inalcochete 12 - julho 2013

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Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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in SÍNTESE

4.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

FICHA TÉCNICA

PERIODICIDADE Bimestral | PROPRIEDADE Câmara Municipal de Alcochete | MORADA Largo de São João 2894-001 AlcocheteTelef.: 212 348 600 DIRECTOR Luís Miguel Carraça Franco, Presidente da Câmara Municipal de Alcochete | EDIÇÃO SCI – Sector de Comunicação e Imagem COORDENAÇÃO DE REDACÇÃO Susana Nascimento REDACÇÃO Íngride Nogueira, Micaela Ferreira,Rosa Monteiro | FOTOGRAFIA SCI | PAGINAÇÃO CJORGE – Design & Comunicação e Rafael Rodrigues/SCI | IMPRESSÃO EmpresaGráfica FUNCHALENSE | DEPÓSITO LEGAL 327832/11 | REDACÇÃO E FOTOGRAFIA SCI – Sector de Comunicação e ImagemTelef.: 212 348 658 | [email protected] | TIRAGEM 10 000 | ISSN 2182-3227 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

“ALCARTE” INAUGURA A 3 DE AGOSTONo próximo dia 3 de Agosto, às 18h00, é inaugurada mais uma edição da exposição colectiva “Alcarte”que vai estar exposta no Salão da Junta de Freguesia de Alcochete. Reconhecida por ser uma iniciativa cultural que promove a arte nas suas diversas vertentes, este ano, a Alcarte conta com a participação de 72 artistas e apresenta obras de pintura, serigrafia e fotografia.

Inalcochete

CONTACTOS ÚTEISCâmara Municipal de Alcochete – 212 348 600 | Comunicação de Avarias, Roturas e Entupimentos 919 561 411 Serviço Municipal de Protecção Civil – 912 143 999 | Canil Municipal – 914 432 270 | Cemitério – 212 348 638Posto de Turismo – 212 348 655 | Bombeiros Voluntários de Alcochete – 212 340 229 ou 212 340 557 | Guarda NacionalRepublicana – 212 348 071 | Centro de Saúde de Alcochete – 212 349 320 | Extensão de Saúde em Samouco – 212 329 600Extensão de Saúde em São Francisco – 212 314 471 | Farmácia Nunes – 212 341 562 | Farmácia Cavaquinha – 212 348 350Farmácia Póvoas – 212 301 245 | Central de Táxis Alcochete – 212 340 040 | Central de Táxis Samouco e Freeport– 212 321 775 | Transportes Sul do Tejo – 211 126 200 | Transtejo – 210 422 400.

STAND DO MUNICÍPIO DE ALCOCHETE DURANTE AS FESTAS DO BARRETEVERDE E DAS SALINASVisite o stand do Município de Alcochete durante as Festas do Barrete Verde e das Salinas. Para além de poder degustar algumasdas iguarias que integram a doçaria local, poderá aindaencontrar no stand do Município trabalhosmanuais criados por artesãoslocais. Viva Alcochete!

De 9 a 15 de Agosto, estão de regresso as tão esperadas Festas do Barrete Verde e das Salinas que, durante estes dias, vão enaltecer a cultura e a identidade do Concelho. Aponte na sua agenda, alguns destaques da Festa que não pode perder: no dia 9 de Agosto, a anteceder a abertura das Festas, serão celebrados os 50 anos de alternativa do Eng. José Samuel Lupi . No sábado, e como “manda a tradição”, a partir das 00h00, a noite da sardinhada ocupará todos os largos eruas da vila, seguindo-se uma arruada com a Charanga da Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 que, com os seus pasodobles, atrai milhares de pessoas àsruas do Núcleo Antigo, proporcionando um “quadro humano” único. No dia 13, e no que respeita ao cartaz musical, o artista nacional José Malhoa sobe ao palco,no Largo de São João, às 22h00, sendo que a animação e os espectáculos musicais estão assegurados em todos os palcos espalhados pelas ruas da Festa. NoDomingo à noite, 11, realiza-se a Procissão por Terra e Mar em Honra de Nossa Senhora da Vida e, no dia 12 de Agosto, às 22h30, no palco São João, decorrerá aHomenagem às figuras basilares da Festa: o Campino, o Forcado e o Salineiro.

RECRIAÇÃO DAS FESTAS DO BARRETE VERDE E DAS SALINAS, VAI PODER SER VIVIDO NO CAMPO PEQUENONo próximo dia 3 de Agosto, a partir das 22h00, o espírito que se vive nas Festas do Barrete Verde e das Salinas vai poder ser vivido no Campo Pequeno, em Lisboa, com uma recriação de apontamentos que caracterizam estas festas emblemáticas. Para além dos fadistas Gustavo Pinto Basto e de Yola Dinis, nestainiciativa vão ser recriados momentos como a noite da sardinha assada, a recolha de toiros por campinos e cabrestos e outros momentos da festa.

Julho 2013 | inalcochete.5Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Caros(as) Munícipes,

Os últimos 4 anos não têm sido fáceis para Portugal, nem para os Portugueses. Temos aconsciência da gravidade da situação e sentimo-la diariamente. Muitos são os Portuguesesque “assistem” à degradação das suas condições de vida, as famílias adaptam-se comopodem à crise e muitas adoptam medidas drásticas para gerir o orçamento familiar, cadavez mais escasso.O panorama traçado pela crise económica tem, inevitavelmente, repercussões na gestãodos Municípios, preocupação que nos levou a estabelecer um conjunto de diligências ins-titucionais e políticas com o propósito de defender os interesses do Concelho de Alcochete.Sim, foram inúmeras as dificuldades para responder aos desafios, mas não podíamosrecuar e muito menos desanimar face às dificuldades e, como um dia disse Albert Einstein:“Em momentos de crise, só a imaginação é mais importante que o conhecimento”. Assim,encarámos com determinação os desafios e incertezas e transformámo-los em objectivosconcretizados.Aproximamo-nos do final de mais um ciclo político que considero ter sido extremamentepositivo. Foram quatro anos enriquecedores de uma gestão democrática e participada, queenvolveu cidadãos, trabalhadores da Autarquia e todos os agentes de desenvolvimento, naprocura de um futuro harmonioso e de um desenvolvimento sustentado do Concelho deAlcochete. Foram inúmeras as actividades e obras realizadas, imprescindíveis para a vida presente efutura do Concelho, e consolidámos os nossos objectivos, materializando os anseios dosnossos munícipes. O InAlcochete, nesta sua edição, é prova disso mesmo. As páginas quevos apresentamos reflectem uma breve síntese da actividade da Câmara Municipal ao longodo mandato que agora termina. O princípio da prestação de contas em democracia não éapenas um dever dos Eleitos, assumindo-se igualmente como forma de envolver os cida-dãos nas decisões que lhes dizem respeito, permitindo-lhes fazer uma avaliação objectiva

do trabalho desenvolvido pela Autarquia. Pela minha parte, posso dizer-vos que valeu apena o trabalho, a dedicação, o empenho, acriatividade e a persistência para que a activida-de da Câmara Municipal se traduzisse emganhos para a nossa comunidade, melhorandoa qualidade de vida da nossa população e cons-truindo um Concelho onde dá gosto viver. Foi com essa postura de dedicação absoluta àcausa pública que mantivemos a prioridade emconcluir a 1ª Fase da Regeneração Urbana daFrente Ribeirinha, que corresponde a umaetapa de uma estratégia global que visa a cria-ção de um espaço público de excelência juntoao rio Tejo. O esforço e investimento canaliza-do para a Regeneração Urbana teve comoobjectivo primordial tornar Alcochete aindamais bonito, mais ordenado e com uma ima-gem urbana mais cuidada e qualificante.

A Educação também foi um dos eixos fundamentais e a Autarquia concretizou, sem som-bra de dúvida, o maior investimento de sempre com a construção do Centro Escolar deSão Francisco, um equipamento que veio satisfazer as necessidades ao nível do ParqueEscolar Concelhio.Outra preocupação passou pela área da Saúde. Assim, a Câmara Municipal, durante estemandato, concretizou o objectivo de construir o Centro de Saúde de Samouco. Recordoque a construção de equipamentos de saúde corresponde a uma competência do Governo.Porém, perante a inércia e o desinteresse do Governo, a Câmara Municipal, cumprindoum compromisso firmado com a população, assumiu a construção do Centro de Saúde.Assim, a população do Samouco possui, hoje, um equipamento digno, moderno e funcional.Por último, destaco a construção do Complexo Desportivo e de Lazer do Valbom que trou-xe aos munícipes melhores condições para a actividade desportiva e para o lazer mas,requalificou, igualmente, toda aquela área da Freguesia de Alcochete.Mas, em Alcochete, o Verão reveste-se de um significado muito especial e é para nós sinó-nimo de alegria e Festas Populares.Alegria, porque voltamos a receber muitos dos nossos cidadãos que, por uma razão ououtra, optaram por emigrar e que neste período estival regressam às suas tão saudosas ori-gens. A todos desejo um excelente regresso a Alcochete, ainda que por um curto períodode tempo, com a certeza que tudo temos feito para que esta vossa Terra se torne mais atrac-tiva e aprazível. Quanto às Festas Populares, muito tenho escrito nestas páginas aquilo que as mesmasrepresentam para o Concelho de Alcochete e para as nossas populações, não só pelo seusignificado lúdico, mas também pelo seu contributo na promoção da identidade culturalde Alcochete. O nosso Concelho e as nossas Freguesias ganham uma cor e um brilho espe-cial e acolhem milhares de visitantes que connosco gostam de sentir as nossas tradições,vivências e emoções.Ao Aposento do Barrete Verde, à Comissão das Festas Populares de Samouco e àAssociação das Tradicionais Festas de Confraternização Camponesa de São Francisco, onosso agradecimento pelo empenho e pela dedicação que demonstram na realização dasnossas Festas, que em muito contribuem para o engrandecimento da nossa terra, para acrescente valorização do nosso território e para desenvolvimento da actividade económica local.

Saudações a todos alcochetanos e a todos os que regressam ou visitam Alcochete em Agosto!

Prestar contas do trabalho realizado:um dever para com os cidadãos.

EDITORIAL

Pela minha parte, posso dizer-vos que valeu a pena o trabalho, a dedicação, o empe-nho, a criatividade e a persistência para que a actividade da Autarquia se traduzisseem ganhos para a nossa comunidade, melhorando a qualidade de vida da nossapopulação e construindo um Concelho onde dá gosto viver.

LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCOPresidente da Câmara Municipal de Alcochete

O EMBAIXADOR DOS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS,VISITOU O MUNICÍPIO DE ALCOCHETE O Embaixador dos Emirados Árabes Unidos, SaqerNasser Ahmed Airaisi, visitou o Município de Alcocheteno passado dia 28 de Junho e foi recebido, no SalãoNobre dos Paços do Concelho, pelo Presidente da Câmara Municipal. Com o intuito de dar a conhecer o Município de Alcochete, a Câmara apresentou a visão e a estratégia para o Concelho, assim como alguns projectos que visam estimular o turismo e o investimento local, fomentar o desenvolvimentotecnológico e afirmar Alcochete como uma marca de referência no domínio da biodiversidade.

PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL RECEBEU PAULO FRUTENo passado dia 11 de Julho, o Presidente da CâmaraMunicipal recebeu, nos Paços do Concelho, o ex-jogador de futebol português, Paulo Frute. Nãoescondendo a paixão que nutre pela vila de Alcochete,o ex-futebolista veio apresentar o seu mais recenteinvestimento no Concelho que, brevemente, vai abrirportas ao público. “Alcochete é incrível, uma vila maravilhosa e única”, referiu Paulo Futre que reveloutambém alguma satisfação relativamente às obras queestão em curso na Frente Ribeirinha: “penso que estarequalificação será boa para Alcochete, especialmentepara o turismo, e, sem dúvida, vai embelezar uma áreada vila que já é maravilhosa”.

6.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

in FOCO

O avanço da muralha na Av. D. Manuel I, a re-qualificação da Rua do Norte, do Largo da Mi-sericórdia e da Ponte Cais são bem visíveis etraduzem o desenvolvimento que a obra temtido, desde o seu início a 25 de Março. Esta intervenção que envolve a Câmara Muni-cipal e a APL – Administração do Porto de Lis-boa, representa um custo total de �2.060,512,68,assumindo a Autarquia um investimento de�1.057.836,99 para a execução da interven-

ção na componente terrestre, que é da sua res-ponsabilidade, comparticipada em 80% porFundos Comunitários, ao abrigo do ProgramaOperacional Regional de Lisboa (PORL) do QREN.No que concerne à componente marítima daAv. D. Manuel I, da responsabilidade da Admi-nistração do Porto de Lisboa, estão a decorreros trabalhos de escavação, enrocamento e be-tonagem da fundação do muro.O aterro de 15 metros que vai permitir o

avanço da muralha será preenchido com umpasseio pedonal junto ao rio, com 6 metrosde largura, e um espaço ajardinado com espé-cies arbóreas, com uma largura de 9 metros,que resultará num aprazível espaço verde deestadia e lazer, convidativo também a umacaminhada ao longo de todo o passeio margi-nal junto ao rio Tejo.Da responsabilidade da Câmara Municipal, otroço inicial da Avenida D. Manuel I será tam-

A Requalificação da Frente Ribeirinha constitui uma das intervenções mais ambiciosas da Regeneração Urbana de Alcochete no âmbito de uma estratégia de desenvolvimento do Concelho, de forma sustentada, e impulsionadora de umacrescente dinâmica social, cultural, criativa e turística na Vila.

Regeneração da Frente Ribeirinha

bém requalificado, desde o Largo da Miseri-córdia até ao entroncamento com o arruamen-to que provém do Largo do Troino, permitin-do o aumento da área de estacionamento.Recorde-se que toda a intervenção na Av. D.Manuel I que altera substancialmente a paisa-gem existente junto ao rio e “devolve” na suatotalidade a Frente Ribeirinha às pessoas, atra-vés da criação de uma zona de excelência deestar e de lazer, que cria maior atractividadenesta zona de referência da Vila. No que diz respeito à requalificação arquitec-tónica, ambiental e paisagística da Rua doNorte e do Largo da Misericórdia foram jáexecutadas as redes de águas residuais, plu-viais e de iluminação pública e picagem domuro de contenção. As obras vão prosseguircom a execução da rede de abastecimento deágua e de telecomunicações e dos pavimen-

Julho 2013 | inalcochete.7Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inFOCO

ESTACIONAMENTO

AUTARQUIA CRIA PERCURSOS E LUGARES DE ESTACIONAMENTO ALTERNATIVOS

Devido às obras de requalificação da Frente Ribeirinha de Alcochete, que estão em curso na Av. D. Manuel I, naRua do Norte e Largo da Misericórdia e que impossibilitama circulação rodoviária no acesso ao centro da Vila, aAutarquia criou percursos e parques de estacionamentoalternativos e lugares de estacionamento para cargas e descargas.Desta forma foi criado um percurso de acesso condicionado, para cargas e descargas e moradores, na zona das Barrocas, Rua Comendador Estêvão de Oliveirae Largo António dos Santos Jorge, no período compreendi-do entre as 07h30 e as 10h30, sendo que a entrada à área

condicionada faz-se pela Rua do Talho e a saída pela Rua doPaço e o acesso rodoviário ao Núcleo Antigo da Vila faz-se,durante o período em que as obras decorrerem, pela RuaCiprião de Figueiredo e Largo Coronel Ramos da Costa.Foram também criados 6 lugares de cargas e descargaspara ligeiros no Largo Barão de Samora Correia, junto à Escola Conde Ferreira, Rua José André dos Santos, RuaJoão Facco Viana, um deles destinado a pescadores, eLargo da República.Para veículos de maior dimensão foram criados 5 lugares de cargas e descargas localizados no Largo Barão de Samora Correia, junto às Escola Conde Ferreira, Largo

Coronel Ramos da Costa, Largo de São João e LargoAlmirante Gago Coutinho.Em colaboração com alguns proprietários, a CâmaraMunicipal disponibiliza temporariamente, durante o período em que decorre a obra, alguns terrenos localizados na Rua Professor Leite da Cunha, Avenida da Revolução 1383-85, Rua D. Maria Teresa de Noronha, Rua Carlos Manuel Rodrigues Francisco (entrada na transversal da Avenida da Revolução), e ainda junto à Alameda do Grupo Desportivo Alcochetense, como parques de estacionamento alternativos ao Núcleo Antigo da Vila.

tos, numa extensão de 383 metros. A requalificação do Largo da Misericórdia visavalorizar os monumentos existentes no localcom a ampliação das áreas reservadas aospeões, mas também com o necessário ordena-mento do espaço público relacionado comesplanadas e espaços de estacionamento e de

circulação ciclável e viária. A requalificação da Rua do Norte envolve ocapeamento da muralha e o arranjo paisagís-tico do Largo da Cova da Moura, com desta-que para a substituição dos contentores deresíduos sólidos por ilhas ecológicas e a colo-cação de novo mobiliário urbano, assim co-

mo a criação de um corredor pedonal.A pavimentação da Rua do Norte assumeprioridade no decorrer da obra de forma apermitir, o mais rapidamente possível, a cir-culação rodoviária pela Rua Facco Viana, demodo a diminuir os constrangimentos decor-rentes da obra para os comerciantes e todas as

pessoas que circulem nesta zona da Vila.A intervenção na Frente Ribeirinha de Alco-chete inclui ainda a requalificação da PonteCais, na qual estão a ser corrigidas as patologiasda plataforma e dos pilares, seguindo-se depoisa colocação de um novo piso e de candeeirospara iluminação pública.

REGENERAÇÃO URBANA IMPULSIONADESENVOLVIMENTO DO CONCELHOO Programa de Acção de Regeneração Urbanade Alcochete constitui uma forte alavanca dedesenvolvimento do Concelho a diferentesníveis: económico, social, cultural e turístico,estendendo-se a várias localidades do territó-rio, numa estratégia de requalificação do ter-ritório centrado na qualidade de vida dos ci-dadãos e da sustentabilidade. Neste sentido eno âmbito da requalificação do Núcleo Anti-go da Vila foram concluídos: o acesso poenteà Biblioteca de Alcochete, que representou umcusto de �166.820,75, a requalificação daRua João de Deus e Rua do Catalão, uma in-tervenção que teve um custo de �125.037,72,assim como a requalificação do Largo Antó-nio dos Santos Jorge, objecto de um investi-mento de �48.237,20.Foram também concluídos novos troços depasseios no Concelho, melhorado o mobiliá-rio urbano, sinalética e a imagem urbana. No domínio energético a Câmara Municipaldesenvolveu programas e parcerias com vistaà implementação da eco-eficiência no espaçopúblico, designadamente no que consiste àremodelação da rede de iluminação públicacom substituição de 240 luminárias e coloca-ção de balastros electrónicos, num investi-mento de �51.885,54, (+IVA).A primeira fase do Plano de Eco MobilidadeSustentável de Alcochete – PEDAL já estáaprovada e implementada, assim como a suainserção num Plano de Mobilidade e de Trans-portes Sub-Regionais, em articulação com aAutoridade Metropolitana de Transportes, nu-ma estratégia de melhoria das acessibilidades,mobilidade urbana e circulação de trânsito

8.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inFOCO

Para conhecer melhor como vai ficar a FrenteRibeirinha de Alcochete nada melhor do quevisitar a exposição que estará patente naGaleria Municipal dos Paços do Concelho,inaugurada no primeiro dia das Festas doBarrete Verde e das Salinas, 9 de Agosto, e quepermanecerá patente ao público até dia 26 deOutubro.

Revemos o passado, mostramos o presente erevelamos o futuro numa exposição que reú-ne imagens da Frente Ribeirinha, a sua evolu-ção através dos tempos, e como vai ficar de-pois de concluída a intervenção de requalifi-cação de uma das mais belas entradas de Al-cochete.Uma visita à exposição é também uma (re)vi-

sitação à História mais recente de Alcochete,para a qual contribuíram muitos alcocheta-nos, com o empréstimo de fotos antigas, querevelam alguns cenários emblemáticos daVila, mas é também um espreitar de olhos aofuturo que já é quase presente.No final de 2010 a Câmara Municipal promo-veu na Galeria Municipal dos Paços do Con-

celho uma exposição sobre a RegeneraçãoUrbana de Alcochete onde constavam os es-tudos e projectos da requalificação da Aveni-da D. Manuel I, Rua do Norte, Largo da Mi-sericórdia, Miradouro Amália Rodrigues, RuaChão do Conde, Rua Carlos Manuel Rodri-gues Francisco, Rua João de Deus, Rua doCatalão, estas últimas já concluídas.

EXPOSIÇÃO SOBRE REGENERAÇÃO URBANA REVELA NOVA FRENTE RIBEIRINHA

PRESPECTIVA DA AVENIDA D. MANUEL I PARA O LARGO DA MISERICÓRDIA PRESPECTIVA DA RUA DO NORTE PARA O LARGO DA MISERICÓRDIA

DELIMITAÇÃO DE ZONAS DE ESTACIONAMENTO E DE CIRCULAÇÃO NO LARGO DA MISERICÓRDIA CONSTRUÇÃO DAS FUNDAÇÕES DA NOVA MURALHA NA AV. D. MANUEL I

O AVANÇO DA MURALHA EM 15 METROS PERMITE A CRIAÇÃO DE UM RENOVADO PASSEIO RIBEIRINHO ENQUADRADO NUM APRAZÍVEL ESPAÇO DE LAZER

Julho 2013 | inalcochete.9Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inFOCO

A Regeneração Urbana de Alcochete constituium desafio a longo prazo de valorização doespaço público da Vila, com impactos ao níveldo ordenamento do território e repercussões

arquitectónicas, paisagísticas, ambientais, so-ciais e económicas.Inerente à regeneração do espaço urbano estáo bem-estar e qualidade de vida da população

em geral que, desta forma, encontra no espaçopúblico novas áreas aprazíveis, que proporcio-nam momentos de lazer.Embora a requalificação da Frente Ribeirinha

seja a intervenção de maior envergadura, fo-ram também concluídas no âmbito da Regene-ração Urbana de Alcochete outras obras de re-qualificação que melhoraram substancialmen-te a atractividade e a funcionalidade do espaçopúblico com evidentes benefícios para a vidado cidadão.

ESPAÇOS PÚBLICOS REGENERADOS PARA BENEFÍCIO DO CIDADÃO

RUA JOÃO DE DEUS E RUA DO CATALÃO

A intervenção na Rua João de Deus e Rua do Catalão consistiu na repavimentação da faixade rodagem, que apresentava um piso bastante degradado devido à intensa circulaçãorodoviária, o reforço da capacidade de estacionamento com a criação de novos lugarespara veículos e motociclos e a execução de um novo troço de passeio que alterou as condições de circulação dos cidadãos. Com esta intervenção a Câmara Municipal solucionou um conjunto de problemas relacionados com o estacionamento desordenadoe a existência de passeios estreitos e irregulares que dificultavam a circulação pedonal e o acesso aos estabelecimentos comerciais e serviços existentes. Para além do arranjourbanístico, a requalificação destes dois arruamentos incluiu a remodelação das redes de abastecimento de água e de esgotos domésticos, a colocação de mobiliário urbano e de espécies arbóreas e o reforço da iluminação pública.

ACESSO POENTE À BIBLIOTECA DE ALCOCHETE

O Acesso Poente à Biblioteca de Alcochete alterou de forma estrutural e paisagística estazona envolvente ao edifício da Biblioteca de Alcochete, através da criação de um acessopedonal ao Largo Barão de Samora Correia, garantindo também o acesso automóvel à zonade serviço deste equipamento municipal e a moradores. A intervenção integrou também aexistência de uma rampa, que garante o acesso a pessoas com mobilidade condicionada,em cadeiras de rodas e carrinhos de bebé, a uma área urbana que abrange equipamentosde apoio social e espaços públicos de referência como o Jardim do Rossio. Embora sejaessencialmente uma área de passagem, acesso pedonal beneficiou de um arranjo paisagístico que integrou a colocação de espécies arbóreas e mobiliário urbano. Sendo umdos projectos que integram a Regeneração Urbana de Alcochete, os arranjos exteriores do acesso poente à Biblioteca de Alcochete são uma obra comparticipada pelo PORLisboaem �84.249,60, sendo o restante investimento suportado pela Câmara Municipal.

LARGO ANTÓNIO DOS SANTOS JORGE

Devido o desordenamento ao nível do estacionamento e circulação automóvel que afectava e descaracterizava sobremaneira uma zona de características preferencialmentepedonais, a Autarquia optou pela requalificação deste largo da Vila, com a definição do sentido de circulação viária, dos lugares de cargas e descargas e da ocupação da viapública por parte dos estabelecimentos de restauração e bebidas, salvaguardando a existência de um corredor de segurança para actuação dos bombeiros em casos de emergência.A requalificação do Largo António dos Santos Jorge integrou também a colocação do busto de homenagem ao Eng. Samuel Lupi, iniciativa de uma comissão constituída porpessoas e entidades locais, assim como a reactivação do funcionamento da fonte existenteno Largo, a colocação de mobiliário urbano e a reabilitação do espaço verde.

INTERVENÇÃO NA ILUMINAÇÃO PÚBLICA COM SUBSTITUIÇÃO DE 240 LUMINÁRIAS

A Autarquia procedeu à substituição de 240 luminárias localizadas no Núcleo Antigo dade Alcochete e em outros arruamentos da Vila no âmbito da Operação Eco-eficiência doEspaço Público, que visou a reconversão do sistema de iluminação pública existentepara um sistema mais eficiente, com custos de manutenção mais reduzidos.Além da substituição de todo o equipamento electrónico por novos balastros electróni-cos, com sistema Dynadimmer, que permite uma parametrização de horário e efectuar odimming do nível de iluminação, o que resulta numa redução de consumo energético eda emissão de CO2, foram também substituídas as lâmpadas de vapor de sódio (luzamarela) por lâmpadas de lodetos metálicos (luz branca).

10.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

in LOCAL

O ordenamento do território, a organização espacial do mesmo e as suas actividades, são pressupostos essenciais para o desenvolvimento do concelho de Alcochete que se pretenda que sejasustentável. Daqui decorreu, naturalmente, a necessidade e a importância das políticas territoriais da Câmara Municipal que dão corpo ao planeamento e gestão do território, indispensáveis para que o Concelho se qualifique como um local de interesse para o investimento, condição necessária ao seu desenvolvimento.

O planeamento desde sempre que esteve pre-sente na forma de actuação da Autarquia sen-do uma das principais áreas do seu investimen-to. Prosseguindo com a estratégia de desenvol-vimento para o Concelho, a Câmara Municipaldeu primazia à actualização dos seus instru-mentos de planeamento e gestão, em particularo Plano Estratégico de Desenvolvimento doConcelho de Alcochete – Alcochete 2025, queconstitui a carta magna de orientação face aosnovos desafios do Município, para ser utiliza-da pela Autarquia, mas também uma referên-cia para agentes económicos, sociais e cultu-rais e cidadãos em geral, enquanto modelo dedesenvolvimento para valorizar as potencialida-des turísticas, económicas, sociais e de inovaçãodo Município, além da inserção do Concelho naUnidade Territorial do Arco Ribeirinho Sul.A Autarquia planeou também quando desen-volveu os Planos de Pormenor da Barrocad’Alva, do Alto dos Moinhos, Parque Urbanoe Augi do Maçãs e a 1.ª fase da AvaliaçãoAmbiental Estratégica, que vai enformar a

Revisão do Plano Director Municipal, cujoprocesso de revisão continua em curso, emvirtude da suspensão do processo de revisãodo PROT da AMLx, e o início da 1.ª fase doPEDAL – Plano da Eco mobilidadeSustentável de Alcochete.Na vertente do turismo foram igualmentedesenvolvidos projectos estratégicos para oConcelho, nomeadamente, o Plano de

Pormenor do Resort Turístico da BarrocaD’Alva, programa de Acção Territorial, emparceria com o Município de Palmela, queincide sobre o Pólo Agro-Turístico de Rio Frioo que vai permitir uma maior valorização doCentro Arqueológico do “Porto dos Cacos –Ânforas” e dos Projectos de Reconversão Tu-rística das Secas do Bacalhau.

Respeitando o artigo 48.º da Constituição Por-tuguesa, onde se afirma que o Cidadão tem odireito de participar na gestão dos assuntos pú-blicos, o Executivo Municipal materializou estedesiderato e compromisso político de ci-dadania, na prossecução dos objetivos de umagestão democrática e participada, envolvendoas populações, as instituições, os agentes eco-nómicos e os trabalhadores das Autarquias.São disso exemplo, as reuniões de Câmara eatendimentos descentralizados, em vários pon-tos do Concelho, que aproximam os eleitos aosmunícipes, os processos de auscultação e deconsulta sobre os aspectos relevantes para avida do Município e o bem-estar dos muníci-pes, no âmbito da elaboração dos instrumentosde planeamento e de apoio à decisão.A prestação de um bom serviço público éobjectivo primordial para a Câmara Municipalque desde sempre valorizou os seus trabalha-dores, e o trabalho que os mesmos desempe-nham, como um meio para atingir esse objec-tivo. A Autarquia manteve sempre uma cultu-ra de proximidade e abertura através de umdiálogo constante e estreito envolvendo activa-mente os trabalhadores e respectivas estruturasrepresentativas, terminou com a precariedadelaboral, promoveu e reclassificou trabalhado-res, implementou a opção gestionária, valori-zou o Plano de Formação e de RequalificaçãoProfissional dos trabalhadores, promoveuacções de reconhecimento e de validação decompetências e qualificou os serviços munici-pais. A Câmara Municipal, ao longo destemandato, sempre valorizou o papel fundamen-tal desenvolvido pelas Juntas de Freguesia. Re-forçou e aprofundou os instrumentos de des-centralização politica, administrativa e finan-ceira, da Autarquia nas Juntas de Freguesia,através da celebração de protocolos que permi-tiram assegurar o normal funcionamento dasmesmas, na prossecução da sua missão, permi-tindo a cada uma delas honrar os seus compro-missos. Apesar da conjuntura difícil que o paísatravessa, e que afecta todos os Municípios,não permitindo descentralizar para asAutarquias, o Executivo Municipal fez umesforço financeiro para garantir a transferênciade verbas, de acordo com as propostas apre-sentadas por cada Junta de Freguesia. Nos últi-mos 4 anos, a Câmara Municipal deliberouatribuir um montante de �937.673,00 àsJuntas de Freguesia do Concelho.

INSTRUMENTOS DE PLANEAMENTO NORTEIAM DESENVOLVIMENTO DO CONCELHO

GESTÃODEMOCRÁTICA E PARTICIPADA

Planear o futuro de Alcochete

PROTOCOLOS DE COOPERAÇÃO INSTITUCIONALA Câmara Municipal de Alcochete tem vindo a estimular o aprofundamento dos projectos de desenvolvimento social,baseados na lógica de parcerias, com o objectivo de desenvolver protocolos no âmbito da Cooperação Institucional que visamreforçar a cooperação entre instituições de âmbito social, educa-cional, cultural e desportivo, permitindo assim o enquadramento nas diversas áreas de actuação da Autarquia.

PROTECÇÃO DO CIDADÃO

A Autarquia tem vindo a desenvolveresforços no sentido de garantir a segurança e a Protecção Civil dos Cidadãos, reforçando a cooperaçãoactiva, no quadro do Conselho Municipalde Protecção Civil e de Segurança, com a GNR e outros agentes, concluindo e aprovando os seguintes planos:• Plano de Emergência Externo da Maxampor• Plano Municipal de Emergência• Plano Operacional Municipal de Defesada Floresta Contra Incêndios de Alcochete• Planos de Emergência Externos• Planos de Segurança para Festividades• Planos Operacionais (por localidade)• Regulamento de Alojamento Transitóriode Emergência• Revisão do Plano Intermunicipal da Defesa da Floresta Contra Incêndios

Julho 2013 | inalcochete.11Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

A Câmara Municipal consolidou o maior in-vestimento alguma vez realizado, com a cons-trução do Centro Escolar de São Francisco. Encarado sempre como uma prioridade pelo

Executivo Municipal, este equipamento cor-respondeu a um investimento total de cerca

de quatro milhões de euros. Com capacidadepara 300 crianças, este equipamento contri-buiu fortemente para o aumento da qualidadeda oferta educativa e, simultaneamente, veiodar resposta ao crescente aumento populacional. Com doze salas de aulas (quatro para Jardim-

de-Infância e oito para Ensino Básico), o Cen-tro Escolar de São Francisco é dotado de umrefeitório, um ginásio, uma sala polivalente,uma biblioteca, que foi recentemente inaugu-rada, uma sala de informática e instalações deapoio.

MAIOR INVESTIMENTO DE SEMPRE FOI NA EDUCAÇÃO

A existência de equipamentos, de espaços de lazer de usufruto público e de serviços que contribuempara o bem comum são realidades incontornáveis na vida de um Município graças ao investimento e ao trabalho diário concretizado pelo Poder Local. Focada em dar resposta às principais necessidadesdos cidadãos, a Câmara Municipal procurou através da sua política de investimentos públicos satisfazer necessidades concretas da população nas mais diversas áreas como na educação, na saúde, no desporto e lazer.

Equipamentos públicosao serviço do cidadão

UMA BIBLIOTECA ESCOLAR PARA A COMUNIDADE

Inaugurada no Dia Internacional do LivroInfantil, a Biblioteca do Centro Escolar de São Francisco não é um espaço fechado ao público escolar, mas sim, um espaço de excelência aberto à comunidade local onde os utentespodem requisitar livros, filmes, consultarperiódicos e outros documentos, paraalém do acesso à Internet. Mais do queuma Biblioteca, este é um espaço deacesso à cultura, de partilha e de acesso a informação diversa.A Biblioteca Escolar e Comunitária de São Francisco resulta de um trabalhode parceria entre a Câmara Municipal, a Autarquia Local e a Rede de Bibliotecasde Escolas do Concelho que, desde Abrilúltimo, conta com mais um equipamentoque trabalha diariamente em prol da pro-moção do livro e da leitura.

12.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

Com a construção e inauguração do Centrode Saúde na vila de Samouco, a CâmaraMunicipal concretizou mais um compromis-so firmado com a população desta Freguesiaque, desde então, usufrui de um equipamen-to de saúde moderno, funcional. A população desta Freguesia, que até à datafrequentava um Centro de Saúde sem condi-ções dignas, beneficiou com esta intervençãoque representou para a Autarquia um investi-mento de 600 mil euros. Três gabinetes para consultas, salas de trata-mentos e de injectáveis, para além das áreascomuns e administrativas são as valências des-

te equipamento que foi construído no espaçodos antigos lavadouros municipais, um localque faz parte da identidade local e, como tal,o edifício foi adaptado às suas novas funcio-nalidades, não descurando a natureza simbó-lica da estrutura. A saúde sempre ocupou um lugar de destaquena visão estratégica do Município e, por isso,apesar das adversidades de todo o processo deconstrução deste equipamento público, a Câ-mara Municipal tornou realidade “este sonho”há muito desejado pelos munícipes da Fregue-sia de Samouco.

CÂMARA CONSTRUIU NOVO CENTRO DE SAÚDE NO SAMOUCO

Com uma área de 7300m2, o Parque Despor-tivo e de Lazer do Valbom é uma área de exce-lência para a prática desportiva ao ar livre epara momentos de lazer. Dois cortes de ténis,um bate-bolas, quatro pistas de velocidade(cada uma com uma extensão de 90 metros)e aparelhos de ginástica para a população sé-nior são algumas das valências deste espaçoque, para usufruto dos cidadãos, apresenta ain-da espaços verdes, um espaço infantil, áreas deestar e percursos pedonais que estabelecem a

ligação entre os equipamentos e o mobiliáriourbano existente. Com um investimento de �553.308,39, aCâmara Municipal transformou esta área que,até à data se encontrava em terra batida, numComplexo Desportivo e de Lazer de referên-cia visto que, para além da sua centralidade, oParque do Valbom encontra-se rodeado de in-fra-estruturas municipais como o Pavilhão Des-portivo, a Piscina Municipal e o Albergue daJuventude.

PARQUE DO VALBOM, UMA ÁREA DE DESPORTO E LAZER DE REFERÊNCIA

lúdica da Praia composto por uma estrutura com remo, uma bicicleta, uma passadeira, uma pla-taforma de repouso, uma barreira fixa, um apoio de braços e um arco de suspensão. No âmbito desta requalificação, e com o intuito de proteger os espaços verdes existentes, a Au-tarquia colocou ainda uma paliçada, numa extensão de 232 metros (m), com uma altura de0,50m. No total, estas intervenções que estimam um valor de �100.000, contribuíram para quea Praia dos Moinhos se tornasse num espaço público mais aprazível.

Com o intuito de tornar a Praia dos Moinhos mais apelativa, a Autarquia tem vindo a apostar forte-mente nesta área que não é somente balnear, mas tem uma vertente desportiva cada vez mais vincada. Para dar resposta às solicitações da população mais jovem do Concelho a Câmara Municipal ins-talou junto ao areal da Praia um Bike-Skate Parque constituído por um halfpipe, um quarter pipe,um grind rail curvo e um grind and seat step. Para quem não é adepto de desportos radicais, temtambém ao seu dispor uma Estação de Vitalidade, um equipamento que veio reforçar a vertente

CÂMARA INVESTIU NA PRAIA DOS MOINHOS

Julho 2013 | inalcochete.13Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

Tornar as ruas e os largos propícios para momentos de bem-estar tem sido uma preocupação daCâmara Municipal que tem requalificado vários espaços públicos no Concelho, de forma a eliminarproblemas quotidianos, como o estacionamento desordenado, e a criar todas as condições paraque os cidadãos se sintam bem num espaço que é de todos.

Largos e Ruas com novosarranjos paisagísticos

ÁREA DE RECREIO – BARRIS ÁREA DE RECREIO – CANTO PINHEIRO ÁREA DE RECREIO – UNIDOS VENCEREMOS

REQUALIFICAÇÃO DO LARGO DE SÃO BRÁS, EM SAMOUCO REQUALIFICAÇÃO DA RUA DO NORTE, EM SAMOUCO

SAIBA MAIS

AUTARQUIA REFORÇA ILUMINAÇÃOPÚBLICA NO CONCELHOPara além da substituição de lumináriasno Núcleo Antigo da vila de Alcochete, a Câmara Municipal tem reforçado a iluminação pública no Concelho, no sentido de contribuir para uma maiorsegurança rodoviária e circulação de munícipes. A Autarquia reforçou a iluminação nosseguintes locais:

Em Alcochete, no Bairro da Coophabital:› Rua da Cooperação› Praceta 19 de Julho› Rua dos Fundadores› Áreas envolventes da Piscina Municipale Pavilhão DesportivoCusto das intervenções: �17.557.50

Estrada Real, entre a rotunda do Pinheiro da Cruz e o Cruzamentoda E.M. 2003 e em São Francisco:› Rua da Escola› Rua da Liberdade› Rua Luís Camões› Rua Dr. Egas Moniz› Praceta 25 de Abril› Troço da Rua Futebol Clube de SãoFranciscoCusto das intervenções: �5.897,03

RUA JOSÉ GRILO EVANGELISTACOM ILUMINAÇÃO LED

Situada na Urbanização dos Barris, a Rua José Grilo Evangelista foi o segundo arruamento do Concelho a beneficiar de iluminação LED, com a instalação de 37 luminárias dotadasdesta tecnologia.Com esta acção, que teve um custo de �15.913,03, a Câmara Municipal optimiza o gasto de energia e contribuipara a preservação do meio ambiente.Recorde-se que o Cerradinho da Praia foi, simbolicamente, inaugurada como a primeira rua LED do Município.

Na vila de Samouco, a Câmara Municipal jáconcluiu a remodelação que estava em cursono Largo de São Brás. Com a realização de tra-balhos orçados em �18.234,47, a Autarquiaprocurou requalificar este espaço público pri-vilegiando uma área de 138m2 para a realiza-ção de eventos culturais ao ar livre. O estacionamento desordenado foi outrapreocupação tida em conta e, como tal, depoisde terem sido realizados trabalhos de pavimen-tação, já é possível a existência de um estaciona-mento ordenado. Incluída na regeneração do núcleo urbano do

Samouco, esta intervenção está integradanum plano de requalificação mais alargadoque será concretizado de forma faseada. Com intervenções de regeneração urbana, aAutarquia pretende destacar todas as poten-cialidades do espaço público, ao mesmo tempoque elimina alguns constrangimentos diários.Ainda na freguesia de Samouco, a Rua doNorte foi alvo de um conjunto de interven-ções que melhoraram as suas condições deutilização e que custaram �38.327,00. Paraalém dos trabalhos no subsolo, e de modo agarantir uma melhor circulação pedonal e ro-

doviária, os passeios foram remodelados comreposição de nova calçada, o lancil em ambosos lados da faixa de rodagem foi substituído eo sentido de trânsito foi alterado passando aser de sentido único, o que permitiu a resolu-ção de problemas como o estacionamento de-sordenado, com a criação de novos lugares deestacionamento longitudinal. Em Alcochete, com a requalificação do LargoAntónio dos Santos Jorge, a Autarquia criouum espaço funcional em que a circulação pe-donal foi também privilegiada, assim como asáreas de estadia.

14.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

A Câmara Municipal realizou um conjunto detrabalhos de remodelação no sentido de me-lhorar as condições de funcionamento do Ce-mitério de Alcochete e da Casa do Velório. Paragarantir melhores condições de trabalho aosfuncionários afectos a este serviço, a Autar-quia reestruturou uma das casas de apoio aoCemitério, com colocação de uma bancada emaço inox e duas cubas de lavagem, de acordocom as normas de higiene e segurança.

Na Casa do Velório foi substituído o pavimen-to, que já não apresentava as melhores condi-ções de utilização, por um piso cerâmico. A colocação de um obituário na Rua do Mer-cado, assim como a actualização dos Regula-mentos que definem o funcionamento doCemitério de Alcochete e da Casa do Velórioforam outras acções realizadas no âmbitodeste serviço da Câmara Municipal de Al-cochete.

CEMITÉRIO DE ALCOCHETE COM NOVASCONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTO

O estacionamento desordenado ou abusivo éum problema diário em muitas artérias doConcelho de Alcochete o que dificulta a cir-culação pedonal dos munícipes e o acesso aserviços ou a estabelecimentos comerciais.Consciente deste constrangimento, a CâmaraMunicipal tem contemplado nos arranjos pai-sagísticos realizados nas três freguesias, a cria-ção de novos lugares de estacionamento,assim como a construção de novos passeiosde modo a assegurar uma circulação pedonalmais segura.

› No Largo de São João, em Alcochete, a Câmara Municipal estipulou uma área de 440m2 para estacionamento: quatro lugares para a praça de táxis, três lugares para estacionamento automóvel e um para cargas e descargas. › Na Rua Dr. Luís Cebola, dada a proximidadecom a Escola Secundária, foram criados 12 lugares de estacionamento.› Na Rua Conde Vall dos Reis, num troço

onde predominava o estacionamento abusivo, foram criados 18 novos lugares de estacionamento.

› Durante a remodelação do espaço exteriordo Centro Escolar de São Francisco, foram criados 21 lugares para estacionamento

devido à proximidade com o equipamentoescolar. Esta intervenção representou um custo de �41.498,17.

ARRANJOS PAISAGÍSTICOS CONTEMPLAM NOVAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

A Câmara Municipal procedeu ao arranjo darampa que permite o acesso ao rio no cais daPraia Fluvial, em Samouco. Esta intervenção,que foi realizada por administração directa,incluiu trabalhos de enchimento da base combrita compactada, a aplicação de pedra de ba-salto sobre o betão e a limpeza de todo o pavi-mento. Este conjunto de trabalhos, que con-tribuíram para a melhoria deste equipamentomuito utilizado por proprietários de barcos.

SERVIÇOS MUNICIPAIS ARRANJAM RAMPA NO CAIS DO SAMOUCO

MAIS SINALIZAÇÃO HORIZONTAL NO CONCELHO

› Pintura de 21 passadeiras nas três freguesias do Concelho.› Pintura de 12 passadeiras na área envolvente à Biblioteca (Ruas Professor Leite

da Cunha, António Luís Pereira, Professor Santos Nunes, Luís de Camões, Du Bocage e Dona Teresa de Noronha) e 6 passadeiras na Urbanização do Cerradinho da Praia.

› Pintura do eixo da guia e das guias laterais nas Estradas Municipais 501 e 502.› Pintura dos eixos rodoviários no CM 1003, num troço do CM 1004, entre

o Pinheiro da Cruz e São Francisco e nas Avenidas Canto do Pinheiro e 5 de Outubro, em Alcochete.

› Pintura de passadeiras e de sinalização horizontal na Av. do Corvo Marinho, em São Francisco.

› Pintura de passadeiras na Alameda Júlio Dinis e na Rua Futebol Clube de São Francisco e, em Samouco, na Praça da República, na Praça José Coelho, na Rua do Norte e na Rua Dr. Manuel da Cruz Júnior.

› Em Alcochete, reforço do eixo longitudinal na Av. Euro 2004, tal como na Rua dos Rosmaninhos e na Rua dos Alecrins.

› Reforço da pintura de passadeiras na Rua do Láparo e repintura das marcas transversais entre esta Rua e Av. Alto do Chafariz.

› Pintura de novas passadeiras na Avenida Combatentes da Grande Guerra e remodelação da sinalização horizontal na Avenida da Revolução, entre a Rua Dr. Ciprião Figueiredo e a Rua Carlos Manuel Rodrigues Francisco.

No total, estas intervenções estimam um custo de �65.294,68.

ESTACIONAMENTO NA RUA CONDE VALL REIS, EM SAMOUCO

ESTACIONAMENTO NO CENTRO ESCOLAR DE SÃO FRANCISCO

ESTACIONAMENTO NO LARGO SÃO JOÃO, EM ALCOCHETE ESTACIONAMENTO NA RUA LUÍS CEBOLA, EM ALCOCHETE

Julho 2013 | inalcochete.15Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

No domínio do abastecimento público de água, o Município de Alcochete concretizou mais um objectivo fundamental. Comum investimento municipal de �122.839,81, foi possível tornar realidade a construção e entrada de funcionamento do Furo de Captação de Água na Fonte da Senhora, um equipamentopúblico que permite ao Concelho ser totalmente autónomo no sistema de captação e abastecimento de água.

Com o intuito de reforçar a qualidade do ser-viço prestado, a Câmara Municipal investiu erealizou um conjunto de intervenções comvista a melhorar o acesso à água. Nas três fre-guesias do Concelho foram vários os arrua-mentos alvos de intervenção com o intuito deremodelar a rede de água, substituindo as es-truturas de fibrocimento por tubagens em PVC,e as redes de águas residuais e pluviais. Comotal, no âmbito da requalificação dos espaçospúblicos, a Câmara Municipal não tem descu-rado os trabalhos ao nível do subsolo. Porexemplo, na freguesia de Samouco, e a somaraos trabalhos que já tinham realizados na RuaMouzinho de Albuquerque, na Rua Barata Sal-gueiro, na Rua do Cotovelo, na Rua 1.º de De-zembro e na Travessa Francisco Falcão, no âm-bito do projecto de remodelação da rede deáguas, a Câmara Municipal interveio na rede deágua existente na Rua do Norte desta freguesia,com a realização de trabalhos de remodelaçãona ordem dos �18.000,00. A construção do Complexo Desportivo e deLazer do Valbom, que incluiu a execução das

redes de drenagem de águas residuais e deuma rede de água, e a requalificação da RuaJoão de Deus e da Rua do Catalão, no âmbitoda Regeneração Urbana, integrou igualmentetrabalhos nas redes de drenagem de esgotosdomésticos, no valor de �18.540,00, na redede drenagem de esgotos pluviais, no valor de

�26.095,18, e uma nova rede pública emPVC de abastecimento de água, no valor de�23.887,28. Mais recentemente, e no âmbitoda requalificação da Frente Ribeirinha, já fo-ram realizados trabalhos da mesma naturezana Rua do Norte e no Largo da Misericórdia,em Alcochete.

Os núcleos habitacionais da Fonte da Senho-ra, Bairro do Maçãs, Terroal e Passil passarama ser abastecidos por este equipamento e o sis-tema de fornecimento de água do Concelho

passou a integrar sete furos de captação que seencontram distribuídos por Alcochete, Sa-mouco e São Francisco. Se ao nível do fornecimento de água registaram-

se avanços decisivos, também em matérias desaneamento alcançaram-se melhorias significa-tivas. A construção da Estação Elevatória de Es-gotos no Passil, e da conduta elevatória, permiteactualmente o correcto encaminhamento das águasresiduais provenientes da Fonte da Senhora, Ma-çãs, Terroal e Passil para respectivo tratamento. A construção da rede de águas residuais do-mésticas no Entroncamento, em Alcochete,que representou um custo de �30.000,00, foitambém uma obra decisiva para a eliminaçãodas fossas sépticas existentes nesta área habi-tacional, permitindo igualmente o tratamen-to das águas residuais provenientes deste aglo-merado urbano, depois da conclusão e constru-ção da Estação Elevatória do Entroncamento.

OBRAS NO SUBSOLO GARANTEM MELHOR ACESSO À ÁGUA

Alcochete é autónomono abastecimentode água à população

SAIBA MAIS

A AUTARQUIA INVESTIU �92.239,42NAS SEGUINTES ACÇÕES: › Equipamento para o Furo de Captação

em Samouco › Substituição da electrobomba no Furo

JK3 Batel/ Alcochete › Colocação de equipamento

no depósito do Batel para melhoria da qualidade de água

› Execução de acções de limpeza aos colectores domésticos e pluviais

› Limpeza das condutas de água › Realização de um estudo referente

à pressão de água em São Francisco› Remodelações da rede de água na Rua

do Cercal em São Francisco e na Travessa José Falcão em Samouco

› Extensão da rede pluvial na Rua Sant’Ana em Alcochete

› Extensão da rede esgoto doméstico e pluvial na Rua Alto do Castelo

› Substituição da bomba na ETAR da Barroca d’Alva

› O Reservatório do Batel foi alvo de obras de manutenção que incluíramsubstituição de revestimentos interiores,reparação de fissuras e higienização. A obra foi adjudicada no valor de �39.100,65 (+IVA).

› A Câmara Municipal procedeu à remodelação da rede de água na Rua Maria Lamas e na Rua CarlosManuel Rodrigues Francisco com substituição da rede em fibrocimentopor tubagem em PVC e execução daligação de redes para uma maior malhade abastecimento. Uma intervenção querepresentou um investimento de �6.100.

› Com vista a rentabilizar recursos e a minimizar custos, foi ampliada a redede rega separativa, abastecida pelodepósito do Barris, à Urbanização dos Barris, uma intervenção que registouum custo de �9.600.

RUA JOÃO DE DEUS EM ALCOCHETE RUA DO NORTE EM SAMOUCO

CONSTRUÇÃO DA REDE DE ÁGUAS RESIDUAIS DOMÉSTICAS NO ENTRONCAMENTO FURO DE CAPTAÇÃO DA FONTE DA SENHORA

16.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

Consciente da importância que as áreas verdes assumem no Concelho e na qualidade de vida dos munícipes, a Câmara Municipal realiza diariamente acções de manutenção e requalificação paramelhorar estas áreas de usufruto público. Para além de todos os trabalhos realizados no âmbito de arranjos paisagísticos específicos, como no Largo António dos Santos Jorge ou no Núcleo C, a Câmara Municipal tem reabilitado várias áreas verdes que embelezam os largos, avenidas e arruamentos nas três freguesias do Concelho, com ointuito de dotar o Concelho de mais ambiente e melhores serviços urbanos.

A plantação de novas espécies arbóreas em es-paços públicos e a replantação de espécies quepodem ser reaproveitadas são dois princípiosque integram a política de acção da CâmaraMunicipal. Tendo as áreas verdes crescido sig-nificativamente no Concelho, a Autarquia temdesenvolvido um trabalho de sensibilização eaderido a projectos nacionais de forma a aler-tar a população para a preservação dos espaçospúblicos e áreas verdes. Um trabalho de parce-ria que tem “dado os seus frutos”. A Câmara

Municipal aderiu ao “Plantar Portugal” e, nes-ta acção conjunta com a população, foram plan-tadas cerca de 3000 árvores no Concelho.Com o mesmo objectivo, a Câmara Municipalpromoveu a Semana da Floresta para assinalaro Ano Internacional da Biodiversidade e, nu-ma acção conjunta com o público escolar, pro-cedeu à plantação de 250 espécies arbóreasno Pólo Ambiental do Sítio das Hortas. Se por um lado, a Autarquia tem investido naplantação de novas espécies no Concelho com

vista a tornar Alcochete um Município maisverde, a replantação de árvores e plantas emáreas concelhias mais apropriadas é tambémuma prática comum dos serviços municipaisde forma a optimizar os recursos naturais exis-tentes. Como forma de assinalar o Dia Mun-dial da Árvore e da Floresta, a Câmara Muni-cipal replantou 4 árvores na Rua 17 de Janei-ro, na Urbanização dos Barris, uma iniciativasimbólica que contribuiu para o aumento deespécies verdes no Concelho. A replantação

das palmeiras que se encontravam na Rua daTacôa em Alcochete na Praia dos Moinhos ena Praia Fluvial de Samouco ou ainda areplantação de oliveiras no Parque de Meren-das do Samouco, que anteriormente se encon-travam localizadas na área de construção doCentro Escolar de São Francisco são exemplosconcretos dessa preocupação da Autarquia. A todos os trabalhos de renovação de espaçosverdes, somam-se outras acções de manuten-ção executadas diariamente pelos funcioná-rios da Autarquia que contribuem para a har-monia do espaço público.

AUTARQUIA INVESTIU NA (RE)PLANTAÇÃO DE ESPÉCIES VERDES • Já foram plantadas 3250árvores no Concelho• A área verde no Concelhopassou de 208780m2 para257960m2.• Cada trabalhador do Sectorde Espaços Verdes tratava deuma área equivalente 8030m2.Em 2012, essa área aumentoupara 16122m2.

um Concelho mais verdeAlcochete

Julho 2013 | inalcochete.17Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inLOCAL

Para dar resposta às solicitações de munícipes, a Câmara Municipalconcluiu os arranjos exteriores no Núcleo C, mais precisamente, noespaço localizado entre a Rua Maria Lamas e a Rua da Várzea. De formaa valorizar as suas principais valências, visto ser um espaço utilizadopelos munícipes como local de passagem e de circulação, a Autarquiacriou percursos pedonais e privilegiou a vertente do lazer com a coloca-ção de muretes, que funcionam como bancos, e de áreas verdes com acriação de canteiros e a plantação de árvores.

REQUALIFICAÇÃO DO NÚCLEO C PRIVILEGIOU ÁREAS PEDONAIS E DE LAZER

Com forte impacto paisagístico e localizadas em áreas de maior interes-se turístico, como o Miradouro Amália Rodrigues e o Jardim do Rossio,as palmeiras existentes no Concelho foram alvo de várias acções de ma-nutenção para combater a praga do escaravelho vermelho que dizimouvários exemplares desta espécie por todo o país. Para evitar a propaga-ção da praga, que chegou a contaminar vinte exemplares, levando aoseu respectivo abate, a Câmara Municipal investiu cerca de �20.000 naconcretização de um plano de controlo com vista a preservar as espé-cies existentes que assumem um valor incalculável a nível patrimonial.A Autarquia investiu assim na realização de trabalhos curativos e pre-ventivos como acções de saneamento, podas e revisões de tubagem paraaplicação de produtos de combate. Para além da praga do escaravelho, a Câmara Municipal operacionalizouum programa de controlo para contrariar o número excessivo de pom-bos existentes no Município que, caso continuasse a aumentar, poderiadar origem a uma praga, o que poderia contribuir, por exemplo, para apropagação de doenças como gastroenterites, tuberculose ou alergias.Assim, por uma questão de saúde pública, a Câmara Municipal distri-buiu milho com contraceptivos nas áreas de maior concentração destasaves, evitando assim o aumento desta espécie.

PRAGA DO ESCARAVELHO CUSTOU 20 MIL EUROS À AUTARQUIA

SABIA QUE…

› A Câmara Municipal requalificou os canteiros públicos situados na Rua da Liberdade e na Rua 25 de Abril, emAlcochete. Na Rua da Liberdade procurou-se criar um arranjo paisagísticomais sustentável, com a plantação de 3 oliveiras e rectificação do sistemade rega. No canteiro localizado entre a Av. D. Manuel I e a Rua 25 de Abril procurou-se requalificar o seu elementodecorativo, uma âncora, e minimizar os seus custos de manutenção.

› Com um investimento de �27.612,50(+ IVA), a Câmara plantou 3500 novasespécies no Circuito Pedonal do Samouco e efectuou outras acçõesnecessárias para a reabilitação desteespaço como reparação dos elementosde rega, trabalhos de limpeza, aumentodas linhas de irrigação e colocação denova terra e de uma tela anti-infestantes.

› Requalificação de canteiros no LargoCoronel Ramos da Costa.

› A Autarquia concluiu a requalificaçãoglobal do Largo Unidos Venceremos, no Bairro 25 de Abril, com a reabilitaçãode canteiros, substituição da tubagemda rede de rega automática e plantaçãode novas flores.

› Para que os alunos pudessem usufruirde áreas de recreio mais aprazíveis, aAutarquia recuperou os espaços verdesda Escola Básica n.º 2 do Valbom e daEscola E.B. 2,3 El-Rei D. Manuel I com arealização de um conjunto de trabalhosque se traduziram num custo de �9.540.

› Em São Francisco, os canteiros existentesna Alameda Júlio Dinis, e o parque infantil e o jardim que se situam entre aRua Cesário Verde e a Rua António Aleixotambém foram alvo de intervenção. Aremoção de plantas, trabalhos de limpezade infestantes, instalação de um sistemade drenagem de águas subterrâneas,aplicação de uma nova tela, melhoria do sistema de rega automática, plantaçãode novas espécies e novas árvores de sombra junto à área de recreio foram trabalhos executados e que se traduziram num custo de �13.156,77.

A Câmara despendeu ainda �16.302,00 em 66 acções de desmoquitização, 22 acções de desratização e 24 acções de desbaratização nas áreas verdes e nos colectores de águas residuais.

A Câmara Municipal prossegue com a sua política de não abate de ani-mais no Centro Municipal de Recolha de Cães. Com capacidade paraalbergar cerca de cinquenta canídeos, actualmente, o Centro acolhecerca de uma centena de “amigos de quatro patas”. Para dar respostaao crescente número de residentes que se encontram já alojados nesteequipamento, a Câmara Municipal de Alcochete construiu mais cincoboxes no Centro Municipal e, no passado dia 29 de Junho, foi lançadoo desafio à população para participar numa actividade de pintura queteve como “alvo” as cinco novas habitações do Centro. Cerca de 20pessoas juntaram-se à Autarquia e à Associação “Os Canitos” e coloca-ram “mãos à obra”.Para além de acolher os animais errantes, a Autarquia tem também pro-movido um conjunto de campanhas que sensibilizam os munícipespara o não abandono dos animais, assim como para a adopção de resi-dentes deste Centro e ainda para a importância de envolver a comuni-dade em acções de voluntariado tão simples como, por exemplo, pas-sear com um “amigo” canídeo.

CANIL DE ALCOCHETE É DOS ÚNICOS DO PAÍS QUE NÃO ABATE ANIMAIS

A Câmara Municipal vai reforçar o número de oleões existentes no Concelho, através da celebração de um protocolo de colaboração com umaempresa especializada. Os munícipes vão passar a ter ao seu dispor 12 oleões no Concelho, nos quais o óleo poderá ser depositado com vasilhame. Depositar o óleo alimentar usado no oleão é um simples gesto que pode ser adoptado no dia-a-dia pelos cidadãos e que tem um forte impactoambiental.

CÂMARA COLOCA MAIS OLEÕES NO CONCELHO

• O Concelho de Alcochete tem cerca de 41 equipamentos de recolha selectiva de resíduos.• Entre 2009 e 2013, a Câmara Municipal gastou �31.317,71 em serviços de limpeza urbana.

GRANDEPLANO

18.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Na primeira entrevista ao InAlcochete, oPresidente destacou como prioridades paraeste mandato a educação e a requalificaçãoda Frente Ribeirinha. Considera que estasprioridades estão cumpridas?Sem dúvida nenhuma. Aliás, destaquei a edu-cação como eixo fundamental de intervençãoe de políticas que deveriam ser concretizadase, se nos focarmos na rede de equipamentoseducativos, a Câmara Municipal concretizou,durante este mandato, precisamente na áreada Educação, o seu maior investimento desempre com a construção do Centro Escolarde São Francisco, que ascendeu a um valor glo-bal de quatro milhões de euros e é um equipa-mento de excelência e de sucesso que veio satis-fazer as necessidades ao nível do parque escolarno Concelho de Alcochete. Para além da cons-trução deste equipamento, a Câmara Municipalinterveio também em diversas escolas e imple-mentou projectos de apoio à educação e acçãosocial escolar que se revelaram um sucesso. Temos ainda uma pretensão que passa pelaconstrução de um outro Centro Escolar na fre-guesia de Alcochete. Trata-se de uma preten-são que mantemos e a Câmara Municipal estáa tentar criar as condições necessárias para asua concretização num próximo mandato. A questão da Regeneração Urbana correspon-de a uma realidade mais ampla que será con-cretizada progressivamente. Este conceito inte-gra quatro componentes fundamentais: a rea-

bilitação dos imóveis degradados e a requalifi-cação do espaço público, como alavancas essen-ciais para a dinamização de actividades econó-micas e a integração social, nomeadamente atra-vés da valorização dos equipamentos de basesocial e a recuperação da função habitacionalnos centros históricos e urbanos do Concelho.Neste momento, está em fase de elaboração omodelo que criará as condições de incentivo eapoio aos proprietários de imóveis degrada-dos para a requalificação desses mesmos imó-veis no núcleo antigo de Alcochete e tambémnos núcleos urbanos de Samouco e de SãoFrancisco.No que concerne às outras dimensões, a Câma-ra Municipal de Alcochete assumiu há muitocomo um dos seus eixos prioritários de inter-venção a requalificação de toda a sua FrenteRibeirinha. É do conhecimento geral que aCâmara Municipal apresentou um Programade Acção para a Regeneração da FrenteRibeirinha da vila de Alcochete, que tevecomo parceiros a Administração do Porto deLisboa, o Instituto da Conservação daNatureza e Florestas, a Santa Casa daMisericórdia de Alcochete e a Fundação JoãoGonçalves Júnior. A CMA concretizou já mui-tas das acções que estão contempladas nesseprograma de acção. Recordo, a título de exem-plo, o acesso poente à Biblioteca, a requalifica-ção da Rua João de Deus e da Rua do Catalão,o projecto de eco-eficiência ao nível do núcleo

antigo (que permitiu a substituição das lumi-nárias existentes por outras com maior lumino-sidade e com mais eficiência energética, o quenos permitiu reduzir a nossa factura energéti-ca ao nível do núcleo antigo em cerca de 30%,associado ao projeto INOVGRID, de integra-ção do Município no Projecto Europeu deRedes Energéticas Inteligentes), o início doProjecto PEDAL – Plano de Eco-MobilidadeSustentável de Alcochete e, como acção maisimportante, iniciámos, em Março, a requalifi-cação da Frente Ribeirinha propriamente dita. As obras de requalificação que estão em cursovão tornar a Frente Ribeirinha da vila de Alco-

chete num espaço de maior excelência, man-tendo a sua identidade e a memória do local evão criar condições para um maior dinamis-mo do tecido económico local. Estas obras são das mais importantes que aCâmara Municipal alguma vez concretizou. ARegeneração Urbana serve de factor e de estí-mulo para a concretização de políticas de dina-mização económica, social, cultural e de revi-talização social, assumindo-se como um eixoestratégico absolutamente fundamental para oConcelho de Alcochete. Aliás, é quase unani-memente reconhecido que a regeneração ur-bana deve ser um eixo estratégico de desen-volvimento fundamental para o país.

Qual o ponto de situação relativamente à1.ª fase de requalificação da Frente Ribeiri-nha que actualmente está em curso?As obras estão a desenvolver-se de acordo como cronograma aprovado, quer pela Câmara Mu-nicipal, quer pela APL. Ou seja, as obras ini-ciaram-se no dia 25 de Março de 2013, terão aduração de oito meses e deverão estar concluí-das no final do mês de Novembro de 2013. Num outro plano, temos a consciência de quea realização das obras está a causar perturba-ções ao nível da circulação rodoviária e do es-tacionamento no núcleo antigo da vila deAlcochete. Perante esta realidade, a CâmaraMunicipal procedeu à identificação e à prepa-ração de terrenos para poderem funcionar

ENTREVISTA COM O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, LUÍS MIGUEL FRANCO

“A FRENTE RIBEIRINHA DA VILA DE ALCOCHETEPASSARÁ A SER UMAREFERÊNCIA, QUER NA ÁREA METROPOLITANA DE LISBOA, QUER NO PAÍS”Sendo uma das obras mais importantes que a CâmaraMunicipal alguma vez concretizou, a requalificação da Frente Ribeirinha vai reforçar a atractividade da vila de Alcochete. Em entrevista ao InAlcochete,o Presidente da Câmara Municipal destaca a importância desta intervenção, mas tambémde outros investimentos municipais já realizados com vista a tornar Alcochete um concelho mais competitivo e sustentável, em que a qualidade de vida dos cidadãos é uma prioridade absoluta.

As obras de requalificação queestão em curso vão tornar a frente ribeirinha da Vila de Alcochete num espaço de maior excelência, mantendoa sua identidade e memórialocal.

Seria sempre importante queas pessoas se revissem nessasmesmas obras depois da suaconclusão.

GRANDEPLANO

Julho 2013 | inalcochete.19Informação da Câmara Municipal de Alcochete

como bolsas de estacionamento periféricas emrelação ao núcleo antigo. Essas bolsas de esta-cionamento estão situadas, como referi, na pe-riferia próxima do centro histórico e vão per-mitir aos residentes e a quem nos visita umacesso pedonal muito rápido ao centro da Vi-la, permitindo, assim, atenuar as perturbaçõesdecorrentes da realização das obras.

Em termos de investimento, esta foi tambémuma oportunidade para a Câmara Munici-pal e para a Administração do Porto de Lis-boa requalificarem uma área nobre de Alco-chete com o apoio de fundos comunitários?Importa referir e sublinhar a excelente parce-ria entre a Câmara Municipal e a Administra-ção do Porto de Lisboa (APL). Estas obras cus-tarão cerca de 2 milhões de euros, sendo quea intervenção da responsabilidade da APL cor-responde a 1 milhão de euros e as obras que sãoda responsabilidade da Câmara Municipal corres-pondem a outro milhão de euros. A CâmaraMunicipal conseguiu obter uma compartici-pação de fundos comunitários de 80%. Por-tanto, as obras de requalificação da Frente Ri-beirinha, que se traduzem num investimentoglobal de dois milhões de euros para a vila deAlcochete, representam para a Câmara Muni-cipal um esforço financeiro próprio de cercade duzentos mil euros. Para além do aspecto financeiro que lhes estáassociado, que é francamente vantajoso para a

Câmara Municipal de Alcochete, estas obrassão absolutamente necessárias e indispensá-veis porque a antiga muralha da Avenida D.Manuel I estava em risco de colapso total. Por-tanto, podemos concluir que estas obras vãotransformar esta área num espaço de maiorexcelência e que, no plano financeiro, são mui-to vantajosas para a Câmara Municipal.

Esta requalificação foi estruturada comvista a valorizar alguns elementos arquitec-tónicos ou paisagísticos em particular?Houve a preocupação de manter a memória eidentidade da área de intervenção. Aliás, a pre-servação e a valorização da identidade sempreestiveram presentes nas políticas e nas obrasdesenvolvidas pela Câmara Municipal.Recordo, a título de exemplo, que recuperámoso poço de São João com esse objectivo. Recor-do, ainda, que, quer em relação ao ComplexoDesportivo e de Lazer do Valbom, quer em rela-ção ao Centro de Saúde do Samouco, preservá-mos alguns elementos identitários dos locais. Assim sendo, esse aspecto identitário está igual-mente presente nas obras de requalificação daFrente Ribeirinha porque seria sempre impor-tante que as pessoas se revissem nessas mes-mas obras depois da sua conclusão.Não nos podemos esquecer de que estamos aconcretizar a primeira fase de requalificação daFrente Ribeirinha. A segunda fase dessarequalificação passará pela requalificação do

Miradouro Amália Rodrigues e do Jardim doRossio.Para além disso, Câmara Municipal tem decontinuar com o seu processo de regeneraçãourbana e vai prosseguir certamente o processode requalificação da Frente Ribeirinha desde oSítio das Hortas ao Cais Palafítico do Samou-co. Esses devem ser objectivos prioritários daCâmara Municipal em futuros mandatos.

O que podem os munícipes esperar da Fren-te Ribeirinha depois da obra concluída?Estas obras, depois de concluídas, vão tornara nossa Frente Ribeirinha num espaço de aindamaior excelência e vão tornar o nosso enqua-dramento paisagístico ainda mais apelativo! Vãoproporcionar uma maior vivência e uma maiorfruição da Frente Ribeirinha. Não tenho dúvi-das em afirmar que a Frente Ribeirinha da vilade Alcochete passará a ser uma referência,quer na área metropolitana de Lisboa, quer no País.Por outro lado, a requalificação da FrenteRibeirinha vai reforçar a vocação turística doconcelho de Alcochete, aumentando a suaatractividade enquanto espaço de visitação ede lazer, potenciando e dinamizando a com-petitividade da economia local.

A Câmara Municipal pretende alargar asacções de regeneração urbana a outros ter-ritórios concelhios, ou seja, para além dafrente ribeirinha e do centro histórico da

vila de Alcochete?Sem dúvida. A regeneração urbana está a serimplementada inicialmente no núcleo antigode Alcochete mas, como já referi, vai estender-se aos núcleos urbanos de Samouco e de SãoFrancisco porque acreditamos que a regenera-ção urbana constitui uma forte alavanca dadinamização económica, social, cultural ecriativa. Queremos estender este conceito eesta prática a todo o Concelho.

A regeneração urbana vai também ao en-contro de outros objectivos delineados pelaAutarquia, como a mobilidade sustentávele a eco-eficiência do espaço público?É verdade. Aliás, a eco-eficiência do espaço pú-blico e a mobilidade sustentável devem ser con-ceitos transversais a todo o território. O Município de Alcochete tem condições ópti-mas (atendendo à orografia que é praticamen-te plana) para a adopção, por parte de todos nós,de meios mais suaves de mobilidade. Assimsendo, a Câmara Municipal tem um projectode eco-mobilidade sustentável que passa pelacriação de condições para a materialização devias cicláveis, de circuitos pedonais e pela cria-ção de dispositivos de bike sharing.Em bom rigor, ao abrigo do PARFRA, foi apre-sentada e aprovada uma candidatura para aimplementação deste projecto, que, em mo-mento posterior, foi inviabilizada por um des-pacho do então Ministro das Finanças.

20.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

um crescimento considerável) vocacionadopara estas áreas da biodiversidade, de ecotu-rismo e de birdwatching, que geram fluxosfinanceiros crescentes e, portanto, todas asvalências turísticas associadas a este contextotêm de ser capitalizadas.A Câmara Municipal de Alcochete apresentoujá ao ICNF uma proposta de conceito que visaaproveitar as suas potencialidades neste domí-nio da Biodiversidade e do Ambiente e possui jáalguns investidores privados interessados, peloque é expectável que o futuro próximo nos per-mita a concretização deste importante objectivo.Em jeito de síntese, posso afirmar que a con-cretização destes projectos afirmará o conce-lho de Alcochete como um local privilegiadono que ao turismo diz respeito e afirmará estaactividade económica como uma das mais im-portantes ao nível do Concelho, gerandomaior e melhor empregabilidade.

Para além destas prioridades, durante estemandato, a Câmara Municipal apostou igual-mente em outras áreas de intervenção comoo planeamento, a saúde, o desporto e o lazer…O planeamento desde sempre esteve presentee foi uma das áreas de investimento da Câma-ra Municipal de Alcochete. Não há progresso,não há políticas sustentáveis de sucesso semplaneamento dinâmico. É preciso planear pri-meiro, para concretizar depois e esse é um as-pecto fundamental para a Câmara Municipal.Planeámos ao nível dos nossos instrumentosde gestão territorial (processo de revisão do

PDM, Plano Estratégico – Alcochete 2025, Ava-liação Ambiental Estratégica, EnquadramentoEstratégico da Frente Ribeirinha), planeámosquando aprovámos a Carta Educativa e a Car-ta Desportiva, planeámos quando elaborámosos projectos de execução para obras públicase, portanto, o planeamento é absolutamentefundamental para a concretização de políticasde sucesso no concelho de Alcochete. Ao nível da saúde, a par de um enorme traba-lho de concertação e exigência junto do Minis-tério da Saúde, a Câmara Municipal concreti-zou um dos seus objectivos mais importantes:a construção do Centro de Saúde de Samouco.Estamos a falar de um investimento de 600 mileuros, relativamente ao qual houve um proces-so negocial que permitiria à Câmara Munici-pal ser reembolsada pelo Ministério da Saúdeface ao investimento realizado (o que ainda nãose verificou, por incumprimento desseMinistério) porque estamos a falar da concreti-zação de um equipamento que, em bom rigor,não integra o elenco de competências daCâmara Municipal, sendo uma competência doMinistério da Saúde. Tendo sido uma promessa firmada com a po-pulação, foi com enorme satisfação que cons-truímos o Centro de Saúde de Samouco por-que, de facto, as condições de funcionamentodo anterior Centro de Saúde eram absolutamen-te deploráveis para os utentes e para os profis-sionais de saúde. Este equipamento é novo,digno, funcional, do qual muito nos orgulha-mos e acho que também muito dele se orgulha

a população do Samouco porque conseguiuver concretizada uma ambição muito antiga. Ao nível do desporto e do lazer, um dos inves-timentos fundamentais passou pela constru-ção do Complexo Desportivo e de Lazer doValbom, que, para além de proporcionar con-dições óptimas para a actividade desportiva epara o lazer, requalificou urbanisticamente todaaquela área da freguesia de Alcochete, tradu-zindo-se num investimento �553.308,39. Ainda neste domínio, a Praia dos Moinhos, queé uma das áreas de excelência de Alcochete, foiobjecto de obras de requalificação com a cria-ção de espaços verdes, de lazer, circuitos pedo-nais e foi possível optimizar esta requalificaçãocom a construção de um Bike-Skate Parque(que era uma reivindicação de há muito dosjovens que vivem em Alcochete e que se dedi-cam a essa modalidade) e foi ainda possívelinstalar nesta Praia uma Estação de Vitalidadepara a prática de exercícios físicos.Intervenções análogas foram, igualmente, rea-lizadas na Praia do Samouco, em estreita cola-boração com a Junta de Freguesia do Samou-co, estendendo este conceito de lazer a todo oterritório concelhio.Estes investimentos foram conjugados comprogramas desportivos e de saúde promovi-dos pela Câmara Municipal de enorme suces-so. Ofertas diversificadas como o Clube Viva+,o Alcochet’Aventura, as Férias Activas ou a Gi-nástica Especial, direccionados para todos osescalões etários e envolvendo milhares de pes-soas na prática desportiva através destes pro-jectos dinamizados pela Câmara Municipal. Também ao nível da cultura, a Câmara tem con-seguido manter uma programação diversificadaque pretende por um lado, valorizar a identida-de cultural local, mas também perspectivaroutras ofertas culturais, de criação de novos pú-blicos e de dinamização da produção artística.A título de exemplo, vejamos alguns progra-mas que integram a agenda cultural anual daCâmara Municipal, como o Festival de Artesde Rua “Julho + Quente”, o Festival de Expres-sões Ibéricas ou o Sábado X, um Programa dePromoção Cultural para a Infância em Con-texto Familiar. Não nos podemos esquecer também que, nestemandato, com a instalação do equipamentopara o funcionamento do Furo de Captação naFonte da Senhora, que representou um inves-timento de �122.839,81, o Concelho de Alco-chete consolidou a sua auto-suficiência de abas-tecimento de água à população, um bem essen-cial à vida humana e, portanto, neste momen-to, Alcochete tem um sistema absolutamenteautónomo de captação e abastecimento de águana sua área territorial e não depende de quem querque seja para essa captação e abastecimento. Considerando o que já referi, posso afirmarque, apesar dos constrangimentos económico-financeiros (não nos podemos esquecer que oEstado Português colapsou nos planos econó-

A regeneração urbana (…) vaiestender-se aos núcleos urbanos de Samouco e de SãoFrancisco.

A Câmara Municipal tem apostado de forma decisiva na vocação turística do Concelho de Alcochete.

GRANDEPLANO

Porém, ao nível do próximo quadro comuni-tário de apoio, vamos tentar obter novamentecomparticipações financeiras para a concreti-zação deste objectivo.

Por outro lado, a estratégia de intervençãolocal da CMA visa também a dinamizaçãoeconómica e turística do Concelho?No domínio da potenciação da actividade eco-nómica, mostra-se necessário afirmar que o Con-celho de Alcochete tem conseguido, apesar daconjuntura que assola o País, captar novos in-vestimentos e que novas empresas se instalas-sem nas nossas áreas de localização empresarial(Passil e Batel). Algumas dessas novas empre-sas, inclusivamente, deslocalizaram-se de outrosconcelhos e mesmo do estrangeiro e instalaram--se no nosso Concelho. Portanto, o nossoConcelho, atendendo nomeadamente à sualocalização geoestratégica e às acessibilidadesde que está dotado, continua a ser enorme-mente apelativo no plano da actividade econó-mica privada.Apesar desta realidade positiva, queremos serainda mais ousados e ambiciosos, pelo que es-tão a ser criadas as condições, ao nível dosinstrumentos de gestão do território, para oredimensionamento, a ampliação e a optimi-zação das nossas áreas de localização empresa-rial, proporcionando, assim, a contínua capta-ção de investimento, a instalação de novasempresas e, consequentemente, a criação deemprego no Concelho.Importa sublinhar, igualmente, que a CâmaraMunicipal de Alcochete tem apostado de for-ma decisiva na vocação turística do concelhode Alcochete, com alguns processos que sãoabsolutamente estratégicos, referindo-me, nomea-damente, ao Plano de Pormenor do Resort Tu-rístico da Barroca D´Alva, ao Programa de AcçãoTerritorial, em parceria com o Município de Pal-mela, que incide sobre o Pólo Agro-Turístico deRio Frio e que nos permitirá valorizar o Cen-tro Arqueológico do “Porto dos Cacos – Ânfo-ras” e aos projectos de reconversão turística dasSecas do Bacalhau.Se a isto acrescermos o facto de o Município deAlcochete ser a Porta de Entrada da Reserva Na-tural do Estuário do Tejo e de cerca de 80% doConcelho estar classificado enquanto área na-tural, podemos então concluir que abiodiversidade e o ambiente assumem um pro-tagonismo decisivo na estratégia de desenvolvi-mento e de reforço da nossa vocação turísticasustentável e de baixa densidade. Existe umnicho de mercado turístico (que tem registado

COMPLEXO DESPORTIVO E DE LAZER DO VALBOM

CENTRO DE SAÚDE DE SAMOUCO

Julho 2013 | inalcochete.21Informação da Câmara Municipal de Alcochete

mico e financeiro e que as Autarquias nãopoderiam ficar imunes a essas dificuldades),este foi um mandato muito ambicioso e de ele-vado grau de concretização, quer ao nível da exe-cução de obras públicas municipais, quer aonível da implementação de políticas sociais, des-portivas e culturais.

Como já mencionou, Portugal não vive tem-pos fáceis e o concelho de Alcochete nãoestá imune à grave crise económica e finan-ceira que se vive no país. No entanto, o Mu-nicípio assumiu políticas sociais que respon-dem às necessidades e anseios da população.Que políticas são essas, que se traduzem emacções concretas e elegem como prioritárioo Munícipe?No plano social, a Câmara tem sabido coorde-nar-se com os outros parceiros ao nível doConselho Local de Acção Social (CLAS) e temconseguido desenvolver as suas políticas denatureza social em complementaridade comesses parceiros, tais como a Segurança Social eparceiros locais valiosíssimos como a SantaCasa da Misericórdia, o Cais do Sal e a Funda-ção João Gonçalves Júnior. Com estes parcei-ros foi possível implementar projectos comoas cantinas sociais que, infelizmente, estão cadavez a ter mais procura, a Loja Social que é umaloja com venda de produtos a um preço simbó-lico para todos os cidadãos, mesmo aquelesque não apresentem carências de naturezafinanceira ou social podem adquirir produtosnesta Loja, o Banco de Ajudas Técnicas, paraalém de outras acções de natureza social que aCâmara Municipal desenvolve. Outro aspectofundamental tem a ver com a reabilitação dealgumas habitações que integram o parquehabitacional municipal, com o objectivo deoferecer habitação social condigna, cuja atri-buição foi regulada através de um regulamen-to municipal (que já foi aprovado pela Câmarae Assembleia), com critérios inequívocos ejustos para que todo o processo de atribuiçãode habitações sociais possa ser transparente ede forma a que a Câmara Municipal possa ir in-tegrando nessa rede habitacional famílias quehá muito necessitam e carecem de habitação. A Câmara Municipal tem assumido as suas com-petências ao nível do apoio social e temos exi-gido que a Administração Central (o Governo)assuma as suas, porquanto o Estado Social é umaconquista civilizacional que deve ser aprofundada.

No que respeita ao funcionamento internoda Câmara Municipal, este mandato foitambém muito importante para os traba-lhadores da Autarquia…Na Câmara Municipal de Alcochete valoriza-se o trabalho e os trabalhadores por princípiode actuação e como meio de garantir a presta-ção do serviço público aos cidadãos.Assim, na prossecução desses objectivos, pra-ticamente acabámos com a precariedade labo-ral na Câmara Municipal de Alcochete. Para alémdisso, promovemos e reclassificámos os traba-lhadores que estavam em condições de serempromovidos e/ou reclassificados e implemen-támos a opção gestionária, promovemos acçõesde reconhecimento e de validação de compe-tências (que permitiram a aquisição de novashabilitações literárias) e acções de formação.Estas medidas geraram as condições necessá-rias para que os nossos trabalhadores tivessemmaior estabilidade laboral e social e pudessemprestar serviço público de acrescida qualidade.

A situação financeira de Portugal “obrigou”a Autarquia a redefinir as suas prioridades,

a reprogramar os seus investimentos e a pro-ceder a uma gestão financeira mais exigentee mais rigorosa. De que modo foi isto pos-sível, sem abandonar os objectivos estraté-gicos que estavam delineados?Devemos recordar-nos de que esta crise eco-nómica, financeira e social que afecta o País eos portugueses se iniciou em 2008. Desde en-

tão que, analisada a realidade, percebemos quesomente uma gestão económica e financeira ri-gorosíssima permitiria suportar os investimen-tos estratégicos que pretendíamos concretizare as medidas de natureza desportiva, cultural,social e ambiental que queríamos implementar.Somente essa gestão rigorosa permitiu concre-tizar esses objectivos, num contexto em que as

O planeamento é absolutamente fundamentalpara a concretização de políticas de sucesso no Concelho de Alcochete.

Foi com enorme satisfação que construímos o Centro de Saúde de Samouco.

GRANDEPLANO

receitas da Câmara Municipal reduziram-sesubstancialmente. Somente essa gestão criterio-sa permitiu não aumentar os impostos muni-cipais, salvaguardando os munícipes de umagravamento local da carga fiscal.

Tendo em conta a estratégia de desenvolvi-mento que a Câmara Municipal tem vindo aimplementar no território concelhio, quaisos projectos/ objectivos que a CMA tem parao futuro?A Câmara Municipal tem de continuar a serambiciosa e criteriosa nos seus objectivos. Assim sendo e como visão global, deve prosse-guir com uma agenda estratégica para o de-senvolvimento sustentável do Município deAlcochete, que perspective o futuro do Conce-lho com uma elevada qualidade de vida. Maisconcretamente, deve continuar a estimular adinâmica do tecido empresarial e comercial doMunicípio, mobilizando diferentes agenteseconómicos para a requalificação das áreas delocalização empresarial do Concelho, como oBatel, o Passil e o Samouco, a continuidade doprograma de regeneração urbana, estendendo-o, como já referi, a outras localidades do terri-tório. Deve continuar a promover o patrimó-nio natural, paisagístico e ambiental doConcelho e implementar um programa derequalificação e modernização da rede de equi-pamentos de base social (cultura, educação,desporto, solidariedade social), afirmando,ainda, o território concelhio como espaço decoesão social e identidade cultural. Este con-junto de eixos estratégicos traduz a nossamatriz de trabalho que, com certeza, vai conti-nuar a valorizar o Concelho de Alcochete emtodas as suas vertentes.

CENTRO ESCOLAR DE SÃO FRANCISCO

Julho 2013 | inalcochete.21Informação da Câmara Municipal de Alcochete

mico e financeiro e que as Autarquias nãopoderiam ficar imunes a essas dificuldades),este foi um mandato muito ambicioso e de ele-vado grau de concretização, quer ao nível da exe-cução de obras públicas municipais, quer aonível da implementação de políticas sociais, des-portivas e culturais.

Como já mencionou, Portugal não vive tem-pos fáceis e o concelho de Alcochete nãoestá imune à grave crise económica e finan-ceira que se vive no país. No entanto, o Mu-nicípio assumiu políticas sociais que respon-dem às necessidades e anseios da população.Que políticas são essas, que se traduzem emacções concretas e elegem como prioritárioo Munícipe?No plano social, a Câmara tem sabido coorde-nar-se com os outros parceiros ao nível doConselho Local de Acção Social (CLAS) e temconseguido desenvolver as suas políticas denatureza social em complementaridade comesses parceiros, tais como a Segurança Social eparceiros locais valiosíssimos como a SantaCasa da Misericórdia, o Cais do Sal e a Funda-ção João Gonçalves Júnior. Com estes parcei-ros foi possível implementar projectos comoas cantinas sociais que, infelizmente, estão cadavez a ter mais procura, a Loja Social que é umaloja com venda de produtos a um preço simbó-lico para todos os cidadãos, mesmo aquelesque não apresentem carências de naturezafinanceira ou social podem adquirir produtosnesta Loja, o Banco de Ajudas Técnicas, paraalém de outras acções de natureza social que aCâmara Municipal desenvolve. Outro aspectofundamental tem a ver com a reabilitação dealgumas habitações que integram o parquehabitacional municipal, com o objectivo deoferecer habitação social condigna, cuja atri-buição foi regulada através de um regulamen-to municipal (que já foi aprovado pela Câmarae Assembleia), com critérios inequívocos ejustos para que todo o processo de atribuiçãode habitações sociais possa ser transparente ede forma a que a Câmara Municipal possa ir in-tegrando nessa rede habitacional famílias quehá muito necessitam e carecem de habitação. A Câmara Municipal tem assumido as suas com-petências ao nível do apoio social e temos exi-gido que a Administração Central (o Governo)assuma as suas, porquanto o Estado Social é umaconquista civilizacional que deve ser aprofundada.

No que respeita ao funcionamento internoda Câmara Municipal, este mandato foitambém muito importante para os traba-lhadores da Autarquia…Na Câmara Municipal de Alcochete valoriza-se o trabalho e os trabalhadores por princípiode actuação e como meio de garantir a presta-ção do serviço público aos cidadãos.Assim, na prossecução desses objectivos, pra-ticamente acabámos com a precariedade labo-ral na Câmara Municipal de Alcochete. Para alémdisso, promovemos e reclassificámos os traba-lhadores que estavam em condições de serempromovidos e/ou reclassificados e implemen-támos a opção gestionária, promovemos acçõesde reconhecimento e de validação de compe-tências (que permitiram a aquisição de novashabilitações literárias) e acções de formação.Estas medidas geraram as condições necessá-rias para que os nossos trabalhadores tivessemmaior estabilidade laboral e social e pudessemprestar serviço público de acrescida qualidade.

A situação financeira de Portugal “obrigou”a Autarquia a redefinir as suas prioridades,

a reprogramar os seus investimentos e a pro-ceder a uma gestão financeira mais exigentee mais rigorosa. De que modo foi isto pos-sível, sem abandonar os objectivos estraté-gicos que estavam delineados?Devemos recordar-nos de que esta crise eco-nómica, financeira e social que afecta o País eos portugueses se iniciou em 2008. Desde en-

tão que, analisada a realidade, percebemos quesomente uma gestão económica e financeira ri-gorosíssima permitiria suportar os investimen-tos estratégicos que pretendíamos concretizare as medidas de natureza desportiva, cultural,social e ambiental que queríamos implementar.Somente essa gestão rigorosa permitiu concre-tizar esses objectivos, num contexto em que as

O planeamento é absolutamente fundamentalpara a concretização de políticas de sucesso no Concelho de Alcochete.

Foi com enorme satisfação que construímos o Centro de Saúde de Samouco.

GRANDEPLANO

receitas da Câmara Municipal reduziram-sesubstancialmente. Somente essa gestão criterio-sa permitiu não aumentar os impostos muni-cipais, salvaguardando os munícipes de umagravamento local da carga fiscal.

Tendo em conta a estratégia de desenvolvi-mento que a Câmara Municipal tem vindo aimplementar no território concelhio, quaisos projectos/ objectivos que a CMA tem parao futuro?A Câmara Municipal tem de continuar a serambiciosa e criteriosa nos seus objectivos. Assim sendo e como visão global, deve prosse-guir com uma agenda estratégica para o de-senvolvimento sustentável do Município deAlcochete, que perspective o futuro do Conce-lho com uma elevada qualidade de vida. Maisconcretamente, deve continuar a estimular adinâmica do tecido empresarial e comercial doMunicípio, mobilizando diferentes agenteseconómicos para a requalificação das áreas delocalização empresarial do Concelho, como oBatel, o Passil e o Samouco, a continuidade doprograma de regeneração urbana, estendendo-o, como já referi, a outras localidades do terri-tório. Deve continuar a promover o patrimó-nio natural, paisagístico e ambiental doConcelho e implementar um programa derequalificação e modernização da rede de equi-pamentos de base social (cultura, educação,desporto, solidariedade social), afirmando,ainda, o território concelhio como espaço decoesão social e identidade cultural. Este con-junto de eixos estratégicos traduz a nossamatriz de trabalho que, com certeza, vai conti-nuar a valorizar o Concelho de Alcochete emtodas as suas vertentes.

CENTRO ESCOLAR DE SÃO FRANCISCO

22.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inVIDA

Numa lógica de valorização da qualidade de vida dos munícipes, e perante a situação de crise económica e social, que afecta a população em geral, a Câmara Municipal tem desenvolvido no âmbito da Rede Social de Alcochete, um trabalho contínuo de apoio social em diferentes áreas,com vista à promoção do desenvolvimento de competências pessoais e sociais facilitadoras da integração do indivíduo na comunidade.

Rede Social de Alcocheteatenta às necessidadesda comunidade local

LOJA DO MERCADO – UMA RESPOSTASOLIDÁRIA PARA TODA A POPULAÇÃODesde Setembro de 2012 que os munícipes doConcelho têm ao seu dispor uma Loja Social,que funciona na Rua do Mercado, em Alcoche-te e que através da implementação de um sis-tema de recolha, triagem e distribuição debens, assegura uma resposta social e solidária àpopulação em geral. A Loja do Mercado – Pro-jecto Solidário em Alcochete excedeu larga-mente as expectativas na medida em que jágarantiu até à data, e de forma gratuita, o aces-so a bens de diferentes géneros, a 208 cida-dãos, registando-se também em relação ao pri-meiro trimestre de funcionamento da Loja umaumento de 78% de cidadãos que adquirirambens pagando o seu valor solidário, cumprindo

desta forma a sua missão – promover apoio so-cial de forma inclusiva. Este trabalho tem sidopossível devido às doações regulares que têmchegado à Loja Social de artigos de roupa, cal-çado, puericultura, mobiliário e pequenos elec-trodomésticos, alem das vendas solidárias decalçado novo, que se realizaram no antigo quar-tel dos bombeiros. A Loja do Mercado é maisuma intervenção da Autarquia, em parceriacom o Centro Comunitário Cais do Sal, que as-segura a gestão do espaço, e o serviço local daSegurança Social, ao serviço da comunidadeque potencia o voluntariado local e incentiva areutilização de bens e recursos.

ACESSO À HABITAÇÃO PARA FAMÍLIAS CARENCIADASO acesso à habitação constitui um dos pilaresfundamentais para a integração social das famí-lias e neste sentido considerando o parque ha-bitacional que é gerido pela Câmara Municipalestá a decorrer o processo de análise dos candi-datos admitidos para atribuição de habitaçõescom rendas acessíveis aos rendimentos dosagregados familiares, tendo sido criado para oefeito um regulamento que rege este processo.HORTAS SOCIAIS DERAM VIDA A UM ESPAÇO QUE SE ENCONTRAVA SUBAPROVEITADO

LOJA DO MERCADO ASSEGURA UMA RESPOSTA SOCIAL DE FORMA INCLUSIVA

inVIDA

Julho 2013 | inalcochete.23Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Na sequência do programa de emergência social do Ministério do Trabalho e Solidariedade Social, a Rede Social determinou principaiseixos de intervenção no apoio Social

Autarcas exigem melhores condiçõesde Saúde no Concelho, uma exigênciatambém manifestada em diferentesreuniões e comunicações enviadas ao Ministério da Saúde. O encerramen-to das urgências no Hospital do Montijotambém foi objecto de repúdio porparte de Autarcas e população.

Inaugurámos o Centro Comunitário“Cais do Sal” parceiro da Autarquia na Rede Social de Alcochete.

Assinámos protocolos de colaboração com a Abrigo,Fundação do Gil e Centro Lusíada de Investigação em Serviço Social e Intervenção Social.

Promovemos em parceria com o posto territorial da GNR acções de sensibilização e prevenção sobrecriminalidade para a população sénior.

Criámos o centro asinino Cantinho dos“Amigos Orelhudos”em parceria com aCRIAR-T, com o apoio da Freeport e daRNET, para promover passeios de burroe actividades no âmbito da asinotera-pia para crianças com necessidadeseducativas especiais.

Anualmente, a Autarquia atribui aosBombeiros de Alcochete um subsídiode 35 mil euros, cede funcionáriospara o desempenho de diversas tare-fas sendo que desde Julho este núme-ro passou de dois para quatro, vaidoar equipamento de protecção indi-vidual, no valor de �7.100 e apoiaesta Associação com a isenção da fac-tura da água, além de outros apoiospontuais.

SERVIÇO DE PROXIMIDADE PRETENDE COMBATER ISOLAMENTODA POPULAÇÃO DA ZONA RURAL

Com o objectivo de melhorar as condições de vida dos munícipes residentes nas zonas rurais do Concelho foicriado em diferentes locais, nomeadamente, Passil, Rilvas,Monte Laranjo, Cilha Queimada, Pontão, Fonte da Senhorae Barroca d’Alva, o atendimento de proximidade. Este atendimento tem como objectivo diagnosticar as necessidades sociais da população que reside emzonas mais afastadas da sede do Concelho, com a finalidade de promover acções focadas nas vulnerabilidades dos munícipes no que respeita à suasituação sócio-económica. Na área da saúde está emdesenvolvimento um projecto de parceria com o ACES do Arco Ribeirinho e com IPSS’s do Concelho especialmente direcionado para o apoio psicossocial.Através do projecto “Vem à Vila” que assegura o transportesemanal de idosos e de pessoas com mobilidade reduzida, das zonas rurais até à sede do Concelho, cercade 360 munícipes por ano beneficiam desde serviço promovido pela Autarquia.

BANCO DE AJUDAS TÉCNICAS SÃO RECURSO PARA SITUAÇÕES DE DIFICULDADE

O Banco de Ajudas Técnicas têm como objectivo apoiar apopulação em diferentes áreas, no âmbito das actividadesdesenvolvidas pelo CLAS – Conselho Local de AcçãoSocial onde estão representadas instituições que intervêmno Concelho, entre as quais a Câmara Municipal.O Banco de Ajudas Técnicas que resulta do trabalhodesenvolvido pela Câmara Municipal em parceria com o Centro de Saúde de Alcochete, Segurança Social e SantaCasa da Misericórdia com o objectivo de disponibilizar, a custo zero, todo o tipo de recursos em termos de saúde,tais como camas articuladas, cadeiras de rodas e outras ajudas técnicas, tem tido uma procura muito superior à oferta. Neste sentido a Autarquia solicita a colaboração dos cidadãos para a oferta de material de ajudas técnicas, que poderá ser entregue no Sector de Desenvolvimento Social da Câmara Municipal, sito naEscola Conde Ferreira, das 09h00 – 12h30 e das 14h00 – 17h30.

ESPAÇO IGUALDADE PROMOVEATENDIMENTO ESPECÍFICO PARATRABALHADORES

A Câmara Municipal criou um espaço de atendimentoespecífico para os trabalhadores designado de “EspaçoIgualdade”, desenvolvido no âmbito do projecto de igualdade de género “Igualar em Alcochete” que pretende ser uma mais-valia, quer pelo acompanhamentosocial e psicológico, quer pela promoção e desenvolvimentode competências pessoais e sociais, contribuindo para a promoção do bem estar das trabalhadoras e dos trabalhadores através das seguintes atividades: Apoio psicossocial das trabalhadoras e dos trabalhadores;Apoio na resolução de problemas/questões relacionadoscom a igualdade;Recepção de propostas para a promoção daigualdade/bem estar por parte de todas as trabalhadoras etodos os trabalhadores;Espaço de promoção da mediação social em caso de conflito;Grupos de desenvolvimento e treino de competênciaspessoais e sociais.

CANTINAS SOCIAIS – UM APOIO NECESSÁRIONo âmbito do plano de emergência social ascantinas sociais também existem no Concelhoatravés de um serviço assegurado pelaFundação João Gonçalves júnior e Santa Casada Misericórdia de Alcochete, que em conjun-to fornecem mais de 100 refeições diárias.

HORTAS SOCIAIS – UM PROJECTO DE SUCESSOA funcionar desde Junho de 2011 as HortasSociais continuam a funcionar com grande di-namismo, com 72 hortelãos a mostrarem gran-de dedicação no cultivo de diversificados pro-dutos hortícolas no âmbito da agricultura bio-lógica. Promovido pela Câmara Municipal deAlcochete em parceria com a Fundação para

a Protecção e Gestão Ambiental das Salinasdo Samouco, este projecto superou grande-mente as expectativas, estando prevista a dis-ponibilização de mais terrenos para colmatara procura existente, permitindo simultanea-mente uma aproximação à agricultura e odesenvolvimento de um ambiente de solida-riedade e companheirismo entre os horte-lãos.

BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS RECEBERAM A 1 DE JULHO UMA AMBULÂNCIA DO INEM, UMA EXIGÊNCIA ANTIGA, QUER DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ALCOCHETE, QUERDA CÂMARA MUNICIPAL QUE FEZ VÁRIAS DILIGÊNCIAS JUNTO DA TUTELA, PARA QUE EXISTISSE EM ALCOCHETE UMA AMBULÂNCIA PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA MÉDICA PRÉ-HOSPITALAR.

DURANTE A SEMANA SÉNIOR NO ÂMBITO DAS COMEMORAÇÕES DO DIA MUNDIAL DO IDOSOREALIZAM-SE DIVERSAS ACTIVIDADES CULTURAIS, DESPORTIVAS E PEDAGÓGICAS, TAISCOMO CONVÍVIOS, ESPECTÁCULOS MUSICAIS, RASTREIOS DE SAÚDE, ENTRE OUTROS.

EM PARCERIA COM A CÂMARA MUNICIPAL E COM A UNIDADE DE CUIDADOS NA COMUNIDADE DOACES – AGRUPAMENTO DE CENTROS DE SAÚDE DA PENÍNSULA DE SETÚBAL III – ARCO RIBEIRINHO, AESCOLA SECUNDÁRIA DE ALCOCHETE PROMOVE A FEIRA DA SAÚDE, QUE VISA A PROMOÇÃO DE BOASPRÁTICAS DE SAÚDE, AJUDAR A PREVENIR UM CONJUNTO DE DOENÇAS, ATRAVÉS DE RASTREIOS,PALESTRAS, WORKSHOPS, ACTIVIDADES DESPORTIVAS E ACTIVIDADES DE LAZER.

24.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inVIDA

A defesa da Escola Pública e o investimento na requalificação do parque escolar tem norteado a política de educação da Câmara Municipal, com o objectivo de garantir às crianças do Concelho as condições necessárias para uma educação de qualidade.No âmbito das suas competências, não obstante a situação de crise actual e os cortes do governo na educação, a Autarquia tem requalificado os estabelecimentos escolares do Concelho, através de acções continuadas nas escolas do 1.º Ciclo do Ensino Básico e nos jardins-de-infância, que representam custos na ordem de vários milhares de euros, mas também com a construção do Centro Escolar de São Francisco.

COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIAALARGADA AO 1.º CICLO DO ENSINO BÁSICOO Serviço de Complemento e Horário da CAF– Componente de Apoio à Família que foialargado no passado ano lectivo ao 1.º Ciclodo Ensino Básico, pois este é um serviço quea Autarquia já assegurava nos jardins-de-in-fância da rede pública do Concelho, envolveunestes dois últimos anos lectivos 620 crianças.Desta forma a Câmara Municipal asseguracondições iguais a todos os alunos no acesso aeste serviço que é pago pelos pais em função

da análise sócio-económica das famílias. Se noque respeita ao ensino Pré-escolar esta é umacompetência que resulta de um contrato detransferência de competências entre os Muni-cípios e o Ministério da Educação, através deum acordo com a Associação Nacional deMunicípios, no caso do 1.º Ciclo do EnsinoBásico não existe qualquer enquadramentonesta matéria, assumindo a Câmara Muni-cipal a responsabilidade directa deste serviço,tendo para o efeito celebrado protocolos decolaboração com a Fundação João GonçalvesJúnior, com o CENSA e com a AssociaçãoDesportiva Samouquense.

MAIS DE 26 MIL ALUNOS PARTICIPAM NAS ACTIVIDADES DO SERVIÇO EDUCATIVO Nos últimos 4 anos, mais de 26 mil criançasdas escolas do Concelho participaram nasdiferentes actividades promovidos pelaCâmara Municipal no âmbito do ServiçoEducativo que agrega as componentes peda-gógicas e lúdicas na transmissão de conheci-mento de uma forma divertida, estimulandonos mais novos o gosto pela história e culturalocais, pela descoberta e o contacto com artesperformativas. As actividades são organizadaspor temáticas nomeadamente “O Livro e a

Leitura”, “Artes Performativas e Plásticas”,“História e Património Local”, “Ambiente” e“Cultura de Segurança”.

APOIOS SOCIAIS GARANTEM UMA EDUCAÇÃO PARA TODOSNo âmbito das suas competências em maté-rias de educação, e de modo a garantir umaeducação a todas famílias do Concelho, oMunicípio de Alcochete integra, na sua políti-ca educativa, serviços como Acção SocialEscolar e Transportes Escolares. Para os alu-nos dos Ensinos Pré-Escolar e do 1.º Ciclo, aAcção Social Escolar é uma modalidade deapoio sócio-educativo aos alunos inseridosem agregados familiares cuja situação econó-mica determina a necessidade de compartici-pações. Por outro lado, o transporte escolar éassegurado aos alunos que residem em áreasrurais, fora do circuito dos transportes públi-cos, havendo ainda a vertente da compartici-pação dos passes para os alunos que recorremaos transportes públicos para chegarem aosrespectivos estabelecimentos de ensino.

MUNÍCIPIO DÁ BOAS-VINDAS À COMUNIDADE EDUCATIVAO trabalho que a Câmara Municipal desen-volve em prol de uma melhor educação no

Concelho não se reflecte somente nos equipa-mentos educativos. A recepção à comunidadeeducativa constitui um dos momentos altosno início de cada ano lectivo. No ano passa-do, a recepção de boas-vindas a esta comuni-dade foi uma iniciativa que resultou de umaparceria entre a Câmara Municipal e o Agru-pamento de Escolas de Alcochete. Para alémdo convívio que de imediato se estabeleceentre professores, funcionários não-docentese profissionais que, entretanto, se aposenta-ram, esta é uma iniciativa que estimula o co-nhecimento sobre o Município de Alcochete.

RBAL: UMA REDE DE BIBLIOTECAS QUEARRECADOU PRÉMIO DA QUALIDADEMais do que uma rede de bibliotecas, a RBALé uma rede de vontades, uma rede de parce-rias que partilha um objectivo comum: pres-tar um serviço de qualidade aos munícipes,no domínio da promoção do livro e da leitu-ra. Desde 2009, num processo liderado pelaCâmara Municipal, a RBAL tem desenvolvidoum trabalho pioneiro, que assenta a sua lógi-ca de trabalho na partilha. Para além da coor-denação de trabalho e da agilização de respos-tas, através do site http://rbal.com.pt, o cidadãopode aceder ao acervo de todas as Bibliotecasque integram a rede podendo, de uma formasimples e rápida, verificar em que Biblioteca seencontram os títulos que pretende. Para alémdestas vantagens, o trabalho desenvolvido pelaRBAL tem dado outros frutos, com impactona comunidade. No passado dia 4 de Julho,por exemplo, realizou-se no Fórum Cultural,o primeiro Encontro RBAL intitulado“Alcochete a Ler! Rede de Leituras”, uma ini-ciativa dedicada à promoção de leitura queregistou uma boa adesão. Entre professores,técnicos de biblioteca e outros profissionais daárea, o Encontro contou com a participaçãode 72 pessoas. Para além de outras iniciativas,como a realização de exposições e actividadesde carácter lúdico, no seu percurso a RBALtem ainda um outro marco importante no seucurrículo: em 2011, a Rede de Bibliotecas deAlcochete arrecadou o terceiro lugar na 9.ªedição do Prémio da Qualidade do Distrito deSetúbal, um reconhecimento público do tra-balho que tem sido concretizado por todos osintervenientes desta Rede que, recentemente,“ganharam” mais um parceiro com a inaugu-ração da Biblioteca do Centro Escolar de SãoFrancisco.

Autarquiainveste no sistemaeducativo concelhio

NO ANO LECTIVO 2012/ 2013

› Na Acção Social Escolar, que integra as vertentes de refeições, livros e mate-riais escolares, cerca de 89 crianças do 1.º Ciclo do Ensino Básico beneficiaram do Escalão A e cerca de 74 crianças usufruíram do Escalão B.› No âmbito do Jardim-de-Infância, 36 crianças foram contempladas no Escalão A e 23 crianças no Escalão B. › Mensalmente, cerca de 42 alunos utilizaram o Transporte Escolar e, em média, 500 alunos usufruíram da comparticipação do Passe Escolar, o que representou um custo mensalestimado em �16.000. › Nos refeitórios escolares foram confeccionadas cerca de 900 refeiçõespor dia, sendo que cada senha de refeição tem um custo para os alunos de �1,46.

INTERVENÇÕES NASESCOLAS DO 1.º CICLO,JARDINS-DE-INFÂNCIA E E.B. 2,3 EL REI D. MANUEL I

› Reparações de avarias eléctricas e de vedações, Limpeza e corte de relvas,

› Montagem de toldos, › Limpeza de telhados,› Requalificação de recintos de recreios, › Reparação de calçadas.

NO ÂMBITO DO SERVIÇO EDUCATIVO O MUSEU MUNICIPAL PROMOVE NO APOSENTO DO BARRETE VERDE A VISITA TEMÁTICA: AS FESTAS DO BARRETE VERDE E DAS SALINAS DE ALCOCHETE.

Julho 2013 | inalcochete.25Informação da Câmara Municipal de Alcochete

inVIDA

O Festival de Encerramento do programa Alcochet’Activo, que marca o culminar da época desportiva,contou este ano com mais de 200 participantes, que de forma divertida e descontraída apresentaramaos familiares e amigos alguns dos exercícios apreendidos ao longo do ano.

As turmas do Clube Viva +, GinásticaDesportiva, Trabalhadores em Forma,Ginástica Especial, a Classe Babygym e a clas-se convidada de hip-hop do Ginásio doValbom estiveram assim reunidas, no passadodia 19 de Junho, no Pavilhão Desportivo deAlcochete, nesta festa do desporto. A progra-

mação desportiva promovida pela CâmaraMunicipal tem tido uma procura crescente aolongo dos últimos anos, tendo-se registadoum maior número de crianças, jovens e adul-tos a praticar desporto no Concelho.No espaço temporal de 4 anos, o aumentosubstancial de utentes da Piscina Municipal

exigiu a criação de novas turmas na EscolaMunicipal de Natação, o mesmo acontecendocom a Ginástica Especial, Trabalhadores emForma e Ginástica Desportiva, com a criaçãode novas turmas.Anualmente, a programação é criada com oobjectivo de ir ao encontro das necessidades

dos três públicos a quem se destina: criançasem idade escolar, que frequentam o 1.º, 2º. e3.º Ciclos do Ensino Básico, adultos em idadeactiva e a população sénior.Além de incrementar a prática desportiva sãoorganizados diferentes convívios desportivose outras actividades de lazer e de ocupaçãodos tempos livres, refira-se o programa das“Férias Activas”, que nos períodos de inter-rupção lectiva assegurou, nos últimos 4 anos,a cerca de mil crianças e jovens do Concelhoa participação num conjunto diversificado deactividades físicas e culturais.

Alcochet’Activo encerra épocadesportiva em grande festa

SAIBA MAIS

ALCOCHET’AVENTURA FOMENTA DESPORTO NA NATUREZAO desporto ao ar livre está integrado numdos programas desportivos com maiorreceptividade que é o programaAlcochet’Aventura, que integra passeiospedestres, de BTT e de canoagem, enquadrados na paisagem natural de grandebeleza existente no Concelho. Este é umdos programas desportivos promovidospela autarquia que contou nos últimos 4anos com cerca de 3 mil participantes.

CLUBE VIVA + MANTÉM SENIORES MAIS ACTIVOSNo Clube Viva + a população sénior do Concelho encontra o espaço ideal para manter uma boa e desejável condiçãofísica através de aulas e actividades adaptadas às condicionantes físicas desteextracto da população. Refira-se a importância que a Ginástica Especial tem para este público específico, na medida em que integra exercícios específicosque visam atenuar certas patologias, designadamente relacionadas com a postura.

NO ÂMBITO DO ALCOCHET’AVENTURA A AUTARQUIA PROMOVE PASSEIOS PEDESTRES, DE BTT E DE CANOAGEM PARA OS ADEPTOS DO DESPORTO AO LIVRE.

ALCOCHETE VENCEU A COMPETIÇÃO DE FUTSAL FEMININO

DIRIGIDA À POPULAÇÃO ADULTA COM ACTIVIDADE NO CONCELHO A AUTARQUIA CRIOU O PROGRAMA “TRABALHADORES EM FORMA”.

JOVENS DO CONCELHO DESTACAM-SE NOS JOGOS DO FUTUROJovens atletas do concelho representaram Al-cochete em grande nível na terceira edição dosJogos do Futuro, em diferentes modalidadesque se realizaram em vários espaços desporti-vos dos nove Municípios da Região de Setúbal.O concelho de Alcochete esteve representado,por 130 atletas, nas modalidades de futsal fe-minino e masculino, futebol de 11, futebol de7, andebol, ténis e natação, tendo estado tam-bém representado no convívio de desportoadaptado, que teve lugar a 31 de Maio, dia daabertura oficial dos Jogos, no Complexo Muni-cipal dos Desportos “Cidade de Almada”.Na edição 2013 dos Jogos do Futuro desta-cam-se o primeiro lugar alcançado pela equipade futsal feminino, que no jogo da final, após umempate no tempo regulamentar, venceu a equi-pa da Moita por 3-2, nas grandes penalidades.Merecem igualmente referência o segundo lu-

gar da formação de futsal infantis masculinos,o segundo lugar da equipa de futebol de 7, oterceiro lugar da equipa de andebol, a sétimaposição da equipa de futebol de 11, e ainda ahonrosa participação nas diferentes provas denatação, com destaque para o 2.º e 3.º lugaresalcançados, respectivamente, pelas nadadorasRaquel Jimenez e Carolina Freitas, nas provasde 50m mariposa femininos, escalão 3. Perante os resultados alcançados estão de para-béns os jovens atletas do concelho de Alcoche-te pela participação nos Jogos do Futuro 2013,que na classificação geral colocaram Alcochetena 6ª posição com 91 pontos. Recorde-se que as competições de ténis e futsaldecorreram no Complexo Desportivo e de La-zer do Valbom, court de Ténis do Grupo Des-portivo Alcochetense e Pavilhão Desportivo deSamouco.

Julho 2013 | inalcochete.25Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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O Festival de Encerramento do programa Alcochet’Activo, que marca o culminar da época desportiva,contou este ano com mais de 200 participantes, que de forma divertida e descontraída apresentaramaos familiares e amigos alguns dos exercícios apreendidos ao longo do ano.

As turmas do Clube Viva +, GinásticaDesportiva, Trabalhadores em Forma,Ginástica Especial, a Classe Babygym e a clas-se convidada de hip-hop do Ginásio doValbom estiveram assim reunidas, no passadodia 19 de Junho, no Pavilhão Desportivo deAlcochete, nesta festa do desporto. A progra-

mação desportiva promovida pela CâmaraMunicipal tem tido uma procura crescente aolongo dos últimos anos, tendo-se registadoum maior número de crianças, jovens e adul-tos a praticar desporto no Concelho.No espaço temporal de 4 anos, o aumentosubstancial de utentes da Piscina Municipal

exigiu a criação de novas turmas na EscolaMunicipal de Natação, o mesmo acontecendocom a Ginástica Especial, Trabalhadores emForma e Ginástica Desportiva, com a criaçãode novas turmas.Anualmente, a programação é criada com oobjectivo de ir ao encontro das necessidades

dos três públicos a quem se destina: criançasem idade escolar, que frequentam o 1.º, 2º. e3.º Ciclos do Ensino Básico, adultos em idadeactiva e a população sénior.Além de incrementar a prática desportiva sãoorganizados diferentes convívios desportivose outras actividades de lazer e de ocupaçãodos tempos livres, refira-se o programa das“Férias Activas”, que nos períodos de inter-rupção lectiva assegurou, nos últimos 4 anos,a cerca de mil crianças e jovens do Concelhoa participação num conjunto diversificado deactividades físicas e culturais.

Alcochet’Activo encerra épocadesportiva em grande festa

SAIBA MAIS

ALCOCHET’AVENTURA FOMENTA DESPORTO NA NATUREZAO desporto ao ar livre está integrado numdos programas desportivos com maiorreceptividade que é o programaAlcochet’Aventura, que integra passeiospedestres, de BTT e de canoagem, enquadrados na paisagem natural de grandebeleza existente no Concelho. Este é umdos programas desportivos promovidospela autarquia que contou nos últimos 4anos com cerca de 3 mil participantes.

CLUBE VIVA + MANTÉM SENIORES MAIS ACTIVOSNo Clube Viva + a população sénior do Concelho encontra o espaço ideal para manter uma boa e desejável condiçãofísica através de aulas e actividades adaptadas às condicionantes físicas desteextracto da população. Refira-se a importância que a Ginástica Especial tem para este público específico, na medida em que integra exercícios específicosque visam atenuar certas patologias, designadamente relacionadas com a postura.

NO ÂMBITO DO ALCOCHET’AVENTURA A AUTARQUIA PROMOVE PASSEIOS PEDESTRES, DE BTT E DE CANOAGEM PARA OS ADEPTOS DO DESPORTO AO LIVRE.

ALCOCHETE VENCEU A COMPETIÇÃO DE FUTSAL FEMININO

DIRIGIDA À POPULAÇÃO ADULTA COM ACTIVIDADE NO CONCELHO A AUTARQUIA CRIOU O PROGRAMA “TRABALHADORES EM FORMA”.

JOVENS DO CONCELHO DESTACAM-SE NOS JOGOS DO FUTUROJovens atletas do concelho representaram Al-cochete em grande nível na terceira edição dosJogos do Futuro, em diferentes modalidadesque se realizaram em vários espaços desporti-vos dos nove Municípios da Região de Setúbal.O concelho de Alcochete esteve representado,por 130 atletas, nas modalidades de futsal fe-minino e masculino, futebol de 11, futebol de7, andebol, ténis e natação, tendo estado tam-bém representado no convívio de desportoadaptado, que teve lugar a 31 de Maio, dia daabertura oficial dos Jogos, no Complexo Muni-cipal dos Desportos “Cidade de Almada”.Na edição 2013 dos Jogos do Futuro desta-cam-se o primeiro lugar alcançado pela equipade futsal feminino, que no jogo da final, após umempate no tempo regulamentar, venceu a equi-pa da Moita por 3-2, nas grandes penalidades.Merecem igualmente referência o segundo lu-

gar da formação de futsal infantis masculinos,o segundo lugar da equipa de futebol de 7, oterceiro lugar da equipa de andebol, a sétimaposição da equipa de futebol de 11, e ainda ahonrosa participação nas diferentes provas denatação, com destaque para o 2.º e 3.º lugaresalcançados, respectivamente, pelas nadadorasRaquel Jimenez e Carolina Freitas, nas provasde 50m mariposa femininos, escalão 3. Perante os resultados alcançados estão de para-béns os jovens atletas do concelho de Alcoche-te pela participação nos Jogos do Futuro 2013,que na classificação geral colocaram Alcochetena 6ª posição com 91 pontos. Recorde-se que as competições de ténis e futsaldecorreram no Complexo Desportivo e de La-zer do Valbom, court de Ténis do Grupo Des-portivo Alcochetense e Pavilhão Desportivo deSamouco.

26.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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A promoção das diferentes manifestações artísticas tem norteado a política cultural implementada pela Câmara Municipal quer em salas de espectáculo, com especial enfoque no Fórum Cultural e na Biblioteca de Alcochete, mas também através espectáculos de rua que levam a cultura até às pessoas. A Autarquia suporta desde Janeiro de 2012 o acréscimo da taxa de IVA, que passou de 6% para 13%, na sequência da aprovação da Lei do Orçamento Geral do Estado, nos espectáculos que decorrem no Fórum Cultural de Alcochete, assumindo este acréscimo no valor de IVA, uma vez que o valor final dos ingressos contempla a taxa de IVA de 6%. As parcerias com associações e organizações do Concelho, no que respeita a organização de eventos, também permitem desenvolver um trabalho mais assertivo e direccionado para a população local, numa clara orientação para a preservação e valorização da identidade local. Nesse sentido a Câmara Municipal apoianão só a nível financeiro mas também logístico muitas iniciativas promovidas pelo movimento associativo.

FIPA ENCHE PRAIA DOS MOINHOS DE COR E MUSICA

A Praia dos Moinhos em Alcochete voltou a receber nos dias 29 e 30 de Junho o Festival Internacional de Papagaios de Alcochete, uma organização da Associação GilTeatro, através da GilPapagaios, em parceria com a Câmara Municipal.Na 11ª edição do FIPA estiveram presentes equipas portuguesas, espanholas e holandesas que proporcionarammomentos de magia através de voos sincronizados ousimplesmente com os papagaios gigantes que despertamsempre grande curiosidade entre miúdos e graúdos.Durante o FIPA realizaram-se como é habitual ateliês gratuitos de construção de papagaios, além do FestivalNocturno de Papagaios, um espectáculo diferente que jáé uma obrigatoriedade na programação do evento.Destaque ainda para a realização do FEPA – Festival de Papagaios das Escolas que integra ateliês de pintura e lançamento de papagaios, jogos tradicionais e outrosjogos na praia e que decorreu dias antes do FIPA.

FESTIVAL DE EXPRESSÕES IBÉRICAS

O Festival de Expressões Ibéricas, evento organizado pelaCâmara Municipal, promove de dois em dois anos, o quede melhor se faz no espaço ibérico no capítulo das manifestações culturais e artísticas, com especial incidência nas raízes, tradições e transformações na música, teatro, dança, literatura e artes plásticas produzidos nos países e regiões da Península Ibérica e comunidade Ibero-Americana.Através do FEI têm passado por Alcochete alguns dos nomes mais consagradas do panorama musical e artístico da Península Ibérica, designadamente,Mercedes Péon, Strella do Dia, Grupos Tradicionais de Cante Alentejano, Janita Salomé, Armando Ruído, Ana Moura, Lula Pena, Marco Rodrigues, entre outros.

CÂMARA ESTABELECE PARCERIAS COM MOVIMENTO ASSOCIATIVO

Visando a preservação e valorização da identidade e cultu-ra locais, a Autarquia tem estabelecido parcerias envolven-do o movimento associativo, e outras entidades locais, naelaboração da programação cultural do Município. Nestesentido a Câmara Municipal estabeleceu protocolos comassociações do Concelho, o último dos quais com aAndante – Associação Artística com o intuito de apoiar eincentivar as entidades locais promotoras de cultura. Naprossecução de apoios concedidos ao movimento associa-tivo, a Câmara Municipal deliberou em quatro anos a atri-buição de �443.814,37, além de todo o apoio logísticoque concede às associações, na promoção de diferentesiniciativas. As festas populares que se realizam nas três fre-guesias do Concelho, reveladoras dos costumes e vivên-cias das gentes locais, também foram objecto, nos últimosquatro anos, de apoio financeiro no valor de �267.910,00acrescido de todo o apoio logístico assegurado pelos ser-viços municipais.

UM HOMEM, MIL INSTRUMENTOS E UMA POLAROID, FOI DESTA FORMA QUE DAVID FONSECA SE APRESENTOU NO FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE.

AUREA TROUXE A ALCOCHETE O SEU MAIS RECENTE TRABALHO DISCOGRÁFICO “SOUL NOTES” NUM ESPECTÁCULO COM MUITA ALMA E CORAÇÃO.

Autarquia aposta numa cultura para todos

A EXPOSIÇÃO “CUIDAR DO CORPO QUE TRABALHA, DESVELOS QUE O TEMPO LEVOU…” INCIDIU NAS PROFISSÕES E OS OFÍCIOSTRADICIONAIS DE ALCOCHETE, NAS DÉCADAS DE 50 E 70 DO SÉCULO XX, REAVIVANDO PARTE DA HISTÓRIA E MEMÓRIAS DA VILA.

CONSIDERADA UMA DAS MULHERES MAIS CARISMÁTICAS DO WORLD MUSIC, MERCEDES PEÓN APRESENTOU-SE SOZINHA NO PALCO DO FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE NO ÂMBITO DO 8.º FESTIVAL DE EXPRESSÕES IBÉRICAS.

Julho 2013 | inalcochete.27Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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SAIBA MAIS

PLANO DAS MEMÓRIAS – PELA PRESERVAÇÃO DAS TRADIÇÕES LOCAISContinuamos a desenvolver o Plano de Memórias do Concelho de Alcocheteque tem uma importante missão navalorização da cultura local, promovendouma interacção com a comunidade local,visando a preservação das memóriasindividuais, instituições, modos de vida e suas tradições. No âmbito deste Planodestacam-se os projectos já apresentados“Memórias do Trabalho”, “O Falar dos Nossos Avós”, a publicação do segundo volume da Monografai do Concelho e do livro de banda desenhada “O Enigma das sete pistas…Uma história de Alcochete para miúdos”,a exposição “Cuidar do Corpo que trabalha. Desvelos que o tempo levou…”,assim como diferentes encontros e palestras que abordaram as temáticasrelacionadas com as tradições e memórias das gentes locais.

INVENTARIAÇÃO DO PATRIMÓNIOCULTURAL EDIFICADOO processo de inventariação doPatrimónio Cultural Edificado prossegueno Concelho num trabalho desenvolvidopelo Museu Municipal, com o objectivode registar e caracterizar de forma exaustiva o património edificado do Município. Esta informação será disponibilizada ao público em geral no Museu Municipal, Biblioteca de Alcochete e plataforma do Sistemade Informação Geográfica da CâmaraMunicipal, além de ser integrada no património arqueológico na Planta de Condicionantes do Plano DirectorMunicipal.

SESSÕES CONTO NO HOSPITALNuma parceria com a Fundação do GIL, a Biblioteca de Alcochete participa de forma activa no Dia do Gil, e promoveno Hospital Garcia de Orta, em Almada, e no Hospital Nossa Senhora do Rosário,no Barreiro, uma Hora do Conto muitoespecial, para as crianças que estão hospitalizadas.

SALA DE ENSAIOS DA SIA EDIFICADA COM APOIO DA AUTARQUIAA Câmara Municipal fez uma doação de 100 mil euros para a reconstrução da sala de ensaios da SociedadeImparcial 15 de Janeiro de 1898, que tem as condições acústicas adequadas ao ensino e estudo da música.

PASSEIOS NA ALCATEJO Um passeio a bordo da embarcação tradicional na Alcatejo constitui uma das melhores oportunidades para se apreciar toda a zona ribeirinha de Alcochete, em agradáveis passeiosreveladores de pormenores que sópodem ser apreciados a partir do Tejo.Divulgar as potencialidades do Concelhoe atractividades turísticas foi o objectivoda CMA quando promoveu Alcochetena BTL – Bolsa de Turismo de Lisboa.

AO LONGO DO ANO ASSINALAMOS…• A Restauração do Concelho e recuperámos as Medalhas

Municipais com a atribuição nos últimos três anos 26 medalhas• Dia Mundial da Criança• Dia Internacional da Mulher• Dia Mundial da Dança• Dia Mundial do Teatro• Dia Mundial da Música

PASSARAM PELO FÓRUM CULTURAL• Aurea• David Fonseca• Sérgio Godinho• B-Fachada• Diabo na Cruz• Mazgani• Noiserv• Mercedes Péon

O PANO DO FÓRUM CULTURAL SUBIU PARA…• “Preocupo-me, logo existo” com Diogo Infante• “Diz-me d’Éças” com António Machado e Philippe Leroux• Recital com João Lagarto e Vítor Norte• “Os Improváveis” com Marta Borges, Telmo Ramalho

e Pedro Borges• “Os Portas” com Almeno Gonçalves, António Melo,

Fernando Ferrão e Pedro Teixeira• “Peça para dois” pelo Teatro A Barraca• “Nesta Peça, Peça Tudo” pelos Comedia à La Carte

ACOLHEMOS AS EXPOSIÇÕES…• Cuidar do Corpo que Trabalha. Desvelos que o Tempo levou…• 35 Anos do Poder Local• Tango• “Liberdade” de Eduardo Gageiro• Olhando pelo Mundo

Arranca nesta sexta-feira uma das mais anima-das programações de Verão promovida pelaAutarquia que integra espectáculos e anima-ções de rua para todos os gostos e idades – é o“Julho + Quente” que de 19 a 28 deste mês vaigerar grande animação no Núcleo Antigo deAlcochete. O Largo de São João e o Largo Al-mirante Gago Coutinho (jardim do Coreto) sãoos palcos de rua que vão “abraçar” esta edição,que integra espectáculos de grupos e compa-nhias nacionais de grande qualidade estética eartística. Na componente musical, o “Julho +Quente” revela-se arrojado ao apresentar aopúblico o colectivo de músicos “Combo Nuevo

LOS MALDITOS”, que reúne membros dosCool Hipnoise, Orelha Negra, Cais Sodré FunkConnection e Cacique 97. Estes serão respon-sáveis por um baile, no mínimo eclético, quemescla ritmos sul-americanos, tão associados àsalsa, ao mambo ou ao merengue, com sons psi-cadélicos e sonoridades do funk e do jazz. Noteatro, vão estar em cena o Teatro Montemurocom “Que Raio de Mundo” e as Marionetas daFeira com “Fios de Música”, um espectáculo querecria o ambiente dos musicais de marionetasdas antigas feiras populares e romarias. A Radar360º volta a participar neste Festival com umaprodução de teatro físico, dança e novo circo.

COM O OBJECTIVO DE CONTINUAR A EXALTAR A IDENTIDADE COLECTIVA LOCAL A AUTARQUIARECONHECEU A TAUROMAQUIA COMO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL DE INTERESSEMUNICIPAL DISTINGUIDO DESTA FORMA UMA TRADIÇÃO PROFUNDAMENTE ENRAIZADA NASGENTES DE ALCOCHETE. NESTE SENTIDO A AUTARQUIA PROMOVEU TAMBÉM DUAS EDIÇÕES DACORRIDA DO MUNICÍPIO

“A PASSAGEM” FOI UM DOS MUITOS ESPECTÁCULOS DE RUA QUE SE REALIZARAM EMALCOCHETE NO ÂMBITO DO FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS – “JULHO + QUENTE” ENCENA-DO PELOS PIA.

“Histórias Suspensas” é o nome desta performan-ce que reúne três contadores em redor de umarmário que guarda segredos e uma peça ceno-gráfica tridimensional onde se revelam históriasdentro de histórias. Uma caixa de fabricar so-nhos onde o limite é a imaginação, onde as por-tas vão-se abrindo e fechando, expondo e escon-dendo personagens e situações que nos trans-portam para o imaginário infantil. Contudo, aRadar 360.º não é a única companhia “repeten-te” neste Festival. A Andante Associação Artísticavolta a integrar este roteiro de artes de rua, comuma sugestão que vai aguçar o apetite dos maisgulosos. Em “Poesia a La Carte”, e com cardá-pios e poesias para todos os gostos, numa espla-nada ao ar livre, as sugestões da Chef Andantinniprometem experiências únicas no seu restaurante. O Festival “Julho + Quente” tem sido uma forteaposta cultural da Câmara Municipal queanima as noites de Verão em Alcochete e po-tencia novas vivências em espaços públicos.Com um público já fidelizado, este é tambémum Festival que privilegia o contacto e o aces-so à cultura a todos os públicos, um pré-requi-sita que se mantém na programação deste ano,com ofertas culturais que prometem surpreen-der não só os mais novos.

FESTIVAL DE ARTES PERFORMATIVAS ANIMA LARGOS DE ALCOCHETE

28.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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No âmbito da parceria estabelecida entre a Câ-mara Municipal e o Grupo de Investigação emEstratégias de Ambiente e Sustentabilidade(SENSU) do Instituto Superior Técnico reali-zou-se no Fórum Cultural de Alcochete, nosdias 22 de Abril, 6 e 21 de Maio, um ciclo de

workshops sobre os serviços dos ecossistemascomo mais-valia para a sustentabilidade decomunidades locais.A valorização dos serviços dos ecossistemasconstituem uma oportunidade para as comu-nidades locais e no que concerne a Alcochete,

a Autarquia faz uma forte aposta na potencia-ção das suas capacidades e particularidadesendógenas em termos ambientais e no queconcerne à biodiversidade.“Alcochete é porta de entrada da Reserva Na-tural do Estuário do Tejo e em termos de mar-

keting territorial é assim que também quere-mos promover o concelho de Alcochete. Eportanto foi para nós motivo de orgulho etambém acrescida responsabilidade aceitar-mos estabelecer uma parceria para apoiarmoseste estudo”, referiu o Presidente da Câmarana sessão de encerramento deste ciclo deworkshops, onde foram apresentados e discu-tidos os resultados encontrados, num debatemoderado pela professora Maria do RosárioPartidário, do SENSU, autora de um artigopublicado internacionalmente sobre a meto-dologia aplicada na identificação e avaliaçãodos sistemas do ecossistemas.Alcochete é objecto de estudo numa investiga-ção conduzida por Rita Gomes, no âmbito doseu programa de doutoramento em Engenha-ria do Ambiente, que tem como objectivocontribuir para a percepção da conservação dosserviços dos ecossistemas não como um cus-to, mas como uma oportunidade para a sus-tentabilidade das comunidades locais.A Professora Maria do Rosário Partidário refe-riu que já há alguns anos que o InstitutoSuperior Técnico tem vindo a explorar estetema da avaliação dos serviços dos ecossiste-mas e considerou que pouco desenvolvimen-to que possa ter acontecido em Alcochete,hoje reverte-se como a sua mais-valia, porqueainda tem os recursos que muitos já não têm,traduzindo-se num sinal de competitividade.“Estamos aqui verdadeiramente a trabalhar

A Câmara Municipal assume o ambiente e a biodiversidade como um dos seus eixos estratégicos relativamente ao desenvolvimento do concelho de Alcochete, que é porta de entradapara a Reserva Natural do Estuário do Tejo, assente na coabitação do Homem com o meio em queestá inserido, também enquanto forma de desenvolvimento económico.Neste sentido é fundamental promover a afirmação de Alcochete, no âmbito nacional e internacional,como marca de referência nos domínios da biodiversidade, e pugnar por ancorar em Alcochete um“Centro de Investigação Aplicada nos domínios do Ambiente, da Biodiversidade e do Estuário do Tejo”.Trata-se de um objectivo que a Autarquia pretende alcançar em parceria com o ICNF, e neste sentidojá apresentou uma proposta que visa aproveitar as suas potencialidades nestes domínios, existindo jáalguns investidores interessados que podem possibilitar a concretização deste importante eixo extratégico.Mas também com diferentes instituições de Investigação Científica, nomeadamente com o InstitutoSuperior Técnico, com o qual a Autarquia promoveu um ciclo de três workshops relacionados cominvestigação científica aplicada a Alcochete, tendo como base a determinação do valor dos serviçosdos ecossistemas e a bio-economia.

Autarquia apostana Biodiversidade e no Ambiente

SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS FUNDAMENTAIS PARA A SUSTENTABILIDADE DAS COMUNIDADES LOCAIS

Julho 2013 | inalcochete.29Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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MUNICÍPIO ADERE AO PACTO DOS AUTARCAS NO COMBATE ÀS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS

SAIBA MAIS

AVALIAÇÃO AMBIENTAL ESTRATÉGICAEstá concluída a primeira fase da Avaliação Ambiental Estratégica,documento desenvolvida no âmbito do processo de alteração do PROT-AML,que constitui o Relatório de Factorespara a Decisão da Avaliação Ambiental e que corresponde a um dos pilares do Plano Director Municipal, que estáem processo de revisão.

ALCOCHETE É PIONEIRO NAS REDES INTELIGENTES DE ENERGIAAlcochete é concelho piloto de RedesInteligentes de Energia através da implementação do projecto InovGridlançado pela EDP Distribuição que sedistingue pela inovação tecnológica e abrangência de serviços. Assente em Redes Inteligentes de Energia, o InovGrid é um projectoque marca a diferença na transformaçãodas redes de distribuição de energiaeléctrica e fomenta uma participaçãoactiva dos consumidores, que permiteaos cidadãos tomar decisões relacionadas com a sua utilização de energia, ao nível da facturação, serviços e tarifários.

RELÓGIOS ASTRONÓMICOS REDUZEM CONSUMO DE ENERGIAPor solicitação da Câmara Municipal, aEDP procedeu à substituição das célulasexistentes nos postos de transformaçãoda rede de Iluminação Pública, no concelho de Alcochete, por 102 relógiosastronómicos, que permitem uma redução mensal de 10% no consumoenergético. Desta forma a Autarquia fazuma melhor gestão do horário da redede iluminação pública, pois estes equipa-mentos têm capacidade para calcular, onúmero de horas de sol diário em funçãoda latitude do local onde se encontram.

BANDEIRADA MOBILIDADEDevido às várias intervenções realizadaspela Câmara Municipal no sentido de tornar os espaços públicos locaisacessíveis a todos, através da eliminaçãode barreiras à circulação de peões,nomeadamente os que têm mobilidadereduzida, o Município de Alcochete foi distinguido com a Bandeira de Prata e posteriormente com a Bandeira de Ouro da Mobilidade, pela AssociaçãoPortuguesa de Planeadores do Território.

SEMANA EUROPEIA DA MOBILIDADEAnualmente, a Autarquia assinala a Semana Europeia da Mobilidade e Dia Europeu Sem Carros, com um conjunto de iniciativas que incentivam a utilização de meios de transporte nãopoluentes e sensibilizam a populaçãopara questões relacionadas com o ambiente e a mobilidade. Este ano nãovai ser diferente e Alcochete assinalarána segunda quinzena de Setembro a Semana Europeia da Mobilidade.

numa abordagem muito integrada, que temcomo valências a dimensão social, da comuni-dade local, (…) porque no fundo os serviçosde ecossistemas são os benefícios que se tiramdo sistema natural”, sublinhou a Professora.

Neste sentido foram envolvidos 75 agentescom interesse nos processos de valoração daimportância e benefícios que os serviços dosecossistemas representam para a economiamunicipal, desde representantes do sector pri-vado, de organismos da administração local,regional e nacional, de entidades com interes-ses ambientais, de ONG, de produtores e suasassociações, além de residentes em Alcochete.Os resultados do ciclo de workshops sobre os

Serviços dos Ecossistemas como mais-valiapara a Sustentabilidade de Comunidades Lo-cais, vão enriquecer o desenvolvimento do Pla-no Estratégico de Desenvolvimento do Municí-pio de Alcochete, do Processo de Revisão PlanoDirector Municipal, da Avaliação Ambiental Es-tratégica e de outros instrumentos municipais.

A Câmara Municipal aprovou na Reunião deCâmara, de 8 de Maio, e na reunião da Assem-bleia Municipal, de 25 de Junho, a adesão aoPacto dos Autarcas, uma iniciativa da Comis-são Europeia promovida pela EACI – AgênciaEuropeia para a Competitividade e Inovação,que estabelece como compromisso, aos muni-cípios signatários, a redução de 20% das emis-sões de gases com efeito de estufa nos seus ter-ritórios até 2020.O Pacto dos Autarcas constitui uma das inicia-tivas voluntárias mais ambiciosas na luta con-tra as alterações climáticas e o cumprimentodas metas do Pacote de Medidas da União Eu-ropeia sobre o Clima e as Energias Renováveis.“Desde 2007/2008 que o Município vem im-plementando um conjunto de medidas quevão ao encontro do compromisso de até 2020podermos atingir estes valores, desde a imple-

mentação de iluminação LED, com impacte naeficiência energética no Núcleo Antigo da vilade Alcochete, assim como um conjunto de re-modelações que se fez na rede de IluminaçãoPública nos últimos anos, que também permi-tiu maior eficiência energética e a redução deemissões de CO2, entre outras”, refere o Verea-dor José Luís Alfélua.Segundo o Autarca, com a remodelação da re-de eléctrica no Núcleo Antigo da Vila foi alcan-çada uma poupança energética de 30%.“Em parceria com a EDP, conseguimos a colo-cação de relógios astronómicos que permitemao Município definir o horário de funcionamen-to da rede de iluminação pública no Concelhoe uma poupança de 10% em relação àquilo queera o consumo anterior”, referiu José Luís Alfélua.Neste Pacto de Autarcas está prevista a adapta-ção das estruturas municipais, a mobilização

da sociedade civil para participar no desenvol-vimento do plano de acção, em matéria de ener-gia sustentável (PAES), organizar Dias da Ener-gia ou Dias do Pacto Municipal em cooperaçãocom a Comissão Europeia e outras partes inte-ressadas, entre outras acções, permitindo aoscidadãos beneficiar directamente das oportuni-dades e vantagens resultantes da utilização maisinteligente da energia. A Comissão Europeia recomenda o envolvi-mento activo das Agências de Energia emtodo o processo na medida em que estas enti-dades podem oferecer um valioso apoio aossignatários do Pacto dos Autarcas, e nestesentido é a S.energia – Agência Regional deEnergia para os concelhos do Barreiro, Moita,Montijo e Alcochete, a entidade que auxilia aAutarquia na formalização da adesão ao Pactodos Autarcas.

FÓRUM CULTURAL DE ALCOCHETE ACOLHEU WORKSHOPS SOBRE SERVIÇOS DOS ECOSSISTEMAS

SEMANA DA MOBILIDADE PROMOVE TRANSPORTES AMIGOS DO AMBIENTE

30.inalcochete | Julho 2013 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

O rei Venturoso, assim chamado pelos feitose eventos que ocorreram durante o seu reinado,foi o primeiro monarca a assumir o título de Reide Portugal e dos Algarves, d’Aquém e d’Além--Mar em África, Senhor do Comércio, da Con-quista e da Navegação da Arábia, Pérsia e Índia.A expansão ultramarina tem um peso exces-sivo na imagem de D. Manuel I, conduzindoa uma imagem de um homem de costas vol-tadas para a Europa e apenas apostado na políticaultramarina. De acordo com João PauloOliveira e Costa, doutorado em História, estaimagem distorcida tem como fonte inspirado-ra a Crónica do Felicíssimo Rei D. Manuel I,escrita por Damião de Góis, que reduziu oreinado de D. Manuel I quase só à construçãodo império ultramarino.Filho dos Infantes D. Fernando e de D. Bea-triz, D. Manuel I ascendeu inesperadamenteao trono em 1495, sucedendo ao seu primodireito D. João II que, por morte do seu únicofilho e herdeiro da coroa portuguesa, nãotinha descendência legítima.Sucessivos golpes do destino proporcionarama D. Manuel I um protagonismo que ninguémvaticinaria, pois era o único monarca portu-guês que não era filho de rei, além das excep-ções óbvias do Fundador, do Restaurador ede D. Sebastião, sendo que este último suce-deu naturalmente a seu avô, refere João PauloOliveira e Costa em “D. Manuel I 1469 –1521 Um Príncipe do Renascimento”.D. Manuel I foi um governante dinâmico quedesde o início do seu reinado empreendeuuma política reformista em grande escala, in-tervindo em matérias importantes como areorganização da aristocracia portuguesa e aexpansão ultramarina.Uma das primeiras reformas desenvolvidaspelo monarca foi a dos forais, que se dirigia àadministração local, e também se preocupouem reformular as leis gerais do reino e proce-der à reforma das ordenações, que estavamem vigor há pouco mais de meio século,desde os tempos de regência de D. Pedro. Todavia, ao mesmo tempo que reformava ins-tituições do reino, o soberano afirmava-se nocontexto europeu como uma potência indepen-dente, capaz de se manter neutral perante osinúmeros conflitos que assolaram a cristanda-de, suficientemente forte para realizar conquis-tas em Marrocos, para exercer a hegemoniasobre grandes áreas do oceano Atlântico e parase afirmar como uma potência asiática. No Orien-te, os seus súbditos dominaram circuitos mer-cantis, estabeleceram bases navais, criaram pro-tectorados e conquistaram cidades, formando

Cabral ao Brasil (1500) e as expedições dosCorte Real à Terra Nova (1500-1502).Uma das grandes novidades do reinado ma-nuelino, que teve a duração de 26 anos, foi ocarácter predominantemente sedentário dacorte. Até ao século XV era habitual os reisdeambularem pelo país, embora Coimbra e de-pois Lisboa tivessem estatuto de cidade prin-cipal do reino, a corte circulava de terra emterra. Nos séculos XIV e XV a peste foi umdos factores que provocou a itinerância régia,além do gosto pessoal dos monarcas. O reina-do de D. Manuel I marca o início de uma prá-tica totalmente diferente pois a corte rara-mente circulou pelo País, sendo apenas trêsos períodos em que o rei recorreu a esta velhaprática. Assim aconteceu em 1496, o seu pri-meiro ano de reinado, em que circulou entreo Ribatejo e a Estremadura, passando por Al-

cochete no mês de Julho. A maior itinerânciamanuelina ocorreu entre 1506 e 1509, emque Lisboa e outras localidades foram fustiga-das pela peste, tendo o rei procurado refúgioem localidades como Tomar, Abrantes, Coim-bra, Sintra, Setúbal e também Alcochete.Durante o reinado de D. Manuel I, Alcocheteteve grande desenvolvimento, a terra foi des-bravada, as culturas foram desenvolvidas, au-mentou-se a produção de sal, a frota de bar-cos e o número de carretas para transporte demercadorias foi aumentado, as artes e ofíciossofreram grande incremento, a indústria dovidro, da telha e da cal desenvolveram-se esurgiram grandes propriedades no interiorcomo a Barroca d’Alva e Pancas.Tão notório foi o desenvolvimento de Alco-chete que, em 1515, D. Manuel I atribui forala Alcochete, no âmbito da reforma dos foraislevada a cabo pelo monarca entre 1496 e1520, que se traduziu no culminar de umlongo processo de sucessivas queixas dospovos nas Cortes, contra os abusos pratica-dos, no que respeita à aplicação da justiça,cobrança indevida de impostos, opressões àspopulações e falsificações ou interpretaçãoerrada dos forais medievais, num Estado frag-mentado, em que cada município se regiapelas suas leis particulares, desajustadas já dasua época, e em que o foro e privilégio dossenhorios se sobrepunham ao direito público.D. Manuel I promoveu também uma das maio-res campanhas de construção de edifícios re-ligiosos e laicos de que há memória, de talforma que o seu nome ficou ligado a um esti-lo arquitéctónico – o manuelino. Nenhum ou-tro monarca é evocado desta forma.

REI CENTRALIZADOR E REFORMADOR QUENASCEU EM ALCOCHETE Visitada por reis e nobres do reino, pelos seus “bons ares” (porque a terra era ventosa e considerava-se que o vento afastava as doenças) pelo repouso e lazer nas extensas coutadas,com abundância de caça, Alcochete foi berço de D. Manuel I a 31 de Maio de 1469.

ENCANTOS & HISTÓRIA

D. MANUEL I - O VENTUROSO

SAIBA MAIS“DO TEMPO EM QUE D. MANUEL NASCEU E DO MILAGRE QUE DEUS POR ELE FEZDom Manuel, de gloriosa memória, nasceu na vila de Alcochete, em Riba Tejo, numa quin-ta-feira, derradeiro dia de Maio do ano do Senhor (de) 1469, dia em que caiu a solene festado Corpo de Deus. E parece que houve em seu nascimento mistério, porque já alguns diasantes a Infanta D. Beatriz, sua mãe, andava com dores, sem poder parir, e quis Nosso Senhoralumiá-la no Santo Sacramento, chegando à porta de sua casa, por onde passava a Procissão.E puseram-lhe o nome (de) Manuel por esse dia ser da invocação do venerável Sacramento(…)”In Crónica de D. Manuel I, Damião de Góis

SABIA QUENum contexto de modernização do país ecentralização do Estado, D. Manuel I pre-coniza a aplicação de leis gerais e unifor-mizadoras para todo o país que estãocompiladas nas Ordenações Manuelinas.Um dos principais objectivos desta refor-ma foi substituir os “Forais Antigos” jáobsoletos na linguagem, ainda estavamescritos em latim, e regulamentar a vidaeconómica, o que implicou também a re-forma dos pesos e das medidas, que varia-vam de terra para terra. A 17 de Janeiro de1515 é atribuído o Foral a Alcochete e Al-deia Galega, mas em 1539 as duas vilas se-pararam-se e foi extinto o concelho de Sa-bonha. Em 1574 as vilas acordaram, pela úl-tima vez, a demarcação dos dois territórios.

assim o Estado Português da Índia, cuja in-fluência se estendia, à morte de D. Manuel I ,desde o Sudeste africano até ao sul da China.Durante o reinado de D. Manuel I os Desco-

brimentos Portugueses atingem o expoentemáximo, destacando-se a descoberta do Ca-minho Marítimo para a Índia por Vasco da Ga-ma (1497-1499), a chegada de Pedro Álvares