incentivos 2011.11.15

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www.vidaeconomica.pt NEWSLETTER N.º 59 | 15 DE NOVEMBRO DE 2011 EMPRESÁRIOS TEMEM QUE O PRODER TENHA “OS DIAS CONTADOS” Há quatro meses, o Governo incentivava o setor florestal a elaborar pro- jetos de candidatura ao Proder, alegando que este mecanismo de apoio estava com 57% de taxa de compromisso. Atualmente, o valor terá au- mentado para 89%, o que faz com que estes empresários duvidem da realidade da percentagem e das intenções do Governo. “De acordo com declarações públicas do Governo, a taxa atual de com- promisso das verbas do Proder é de 89%”. Para Joana Faria, membro da direção da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), trata-se de um número que “não se compreende” e que vem provar que o mecanismo de financiamento “tem os dias conta- dos, mesmo antes de começar”. Em declarações à “Vida Económica”, a engenheira florestal explica que “não se compreende como no passado mês de junho, com 57% do Pro- der comprometido e 33% executado, tenha sido solicitado o empenha- mento de todos na realização de extensão florestal, incentivando as empresas a promover a realização de projetos florestais, e agora, quatro meses depois, se fale em 89% de taxa de compromisso”. Turismo gere fundo de 31 milhões para investimentos em regeneração urbana Índice PME Investe VI - Aditamento .. 2 Dicas & Conselhos ...................... 3 Notícias .......................................... 4 Apoios Regionais ........................ 6 P&R e Legislação ......................... 7 Agenda e Concursos ................. 7 Indicadores Conjunturais ........ 8 O setor do turismo poderá contar com 31 milhões de euros de apoios ao abrigo do programa Jessica. Esta verba, que será gerida pelo Turismo de Portugal, ficará alocada às NUTS II de Lisboa e Vale do Tejo (21 milhões de euros) e Algarve (10 milhões de euros). Segundo Ana Mendes Godinho, vice-presidente do Tu- rismo de Portugal, disse à VE à margem do seminário “Potencial de Desenvolvimento do Turismo entre Por- tugal e França”, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF), este fundo, consigna- do ao apoio para investimento em reabilitação urbana, “não terá que se limitar a reabilitação de imóveis”, po- dendo ser dedicado a projetos de “regeneração urbana de espaços públicos e de turismo, como por exemplo animação”. No seu conjunto, o volume global de investimento as- cende a 1300 milhões de euros, alavancado em parte por privados. No Norte de Portugal, será o BPI a fazer a gestão dos fundos de regeneração urbana, enquanto no resto do país estes fundos serão geridos pela CGD e IHRU. POPH ABRE CANDIDATURAS NAS ÁREAS DA SAÚDE E DA CIDADANIA, INCLUSÃO E DE- SENVOLVIMENTO SOCIAL Encontra-se a decorrer até ao próximo dia 22 de novembro o período de apresentação de candidaturas ao Programa Operacional Potencial Huma- no (POPH), para financiamen- to da formação a iniciar em 2012 no âmbito da tipologia “Qualificação dos Profissionais da Saúde”. Estão igualmete abertas, até 12 de dezembro , as candida- turas no âmbito da Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social, para a região Norte, Centro e Alentejo, nas seguin- tes tipologias de intervenção: - Qualificação das Pessoas Com Deficiências e Incapa- cidades; - Qualidade dos Serviços e Organizações, especifica- mente, ações de formação e sensibilização dirigidas a técnicos/profissionais de re- abilitação profissional. FEIRA DO EMPREENDEDOR APOSTA NA INOVAÇÃO A ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários promo- ve, entre os dias 17 e 19 de no- vembro, na Alfândega do Porto, a 14ª Feira do Empreendedor. Subordinado ao tema “Inova- ção Portugal”, o certame assu- me-se como uma mostra de empreendedorismo diferencia- dor e competitivo, que prome- te contagiar as jovens start-ups com o espírito pró-ativo e per- severante que, em tempos de crise económica e financeira, a associação procura incutir no tecido empresarial português. Informações, apoios e oportu- nidades complementam este ecossistema favorável à criação e desenvolvimento de novos negócios. O franchising será uma das apostas fortes da Feira do Empreendedor 2011, com uma mostra extra, resultante de uma parceria estratégica com o Grupo Onebiz. Ver artigo completo Ver artigo completo Ver artigo completo Qualificação Profissionais da Saúde Nota Técnica Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social

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Newsletter Incentivos

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Page 1: Incentivos 2011.11.15

www.vidaeconomica.ptNEWSLETTER N.º 59 | 15 DE NOVEMBRO DE 2011

EMPRESÁRIOS TEMEM QUE O PRODER TENHA “OS DIAS CONTADOS”

Há quatro meses, o Governo incentivava o setor florestal a elaborar pro-jetos de candidatura ao Proder, alegando que este mecanismo de apoio estava com 57% de taxa de compromisso. Atualmente, o valor terá au-mentado para 89%, o que faz com que estes empresários duvidem da realidade da percentagem e das intenções do Governo.

“De acordo com declarações públicas do Governo, a taxa atual de com-promisso das verbas do Proder é de 89%”. Para Joana Faria, membro da direção da Associação Nacional de Empresas Florestais, Agrícolas e do Ambiente (ANEFA), trata-se de um número que “não se compreende” e que vem provar que o mecanismo de financiamento “tem os dias conta-dos, mesmo antes de começar”.

Em declarações à “Vida Económica”, a engenheira florestal explica que “não se compreende como no passado mês de junho, com 57% do Pro-der comprometido e 33% executado, tenha sido solicitado o empenha-mento de todos na realização de extensão florestal, incentivando as empresas a promover a realização de projetos florestais, e agora, quatro meses depois, se fale em 89% de taxa de compromisso”.

Turismo gere fundo de 31 milhões para investimentos em regeneração urbana

Índice

PME Investe VI - Aditamento .. 2

Dicas & Conselhos ...................... 3

Notícias .......................................... 4

Apoios Regionais ........................ 6

P&R e Legislação ......................... 7

Agenda e Concursos ................. 7

Indicadores Conjunturais ........ 8

O setor do turismo poderá contar com 31 milhões de euros de apoios ao abrigo do programa Jessica. Esta verba, que será gerida pelo Turismo de Portugal, ficará alocada às NUTS II de Lisboa e Vale do Tejo (21 milhões de euros) e Algarve (10 milhões de euros).

Segundo Ana Mendes Godinho, vice-presidente do Tu-rismo de Portugal, disse à VE à margem do seminário “Potencial de Desenvolvimento do Turismo entre Por-tugal e França”, promovido pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF), este fundo, consigna-do ao apoio para investimento em reabilitação urbana, “não terá que se limitar a reabilitação de imóveis”, po-dendo ser dedicado a projetos de “regeneração urbana de espaços públicos e de turismo, como por exemplo animação”.

No seu conjunto, o volume global de investimento as-cende a 1300 milhões de euros, alavancado em parte

por privados. No Norte de Portugal, será o BPI a fazer a gestão dos fundos de regeneração urbana, enquanto no resto do país estes fundos serão geridos pela CGD e IHRU.

POPH ABRE CANDIDATURAS NAS ÁREAS DA SAÚDE E DA CIDADANIA, INCLUSÃO E DE-SENVOLVIMENTO SOCIAL

Encontra-se a decorrer até ao próximo dia 22 de novembro o período de apresentação de candidaturas ao Programa Operacional Potencial Huma-no (POPH), para financiamen-to da formação a iniciar em 2012 no âmbito da tipologia “Qualificação dos Profissionais da Saúde”. Estão igualmete abertas, até 12 de dezembro , as candida-turas no âmbito da Cidadania, Inclusão e Desenvolvimento Social, para a região Norte, Centro e Alentejo, nas seguin-tes tipologias de intervenção:- Qualificação das Pessoas

Com Deficiências e Incapa-cidades;

- Qualidade dos Serviços e Organizações, especifica-mente, ações de formação e sensibilização dirigidas a técnicos/profissionais de re-abilitação profissional.

FEIRA DO EMPREENDEDOR APOSTA NA INOVAÇÃO

A ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários promo-ve, entre os dias 17 e 19 de no-vembro, na Alfândega do Porto, a 14ª Feira do Empreendedor. Subordinado ao tema “Inova-ção Portugal”, o certame assu-me-se como uma mostra de empreendedorismo diferencia-dor e competitivo, que prome-te contagiar as jovens start-ups com o espírito pró-ativo e per-severante que, em tempos de crise económica e financeira, a associação procura incutir no tecido empresarial português. Informações, apoios e oportu-nidades complementam este ecossistema favorável à criação e desenvolvimento de novos negócios. O franchising será uma das apostas fortes da Feira do Empreendedor 2011, com uma mostra extra, resultante de uma parceria estratégica com o Grupo Onebiz.

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Qualificação Profissionais da Saúde

Nota Técnica

Cidadania, Inclusãoe Desenvolvimento Social

Page 2: Incentivos 2011.11.15

NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

Página 2

(continuação: NewsletterIncentivos nº 58, de 01-11-2011)

OPERAÇÕES ELEGÍVEIS

• Investimentosnovosemativosfixoscorpóreosouincorpóreosarealizarno prazo máximo de 6 meses após a data da contratação;

• Operaçõesdestinadasao reforçodo fundodemaneiooudoscapitaispermanentes;

• Até30%doempréstimopode,excecionalmente,serutilizadoparaliqui-dar dívidas contraídas junto do sistema financeiro nos 3 meses anterio-res à sua contratação e destinadas, exclusivamente, à regularização de dívidas à Administração Fiscal e Segurança Social.

TIPO DE OPERAÇÕES

Empréstimos de médio e longo prazo, locação financeira imobiliária e loca-ção financeira de equipamentos.

TAXA DE JURO A SUPORTAR PELAS EMPRESAS

LINHAS ESPECÍFICAS TAXA DE JURO

Micro e Pequenas Empresas Euribor (3 meses) + 3,00%

Geral Euribor (3 meses) + spread (ver tabela)

SPREAD E COMISSÃO DE GARANTIA MÚTUA (LIMITES MÁXIMOS)

Linha Específica

Spread do BancoComissão de

garantia mútuaParte sem garantia mútua

Parte com garantia mútua

Spread global da

operação (1)

Spread global da

operação (2)Micro e Pequenas Empresas

5,250% 3,500% 4,375% 4,375% 2,000%

Geral PME líder 3,750% 3,500% 3,625% 3,600% 0,750%

Outras Empresas

Escalão A 4,250% 3,500% 3,875% 3,800% 0,750%

Escalão B 4,500% 3,500% 4,000% 3,900% 1,125%

Escalão C 5,250% 3,500% 4,375% 4,200% 1,750%

(1) Considerando 50% de cobertura de Garantia Mútua(2) Considerando 50% de cobertura da Garantia Mútua para as Linhas Micro e Pequenas Empre-sas e 60% para a Linha Geral Dotação Específica Exportadoras

GARANTIA MÚTUA

As operações de crédito beneficiam de uma Garantia Mútua sobre 50% do valor de cada financiamento, salvo no caso de empresas exportadoras que não tenham tido operações no âmbito das anteriores Linhas PME Investe, que beneficiam de uma majoração de Garantia Mútua de 60% do capital em dívida.

INCENTIVOS

• Osapoiossãoconcedidosaoabrigodoregimecomunitáriodeauxíliosde minimis;

• Bonificaçãodejuros:diferencialentreataxadejuroaplicávelàoperaçãoe a taxa de juro suportada pela empresa para operações da Linha Espe-cífica “Micro e Pequenas Empresas”;

• Pagamentointegraldacomissãodegarantiamútua.

CÚMULO DE OPERAÇÕES

Os valores a financiar ao abrigo desta Linha são acumuláveis com finan-ciamentos prestados ao abrigo das Linhas PME Investe anteriores, pese embora, no âmbito da Linha Específica ”Micro e Pequenas Empresas” o montante máximo acumulado de operações, considerando as operações propostas no âmbito da presente Linha e as operações contratadas em Li-nhas idênticas dos anteriores Protocolos PME Investe, não possa exceder os 100 mil euros de financiamentos acumulados contratados.

Fonte: www.iapmei.pt

Na próxima NEWSLETTER: Processo de Candidatura e Decisão

Linha de Crédito PME Investe VI – Aditamento

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NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

Página 3

Dicas & Conselhos

APOIOS À CONTRATAÇÃO

Sou diretor de recursos humanos de uma empresa que beneficiou da contratação de jovens licenciados através do Programa de Estágios Profissionais do IEFP. Existem apoios à contratação destes jovens após a conclusão do respetivo estágio pro-fissional?

RESPOSTA

Atualmente, os únicos apoios exis-tentes à contratação de jovens, res-peitam à isenção das contribuições para a Segurança Social por parte da entidade empregadora (23,75%) durante 36 meses decorrente da contratação sem termo de jovens à procura do 1º emprego ou de de-sempregados de longa duração (há mais de 12 meses no desemprego).

São jovens à procura de 1º empre-go, os jovens com idade superior a 16 e inferior a 30 anos que, à data do contrato, nunca tenham tido um contrato de trabalho por tem-po indeterminado. Ora o contrato de formação em contexto de traba-lho ao abrigo do Programa de Es-tágios Profissionais do IEFP de que usufruíram os vossos estagiários não constitui um contrato de tra-balho por tempo indeterminado, pelo que, por si só, este contrato de formação não é impeditivo de que a vossa empresa possa beneficiar da isenção, por 36 meses, das con-tribuições para a Segurança Social.

De referir, contudo, que se mantém a obrigação contributiva relativa às quotizações dos trabalhadores, ou seja, os 11% a cargo do trabalhador.

Por outro lado, no passado mês de setembro , foi anunciado pelo atual Governo um novo incentivo à con-tratação de trabalhadores há mais de seis meses no desemprego, que respeita a um apoio de cerca de 420 euros por cada contratado. Este apoio tem por base o IAS que em 2011 assume o montante de 419,22 euros.

Desta forma, caso seja oferecido o salário mínimo (485 euros) aos novos trabalhadores contratados, os custos para a empresa ficam reduzidos a 180 euros - 65 euros para o ordenado e 115 para o pagamento das contri-buições para a Segurança Social. Se o desempregado estiver sem trabalho há mais de um ano, a empresa pode-rá ainda acumular este apoio de 420 euros à contratação com a isenção das contribuições para a Segurança Social por parte da entidade empre-gadora (já referido).

De realçar que, apesar de anuncia-da em setembro , ainda não foi pu-blicada qualquer medida, pelo que, para já, se trata apenas de uma in-tenção do atual executivo.

No que respeita aos apoios que um desempregado pode receber, ainda se encontra em vigor o PA-ECPE, o qual engloba os seguintes apoios:

- Pagamento, de uma só vez, do montante global das prestações de desemprego a que o promo-tor (desempregado) tem direito - pode acumular com as linhas de crédito bonificado a seguir referidas;

- Linhas de crédito bonificado (Microinvest e Invest +) - podem usufruir desta medida os desem-pregados, os jovens à procura do 1º emprego, quem nunca exerceu atividade profissional e trabalhador independente que aufira menos que a retribui-ção mínima mensal garantida, caracterizando-se os apoios da seguinte forma:• Microinvest: investimento e

financiamento máximos de 20.000 euros;

• Invest +: investimentos su-periores a 20.000 euros, com um máximo de 200.000 eu-ros; financiamento máximo de 100.000 euros ou 95% do investimento ou 50.000 euros

por posto de trabalho criado (o menor dos 3 limites);

• Linhasdecréditocomprazode 7 anos, com 2 anos de ca-rência de capital e um ano de bonificação integral de juros, reembolso em 5 anos com prestações mensais constan-tes de capital e taxa de juro correspondente à Euribor a 30 dias, acrescida de 0,25%, com taxa mínima de 1,5% e máxima de 3,5%;

• PlanoNacional deMicrocré-dito - corresponde à linha de crédito Microinvest, no entanto, os destinatários da medida são apenas pessoas com perfil empreendedor que tenham especiais dificul-dades de acesso ao mercado de trabalho e estejam em ris-co de exclusão social.

Colaboração: www.sibec.pt [email protected] - Tel.: 228 348 500

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NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

Página 4

“PRÉMIOS TURISMO DE PORTUGAL 2011” RECEBE CANDIDATURAS ATÉ 30 DE NOVEMBRO

O Turismo de Portugal lançou a 7ª edição dos “Prémios Turismo de Por-tugal”, uma iniciativa que visa a distinção dos projetos turísticos que se afirmam como inquestionáveis contributos para o reforço da atrativida-de turística do destino Portugal.

Podem candidatar-se quaisquer entidades, públicas ou privadas, que promovam projetos de interesse turístico.

Os prémios a atribuir contemplam as seguintes categorias:- Novo projeto privado;- Novo projeto público;- Requalificação projeto privado;- Requalificação projeto público;- Serviços;- Eventos;- Sustentabilidade ambiental;- Qualidade do serviço.

As candidaturas estão abertas desde o início do mês e podem ser apre-sentadas até 30 de novembro , através de formulário eletrónico disponí-vel em www.turismodeportugal.pt

Mais informações: www.turismodeportugal.pt/[email protected].: 211 140 513

Notícias

COMISSÃO EUROPEIA APRESENTA PROPOSTAS PARA A POLÍTICA DE COESÃO PÓS 2013

Com o objetivo de impulsionar o crescimento e o emprego no espa-ço europeu e à luz da estratégia “Europa 2020”, a Comissão Europeia apresentou um novo pacote de propostas a incorporar na política de coesão para o período 2014-2020.

Na prática, as novas medidas reduzirão o leque de prioridades esta-belecidas para os investimentos apoiados pela política de coesão, procurando obter um maior impacto no crescimento económico e na competitividade das economias europeias. Passarão, assim, a afetar os seus esforços de forma mais incisiva, restringindo-os a três domí-nios estratégicos: pequenas e médias empresas, inovação e eficiência energética. Esta lógica de maximização do impacto dos investimen-tos apoiados está também presente na abordagem integrada que se pretende aplicar aos diferentes tipos de fundos existentes – passam a seguir os mesmos objetivos , reforçando-se mutuamente.

Na base destas alterações encontra-se ainda o objetivo de simplificar os procedimentos associados aos apoios concedidos no âmbito da política de coesão e o reforço do incentivo às regiões que atingirem mais eficazmente as metas a que se propõem.

Tendo em vista a sua implementação já em 2014, o Conselho e o Par-lamento Europeus irão debater as propostas que estarão na base da-quela que a Comissão Europeia classifica de “nova geração de progra-mas” no domínio da política de coesão.

Para mais informações clique aqui.

Fonte: www.ccdrn.pt

A ANJE - Associação Nacional de Jovens Empresários atribui, no pró-ximo dia 17 de novembro, na Al-fândega do Porto, o 12º Prémio do Jovem Empreendedor. Numa ceri-mónia integrada na programação da Feira do Empreendedor 2011, um júri presidido por Daniel Bessa anunciará o projeto vencedor de entre um conjunto de seis finalistas já apurados: Cell2B, Science4you,

Medbone, Efisenergy, Bastidor Pú-blico e Face MBA.

A multidisciplinariedade de áreas de negócio marca a reta final daque-le que é o mais antigo galardão de empreendedorismo promovido em Portugal, ao qual, nesta edição, apre-sentaram candidatura 186 projetos.

Ver artigo completo

SEIS “START UPS” NA CORRIDA AO PRÉMIO DO JOVEM EMPREENDEDOR

Dentro de duas semanas, Bru-xelas poderá autorizar a repro-gramação técnica dos fundos do QREN, pedida pelo Governo, antecipando mais 500 milhões de euros. A informação foi avan-çada, na passada semana, pelo

secretário de Estado do Desen-volvimento Regional, Almeida Henriques. O valor em causa destina-se a obras em curso de autarquias, instituições particu-lares de solidariedade social e até corporações de bombeiros.

PORTUGAL RECEBE 500 MILHÕES DE FUNDOS ESTE MÊS

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NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

Página 5

Portugal e a Venezuela assinaram 13 acordos de cooperação bilateral com um potencial de cer-ca de 1000 milhões de euros nos próximos três anos, no final de uma visita de uma delegação portuguesa chefiada pelo Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros. Concretizar este po-tencial «está ao nosso alcance desde que as em-presas sejam dinâmicas, e que as autoridades façam o trabalho de casa», afirmou Paulo Por-tas. «Uma parte muito significativa desta verba representa um impulso extraordinário às ex-portações e à internacionalização de empresas, marcas e produtos portugueses na Venezuela e esse é o melhor serviço que podemos fazer à economia portuguesa», acrescentou na cerimó-nia de assinatura dos acordos - a que presidiu com o Ministro dos Negócios Estrangeiros ve-nezuelano, Nicolás Maduro - em Caracas.

O Ministro assinalou que o problema da dívida resolve-se «aumentando as exportações, au-mentando as quotas de mercado das nossas empresas, facilitando as oportunidades de ne-gócio para que as nossas empresas invistam, ar-risquem, cheguem, ganhem parcerias, fiquem com contratos e possam crescer». «Cada vez que uma empresa portuguesa investe na Ve-nezuela está a aguentar a crise em Portugal e a proteger postos de trabalho em Portugal».

«A Galp volta a comprar petróleo na Venezuela, um milhão de barris este ano e até dois carre-gamentos, e isso significa que volta a ficar abas-tecida a conta que apoia as exportações portu-guesas para a Venezuela», afirmou o Ministro. «O consórcio Visabeira vai fazer a rede de distri-buição de gás numa zona muito importante na Venezuela»; «os computadores Canaima (nome local do Magalhães) somam e seguem» existin-do «o projeto de criar uma fábrica»; «a carteira de encomendas aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo está confirmada: os navios asfaltei-ros vão ser entregues mais depressa e as duas partes têm 30 dias para identificar as encomen-

das que completem um contrato que tem um valor de mais de 200 milhões de euros».

«Desbloquearam-se temas que são importan-tes», entre os quais «situações de maior regula-ridade nos pagamentos para que as empresas possam fazer os seus investimentos» e «licenças de exportação de certos produtos portugue-ses para a Venezuela que expiravam». Avançou também o projeto de construção de uma fábri-ca de antibióticos e várias empresas consegui-ram boas oportunidades.

Fonte: www.portugal.gov.pt

Notícias Internacionalização

CERTIFICAÇÃO ABRE PORTAS À EXPORTAÇÃO

A crescente aposta das empresas nacionais nos mercados externos tem induzido um aumento dos processos de certificação de produtos. A verdade é que “existem mercados onde é impossível colocar um pro-duto que não esteja certificado”, afirma Francisco Barroca. Porém, ex-plica, o diretor-geral da Certif - Associação para a Certificação, o cres-

cimento verificado “não tem, de maneira nenhuma, acompanhado o que tem acontecido na Europa”, sobretudo porque “não temos grande tradição a este nível” e “não somos um mercado exigente”.

Aumentar a sua quota de mercado no continente europeu, passando dos atuais 3% a 4% para 10% em cinco anos, o que traduz vendas na ordem dos dois mil milhões de euros anuais que poderão ser con-tabilizadas como exportações, é o principal desígnio da recém-criada Associação Portuguesa de Resorts.

Esta foi representada, no seminário promovido pela Câmara de Comér-cio e Indústria Luso-Francesa, por Rui d’Ávila, do grupo Sonae, que referiu ter a expectativa que o país possa transacionar cerca de 10 mil unidades de turismo residencial por ano nos principais mercados

europeus. Aliás, acrescentou, o país tem já 12,5 mil unidades prontas a comercializar, que representariam exportações na ordem dos seis mil milhões de euros, cujo investi-mento está já feito, “números que se comparam aos da Auto Europa”, disse. E, desta forma, contribuir-se-ia para a desalavancagem da banca.

Ver artigo completo Ver artigo completo

ACORDOS COM VENEZUELA ALARGAM POTENCIAL DE EXPORTAÇÕES PORTUGUESAS

Setor pretende exportar dois mil milhões de euros anuais em cinco anosTURISMO RESIDENCIAL PORTUGUÊS QUER AUMENTAR QUOTA DE MERCADO NA EUROPA

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NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

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REVISÃO DO SIDER PROCURA REFORÇAR COMPETITIVIDADE DAS EMPRESAS AÇORIANAS

Foi recentemente alterado o regime jurídico do Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regional dos Açores (SIDER), através do Decre-to Legislativo Regional n.º 26/2011/A, de 4 de novembro .

As alterações introduzidas surgem na sequência de uma avaliação inter-calar dos sistemas de incentivos, levada a cabo pelo Governo Regional dos Açores, no sentido de verificar o cumprimento dos seus objetivos e aferir se os mesmos têm dado resposta às necessidades dos empresários regionais.

Desta avaliação resultou a necessidade de reforçar a competitividade das empresas regionais e potenciar a sua capacidade para gerar em-prego, conformando o SIDER à atual conjuntura económico-financeira, nomeadamente através de uma reorientação para áreas consideradas estratégicas, como é o caso das indústrias de base económica de expor-tação, e da reforma de determinados procedimentos, designadamente no âmbito do urbanismo comercial.

Entre as alterações mais relevantes, destacamos as seguintes:

- Reforço das taxas de comparticipação nos diversos subsistemas do SIDER, em particular nos destinados aos setores da qualidade e inova-ção e da captação de fluxos turísticos para a Região;

- Previsão de majorações para as empresas com capacidade exportado-ra, sendo que as majorações passam agora a ser transversais a todo o sistema de incentivos e não, como até aqui, limitadas ao Subsistema para o Desenvolvimento Estratégico;

- Criação de um novo escalão intermédio, transversal a todo o SIDER, destinado às candidaturas oriundas das ilhas do Pico e do Faial, com majorações que podem ir dos 5% aos 20 %, consoante o subsistema de incentivos em causa.

Apoios Regionais

A AIDA (Associação Industrial do Distrito de Aveiro) viu aprovado, no âm-bito do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME - Projetos Conjuntos e para 2012, o projeto APEx - Apoio à Promoção da Exportação das PME.

O projeto APEx promovido pela AIDA, em parceira com a ANEMM (Associa-ção Nacional das Empresas Metalúrgicas e Eletromecânicas), irá focalizar o seu objetivo estratégico no apoio à internacionalização de empresas já exportadoras e que demonstrem capacidade de contribuir para o aumento da capacidade de penetração em mercados internacionais, potenciando a alavancagem de mais empresas portuguesas, em geral, e as da região de Aveiro, em particular, para a exportação e para a sua projeção internacional em mais mercados e que sejam relevantes para as empresas desta região.

As iniciativas propostas, concertadas e ajustadas aos interesses previamente manifestados pelas empresas da região de Aveiro, traduzem-se num progra-ma estruturado de intervenção, num conjunto maioritariamente composto por PME, e que promove o conhecimento de mercados, o desenvolvimento e a promoção internacional de marcas, prospeção e presença em mercados internacionais e a promoção e marketing internacional.

O projeto irá ser desenvolvido nas regiões Norte e Centro, áreas de atuação da AIDA, e terá como público alvo, prioritariamente, as empresas dos seto-res de atividade representados quer pela AIDA quer pela ANEMM.

AIDA LANÇA PROJETO DE APOIO À PROMOÇÃO DA EXPORTAÇÃO DAS PME

A construção da Incubadora In-dustrial da Cidade Tecnológica de Paços de Ferreira (INICITEC) vai contar com o financiamento, em cerca de um milhão de eu-ros, do Programa Operacional do Norte (ON.2 - O Novo Norte), que funciona ao abrigo do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). A infraestrutura pressu-

põe um investimento global de 1,2 milhões de euros.

A assinatura do contrato de finan-ciamento foi celebrada, recente-mente, entre a autoridade de ges-tão do ON.2, a empresa municipal PFR Invest e o Instituto Politécnico do Porto (IPP).

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ON.2 FINANCIA COM UM MILHÃO DE EUROS INCUBADORA EM PAÇOS DE FERREIRA

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NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

Página 7

MEDIDA INOV EXPORT

QUAIS SÃO AS COMPARTICIPAÇÕES PÚBLICAS ATRIBUÍDAS ÀS ENTIDADES BENEFICIÁRIAS DA MEDIDA?

O Inov Export comparticipa a 70% o valor da bolsa de estágio, a qual é equivalente a duas vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS).

São também comparticipados o seguro de acidentes de trabalho (na totalidade) e as despesas de alimentação (subsídio de alimentação de montante igual ao atribuído aos funcionários e agentes da administração pública, presentemente correspondente a 4,27 euros/dia útil).

Os apoios concedidos às entidades beneficiárias não poderão exceder os limites definidos pela Comissão Euro-peia para os auxílios de minimis.

Deverão ser apresentados comprovativos de todas as despesas acima mencionadas.

Fonte: www.portugal.gov.pt

Perguntas & Respostas

CONCURSOSPOPH

AVISOQualificação dos

Profissionais da Saúde20/10/2011 a 22/11/2011

Nota Técnica

AVISOCidadania, Inclusão e

Desenvolvimento Social08/11/2011 a 12/12/2011

NORTE

AVISOEEC PROVERE Aquanatur

- Projetos ÂncoraAté 3 de março de 2012

(17h00)

AVISOBolsa de Mérito à

Execução Municipal - Áreas de Acolhimento

EmpresarialAté 31 de dezembro de

2011 (12h00)

ALENTEJO

AVISOAssistência Técnica

02/11/2011 a 30/11/2011 (17h)

Sistemas de Incentivos às Empresas do QREN

PLANO DE CONCURSOS NOVEMBRO 2011

2ª 7 14 21 28

3ª 1 8 15 22 29

4ª 2 9 16 23 30

5ª 3 10 17 24

6ª 4 11 18 25

Sáb. 5 12 19 26

Dom. 6 13 20 27

Abertura (Data prevista)

A AERLIS – Associação Empresarial da Região de Lis-boa realiza um seminário sobre “Financiamento e apoios em tempo de crise”, dia 29 de novembro, na sua sede em Oeiras. Esta sessão tem como objetivo apresentar às empresas as ferramentas disponíveis para o seu crescimento, introduzindo soluções ao ní-vel da gestão e de acesso ao crédito.

Serão apresentadas algumas propostas para suportar o investimento e vencer esta época de crise. Os temas debatidos incluem o acesso ao financiamento, solu-ções de seguro de créditos no apoio à exportação, garantia mútua, apoios para o investimento em mer-cados emergentes, e soluções de capital para suportar

processos de inovação e crescimento. Estarão presen-tes representantes do IAPMEI, Lisgarante, SOFID, CO-SEC e Agência de Inovação, entre outros.

AGENDA

LEGISLAÇÃO

APOIOS REGIONAIS

Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Re-gional dos Açores (SIDER)- Decreto Legislativo Regional n.º 26/2011/A, de 4 de novembro (DR n.º 212, I Série, págs. 4768 a 4781) – Procede à terceira alteração ao Decreto Legislativo Regional n.º 19/2007/A, de 23 de julho , que aprova o Sistema de Incentivos para o Desenvolvimento Regio-nal dos Açores (SIDER).

FORMAÇÃO

Cursos de Educação e Formação de Adultos e For-mações Modulares- Portaria n.º 283/2011, de 24 de outubro (DR n.º 204, I Série, págs. 4695 a 4712) – Procede à segunda alteração à Portaria n.º 230/2008, de 7 de março , que define o regime jurídico dos cursos de educação e formação de adultos (cursos EFA) e das formações modulares previs-tos no Decreto-Lei n.º 396/2007, de 31 de dezembro.

“FINANCIAMENTO E APOIOS EM TEMPO DE CRISE”

Data: 29 de novembro de 2011 - 9h00-18h00

Local: Oeiras – Sede da AERLIS

Inscrições: Clique aqui

Programa

Abertura: 4 de novembro
SI I&DT (Núcleos de I&DT)
Abertura: 15 de novembro
SI I&DT (Projetos Individuais)
Abertura: 30 de novembro
SI Inovação (Projetos de Inovação) SI Inovação (Projetos de Empreendedorismo)
Page 8: Incentivos 2011.11.15

NEWSLETTER N.º 5915 DE NOVEMBRO DE 2011

Página 8

No final do terceiro trimestre de 2011, a taxa de execução do QREN atingiu 34,7% da dotação total de fundos prevista executar até 2015 - o que corresponde a 7,4 mil M€ de volume de despesa (fundo) valida-da - e a taxa de realização atingiu 44,3% (da dotação total de fundos comunitários aprovados). Face a junho , a taxa de execução aumen-tou 3,5 p.p. e a taxa de realização 1,2 p.p.. A despesa (fundo) validada durante o último trimestre ascen-deu a 757 M€.

Ao nível dos PO, destaque para os que revelam uma taxa de execução superior à média do QREN (34,7%): o PO VT, na vertente FEDER, com 55%, o PO Madeira FSE com 54%, o PO PH com 48%, o PO Açores FEDER com 46% e o PO Açores FSE com 44%.

Em termos de acréscimos na taxa de execução no último trimestre, os PO mais relevantes são: o PO Madeira FSE (5,7 p.p.), o PO Açores FSE (5,3 p.p.), o PO Centro e o PO VT, na vertente FEDER (4,8 p.p.), e o PO Norte (4,2 p.p.).

Apesar dos acréscimos referidos nas taxas de execução dos PO Nor-te e Centro, os PO Regionais do

Continente continuam a manter ní-veis de execução inferiores à média do QREN, registando, no último tri-mestre, acréscimos nas respetivas taxas de execução entre 4,8 p.p. no PO Centro e 1,8 p.p. no PO Algarve.

A análise dos graus de execução ao nível dos eixos, permite constatar a dispersão existente entre os que apresentam as taxas mais elevadas e as taxas mais baixas, sendo que as maiores disparidades se encontram nos PO VT FEDER (taxa máxima de

87% no eixo 9 – Desenvolvimento do Sistema Urbano Nacional - e taxa mínima de 7% no eixo 7 - Infraes-truturas para a Conectividade Ter-ritorial), no PO PH (taxa máxima de 98% no eixo 4 – Formação avançada – e a taxa mínima de 30% no eixo 7 – Igualdade de género) e no PO Açores FEDER (taxa máxima de 74% no eixo 5 - Compensar os sobrecustos da ul-traperificidade – e a taxa mínima de 28% no eixo 1 - Dinamizar a criação de riqueza e emprego nos Açores).

Fonte: Boletim Informativo Nº 13 QREN (Informação reportada a 30 setembro 2011)

Indicadores Conjunturais do QRENTaxa de execução do QREN em 34,7% saesctn

ORIENTAÇÃO TÉCNICAConsulte através do link em baixo a revisão da Orientação Técnica 01/SAESCTN/2011, que simplifica e flexibiliza os procedimentos de pedidos de pagamento, no âmbito do Sis-tema de Apoio a Entidades do Sistema Científico e Tecnológico Nacional.

Ver documento

poph

PROGRAMA DE FORMAÇÃO-AÇÃO Consulte através do link em bai-xo a nova versão do manual do utilizador relativo ao formulário de candidatura ao Programa de Formação-ação , no âmbito do Programa Operacional do Po-tencial Humano (POPH), assim como o manual da execução físi-ca relativo à mesma tipologia de intervenção.

Manual da execução física

FICHA TÉCNICACoordenador: Tiago CabralColaboraram neste número: Fernanda Silva Teixeira, Marc Barros e Marta Araújo.Paginação: José PintoDicas & Conselhos: Sibec – www.sibec.ptNewsletter quinzenal propriedade da Vida Económica – Editorial SAR. Gonçalo Cristóvão, 111, 6º esq. • 4049-037 Porto • NIPC: 507258487 • www.vidaeconomica.pt

Manual do utilizador

Taxa de execução do QREN em 34,7%

No final do terceiro trimestre de 2011, a taxa de

execução do QREN atingiu 34,7% da dotação total de

fundos prevista executar até 2015 - o que corresponde

a 7,4 mil M€ de volume de despesa (fundo) validada - e

a taxa de realização atingiu 44,3% (da dotação total de

fundos comunitários aprovados). Face a Junho, a taxa

de execução aumentou 3,5 p.p. e a taxa de realização

1,2 p.p.. A despesa (fundo) validada durante o último

trimestre ascendeu a 757 M€.

Ao nível dos PO, destaque para os que revelam uma taxa

de execução superior à média do QREN (34,7%): o PO VT,

na vertente FEDER, com 55%, o PO Madeira FSE com

54%, o PO PH com 48%, o PO Açores FEDER com 46% e

o PO Açores FSE com 44%.

Em termos de acréscimos na taxa de execução no

último trimestre, os PO mais relevantes são: o PO

Madeira FSE (5,7 p.p.), o PO Açores FSE (5,3 p.p.), o

PO Centro e o PO VT, na vertente FEDER (4,8 p.p.), e o

PO Norte (4,2 p.p.).

Apesar dos acréscimos referidos nas taxas de execução

dos PO Norte e Centro, os PO Regionais do Continente

continuam a manter níveis de execução inferiores

à média do QREN, registando, no último trimestre,

acréscimos nas respectivas taxas de execução entre 4,8

p.p. no PO Centro e 1,8 p.p. no PO Algarve.

Evolução da taxa de execução por Programa Operacional (%)

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A análise dos graus de execução ao nível dos eixos1,

permite constatar a dispersão existente entre os

que apresentam as taxas mais elevadas e as taxas

mais baixas, sendo que as maiores disparidades se

encontram nos PO VT FEDER (taxa máxima de 87% no

eixo 9 – Desenvolvimento do Sistema Urbano Nacional - e

taxa mínima de 7% no eixo 7 - Infra-estruturas para a

Conectividade Territorial), no PO PH (taxa máxima de 98%

no eixo 4 – Formação avançada – e a taxa mínima de 30%

no eixo 7 – Igualdade de género) e no PO Açores FEDER

(taxa máxima de 74% no eixo 5 - Compensar os sobrecustos

da ultraperificidade – e a taxa mínima de 28% no eixo 1 -

Dinamizar a criação de riqueza e emprego nos Açores).

De salientar ainda a existência de eixos com níveis de

execução muito baixos, o que se regista na generalidade dos

eixos do apoio à modernização administrativa (no PO FC e

nos PO Regionais da Convergência), no eixo 4 do PO Alentejo,

no eixo 7 do PO VT, e no eixo 3 do PO Madeira FEDER.

Os níveis de certificação de despesa evidenciam que a

generalidade dos PO já ultrapassou a meta N+3 de final

de 20112. Nos casos em que tal ainda não se verificou, os

1 Para melhor identificação dos eixos, remete-se para o final do Boletim onde consta um quadro com a descrição dos eixos de todos os PO.

2 O art.º 93º do Regulamento (CE) Nº 1083/2006, alterado pelo Regulamento (UE) N.º 539/2010 de 16 de Junho, impõe metas de execução aos PO, sob pena de anulação automática de

Evolução trimestral da taxa de execução por Fundos

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:: Boletim Informativo 13 :: Informação reportada a 30 Setembro 2011