incentivos 19.02.2013

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 88 | 19 DE FEVEREIRO DE 2013 Foi aprovado, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/2013, de 29 de janeiro, o «Programa Va- lorizar». Trata-se de um programa de valorização económica das regiões, com objetivos de fomento empresarial, atração de investimentos, criação de emprego e coe- são social e territorial. Com início de implementação em 2013, o programa projeta-se no futuro ciclo de financiamentos comunitá- rios a Portugal, que vigorará entre 2014 e 2020. Entre as principais apostas está a criação de um novo sistema de incentivos a microempresas de base local, no âmbito do QREN, com um fundo de 38,5 milhões de Euros, destinado a promover o empreendedorismo e a criação de emprego em concelhos do interior, as- sim como uma linha de empréstimo de 200 milhões de euros, no âmbito do “Investe QREN”, para financiar projetos empresariais naqueles concelhos. No âmbito do «Valorizar» serão realizadas medidas financiadas pelo QREN, em particular através dos Pro- gramas Operacionais Regionais do Norte, Centro, Alen- tejo e Algarve, num montante global de 40 milhões de Euros. Índice Passaporte Empreendedorismo 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 5 Apoios Regionais ........................ 8 P&R e Legislação ......................... 9 Concursos e Agenda ................. 9 Indicadores Conjunturais ...... 10 Luís Filipe Costa, presidente do IAPMEI, anuncia REVITALIZAÇÃO DE EMPRESAS APOIADA COM MAIS 220 MILHÕES Num esforço para ultrapassar os históricos problemas de autonomia financeira e a sub- capitalização das empresas nacionais, o presidente do IA- PMEI (Instituto de Apoio às Pe- quenas e Médias Empresas e à Inovação) anunciou a disponi- bilização de três novos Fundos Regionais de Revitalização no valor de 220 milhões de euros já a partir de março . O capital do fundo Revitalizar será distribuído pelas Regiões Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Por sua vez, a gestão ficará à responsabilidade de entidades especializadas na gestão de capitais de risco. Entrevistado à margem da conferência “À descoberta do futuro”, organizada na passada semana pela AIMMAP (Associa- ção dos Industriais Metalúrgi- cos, Metalomecânicos e Afins de Portugal), Luís Filipe Costa explicou à “Vida Económica” que estes fundos se destinam “não a empresas em dificulda- des, mas a empresas que se- jam economicamente viáveis e que necessitem de reforço do seu capital próprio” e vêm acrescentar aos 350 milhões de euros de produtos Caixa de Capitalização já protocolados. Aprovado o «Programa Valorizar» O programa prevê as seguintes 7 medidas: - Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempre- sas; - Linha de financiamento “Investe QREN” em territó- rios com problemas de interioridade; - Reforço do “mérito regional” na seleção dos projetos candidatos aos Sistemas de Incentivos do QREN; - Rede de parcerias territoriais de apoio ao desenvolvi- mento económico e social de Base Local; - Estratégias territoriais para o ciclo de financiamento comunitário 2014-2020; - Relatório do Estado da Coesão Territorial; - Prémio do Desenvolvimento Regional. Este foi o resultado da nego- ciação do orçamento comu- nitário, concluída no dia 8 de fevereiro. Para entrar em vigor em janeiro de 2014, o Quadro Financeiro Plurianual terá ainda que ser aprovado pelo Parlamento Europeu. Os Chefes de Estado e de Gover- no da União Europeia chegaram a acordo sobre o quadro orçamental plurianual para 2014-2020, apro- vando uma proposta mais elevada do que a proposta inicial da presi- dência da UE, mas menor do que a proposta da Comissão, apoiada pelo Parlamento Europeu. «Apesar da significativa redução dos montantes globais do orça- mento europeu, Portugal obteve, no conjunto da política de coesão e da Política Agrícola Comum, um valor de 27,8 mil milhões de euros, ou seja, mais 300 milhões de euros do que a Comissão tinha inicial- mente proposto», afirmou Pedro Passos Coelho na conferência de imprensa após o fim dos trabalhos do Conselho Europeu. «Num contexto de descida gene- ralizada», Portugal melhorou a sua «posição relativa no seio da UE no conjunto coesão e agricultura». Para esta melhoria contribuiu um montante adicional de 500 mi- lhões de euros atribuídos a Portu- gal para o desenvolvimento rural, verba «sem necessidades agrava- das de cofinanciamento», ao que se soma 1000 milhões de euros acordados em novembro passado e agora confirmados para a coesão. Entre a coesão e política agrícola comum (PAC), Portugal soma 27,8 mil milhões de euros, o que corres- ponde a um decréscimo global de 9,7% relativamente ao quadro fi- nanceiro plurianual anterior. «Estas duas componentes do orçamento caíram, na totalidade, em termos europeus, 13,1%, o que significa que, em termos relativos, a queda de Portugal foi inferior à queda re- lativa global que foi atingida nes- tas duas políticas», referiu. Fonte: Portal do Governo; www.qren.pt. ver entrevista 27,8 MIL MILHÕES PARA PORTUGAL DE 2014 A 2020

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Newsletter Incentivos

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Page 1: Incentivos 19.02.2013

www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 88 | 19 DE FEVEREIRO DE 2013

Foi aprovado, através da Resolução do Conselho de Ministros n.º 7/2013, de 29 de janeiro, o «Programa Va-lorizar».

Trata-se de um programa de valorização económica das regiões, com objetivos de fomento empresarial, atração de investimentos, criação de emprego e coe-são social e territorial.

Com início de implementação em 2013, o programa projeta-se no futuro ciclo de financiamentos comunitá-rios a Portugal, que vigorará entre 2014 e 2020.

Entre as principais apostas está a criação de um novo sistema de incentivos a microempresas de base local, no âmbito do QREN, com um fundo de 38,5 milhões de Euros, destinado a promover o empreendedorismo e a criação de emprego em concelhos do interior, as-sim como uma linha de empréstimo de 200 milhões de euros, no âmbito do “Investe QREN”, para financiar projetos empresariais naqueles concelhos.

No âmbito do «Valorizar» serão realizadas medidas financiadas pelo QREN, em particular através dos Pro-gramas Operacionais Regionais do Norte, Centro, Alen-tejo e Algarve, num montante global de 40 milhões de Euros.

ÍndicePassaporte Empreendedorismo 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 5

Apoios Regionais ........................ 8

P&R e Legislação ......................... 9

Concursos e Agenda ................. 9

Indicadores Conjunturais ......10

Luís Filipe Costa, presidente do IAPMEI, anuncia

REVITALIZAÇÃO DE EMPRESAS APOIADA COM MAIS 220 MILHÕES

Num esforço para ultrapassar os históricos problemas de autonomia financeira e a sub-capitalização das empresas nacionais, o presidente do IA-PMEI (Instituto de Apoio às Pe-quenas e Médias Empresas e à Inovação) anunciou a disponi-bilização de três novos Fundos Regionais de Revitalização no valor de 220 milhões de euros já a partir de março .

O capital do fundo Revitalizar será distribuído pelas Regiões Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo. Por sua vez, a gestão ficará à responsabilidade de entidades especializadas na gestão de capitais de risco.

Entrevistado à margem da conferência “À descoberta do futuro”, organizada na passada semana pela AIMMAP (Associa-ção dos Industriais Metalúrgi-cos, Metalomecânicos e Afins de Portugal), Luís Filipe Costa explicou à “Vida Económica” que estes fundos se destinam “não a empresas em dificulda-des, mas a empresas que se-jam economicamente viáveis e que necessitem de reforço do seu capital próprio” e vêm acrescentar aos 350 milhões de euros de produtos Caixa de Capitalização já protocolados.

Aprovado o «Programa Valorizar»

O programa prevê as seguintes 7 medidas:- Sistema de Incentivos de Apoio Local a Microempre-

sas;- Linha de financiamento “Investe QREN” em territó-

rios com problemas de interioridade;- Reforço do “mérito regional” na seleção dos projetos

candidatos aos Sistemas de Incentivos do QREN;- Rede de parcerias territoriais de apoio ao desenvolvi-

mento económico e social de Base Local;- Estratégias territoriais para o ciclo de financiamento

comunitário 2014-2020;- Relatório do Estado da Coesão Territorial;- Prémio do Desenvolvimento Regional.

Este foi o resultado da nego-ciação do orçamento comu-nitário, concluída no dia 8 de fevereiro. Para entrar em vigor em janeiro de 2014, o Quadro Financeiro Plurianual terá ainda que ser aprovado pelo Parlamento Europeu.Os Chefes de Estado e de Gover-no da União Europeia chegaram a acordo sobre o quadro orçamental plurianual para 2014-2020, apro-vando uma proposta mais elevada do que a proposta inicial da presi-dência da UE, mas menor do que a proposta da Comissão, apoiada pelo Parlamento Europeu.

«Apesar da significativa redução dos montantes globais do orça-mento europeu, Portugal obteve, no conjunto da política de coesão e da Política Agrícola Comum, um valor de 27,8 mil milhões de euros, ou seja, mais 300 milhões de euros

do que a Comissão tinha inicial-mente proposto», afirmou Pedro Passos Coelho na conferência de imprensa após o fim dos trabalhos do Conselho Europeu.

«Num contexto de descida gene-ralizada», Portugal melhorou a sua «posição relativa no seio da UE no conjunto coesão e agricultura». Para esta melhoria contribuiu um montante adicional de 500 mi-lhões de euros atribuídos a Portu-gal para o desenvolvimento rural, verba «sem necessidades agrava-das de cofinanciamento», ao que se soma 1000 milhões de euros

acordados em novembro passado e agora confirmados para a coesão.

Entre a coesão e política agrícola comum (PAC), Portugal soma 27,8 mil milhões de euros, o que corres-ponde a um decréscimo global de 9,7% relativamente ao quadro fi-nanceiro plurianual anterior. «Estas duas componentes do orçamento caíram, na totalidade, em termos europeus, 13,1%, o que significa que, em termos relativos, a queda de Portugal foi inferior à queda re-lativa global que foi atingida nes-tas duas políticas», referiu.

Fonte: Portal do Governo; www.qren.pt. ver entrevista

27,8 MIL MILHÕES PARA PORTUGAL DE 2014 A 2020

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NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

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IMPULSO JOVEM: PASSAPORTE PARA O EMPREENDEDORISMO

Foi aprovada, através da Portaria n.º 370-A/2012, de 15 de novembro, a medida “passaporte para o empreendedorismo”, no âmbito do Programa Estratégico para o Empreendedorismo e a Inovação e em consonância com o Plano Estratégico de Iniciativas de Promoção de Empregabilidade Jovem e Apoio às Pequenas e Médias Empresas - «Impulso Jovem», o qual prevê um conjunto de medidas de apoio à empregabilidade jovem e às peque-nas e médias empresas.

OBJETIVO

O “passaporte para o empreendedorismo” tem por objetivo promover o desenvolvimento, por parte de jovens qualificados, de projetos de empre-endedorismo inovador e, ou, com potencial de elevado crescimento. Para o efeito, prevê um conjunto de medidas específicas de apoio, articuladas entre si, e que são complementadas com a prestação de assistência técnica ao longo do desenvolvimento do projeto.

DESTINATÁRIOS

São destinatários desta nova medida de apoio:- jovens até aos 30 anos detentores de licenciatura há menos de 3 anos;- jovens até aos 30 anos com licenciatura, mestrado ou doutoramento e

inscritos nos centros de emprego há mais de quatro meses;- jovens até aos 34 anos detentores de mestrado ou doutoramento.

MEDIDAS DE APOIO

O “passaporte para o empreendedorismo” prevê as seguintes iniciativas:- disponibilização de informação agregada relativa aos mecanismos de

apoio e a outros instrumentos nacionais e europeus, públicos e privados, relevantes para os empreendedores, designado “Guia Prático do Empre-endedor”;

- oferta de instrumentos de capacitação e de alargamento de competên-cias na área do empreendedorismo;

- assistência técnica no desenvolvimento do modelo de negócio e na execução do plano de negócios para projetos com um elevado grau de complexidade;

- promoção do acesso a mecanismos financeiros de crédito e de capital de risco, mediante aprovação do projeto pelas entidades competentes;

- acesso a bolsa para o desenvolvimento de projeto empresarial;- acesso a uma rede de mentores que forneçam orientação aos empreen-

dedores;- promoção de redes de contactos com vista à apresentação dos projetos

a investidores privados e sociedades de capital de risco.

BOLSA DO PASSAPORTE PARA O EMPREENDEDORISMO

A bolsa do «passaporte para o empreendedorismo» destina-se a apoiar os jovens a prosseguirem o desenvolvimento do seu projeto empresarial. A sua atribuição implica uma dedicação exclusiva dos jovens à concretização do projeto apresentado.

Para acederem à bolsa os jovens candidatos terão de apresentar um proje-to inovador, que se encontre na fase da ideia, com potencial de crescimen-to e que responda a uma necessidade de mercado.

A bolsa tem o valor máximo mensal de 1,65 vezes o indexante dos apoios sociais (IAS = 419,22 euros x 1,65 = 691,70 euros), a atribuir por um período mínimo de 4 meses e até ao máximo de 12 meses.

A Bolsa destina-se exclusivamente a empreendedores com residência ou estudos efetuados nas regiões Norte, Centro e Alentejo, estando excluídas do apoio as regiões de Lisboa, Península de Setúbal e Algarve.

As equipas podem ser constituídas por outros elementos para além dos candidatos a bolsa, não sendo fator de exclusão a existência de elementos fora do quadro dos destinatários das bolsas, nomeadamente ao nível da idade ou das habilitações literárias.

REDE DE MENTORES

A rede de mentores visa estabelecer a ligação entre empreendedores ex-perientes e jovens beneficiários do “passaporte para o empreendedoris-mo”, aos quais é prestado aconselhamento empresarial durante um perío-do máximo de um ano.

CANDIDATURAS

As candidaturas ao “passaporte para o empreendedorismo” devem ser apresentadas pelos jovens empreendedores junto do IAPMEI, mediante preenchimento de formulário próprio, disponível na página na Internet do IAPMEI - www.iapmei.pt, e no portal do Programa Estratégico +E+I - www.ei.gov.pt

As candidaturas à Bolsa do Passaporte para o Empreendedorismo estão abertas em permanência desde o dia 15 de novembro de 2012.

Portaria n.º 370-A/2012, de 15 de novembro

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NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

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Dicas & ConselhosSISTEMA DE RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS POR VIA EXTRAJUDICIAL (SIREVE)

Somos uma microempresa no se-tor dos transportes e logística e encontramo-nos com dificuldades de tesouraria devido à insolvência de um cliente, que teve como con-sequência o atraso no cumprimento das obrigações com a Segurança So-cial e com um fornecedor. O volume de encomendas verificou um ligeiro aumento nos últimos meses, contu-do, não o suficiente para amortizar a totalidade das dívidas em questão. Existe algum mecanismo de apoio às empresas que nos possa auxiliar?

RESPOSTA

O SIREVE constitui um procedi-mento que visa promover a recu-peração extrajudicial das empre-sas, através da celebração de um acordo entre a empresa e todos ou alguns dos seus credores, que representem no mínimo 50% do total das dívidas da empresa, e que viabilize a recuperação da situação financeira da empresa.

Pode requerer a sua recuperação através do SIREVE qualquer em-presa que se encontre em situação económica difícil (dificuldade séria para cumprir pontualmente as suas obrigações, por falta de liquidez ou de obtenção de crédito) ou numa situação de insolvência iminente (isto é, antevê que não poderá con-tinuar a cumprir pontualmente as suas obrigações) ou atual.

A apresentação do requerimento ao SIREVE suspende o prazo para apresentação à insolvência. Esta suspensão cessa com o decurso do prazo de cinco dias após o despa-cho de recusa do requerimento.

O despacho de aceitação do reque-rimento SIREVE obsta à instauração contra a empresa de quaisquer ações executivas destinadas a exi-gir o cumprimento de obrigações pecuniárias enquanto o procedi-mento não for extinto e suspende, automaticamente e por igual perí-odo, as ações executivas já instau-radas contra a empresa e que se encontrem pendentes à data da respetiva prolação.

Quando o acordo abrange credo-res públicos, a dívida englobada no plano de pagamentos compreende a dívida relativa à Fazenda Pública e à Segurança Social, apurada e exis-tente até à data de apresentação do requerimento de utilização do SIREVE, incluindo, nomeadamente, a quantia exequenda, os juros e as coimas. O plano de pagamentos tem o limite máximo de 150 meses.

Se surgirem novas dívidas à Fazen-da Pública ou à Segurança Social, o acordo cessa relativamente a estas entidades caso a regularização das mesmas não se verifique no prazo de 90 dias a contar da respetiva data de vencimento.

O requerimento deve incluir, além do conteúdo do acordo que se pre-

tende obter, um plano de negócios. Este deve identificar as medidas e os meios necessários à reposição das condições de sustentabilidade económica da atividade da em-presa, bem como a capacidade da empresa em assegurar o cumpri-mento do plano de reestruturação e o pagamento das dívidas aos credores evidenciada através dos documentos contabilísticos pre-visionais, nomeadamente balan-ço, demonstração de resultados e mapa de fluxos de caixa relativos a um período mínimo de cinco anos.

A empresa deve demonstrar que, de acordo com aquele plano, no

final do período de cinco anos, consegue atingir uma situação económica e financeira equilibra-da, com um rácio de autonomia financeira superior a 15% ou 20%, consoante se trate de pequena ou média empresa (PME) ou gran-de empresa, respetivamente, e um rácio de liquidez geral supe-rior a 1,05.

As empresas podem aceder a este mecanismo desde o dia 1 de se-tembro de 2012.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

Page 4: Incentivos 19.02.2013

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NOVIDADEA não perder

Prefácio de Julio Magalhães

Autor: Ricardo Peixe

Págs.: 232

O trabalho existe e há empresas a contratar.

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Guia Prático

EMPREGOBom e Já!

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NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

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Notícias

O Programa Europeu de Cooperação Transnacional Espaço Atlântico 2007-2013 lançou a IV Convocatória de Projetos 2013 através de uma convocatória de ma-nifestação de interesse. O processo de candidatura é organizado em duas fases:- Primeira fase: submissão e seleção da manifestação

de interesse; - Segunda fase: classificação das manifestações de

interesse, submissão das candidaturas de projeto completas e aprovação.

O prazo para a submissão de manifestações de inte-resse termina no próximo dia 15 de março , às 20h.

O Programa Espaço Atlântico visa atingir progressos sig-nificativos na cooperação transnacional direcionados para a coesão, a competitividade e o desenvolvimento territorial sustentável e equilibrado do Espaço Atlântico, com particular incidência na sua herança marítima.

Para informações mais detalhadas sobre a convoca-tória consulte, através dos links em baixo, o Anúncio da Convocatória e o Manual do Candidato e visite a página do Espaço Atlântico, em:http://atlanticarea.ccdr-n.pt/convocatorias-de-projectos/4a-convocatoria.

Fonte: www.qren.pt

EMPRESAS COM MAIS FUNDOS COMUNITÁRIOS DO QUE O ESTADO

Pela primeira vez, as empresas rece-beram mais recursos oriundos dos fundos comunitários do que o pró-prio Estado. A ideia foi deixada pelo secretário de Estado Adjunto da Eco-nomia e Desenvolvimento Rural, An-tónio Almeida Henriques, e refere-se aos resultados obtidos em 2012.

Do ponto de vista do governante, tal deve-se ao facto de o Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) ter representado, no ano passado, 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB) português. Para Almei-da Henriques, 2012 “é o melhor ano de sempre da execução do QREN”.

PROJETO 80 DINAMIZA EMPREENDEDORISMO NAS ESCOLAS

Já abriu a primeira fase de candidaturas ao Projeto 80, que decorre até 15 de março. Promovido pelo Governo em parceria com a Agência Portu-guesa do Ambiente, a Direção-Geral da Educação e o Instituto Português do Desporto e Juventude, a Quercus e o Green Project Awards, e apoiado pela ADENE, Amb3E e Sociedade Ponto Verde, este é um projeto de âm-bito nacional que visa dinamizar o movimento associativo nas escolas e promover a educação para a sustentabilidade, empreendedorismo e ci-dadania democrática.

Podem candidatar-se ao projeto, as Associações de Estudantes do Ensi-no Básico e do Ensino Secundário que desenvolvam um ou mais projetos de sustentabilidade, nomeadamente, “projetos que promovam a gestão eficiente de recursos, a diminuição da pegada carbónica e hídrica, a bio-diversidade, o empreendedorismo, a economia verde e a inovação social, bem como o voluntariado ou outras formas de cidadania e participação pública”, refere o comunicado de imprensa.

Ver artigo completo

GOVERNO DESAFIA CAPITAL DE RISCO A APOIAR EMPRESAS

O secretário de Estado do Empre-endedorimo, Competitividade e Inovação, Carlos Oliveira, asse-gura que “há muito dinheiro pú-blico disponível, mas uma fraca taxa de execução”. Referindo-se aos programas de financiamen-to para a criação de empresas, o membro do executivo desafia o capital de risco a apoiar as em-presas, de forma a que a repro-gramação seja otimizada.

CALÇADO SERVE DE REFERÊNCIA PARA NOVO QUADRO COMUNITÁRIO

Numa altura em que se discu-tem estratégias e prioridades para o novo Quadro Estratégico Europeu, o setor do calçado de-verá servir “como base de inspi-ração”, de acordo com o ministro da Economia. É que, no quadro anterior, o setor recebeu oito cêntimos por cada par de calça-do exportado, e os 55 milhões de apoios recebidos permitiram exportar 629 milhões de pares, no valor de 11 mil milhões de euros. Portugal apresenta o se-gundo maior preço médio do calçado a nível mundial.

ENCONTRO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM BEJA

A ANJE encontra-se a promover um ciclo de Encontros Empre-sariais de Eficiência Energéti-ca, integrado no projeto “Less is More”. A próxima iniciativa acontece no dia 26 de fevereiro, no Instituto Politécnico de Beja. Em destaque estarão os apoios do QREN às PME no âmbito da implementação de medidas de eficiência energética.

BREVESIV CONVOCATÓRIA DE PROJETOS ESPAÇO ATLÂNTICO

Manual do Candidato

Anúncio da Convocatória de Projetos

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NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 6

Notícias InternacionalizaçãoInvestimento de 430 mil euros na internacionalização da fileira da construção

AICEP dá “luz verde” ao projeto Construir Oportunidades 2013

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) acaba de aprovar a candidatura apresentada pela Associação da Fileira da Construção do Minho (AFCM) ao Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME, na modalidade Projeto Conjunto.

África e América Latina constituem os mercados-alvo do projeto Cons-truir Oportunidades 2013, que representa um investimento público e privado de 433 mil euros na internacionalização de empresas da filei-ra da construção, esperando os responsáveis pelo projeto um retorno mínimo na ordem dos 6 milhões de euros, ou seja, um valor 14 vezes superior.

ACL E CIEP CRIAM SERVIÇO “INTERNA-CIONALIZAR HOJE”

A Associação Comercial de Lisboa (ACL) e a Confederação Internacional dos Empresários Portugueses (CIEP) desenvolveram um novo serviço, Internacionalizar Hoje, de apoio à exportação e internacionalização. O seu objetivo é ajudar as empresas associadas a alcançarem sucesso na abordagem aos mercados externos.

Este serviço, que abrange um con-junto de países previamente sele-cionados (Alemanha, Angola, Brasil, Colômbia, Espanha, EUA, França, Marrocos, Moçambique e Polónia), inclui formação sobre comércio in-ternacional, estudos de mercado e análise sectorial para o conjunto de países selecionados.

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BES e Coface estão a ultimar a assinatura de uma par-ceria através da qual o banco irá juntar à atual oferta de produtos de apoio à internacionalização às empresas mais uma solução: seguros de crédito à exportação.

“Temos uma excelente relação com a Coface, grande empresa seguradora de seguros de crédito francesa, e criámos um partenariado de confiança para alargar e apoiar as exportações para países emergentes para conseguirmos dar aos nossos exportadores uma se-

gurança adicional em relação a esses países em que a Coface tem relações estreitas e tem conhecimento dos riscos inerentes às atividades exportadoras. Isso tem sido muito proveitoso para os nossos clientes. Acredito que pode representar um potencial de ne-gócio grande para o futuro”, afirmou Ricardo Salgado, em declarações feitas à “Vida Económica” à margem da apresentação dos resultados de 2012.

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CÂMARA LUSO-ALEMÃ AJUDA EMPRESAS PORTUGUESAS NA EXPORTAÇÃO

A Câmara de Comércio e Indús-tria Luso-Alemã irá representar as empresas portuguesas in-teressadas em exportar para o mercado alemão numa Bolsa de Cooperação para a procura de parceiros, agentes comerciais e grossistas alemães na região alemã de Baden-Württemberg. Esta iniciativa, que é realizada em colaboração com a Câmara de Comércio de Rhein-Neckar, terá lugar no dia 8 de março, em Mannheim, na Alemanha.

VINHOS DO TEJO À “CONQUISTA” DO MERCADO RUSSO

Os vinhos do Tejo pretendem conquistar o mercado russo e consolidar as exportações para aquele país. A Comissão Vitivi-nícola Regional do Tejo vai levar 14 produtores à capital russa, no âmbito da Prodexpo. “Este mer-cado emergente está a ser tra-balhado pela comissão, em con-junto com os produtores, desde 2009 e as vendas têm crescido de uma forma consistente, sen-do que, no ano passado, houve um aumento de 38% face ao exercício anterior”.

TEKTÓNICA JUNTA UMA CENTENA DE EMPRESAS NACIONAIS EM MOÇAMBIQUE

A Tektónica volta a dar que fa-lar. Mais de 100 expositores das áreas da construção, do imobili-ário, do ambiente, da energia e da segurança vão participar na segunda edição que decorre em Moçambique, de 28 de fevereiro a 3 de março. O evento tem lu-gar em Maputo e acontece em simultâneo com a primeira edi-ção da Intercasa Concept Mo-çambique.

BREVES

Produto, resultado de parceria com a Coface, foi anunciado na apresentação de resultados

BES VAI LANÇAR SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO COM “GRANDE POTENCIAL DE NEGÓCIO”

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Page 7: Incentivos 19.02.2013

NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

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Notícias AgriculturaSecretário de Estado da Agricultura acredita que o Parlamento Europeu ainda pode fazer subir o orçamento

PORTUGAL GARANTE 8,1 MIL MILHÕES PARA A AGRICULTURA ENTRE 2014-2020

Portugal conseguiu assegurar na última reunião do Conselho Europeu um envelope financeiro global para a Agricultura no valor de 8,1 mil mi-lhões de euros - 4,5 mil milhões para o primeiro pilar e 3,6 mil milhões de euros para o segundo - para os próximos sete anos (2014-2020), confir-mou o secretário de Estado da Agricultura à “Vida Económica”.

Confrontado com uma redução de cerca de 9,7% face ao quadro comu-nitário anterior, José Diogo Albuquerque assume, ainda assim, a “espe-rança” de que, no processo de decisão entre o Parlamento Europeu e o Conselho, que agora se segue, seja possível “fazer subir o orçamento”.

PROGRAMA APÍCOLA NACIONAL ANTECIPA PAGAMENTOS

Foram introduzidos alguns ajustamentos às regras complementares de aplicação do Programa Apícola Nacional (PAN), para o triénio 2011-2013, definidas no despacho normativo n.º 27/2010, de 24-11.

As alterações - introduzidas pelo despacho normativo n.º 2/2013, de 23-01, em vigor desde o dia 24 de janeiro - justificam-se pela circuns-tância de a atual campanha de 2013, iniciada a 1 de setembro do ano passado, ser a derradeira campanha de aplicação do PAN, o que con-duziu à necessidade de adequar o procedimento administrativo ao calendário de execução final do programa.

Entre os ajustamentos operados, assinale-se a redução do prazo para os pedidos de alteração de candidatura, que podiam ser apresentados até 20 de junho da campanha em curso e passam agora a ter de ser apresentados até 28 de fevereiro.

Do mesmo modo, os pedidos de pagamento, até aqui apresentados até ao dia 10 de agosto da campanha em causa, devem agora, com exceção da medida 1B em que se mantém aquele prazo, ser apresen-tados até 15 de julho.

Na prática, as alterações procedimentais irão permitir a antecipação dos pagamentos.

Queda de granizo nos meses de maio e julho de 2012

APOIO FINANCEIRO AOS VITICULTORES

Foi criado, através da portaria n.º 40/2013, de 01-02, um apoio fi-nanceiro destinado aos viticultores cujas parcelas de vinha, situadas em várias freguesias e concelhos, sofre-ram danos causados pela queda de granizo nos meses de maio e julho de 2012, nomeadamente o racha-mento dos bagos, fendilhamento de varas e queda de folhas das vi-deiras, conduzindo a importantes quebras de produção.

Foram afetadas pelas intempéries as freguesias de Nogueira, Ermida, do concelho de Vila Real, Celeirós, Provesende, Vilarinho de S. Romão, S. Cristóvão do Douro e Sabrosa, do concelho de Sabrosa, Casal de Loi-vos, Vale de Mendiz, Pinhão, Favaios e Pópulo do concelho de Alijó, Mur-ça, do concelho de Murça, Ervedo-sa do Douro e Vale de Figueira, do concelho de São João da Pesqueira, e Almendra e Custoias, do concelho de Vila Nova de Foz-Coa .

Podem beneficiar do apoio, as em-presas, singulares ou coletivas, que explorem parcelas de vinha situa-das em alguma das referidas fre-guesias, registadas no Sistema de Identificação da Vinha e do Vinho (SIVV), relativamente às quais foram declarados e confirmados prejuízos.

O montante máximo da ajuda a conceder é de 25 euros por hecta-re, não podendo exceder 7.500,00 euros por beneficiário, durante qualquer período de três exercícios fiscais.

A candidatura deve ser apresentada em formulário próprio disponibili-zado pelo IFAP (Instituto de Finan-ciamento da Agricultura e Pescas), junto da Direção Regional de Agri-cultura e Pescas do Norte (DRAPN), em prazo a definir pelo IFAP e publi-cado na sua página na Internet, em www.ifap.pt.

ver entrevista

As novas tendências de uma agricultura global, eficiente e sustentável vão ser apresentadas no SIMA, Salão Mundial da Agri-cultura.

Em entrevista à “Vida Económi-ca”, Martine Dégremont, diretora geral do SIMA, destaca a vocação inovadora do setor agrícola: “Fre-quentemente, os equipamentos agro têm sido precursores de tendências e inspiraram em vá-rias ocasiões a indústria automó-vel” - afirma.

A atual conjuntura está a ser favorável ao investimento na agricultura. O mercado dos equi-pamentos agrícolas atingiu um 2012 um recorde histórico de 5,5 mil milhões de euros, revela Mar-tine Dégremont.

ver entrevista

Salão Mundial da Agricultura em Paris de 24 a 28 de fevereiro

INVESTIMENTO NA AGRICULTURA ATINGIU NÍVEL HISTÓRICO

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NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

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“Com uma certificação de 173,2 milhões de euros de Fundo Euro-peu de Desenvolvimento Regional (FEDER), o Programa Operacional Regional de Lisboa (POR Lisboa), atingiu 229% da meta definida para o ano 2012 e encontra-se a cerca de 2,65% de atingir a meta definida para o ano de 2013”, re-feriu Eduardo Brito Henriques, presidente da Comissão Diretiva do PO de Lisboa, na Sessão Públi-ca de Apresentação de Resultados que decorreu no passado dia 21 de janeiro, no auditório do Centro de Informação Urbana de Lisboa.

Eduardo Brito Henriques acrescentou que 2012 foi um ano de bons resulta-dos, tendo o Programa registado um investimento elegível de 294,23 M€ e um FEDER de 162,7 M€, o que cor-responde a uma taxa de execução de

53,05%, superior à média dos outros Programas Operacionais Regionais do continente, que ronda os 50,8% de execução de FEDER.

Fonte: www.porlisboa.qren.pt

Apoios Regionais

Encontra-se aberto o período de candidaturas para os Prémios RegioStars 2014, aos quais podem concorrer to-dos os projetos das regiões e cidades dos Estados-mem-bros da UE, apoiados pelo Fundo Europeu de Desenvol-vimento Regional (FEDER) e pelo Fundo de Coesão.

Os Prémios RegioStars fazem parte da iniciativa da Comissão Europeia - Regions for Economic Change, que tem como objetivo primordial identificar e des-tacar as boas práticas no âmbito do Desenvolvimento Regional e Urbano, bem como os projetos regionais mais originais e inovadores, apoiados pelo FEDER e Fundo de Coesão, no âmbito da política de coesão.

Os Prémios RegioStars 2014 preveem as seguintes Ca-tegorias:- SMART GROWTH: SME innovation;- SUSTAINABLE GROWTH: Green growth and jobs

through Bio-economy;- INCLUSIVE GROWTH: Creating jobs for the young

generation;- CITYSTAR: Investment projects in sustainable urban

public transport;- MAJOR INVESTMENT PROJECTS: Energy efficiency

and the low carbon economy.

As candidaturas devem ser enviadas até dia 19 de abril para o endereço eletrónico:[email protected]

Os finalistas selecionados terão a oportunidade de mostrar os seus projetos perante um júri independen-te, durante o evento anual OPEN DAYS 2013 - Semana Europeia das Regiões e Cidades. A cerimónia de entre-ga de Prémios terá lugar em Bruxelas no início de 2014.

Para obter mais informações, clique aqui.

Fonte: www.qren.pt

22 NOVOS PROJETOS PARA O SISTEMA CIENTÍFICO E TECNOLÓGICO DA REGIÃO CENTRO

A Comissão Diretiva do Progra-ma Mais Centro aprovou 22 no-vos projetos para o sistema cien-tífico e tecnológico da região.

Estes projetos, que represen-tam um investimento total de 20.2 milhões de euros, com uma comparticipação do Mais Cen-tro de 13.5 milhões de euros, têm como principal objetivo contribuir para o crescimento e reforço do sistema científico e tecnológico regional, tornando--o mais competitivo e agilizan-do a articulação entre os centros de saber e as empresas.

Dos 22 projetos, oito são pro-movidos pela Universidade de Coimbra, cinco pela Universi-dade de Aveiro, cinco pela Uni-versidade da Beira Interior, dois pelo Instituto de Sistemas e Ro-bótica e dois pelo Instituto de Telecomunicações.

Fonte: www.maiscentro.qren.pt

ver artigo completo

ABERTAS AS CANDIDATURAS AOS PRÉMIOS REGIOSTARS 2014QREN FINANCIA COM OITO MILHÕES NOVO PARQUE EMPRESARIAL NO NORTE

O Programa Operacional Regional do Norte, que funciona ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN) e é tutelado pela Comissão de Coordenação e Desen-volvimento Regional do Norte, vai cofinanciar com oito milhões de eu-ros a construção do Parque Empre-sarial de Recuperação de Materiais (PERM), em Santa Maria da Feira.

O investimento total da obra, de 12,8 milhões de euros, fica a car-go da Empresa Intermunicipal PERM, composta pelos municípios de Arouca, Oliveira de Azeméis, S. João da Madeira, Santa Maria da Feira e Vale de Cambra.

POR LISBOA REGISTOU 53% DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

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NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 9

LEGISLAÇÃO

AGRICULTURA

- Portaria n.º 45/2013, de 4 de fevereiro (DR n.º 24, I Série, págs. 662 a 664) – Procede à segunda alteração ao Regulamento do Sistema Integrado de Proteção contra as Aleatoriedades Climáticas.

- Portaria n.º 46/2013, de 4 de fevereiro (DR n.º 24, I Série, págs. 665 a 667) – Procede à segunda alteração à Portaria n.º 36/2005, de 17 de janeiro que estabelece as regras nacionais de implementação do sistema de controlo da condicionalidade.

- Portaria n.º 47/2013, de 4 de fevereiro (DR n.º 24, I Série, págs. 668 a 672) – Procede à quarta alteração ao Regula-mento de Aplicação da Medida n.º 2.2, «Valorização de Modos de Produção», do Subprograma n.º 2 do PRODER.

- Portaria n.º 49/2013, de 4 de fevereiro (DR n.º 24, I Sé-rie, págs. 673 a 685) – Procede à terceira alteração ao Regulamento de Aplicação das Componentes Agro-ambientais e Silvo-Ambientais da Medida n.º 2.4 do Subprograma n.º 2 do PRODER.

- Aviso n.º 1848/2013, de 6 de fevereiro (DR n.º 26, II Série, págs. 5650 a 5654) – Torna pública a lista de in-dicadores relativa aos requisitos legais de gestão apli-cáveis a partir de 1 de janeiro 2013.

- Portaria n.º 65/2013, de 13 de fevereiro (DR n.º 31, I Série, págs 789 a 790) – Estabelece a título excecional, para as organizações de produtores e suas associações as alterações aos seus programas operacionais já exe-cutados em 2012.

- Decreto-Lei n.º 22/2013, de 15 de fevereiro (DR n.º 33, I Série, págs. 932 a 936) – Estabelece as regras e os procedimentos a adotar pelo IFAP, I.P., no processo de delegação de tarefas e competências necessárias à execução da função de pagamento das ajudas e dos apoios financeiros.

- Portaria n.º 74/2013, de 15 de fevereiro (DR n.º 33, I Série, págs. 951 a 952) – Estabelece, para o continente, as normas complementares de execução do regime de apoio à reestruturação e reconversão das vinhas e fixa os procedimentos administrativos aplicáveis à concessão das ajudas previstas para a campanha viti-vinícola de 2013-2014.

APOIOS REGIONAIS- Portaria n.º 68/2013, de 15 de fevereiro (DR n.º 33, I Série, págs. 925 a 932) – Aprova o Regulamento do Sis-tema de Incentivos de Apoio Local a Microempresas.

CULTURA- Despacho n.º 2270/2013, de 8 de fevereiro (DR n.º 28, II Série, pág. 5839) – Determina a fixação da verba para a primeira edição de 2013 da modalidade do Apoio à Internacionalização das Artes e o número máximo de entidades a apoiar.

EMPREGO- Portaria n.º 65-A/2013, de 13 de fevereiro (DR n.º 31, I Série, 1.º Suplemento, págs. 790-(2) a 790-(5)) – Proce-de à primeira alteração à Portaria n.º 229/2012, de 3 de agosto que cria a medida de Apoio à Contratação via Reembolso da Taxa Social Única.

- Portaria n.º 65-B/2013, de 13 de fevereiro (DR n.º 31, I Série, 1.º Suplemento, págs. 790-(5) a 790-(11) – Pro-cede à primeira alteração à Portaria n.º 225-A/2012, de 31 de julho que regula as Medidas Passaporte Empre-go, Passaporte Emprego Economia Social, Passaporte Emprego Agricultura e Passaporte Emprego Associa-ções e Federações Juvenis e Desportivas.

PESCAS- Portaria n.º 60/2013, de 11 de fevereiro (DR n.º 29, I Série, págs. 773 a774) – Procede à sexta alteração ao Regulamento do Regime de Apoio às Ações Coletivas.

No caso do Sistema de Incentivos à Inovação, é condição de elegibilidade do projeto que a despesa elegível seja coberta por um mínimo de 20% de capitais próprios.

Relativamente ao Sistema de Incentivos à Qualifica-ção de PME e ao Sistema de Incentivos à I&DT, a co-bertura do investimento por capitais próprios apenas

é condição de elegibilidade para as empresas com início de atividade nos 6 meses anteriores à data de candidatura, sendo que, no caso particular do SI I&DT, esta condição é igualmente exigida relativamente aos projetos de elevada intensidade tecnológica.

Fonte: www.pofc.qren.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSSI I&DT

AVISOProjeto Individual – Fase II

16/11/2012 a 12/03/2013

Mérito do Projeto

AVISOProjeto em copromoção

– Fase II16/11/2012 a 12/03/2013

Mérito do Projeto

AVISONúcleos de I&DT – Fase II

16/11/2012 a 12/03/2013

Mérito do Projeto

SI QUALIFICAÇÃO PMEAVISO

Vale Simplificado – Fase II24/11/2012 a 14/03/2013

AVISOProjeto Individual – Fase II

02/01/2013 a 20/03/2013

Mérito do Projeto

Mérito do Projeto – Alteração de 23/11/2012

SI INOVAÇÃOAVISO

Inovação Produtiva – Fase III19/02/2013 a 22/04/2013

Mérito do Projeto

Mérito do Projeto – POAlgarve 21

AVISOEmpreendedorismo Qualificado – Fase III

19/02/2013 a 22/04/2013

Mérito do Projeto

Mérito do Projeto – POAlgarve 21

POPHAVISO

Formação em língua portuguesa para

estrangeiros - ACIDI01/02/2013 a 28/02/2013

AVISOSistema de Aprendizagem

E Cursos de Educação e Formação de Jovens

04/02/2013 a 04/03/2013AVISO

Programa de Formação - Ação para PME (AIP-CCI)

04/02/2013 a 04/03/2013

Grelha de análise

Programa de Candidatura

COMPETE - CONCURSOS/CANDIDATURAS

Agenda Grande Quinzena Empresarial Moçambique Portugal

Local: Centro Internacional de Conferências Joaquim Chissano, em Maputo Data: Entre 25 de fevereiro e 7 de março

A Quinzena Empresarial Moçambique Portugal, organizada pela AIP, irá englobar a realização da 1ª edição da Intercasa Concept Moçambique (28 de fevereiro a 3 de março ), a 2ª edição da Tektónica Moçambique (25 de fevereiro a 4 de março ) e o Fórum Agro Alimentar Moçambique (dias 5 e 6 de março ).A iniciativa insere-se na missão de apoio à internacionalização da economia portuguesa da AIP – Feiras Congres-sos e Eventos, apoiada pelo COMPETE no âmbito dos Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME na tipologia de Projetos Conjuntos. Para mais informações, clique aqui.

OS PROJETOS TÊM DE SER FINANCIADOS COM CAPITAIS PRÓPRIOS?

Page 10: Incentivos 19.02.2013

NEWSLETTER N.º 8819 DE FEVEREIRO DE 2013

Página 10

No final do terceiro trimestre de 2012, 84,3% das verbas do QREN estavam comprometidas para fi-nanciamento dos projetos aprova-dos nos diversos PO, mais 4,4 p.p. que no final do segundo trimestre de 2012. O acréscimo de fundo aprovado, de 951 M€ provém, em cerca de metade do valor, do re-forço na aplicação de taxas de co-financiamento, em resultado das opções tomadas no âmbito do exercício da reprogramação.

Deste modo, as taxas aplicadas re-gistam um acréscimo de 3,9 p.p., em média, sendo este mais acentuado nas taxas aplicadas no FC (+7,1 p.p.), face às do FEDER (+4,4 p.p.) ou do FSE (+0,7 p.p.). A evolução da taxa de compromisso do FC regista um acréscimo face ao trimestre anterior de 9,7 p.p., não só devido ao aumen-to das taxas, mas também devido à transição dos projetos do Alqueva do eixo FEDER para o eixo FC (após o decréscimo registado no segundo trimestre de 2012, relacionado, so-bretudo, com a descativação do pro-jeto da rede ferroviária de alta veloci-dade, no valor de 352 M€ de fundo).A maioria dos PO revela níveis de compromisso sensivelmente igual ou acima da média QREN (84%), à exceção do do PO VT na vertente

FC (69%) e do PO Algarve (63%).De salientar que, no final de setem-bro de 2012, o PO Açores FSE e o PO Lisboa encontravam-se em situ-ação de overbooking, com taxas de compromisso de 104% e 100,2%, respetivamente.O compromisso registado no final de setembro de 2012 representa um volume de 47.996 operações aprovadas, as quais implicam um investimento total de 30 mil M€ e uma comparticipação de fundos

comunitários prevista de 18 mil M€ (mais 5% em relação ao final do segundo trimestre de 2012). A despesa pública (fundos comunitá-rios mais contrapartida pública na-cional) associada às candidaturas aprovadas é de 22,7 mil M€.

Até ao final do terceiro trimestre do ano foram submetidas mais de 108 mil candidaturas ao conjunto dos PO, o que representa uma média de cerca de 1.890 candidaturas sub-metidas por mês (tendo em conta que os concursos do QREN abriram no final de 2007). Mais de metade deste volume global de candidatu-ras concentra-se no PO PH.

Fonte: Boletim Informativo Nº 17 QREN (Informação reportada a 30.09.2012)

Indicadores Conjunturais do QRENAumento do nível de compromisso em 4,4 % Madeira

REPROGRAMAÇÃO DO PROGRAMA INTERVIR+

Consulte através do link em baixo a versão integral da re-programação do Programa Intervir+, aprovada pela CE a 10.12.2012.

RELATÓRIO ANUAL DO QREN IV – 2011

Consulte através do link em bai-xo o Relatório Anual do QREN IV, que apresenta um balanço global e aprofundado sobre o estádio de implementação do QREN, em torno das suas cinco prioridades estratégicas.

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Dora Troncão, Fernanda Silva Teixeira, Marta Araújo, Teresa Silveira.“Dicas & Conselhos”: Sibec – www.sibec.ptPaginação: José PintoNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 14, r/c • 4000-263 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

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Evolução trimestral da taxa de compromisso por Fundos

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Evolução da taxa de compromisso por Programa Operacional (%)

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ou do FSE (+0,7 p.p.). A evolução da taxa de compromisso

do FC regista um acréscimo face ao trimestre anterior

de 9,7 p.p., não só devido ao aumento das taxas, mas

também devido à transição dos projetos do Alqueva do

eixo FEDER para o eixo FC (após o decréscimo registado

no segundo trimestre de 2012, relacionado, sobretudo,

com a descativação do projeto da rede ferroviária de alta

velocidade, no valor de 352 M€ de fundo).

A maioria dos PO revela níveis de compromisso

sensivelmente igual ou acima da média QREN (84%),

à exceção do do PO VT na vertente FC (69%) e do

PO Algarve (63%).

De salientar que, no final de setembro de 2012, o PO

Açores FSE e o PO Lisboa encontravam-se em situação

de overbooking, com taxas de compromisso de 104% e

100,2%, respetivamente.

O compromisso registado no final de setembro de 2012

representa um volume de 47.996 operações aprovadas, as

quais implicam um investimento total de 30 mil M€ e uma

comparticipação de fundos comunitários prevista de 18 mil

M€ (mais 5% em relação ao final do segundo trimestre

de 2012). A despesa pública (fundos comunitários mais

contrapartida pública nacional) associada às candidaturas

aprovadas é de 22,7 mil M€.

Até ao final do terceiro trimestre do ano foram submetidas

mais de 108 mil candidaturas ao conjunto dos PO, o que

representa uma média de cerca de 1.890 candidaturas

submetidas por mês (tendo em conta que os concursos

do QREN abriram no final de 2007). Mais de metade deste

volume global de candidaturas concentra-se no PO PH.

…mantendo-se relevantes diferenciais entre compromisso e execução

No final do terceiro trimestre de 2012, o diferencial entre

compromisso e execução no QREN era de 34 p.p., idêntico

Diferencial entre taxas de compromisso e taxas de execução por PO

(30 setembro 2012)

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Informação reportada a 30 setembro 2012 :: Boletim Informativo 17 ::