competências e num novo modelo de gestão.

IVA Taxa normal a 20% a partir de 1 de Julho

O Executivo aprovou, em Conselho de Ministros, uma proposta de Lei a submeter à Assembleia da República que reduz a taxa normal do IVA de 21 para 20%.

Esta redução justifi ca-se, segundo o Governo, pela evolu-ção positiva da situação orçamental em Portugal, cujo défi ce passou dos anunciados 6,1% em 2006 para os valores agora publicitados de 2,6% do Produto Interno Bruto (PIB).

O novo valor da taxa normal do imposto entrará em vigor no próximo dia 1 de Julho.

Porém, poucos acreditam que os consumidores fi nais assistirão a uma redução efectiva dos preços dos bens que consomem e apenas uma rigorosa e efi caz fi scalização poderia concretizar tal desiderato, o que não se prevê tendo em conta a recente experiência vivida nos preços dos ginásios, cuja taxa do IVA aplicada reduziu de 21% para 5%, ou seja, uma redução de 16% e os consumidores fi nais não viram tal redução ser efectivada na prestação que mensalmente pagam.

Deste modo, será pouco credível que a alteração de 1% na taxa seja refl etida nos preços.

Administração FiscalMultas e coimas de empresas falidas

não devem reverter para administradores

O Supremo Tribunal Administrativo (STA) considerou, em Acórdão do passado dia 27 de Fevereiro, que a reversão para os administradores e gerentes das coimas aplicadas pelo fi sco às empresas falidas deve ser considerada inconstitucional.

Este entendimento, ainda não sancionado pelo Tribunal Constitucional, para onde existe possibilidade de recurso pelo Ministério Público, é já uma segunda decisão, pelo mesmo tribunal (STA), sobre uma actuação que tem sido seguida pela Administração Fiscal e que consiste na exigência do paga-mento das multas e coimas, aos administradores ou gerentes, aplicadas às empresas de que estes eram responsáveis e que entretanto faliram.

No entanto, este entendimento, que o fi sco sustenta com base do artigo 8.º do Regime Geral das Infracções Tributárias, ainda não tem força obrigatória geral, uma vez que terão que existir três decisões de inconstitucionalidade para que as nor-mas que estão em vigor deixem de poder ser utilizadas.

Assim, todos os particulares que sejam afectados por esta actuação devem reagir invocando os acórdãos já divulgados, quer perante a administração fi scal, quer perante os tribunais de primeira instância.

Imposto Municipal sobre Imóveis Cláusula de salvaguarda

O diploma que reformulou a Tributação Imobiliária (De-creto-Lei nº 287/2003, de 12 de Novembro) e que aprovou o Código do IMI estabeleceu no seu art. 25.º uma Cláusula de Salvaguarda no sentido de proteger os proprietários de imóveis antigos da mais que provável subida do imposto.

Assim, nos termos previstos na cláusula de salvaguarda o aumento da colecta do IMI resultante da actualização dos va-lores patrimoniais tributários não pode exceder, por prédio, em 2008, o valor de € 120 adicionados à colecta da contribuição autárquica ou do IMI devido no ano anterior ou que o devesse ser, no caso de prédios isentos.

Ou seja, o aumento da colecta do IMI resultante da actua-lização dos valores patrimoniais tributários não pode exceder, por prédio, determinados valores anuais pré estabelecidos adicionados à colecta da contribuição autárquica ou do IMI devido no ano anterior ou que o devesse ser, no caso de prédios isentos, e que são:

• Ano de 2008 - € 120; • Ano de 2009 - € 135; • Ano de 2010 - € 150; • Ano de 2011 - € 165.

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INFORMAÇÕESDIVERSAS

Boletim do Contribuinte274ABRIL 2008 - Nº 7

Novas regras sobre saldos disponíveis das contas à ordem

O Banco de Portugal emitiu recentemente novas regras sobre a informação a divulgar a respeito do saldo disponível de uma conta de depósitos à ordem.

Assim, de acordo com o Aviso do Banco de Portugal n.º 3/2008, de 27.3 (2ª. Série), a partir do próximo dia 25 de Junho do corrente ano, as instituições de crédito devem prestar aos seus clientes informação que expressamente refi ra o saldo disponível existente nas contas de depósitos à ordem. Essa informação terá de refl ectir com exactidão o saldo disponível existente na conta no momento em que a informação é prestada.

Ora, para efeitos do saldo disponível, apenas será considera-do o valor existente na conta de depósitos a ordem do cliente que este pode movimentar sem estar sujeito ao pagamento de juros, comissões ou quaisquer outros encargos pela sua utilização.

Ou seja, no saldo disponível não podem estar incluídas quaisquer valores susceptíveis de implicar o pagamento de juros ou comissões pela sua movimentação, designadamente os montantes colocados à disposição a título de facilidade de crédito permanente ou duradoura, levantamentos a descoberto, mobilização antecipada de depósitos de valores pendentes de boa cobrança ou outros que aguardem a atribuição de data-valor futura.

Actualmente é bastante comum que as instituições de crédito englobem no saldo disponível, por exemplo, das contas a ordem, valores que os seus clientes podem movimentar livremente, mas cuja movimentação implica o pagamento de juros ou outros encargos. O Aviso ora publicado irá acabar com estas situações, passando a estar incluído no saldo disponível apenas o dinheiro que efectivamente exista na conta à ordem em causa.

Locação FinanceiraAlterações ao regime

A partir de 26 de Março de 2008 passa a não ser obri-gatório o recurso aos tribunais para o cancelamento do registo da locação fi nanceira.

Esta é uma das novas medidas de descongestiona-mento do sistema judicial agora prevista no Decreto-Lei nº 30/2008, de 25 de Fevereiro, e que consiste na revisão do regime jurídico da locação fi nanceira (aprovado pelo Decreto-Lei n.º 149/95, de 24 de Junho), no sentido de evitar acções judiciais desnecessárias.

Assim, o cancelamento do registo da locação fi nanceira passa a ser independente de qualquer tipo de acção judicial intentada para a recuperação da posse do bem locado, prevendo-se ainda a apresentação do cancelamento do registo por via electrónica.

Por outro lado, no caso da existência de providência cautelar para entrega de bem locado permite-se ao juiz decidir a causa principal após decretar a providência, extinguindo-se a obrigatoriedade de intentar uma acção declarativa apenas para prevenir a caducidade de uma providência cautelar.

Outra importante alteração decorre do facto de ser possível que a locação fi nanceira de bens imóveis seja feita sem reconhecimento presencial das assinaturas, se estas forem efectuadas na presença de funcionário dos serviços de registo, aquando da apresentação do respec-tivo pedido.

Direito do ConsumoGarantias de bens móveis

e imóveis substituídos

Os bens móveis ou imóveis que sejam substituídos pelo facto de serem defeituosos passam a ter o mesmo prazo de garantia do bem substituído, ou seja, dois ou cinco anos tra-tando-se, respectivamente, de bem móvel ou imóvel.

Após as alterações feitas ao diploma que protege os utentes de serviços públicos essenciais, o Executivo continua a reforçar os direitos dos consumidores, transpondo agora para a ordem jurídica nacional a Directiva n.º 1999/44/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 25 de Maio, que vem reforçar estes direitos no que se refere às garantias dos bens, alterando o Decreto-Lei n.º 67/2003, de 8 de Abril.

Por outro lado, é agora estabelecido que o prazo para reparar o bem móvel ou para proceder à sua substituição, não pode ser superior a trinta dias.

Uma outra inovação consiste nos prazos de caducidade, uma vez que os direitos dos consumidores caducam decorri-

dos os prazos da garantia sem que o consumidor tenha feito a denúncia ou decorrido dois ou três anos sobre esta, conforme se trate, respectivamente, de um bem móvel ou imóvel.

Por fi m e também estabelecido que a garantia legal acom-panha o bem, transmitindo-se os direitos conferidos por esta ao terceiro adquirente.

Contratos à distância também com novas regras

Outra das propostas apresentadas em Conselho de Minis-tros foi a alteração do Decreto-Lei n.º143/2001, de 26 de Abril, com a transposição da Directiva n.º 97/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio.

Tal alteração determina que os fornecedores de bens à distância, no domícilio e equiparados vão ser obrigados a restituir o dobro das importâncias pagas pelos consumidores caso estes resolvam atempadamente os contratos e aqueles não os reembolsem em 30 dias.

Esta alteração faz parte de um conjunto de medidas já aprovado na generalidade em Conselho de Ministros relativa à protecção dos consumidores em matéria de contratos cele-brados à distância, regulando ainda os contratos ao domicílio e equiparados, bem como outras modalidades contratuais de fornecimento de bens e serviços.

O novo diploma vem reforçar os direitos dos consumidores, estabelecendo maior transparência no processo de compras à dis-tância e maior protecção dos consumidores face a este tipo de con-tratos, transpondo uma directiva comunitária sobre a matéria.

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Boletim do Contribuinte 275ABRIL 2008 - Nº 7

INFORMAÇÕESDIVERSAS

Lista de Credores do Estado

Foram publicadas, através da Portaria nº 238-A/2008, de 14 de Março, as regras a utilizar para serem publicitadas as dívidas da administração central do Estado.

Deste modo, podem ser incluídas na lista de credores do Estado, pessoas singulares com créditos iguais ou superiores a 3500 euros e, pessoas colectivas, com créditos iguais ou superiores a 7000 euros.

Porém, para que sejam incluídos na lista como credores, os particulares devem, até ao próximo dia 15 de Abril, dar a sua autorização através da apresentação, junto da Secretaria-Geral do Ministério das Finanças e da Administração Pública, de um requerimento, cujo modelo e instruções de preenchi-mento também foram agora publicados em anexo à Portaria nº 238-A/2008.

O requerimento também pode ser obtido, por via electró-nica, no sítio da Secretaria-Geral do MFAP (www.sgmf.pt) ou ser pedido por via postal.

O requerimento preenchido pelo credor pode ser entregue: • Presencialmente, junto das instalações da Secretaria-

Geral do Ministério das Finanças e da Administração Pública;

• Por telefax para o nº 21 884 66 51;• Por correio normal, para a morada Secretaria-Geral do

Ministério das Finanças e da Administração Pública, Rua da Alfândega, nº 5 R/c, 1100-016 Lisboa;

• Por e-mail para o endereço [email protected];O prazo para apresentação dos requerimentos de inserção

na «lista de credores do Estado» foi prorrogado de 31 de Abril, como prévia a Lei nº 67-B/2007, de 31 de Dezembro, para 15 de Abril, dando assim mais tempo aos interessados para conhecer este novo direito de requerimento e respectivos trâmites.

Benefícios fi scaisConvenções celebradas por Portugal para

evitar a dupla tributação internacional

Novos modelos de formulários

(Mod. 21-RFI a Mod. 24-RFI)

Pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2, transcrito na pág. 252 do último número, foram aprovados novos mo-delos de formulários para comprovação dos pressupostos necessários com vista á aplicabilidade das convenções celebradas por Portugal para evitar a dupla tributação.

Deste modo, dos anteriores 12 formulários (7-RFI a 18-RFI) passaram agora a vigorar apenas 4 modelos - 21-RFI a 24-RFI, que reproduzimos nas páginas seguintes acom-panhados das respectivas instruções de preenchimento.

Apesar da entrada em vigor, no passado dia 1 de Janeiro de 2008, dos novos formulários destinados à aplicação das Convenções para Evitar a Dupla Tributação, os ante-riores ainda são aceites até ao fi nal de Abril uma vez que a Lei do OE para 2008 procedeu a algumas alterações ao enquadramento legal dado às convenções para evitar a dupla tributação Esta situação levou a que fosse necessá-ria a criação de um regime transitório relativo à validade dos anteriores formulários, designadamente dos que se encontravam em fase de certifi cação à data de 1 de Janeiro de 2008, bem como ao caso particular da convenção com Espanha, uma vez que as autoridades fi scais espanholas obrigam a que todos os formulários estejam devidamente traduzidos para castelhano.

Deste modo, para efeitos transitórios foi estabelecido que os anteriores formulários (7-RFI a 18-RFI) serão acei-tes até ao fi nal do mês de Abril de 2008, sendo também aceites até esta data os aprovados antes das alterações efectuadas pela LOE para 2008.

No caso da Convenção com Espanha mantêm-se em vigor os formulários anteriores, exclusivamente em por-tuguês/espanhol, até à conclusão do processo de tradução dos novos formulários.

Ainda sobre o mesmo assunto os interessados podem consultar os esclarecimentos emanados pela Direcção-Geral dos Impostos - DGCI (Circular nº 5/2008, de 7.3, da Direcção de Serviços das Relações Internacionais, da DGCI, reproduzida no último número do Boletim do Contribuinte, pág. 250).

Registos e NotariadoCancelamento de matrículas automóveis

em 2008

Os proprietários de veículos destruídos mas que não pos-suam certifi cado de destruição ou desmantelamento vão poder cancelar as matrículas das viaturas até ao fi nal de 2008.

O decreto-lei aprovado em Conselho de Ministros vem estabelecer medidas transitórias para o saneamento e actualiza-ção da base de dados de veículos do Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P., permitindo que os proprietários dos veículos destruídos ou presumivelmente desmantelados, e que não possuem certifi cado de destruição do seu automóvel, possam requerer, até 31 de Dezembro de 2008, o cancelamento das matriculas respectivas.

O mesmo diploma também prevê a faculdade de cancela-mento ofi cioso quando o proprietário tenha requerido a apre-ensão do veículo, para efeitos de regularização da propriedade e, durante o prazo de seis meses, o mesmo não tenha sido apreendido, sendo considerado desaparecido e quando veículos matriculados, entre 1 de Janeiro de 1980 e 31 de Dezembro de 2000, não tenham sido submetidos a inspecção periódica obrigatória após 1 de Janeiro de 2003.

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Boletim do Contribuinte276ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 21-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte 277ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 21-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte278ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 22-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte 279ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 22-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte280ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 23-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte 281ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 23-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

Page 14: Incentivos fi scais à interioridade com nova regulamentaçãobc_ed7-c5ee4b07b4d10a399f47... · regime de incentivos fi scais às empresas situadas ou a instalar nas áreas benefi

Boletim do Contribuinte282ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 24-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte 283ABRIL 2008 - Nº 7

BENEFÍCIOS FISCAIS - CONVENÇÕES PARA EVITAR A DUPLA TRIBUTAÇÃOModelo 24-RFI (Aprovado pelo Despacho nº 4743-A/2008, de 21.2)

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Boletim do Contribuinte284

SISTEMAS DE INCENTIVOS E APOIOSPeríodo de 1 a 31 de Março 2008

ABRIL 2008 - Nº 7

QRENSistema de dinamização de parcerias e de apoio

à gestão das PME no âmbito do QREN

- Resolução da Assembleia da República n.º 8/2008, de 19 de Março(DR n.º 56, I Série, pág. 1612)

Recomenda ao Governo a criação de um sistema de dinamização de parcerias e de apoio à gestão das PME no âmbito do QREN.

Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER

do Programa Operacional de Assistência Técnica FSE

- Despacho n.º 9141/2008, de 28 de Março (DR n.º 62, II Série, pág. 13572)

Determina a composição da Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional de Assistência Técnica FEDER (POAT FEDER) e do Programa Operacional de Assistência Técnica FSE (POAT FSE).

ARRENDAMENTOPrograma de apoio financeiro Porta 65

Arrendamento por Jovens

- Portaria n.º 249-A/2008, de 28 de Março (DR n.º 62, I Série, 1º Suplemento, págs, páginas 1830-(7) a 1830-(8))

Primeira alteração à Portaria n.º 1515-A/2007, de 30 de Novembro, que regulamenta o Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3 de Setembro, que cria o programa de apoio financeiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens;

- Decreto-Lei n.º 61-A/2008, de 28 de Março (DR n.º 62, I Série, 1º Suplemento, págs, páginas 1830-(8) a 1830-(10))

Primeira alteração ao Decreto-Lei n.º 308/2007, de 3 de Setembro, que cria o programa de apoio financeiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens.

AGRICULTURAProgramas de desenvolvimento rural financiados

pelo FEADER

- Decreto-Lei n.º 37-A/2008, de 5 de Março (DR n.º 46, I Série, 1º Suplemento, págs. 1392-(2) a 1392-(8))

Estabelece as regras gerais de aplicação dos programas de desenvolvimento rural (PDR) financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e aprovados nos termos do disposto no Regulamento (CE) n.º 1698/2005, do Conselho, de 20 de Setembro, para o período de 2007 a 2013.

Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas

- Portaria n.º 229-A/2008, de 6 de Março (DR n.º 47, I Série, 1º Suplemento, págs. 1434-(2) a 1434-(6))

Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida «Manutenção da Actividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas».

Valorização de Modos de Produção

- Portaria n.º 229-B/2008, de 6 de Março (DR n.º 47, I Série, 2º Suplemento, págs. 1434-(8) a 1434-(22))

Aprova o Regulamento de Aplicação da Medida n.º 2.2, «Valorização de Modos de Produção», do Subprograma n.º 2 do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente (PRODER), que Integra

a Acção n.º 2.2.1, Designada «Alteração de Modos de Produção Agrícola», e a Acção n.º 2.2.2, Designada «Protecção da Biodiversidade Doméstica».

Pedidos de ajuda integrados no SIGC

- Despacho Normativo n.º 18-A/2008, de 10 de Março (DR n.º 49, II Série, 1º Suplemento, págs. 10162-(2) a 10162-(4))

Estabelece a forma e os prazos de apresentação dos pedidos de ajuda integrados no SIGC (processo n.º F.1.3/97).

Componentes Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais da Medida n.º 2.4 do Subprograma n.º 2 do PRODER

- Portaria n.º 232-A/2008, de 11 de Março(DR n.º 50, I Série, 1º Suplemento, págs. 1558-(2) a 1558-(50))

Aprova o Regulamento de Aplicação das Componentes Agro-Ambientais e Silvo-Ambientais da Medida n.º 2.4, «Intervenções Territoriais Integradas», do Subprograma n.º 2 do Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, designado por PRODER.

Sistema de financiamento pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia

- Decreto-Lei n.º 60/2008, de 27 de Março(DR n.º 61, I Série, págs. 1780 a 1782)

Estabelece o modelo de organização, as competências dos organismos de controlo e de acompanhamento e os procedimentos a observar pelas entidades nacionais para assegurar a execução do Regulamento (CEE) n.º 4045/89, do Conselho, de 21 de Dezembro, relativo aos controlos, pelos Estados membros, das operações que fazem parte, directa ou indirectamente, do sistema de financiamento pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia, e revoga o Decreto-Lei n.º 185/91, de 17 de Maio.

DESENVOLVIMENTO URBANOAcções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano

- Aviso n.º 8732/2008, de 20 de Março (DR n.º 57, II Série, págs. 12419 a 12421)

Aviso para apresentação de candidaturas ao Eixo Prioritário IX - Desenvolvimentos do Sistema Urbano Nacional - Acções Inovadoras para o Desenvolvimento Urbano.

INCENTIVOS REGIONAISReabilitação da paisagem tradicional da cultura

da vinha em currais na ilha do Pico

- Decreto Regulamentar Regional n.º 5/2008/A, de 27 de Março (DR n.º 61, I Série, págs. 1798 a 1801)

Segunda alteração ao Decreto Regulamentar Regional n.º 12/2004/A, de 12 de Abril, alterado pelo Decreto Regulamentar Regional n.º 8/2006/A, de 9 de Fevereiro, que estabelece o regime de apoios a conceder pela administração regional autónoma para a reabilitação da paisagem da cultura tradicional da vinha em currais na ilha do Pico.

Manutenção da paisagem da cultura tradicional da vinha em currais da ilha do Pico

- Decreto Regulamentar Regional n.º 6/2008/A, de 28 de Março(DR n.º 62, I Série, págs. 1825 a 1828)

Primeira alteração ao Decreto Regulamentar n.º 7/2006/A, de 9 de Fevereiro, alargando o sistema de apoios financeiros à manutenção da paisagem da cultura tradicional da vinha em currais da ilha do Pico.

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Boletim do Contribuinte 285

RESOLUÇÕESADMINISTRATIVAS

ABRIL 2008 - Nº 7

IRCRegime Especial de Tributação

dos Grupos de Sociedades (RETGS)

Envio, por via electrónica, da declaraçãoprevista no art. 110.º do CIRC

A Lei n.º 53-A/2006 (1), de 29 de Dezembro, aprovou o Orçamento de Estado para 2007 e introduziu alterações ao art. 63.º do Código do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (CIRC), nomeadamente no Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS), determinando que as opções, alterações, cessações ou renúncias a efectuar no âmbito deste regime fossem obrigatoriamente efectuadas por comunicação electrónica de dados, através da competente declaração prevista no art.110.º do CIRC (2).

Não obstante, porque ainda não se encontravam reunidas as condições necessárias para dar cumprimento a essa obri-gatoriedade durante o ano de 2007, as referidas declarações foram apresentadas em suporte de papel – Circular n.º 6/2007 da Direcção de Serviços de IRC.

Actualmente, e desde 16 de Fevereiro de 2008, é já possível fazer a submissão via electrónica das situações referidas.

Assim, sempre que o TOC da sociedade dominante pretende efectuar alterações, este deverá efectuar o registo através da página das “Declarações Electrónicas” no endereço www.efi nancas.gov.pt, seleccionar a opção TOC/ ENTREGAR/ ACTIVIDADE /ALTERAÇÃO DE ACTIVIDADE, e proceder à alteração pretendida.

Após validação dessa alteração, será questionado sobre a possibilidade de querer efectuar alguma alteração no âmbito do Regime Especial de Tributação dos Grupos de Sociedades (RETGS). Em caso afi rmativo, serão disponibilizados campos próprios para inserção das respectivas alterações e, como con-sequência, serão imprimidas duas declarações de actividade.

No entanto, caso pretenda proceder apenas a alterações no âmbito do RETGS, deverá efectuar o registo através da página das “Declarações Electrónicas” no endereço www.efi nancas. gov.pt, seleccionar a opção TOC/ ENTREGAR/ AC-TIVIDADE /ALTERAÇÃO DE ACTIVIDADE /ENTREGA DE DECLARAÇÃO DE ALTERAÇÃO DE ACTIVIDADE – GRUPOS DE SOCIEDADES, e proceder à modifi cação

pretendida. Deste procedimento resultará a emissão de apenas uma declaração de alterações.

A opção “AJUDA” disponível na página das “Declarações Electrónicas” contém instruções detalhadas sobre o preenchi-mento da referida declaração.

Toda a informação inserida está disponível, podendo ser visualizada na página das “Declarações Electrónicas” na opção “Informação de Cadastro”.

Mais se informa que o histórico existente na base de dados do IRC (grupos vigentes em 2004 e seguintes) relativo aos Grupos de Sociedades migrou para a aplicação informática de Gestão de Registo de Contribuintes (SGRC), que contempla agora toda a informação relativa aos Grupos de Sociedades.

Assim, sempre que é efectuada uma consulta relativamente aos dados de uma determinada sociedade que pertença a um Grupo de Sociedades (como dominante ou dominada), surge no ecrã da “Situação Cadastral Actual” um item que dará acesso à informação relativa à composição do Grupo em que a sociedade está inserida, nomeadamente a identifi cação das restantes sociedades do Grupo, e à lista de documentos entre-gues no âmbito do RETGS.

Esta informação também pode ser visualizada através da opção de “CONSULTAS/GRUPOS DE SOCIEDADES”, permi-tindo ao utilizador seleccionar informação actual ou anterior.

Por último, saliente-se que no decurso do tratamento/recolha das declarações de alterações no SGRC, foi necessário introdu-zir alterações à semelhança do que foi efectuado nas declarações de alterações electrónicas anteriormente mencionadas.

(Ofício Circulado n.º 90013, de 12.3.2008, Área da cobrança, da DGCI)

N.R. 1 – A Lei nº 53-A/2006, de 29.12, foi transcrita no Bol. do Contribuinte, 2007, Suplemento à 1ª quinzena de 2007.

2 – A Circular nº 6/2007, de 13.3, foi publicada no Bol. do Con-tribuinte, 2007, pág. 305.

3 – Relembramos que já foram aprovados e divulgados, pela Declaração nº 94/2008, de 12.3, os novos impressos da Declaração de Rendimentos – modelo 22, anexos A, B e C e instruções para preen-chimento. que reproduzimos na pág. 290 e seguintes deste número.

4 – Foram igualmente aprovados alguns novos impressos relativos á IES – Informação Empresarial Simplifi cada. Sobre o assunto os interessados podem consultar a Portaria n.º 8/2008 , de 3 de Janeiro, no Boletim do Contribuinte, 2008, pág. 84.

5 – Pelo Of.Circulado n.º 20 130/2008, de 27.3, já disponível em www.boletimdocontribuinte.pt (e a transcrever no próximo número), são divulgadas as taxas da derrama lançada pelos diferente municí-pios, para cobrança em 2008.

6 – Já se encontra disponível a edição do Guia Prático do IRC, edição 2008, com vista à apresentação das declarações de rendimentos do ano 2007. Sobre o assunto os Srs. Assinantes podem consultar a informação constante nas páginas centrais deste número. Relembra-mos que foi enviado a todos os assinantes, juntamente com o Aviso de renovação da assinatura para 2008, um conjunto de Vales para Des-conto. Se pretende adquirir os Guias Práticos do IRC e do IRS, poderá utilizar o referido VALE DESCONTO, no valor de 10 euros.

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286 Boletim do Contribuinte

INFORMAÇÕESVINCULATIVAS DA DGCI

ABRIL 2008 - Nº 7

IVACedência de pessoal

FICHA DOUTRINÁRIADiploma: CIVA Artigo: 2º, 9º, nº 23-A Assunto: Cedência de pessoal Processo: C284 2003004– despacho do SDG dos Impostos,

em substituição do Director-Geral, em 10-02-06 Conteúdo: 1. A exponente é um agrupamento complementar

de empresas (ACE) que pretende optimizar as condições de desempenho e de gestão de ser-viços necessários à prossecução da actividade das empresas associadas enquanto instituições fi nanceiras.

2. Pretende uma gestão integrada, sinergias e complementaridade de serviços, sendo que os serviços a prestar pelo ACE têm como destinatários apenas os seus membros.

3. Uma vez que as prestações de serviços efectuadas pelo ACE têm enquadramento no nº 23 do artº 9º do Código do IVA (CIVA) e, como tal, isentas de IVA, a exponente pondera a hipótese de renunciar a essa isenção nos termos da alínea d) do nº1 do artº 12º do CIVA.

4. Para tal pretende ser esclarecida relativamente a: a) Enquadramento do reembolso de despesas com

pessoal aos seus membros. b) Enquadramento do débito do valor trabalho

efectuado aos seus membros na proporção do trabalho despendido a favor de cada um deles, quer quando o membro paga pelos serviços prestados sem fornecer pessoal ou quando o valor a debitar excede os valores dos salários dos funcionários destacados no ACE.

5. O ACE pretende, numa primeira fase, reembolsar os seus membros dos encargos salariais por estes suportados quanto aos trabalhadores que estão cedidos ao ACE. Depois, num segundo momento, pretende receber destes o valor dos serviços efec-tivamente prestados a cada um deles.

6. Através do Decreto-Lei nº 204/97, de 9 de Agosto, foi aditado o nº 23-A ao artº 9º do CIVA (com a redacção dada pelo nº 2 do artº 32º da Lei nº 87-B/98, de 31 de Dezembro), o qual veio estender a isenção do imposto prevista no nº 23 às prestações de serviços de organismos comuns das sociedades pertencentes aos grupos, quando não sejam sujeitos totalmente isentos de

IVA, exigindo-se, tão somente, que a respectiva percentagem de dedução não exceda os 10%.

7. A isenção prevista no nº 23-A do artº 9º do CIVA aplica-se às prestações de serviços efectuadas pelo ACE às instituições bancárias seus membros, mas não às efectuadas por estas ao ACE.

8. Importa, assim, saber qual o enquadramento a dar à operação pela qual cada um dos bancos debita ao ACE os custos salariais que suportou relativamente aos seus funcionários que estão destacados a exercer funções no agrupamento.

9. Uma vez que estas operações não são consid-eradas nem operações fi nanceiras e, como tal, isentas nos termos do nº 28 do artº 9º do CIVA, nem benefi ciam de qualquer outro dos normativos de isenção referidos no CIVA, pressupõe-se que deveria haver liquidação de imposto.

10. No entanto, através do ofício-circulado nº 32344, de 14.10.1986, foi comunicado o enten-dimento de que o simples débito ao Estado, a um Sindicato ou a outra entidade pública ou organismo sem fi nalidade lucrativa, da importância corre-spondente aos vencimentos de um funcionário por esses serviços requisitado, cujo pagamento fora antes efectuado pela empresa, se deve considerar um simples reembolso de despesas efectuadas, não existindo prestação de um serviço nem, por conseguinte, a sujeição a IVA.

11. Por sua vez, o ofício-circulado nº 30019, de 04.05.2000, aplica a doutrina do anterior nº 32344 a todas as situações em que o montante debitado comprovadamente corresponda ao reembolso ex-acto de despesas com ordenados ou vencimentos, quotizações para a Segurança Social e quaisquer outras importâncias obrigatoriamente suportadas pela empresa a que pertence o trabalhador.

12. Assim, no tocante aos débitos efectuados pelos membros ao ACE em questão, de montantes que comprovadamente correspondam ao reembolso exacto de despesas com vencimentos, não há lugar à liquidação de IVA por se tratar de operação a ele não sujeita.

13. Já no tocante aos valores debitados pelo ACE aos seus membros pela quantidade ou proporção de serviço que os funcionários prestem a cada um deles não se verifi cará esta situação.

14. O ofício-circulado nº 30084, de 2 de Dezembro de 2005, da Direcção de Serviços do IVA, impõe que apenas se deverá considerar as prestações de serviços que se consubstanciem em cedências de pessoal, isto é, nos casos em que se verifi que a efectiva afectação de pessoal do agrupamento às tarefas que incumbam aos seus próprios mem-bros.

15. Logo, estes débitos não poderão ter por base a desagregação em vários componentes dos custos incorridos para a realização de determinadas atri-buições, debitando-se depois aqueles que digam respeito a pessoal.

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Boletim do Contribuinte 287

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

Benefícios FiscaisIRC

Incentivos à recuperação acelerada das regiões que sofrem de problemas de interioridade

Regulamentação do art. 39º-B do EBF

Condições de acesso e áreas benefi ciárias

Decreto-Lei n.º 55/2008 de 26 de Março

(in DR, nº 60, I Série, de 26.3.2008)

Com o aditamento do artigo 39.º-B ao Estatuto dos Benefícios Fiscais pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro, alterado pela Lei n.º 67-A/2007 (1), de 31 de Dezembro, foram renovadas di-versas medidas de incentivo à recuperação acelerada das regiões portuguesas que sofrem de problemas de interioridade, tendo sido substituído o regime constante da Lei n.º 171/99 (2), de 18 de Setembro, na redacção introduzida pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro.

Encontram-se, pois, reunidas as condições para o Governo proceder à regulamentação das normas necessárias à boa execução do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais.

Nestes termos, disciplinam-se neste decreto-lei as condições de acesso das entidades benefi ciárias, as entidades responsáveis pela concessão dos incentivos, as obrigações a que fi cam sujeitas as entidades benefi ciárias, bem como as consequências em caso de incumprimento.

Foi ouvida a Associação Nacional de Municípios Portugueses.Assim:Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constitui-

ção, o Governo decreta o seguinte:

CAPÍTULO IObjecto e condições de acesso

ARTIGO 1.ºObjecto

O presente decreto-lei visa estabelecer as normas de regulamentação necessárias à boa execução das medidas de incentivo à recuperação acelerada das regiões portuguesas que sofrem de problemas de interioridade, ao abrigo do n.º 7 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 215/89, de 1 de Julho.

ARTIGO 2.ºCondições de acesso das entidades benefi ciárias

1 - Sem prejuízo do previsto no artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, as entidades benefi ciárias devem reunir as seguintes condições de acesso:

a) Encontrarem-se legalmente constituídas e cumprirem as condições legais necessárias ao exercício da sua actividade;

b) Encontrarem-se em situação regularizada perante a administração fi scal, a segurança social e o respectivo município;

c) Disporem de contabilidade organizada, de acordo com o Plano Ofi cial de Contabilidade;

d) Situarem a sua actividade principal nas áreas benefi -ciárias;

e) Comprometerem-se, nos casos dos incentivos previstos na alínea c) do n.º 1 e na alínea b) do n.º 3, ambas do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a manter afecto à respectiva actividade o investimento realizado, bem como a manter a sua localização geográ-fi ca, durante um período mínimo de cinco anos a contar da data da realização integral do investimento;

f) Comprometerem-se, no caso dos incentivos previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a manter os novos postos de traba-lho por um período mínimo de cinco anos a contar da data da sua criação;

g) Informarem a entidade responsável a que se refere o artigo 3.º do presente decreto-lei da atribuição de qual-quer outro incentivo ou da apresentação de candidatura para o mesmo fi m;

h) Obterem previamente, no caso do incentivo previsto nas alíneas a) e b) do n.º 3 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a autorização a que se refere o n.º 5 do mesmo artigo.

2 - Considera-se que a actividade principal é situada nas zonas benefi ciárias quando os sujeitos tenham a sua sede ou direcção efectiva nessas áreas e nelas se concentre mais de 75% da respectiva massa salarial.

ARTIGO 3.ºEntidades responsáveis

São entidades responsáveis pela atribuição dos incentivos, bem como pela sua fi scalização e controlo:

a) No caso dos incentivos previstos nas alíneas a), b), c) e e) do n.º 1 e no n.º 3 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a Direcção-Geral dos Impostos;

b) No caso do incentivo previsto na alínea d) do n.º 1 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a Direcção-Geral dos Impostos, em articulação com o Instituto da Segurança Social, I. P.

ARTIGO 4.ºObrigações das entidades benefi ciárias

1 - As entidades benefi ciárias fi cam sujeitas às seguintes obrigações:

a) Manter a situação regularizada perante a administração fi scal, a segurança social e o respectivo município;

b) Facultar todos os elementos relacionados com a conces-são do incentivo que lhe sejam solicitados pela entidade responsável referida no artigo 3.º;

c) Comunicar à entidade responsável referida no artigo 3.º qualquer alteração ou ocorrência que ponham em causa os pressupostos subjacentes à atribuição do incentivo;

d) Manter as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade;

e) Manter a contabilidade organizada de acordo com o Plano Ofi cial de Contabilidade;

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Boletim do Contribuinte288

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

f) Manter na empresa, devidamente organizados, todos os documentos susceptíveis de comprovarem as declara-ções prestadas aquando da atribuição do incentivo.

2 - No caso dos incentivos previstos na alínea c) do n.º 1 e na alínea b) do n.º 3 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a entidade benefi ciária obriga-se igualmente a não ceder, locar, alienar, afectar a outra actividade ou deslocalizar o investimento, no todo ou em parte, até cinco anos contados da data da realização integral do investimento.

3 - No caso dos incentivos previstos na alínea d) do n.º 1 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, a entidade benefi ciária obriga-se a manter os postos de trabalho por um pe-ríodo mínimo de cinco anos a contar da data da sua criação.

ARTIGO 5.ºIncumprimento

1 - O incumprimento de qualquer uma das obrigações defi -nidas no artigo anterior, bem como a prestação de informações falsas, implica a perda dos incentivos usufruídos, fi cando as entidades benefi ciárias obrigadas, no prazo de 30 dias a con-tar da respectiva notifi cação, ao pagamento das importâncias correspondentes às receitas não arrecadadas, acrescidas de eventuais juros compensatórios calculados à taxa legal em vigor acrescida de 3 pontos percentuais.

2 - Relativamente ao incentivo previsto na alínea c) do n.º 1 do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, caso se verifi que o incumprimento referido no n.º 2 do artigo anterior, a entidade benefi ciária deve, na declaração de rendimentos relativa ao exercício em que este ocorra, adicionar o imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas que deixou de ser liquidado, acrescido dos correspondentes juros compensatórios.

CAPÍTULO IIDeterminação das áreas territoriais benefi ciárias

ARTIGO 6.ºÁreas territoriais benefi ciárias

1 - Para efeitos da aplicação das medidas de incentivo à recuperação acelerada das regiões que sofrem de problemas de interioridade, defi nidas no artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, são consideradas como áreas territoriais benefi ciárias para os factos verifi cados em 2007 e 2008, aquelas que são identifi cadas na Portaria n.º 1467-A/2001 (3), de 31 de Dezembro.

2 - Para os anos subsequentes, compete ao Ministro das Finanças, em conjunto com os membros do Governo responsá-veis pelas áreas das autarquias locais e o ordenamento regional, regular por portaria as áreas territoriais benefi ciárias, as quais serão identifi cadas com base nos indicadores defi nidos no pre-sente decreto-lei, construídos com os últimos dados estatísticos disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística.

ARTIGO 7.ºCritérios de determinação das áreas

1 - São benefi ciárias as áreas territoriais correspondentes a:

a) Concelhos seleccionados numa perspectiva integrada de desenvolvimento regional equilibrado, tomando, nome-adamente, em consideração os seguintes critérios:

i) A densidade populacional;ii) O nível de produção e de rendimento;iii) O nível de poder de compra;

b) Freguesias de concelhos não considerados na alínea anterior, cuja população residente se localize maio-ritariamente nas unidades territoriais Serra e Baixo Guadiana defi nidas no Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve.

2 - A aplicação dos critérios referidos no número anterior deverá garantir a contiguidade da zona benefi ciária no conti-nente de Portugal.

CAPÍTULO IIIDisposições fi nais e transitórias

ARTIGO 8.ºDisposições comunitárias

1 - As disposições que se revelem necessárias a assegurar, ao longo do período de implementação, o integral respeito pela decisão da Comissão Europeia relativamente aos incentivos em causa, nomeadamente no que se refere à sua aplicação às diferentes actividades económicas, serão objecto de portaria conjunta dos membros do governo da área das Finanças e do Trabalho e Solidariedade Social.

2 - Às medidas de incentivo regulamentadas pelo presente decreto-lei são aplicáveis as regras estabelecidas pela Portaria n.º 170/2002 (4), de 28 de Fevereiro, até à aprovação da portaria referida no número anterior.

ARTIGO 9.ºNorma revogatória

É revogado o Decreto-Lei n.º 310/2001 (5), de 10 de De-zembro.

ARTIGO 10.ºProdução de efeitos

O presente decreto-lei produz efeitos desde 1 de Janeiro de 2007.

N.R. 1 - A Lei nº 67-A/2007, de 31.12, foi parcialmente repro-duzida no Boletim do Contribuinte, 2008, pág. 12 e seguintes, com rectifi cação na pág. 103.

2 - A Lei nº 171/99, de 18.9, estabeleceu medidas de combate à desertifi cação humana e incentivadoras da recuperação acelerada das zonas do interior.

3 -A Portaria nº 1467-A/2001, de 31.12, foi oportunamente publicada no Bol. do Contribuinte, 2002, pág. 115. A lista das áreas territoriais abrangidas no âmbito dos incentivos à interioridade, apro-vada pela referida Port. nº 1467-A/2001, encontram-se reproduzidas na página seguinte.

4 – A Port. nº 170/2002, de 28.2, foi publicada no Bol. do Con-tribuinte, 2002, pág. 217 e seguintes. Esta portaria aprovou normas complementares de execução do regime de incentivos fi scais à interioridade, estabelecido na Lei nº 171/99, de 18.9, e Portaria nº 56/2002, de 14.1.

5 – O DL nº 310/2001, de 10.12, transcrito no Bol. do Contri-buinte, 2001, pág. 763, agora revogado, estabelecia as normas de regulamentação necessárias à execução das medidas de incentivo estabelecidas na Lei nº 171/99, nomeadamente no que se refere a condições de acesso, entidades benefi ciárias e entidades responsáveis pela a atribuição dos incentivos, fi scalização e controlo.

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Boletim do Contribuinte 289ABRIL 2008 - Nº 7

NUTS III ÁREAS ABRANGIDASAlto Trás-os-Montes Concelhos:

Alfândega da Fé; Boticas; Bragança; Chaves; Macedo de Cavaleiros; Miranda do Douro; Mirandela; Mogadouro; Montalegre; Murça; Valpaços; Vila Pouca de Aguiar; Vimioso; Vinhais.

Ave Concelhos:Póvoa de Lanhoso; Vieira do Minho.

Cávado Concelhos:Amares; Terras de Bouro; Vila Verde.

Douro Concelhos:Alijó; Armamar; Carrazeda de Ansiães; Freixo de Espada à Cinta; Lamego; Mesão Frio; Moimenta da Beira; Penedono; Peso da Régua; Sabrosa; Santa Marta de Penaguião; São João da Pesqueira; Sernancelhe; Tabuaço; Tarouca; Torre de Moncorvo; Vila Flor; Vila Nova de Foz Côa; Vila Real.

Entre Douro e Vouga Concelhos:Arouca.

Minho-Lima Concelhos:Arcos de Valdevez; Caminha; Melgaço; Monção; Paredes de Coura; Ponte da Barca; Ponte de Lima; Valença; Viana do Castelo; Vila Nova de Cerveira

Tâmega Concelhos:Baião; Cabeceiras de Basto; Castelo de Paiva; Celorico de Basto; Cinfães; Mondim de Basto; Resende; Ribeira de Pena.

Baixo Mondego Concelhos:Penacova.

Beira Interior Norte Concelhos:Almeida; Figueira de Castelo Rodrigo; Guarda; Manteigas; Meda; Pinhel; Sabugal; Trancoso.

Beira Interior Sul Concelhos:Castelo Branco; Idanha-a-Nova; Penamacor; Vila Velha de Ródão.

Cova da Beira Concelhos:Belmonte; Covilhã; Fundão.

Dão-Lafões Concelhos: Aguiar da Beira; Carregal do Sal; Castro Daire; Mangualde; Mortágua; Nelas; Oliveira de Frades; Penalva do Castelo; Santa Comba Dão; São Pedro do Sul; Sátão; Tondela; Vila Nova de Paiva; Viseu; Vouzela

Pinhal Interior Norte Concelhos:Alviázere; Ansião; Arganil; Castanheira de Pêra; Figueirró dos Vinhos; Góis; Lousã; Miranda do Corvo; Oliveira do Hospital; Pampilhosa da Serra; Pedrógão Grande; Tábua; Vila Nova de Poiares.

Pinhal Interior Sul Concelhos: Mação; Oleiros; Proença-a-Nova; Sertã;Vila de Rei.

NUTS III ÁREAS ABRANGIDASSerra da Estrela Concelhos:

Fornos de Algodres; Gouveia; Seia.Médio Tejo Concelhos:

Ferreira do Zêzere; Sardoal. Lezíria do Tejo Concelhos:

Chamusca.Alentejo Central Concelhos:

Alandroal; Arraiolos; Borba; Estremoz; Évora; Montemor-o-Novo; Mourão;Portel; Redondo; Reguengos de Monsaraz; Vendas Novas; Viana do Alentejo; Vila Viçosa.

Alentejo Litoral Concelhos:Alcácer do Sal; Grândola; Odemira; Santiago do Cacém; Sines.

Alto Alentejo Concelhos:Alter do Chão; Arronches; Avis; Campo Maior; Castelo de Vide; Crato; Elvas; Fronteira; Gavião; Marvão; Monforte; Mora; Nisa Ponte de Sor; Portalegre.

Baixo Alentejo Concelhos:Aljustrel; Almodôvar; Alvito; Barrancos; Castro Verde; Cuba; Ferreira do Alentejo; Mértola; Moura; Ourique; Serpa; Vidigueira.

Algarve Área abrangida pela Acção Integrada de Base Territorial “Acção Integrada de Revitalização de Áreas de Baixa Densidade”: Concelhos:Alcoutim; Aljezur; Castro Marim; Monchique; São Brás de Alportel; Vila do Bispo; Vila Real de Santo António.Freguesias:Paderne (no Concelho de Albufeira); Estói (no Concelho de Faro); Santa Bárbara de Nexe (no Concelho de Faro); Barão de São João (no Concelho de Lagos); Bensafrim (no Concelho de Lagos); Alte (no Concelho de Loulé); Ameixial (no Concelho de Loulé) Benafi m (no Concelho de Loulé); Boliqueime (no Concelho de Loulé);Querença (no Concelho de Loulé); Salir (no Concelho de Loulé); São Clemente (no Concelho de Loulé); São Sebastião (no Concelho de Loulé); Tôr (no Concelho de Loulé); Alcantarilha (no Concelho de Silves); Algoz (no Concelho de Silves); São Bartolomeu de Messines (no Concelho de Silves); São Marcos da Serra (no Concelho de Silves); Silves (no Concelho de Silves); Tunes (no Concelho de Silves); Cachopo (no Concelho de Tavira; Santa Catarina da Fonte do Bispo (no Concelho de Tavira); Santo Estêvão (no Concelho de Tavira)

EMPRESAS DO INTERIOR COM TAXA DE IRC MAIS BAIXA - ÁREAS ABRANGIDAS - NUTS(Tabela aprovada pela Portaria nº 1467-A/2001, de 31.12)

Tabela anexa à Portaria nº 1467-A/2001, de 31.12

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Boletim do Contribuinte290

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

IRCDeclaração periódica de rendimentos

Modelo 22 e Anexos A, B e C

Declaração n.º 94/2008 de 12 de Março

(in DR, nº 51, II Série, de 12.3.2008)

Nos termos do n.º 2 do artigo 109.º do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, publicam-se os modelos, aprovados pelo despacho n.º 1528/2007-XVII, de 19 de Dezembro, do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, dos seguintes impressos:

Declaração periódica de rendimentos modelo 22; Anexo A;

Anexo B; Anexo C; Instruções;

N.R. 1 – Nas páginas seguintes transcrevem-se as novas ins-truções para preenchimento assim como os novos impressos da Declaração modelo 22 e respectivos anexos:

- A - Derrama; - B – Regime Simplifi cado; e- C – Regiões autónomas.2 – Já no fecho deste número do Boletim do Contribuinte foram

divulgadas, pelo Of. Circulado n.º: 20130 de 2008.03.27, que repro-duziremos no próximo número, as taxas da derrama lançada pelos diferente municípios, para cobrança em 2008.

A referida lista de taxas, contém a habitual indicação dos códigos de Distrito/Concelho e das taxas de derrama lançadas para cobrança em 2008, necessárias ao preenchimento do anexo A da Declaração de Rendimentos Modelo 22.

Nos termos da nova Lei das Finanças Locais (Lei nº 2/2007, de 15 de Janeiro) estas taxas incidem sobre o Lucro tributável do IRC relativo ao exercício de 2007.

3 – Já se encontra disponível a edição do Guia Prático do IRC, edição 2008, com vista à apresentação das declarações de rendimentos do ano 2007. Para além dos habituais esclarecimentos, esta edição integra ainda úteis questões práticas, do tipo Pergunta/Resposta, conteúdo este resultante da contribuição da APOTEC e da CTOC.

INDICAÇÕES GERAIS

1. As presentes instruções DEVEM SER RIGOROSAMENTE OBSERVADAS, por forma a eliminar defi ciências de preenchimento que, frequentemente, originam liquidações erradas;

2. A declaração deve ser apresentada pelos seguintes sujeitos passivos:

- entidades residentes, quer exerçam ou não, a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, sem prejuízo do disposto nos nºs 6 e 7 do artigo 109.º do Código do IRC;

- entidades não residentes com estabelecimento estável em território português;

- entidades que não tenham sede nem direcção efectiva em território português e neste obtenham rendimentos não imputáveis a estabelecimento estável aí situado, desde que, relativamente aos mesmos, não haja lugar a retenção na fonte a título defi nitivo;

3. Conforme previsto na Portaria n.º 1339/2005, de 30 de Dezem-bro, a declaração deve ser obrigatoriamente entregue por transmissão electrónica de dados (internet).

4. Nesse sentido deverão também ser observadas as instruções emitidas para o efeito.

5. Os valores negativos devem ser sempre indicados com o respectivo sinal.

6. A declaração considera-se apresentada na data em que é sub-metida, sob a condição de correcção de eventuais erros no prazo de 30 dias, fi ndo o qual, sem que os mesmos se mostrem corrigidos, a declaração é considerada sem efeito.

7. O comprovativo da entrega obtém-se através da impressão da declaração com o respectivo código de validação.

8. Antes da verifi cação de coerência com as bases de dados centrais, a declaração encontra-se numa situação de recepção pro-visória, em conformidade com as regras de envio constantes do n.º 4 da referida Portaria. Assim, só após esta validação central e fi cando a declaração na situação de certa, é possível proceder à sua substituição.

9. A não tributação em IRC das entidades abrangidas pelo regi-me de transparência fi scal, nos termos do artigo 6.º do CIRC não as desobriga da apresentação da declaração periódica de rendimentos.

Existindo despesas e encargos sujeitos a tributação autónoma nos termos do artigo 81.º, devem as mesmas ser quantifi cadas no campo 365 do Quadro 10 da declaração modelo 22, competindo o correspondente pagamento à entidade sujeita ao regime de transparência fi scal.

10. Os sujeitos passivos devem manter actualizada a morada e restantes elementos do cadastro, podendo proceder às necessárias alterações através da apresentação da respectiva declaração de alte-rações, ou pela forma prevista no artigo 111.º do CIRC.

11. Em complemento às presentes instruções é disponibilizado na internet, no sítio da DGCI, em www.dgci.min-fi nancas.pt, um manual de preenchimento da declaração modelo 22.

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Quadro 01 - Período de Tributação e Exercício - O período de tributação a indicar, em termos gerais, coincide

com o ano civil, devendo ser inscrito no formato ano-mês-dia, como por exemplo: De 2007/01/01 a 2007/12/31.

- O período de tributação pode ser inferior a um ano nas situ-ações previstas no n.º 4 do artigo 8.º do Código do IRC, devendo em qualquer destes casos ser assinalado o campo respectivo, no Quadro 04.

- Poderá ainda ser superior a um ano, relativamente a sociedades e outras entidades em liquidação, em que terá a duração correspon-dente à desta (n.º 8 do artigo 8.º e n.º 1 do artigo 73.º do CIRC), devendo preencher-se este campo segundo o período a que respeitam os rendimentos.

- Quando se trate de declaração apresentada por entidades não residentes sem estabelecimento estável que apenas obtenham rendi-mentos prediais e os ganhos mencionados nas alíneas b) do n.º 3 do artigo 4.º do CIRC, o período de tributação a indicar corresponde ao ano civil completo. Nas situações previstas nas alíneas b) e c) do n.º 5 do artigo 112.º do CIRC, o período de tributação a inscrever será de 1/1 até à data da transmissão ou da aquisição do incremento patrimonial, devendo esta última ser também inscrita no campo 6 do Quadro 04.4.

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS MODELO 22

(Modelo em vigor a partir de Janeiro de 2008)

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Boletim do Contribuinte 291ABRIL 2008 - Nº 7

- No campo 2 deve ser assinalado o exercício a que respeitam os rendimentos.

- Os sujeitos passivos de IRC que, nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 8.º, tenham adoptado ou estejam autorizados a praticar um período de tributação diferente do ano civil, deverão inscrever o ano correspondente ao primeiro dia do período de tributação.

Quadro 02 - Área da sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável

- Este campo é preenchido automaticamente de acordo com o código do Serviço de Finanças do sujeito passivo constante do cadastro.

Quadro 03 - Identifi cação e Caracterização do Sujeito Passivo - Deverá ser assinalado o tipo de sujeito passivo. Deverá estar

assinalado apenas um tipo de sujeito passivo. - Os sujeitos passivos indicarão o(s) regime(s) de tributação a

que estão sujeitos, com as seguintes especifi cidades: - Tratando-se de entidades residentes que não exercem a título

principal actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, ou entidades não residentes sem estabelecimento estável, será assinalado o campo 5 - redução de taxa.

- Tratando-se de entidades sujeitas ao regime de transparência fi scal serão assinalados em simultâneo, os campos 1 e 7, ou os campos 6 e 7, caso se trate de uma sociedade de profi ssionais, sujeita ao regime simplifi cado e enquadrada no regime de trans-parência fi scal.

- Os sujeitos passivos enquadrados no regime especial de tribu-tação de grupos de sociedades deverão assinalar em simultâneo os regimes 1 e 8, indicando, no campo respectivo, o NIF da sociedade dominante.

- Os sujeitos passivos enquadrados no regime simplifi cado que benefi ciem de incentivos fi scais à interioridade deverão assinalar em simultâneo os regimes 5 e 6.

Quadro 04 - Características da declaração - No Quadro 04.1,deverá ser sempre indicado se se trata de

primeira declaração do exercício (campo 1) ou de declaração de substituição (campos 2, 3 ou 4).

- Tratando-se de declaração de substituição apresentada nas con-dições estabelecidas no artigo 114.º do CIRC ou seja, quando tenha sido liquidado imposto inferior ao devido ou declarado prejuízo fi scal superior ao efectivo, deverá ser assinalado o campo 2 do Quadro 04.1, sendo a mesma preenchida na íntegra. Quando da autoliquidação te-nha resultado imposto superior ao devido ou prejuízo fi scal inferior ao efectivo pode a mesma ser corrigida também por meio de declaração de substituição a apresentar nos seis meses posteriores ao termo do prazo legal, sendo igualmente assinalado este campo.

- O campo 3 do mesmo Quadro será assinalado quando se trate de declaração de substituição apresentada nos termos do n.º4 do artigo 58.º-A do CIRC. Neste caso, o prazo para a apresentação da declaração é o mês de Janeiro do ano seguinte àquele em que os valores patrimoniais se tornaram defi nitivos, devendo a mesma ser igualmente preenchida na íntegra.

- O campo 4 do mesmo Quadro será assinalado quando se trate de declaração de substituição apresentada nos termos do n.º 8 e 9 do artigo 112.º do CIRC. Neste caso, o prazo para a apresentação da declaração é de 60 dias a contar da data da verifi cação do facto que a determinou. Essa data deve ser indicada no campo 418 do Quadro 11.

- Sendo solicitado reembolso por transferência bancária, o mesmo será efectuado para a conta cujo NIB conste do cadastro, podendo o sujeito passivo proceder à sua alteração ou inclusão, através da apresentação da respectiva declaração de alterações, ou pela forma prevista no artigo 111.º do CIRC.

- Os campos relativos a declarações especiais são de preenchi-mento obrigatório somente nas situações aí previstas: declaração do grupo, declaração do período de liquidação, declaração do período de cessação, declaração com período especial de tributação ou declaração do exercício do início de tributação.

- Ainda que ocorra dissolução da sociedade, sem prejuízo da observância do disposto na alínea a) do n.º 2 do artigo 73.º do CIRC, a declaração a apresentar deve reportar-se a todo o período de tributa-ção, não devendo ser assinalado nenhum dos campos deste quadro.

- Ocorrendo cessação de actividade, nos termos do n.º 5 do ar-tigo 8.º do CIRC, deverá ser assinalado o campo 3, indicando-se a respectiva data. Neste caso, a declaração de rendimentos deverá ser apresentada no prazo de 30 dias a contar da data da cessação, nos termos do n.º 3 do artigo 112.º do mesmo Código.

- As entidades não residentes sem estabelecimento estável, quan-do estejam obrigadas à apresentação da declaração de rendimentos no prazo de 30 dias previsto nas alíneas b) e c) do n.º 5 do artigo 112.º do CIRC, devem indicar, no campo 6, a data da transmissão ou a data da aquisição do incremento patrimonial.

- Os campos 4 e 5 serão assinalados sempre que o período de tributação não coincida com o ano civil, nos termos dos nºs 2 e 3 do artigo 8.º do CIRC. Na declaração correspondente ao período referido na alínea d) do n.º 4 do artigo 8.º deve-se assinalar o campo 4 e nas declarações dos exercícios seguintes, de acordo com o período de tributação adoptado, assinalar sempre o campo 5.

- O campo 7 será assinalado quando se trate da primeira declara-ção apresentada pelo sujeito passivo após o início de actividade.

- No exercício do encerramento da liquidação, desde que o perío-do de liquidação não ultrapasse três anos, poderão ser entregues duas declarações de rendimentos, sendo a primeira, obrigatória, referente ao período decorrido desde o início do exercício até à data em que esta se verifi cou (declaração do período de cessação) e respeitando a segunda declaração, facultativa (declaração do período de liquidação), a todo o período de liquidação, isto é, desde a data da dissolução até à data da cessação, conforme previsto no artigo 73.º do CIRC.

- A declaração relativa ao período de liquidação tem por objectivo corrigir o lucro tributável declarado durante este período e que tem natureza provisória.

- Ocorrendo a dissolução e liquidação no mesmo exercício, será apresentada apenas uma declaração (do período de cessação), sem prejuízo de a determinação do lucro tributável do período anterior à dissolução dever ser autonomizada da determinação do lucro tributável correspondente ao período de liquidação, juntando esta demonstração ao processo de documentação fi scal a que se refere o artigo 121.º do CIRC.

Quadro 05 - Identifi cação do Representante Legal e do TOC - É obrigatória a indicação do Número de Identifi cação Fiscal

do Representante Legal. - Todos os sujeitos passivos são obrigados a enviar a declaração

de rendimentos através da opção TOC, com excepção das entidades que não exercem a título principal, actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, quando não estejam obrigadas a possuir con-tabilidade regularmente organizada, e das entidades não residentes sem estabelecimento estável.

Quadro 07 - Apuramento do Lucro Tributável - Este Quadro, A PREENCHER SOMENTE pelas entidades que

exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola, QUANDO SUJEITAS AO REGIME GERAL DE DETERMINAÇÃO DO LUCRO TRIBUTÁVEL bem como pelas entidades não residentes com estabelecimento estável, destina-se ao apuramento do lucro tributável e corresponde ao Resultado Líquido do Exercício, apurado na contabilidade (o qual é demonstrado na declaração anual a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 109.

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Boletim do Contribuinte292ABRIL 2008 - Nº 7

º do CIRC), eventualmente corrigido nos termos do CIRC e outras disposições legais aplicáveis.

- Este Quadro não deve ser preenchido no caso de declaração do grupo.

- Mesmo que não existam correcções para efeitos fi scais, de-verão ser sempre preenchidos os campos 201, 204, 226, 238 e 239 ou 240.

- Sendo nulo o lucro tributável, deverá ser preenchido o campo 240 com o valor O (zero).

- Tratando-se de sujeitos passivos com mais de um regime de tributação de rendimentos, o apuramento do lucro tributável é feito globalmente, efectuando-se a respectiva discriminação por regimes de tributação, no Quadro 09, nos campos 301, 312 ou 323, no caso de prejuízos fi scais, ou nos campos 302, 313 ou 324, havendo lucro tributável.

- As linhas em branco podem ser utilizadas para evidenciar outras correcções para além das expressamente previstas no modelo. Neste caso, o sujeito passivo deverá juntar uma nota explicativa ao processo de documentação fi scal a que se refere o artigo 121.º do CIRC.

Quadro 08 - Regimes de taxa

- Este Quadro deve ser preenchido exclusivamente por sujeitos passivos com rendimentos sujeitos a redução de taxa ou quando exis-tam rendimentos que, embora enquadrados no regime geral, estejam numa das situações referidas nos campos 246, 249, 262 e 263.

- OS RENDIMENTOS IMPUTADOS ÀS REGIÕES AUTÓNO-MAS, de acordo com os regimes previstos no Decreto Legislativo Regional n.º 2/99/A, de 20 de Janeiro e no Decreto Legislativo Regio-nal n.º 2/2001/M, de 20 de Fevereiro, são considerados rendimentos sujeitos ao regime geral.

Quadro 09 - Apuramento da Matéria Colectável - Este Quadro é de preenchimento OBRIGATÓRIO, mesmo

nos casos em que o valor apurado não dê origem ao pagamento do imposto.

- Os prejuízos fi scais dedutíveis devem corresponder aos prejuízos fi scais verifi cados em cada um dos exercícios, líquidos do montante eventualmente já deduzido, nos termos do artigo 47.º do CIRC.

- Só podem ser deduzidos prejuízos fi scais do exercício N-6, quando este corresponda ao exercício de 1996 ou posterior, ou seja os campos 303, 314, 325 ou 401 só podem ser utilizados para decla-rações relativas ao exercício de 2002 ou posterior.

- Nos termos do n.º 3 do artigo 47.º do CIRC, a dedução de pre-juízos para os sujeitos passivos do regime simplifi cado não poderá prejudicar o limite mínimo da matéria colectável a que se refere o n.º 4 do artigo 53.º do CIRC.

- No regime simplifi cado, o valor a indicar no campo 400 não pode ser inferior ao limite mínimo referido.

- Nos termos do n.ºs 1 e 3 do artigo 69.º do CIRC, pode ver autorizada a transmissibilidade de prejuízos fi scais no âmbito de uma operação de fusão, cisão ou de entrada de activos, mediante despacho do Ministro das Finanças que fi xará um plano especifi co de dedução de prejuízos.

- Do mesmo modo, sempre que seja cessada a actividade em virtude da transferência da sede ou direcção efectiva para fora do território português, mas seja aqui mantido um estabelecimento estável, este poderá aproveitar dos prejuízos anteriores àquela ces-sação, na medida em que correspondam aos elementos patrimoniais afectos ao estabelecimento estável e seja obtida a autorização do Director-Geral dos Impostos, ao abrigo do n.º 1) da alínea c) do n.º 1 do artigo 15.º do CIRC.

- Nos termos do n.º 8 do artigo 47.º do CIRC, os prejuízos fi scais não são dedutíveis quando se verifi car, à data do termo do período de tributação em que é efectuada a dedução, que, em relação àquele a que respeitam os prejuízos, foi modifi cado o objecto social da

entidade a que respeita ou alterada, de forma substancial, a natureza da actividade anteriormente exercida ou que se verifi cou a alteração da titularidade de, pelo menos, 50 % do capital social ou da maioria dos direitos de voto.

- Os valores das deduções, a efectuar pela ordem indicada, devem ser inscritos somente até à concorrência do lucro tributável.

- A discriminação do(s) valor(es) dos benefícios fi scais indicados será feita na declaração anual a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 109.º do CIRC.

- Os valores da matéria colectável a inscrever nos campos 311, 322 e/ou 333, consoante o caso, deverão ser sempre preenchidos.

- Havendo rendimentos imputados às Regiões Autónoma dos Açores e da Madeira, deve a correspondente colecta ser determinada no Quadro 03 do Anexo C, não devendo por tal facto, ser autonomi-zados na coluna de redução de taxa deste quadro.

- Quando a declaração respeitar a declaração do grupo (exercícios de 2001 e posteriores) o lucro tributável a inscrever no campo 382 corresponde à diferença dos valores inscritos nos campos 380 e 381 e a respectiva matéria colectável obtém-se pela dedução a este valor de lucro tributável dos montantes constantes dos campos 309 e 310.

- No campo 381 só deve ser incluída a parte dos lucros distribu-ídos entre as sociedades do grupo que se encontre incluída nas bases tributáveis individuais.

Quadro 10 - Cálculo do Imposto

- O campo 347 será utilizado quando exista matéria colectável sujeita ao regime geral (n.º 1 do artigo 80.º do CIRC). A taxa aplicável aos rendimentos obtidos em períodos de tributação cujo início ocorra a partir de 1 de Janeiro de 2004 é de 25 %.

- Os campos 348 e 349 destinam-se à aplicação de taxas reduzidas previstas nos n.º 2 e 3 do artigo 80.º do CIRC, no Estatuto dos Be-nefícios Fiscais ou em qualquer outro diploma legal, sobre a matéria colectável apurada no Quadro 09 e sujeita a este regime, e também para aplicação da taxa do regime simplifi cado.

- Note-se que sempre que sejam aplicadas taxas reduzidas, que não sejam as previstas no CIRC, deverá ser assinalado o campo respectivo no Quadro 08 - Regimes de redução de taxa.

- Sempre que existam RENDIMENTOS IMPUTÁVEIS À RE-GIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES, nos termos do Decreto Legis-lativo Regional n.º 2/99/A de 20 de Janeiro, e como tal susceptíveis de benefi ciarem da redução de taxa aí prevista, o cálculo da colecta será efectuado no Quadro 03 do Anexo C. Neste caso, será inscrito no campo 350 o valor da colecta da Região Autónoma dos Açores.

- O campo 370 será utilizado sempre que existam RENDIMEN-TOS IMPUTÁVEIS À REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, nos termos do Decreto Legislativo Regional n.º 2/2001/M de 20 de Fevereiro.

- As deduções a inscrever nos campos 352 a 356 são as referidas nas alíneas a) a e) do n.º 2 do artigo 83.º do CIRC. As deduções relati-vas a benefícios fi scais devem ser discriminadas no anexo respectivo da declaração anual a que se refere a alínea c) do n.º 1 do artigo 109.º do CIRC, devendo os respectivos valores concordar exactamente.

- O valor a inscrever no campo 358 não pode ser negativo, pelo que, sempre que o total das deduções for superior à colecta, inscre-ver-se-á o valor 0 (zero).

- O campo 371 destina-se à inscrição do montante correspondente à diferença positiva apurada nos termos do disposto do n.º 1 do artigo 86.º do CIRC.

- Os pagamentos por conta a inscrever no campo 360 serão, exclusivamente, os efectuados nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 96.º do CIRC, ou seja, os pagamentos efectuados no próprio ano a que respeita o lucro tributável.

- Na declaração do período de liquidação (declaração especial - Tipo 2), deve, igualmente, ser mencionado neste campo o imposto pago correspondente ao período entre a data da dissolução e o termo

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Boletim do Contribuinte 293ABRIL 2008 - Nº 7

desse exercício, bem como os pagamentos por conta e de autoliqui-dação efectuados nos exercícios subsequentes.

- Tratando-se de DECLARAÇÃO DE SUBSTITUIÇÃO, todo o Quadro 10 deve ser preenchido como se se tratasse de uma primeira declaração, não devendo ser inscrito no campo 360 o valor da auto-liquidação anteriormente efectuada.

- O campo 363 destina-se, nomeadamente, à indicação do IRC que deixou de ser liquidado nos termos do n.º 5 do artigo 44.º ( da anterior redacção do Código, para as situações previstas no n.º 7 do artigo 7.º da Lei 30-G/2000, de 29 de Dezembro) e do n.º 5 do artigo 24.º, ambos do CIRC e na alínea b) do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 31/98, de 11 de Fevereiro. ESTE CAMPO NÃO PODE ASSUMIR VALORES NEGATIVOS.

- O campo 364 destina-se à indicação da derrama, a qual incidirá sobre o lucro tributável até ao limite máximo de 1,5 %.

- De acordo com o previsto no n.º 4 do artigo 14.º da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro, os municípios podem deliberar o lançamento de uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos cujo volu-me de negócios no ano anterior não ultrapasse os (euro) 150.000,00. Neste caso, coexistirão duas taxas no respectivo município: a taxa normal, aplicável à generalidade dos sujeitos passivos e uma reduzida, aplicável apenas àquele universo.

- As entidades residentes que não exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e as entidades não residentes sem estabelecimento estável NÃO DEVEM INSCREVER QUALQUER VALOR no campo 364.

- O campo 365 destina-se, nomeadamente, à aplicação das taxas de tributação autónoma referidas no artigo 81.º do CIRC e na alínea b) do n.º 2 do artigo 15.º do Estatuto dos Benefícios Fiscais. Existin-do despesas de carácter confi dencial e pagamentos a entidades não residentes sujeitas a um regime fi scal privilegiado, nos termos do n.º 8 do artigo 81.º do CIRC, para além da tributação autónoma, devem

as mesmas ser acrescidas nos campos 214 e 252, respectivamente, do Quadro 07.

- O campo 366 destina-se à inscrição de juros compensatórios, DESIGNADAMENTE, os estabelecidos no n.º 5 do artigo 44.º (an-terior redacção do CIRC, conforme já referido na anotação ao campo 363) e no n.º 5 do artigo 24.º, ambos do CIRC.

- Existindo total a pagar, apurado no campo 367, o mesmo será entregue através da respectiva guia de pagamento, no prazo estabe-lecido na alínea b) do n.º 1 do artigo 96.º, ou n.º 1 do artigo 100.º, ambos do CIRC, consoante o caso.

- Tratando-se de declaração de substituição com total a pagar apurado no campo 367, superior ao da declaração anterior, deverá ser efectuado o pagamento apenas da diferença.

- Sempre que o pagamento seja efectuado fora do prazo legal, há lugar a juros de mora, desde que o mesmo tenha sido feito após a data de apresentação da declaração.

Quadro 11 - Outras informações

- Nos campos 412, 413, 414, 415 e 417, devem ser indicados os valores que serviram de base ao cálculo das tributações autónomas referidas no n.º 3, 4, 9 e 11 do artigo 81.º do CIRC.

- O campo 416 deverá ser assinalado sempre que o sujeito passivo tenha efectuado o pedido de demonstração a que se refere o artigo 129.º do CIRC (prova do preço efectivo na transmissão de imóveis). Neste caso, o valor inscrito neste campo não deve ser acrescido no campo 257 do Quadro 07.

Quadro 12 - Retenções na fonte

- Sempre que tenham sido indicados valores no campo 359 do Quadro 10 (retenções na fonte), é necessário proceder à identifi ca-ção das entidades retentoras através do respectivo NIF, indicando igualmente o valor retido.

IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO DAS PESSOAS COLECTIVAS INSTRUÇÕES PARA O PREENCHIMENTO DA DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS MODELO 22

Autores: Carlos Rodrigues, António Oliveirae Nuno Miranda

Págs.: 720 (15,5 x 23 cm)P.V.P.: A 17 (IVA incl.)

A Tributação do PatrimónioColectânea de legislação fundamental

Esta obra, agora em 2ª edição, revista e mais completa, contém os três códigos – CIMI, CIMT e CIS –, actualizados em 2008 e enrique-cidos com notas remissivas que irão permitir ao utilizador conhecer relativamente a cada uma das normas outras que com ela se relacio-nam e que fornecem, assim, sobre cada facto, os comandos norma-tivos necessários sobre essa temática.Inclui legislação complementar avulsa, desenvolvido índice alfabético remissivo e indíce sistemático.

Os autores:Carlos Rodrigues, licenciado em direito, pós-graduado em “Direito penal económico e europeu”, com o “Curso de Estudos Avanzados” em “Dereito Tri-butario Europeo” e assessor na DGCI, na área das Relações Internacionais;António Oliveira, Chefe de Serviço de Finanças de nível 1 e Formador da Tributação do Património na DGCI;Nuno Miranda, Técnico de Administração Tributária Principal e Formador da Tributação do Património na DGCI.

Em distribuição a partir de 10 de Abril de 2008

NOVIDADE

Pedidos para: Vida Económica - R. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 PORTO Tel. 223 399 400 • Fax 222 058 098 • E-mail encomendas: [email protected]

www.vidaeconomica.pt

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Boletim do Contribuinte294ABRIL 2008 - Nº 7

IRC - DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - MODELO 22(Aprovado pela Declaração nº 94/2008, de 12.3)

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Boletim do Contribuinte 295ABRIL 2008 - Nº 7

IRC - DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - MODELO 22(Aprovado pela Declaração nº 94/2008, de 12.3)

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Boletim do Contribuinte296ABRIL 2008 - Nº 7

IRC - DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - MODELO 22- ANEXO A(Aprovado pela Declaração nº 94/2008, de 12.3)

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Boletim do Contribuinte 297ABRIL 2008 - Nº 7

IRC - DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - MODELO 22- ANEXO B(Aprovado pela Declaração nº 94/2008, de 12.3)

IRC - DECLARAÇÃO DE RENDIMENTOS - MODELO 22- ANEXO C

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Boletim do Contribuinte298

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

Impostos Especiais de ConsumoTabaco manufacturado

Estampilha fi scal aplicável aos produtos de tabaco manufacturado

Alterações à Portaria nº 1295/2007, de 1.10Portaria n.º 243-A/2008

de 24 de Março(in DR, nº 58, I Série, 1º Supl., de 26.3.2008)

A Portaria n.º 1295/2007(1), de 1 de Outubro, aprovou o modelo

e a forma de aposição da estampilha especial para tabaco manufac-turado, bem como as regras relativas às formalidades a observar para a requisição, fornecimento e controlo das estampilhas, nos termos, respectivamente, dos n.os 1 e 6 do artigo 93.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo (CIEC).

Concomitantemente, a referida portaria estabeleceu, ao abrigo do n.º 7 do artigo 93.º do CIEC, os períodos de comercialização e venda ao público das embalagens de tabaco manufacturado, reduzindo progressivamente o respectivo prazo, de acordo com o ano económico da correspondente estampilha especial.

Revela-se oportuno, todavia, ajustar os prazos previstos nos nºs 27.º e 28.º da Portaria n.º 1295/2007, de 1 de Outubro, às regras especiais de introdução no consumo prescritas pelo Decreto-Lei n.º 307-A/2007(2), de 31 de Agosto, assegurando, por outro lado, que os operadores económicos possam escoar os respectivos stocks.

Assim:Considerando que importa adequar os prazos mencionados às

contingências incidentes sobre a comercialização de tabaco manu-facturado, dotando-os de maior fl exibilidade, por forma a permitir a necessária adaptação dos operadores económicos:

Manda o Governo, pelo Ministro de Estado e das Finanças, nos termos dos n.ºs 1, 6 e 7 do artigo 93.º do Código dos Impostos Espe-ciais de Consumo, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 566/99, de 22 de Dezembro, com a redacção dada pela Lei n.º 67-A/2007(3), de 31 de Dezembro, que os n.os 27.º e 28.º da Portaria n.º 1295/2007, de 1 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção:

«27.º Para efeitos do n.º 7 do artigo 93.º do Código dos Impostos Especiais de Consumo, os produtos de tabaco ma-nufacturado podem ser objecto de comercialização e venda ao público dentro dos seguintes prazos:

a) Maços de cigarros: até ao fi nal do 3.º mês do ano seguinte àquele a que corresponde a estampilha aposta;

b) Restantes produtos de tabaco: até ao fi nal do ano seguin-te àquele a que corresponde a estampilha aposta.

28.º Sem prejuízo do disposto na alínea a) do número ante-rior, os maços de cigarros que tenham apostas as estampilhas especiais abaixo indicadas podem ser objecto de comerciali-zação e venda ao público dentro dos seguintes prazos:

a) Estampilha especial em uso no ano de 2007: até ao fi nal do 5.º mês do ano de 2008;

b) Estampilha especial, aprovada pela presente portaria, respeitante ao ano económico de 2008: até ao fi nal do 4.º mês do ano de 2009.»

N.R. 1 – A Port. nº 1295/2007, de 1.10, encontra-se publicada no Bol. do Contrib., 2007, pág. 664. 2 – O DL nº 307-A/2007, de 31.8, , publicado no Bol. do Contrib., 2007, pág. 628, introduziu alterações ao Código dos Impostos Especiais sobre o Consumo (arts. 93º e 96º) e aditou ao mesmo código o art. 86.º-A, sobre regras especiais de introdução no consumo de cigarros.

Arrendamento UrbanoNível de conservação dos imóveis arrendados

para efeitos de actualização de rendas ao abrigo do NRAU

Vistorias por técnicos

Prorrogação do prazo previsto no art. 19.º da Port. n.º 1192-B/2006, de 8.8

Portaria n.º 246/2008de 27 de Março

(in DR, nº 61, I Série, de 27.3.2008)

De acordo com a norma transitória prevista no artigo 19.º da Portaria n.º 1192-B/2006, de 8 de Agosto, que regulamentou a determinação do nível e do coefi ciente de conservação dos imóveis locados, previstos no Decreto-Lei n.º 156/2006, de 8 de Agosto, e na Lei n.º 6/2006, de 27 de Fevereiro, que aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), durante o primeiro ano de vigência da portaria, a realização de vistorias pode ser efectuada por técnicos inscritos nas ordens ou associações profi ssionais com experiência profi ssional não inferior a cinco anos, incluindo o tempo de estágio, mas sem formação acreditada na aplicação do método de avaliação do estado de conservação dos edifícios (MAEC) concebido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

Decorrido quase um ano de vigência desta portaria, importa proceder à sua alteração tendo em vista prorrogar por mais um ano a possibilidade destes técnicos realizarem vistorias, atento o eleva-do número de técnicos disponíveis (cerca de 2200) e de vistorias solicitadas (cerca de 4000), e bem assim a necessidade de assegurar a realização de várias acções de formação acreditada na aplicação do MAEC, salvaguardando-se a determinação rigorosa, objectiva e transparente do nível de conservação dos imóveis arrendados para efeitos de actualização de rendas ao abrigo do NRAU.

Assim:Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, do

Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Re-gional, e das Obras Públicas, Transportes e Comunicações e pelo Se-cretário de Estado Adjunto e da Administração Local, o seguinte:

1 - É prorrogado, por um ano, o prazo previsto no artigo 19.º da Portaria n.º 1192-B/2006, de 3 de Novembro, durante o qual podem realizar vistorias técnicos sem a formação acreditada na aplicação do MAEC exigida pelo artigo 12.º daquela portaria, desde que inscritos nas respectivas ordens ou associações profi ssionais, e com experiência profi ssional não inferior a cinco anos, incluindo o tempo de estágio.

2 - A presente portaria produz efeitos desde 4 de Novembro de 2007.

3 - A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – A Portaria n.º 1192-B/2006, de 3.11, que aprovou a fi cha de avaliação para a determinação do nível de conservação de imóveis locados, foi publicada no Bol. do Contrib., pág. 838. 2 - O DL nº 156/2006, de 8.8, transcrito no Bol. do Contrib., 2006, pág. 649, aprovou o regime de deter-minação e verifi cação do coefi ciente de conservação. Este diploma impôs o dever geral de conservação dos imóveis arrendados. 3 - A Lei nº 6/2006, de 27.2, que aprovou o Novo Regime do Arrendamento Urbano (NRAU), foi transcrita no Bol. do Contrib., 2006, pág. 328.

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Boletim do Contribuinte 299

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

ARTIGO 1.ºAlteração à Portaria n.º 499/2007, de 30 de Abril

Os artigos 2.º e 5.º da Portaria n.º 499/2007, de 30 de Abril, passam a ter a seguinte redacção:

«ARTIGO 2.º[...]

Para efeitos do disposto no artigo anterior, as entidades obrigadas à entrega da IES devem:

a) ..........................................................................................b) Utilizar, para o envio da IES, um fi cheiro com as carac-

terísticas e estrutura disponibilizadas no sítio da Internet com o endereço www.ies.gov.pt ou no sítio referido na alínea anterior, sem prejuízo do preenchimento directo da declaração e do disposto no artigo 5.º quanto às entidades que devem elaborar contas consolidadas.

ARTIGO 5.º[...]

As entidades que devam elaborar contas consolidadas de-vem digitalizar os documentos referidos no n.º 2 do artigo 42.º do Código do Registo Comercial e submetê-los como um só fi cheiro.»

ARTIGO 2.ºAditamento à Portaria n.º 499/2007, de 30 de AbrilÉ aditado à Portaria n.º 499/2007, de 30 de Abril, o artigo

5.º-A, com a seguinte redacção:

«ARTIGO 5.º-AContas em conformidade com as Normas Internacionais de

Contabilidade

Sem prejuízo do disposto no artigo 4.º e do preenchimento integral da declaração nele prevista, as entidades que, nos termos do n.º 2 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 35/2005, de 17 de Fe-vereiro, tenham optado por elaborar as suas contas individuais em conformidade com as Normas Internacionais de Contabili-dade adoptadas nos termos do artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, devem digitalizar a informação referente a essas contas e anexar o correspondente fi cheiro, submetendo-o em conjunto com a declaração.»

ARTIGO 3.ºProdução de efeitos

O disposto na presente portaria aplica-se ao envio da Informação Empresarial Simplifi cada (IES) respeitante a exercícios económicos que se tenham iniciado em 2007, bem como aos subsequentes.

N.R. 1 - O DL nº 8/2007, de 17.1, foi publicado no Bol. do Contri-buinte, 2007, pág. 58. Este decreto-lei criou a Informação Empresarial Simplifi cada, tendo, simultaneamente, introduzido alterações ao Código das Sociedades Comerciais, Código do Registo Comercial, Código do Processo Civil, ao Registo Nacional de Pessoas Colectivas e legislação complementar.

2 – A Portaria nº 499/2007, de 30.4, encontra-se reproduzida no Bol. do Contribuinte,2007, pág. 335.

3 – A Port. nº 208/2007, de 16.2, foi publicada no Bol. do Con-tribuinte, 2007, pág. 186.

4 – O nº 2 do art. 12º do DL nº 35/2005, de 17.2 estabelece que as entidades obrigadas a aplicar o POC incluídas no âmbito da consolidação, quer as entidades abrangidas pelo artigo 11.º quer as que exerçam a opção prevista no número 1 do art. 12º, podem optar por elaborar as respectivas contas individuais em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade adoptadas nos termos do artigo 3.º do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19.7, desde que as suas demonstrações fi nanceiras sejam objecto de certifi cação legal de contas.

5 – A Port. n.º 8/2008, de 3.1, publicada no Bol do Contribuinte, 2008, pág. 84, aprovou alguns novos modelos de impressos da IES.

Informação Empresarial Simplifi cada(IES)

Envio da Informação Empresarial Simplifi cada (IES) por transmissão electrónica de dados

Contas consolidadas e contas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade

Alterações à Portaria nº 499/2007, de 30.4

Portaria n.º 245/2008 de 27 de Março

(in DR, nº 61, I Série, de 26.3.2008)

A Informação Empresarial Simplifi cada (IES), criada pelo Decre-to-Lei n.º 8/2007 (1), de 17 de Janeiro, constitui a nova forma de entre-ga de informação de natureza fi scal, contabilística e estatística sobre as contas de empresas, agregando, num único acto, o cumprimento de quatro obrigações legais diferentes - entrega da declaração anual de informação contabilística e fi scal, registo da prestação de contas, prestação de informação de natureza estatística ao Instituto Nacional de Estatística (INE) e prestação de informação relativa a dados con-tabilísticos anuais para fi ns estatísticos ao Banco de Portugal.

Em concretização do quadro legal estabelecido pelo Decreto-Lei n.º 8/2007, de 17 de Janeiro, a Portaria n.º 499/2007 (2), de 30 de Abril, veio defi nir os termos da transmissão electrónica dos anexos aprovados pela Portaria n.º 208/2007 (3), de 16 de Fevereiro, a forma de disponi-bilização, pelo Ministério das Finanças, da informação que tenha de ser enviada ao Ministério da Justiça e, bem assim, a forma de envio da correspondente informação ao INE e ao Banco de Portugal.

Para a entrega da IES referente ao exercício económico de 2007 importa alterar a Portaria n.º 499/2007, de 30 de Abril, em dois aspectos específi cos.

Em primeiro lugar, clarifi ca-se que a entrega das contas consoli-dadas deve ser feita mediante a digitalização de todos os documentos referidos no n.º 2 do artigo 42.º do Código do Registo Comercial e a sua submissão através de um fi cheiro único. Dispensa-se, assim, o preenchimento e envio de um modelo declarativo específi co para as contas consolidadas.

Em segundo lugar, passa a prever-se que as entidades que, nos termos do n.º 2 do artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 35/2005 (4), de 17 de Fevereiro, tenham optado por elaborar as suas contas individuais em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, possam enviar essas contas mediante a respectiva digitalização e submissão conjunta com a declaração IES. Assim, através do preen-chimento dos anexos aprovados nos termos da Portaria n.º 208/2007, de 16 de Fevereiro, alterada pela Portaria n.º 8/2008 (5), de 3 de Janeiro, as empresas entregam a informação legalmente relevante de acordo com o Plano Ofi cial de Contabilidade; e mediante o envio das contas individuais elaboradas em conformidade com as Normas Internacionais de Contabilidade, feito através da submissão do fi chei-ro que contenha a respectiva digitalização, as empresas que tenham exercido essa opção passam a submeter igualmente essas contas. Foi ouvida a Câmara dos Técnicos Ofi ciais de Contas.

Assim:Manda o Governo, pelos Ministros de Estado e das Finanças, da

Presidência e da Justiça, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 4.º, no n.º 2 do artigo 6.º e nos n.os 1 e 2 do artigo 9.º do Decreto-Lei n.º 8/2007, de 17 de Janeiro, o seguinte:

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LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

Defesa do ConsumidorRegime aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com

os consumidores Contra-ordenações

Código da PublicidadeAlterações

Decreto-Lei n.º 57/2008de 26 de Março

(in DR, nº 60, I Série, de 26.3.2008)

O desenvolvimento de práticas comerciais leais é essencial para assegurar a confi ança dos consumidores no mercado, para garantir a concorrência e para promover o desenvolvimento de transacções comerciais transfronteiriças.

O presente decreto-lei estabelece uma proibição geral única das práticas comerciais desleais que distorcem o comportamento econó-mico dos consumidores e aplica-se às práticas comerciais desleais, incluindo a publicidade desleal, que prejudicam directamente os interesses económicos dos consumidores e indirectamente os interes-ses económicos de concorrentes legítimos, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2005/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Maio, relativa às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores no mercado interno, e que altera as Directivas n.os 84/450/CEE, do Conselho, de 10 de Setembro, 97/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio, 98/27/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Maio, e 2002/65/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro, e o Regulamento (CE) n.º 2006/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Outubro.

Aquela proibição geral aplica-se da mesma forma a práticas comerciais desleais que ocorram antes, durante e após qualquer relação contratual entre um profi ssional e um consumidor. Esta proibição geral é conjugada com disposições sobre os dois tipos de práticas comerciais desleais mais comuns: as práticas comerciais enganosas e as práticas comerciais agressivas. O carácter leal ou desleal da prática comercial é aferido utilizando-se como referência o consumidor médio.

O presente decreto-lei classifi ca as práticas enganosas como acções enganosas e omissões enganosas. Em relação às omissões, estabelece um número limitado de elementos essenciais de infor-mação para que, em determinados casos, o consumidor possa tomar uma decisão de transacção esclarecida.

As disposições relativas às práticas comerciais agressivas abran-gem as práticas que restringem signifi cativamente a liberdade de escolha do consumidor. Trata-se de práticas que recorrem ao assédio, à coacção, incluindo o recurso à força física, e à infl uência indevida.

O presente decreto-lei não visa proibir práticas publicitárias que consistam no uso de afi rmações claramente exageradas ou afi rmações não destinadas a ser interpretadas literalmente.

Procedeu-se à determinação das pessoas ou organizações que têm um interesse legítimo para reagir contra as práticas comerciais desleais, quer perante um tribunal quer perante uma autoridade administrativa competente para decidir relativamente às queixas ou para instaurar os procedimentos legais adequados.

Para efeitos de aplicação do presente decreto-lei, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica ou a entidade reguladora do sector são consideradas autoridades administrativas competentes. Se se tratar de uma prática comercial desleal em matéria de publici-dade, a autoridade administrativa competente é a Direcção-Geral do Consumidor. Do mesmo modo, o Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Instituto de Seguros de Portugal são considerados autoridades administrativas competentes relativa-mente às práticas comerciais desleais que ocorram nos respectivos sectores fi nanceiros.

As autoridades administrativas referidas anteriormente podem ordenar medidas cautelares de cessação temporária de uma prática comercial desleal ou determinar a proibição prévia de uma prática comercial desleal iminente.

O presente decreto-lei não é aplicável às disposições relacionadas com a certifi cação e a indicação do padrão de pureza dos artefactos de metais preciosos e o seu regime é complementar ou residual rela-tivamente a outras disposições sectoriais que regulem estas práticas comerciais, assegurando, por outro lado, a protecção dos consumido-res nos casos em que não exista legislação sectorial específi ca.

Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Regiões Au-tónomas.

................................................................................................... ...................................................................................................Assim:Nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 198.º da Constituição,

o Governo decreta o seguinte:

CAPÍTULO IPráticas comerciais desleais

ARTIGO 1.ºObjecto

O presente decreto-lei estabelece o regime jurídico aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma transacção comercial relativa a um bem ou serviço, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2005/29/CE, do Parlamento Euro-peu e do Conselho, de 11 de Maio, relativa às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores no mercado interno, e que altera as Directivas n.os 84/450/CEE, do Conselho, de 10 de Setembro, 97/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de Maio, 98/27/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Maio, e 2002/65/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Setembro, e o Regulamento (CE) n.º 2006/2004, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 27 de Outubro.

ARTIGO 2.ºÂmbito de aplicação

1 - O presente decreto-lei não prejudica a aplicação de dispo-sições nacionais decorrentes de regras comunitárias que regulem aspectos específi cos das práticas comerciais desleais, tais como requisitos de informação e regras relativas ao modo como as informações são apresentadas ao consumidor.

2 - Sem prejuízo do disposto no artigo 14.º, o presente decre-to-lei não afecta as disposições relativas à formação, validade ou efeitos dos contratos.

3 - O regime do presente decreto-lei não prejudica a aplica-ção de regimes mais exigentes relativos à protecção da saúde e da segurança dos bens ou serviços, aos serviços fi nanceiros ou a bens imóveis.

ARTIGO 3.ºDefi nições

Para efeitos do disposto no presente decreto-lei, entende-se por:

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a) «Consumidor» qualquer pessoa singular que, nas práticas comerciais abrangidas pelo presente decreto-lei, actue com fi ns que não se incluam no âmbito da sua actividade comercial, industrial, artesanal ou profi ssional;

b) «Profi ssional» qualquer pessoa singular ou colectiva que, no que respeita às práticas comerciais abrangidas pelo presente decreto-lei, actue no âmbito da sua actividade comercial, industrial, artesanal ou profi ssional e quem actue em nome ou por conta desse profi ssional;

c) «Produto» qualquer bem ou serviço, incluindo bens imó-veis, direitos e obrigações;

d) «Prática comercial da empresa nas relações com os consu-midores, ou, abreviadamente, prática comercial» qualquer acção, omissão, conduta ou afi rmação de um profi ssional, incluindo a publicidade e a promoção comercial, em rela-ção directa com a promoção, a venda ou o fornecimento de um bem ou serviço ao consumidor;

e) «Distorcer substancialmente o comportamento económico dos consumidores» a realização de uma prática comercial que prejudique sensivelmente a aptidão do consumidor para tomar uma decisão esclarecida, conduzindo-o, por conseguinte, a tomar uma decisão de transacção que não teria tomado de outro modo;

f) «Código de conduta» o acordo ou conjunto de normas, não impostas por disposições legislativas, regulamenta-res ou administrativas, que defi ne o comportamento de profi ssionais que se comprometem a fi car vinculados por este código no que diz respeito a uma ou várias práticas comerciais ou sectores de actividade específi cos;

g) «Titular de um código» qualquer entidade, incluindo um profi ssional ou grupo de profi ssionais, responsável pela elaboração e a revisão de um código de conduta e ou o controlo do cumprimento deste código por aqueles que se comprometeram a fi car vinculados por ele;

h) «Diligência profi ssional» o padrão de competência especia-lizada e de cuidado que se pode razoavelmente esperar de um profi ssional nas suas relações com os consumidores, avaliado de acordo com a prática honesta de mercado e ou com o princípio geral de boa fé no âmbito da actividade profi ssional;

i) «Convite a contratar» uma comunicação comercial que indica as características e o preço do produto de uma forma adequada aos meios utilizados pela comunicação comercial, permitindo assim que o consumidor efectue uma aquisição;

j) «Infl uência indevida» a utilização pelo profi ssional de uma posição de poder para pressionar o consumidor, mesmo sem recurso ou ameaça de recurso à força física, de forma que limita signifi cativamente a capacidade de o consumi-dor tomar uma decisão esclarecida;

l) «Decisão de transacção» a decisão tomada por um consumi-dor sobre a questão de saber se, como e em que condições adquirir, pagar integral ou parcialmente, conservar ou alienar um produto ou exercer outro direito contratual em relação ao produto, independentemente de o consumidor decidir agir ou abster-se de agir;

m) «Profi ssão regulamentada» a actividade ou o conjunto de actividades profi ssionais cujo acesso, exercício ou modali-dade de exercício se encontram directa ou indirectamente subordinados, por disposições legislativas, regulamentares ou administrativas, à posse de determinadas qualifi cações profi ssionais.

ARTIGO 4.ºProibição

São proibidas as práticas comercias desleais.

ARTIGO 5.ºPráticas comerciais desleais em geral

1 - É desleal qualquer prática comercial desconforme à dili-gência profi ssional, que distorça ou seja susceptível de distorcer de maneira substancial o comportamento económico do consu-midor seu destinatário ou que afecte este relativamente a certo bem ou serviço.

2 - O carácter leal ou desleal da prática comercial é aferido utilizando-se como referência o consumidor médio, ou o membro médio de um grupo, quando a prática comercial for destinada a um determinado grupo de consumidores.

ARTIGO 6.ºPráticas comerciais desleais em especial

São desleais em especial:a) As práticas comerciais susceptíveis de distorcer substancial-

mente o comportamento económico de um único grupo, claramente identifi cável, de consumidores particularmente vulneráveis, em razão da sua doença mental ou física, idade ou credulidade, à prática comercial ou ao bem ou serviço subjacentes, se o profi ssional pudesse razoavel-mente ter previsto que a sua conduta era susceptível de provocar essa distorção;

b) As práticas comerciais enganosas e as práticas comerciais agressivas referidas nos artigos 7.º, 9.º e 11.º;

c) As práticas comerciais enganosas e as práticas comerciais agressivas referidas, respectivamente, nos artigos 8.º e 12.º, consideradas como tal em qualquer circunstância.

ARTIGO 7.ºAcções enganosas

1 - É enganosa a prática comercial que contenha informações falsas ou que, mesmo sendo factualmente correctas, por qualquer razão, nomeadamente a sua apresentação geral, induza ou seja susceptível de induzir em erro o consumidor em relação a um ou mais dos elementos a seguir enumerados e que, em ambos os casos, conduz ou é susceptível de conduzir o consumidor a tomar uma decisão de transacção que este não teria tomado de outro modo:

a) A existência ou a natureza do bem ou serviço;b) As características principais do bem ou serviço, tais como

a sua disponibilidade, as suas vantagens, os riscos que apresenta, a sua execução, a sua composição, os seus aces-sórios, a prestação de assistência pós-venda e o tratamento das reclamações, o modo e a data de fabrico ou de forne-cimento, a entrega, a adequação ao fi m a que se destina e as garantias de conformidade, as utilizações, a quantidade, as especifi cações, a origem geográfi ca ou comercial ou os resultados que podem ser esperados da sua utilização, ou os resultados e as características substanciais dos testes ou controlos efectuados ao bem ou serviço;

c) O conteúdo e a extensão dos compromissos assumidos pelo profi ssional, a motivação da prática comercial e a natureza do processo de venda, bem como a utilização de qualquer afi rmação ou símbolo indicativos de que o profi ssional, o bem ou o serviço benefi ciam, directa ou indirectamente, de patrocínio ou de apoio;

d) O preço, a forma de cálculo do preço ou a existência de uma vantagem específi ca relativamente ao preço;

e) A necessidade de prestação de um serviço, de uma peça, da substituição ou da reparação do bem;

f) A natureza, os atributos e os direitos do profi ssional ou do seu agente, como a sua identidade e o seu património, as suas qualifi cações, o preenchimento dos requisitos de acesso ao exercício da actividade, o seu estatuto, ou as suas relações, e os seus direitos de propriedade industrial,

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ABRIL 2008 - Nº 7

comercial ou intelectual, ou os prémios e distinções que tenha recebido;

g) Os direitos do consumidor, em particular os direitos de substituição, de reparação, de redução do preço ou de resolução do contrato nos termos do disposto no regime aplicável à conformidade dos bens de consumo, e os riscos a que o consumidor pode estar sujeito.

2 - Atendendo a todas as características e circunstâncias do caso concreto, é enganosa a prática comercial que envolva:

a) Qualquer actividade de promoção comercial relativa a um bem ou serviço, incluindo a publicidade comparativa, que crie confusão com quaisquer bens ou serviços, marcas, designações comerciais e outros sinais distintivos de um concorrente;

b) O incumprimento pelo profi ssional de compromisso efecti-vo decorrente do código de conduta a que está vinculado no caso de ter informado, na prática comercial, de que se encontrava vinculado àquele código.

ARTIGO 8.ºAcções consideradas enganosas

em qualquer circunstância

São consideradas enganosas, em qualquer circunstância, as seguintes práticas comerciais:

a) Afi rmar ser signatário de um código de conduta, quando não o seja;

b) Exibir uma marca de certifi cação, uma marca de qualidade ou equivalente sem ter obtido a autorização necessária;

c) Afi rmar que um código de conduta foi aprovado por um organismo público ou outra entidade quando tal não cor-responda à verdade;

d) Afi rmar que um profi ssional, incluindo as suas práticas comerciais, ou um bem ou serviço foram aprovados, reconhecidos ou autorizados por um organismo público ou privado quando tal não corresponde à verdade ou fazer tal afi rmação sem respeitar os termos da aprovação, do reconhecimento ou da autorização;

e) Propor a aquisição de um bem ou serviço por um preço inferior àquele praticado no mercado por outros fornece-dores ou prestadores de serviços sabendo ou não podendo desconhecer que não tem condições para o cumprir, não dispondo, ou não indicando quem disponha, nas mesmas condições e em igual grau de acessibilidade para o con-sumidor, de existências em quantidade sufi ciente, por um período de tempo compatível com a procura previsível face ao volume e meios de publicidade realizada ao bem ou serviço em causa, e o preço indicado;

f) Propor a aquisição de bens ou de serviços a um determinado preço e, com a intenção de promover um bem ou serviço diferente, recusar posteriormente o fornecimento aos consumidores do bem ou do serviço publicitado;

g) Recusar as encomendas relativas a este bem ou serviço ou a sua entrega ou o fornecimento num prazo razoável; ou

h) Apresentar amostra defeituosa ou demonstração insufi -ciente;

i) Declarar falsamente que o bem ou serviço está disponível apenas durante um período muito limitado ou que só está disponível em condições especiais por um período muito limitado a fi m de obter uma decisão imediata e privar os

consumidores da oportunidade ou do tempo sufi cientes para tomarem uma decisão esclarecida;

j) Comprometer-se a fornecer o serviço de assistência pós-venda numa língua, usada para comunicar antes da decisão negocial, que não seja uma das línguas ofi ciais do Estado membro em que o profi ssional se encontra estabelecido e posteriormente assegurar este serviço apenas em língua diversa, quando o profi ssional não anunciou de forma clara esta alteração ao consumidor antes de este se ter vinculado;

l) Declarar que a compra ou venda de um bem ou a prestação de um serviço é lícita ou transmitir essa impressão quando tal não corresponda à verdade;

m) Apresentar como característica distintiva da oferta do profi ssional direitos do consumidor previstos na lei;

n) Utilizar um conteúdo editado nos meios de comunicação social para promover um bem ou serviço tendo sido o próprio profi ssional a fi nanciar essa promoção quando tal não for indicado claramente no conteúdo ou resultar de imagens ou sons que o consumidor possa identifi car com clareza;

o) Fazer afi rmações substancialmente inexactas relativas à natureza e à amplitude do risco para a segurança pessoal do consumidor ou da sua família se o consumidor não adquirir o bem ou assentir na prestação do serviço;

p) Promover um bem ou serviço análogo ao produzido ou oferecido por um fabricante específi co de maneira a levar deliberadamente o consumidor a pensar que, embora não seja esse o caso, o bem ou serviço provêm desse mesmo fabricante;

q) Sem prejuízo do disposto nos Decretos-Leis nºs 240/2006 (1), de 22 de Dezembro, 172/2007 (2), de 8 de Maio, e 81/2006 (3), de 20 de Abril, fazer o arredondamento em alta do preço, da duração temporal ou de outro factor, directa ou indirectamente, relacionado com o fornecimento do bem ou com a prestação do serviço que não tenha uma correspondência exacta e directa no gasto ou utilização efectivos realizados pelo consumidor e que conduza ao aumento do preço a pagar por este;

r) Criar, explorar ou promover um sistema de promoção em pirâmide em que o consumidor dá a sua própria contri-buição em troca da possibilidade de receber uma contra-partida que decorra essencialmente da entrada de outros consumidores no sistema;

s) Alegar que o profi ssional está prestes a cessar a sua activi-dade ou a mudar de instalações quando tal não corresponde à verdade;

t) Alegar que o bem ou serviço pode aumentar as possibilida-des de ganhar nos jogos de fortuna ou azar;

u) Alegar falsamente que o bem ou serviço é capaz de curar doenças, disfunções e malformações;

v) Transmitir informações inexactas sobre as condições de mercado ou sobre a possibilidade de encontrar o bem ou serviço com a intenção de induzir o consumidor a adquirir o bem ou a contratar a prestação do serviço em condições menos favoráveis do que as condições normais de mercado;

x) Declarar que se organiza um concurso ou uma promoção com prémio sem entregar os prémios descritos ou um equivalente razoável;

z) Descrever o bem ou serviço como «grátis», «gratuito», «sem encargos» ou equivalente se o consumidor tiver de pagar mais do que o custo indispensável para responder à prática comercial e para ir buscar o bem ou pagar pela sua entrega;

aa) Incluir no material de promoção comercial factura ou documento equiparado solicitando o pagamento, dando ao

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consumidor a impressão de já ter encomendado o bem ou serviço comercializado, quando tal não aconteceu;

ab) Alegar falsamente ou dar a impressão de que o profi ssional não está a agir para fi ns relacionados com a sua actividade comercial, industrial, artesanal ou profi ssional ou apresen-tar-se falsamente como consumidor;

ac) Dar a impressão falsa de que o serviço pós-venda relativo ao bem ou serviço está disponível em Estado membro distinto daquele em que o bem ou serviço é vendido.

ARTIGO 9.ºOmissões enganosas

1 - Tendo em conta todas as suas características e circuns-tâncias e as limitações do meio de comunicação, é enganosa, e portanto conduz ou é susceptível de conduzir o consumidor a tomar uma decisão de transacção que não teria tomado de outro modo, a prática comercial:

a) Que omite uma informação com requisitos substanciais para uma decisão negocial esclarecida do consumidor;

b) Em que o profi ssional oculte ou apresente de modo pouco claro, ininteligível ou tardio a informação referida na alínea anterior;

c) Em que o profi ssional não refere a intenção comercial da prática, se tal não se puder depreender do contexto.

2 - Quando o meio de comunicação utilizado para a prática comercial impuser limitações de espaço ou de tempo, essas limi-tações e quaisquer medidas tomadas pelo profi ssional para dispo-nibilizar a informação aos consumidores por outros meios devem ser tomadas em conta para decidir se foi omitida informação.

3 - São considerados substanciais os requisitos de informação exigidos para as comunicações comerciais na legislação nacional decorrentes de regras comunitárias.

4 - Para efeitos do número anterior, consideram-se, nomea-damente, os seguintes diplomas:

a) Decreto-Lei n.º 138/90, de 26 de Abril, que aprova o regime jurídico relativo à obrigação de exibição dos preços dos bens ou serviços;

b) Decreto-Lei n.º 359/91, de 21 de Setembro, que aprova o regime jurídico do crédito ao consumo;

c) Decreto-Lei n.º 275/93, de 5 de Agosto, que aprova o regi-me jurídico relativo ao direito real de habitação periódica sobre as unidades de alojamento integradas em hotéis-apartamentos, aldeamentos turísticos e apartamentos turísticos;

d) Decreto-Lei n.º 94-B/95, de 17 de Abril, que aprova o regime jurídico das condições de acesso e de exercício da actividade seguradora e resseguradora no território da Comunidade Europeia;

e) Decreto-Lei n.º 209/97, de 13 de Agosto, que aprova o regime jurídico do acesso e o exercício da actividade das agências de viagens e turismo;

f) Decreto-Lei n.º 486/99, de 13 de Novembro, que aprova o Código dos Valores Mobiliários;

g) Decreto-Lei n.º 143/2001, de 26 de Abril, que aprova o regime jurídico das vendas à distância;

h) Decreto-Lei n.º 252/2003, de 17 de Outubro, que aprova o regime jurídico das sociedades de gestão e prospectos simplifi cados no âmbito de investimento colectivo em valores mobiliários;

i) Decreto-Lei n.º 7/2004, de 7 de Janeiro, que aprova o regime jurídico do comércio electrónico;

j) Decreto-Lei n.º 52/2006, de 15 de Março, que aprova o re-gime jurídico relativa ao abuso de informação privilegiada e à manipulação de mercado da publicação e admissão à negociação do prospecto de oferta pública de valores mobiliários;

l) Decreto-Lei n.º 95/2006 (4), de 29 de Maio, que aprova o regime jurídico da comercialização à distância dos servi-ços fi nanceiros prestados ao consumidor;

m) Decreto-Lei n.º 144/2006, de 31 de Julho, que aprova o regime jurídico da mediação de seguros;

n) Decreto-Lei n.º 176/2006, de 30 de Agosto, que aprova o regime jurídico relativo aos medicamentos para uso humano; e

o) Decreto-Lei n.º 357-A/2007 (5), de 31 de Outubro, que transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2004/39/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de Abril, relativa aos mercados de instrumentos fi nanceiros.

ARTIGO 10.ºProposta contratual ou convite a contratar

No caso de proposta contratual ou de convite a contratar, são consideradas substanciais para efeitos do artigo anterior, se não se puderem depreender do contexto, as informações seguintes:

a) As características principais do bem ou serviço, na medida adequada ao meio e ao bem ou serviço;

b) O endereço geográfi co, a identidade do profi ssional e a sua designação comercial e, se for caso disso, o endereço geográfi co, a identidade e a designação comercial do profi ssional por conta de quem actua;

c) O preço, incluindo impostos e taxas, ou quando, devido à natureza do bem ou serviço, o preço não puder ser razo-avelmente calculado de forma antecipada, o modo como o preço é calculado, bem como, se for caso disso, todos os custos suplementares de transporte, de expedição, de entrega e de serviços postais ou, quando estas despesas não puderem ser razoavelmente calculadas de forma an-tecipada, a indicação de que esses custos suplementares fi cam a cargo do consumidor;

d) As modalidades de pagamento, de expedição ou de exe-cução e o mecanismo de tratamento das reclamações, na medida em que se afastem das obrigações de diligência profi ssional;

e) A existência dos direitos de resolução ou de anulação, qualquer que seja a denominação utilizada, sempre que resultem da lei ou de contrato.

ARTIGO 11.ºPráticas comerciais agressivas

1 - É agressiva a prática comercial que, devido a assédio, co-acção ou infl uência indevida, limite ou seja susceptível de limitar signifi cativamente a liberdade de escolha ou o comportamento do consumidor em relação a um bem ou serviço e, por conseguinte, conduz ou é susceptível de conduzir o consumidor a tomar uma decisão de transacção que não teria tomado de outro modo.

2 - Para efeito do disposto no número anterior, atende-se ao caso concreto e a todas as suas características e circunstâncias, devendo ser considerados os seguintes aspectos:

a) Momento, local, natureza e persistência da prática co-mercial;

b) Recurso a linguagem ou comportamento ameaçadores ou injuriosos;

c) Aproveitamento consciente pelo profi ssional de qualquer infortúnio ou circunstância específi ca que pela sua gravi-dade prejudique a capacidade de decisão do consumidor, com o objectivo de infl uenciar a decisão deste em relação ao bem ou serviço;

d) Qualquer entrave não contratual oneroso ou despropor-cionado imposto pelo profi ssional, quando o consumidor pretenda exercer os seus direitos contratuais, incluindo a resolução do contrato, a troca do bem ou serviço ou a mudança de profi ssional;

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Boletim do Contribuinte304

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

e) Qualquer ameaça de exercício de uma acção judicial que não seja legalmente possível.

ARTIGO 12.ºPráticas comerciais consideradas agressivas em qualquer

circunstância

São consideradas agressivas, em qualquer circunstância, as seguintes práticas comerciais:

a) Criar a impressão de que o consumidor não pode deixar o estabelecimento sem que antes tenha sido celebrado um contrato;

b) Contactar o consumidor através de visitas ao seu domicílio, ignorando o pedido daquele para que o profi ssional parta ou não volte, excepto em circunstâncias e na medida em que tal se justifi que para o cumprimento de obrigação contratual;

c) Fazer solicitações persistentes e não solicitadas, por tele-fone, fax, e-mail ou qualquer outro meio de comunicação à distância, excepto em circunstâncias e na medida em que tal se justifi que para o cumprimento de obrigação contratual;

d) Obrigar o consumidor, que pretenda solicitar indemnização ao abrigo de uma apólice de seguro, a apresentar docu-mentos que, de acordo com os critérios de razoabilidade, não possam ser considerados relevantes para estabelecer a validade do pedido, ou deixar sistematicamente sem resposta a correspondência pertinente, com o objectivo de dissuadir o consumidor do exercício dos seus direitos contratuais;

e) Incluir em anúncio publicitário uma exortação directa às crianças no sentido de comprarem ou convencerem os pais ou outros adultos a comprar-lhes os bens ou serviços anunciados;

f) Exigir o pagamento imediato ou diferido de bens e servi-ços ou a devolução ou a guarda de bens fornecidos pelo profi ssional que o consumidor não tenha solicitado, sem prejuízo do disposto no regime dos contratos celebrados à distância acerca da possibilidade de fornecer o bem ou o serviço de qualidade e preço equivalentes;

g) Informar explicitamente o consumidor de que a sua recusa em comprar o bem ou contratar a prestação do serviço põe em perigo o emprego ou a subsistência do profi ssional;

h) Transmitir a impressão falsa de que o consumidor já ga-nhou, vai ganhar ou, mediante a prática de um determinado acto, ganha um prémio ou outra vantagem quando não existe qualquer prémio ou vantagem ou quando a prática de actos para reclamar o prémio ou a vantagem implica, para o consumidor, pagar um montante em dinheiro ou incorrer num custo.

ARTIGO 13.ºEnvio de bens ou serviços não solicitados

1 - No caso de envio de bens ou serviços não encomendados ou solicitados, que não constitua o cumprimento de qualquer contrato válido, o destinatário desses bens ou serviços não fi ca obrigado à sua devolução ou pagamento, podendo conservá-los a título gratuito.

2 - A ausência de resposta do destinatário, nos termos do número anterior, não vale como consentimento.

3 - Se, não obstante o disposto nos números anteriores, o destinatário efectuar a devolução do bem, tem direito a ser re-embolsado das despesas desta decorrentes no prazo de 30 dias a contar da data em que a tenha efectuado.

ARTIGO 14.ºInvalidade dos contratos

1 - Os contratos celebrados sob a infl uência de alguma prática comercial desleal são anuláveis a pedido do consumidor, nos termos do artigo 287.º do Código Civil.

2 - Em vez da anulação, pode o consumidor requerer a modi-fi cação do contrato segundo juízos de equidade.

3 - Se a invalidade afectar apenas uma ou mais cláusulas do contrato, pode o consumidor optar pela manutenção deste, reduzido ao seu conteúdo válido.

ARTIGO 15.ºResponsabilidade civil

O consumidor lesado por efeito de alguma prática comercial desleal proibida nos termos do presente decreto-lei é ressarcido nos termos gerais.

ARTIGO 16.ºDireito de acção

Qualquer pessoa, incluindo os concorrentes que tenham inte-resse legítimo em opor-se a práticas comerciais desleais proibidas nos termos do presente decreto-lei, pode intentar a acção inibitória prevista na Lei n.º 24/96, de 31 de Julho, com vista a prevenir, corrigir ou fazer cessar tais práticas.

CAPÍTULO IICódigos de conduta

ARTIGO 17.ºControlo por titulares de códigos de conduta

1 - Os titulares de códigos de conduta que assegurem uma protecção do consumidor superior à prevista no presente de-creto-lei podem controlar as práticas comerciais desleais neste identifi cadas.

2 - O recurso ao controlo pelos titulares dos códigos não implica nunca a renúncia à acção judicial ou ao controlo admi-nistrativo.

ARTIGO 18.ºCódigo de conduta ilegal

O titular de um código de conduta de cujo teor decorra o não cumprimento das disposições do presente decreto-lei está sujeito ao disposto nos artigos 15.º, 16.º, 20.º e 21.º

CAPÍTULO IIIRegime sancionatório

ARTIGO 19.ºAutoridades administrativas competentes

1 - A autoridade administrativa competente para ordenar as medidas previstas no artigo seguinte é a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) ou a entidade reguladora do sector no qual ocorra a prática comercial desleal.

2 - O Banco de Portugal, a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e o Instituto de Seguros de Portugal são considerados autoridades administrativas competentes para a aplicação do disposto neste artigo às práticas comerciais desleais que ocorram no âmbito dos respectivos sectores fi nanceiros.

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Boletim do Contribuinte 305ABRIL 2008 - Nº 7

3 - Tratando-se de uma prática comercial desleal em matéria de publicidade, a autoridade administrativa competente para aplicar as medidas previstas no artigo seguinte é a Direcção-Geral do Consumidor (DGC), que pode solicitar a intervenção da ASAE para a efectiva execução da sua acção.

4 - As autoridades e serviços competentes têm o dever de co-operar com as autoridades administrativas referidas nos números anteriores em tudo o que for necessário para o desempenho das funções resultantes da aplicação do presente decreto-lei.

5 - Os profi ssionais devem prestar às autoridades administra-tivas competentes toda a cooperação necessária ao desempenho das suas funções.

ARTIGO 20.ºDeterminação das medidas cautelares

1 - Sem prejuízo do disposto no artigo 16.º, qualquer pessoa, incluindo os profi ssionais concorrentes, que detenha um interesse legítimo em opor-se às práticas comerciais desleais proibidas nos termos do presente decreto-lei pode submeter a questão, por qualquer meio ao seu dispor, à autoridade administrativa competente.

2 - A autoridade administrativa pode ordenar medidas cau-telares de cessação temporária da prática comercial desleal ou determinar a proibição prévia de uma prática comercial desleal iminente independentemente de culpa ou da prova da ocorrência de um prejuízo real.

3 - A aplicação das medidas cautelares, a que se refere o número anterior, está sujeita a um juízo prévio de previsibilida-de da existência dos pressupostos da ocorrência de uma prática comercial desleal.

4 - A adopção das medidas cautelares, a que se refere o n.º 2, deve, sempre que possível, ser precedida da audição do pro-fi ssional, o qual dispõe, para o efeito, de três dias úteis após ter sido notifi cado por qualquer meio pela autoridade administrativa competente.

5 - Não há lugar à audição prevista no número anterior quando:

a) A decisão seja urgente;b) Seja razoavelmente de prever que a diligência possa com-

prometer a execução ou a utilidade da decisão;c) O número de interessados a ouvir seja de tal forma elevado

que a audiência se torne impraticável, devendo nesse caso proceder-se a consulta pública, quando possível, pela forma mais adequada.

6 - A medida ordenada nos termos do n.º 2 extingue-se no termo do prazo nesta estipulado, caso seja anterior à decisão fi nal proferida pela autoridade administrativa competente no âmbito do respectivo processo de contra-ordenação, ou pelo tribunal competente em sede de recurso.

7 - Da medida adoptada pela autoridade administrativa cabe sempre recurso para o tribunal judicial da área onde ocorreu a prática comercial desleal.

ARTIGO 21.ºContra-ordenações

1 - A violação do disposto nos artigos 4.º a 12.º constitui con-tra-ordenação punível com coima de (euro) 250 a (euro) 3740,98, se o infractor for pessoa singular, e de (euro) 3000 a (euro) 44 891,81, se o infractor for pessoa colectiva.

2 - São, ainda, aplicáveis, em função da gravidade da infracção e da culpa do agente, as seguintes sanções acessórias:

a) Perda de objectos pertencentes ao agente;b) Interdição do exercício de profi ssões ou actividades cujo

exercício dependa de título público ou de autorização ou homologação de autoridade pública;

c) Encerramento de estabelecimento cujo funcionamento esteja sujeito a autorização ou licença de autoridade administrativa;

d) Publicidade da aplicação das coimas e das sanções aces-sórias, a expensas do infractor.

3 - As sanções referidas nas alíneas a) a c) do número anterior têm a duração máxima de dois anos contados a partir da decisão condenatória fi nal.

4 - A negligência é sempre punível, sendo os limites máximos e mínimos das coimas reduzidos a metade.

5 - A fi scalização do cumprimento do disposto no presente decreto-lei, bem como a instrução dos respectivos processos de contra-ordenação, compete à ASAE ou à autoridade administra-tiva competente em razão da matéria, conforme o disposto no artigo 19.º

6 - A aplicação das coimas compete à entidade prevista no respectivo regime regulador sectorial ou, caso não exista, à Co-missão de Aplicação das Coimas em Matéria Económica e de Publicidade (CACMEP).

7 - O montante das coimas aplicadas é distribuído nos termos previstos no respectivo regime regulador sectorial ou, caso não exista, da seguinte forma:

a) 60 % para o Estado;b) 30 % para a entidade que realiza a instrução;c) 10 % para a entidade prevista no respectivo regime regula-

dor sectorial ou, caso não exista, para a CACMEP.

ARTIGO 22.ºProva

1 - Os tribunais e as autoridades administrativas competentes podem exigir aos profi ssionais provas de exactidão material dos dados de facto contidos nas práticas comerciais reguladas no presente decreto-lei se, atendendo aos interesses legítimos do profi ssional e de qualquer outra parte no processo, tal exigência for adequada às circunstâncias do caso.

2 - Os dados consideram-se inexactos se as provas exigidas nos termos do número anterior não forem apresentadas ou se forem consideradas insufi cientes pelo tribunal ou pela autoridade administrativa.

CAPÍTULO IVDisposições fi nais

ARTIGO 23.ºAlteração ao Código da Publicidade

Os artigos 11.º e 16.º do Código da Publicidade, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, passam a ter a seguinte redacção:

«ARTIGO 11.ºPublicidade enganosa

1 - É proibida toda a publicidade que seja enganosa nos termos do Decreto-Lei n.º 57/2008 (6), de 26 de Março, relativo às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores.

2 - No caso previsto no número anterior, pode a entidade competente para a instrução dos respectivos processos de contra-ordenação exigir que o anunciante apresente provas da exactidão material dos dados de facto contidos na publicidade.

3 - Os dados referidos no número anterior presumem-se inexactos se as provas exigidas não forem apresentadas ou forem insufi cientes.

4 - (Revogado.)

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Boletim do Contribuinte306

LEGISLAÇÃO

ABRIL 2008 - Nº 7

5 - (Revogado.)

ARTIGO 16.ºPublicidade comparativa

1 - ........................................................................................2 - ........................................................................................a) ..........................................................................................b) ..........................................................................................c) ..........................................................................................d) Não gere confusão no mercado entre os profi ssionais,

entre o anunciante e um concorrente ou entre marcas, designações comerciais, outros sinais distintivos, bens ou serviços do anunciante e os de um concorrente;

e) ..........................................................................................f) ..........................................................................................g) ..........................................................................................h) ..........................................................................................3 - ........................................................................................4 - ........................................................................................5 - ...................................................................................... »

ARTIGO 24.ºAditamento ao Código da Publicidade

São aditados ao Código da Publicidade, aprovado pelo Decre-to-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro, os artigos 42.º e 43.º, com a seguinte redacção:

«ARTIGO 42.ºLegitimidade de profi ssionais e concorrentes

Qualquer profi ssional ou concorrente com interesse legítimo em lutar contra a publicidade enganosa e garantir o cumprimento das disposições em matéria de publicidade comparativa pode suscitar a intervenção da Direcção-Geral do Consumidor para efeitos do disposto no artigo anterior.

ARTIGO 43.ºComunicação dirigida exclusivamente a profi ssionais

O disposto nos artigos 10.º, 11.º e 16.º do presente Código aplica-se apenas à publicidade que não tenha como destinatários os consumidores.»

ARTIGO 25.ºAvaliação da execução do decreto-lei

No fi nal do 3.º ano a contar da data da entrada em vigor do presente decreto-lei e bianualmente nos anos subsequentes, a DGC, com base nos dados fornecidos pela ASAE e pelas restan-tes autoridades administrativas competentes bem como naqueles decorrentes da sua actividade, elabora e apresenta um relatório de avaliação sobre a aplicação e execução do mesmo, devendo remetê-lo ao membro do Governo que tutela a política de defesa do consumidor.

ARTIGO 26.ºRegiões Autónomas

O disposto no presente decreto-lei aplica-se às Regiões Autó-nomas dos Açores e da Madeira, sem prejuízo de as competências

cometidas a serviços ou organismos da Administração do Estado serem exercidas pelos correspondentes serviços e organismos das administrações regionais com idênticas atribuições e com-petências.

ARTIGO 27.ºNorma revogatória

São revogados:a) Os n.os 4 e 5 do artigo 11.º (7) e o artigo 22.º-B (8) do Código

da Publicidade, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 330/90, de 23 de Outubro;

b) Os artigos 26.º, 27.º, 28.º e 29.º do Decreto-Lei n.º 143/2001 (9), de 26 de Abril.

ARTIGO 28.ºEntrada em vigor

O presente decreto-lei entra em vigor no 1.º dia útil do mês seguinte ao da sua publicação.

N.R. 1 – O DL nº 240/2006, de 22.12, estabeleceu as regras a que deve obedecer o arredondamento da taxa de juro quando aplicada aos contratos de crédito para aquisição, construção e realização de obras em habitação própria permanente, secundária ou para arrendamento e para aquisição de terrenos para construção de habitação própria celebrados entre as instituições de crédito e os seus clientes.

2 – O DL nº 172/2007, de 8.5, aprovou o regime aplicável à colocação de isqueiros no mercado, dando execução à Decisão nº 2006/502/CE, da Comissão, de 11.5, que obriga os Estados-membros a tomarem as medidas necessárias para garantir que no mercado apenas se coloquem isqueiros seguros para as crianças e proibir a colocação no mercado de isqueiros novidade.

3 – O DL nº 81/2006, de 20.4, aprovou o regime relativo às con-dições de utilização dos parques e zonas de estacionamento.

4 – O DL nº 95/2006, de 29.5, foi publicado no Bol do Contri-buinte, 2006, pág. 759.

5 – O DL nº 357-A/2007, de 31.10, alterou o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, o Código dos Valores Mobiliários, o Código das Sociedades Comerciais, o regime jurídico das sociedades corretoras e fi nanceiras de corretagem, o regime jurídico dos fundos de investimento imobiliário, bem como o regime jurídico dos organismos de investimento colectivo.

6 – O DL nº 57/2008, de 26.3, transcrito neste número do Bol. do Contrib., estabeleceu o regime aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma transacção comercial relativa a um bem ou serviço, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva nº 2005/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11.5, relativa às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores no mercado interno.

7 – O art. 11º do Código da Publicidade estabelece a proibição de toda a publicidade que seja enganosa nos termos do Decreto-Lei n.º 57/2008, de 26.3, relativo às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores.

8 – O art. 22º-B do Código da Publicidade refere-se aos produtos e serviços milagrosos.

9 – O DL nº 143/2001, de 26.4, transcrito no Bol do Contribuinte, 2001, pág. 318, transpôs para a ordem jurídica interna a Directiva nº 97/7/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20.5, relativa à protecção dos consumidores em matéria de contratos celebrados a distância, regulou os contratos ao domicílio e equiparados, as vendas automáticas e as vendas especiais esporádicas e estabeleceu modali-dades proibidas de vendas de bens ou de prestação de serviços.

Os arts. 26º, 27º, 28º e 29º do DL nº 143/2001, de 26.4, referem-se, respectivamente, a vendas por entidades cuja actividade seja distinta da comercial; vendas “em cadeia”, “em pirâmide” ou de “bola de neve”; vendas forçadas; fornecimento de bens ou prestação de serviços não encomendados ou solicitados.

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Boletim do Contribuinte 307

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALABRIL 2008 - Nº 7

As entidades empregadoras devem elaborar o Relatório da Actividade dos Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho referente a 2007, referente a cada um dos estabelecimentos, e pro-ceder à entrega do mesmo entre 1 e 30 de Abril.

Encontram-se disponíveis em www.gep.mtss.gov.pt (Gabinete de Estratégia e Planeamento - GEP - do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social) as aplicações informáticas para o preen-chimento e entrega do relatório anual da actividade dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho referente a 2007, por meio informático.

Para preparar a informação a entre-gar, encontra-se disponível o Dossier de Especifi cações Técnicas, chamando-se a atenção para a alteração existente ao nível da Classifi cação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE).

Para facilitar às empresas a codifi ca-ção da nova Classifi cação Portuguesa das Actividades Económicas (CAE), dispo-nibiliza-se uma aplicação de conversão para a CAE-Rev.3 a partir da digitação do código actual (CAE-rev.2.1).

Preenchimento por meio informático

O preenchimento do Relatório SHST de 2007 por meio informático pode ser feito através de dois tipos de aplicações:

• aplicação de recolha do GEP, para o preenchimento directo da informa-ção do relatório;

• aplicação de recolha da empresa, desde que cumpra os parâmetros de normalização e validação respei-tantes à estrutura dos dados. O GEP

disponibiliza uma aplicação para a validação desta informação.

A informação enviada será objecto de análise mais detalhada na fase de recepção e/ou tratamento estatístico, que poderá dar lugar a pedidos de subs-tituição se forem detectadas situações anómalas, nomeadamente de incoerência entre elementos da informação.

Entidades destinatárias

Depois do preenchimento através da aplicação de recolha ou da devida vali-dação do fi cheiro da própria empresa, a entrega em suporte digital (disquete ou CD-ROM) ou em suporte papel (mod. 1714-INCM) deverá ser efectuada:

• à ACT - Autoridade para as Condi-ções do Trabalho para:

Direcção de Serviços para a Promo-ção da Segurança e Saúde no Trabalho (DSPSST), Divisão de Promoção e Avalia-ção de Programas e Estudos (DPAPE), Av. Casal Ribeiro, n.º 18 A, 1000-092 Lisboa

Documentos a entregar em mão (to-dos os dias úteis das 10h00 às 12h30 e das 14h30 às 17h00):

- modelo original 1714 - INCM + cópia; ou

- suporte digital (disquete ou CD-ROM).

Documentos a enviar por correio: - modelo original 1714 - INCM +

cópia; ou- suporte digital (disquete ou CD-

ROM);- envelope devidamente endereçado

e com selo.

• ao Delegado Concelhio de Saúde, de acordo com a localização da sede e/ou estabelecimentos da entidade em-pregadora.

Se os relatórios forem enviados por correio electrónico: [email protected]

Nota: A entrega do Relatório SHST dos estabelecimentos situados nas Regi-ões Autónomas dos Açores e da Madeira deve ser efectuada junto dos respectivos serviços regionais.

Obtenção de informações

Para questões de preenchimento relativas a Higiene e Segurança no Trabalho:

www.act.gov.pte-mail: [email protected]: [email protected] Telef.: 21 330 87 00 Para questões de preenchimento

relativas a Saúde no Trabalho:e - m a i l : d g s a u d e @ d g s . p t

REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA

Se o estabelecimento se localizar na Região Autónoma da Madeira (para questões relativas a Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho):

e-mail: [email protected]

REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Se o estabelecimento se localizar na Região Autónoma dos Açores:

www.azores.gov.ptPara questões informáticas:Telef. (9h00-12h30 e 14h00-17h30):

21 311 49 00 e - m a i l : r e l a t o r i o - s h s t -

[email protected]

SEGURANÇA, HIGIENE E SAÚDE NO TRABALHO

Entrega em Abril do relatório anual da actividade

TRABALHO & SEGURANÇA SOCIAL

Publicação mensal Assinatura Anual: 75 euros

Pedidos de assinaturas para: Grupo Editorial Vida Económica

Rua Gonçalo Cristóvão, 111, 6º • 4049-037 Porto • Tel. 223 399 400

Fax 222 058 098 • E-mail: [email protected]

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Boletim do Contribuinte308

TRABALHO E SEGURANÇA SOCIALABRIL 2008 - Nº 7

De acordo com informação divulgada pelo Gabinete de Estratégia e Planea-mento (GEP) do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, foi adiado para o mês de Junho o envio à Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) do relatório anual de formação contínua, previsto no art. 170º da Lei nº 35/2004, de 29.7, que regulamenta o Código do Trabalho.

A prorrogação do prazo de entrega de 31 de Março para 30 de Junho deve-se ao facto de essa apresentação estar dependente da aprovação, por portaria, do modelo de relatório de formação contínua, estando ainda a decorrer os processos conducentes a essa aprova-ção, bem como à disponibilização dos elementos necessários à transmissão de dados por via electrónica.

Nos termos do art. 170º da Lei nº 35/2004, o relatório anual pode ser apresentado por meio informático, nome-adamente em suporte digital (CD-ROM) ou correio electrónico, ou em suporte de papel.

No caso de empresa com mais de 10 trabalhadores, o empregador deve apresentar o relatório anual da formação profi ssional por meio informático.

Os elementos necessários ao preen-chimento do relatório são fornecidos pelo GEP em www.gep.mtss.gov.pt

O modelo de preenchimento em su-porte papel é impresso e distribuído pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda.

As entidades empregadoras devem guardar um exemplar do relatório anual de formação durante cinco anos.

FORMAÇÃO CONTÍNUA NO ÂMBITO DO CÓDIGO DO TRABALHO

Entrega do relatório anual adiada para Junho

O mapa de férias, com indicação do início e termo dos períodos de férias de cada trabalhador, deve ser elaborado até ao dia 15 de Abril e afixado nos locais de trabalho entre esta data e 31 de Outubro.

A falta de elaboração do mapa de férias e respectiva afi xação nas datas re-feridas constitui contra-ordenação leve.

Acréscimo de dias de férias

Em 2008 mantém-se a aplicação da regra prevista no Código do Trabalho de majoração do período de férias rela-tivamente ao trabalho prestado no ano anterior.

Assim, a duração do período de férias é aumentada até ao máximo de 3 dias, no caso de o trabalhador não ter faltado ou na eventualidade de ter apenas faltas justifi cadas no ano anterior, nos seguintes termos:

• três dias de férias até ao máximo de uma falta ou dois meios dias;

• dois dias de férias até ao máximo de duas faltas ou quatro meios dias;

• um dia de férias até ao máximo de três faltas ou seis meios dias.

Não interferem na contagem do acréscimo de dias de férias as seguintes ausências ao trabalho:

- licença por maternidade, incluindo a gravidez de risco e o aborto espon-tâneo (arts. 35º do Código do Trabalho e 68º da Lei nº 35/2004, de 29.7);

- licença por paternidade (arts. 36º do C. do Trabalho e 69º da Lei nº 35/2004, de 29.7);

- dispensas para consultas pré-natais, para amamentação e aleitação (arts. 39º do C. do Trabalho e 72º e 73º da Lei nº 35/2004, de 29.7);

- as resultantes de impossibilidade de substituição do trabalho nocturno por diurno - trabalhadora grávida ou pós-parto (art. 47º, nº 3 do C. do Trabalho);

- as concedidas durante o período necessário para evitar a exposição

ELABORAÇÃO DO MAPA DE FÉRIAS ATÉ 15 DE ABRIL

a riscos para a segurança e saúde da trabalhadora grávida, puérpera ou lactante (art. 49º, nº 4, al. c) do C. do Trabalho);

- as resultantes dos créditos de horas dos membros das estruturas repre-sentativas de trabalhadores;

- comissões de trabalhadores, delega-dos sindicais, membros da direcção das associações sindicais (arts. 454º, 467º, 504º, 505º do C. do Trabalho e 394º e 400º da Lei nº 35/2004, de 29.7).

Todas as restantes situações legal-mente previstas que sejam qualifi cadas como faltas ou suspensão do contrato por motivo relativo ao trabalhador, serão consideradas para a contagem do acrés-cimo de dias de férias.

Faltas injustifi cadas

Saliente-se, no entanto, que bastará a existência de uma ausência injustifi cada ao trabalho durante meio dia para que o trabalhador não tenha direito a qualquer majoração do período de férias.

(Código do Trabalho, arts. 213º, 217º e 665º)

MADEIRA Adaptação do regime da mobilidade geral da Administração

Pública

O Dec. Legisl. Regional nº 9/2008/M, de 27.3, procedeu à adap-tação à administração regional e local da Região Autónoma da Madeira do regime de mobilidade geral entre serviços dos funcionários e agentes da Administração Pública, previsto na Lei nº 53/2006, de 7.12.

Dada a existência de um quadro de mobilidade entre serviços da ad-ministração regional e da administra-ção local, vem o novo diploma per-mitir a mobilidade geral de pessoal de serviços da administração regional autónoma para a administração local sediada na Região Autónoma da Ma-deira, bem como desta para aquela.

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Boletim do Contribuinte 309ABRIL 2008 - Nº 7

Agências de Viagens - CCT entre a APAVT - Associação Portuguesa

das Agências de Viagens e Turismo e o SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Marinha Mer-cante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 11, de 22.3.2008)Agricultura

- Portaria que aprova o regulamento de ex-tensão do CCT entre a CAP - Confederação dos Agricultores de Portugal e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebi-das, Hotelaria e Turismo de Portugal

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Águas

- AE entre a EPAL - Empresa Portuguesa das Águas Livres, S. A., e o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica dos Distritos de Lisboa, Santarém e Castelo Branco e outros - Revisão global do texto consolidado, publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, 1.ª série, n.º 8, de 28 de Fevereiro de 2005, a pp. 1388 e seguintes

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2008)Cinema

- CCT entre a Associação Portuguesa de Em-presas Cinematográficas e o SINTTAV - Sindicato Nacional dos Trabalhadores das Telecomunicações e Audiovisual - Rectificação

(Bol. do TE, nº 11, de 22.3.2008)Carnes

- Portaria que aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a ANIC - Associação Nacional dos Industriais de Carnes e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricul-tura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)- Portaria que aprova o regulamento de

extensão das alterações do CCT entre a ARCDP - Associação dos Retalhistas de Carnes do Distrito do Porto e outras e o Sindicato Nacional dos Tra-balhadores do Ramo Alimentar e Similares

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Celulose

- ACT entre a CAIMA - Indústria de Celulose e outra e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços e outros - Revisão global

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Comércio, Escritórios e Serviços

- Portaria que aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a ACRAL - Associação do Comércio, Escritórios e Serviços da Região do Algarve e outra e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal e outros

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)- Portaria que aprova o regulamento de ex-

tensão das alterações do CCT entre a Associação Empresarial de Viana do Castelo e outras e o CESP - Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Escolas de Condução

- CCT entre a ANIECA - Associação Nacional dos Industriais do Ensino de Condução Automóvel

REGULAMENTAÇÃO DO TRABALHO

Compilação de sumários do Boletim do Trabalho e Emprego, 1ª Série, nºs 10, 11 e 12, de 2008(Também disponível em www.boletimdocontribuinte.pt, menu Regulamentação do Trabalho)

e o SITRA - Sindicato dos Trabalhadores dos Trans-portes - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Ensino Particular e Cooperativo

- CCT entre a AEEP - Associação de Esta-belecimentos de Ensino Particular e Cooperativo e a FNE - Federação Nacional dos Sindicatos da Educação e outros - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2008)- CCT entre a AEEP - Associação de Estabe-

lecimentos de Ensino Particular e Cooperativo e a FENPROF - Federação Nacional dos Professores e outros - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2008)- CCT entre a AEEP - Associação de Esta-

belecimentos de Ensino Particular e Cooperativo e o SPLIU - Sindicato Nacional dos Professores Licenciados pelos Politécnicos e Universidades - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2008)Imprensa

- Portaria que aprova o regulamento de exten-são das alterações do CCT entre a Associação da Imprensa Diária e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Im-prensa e outros

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Inspecção Automóvel

- CCT entre a ANCIA - Associação Nacional de Centros de Inspecção Automóvel e o SETAC-COP - Sindicato da Construção, Obras Públicas e Serviços Afins e outro - Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2008)Lavandaria e Tinturaria

- CCT entre a ANASEL - Associação Nacional de Serviços de Limpeza a Seco, Lavandaria e Tin-turaria e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços - Integração em níveis de qualificação

(Bol. do TE, nº 10, de 15.3.2008)Moagem e Massas

- Portaria que aprova o regulamento de extensão das alterações dos CCT entre a APIM - Associação Portuguesa da Indústria de Moagem e Massas e outras e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e entre as mesmas associações de empregadores e a FETICEQ - Fede-ração dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química (pessoal fabril - Norte)

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)- CCT entre a APIM - Associação Portuguesa

da Indústria de Moagem e Massas e outras e a FETICEQ - Federação dos Trabalhadores das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia

e Química (pessoal fabril - Norte) - Alteração salarial e outras

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)- CCT entre a APIM - Associação Portuguesa

da Indústria de Moagem e Massas e outras e a FESAHT - Federação dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Por-tugal (pessoal fabril - Norte) - Alteração salarial

e outras (Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)

Metal- Portaria que aprova o regulamento de ex-

tensão das alterações do CCT entre a FENAME - Federação Nacional do Metal e o SQTD - Sindicato dos Quadros e Técnicos de Desenho

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Ourivesaria e Relojoaria

- Portaria que aprova o regulamento de exten-são das alterações do CCT entre a Associação dos Industriais de Ourivesaria e Relojoaria do Norte e outras e a FIEQUIMETAL - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgica, Química, Farmacêutica, Eléctrica, Energia e Minas

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Panificação e Pastelaria

- Portaria que aprova o regulamento de extensão das alterações do CCT entre a ACIP - Associação do Comércio e da Indústria de Pani-ficação, Pastelaria e Similares e a FESAHT - Fede-ração dos Sindicatos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outras (sectores de fabrico, expedição e vendas, apoio e manutenção - Centro)

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)- Portaria que aprova o regulamento de exten-

são das alterações dos CCT entre a ACIP - Asso-ciação do Comércio e da Indústria de Panificação, Pastelaria e Similares e a FEPCES - Federação Por-tuguesa dos Sindicatos do Comércio, Escritórios e Serviços e entre a mesma associação de emprega-dores e a FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores e Serviços (administrativos)

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Produtos Químicos e Farmacêuticos- Portaria que aprova o regulamento de exten-

são das alterações dos CCT entre a NORQUIFAR - Associação do Norte dos Importadores/Armaze-nistas e Retalhistas de Produtos Químicos e Farma-cêuticos e a FETICEQ - Federação dos Trabalhado-res das Indústrias Cerâmica, Vidreira, Extractiva, Energia e Química e entre a mesma associação de empregadores e a FEQUIMETAL - Federação Intersindical da Metalurgia, Metalomecânica, Minas, Química, Farmacêutica, Petróleo e Gás

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Seguros

- Portaria que aprova o regulamento de exten-são das alterações do CCT entre a APROSE - As-sociação Portuguesa dos Produtores Profissionais de Seguros e o SISEP - Sindicato dos Profissionais de Seguros de Portugal e outro

(Bol. do TE, nº 12, de 29.3.2008)Tabaco

- AE entre a Tabaqueira - Empresa Industrial de Tabacos, S. A., e a FESAHT Federação dos Sindica-tos da Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal e outros - Alteração

(Bol. do TE, nº 11, de 22.3.2008)

Siglase

Abreviaturas

Feder. - FederaçãoAssoc. - AssociaçãoSind. - SindicatoInd. - IndústriaDist. - DistritoCT - Comissão Técnica

CCT - Contrato Colectivo de TrabalhoACT - Acordo Colectivo de TrabalhoPRT - Port. de Regulamentação de TrabalhoPE - Port. de ExtensãoAE - Acordo de Empresas

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Boletim do Contribuinte310ABRIL 2008 - Nº 7

EnsinoRes. Cons. Min. n.º 51/2008, de 19.3 - Visa

permitir que os alunos dos 11.º e 12.º anos do ensino secundário possam, durante o corrente ano lectivo, aderir ao programa e.escola, criando-se ainda um regime especificamente dirigido a bene-ficiários da iniciativa com necessidades educativas especiais de carácter permanente, garantindo-lhes o acesso a computadores adaptados, sem quais-quer encargos adicionais.Ensino – Estatuto do Aluno

Decl. de Rectific. n.º 12/2008, de 18.3 - Rec-tifica a Lei n.º 3/2008, de 18 de Janeiro (primeira alteração à Lei n.º 30/2002, de 20 de Dezembro, que aprova o Estatuto do Aluno dos Ensinos Básico e Secundário), publicada no Diário da República, 1.ª série, n.º 13, de 18 de Janeiro de 2008.Géneros alimentícios

DL n.º 53/2008, de 25.3 - Estabelece o regime jurídico aplicável aos géneros alimentícios para utilização nutricional especial que satisfaçam os requisitos específicos relativos aos lactentes e crianças de pouca idade saudáveis e destinados a lactentes em fase de desmame e a crianças de pouca idade em suplemento das suas dietas e ou adaptação progressiva à alimentação normal, trans-pondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2006/125/CE, da Comissão, de 5 de Dezembro.

DL n.º 62/2008, de 31.3 - Transpõe para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2007/19/CE, da Comissão, de 2 de Abril, que altera a Directiva n.º 2002/72/CE, da Comissão, de 6 de Agosto, relativa aos materiais e objectos de matéria plástica destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios, e a Directiva n.º 85/572/CEE, do Conselho, de 19 de Dezembro, que fixa a lista dos simuladores a utilizar para verificar a migração dos constituintes dos materiais e objectos em matéria plástica destinados a entrar em contacto com os géneros alimentícios, e revoga o DL n.º 197/2007, de 15 de Maio.Habitação – Subsídio de renda

Port. n.º 248/2008, de 27.3 - Fixa as tabelas de subsídio de renda de casa para vigorarem no ano civil de 2008, bem como as rendas limite para vigorarem no mesmo período.Habitação – Valor de construção por m2

Dec. Regul. Regional n.º 6/2008/M, de 26.3 - Fixa o valor do metro quadrado de construção para o ano de 2008.Impostos sobre o Consumo – Tabaco manu-facturado – Estampilha fiscal

Port. n.º 243-A/2008 (1), de 24.3 – (1º Supl.) - Altera a Port. n.º 1295/2007, de 1 de Outubro, que aprova o novo modelo e as especificações téc-nicas da estampilha fiscal aplicável aos produtos de tabaco manufacturado destinado a ser introduzido no consumo no território nacional. Incentivos – QREN

Res. Assemb. Rep. n.º 8/2008, de 19.3 - Re-comenda ao Governo a criação de um sistema de dinamização de parcerias e de apoio à gestão das PME no âmbito do QREN.

Informação Empresarial simplificada (IES)Port. n.º 245/2008 (1), de 27.3 - Altera a

Port. n.º 499/2007, de 30 de Abril, que estabe-lece as normas relativas ao envio da informação empresarial simplificada (IES) por transmissão electrónica de dados.Jurisprudência – Aquisição por usucapião – Registo Predial

Acórdão do STJ n.º 1/2008, de 31.3 - Na acção de impugnação de escritura de justificação notarial prevista nos artigos 116.º, n.º 1, do Código do Registo Predial e 89.º e 101.º do Código do Notariado, tendo sido os réus que nela afirmaram a aquisição, por usucapião, do direito de proprie-dade sobre um imóvel, inscrito definitivamente no registo, a seu favor, com base nessa escritura, incumbe-lhes a prova dos factos constitutivos do seu direito, sem poderem beneficiar da presunção do registo decorrente do artigo 7.º do Código do Registo PredialJurisprudência – Segredo bancário

Acórdão do STJ n.º 2/2008, de 31.3 - Requi-sitada a instituição bancária, no âmbito de inquérito criminal, informação referente a conta de depósito, a instituição interpelada só poderá legitimamen-te escusar-se a prestá-la com fundamento em segredo bancário. Sendo ilegítima a escusa, por a informação não estar abrangida pelo segredo, ou por existir consentimento do titular da conta, o próprio tribunal em que a escusa for invocada, depois de ultrapassadas eventuais dúvidas sobre a ilegitimidade da escusa, ordena a prestação da informação, nos termos do n.º 2 do artigo 135.º do Código de Processo Penal. Caso a escusa seja legítima, cabe ao tribunal imediatamente superior àquele em que o incidente se tiver suscitado ou, no caso de o incidente se suscitar perante o Supremo Tribunal de Justiça, ao pleno das secções criminais, decidir sobre a quebra do segredo, nos termos do n.º 3 do mesmo artigo.Jurisprudência – Tribunais Administrativos - Admissão de recursos jurisdicionais no âmbito do CPTA

Acórdão do Supremo Tribunal Administra-tivo n.º 1/2008, de 31.3 - Acórdão do STA de 11 de Dezembro de 2007, no processo n.º 13/07. Uniformiza a jurisprudência sobre a interpretação das normas do Código de Processo nos Tribunais Administrativos relativas à admissão dos recursos jurisdicionais nos seguintes termos: o despacho sobre a admissão do recurso jurisdicional, a que se refere o artigo 144.º, nºs 3 e 4, do Código de Processo nos Tribunais Administrativos, deve ser proferido a seguir à apresentação do requerimento de interposição de recurso e ser notificado ao recorrido ou recorridos em conjunto a notificação para alegarem a que se refere o n.º 1 do artigo 145.º do mesmo Código, se o despacho for de admissão do recurso.Madeira

Decreto Legislativo Regional n.º 9/2008/M, de 27.3 - Adapta à administração regional e local da Região Autónoma da Madeira o regime de mobilidade geral entre serviços dos funcionários e agentes da Administração Pública, previsto na Lei n.º 53/2006, de 7 de Dezembro.

Res. Assemb. Legisl. da R.A da Madeira n.º 11/2008/M, de 27.3 - Resolve solicitar ao Ministério da Administração Interna a adopção de medidas urgentes tendentes a reforçar e adequar o número de efectivos da Polícia de Segurança Pública na Região Autónoma da Madeira à sua realidade populacional e, simultaneamente, adoptar as medidas governativas prementes para dignificar o desempenho desta força policial no seio da comunidade.Madeira - Arrendamento - Apoios financeiros ao arrendamento por jovens

Res. Assemb. Legisl. da R.A da Madeira n.º 10/2008/M, de 26.3 - Recomenda ao Governo da República a revisão do Programa de Apoio Finan-ceiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens.Mediação Penal

Decl. de Rectific. n.º 16/2008, de 20.3 - Rec-tifica a Port. n.º 68-A/2008, de 22.1, que aprova o modelo de notificação de envio do processo para mediação penal, previsto no n.º 3 do artigo 3.º da Lei n.º 21/2007, de 12.6.

Decl. de Rectific. n.º 17/2008, de 20.3 - Rectifica a Port. n.º 68-B/2008, de 22.1, que aprova o Regulamento do Procedimento de Selecção dos Mediadores Penais a inscrever nas listas previstas no artigo 11.º da Lei n.º 21/2007, de 12.6.

Decl. de Rectific. n.º 18/2008, de 20.3 - Rec-tifica a Port. n.º 68-C/2008, de 22.1, que aprova o Regulamento do Sistema de Mediação Penal.Ordenamento do Território

Res. Cons. Min. n.º 53/2008, de 19.3 - Apro-va a suspensão parcial do Plano Director Municipal de Palmela e o estabelecimento de medidas preventivas, pelo prazo de dois anos, na área de implantação da Plataforma Logística Multimodal do Poceirão.Passaporte diplomático

DL n.º 52/2008, de 24.3 - Procede à primeira alteração ao DL n.º 383/2007, de 16.11, que esta-belece o regime jurídico de concessão, emissão e utilização do passaporte diplomático português.Peritos avaliadores

Port. n.º 240/2008, de 17.3 - Aprova o plano do curso de formação que integra o concurso de recrutamento de peritos avaliadores, elaborado pelo Centro de Estudos Judiciários.

Port. n.º 241/2008, de 17.3 - Aprova o programa da prova escrita de conhecimentos e a legislação e a bibliografia recomendadas para efeitos de selecção dos candidatos a concurso de recrutamento de peritos avaliadores.Pesca

Port. n.º 249/2008, de 27.3 - Altera os con-dicionalismos a que estão sujeitas as embarcações que exerçam a pesca por armadilha, derrogando, temporariamente, o disposto na alínea b) do artigo 8.º do Regulamento da Pesca por Arte de Armadilha, aprovado pela Port. n.º 1102-D/2000, de 22 de Novembro.Pescas – Produção aquicula

Dec. Regul. n.º 9/2008, de 18.3 - Aprova o estabelecimento de zonas de produção aquícola em mar aberto, bem como as condições a observar

(Continuação da pág. 312)

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - MARÇO/2008

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS – 2ª QUINZENA (De 17 a 31 de Março de 2008)

(Continua na pág. 311)

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Boletim do Contribuinte 311ABRIL 2008 - Nº 7

para efeitos de autorização de instalação e licença de exploração.Práticas comerciais desleais

DL n.º 57/2008, de 26.3 - Estabelece o regime aplicável às práticas comerciais desleais das empre-sas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma transacção comercial relativa a um bem ou serviço, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2005/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Maio, relativa às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores no mercado interno.Produtos fitofarmacêuticos

DL n.º 61/2008, de 28.3 - Procede à 22.ª alteração ao DL n.º 94/98, de 15 de Abril, relativo à colocação de produtos fitofarmacêuticos no mercado, transpondo para a ordem jurídica interna as Directivas n.os 2006/85/CE, de 23 de Outubro, 2007/5/CE, de 7 de Fevereiro, 2007/25/CE, de 23 de Abril, 2007/31/CE, de 31 de Maio, 2007/50/CE, de 2 de Agosto, e 2007/52/CE, de 16 de Agosto, da Comissão. Protecção Civil

DL n.º 56/2008, de 26.3 - Estabelece o modo de aprovação das normas de funcionamento da Comissão Nacional de Protecção Civil e revoga o Dec. Regul. n.º 23/93, de 19 de Julho.Radiodifusão televisiva digital terrestre

Decl. de Rectific. n.º 15/2008, de 18.3 - Rec-tifica a Port. n.º 207-B/2008, de 26 de Fevereiro, da Presidência do Conselho de Ministros e do Mi-nistério das Obras Públicas, Transportes e Comuni-cações, que fixa as taxas devidas pela utilização de frequências no âmbito da prestação do serviço de radiodifusão televisiva digital terrestre, publicada no 1.º suplemento ao Diário da República, 1.ª série, n.º 40, de 26 de Fevereiro de 2008.Rede rodoviária - Concessão do Algarve Litoral

Res. Cons. Min. n.º 56/2008, de 26.3 - De-termina o lançamento da concessão do Algarve Litoral, tendo por objecto a requalificação da EN 125, a desenvolver pela EP - Estradas de Portugal, S. A., em regime de parceria público-privada.Registos e Notariado

Port. n.º 243/2008, de 20.3 - Alarga a várias conservatórias a competência para a tramitação do regime especial de constituição imediata de associações.Regulamento Geral das Edificações Urbanas

DL n.º 50/2008, de 19.3 - Procede à 16.ª alteração ao DL n.º 38 382, de 7 de Agosto de 1951, que estabelece o Regulamento Geral das Edificações Urbanas.Resíduos - Taxas

Port. n.º 242/2008, de 18.3 - Estabelece os termos do pagamento de taxas a cobrar pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pela apreciação dos procedimentos relativos à notifi-cação de transferência de resíduos que se destine à importação, exportação e trânsito, e revoga a Port. n.º 830/2005, de 16 de Setembro.Risco de Crédito

1 - Transcrito neste número.2 - A publicar no próximo número.

Lei n.º 15/2008, de 18.3 - Autoriza o Gover-no a rever o enquadramento legal do Serviço de Centralização de Riscos do Crédito, constante do DL n.º 29/96, de 11 de Abril.Segurança Alimentar e Económica - ASAE

Port. n.º 244/2008, de 25.3 - Aprova as taxas e os montantes relativos a actos e serviços prestados pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE). Segurança Privada

Port. n.º 247/2008, de 27.3 - Regula as con-dições aplicáveis ao transporte, guarda, tratamento e distribuição de valores, por parte de entidades de segurança privada detentoras de alvará ou licença, previstas no DL n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro, e revoga a Port. n.º 25/99, de 16 de Janeiro.

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - MARÇO/2008

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS – 2ª QUINZENA (De 17 a 31 de Março de 2008)

Tabaco manufacturado – Estampilha fiscalPort. n.º 243-A/2008 (1), de 24.3 – (1º Supl.)

- Altera a Port. n.º 1295/2007, de 1 de Outubro, que aprova o novo modelo e as especificações téc-nicas da estampilha fiscal aplicável aos produtos de tabaco manufacturado destinado a ser introduzido no consumo no território nacional. Transportes ferroviários – Alta velocidade Lisboa-Porto

Decreto n.º 7/2008, de 27.3 - Estabelece me-didas preventivas destinadas a garantir o período necessário para a programação e viabilização da execução da ligação ferroviária de alta velocidade no eixo Lisboa-Porto.

(Continuação da pág. 310)

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Boletim do Contribuinte312ABRIL 2008 - Nº 7

1.ª SÉRIE - DIÁRIO DA REPÚBLICA - MARÇO/2008

COMPILAÇÃO DE SUMÁRIOS – 2ª QUINZENA (De 17 a 31 de Março de 2008)

R. Gonçalo Cristóvão, 111-6º - 4049-037 PortoTelf. 223 399 400 • Fax 222 058 098

www.boletimdocontribuinte.ptImpressão: Uniarte Gráfica, Lda.Nº de registo na DGCS 100 299

Depósito Legal nº 33 444/89

Boletim do ContribuinteEditor: João Carlos Peixoto de Sousa

Proprietário: Vida Económica - Editorial, S.A.

AçoresDec. Regul. Regional n.º 5/2008/A, de 27.3

- Segunda alteração ao Dec. Regul. Regional n.º 12/2004/A, de 12 de Abril, alterado pelo Dec. Regul. Regional n.º 8/2006/A, de 9 de Fevereiro, que estabelece o regime de apoios a conceder pela administração regional autónoma para a reabilita-ção da paisagem da cultura tradicional da vinha em currais na ilha do Pico.

Dec. Legisl. Reg. n.º 8/2008/A, de 31.3 - Segunda alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 2/2005/A, de 9 de Maio (estatuto do pessoal dirigente dos serviços e organismos da adminis-tração regional).Açores – Cultura da vinha

Dec. Regul. Regional n.º 6/2008/A, de 28.3 - Primeira alteração ao Dec. Regul. n.º 7/2006/A, de 9 de Fevereiro, alargando o sistema de apoios financeiros à manutenção da paisagem da cultura tradicional da vinha em currais da ilha do Pico.Açores – Sector público empresarial Dec. Leg. Reg. n.º 7/2008/A, de 24.3 - Estabelece o regime do sector público empresarial da Região Autónoma dos Açores.Agricultura – Fundo Europeu Agrícola de Garantia

DL n.º 60/2008, de 27.3 - Estabelece o modelo de organização, as competências dos organismos de controlo e de acompanhamento e os procedimentos a observar pelas entidades nacionais para assegurar a execução do Regula-mento (CEE) n.º 4045/89, do Conselho, de 21 de Dezembro, relativo aos controlos, pelos Estados membros, das operações que fazem parte, directa ou indirectamente, do sistema de financiamento pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia, e revoga o DL n.º 185/91, de 17 de Maio.Agricultura – Produtos fitofarmacêuticos

DL n.º 51/2008, de 20.3 - Procede à décima primeira alteração ao DL n.º 27/2000, de 3.1, à primeira alteração ao DL n.º 205/2004, de 19.8, à quarta alteração ao DL n.º 32/2006, de 15.2, à ter-ceira alteração ao DL n.º 123/2006, de 28 de Junho, à segunda alteração ao DL n.º 233/2006, de 29.11 e à primeira alteração ao DL n.º 373/2007, de 6 de Novembro, estabelecendo novos limites máximos de resíduos de substâncias activas de produtos fito-farmacêuticos permitidos nos produtos agrícolas de origem vegetal, transpondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2007/62/CE, da Comissão, de 4.10, bem como parcialmente as Directivas n.os 2007/55/CE, 2007/56/CE e 2007/57/CE, da Comissão, de 17.9, nas partes respeitantes aos produtos agrícolas de origem vegetal.Ambiente

Port. n.º 242/2008, de 18.3 - Estabelece os termos do pagamento de taxas a cobrar pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) pela apreciação dos procedimentos relativos à notifi-cação de transferência de resíduos que se destine à importação, exportação e trânsito, e revoga a Port. n.º 830/2005, de 16 de Setembro.Ambiente e Ordenamento do Território

Res. Cons. Min. n.º 50/2008, de 19.3 - Apro-va o Plano de Ordenamento da Reserva Natural do Paul do Boquilobo.

Dec. Regul. n.º 10/2008, de 26.3 - Cria as zonas de protecção especial de Monchique e do Caldeirão.

Ambiente – Mapas de registo de resíduosPort. n.º 249-B/2008, de 31.3 – (1º Supl.)

- Altera o prazo de preenchimento dos mapas de registo de resíduos relativos aos dados do ano de 2007 para 31 de Março de 2009, fazendo-o coin-cidir com o prazo previsto para o preenchimento dos dados relativos ao ano de 2008.Aquicultura

Dec. Regul. n.º 9/2008, de 18.3 - Aprova o estabelecimento de zonas de produção aquícola em mar aberto, bem como as condições a observar para efeitos de autorização de instalação e licença de exploração.Arrendamento

Port. n.º 248/2008, de 27.3 - Fixa as tabelas de subsídio de renda de casa para vigorarem no ano civil de 2008, bem como as rendas limite para vigorarem no mesmo período.Arrendamento – Programa de apoio finan-ceiro Porta 65

Port. n.º 249-A/2008 (2), de 28.3 – (1º Supl) - Primeira alteração à Port. n.º 1515-A/2007, de 30 de Novembro, que regulamenta o DL n.º 308/2007, de 3 de Setembro, que cria o progra-ma de apoio financeiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens

DL n.º 61-A/2008 (2), de 28.3 – (1º Supl.) - Primeira alteração ao DL n.º 308/2007, de 3 de Setembro, que cria o programa de apoio financeiro Porta 65 - Arrendamento por Jovens.Arrendamento Urbano

Port. n.º 246/2008 (1), de 27.3 - Prorroga, por um ano, o prazo previsto no artigo 19.º da Port. n.º 1192-B/2006, de 3 de Novembro.Associações – Regime especial de constituição imediata de associações

Port. n.º 243/2008, de 20.3 - Alarga a várias conservatórias a competência para a tramitação do regime especial de constituição imediata de associações.Banca e instituições de crédito

Lei n.º 15/2008, de 18.3 - Autoriza o Gover-no a rever o enquadramento legal do Serviço de Centralização de Riscos do Crédito, constante do DL n.º 29/96, de 11 de Abril.Benefícios Fiscais

DL n.º 55/2008 (1), de 26.3 - Regulamenta as normas necessárias à execução do artigo 39.º-B do Estatuto dos Benefícios Fiscais, respeitante às medidas de incentivo à recuperação acelerada das regiões portuguesas que sofrem de problemas de interioridade, e revoga o DL n.º 310/2001, de 10 de Dezembro.

DL n.º 54/2008 (1), de 26.3 - Procede à quarta alteração ao DL n.º 27/2001, de 3 de Fevereiro, que regula o regime das contas poupança-habita-ção, clarificando o regime aplicável em matéria de

mobilização de saldos para os fins não previstos na lei.Código dos Contratos Públicos

Decl. de Rectific. n.º 18-A/2008, de 28.3 – (1º Supl.) - Rectifica o DL n.º 18/2008, de 29 de Janeiro que aprova o Código dos Contratos Públicos.Contas Poupança-Habitação

DL n.º 54/2008 (1), de 26.3 - Procede à quarta alteração ao DL n.º 27/2001, de 3.2, que regula o regime das contas poupança-habitação, clarificando o regime aplicável em matéria de mobilização de saldos para os fins não previstos na lei.Contrato de transporte ferroviário

DL n.º 58/2008, de 26.3 - Estabelece o re-gime jurídico aplicável ao contrato de transporte ferroviário de passageiros e bagagens, volumes portáteis, animais de companhia, velocípedes e outros bens.Convenção para a Salvaguarda do Patri-mónio

Dec. do Pres. da República n.º 28/2008, de 26.3 - Aprova a Convenção para a Salvaguarda do Património Imaterial, adoptada na 32.ª Sessão da Conferência Geral da UNESCO, em Paris, a 17 de Outubro de 2003, aprovado pela Res. Assemb. Rep. n.º 12/2008, de 26.3.Cooperação – União Europeia

Dec. do Pres. da República n.º 27/2008, de 26.3 - Aprova o Acordo de Parceria e Cooperação Que Estabelece Uma Parceria entre as Comunida-des Europeias e os Estados Membros, por um lado, e a República do Tajiquistão, por outro, assinado no Luxemburgo em 11 de Outubro de 2004, aprovado pela Res. Assemb. Rep. n.º 13/2008, de 26.3.Cooperação Científica e Tecnológica – Angola

Decreto n.º 6/2008, de 26.3 - Aprova o Acor-do de Cooperação Científica e Tecnológica entre a República Portuguesa e a República de Angola, assinado em Luanda em 5 de Abril de 2006.Defesa do consumidor

DL n.º 57/2008 (1), de 26.3 - Estabelece o regime aplicável às práticas comerciais desleais das empresas nas relações com os consumidores, ocorridas antes, durante ou após uma transacção comercial relativa a um bem ou serviço, trans-pondo para a ordem jurídica interna a Directiva n.º 2005/29/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Maio, relativa às práticas co-merciais desleais das empresas nas relações com os consumidores no mercado interno.Embaixadas

Port. n.º 239/2008, de 17.3 - Aprova o regulamento do concurso de acesso à categoria de conselheiro de embaixada e revoga a Port. n.º 1098/2005, de 24 de Outubro.Empresas – Incentivos de apoio à gestão – QREN

Res. Assemb. Rep. n.º 8/2008, de 19.3 - Re-comenda ao Governo a criação de um sistema de dinamização de parcerias e de apoio à gestão das PME no âmbito do QREN.

(Continua na pág. 310)