inalcochete 19 - outubro 2015

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alcochete Informação da Câmara Municipal de Alcochete OUTUBRO 2015 | Número 19 | Distribuição Gratuita www.cm-alcochete.pt CÂMARA INCENTIVA À REABILITAÇÃO DA VILA A RUA TAMBÉM É SUA! ROMEU COLAÇO ENTRE OS MAIS ULTRAS DO PLANETA TUXA NEGRI SUPERA IRON MAN BARCELONA INMOVIMENTO “SUPER” ALCOCHETANOS NO TRAIL E TRIATLO MUNDIAL › PÁGINA 15 › PÁGINAS 4 E 5 NO PAÍS E NO MUNDO Entrevista ao velejador solitário Ricardo Diniz tem “ponto de abrigo” em Alcochete › PÁGINA 11 GRANDE PLANO Entrevista a Vereadora Susana Custódio Da saúde à educação: um olhar sobre as áreas-chave para o bem-estar da população › PÁGINAS 12 E 13

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Informação da Câmara Municipal de Alcochete

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alcochete

Informação da Câmara Municipal de AlcocheteOUTUBRO 2015 | Número 19 | Distribuição Gratuita

www.cm-alcochete.pt

CÂMARA INCENTIVA À REABILITAÇÃO DA VILAA RUA

TAMBÉM É SUA!

ROMEU COLAÇOENTRE OS MAIS ULTRASDO PLANETA

TUXA NEGRI SUPERA IRON MAN BARCELONA

INMOVIMENTO “SUPER” ALCOCHETANOSNO TRAIL E TRIATLO MUNDIAL› PÁGINA 15

› PÁGINAS 4 E 5

NO PAÍS E NO MUNDO Entrevista ao velejador solitárioRicardo Diniz tem “ponto de abrigo” em Alcochete› PÁGINA 11

GRANDE PLANO Entrevista a Vereadora Susana CustódioDa saúde à educação:um olhar sobre as áreas-chave para o bem-estar da população› PÁGINAS 12 E 13

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2.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

fiCha téCniCa

PERIODICIDADE Bimestral | PROPRIEDADE Câmara Municipal de Alcochete | MORADA Largo de São João 2894-001 AlcocheteTelef.: 212 348 600 DIRECTOR Luís Miguel Carraça Franco, Presidente da Câmara Municipal de Alcochete | EDIÇÃO SCI – Sector de Comunicação e Imagem COORDENAÇÃO DE REDAÇÃO Susana Nascimento REDAÇÃO Íngride Nogueira, Micaela Ferreira, Rosa Monteiro | FOTOGRAFIA SCI | PAGINAÇÃO CJORGE – Design & Comunicação e Rafael Rodrigues/SCI | IMPRESSÃO EmpresaGráfica FUNCHALENSE | DEPÓSITO LEGAL 327832/11 | REDAÇÃO E FOTOGRAFIA SCI – Sector de Comunicação e Imagem Telef.: 212 348 658 | [email protected] | TIRAGEM 10 000 | ISSN 2182-3227 | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Inalcochete

ContaCtos úteisCâmara Municipal de Alcochete – 212 348 600 | Comunicação de Avarias, Roturas e Entupimentos – 919 561 411 Serviço Municipal de Protecção Civil – 912 143 999 | Canil Municipal – 914 432 270 | Cemitério – 212 348 638Posto de Turismo – 212 348 655 | Bombeiros Voluntários de Alcochete – 212 340 229 ou 212 340 557 | GuardaNacional Republicana – 212 348 071 | Centro de Saúde de Alcochete – 212 349 320 | Extensão de Saúde emSamouco – 212 329 600 | Farmácia Nunes – 212 341 562 | Farmácia Cavaquinha – 212 348 350 | Farmácia Póvoas– 212 301 245 | Central de Táxis Alcochete – 212 340 040 | Central de Táxis Samouco e Freeport – 212 321 775 |Transportes Sul do Tejo – 211 126 200 | Transtejo – 210 422 400.

A Associação GilTeatro vai preparar, no dia 31 de Outubro, às 21h30, no Largo de São João,uma queimada galega para o público em geral.“A queimada é uma bebida típicada Galiza, que também se faz na região de Trás-os-Montes e porisso a bebida feita em Portugalchama-se queimada galaico-transmontana”, explicaJoão Alves, presidente da direçãoda associação.A tradição da Associação GilTeatroem celebrar a queimada galegavem desde 2002, ano que o professor Carlos Soares encenou o evento, acompanhado por outrosbruxos e bruxas (atores e atrizes da GilTeatro), que dançavam e diziam o esconjuro em coro,acompanhados pelos gaiteiros de Alcochete.Com origens na Idade Média, altura em que foi introduzido o alambique pelos árabes, a queimada “é uma bebida alcoólicacomposta por aguardente, à qualse junta açúcar, pedaços de maçãe casca de limão ou laranja, queimada numa caçarola de barro,obtendo-se um licor que é servidoem copos de barro”, refere o dirigente associativo.Segundo a tradição, a queimada temo poder de afastar os espíritos mause os “bruxedos”, e ao maldizê-losafasta-se a possibilidade de mausolhados ou feitiços através da pronunciação do esconjuro. Assim,ao participar neste “cerimonial”,quer bebendo o licor ou dançandocom as bruxas, o público esconjura os seus males e chama a boa sortepara o novo ano que se aproxima.

associaçãoGilteatro encenaqueimada GaleGa

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SínteSe

Isabel Figueira, Núria Madruga, Mónica Sofia, JoanaDuarte e Sara Salgado foram algumas das figuraspúblicas que desfilaram na Praça de Toiros de Alcochete, no passado dia 18 de setembro, comcriações de sete designers, produzidas a partir de materiais reciclados, no âmbito da VI edição do Amarsul Eco Fashion.As coleções desenvolvidas, exclusivamente para o Amarsul Eco Fashion, por GRIGI, Samissone,MateriaLab, Marlene Oliveira, Saccus by Paulo Pereira,Filipe Blanquet e Pedro Pedro deram forma à mensagem da AMARSUL de promoção de hábitosambientalmente corretos no âmbito da reciclagem.O vereador Jorge Giro congratulou a AMARSUL pela prossecução da política dos 3 R’s – Reduzir,Reciclar e Reutilizar: “É com muito agrado que recebemos este evento, que teve o apoio da Câmara Municipal, e esperemos que a AMARSUL não percanunca a sua função social e cultural e a sua estreitarelação com os municípios e com os seus trabalhadores”.No evento conduzido por Joana Teles, apresentadorade televisão, participaram também DARKO e bailarinos de Georgia Lacroix.

acolhe 6.º amarsul ecofashion

alcochete

Parque infantil do rossiorequalificadoA Câmara Municipal executou um conjunto de ações de requalificaçãono parque infantil existente no Jardim do Rossio, que se encontravaem estado degradado devido a atos de vandalismo. Para além da aquisição do material que se encontrava danificado, outros trabalhos de manutenção foram realizadospelos serviços municipais como a pintura e reparação dos equipamentos e da vedação que delimita este espaço. No total, os trabalhos traduziram-se num custo de €2.395 para a Autarquia. Sendo este um dos parques infantis mais frequentados no concelho, a Câmara Municipal apela aos cidadãospara a importância de preservar os equipamentos e alerta para que não haja uma utilização indevida dos aparelhos, uma vez que poderá colocar em causa a funcionalidade e segurançados mesmos.

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Outubro 2015 | inalcochete.3Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Caros(as) Munícipes,

Esta edição do INAlcochete coincide com o período pós-eleitoral. Nas eleições legislati-vas do passado dia 4 de Outubro, o Povo falou. Importa, pois, neste momento, interpre-tar ra cio nalmente a sua vontade soberana, que determinou a reconfiguração político-partidária da Assembleia da República e deve materializar-se na adopção, pelo Governocujo Pro grama vier a ser aprovado em sede Parlamentar, de medidas políticas que setraduzam efec tivamente num incremento da qualidade de vida dos(as) portugueses(as). Em Democracia, os actores políticos estão sujeitos à crítica e esta realidade apresenta-secomo incontornável em todas as dimensões ou planos da actividade política. Mais: a crí-tica é indispensável ao desenvolvimento e aprofundamento da Democracia. Saber seestamos perante críticas construtivas, fundamentadas e pertinentes ou meramente des-trutivas, injustificadas e desadequadas corresponde a um exercício de valoração que in -corpora elementos objectivos – que consideram a natureza das políticas, o alcance e osrespectivos efeitos – e elementos subjectivos, que encerram em si mesmos, entre ou -tros, o posicionamento político-partidário.Assim sendo, importa afirmar que, no decurso da legislatura anterior, não nos inibimosde criticar as opções políticas do Governo da República, porquanto, objectivamente,preju dicaram e precarizaram a vida dos(as) portugueses(as) e, no plano estritamente lo -cal, obstaculizaram à manutenção qualitativa dos serviços públicos prestados pelas au -tarquias e à concretização das suas atribuições. Ou seja, e fazendo uso de uma enume-ração meramente exemplificativa, o aumento do desemprego (incluindo todo o univer-so de de sempregados de longa duração que não são contemplados pelas estatísticas), aemigração de jovens altamente qualificados, o corte nos vencimentos da função públi-ca e nas pensões e o agravamento exponencial da carga fiscal (que contribuíram decisi -va mente para uma retracção sem precedentes na procura interna e que inviabilizaramcon sequentemente o crescimento económico), a nova Lei de Financiamento do PoderLocal – que, não resolvendo problemas estruturais, arrima a sua filosofia na fiscalidadelocal e contorna, uma vez mais, o ditame constitucional da justa repartição de recursos

entre os diferentes níveis do Estado –, areforma administrativa que extinguiumais de um milhar de freguesias e permi-tiu e permite uma crescente ingerênciaem matérias que devem estar garantidas esalva guar das pelo Princípio da Au to no -mia do Poder Local, foram e são matériasque, na esteira de um posicionamento ins-titucional, sempre foram objecto das nos-sas críticas, devendo, no advento desta no - va le gis latura, ser reanalisadas e me lhorde ci didas no âmbito da Assembleia da Re -pú blica.Porém, e não obstante o quadro enuncia-do, quer em mandatos anteriores, quer nopresente mandato, implementámos e con -ti nua mos a implementar os compromis-sos políticos firmados com as nossas po -pu lações. Com crescente criatividade,apro veitando de forma criteriosa os qua-dros de comparticipação de fundos comu-nitários, realizando investimentos públi-cos, estimulando a iniciativa e os investi-mentos privados, criando dessa forma si -

nergias com re flexo na economia, no em pre go, na regeneração urbana e na atractivida-de do território correspondente ao Concelho de Al co chete.Importa, pois e neste contexto, enfatizar que a Câmara Municipal iniciou o processoconducente ao aproveitamento de fundos comunitários, contemplando, entre outros,domínios estratégicos de intervenção como a regeneração urbana, a mobilidade urbanasustentável e o apoio a comunidades desfavorecidas. A validação pela entidade gestora do quadro comunitário dos planos estratégicos da au -tarquia para estes domínios, assim como, em momento subsequente, das candidaturasa cada uma das acções concretas, permitirá concretizar a visão que preconizamos paraum concelho que se pretende ainda mais desenvolvido, moderno, sustentável e atractivo.O passado determina o presente, que, posteriormente, conformará o futuro. Por isso,mostra-se imperioso exaltar a nossa história como parte integrante da identidade cul-tural e social que actualmente possuímos e exibimos.Na esteira deste entendimento, o ano em curso encontra-se, ainda, indelevelmente marcadopelas Comemorações dos 500 Anos da Atribuição de Foral a Alcochete por D. Manuel I. Es -se Plano de Comemorações, que tem subjacente a conjugação de eventos promovidos pelaautarquia e por outros agentes do concelho, tem sido vasto, diversificado e transversal. Sem prejuízo de todos os eventos de cariz cultural e desportivo, aproveito para desta-car apenas dois: a Feira Quinhentista, realizada através de uma parceria firmada entrea Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de Alcochete, que, envolvendo traba-lhadores da autarquia, professores, auxiliares, centenas de alunos das nossas escolas,comerciantes locais, movimento associativo e comunidade em geral, permitiu recriar evivenciar hábitos e costumes de um período notável da nossa História, em que Portugaldesenvolvia a sua epopeia épica de dar a conhecer “novos mundos ao mundo”; a parce-ria entre a Câmara Municipal e a Sociedade Agrícola de Rio Frio, que, através da produ-ção de vinhos de qualidade com a marca “Foral de Alcochete”, contribuirá para cristali-zar essa mesma marca no presente e projectá-la para o futuro.No próximo dia 31 de Outubro, perfar-se-ão dez (10) anos desde que, em 2005, assumias funções de Presidente da Câmara Municipal de Alcochete. Serei sempre devedor à po -pulação do nosso Concelho pela honra e pela confiança reiterada que me concederame concedem. Faltando somente dois anos para a cessação destas minhas funções porimposição legal – recorde-se que, de acordo com a legislação vigente, os presidentes deórgãos executivos apenas podem ser eleitos para três mandatos consecutivos –, impor-ta afirmar que a energia, o ânimo, a ambição se mantêm inalterados e inclusivamenteexponenciados e que, em conformidade com o juramento prestado nos três (3) momen-tos em que fui investido na posse deste cargo, continuarei “a cumprir com lealdade asfunções que me foram confiadas”.

Passado,Presente e futuro

editorial

O passado determina o presente, que, posteriormente,conformará o futuro. Por isso, mostra-se imperiosoexaltar a nossa história como parte integrante da identidade cultural e social que actualmente possuímos e exibimos.

Luís migueL Carraça franCoPresidente da Câmara Municipal de Alcochete

Durante o interregno da épocadesportiva, a Câmara Municipalexecutou um conjunto de açõesde melhoria na PiscinaMunicipal, com o intuito de assegurar as condições de higiene, saúde e segurançadeste equipamento que, semanalmente, é frequentadopor cerca de 900 utentes. Para além dos trabalhos de lavagem e desinfeção do tanque da Piscina, foramrealizadas outras intervençõesde manutenção em diferentesespaços técnicos, como na casade caldeira, de forma a beneficiar os circuitos de águasobreaquecida; na casa das máquinas e no telhado,para assegurar o aquecimentodos balneários; no cais da Piscina, com a substituiçãode todo o seu circuito de iluminação, que se encontrava deteriorado e dificultava o normal funcionamento das aulas, e na montagem de tubagens de linha de água para que possa existir água quente e fria independentes. Sendo este um dos equipamentos desportivos maisfrequentados no concelho, a Câmara Municipal tem implementado um conjunto de melhorias no equipamento,mas também tem vindo a adaptar o atendimento às necessidades dos utentes.Por exemplo, na última épocadesportiva foi implementado o pagamento Expresso, atravésde multibanco, sendo muitomais cómodo e fácil para a maioria dos munícipes.

Piscina municiPalfoi alvo de obrasde manutenção

atendimentoAtendimento ao público nos seguintes dias,mediante marcação: Presidente, Luís MiguelFranco – quinta-feira à tarde. | Vereadores JoséLuís Alfélua, Susana Custódio e Jorge Giro –terça-feira à tarde. | Vereadora Raquel Prazeres– quinta-feira de manhã. | Vereadora MariaTeresa Sarmento – quinta-feira, da 15h30 às 17h30.| Vereador Vasco Pinto – quarta-feira à tarde.

O Presidente escreve ao abrigo do antigo acordo ortográfico.

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4.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

a continuidade do investi-mento público realizado nonú cleo antigo e na frente ri -bei rinha de Alco che te, a Câ -

ma ra Municipal está a prosseguir com asua política de regeneração urbana eapresentou um programa de ações aoabrigo do novo Quadro Co munitário deApoio. Numa estratégia in tegrada de re -generação, a Autarquia ape la ao investi-mento dos proprietários para a recupe-ração dos edifícios pois só atra vés deuma ação conjunta é que se consegueme lhorar a qualidade ur ba na do centroda vila de Alcochete, re vitalizar o co -mér cio tradicional, atrair a fixação denovas atividades económicas e de no vosequipamentos sociais e culturais. Para dar forma a esta intervenção glo-bal, e de acordo com o enquadramentolegislativo nacional, o Município apro -vou a delimitação da Área de Rea bi li ta -ção Urbana (ARU) do núcleo antigo deAlcochete. Segundo o Presidente da Câ -mara Municipal, esta é uma propostaque vai ao encontro “das recentes inter-venções desenvolvidas no espaço pú bli -co da margem ribeirinha, prevendo-se aprossecução desta qualificação, abran -gendo uma área con tígua ao rio Tejo(miradouro Amália Rodrigues – ave nidados Combatentes da Grande Gue rra),bem como a modernização das infraes-truturas e do am bien te urbano”. Poroutro lado, foi in cluído (ver caixa) todoo núcleo antigo de Alcochete dada a sualocalização junto ao rio, o seu en qua -dra mento histórico e a qualidade doses paços públicos e edifícios que apre-sentam um grande valor patrimonialque é urgente preservar. Ainda em reu-nião de Câmara, Luís Miguel Francoexplicou que “a aprovação da ARU deAlcochete foi um pressuposto funda-mental e indispensável para a apresen-tação de uma candidatura ao programa‘Portugal 2020’”.

regeneração. “A RUA também é SUA!” é o tema da campanha de regeneração urbanalançada pela Câmara Municipal que sensibiliza os cidadãos para a importância de reabilitar a imagem da Vila, uma “tarefa” que, para ser bem sucedida, tem de ser concretizada noespaço público e no património edificado. Existe um conjunto de benefícios para todos os particulares que queiram participar neste processo de valorização da vila de Alcochete.

valoriZação da vila É uma tarefa de todos

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foCo

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A área de reabilitação urbana encontra-se delimitada a norte pelo rio Tejo, a nascente pelo largo da Feira e pela parce-la confinante com a praça de touros, a sul pelas parcelas que confrontam a avenida 5 de Outubro e pelas parcelas cons-truídas com frente para a rua Beneficiado Oliveira, rua Chão do Conde, travessa Chão do Conde, rua Carlos ManuelRodrigues Francisco, pelas parcelas que confrontam as pracetas Raul Carapinha e Padre Cruz e o largo Coronel Ramos daCosta, praça Dr. Manuel Simões Arrôs e pelas parcelas que confrontam o largo Barão Samora Correia, a poente pelo largoMarquês de Soydos, de acordo com o mapa. Trata-se de uma área com cerca de 18,37 ha.

aru do núCLeo antigo de aLCoChete

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Outubro 2015 | inalcochete.5Informação da Câmara Municipal de Alcochete

foCo

Quero reabiLitar o meu imóveL. o Que fazer?

1.º PASSOInstruir o processo camarárioO requerente deve instruir um pro-cesso de acordo com a intervençãopretendida, solicitando vistoria nostermos do D.L. n.º 266-B/2012 paraefeitos de reabilitação urbana.

2.º PASSOAnálise do processoA entidade gestora da Operação deReabilitação Urbana (ORU) analisao processo e desloca-se ao local paraverificação do estado de conserva-ção do prédio antes das obras.

3.º PASSOExecução da obraO requerente deverá informar a en -tidade gestora do início dos traba-lhos, até cinco dias antes da datapre vista, e executar a obra de acor-do com o comunicado e no prazoes tipulado (se for o caso).

4.º PASSOConclusão da obraDepois de concluída a obra, o re que -rente deve novamente informar aentidade gestora, formalizando umpedido de atribuição do estado deconservação. Esta solicitação impli-ca, por seu lado, uma nova vistoriapara que se possa atribuir um níveldo estado de conservação após rea-bilitação.

5.º PASSOComunicação ao Serviço Local de FinançasCaso se verifique uma melhoria de,no mínimo, dois níveis no estado deconservação face à avaliação inicial,a entidade gestora deverá comuni-car, num prazo de 30 dias após con-clusão da obra, ao Serviço Local deFinanças que o imóvel foi objeto deuma ação de reabilitação e notifica,na mesma data, o requerente des sefacto.

6.º PASSOAtribuição de benefício fiscalO Serviço Local de Finanças promo-verá a aplicação de taxas reduzidasou isenção do imposto em questão,nas transações, intervenções ou ati-vidades que decorram no âmbitoda estratégia de reabilitação urba-na.

Com esta aprovação, e de acordo com oRegime Jurídico da Reabilitação Urbana(RJRU), os proprietários podem benefi-ciar de um conjunto de incentivos emma téria de reabilitação urbana, desdeque: os prédios urbanos estejam locali -za dos na ARU e cujas obras de reabili-tação estejam concluídas até dezembrode 2020. Isenções em impostos como oIMI ou o IMT e no pagamento de taxasurbanísticas são apenas al guns dos be -ne fícios (ver caixa) determinados peloMu nicípio de Alcochete com vista a in -centivar a reabilitação urbana. Recorde-se que esta política de incentivo já foiiniciada pela Autarquia em 2013, anoem que se começou a beneficiar os pro-prietários que realizassem obras de rea -bilitação e a penalizar aque les que des-curam a manutenção do seu patrimó-nio edificado.

PARTICIPE NA RUAPara terem acesso ao conjunto de bene-fícios fiscais e outros incentivos decor-rentes da concretização de obras de rea - bilitação urbana, é necessário a realiza-ção de uma avaliação por parte da Câ -mara Municipal, com o intuito de ana li -sar o cumprimento dos critérios de ele-gibilidade, assim como as datas de iní-cio e conclusão das obras. Assim, os par -ticulares que pretendam usufruir dosbenefícios fiscais previstos no regimeextraordinário de apoio à reabilitação ur -bana do Estatuto de Benefícios Fis cais(EBF) devem dar conhecimento, me dian -te requerimento, à Câmara Muni ci pal edeste modo iniciar o processo para areabilitação de prédios urbanos ou fra-ções de prédios urbanos (ver caixa). Oobjetivo é que este seja um processosimples e célere que, após a sua conclu-são, contribua para a preservação dosedifícios, elementos arquitetónicos e pa - trimoniais e para a reconversão e dina-mização de edifícios que se encontremobsoletos ou devolutos. No sentido de tornar a valorização da

Vila um objetivo abraçado por todos, eno âmbito de uma gestão partilhada,que tem sido incrementada em todosos processos de planeamento do Muni -cí pio, como o Alcochete 2025, a Câ ma -ra Muni ci pal promoveu três workshops

intitulados “Investir no Centro Histó ri -co”, “Viver e Trabalhar no Centro His -tórico” e “Integração Social” destinadosa proprietários, agentes económicos e

benefíCios fisCaisSaiba quais os benefícios fiscais que pode usufruir, casoseja proprietário de um prédio urbano localizado em ARUe que seja alvo de reabilitação até dezembro de 2020:

IMI• Isenção por um período de 5 anos, a contar do ano inclu-sive da conclusão da mesma reabilitação, podendo ser re -no vada por um período adicional de 5 anos.

IMT• São passíveis de isenção as aquisições de prédio urbanoou de fração autónoma de prédio urbano destinado exclu - sivamente a habitação própria e permanente, na primei-ra transmissão onerosa do prédio reabilitado.

IRS• Dedução à coleta de 30% dos encargos suportados peloproprietário relacionados com a reabilitação até ao limitede €500.

MAIS-VALIAS • Tributação à taxa reduzida de 5% quando estas sejam

inteiramente decorrentes da alienação de imóveis reabili-tados.

RENDIMENTOS PREDIAIS• Tributação à taxa reduzida de 5% quando estes sejamin teiramente decorrentes do arrendamento de imóveisre cuperados.

ISENÇÃO DE IRC PARA FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO• Desde que, pelo menos, 75% dos seus ativos sejam imó-veis sujeitos a ações de reabilitação urbana.

Tributação das unidades de participação à taxa especialde 10% em sede de IRS e IRC.

IVA• Taxa reduzida de 6% em empreitadas de reabilitação ur ba na.

Isenção do pagamento de taxas urbanísticas, me dian -te indicações dos serviços competentes da Câmara Mu ni -ci pal.

cidadãos que tenham optado por viverno núcleo antigo. O obetivo destas ini-ciativas foram não só divulgar e sensibi-lizar os par ticipantes para a possibili-dade de uma candidatura a fundos co -mu nitários conjuntamente com a Au -tar quia, mas também auscultar as ex pe -riências, as sugestões e os constrangi-mentos com que cada participante sedepara na sua realidade.

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6.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

eduCação. O reforço das relações entre a Câmara Municipal e o Agrupamento de Escolas de Alcochete com vista ao bem-estar e ao sucesso dos alunos foi tema transversal das intervenções na receção à comunidade educativa.

evento realizou-seno Núcleo de Arte Sa -cra e contou com aparticipação do Pre -

sidente da Câmara Municipal,da Vereadora da Educação, daDiretora do Agrupamento deEscolas de Alcochete, da Pre si -dente do Conselho Geral doAgrupamento. A atriz Luísa Or -tigoso protagonizou um apon-tamento de poesia.“Consideramos sempre im por -tante assinalar e acolher a nos -sa comunidade educativa, comum programa simples mas deverdadeiro sentimento de aco-lhimento”, sublinhou a verea-dora da Educação, Susana Cus -tódio, que acrescentou que “aeducação é um caminho quesó se faz com parcerias”.“Só com o confronto de ideias,de forma leal, poderemos to -dos contribuir para melhorar anossa comunidade na área daeducação”, afirmou.Por sua vez, o Presidente da Câ -mara considerou que os do -cen tes e não docentes “são mui -

o

esPaços Públicos reabilitados em são francisco

câmara sensibiliZa restaurantes Para boasPráticas ambientais

stão em curso os tra-balhos de reformu-lação dos espaços decirculação pedonal,

estadia, proteção e enquadra-mento paisagístico envolven-tes à rua Águia Sapeira, pas-seio das Gaivotas e rua da So -ciedade, em São Francisco.Estes trabalhos estão a ser rea -lizados ao abrigo de um regi-me especial para a conclusão

de obras inacabadas, que foiconcertado entre a CâmaraMu nicipal e a entidade de ges-tão de ativos imobiliários queadqui riu a propriedade doslotes.Estão já concluídos todos ostrabalhos necessários ao cor-reto funcionamento do espa-ço de jogo e recreio infantil edo espaço polidesportivo situa -dos na praça Aves do Tejo.

e

e 28 de Setembro a1 de Outubro, o ve -rea dor do pelourodos Espaços Verdes

e Higiene Urbana realizou umconjunto de reuniões com osproprietários dos restauran-tes do núcleo antigo de Alco -che te no sentido de os sensibi-lizar para a adequada deposi-ção dos resíduos sólidos ur -ba nos e dos resíduos diferen-ciados (cartão, embalagens evidro).Apesar da Câmara Municipalter reforçado o número de equi -pamentos modernos que dig-nificam o enquadramento pai -

sagístico largo da Cova daMoura e avenida D. Manuel I,verifica-se uma má utilizaçãodesses equipamentos. Neste contexto, as reuniões efe -tuadas com o setor da res tau -ra ção pretenderam alertar pa -ra uma correta utilização dosequipamentos, propostas queforam bem acolhidas pelosproprietários.A Câmara Municipal articulouainda com a Amarsul a inte-gração dos restaurantes nos cir -cuitos de recolha porta-a-por -ta de cartão e de vidro, facili-tando deste modo a atividadeda restauração.

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loCAl

sucesso escolar em destaque na receção à comunidade educativa

to importantes na vida das nos -sas crianças e decisivos na vi -da dos pais, que as querem vercrescer com sucesso e vencernuma vida cada vez mais com-petitiva”.Para Luís Miguel Franco, “nãoé fácil ser-se professor ou pro-fessora em Portugal e não éfácil dirigir um Agrupamentocom a dimensão do de Alco che -te”. “E fica aqui o reconheci-mento da Câmara Municipalaos dirigentes do Agrupa men -to que dedicam grande parteda sua vida a gerirem um con-junto de pessoas, com parcosrecursos”, acrescentou.O autarca reforçou ainda a im -portância do estreitamento dasrelações entre a Câmara Muni -ci pal e os diferentes níveis deorganização das escolas”, ten -do em conta que “o objetivo pri -meiro e último é o bem-es tar e aeducação das nossas crian ças”.Luís Miguel Franco destacouainda a homenagem aos 11 do - centes e não docentes aposen-tados desde 2013. Foram este

ano homenageados Maria He -le na Rocha, Maria de FátimaCarvalho, Maria João Alegria,Maria de Lurdes Pina, Dulce Do -mingos Pereira, Isabel Chin chi -nim, Luísa Emília Seixal, MariaFelisbela Garrett, Francisco Cor -reia, Maria Soledade Inocêncioe Maria de Lurdes Campos.A diretora do Agrupamento deEscolas deu conta da dimensãodo Agrupamento na atuali da -de: nove escolas, 3.100 alu nos,250 professores e cerca de 70funcionários. Maria José Gon -çal ves destacou a “importânciaque o Agrupamento tem na edu -cação, um papel que tem queser articulado com a Câmara”.Por sua vez, a presidente doConselho Geral, Isabel CristinaFernandes, saudou a CâmaraMunicipal pela receção à co mu -nidade educativa, que conside-rou ser “um marco extrema-mente importante porque o iní -cio do ano letivo significa, paratodos aqueles que trabalhamem educação, o início de maisuma importante etapa”.

eficiência energéti-ca nos núcleos ur ba -nos das freguesias deSamouco e de São

Francisco foi reforçada com ainstalação de 256 lumináriasLED, uma intervenção munici-pal que totalizou mais de€58.000.A substituição das lumináriasequipadas por lâmpadas de va -por de sódio de alta pressãopor luminárias LED visa redu-zir o consumo energético, o quetraduz uma poupança médiamensal de €1.574,50 e a con-sequente redução da emissãode dióxido de carbono.Em Samouco, a intervenção foiexecutada na alameda da Praiae nas ruas da Base Aérea e da

Quinta da Praia e em São Fran -cis co, a remodelação da redede iluminação pública abran-geu a alameda Júlio Dinis, pra-ceta 25 de Abril e ruas CesárioVer de, Florbela Espanca, An -tó nio Aleixo, Vergílio Ferreira,Eça de Queiroz, Futebol Clubede São Francisco, José Régio,Dr. Egas Moniz, da Liberdade,da Es co la e Luís de Camões.Para 2016 estão previstas maisintervenções em Alco che te novalor de €62.500 com a coloca-ção de 231 luminárias LED nonúcleo D e na urbanização dosFla min gos (poupança anualestimada em €15.031,87), e de87 luminárias no núcleo C(poupança média anual de€5.777,94).

256 luminárias ledreduZem consumo enerGÉtico

A

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loCAl

Outubro 2015 | inalcochete.7Informação da Câmara Municipal de Alcochete

intervenção incidiunas avenidas da So -cie dade Imparcial 15de Janeiro de 1898,

da Revolução 1383/85 e daRestauração.A avenida da Sociedade Impar -cial 15 de Janeiro de 1898 foiparcialmente reestruturadacom a criação de duas faixasde rodagem com separadorcen tral, rotunda e passadeirase com a colocação de semáfo-ros. Beneficiou ainda do arran-jo dos passeios e criação deuma zona arborizada.Na avenida da Revolução 1383/85 foi criada uma rotunda euma zona verde, reformula-dos os passeios e repavimenta -do um troço da via. Também otroço entre a rotunda da Galpe a citada avenida foi repavi-mentado, alargados os pas-seios e criada uma zona verde.Com um enquadramento pai-sagístico com 2894 m2, a re -qualificação da iluminação pú -blica em toda a envolvente àunidade comercial com siste-ma LED e o reforço das infra-estruturas de saneamento (re -des de água e águas residuais)foram também realizados aonível global.Saliente-se que o parque de es -tacionamento da unidade co -mercial tem cerca de 200 luga-res, disponíveis em permanên-cia 24 horas.

AVENIDA DA RESTAURAÇÃOGARANTE MAIS SEGURANÇAA avenida da Restauração tam -bém foi totalmente requalifica -da para aumentar a segurançade crianças e jovens que fre-quentam a Escola E.B. 2,3 El-Rei D. Manuel I e o Jardim deInfância e Escola do 1.º Cicloda Restauração.As alterações introduzidas nacirculação rodoviária e na cria-ção de estacionamento resul-taram da monitorização e ava-liação da 1ª Fase do Plano deOrdenamento e do Esta cio na -mento do Núcleo Antigo da Vi -la de Alcochete (POCENAVA).Este Plano, elaborado no âmbi-to da Estratégia de Rege ne ra -ção da Frente Ribeirinha de Al -cochete, estabelece vários eixosestratégicos, entre os quais apromoção dos valores ambien-tais e paisagísticos, designada-

mente a mobilidade sustentável.A Regeneração da Frente Ri -beirinha e o POCENAVA iden-tificaram a necessidade de di -minuir o impacto da circulaçãoautomóvel e a consequente ado -ção de modos de circulação sua -ves (pedonal e ciclável), defi-nindo como estratégia o con-ceito de “acalmia de tráfego”.No âmbito do estudo, a aveni-da da Restauração foi identifi-cada como “um dos pontos crí -ticos” do trânsito na Vila, no -meadamente por instituiçõescom competências nos domí-nios do trânsito e da seguran-ça rodoviária, como é o casoda Guarda Nacional Repu bli ca -

na, que propôs “um só senti-do” dado “existirem duas es co - las e de haver grande conges-tionamento de trânsito, espe-cialmente no início e no térmi-no da atividade escolar”.Deste modo, na avenida da Res -tauração foi adotado o sentidoúnico de circulação ascenden-te, foram criados 25 lugares deestacionamento, dois dos quaisreservados a pessoas com mo -bilidade reduzida e definidasáreas para a tomada e largadade passageiros. A via tambémfoi repavimentada com criaçãode passadeiras para os peões ecolocação de nova sinalizaçãohorizontal e vertical.

instalação de unidade comercialrequalificou área envolventeinvestiMento. Com a construção da unidade comercial Continente Bom Dia em Alcochete foi definida uma área de influência direta em que a empresa realizou investimentos que totalizaram mais de €700.000.

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8.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

estilos de vidasaudável marcam dias da mobilidade

sensibilização para a adoção de meiosde transporte suaves e amigos do am -biente e um estilo de vida saudável.Quem passou pelo Largo de São João,em Alcochete, pôde participar nas aulasde ioga, tai chi, zumba fitness, Kangoojumps, passeios de bicicleta e karts, pas-seios de burro e caminhada jump, e osmais pequenos puderam brincar numcolorido castelo insuflável.Anualmente, a Autarquia associa-se àscomemorações da Semana Europeia daMobilidade procurando sensibilizar apopulação local para comportamentos“amigos” do ambiente, enquadrados nu -ma política de desenvolvimento susten-tável do Município.Na edição deste ano participaram na or -ganização da iniciativa a Cereja Aven tu -ra, o Espaço Cultural Káli, o Ginásio Quin -ta do Valbom, a RetroBike, Sea MoveAcademy e a Kangoo Waves.

Mobilidade. “Escolhe.Muda. Combina” foi o temada Semana da Mobilidade e do Dia Europeu semCarros, que destacou a multimodalidade e incentivou os cidadãos a refletirem sobre a variedade dos meios de transporte que têm ao seu dispor.

o âmbito desta temática, aCâmara Municipal promoveuem parceria com empresaslocais, no fim-de-semana de

19 e 20 de setembro, um conjunto di -ver sificado de iniciativas, que visaram a

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viver A ruA

mbiente e Sustentabilidade”,“Atratividade Turística e Re -sidencial”, “Inovação e De sen -volvimento Empresarial” e

“Inovação e Desenvolvimento Agrícola eAgro-industrial” foram os temas dosworkshops promovidos pela Autarquiano âmbito da elaboração do plano estra-tégico “Alcochete 2025” e que contaramcom 50 participantes. Com o objetivo de auscultar agentes,das mais diversas áreas com atuação noconcelho, foram convidados a participarnestas sessões representantes de asso-ciações e institutos públicos, universida -des, movimento associativo, empresasnacionais e de média dimensão, con sul -tores, arquitetos e agentes turísticos.Com base nas experiências de cada um,foram apresentados contributos enri-quecedores para a criação do plano de de -senvolvimento estratégico para o con -celho de Alcochete, que se pretende queseja resultado de um trabalho coletivo epartilhado. Oportunidades do território, recursos na -turais que podem ser explorados, atuaisconstrangimentos e deteção dos princi-pais problemas que afetam a dinamiza-ção e competitividade do concelho fo -ram aspetos focados na maioria das in -tervenções.

A auscultação dos atores e agentes ter-ritoriais é uma etapa essencial no pro-cesso de planeamento estratégico, sen -do igualmente importante a inclusão de

todas as experiências e expe tativas no“Alcochete 2025”, plano es tra tégico dedesenvolvimento que está atualmenteem fase de conclusão.

aGentes locais contribuem Para o “alcochete 2025”

ACâmara Municipal candidatoua regeneração da frente ribei-rinha ao Prémio IHRU 2015,uma iniciativa do Instituto da

Habitação e da Reabilitação Urbana quedistingue ações de reabilitação urbana. A rua do Norte, os largos Cova da Mou -ra, da Misericórdia e Marquês de Soydos,a ponte-cais, a avenida D. Manuel I e orecente Passeio do Tejo são os arrua-mentos contemplados nesta candidatu-ra que, para a Autarquia, constitui umbom exemplo de requalificação do es -paço público. Concretizada pela Câ ma -ra Municipal e Administração do Portode Lisboa, esta primeira fase de regene-ração transformou a frente ribeirinha davila nu ma excelente área de lazer jun toao rio. Ao distinguir ações em quatro vertentes(reabilitação de edifício; reabilitação deconjunto urbano; reabilitação ou requa-lificação de espaço público e área de rea -bilitação urbana (ARU)), o Prémio IHRUpretende valorizar o trabalho realizadopor projetistas, construtores e promo-tores públicos e privados, divulgar boaspráticas e assegurar o interesse dos ci -da dãos na preservação do património ha - bitacional.

frente ribeirinha concorre a PrÉmio ihru

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Outubro 2015 | inalcochete.9Informação da Câmara Municipal de Alcochete

feP dá 5 estrelas a rio frio

o seu primeiro ano de funcio-namento o Pólo Equestre deRio Frio afirma-se no calendá-rio de provas equestres inter-

nacionais, totalizando 8 fins de semanadesportivos, e converte-se no terceirocentro hípico do país capacitado pararealizar exames de selas 4, 7 e 9.Rio Frio 2016 já está em andamento e oprograma já está firmado na Fe deraçãoEquestre Portu gue sa, estando tambéma ser preparada em parceria com a Fe -deração a candidatura para a organiza-ção do Cam peo nato Europeu de En du -rance de Junio res. No próximo ano oPo lo Eques tre de Rio Frio garante a or -ganização de quatro provas internacio-nais de endurance, três Concursos Com -pletos de Equitação e duas provas de En -sino integradas no Campeonato Regio -nal de En si no de Lis boa e Vale do Tejo.A organiza ção destas pro vas são o re -fle xo da relevância que o Polo Eques tretem no panorama nacional e in ter na cio -nal promoven do e valorizando a regiãoonde está in se rido, e que poderá serain da mais po tenciado com a instalaçãode um hipódromo, publi ca men te reco-nhecido por Rio Frio como um pro jetocom va lias eco nómicas para o território.

ÉPOCA DE CCE ARRANCOU EM RIO FRIOA mais recente prova, que marcou oarranque da temporada de Completo,foi o Concurso Nacional Combinado, quede correu a 10 de outubro e contou com

equestre. A Federação Equestre Portuguesa classificou o Polo Equestre de Rio Frio como Centro de Formação e Exame de cinco estrelas, uma valência que confirma o sucesso alcançado em 2015 com a realização de provas equestres reconhecidas internacionalmente.

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bioDiverSiDADe

a participação de 40 con juntos. O CNCintegrou provas de iniciação, preliminare 1*, a 1ª jornada da Taça ACCE e a pro -va open de obstáculos. O evento reves-tiu-se de particular interesse pela convo-catória de jovens ca valeiros, com vista àpreparação da participação no Cam peo -nato da Europa de Juniores (CCI*) e Jo -vens Cavaleiros (CCI**) que se realiza emItália, em agosto do próximo ano. Para oresponsável técnico do Polo Eques tre Cor.Abel Matroca a prova correu muito bem:“O tempo não ajudou mui to, esteve qua -se a sempre a chover, mas no CCE ospar ticipantes não se fizeram rogados erealizaram boas provas e uma vez que era

a primeira prova do tro féu da Asso cia -ção do Concurso Com ple to de Equi ta ção,tivemos uma boa participação conjunta”. Nos dias 19 e 20 de setembro, os Con -cur sos Nacional e Internacional de En -du rance contribuíram de forma inequí-voca para a projeção internacional do Po -lo Equestre, reunindo 110 cavaleiros emrepresentação de diferentes países. Parao diretor das provas, o cavaleiro Filipe Ca -cheirinha, o evento superou todas as ex -petativas, “quer pelo número de conjun-tos participantes, oriundos de diferentespaíses, entre os quais, Portugal, Espa -nha, França, Qatar, Emirados Árabes Uni -dos, China e também Hong Kong, quer

o âmbito do processo de clas-sificação das praias fluviaisde Alcochete e Samouco, co -mo zonas balneares, a Câ ma -

ra Municipal estabeleceu uma parceriacom o Centro de Saúde de Alcochete ecom a Admi nis tração Regional de Saúdede Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), paraa realização de análises à qualidade daágua das praias. “Sabemos que as nos-sas praias são cada vez mais frequenta-das e que a qualidade das águas balnea-res tem vin do anualmente a melhorar,por isso, a sua classificação é um selode garantia, e o reconhecimento pelasentidades com petentes da qualidade jáhoje evidenciada”, refere o vereadorJorge Giro. A praia dos Moinhos emAlcochete e a praia de Samouco regis-tam, em particular nos meses de verão,elevada afluência de visitantes e são des-tino de referên cia para a prática de pad-dle surf e desportos de vent o como okitesurf, argumentos conside rados deci-

sivos no apuramento da qualidade daágua. Ao abrigo desta parceria triparti-da, que estabeleceu as competências eresponsabilidades atribuídas a cadauma das entidades no processo de reco-lha, encaminhamento e elaboração dasanálises da água, fo ram efetuadas 16análises com base em amostras recolhi-das entre os meses de junho e setembro,no período da preia-mar. Para o verea-dor com o pelouro das águas e sanea-mento os resultados globais, que po -dem ser consultados no sí tio do Mu ni cí -pio, foram bastante positivos e eviden-ciam o trabalho desenvolvido pela Câ -ma ra Municipal na despoluição e des -con taminação do rio Tejo. “O suprimen-to de fossas sépticas que ligam dezenasde habitações à nossa rede de sanea-mento, que permite o correto en ca mi -nha mento e tratamento das respetivaságuas residuais (efluen tes) para a nossaETAR, o tratamento uti lizado na estação,que permite separar as lamas das águas,

são procedimentos que garantem queas águas posteriormente devolvidas aorio Tejo estejam devidamente tratadas,numa média de 95%, o que é excelente”,destaca o autarca, que acrescenta que “anossa rede de saneamento serve cercade 90% dos nos sos munícipes, uma per-centagem superior à média nacional”. O

vereador adian ta ainda que é intenção daAutarquia que o processo de classifica-ção, que de corre na Agência Portu gue sado Am biente, esteja concluído em 2016,mas se tal não for possível, acredita queno verão de 2017 as praias fluviais doconcelho possam estar devidamenteclassificadas como zonas balneares.

câmara quer Praias classificadas

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pela forma como correram as provas,que foi extraordinária”. “Rio Frio oferece as melhores condiçõespara a prática do desporto equestre, querpela qualidade dos solos, da paisagem edas instalações, e acredito que, aliada àproximidade ao Aeroporto, o Polo Eques -tre assume-se como uma porta de entra-da na Europa e afirma-se no calendáriodas grandes organizações mundiais”,acres centou o responsável técnico-adjun -to do Po lo Equestre de Rio Frio.Em novembro, entre os dias 27 e 29 temlugar mais um Festival Internacional deEndurance, e está em preparação o Cam -peonato Nacional Completo da GNR.

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viDA

enoturisMo. As viagens dos Descobrimentos inspiraram a criação do vinho, tinto e branco, Foral de Alcochete, produzido pela Sociedade Agrícola de Rio Frio, em parceria com o Município de Alcochete, para assinalar as comemorações dos 500 anos do foral atribuído pelo rei D. Manuel I à vila de Alcochete.

vinhos foral de alcochete”marcam história local

vinho Foral de Alcochete éuma marca diferenciadora deum produto integrado na na -tu reza e um símbolo de um

território com história e tradição.A cerimónia de lançamento do vinho Fo -ral de Alcochete foi presidida pelo Pre -sidente da Câmara Municipal de Alcoche -te, Luís Miguel Franco, e pelo Presidentedo Conselho de Administração da So cie -dade Agrícola de Rio Frio, Eng. José Ra -mos Rocha.O Presidente da Câmara Municipal desta-cou que a parceria com a Sociedade Agrí -cola de Rio de Frio passou “das palavrasaos atos” e que “o vinho Foral de Alco -che te é somente o rosto mais visível” daparceria.O autarca referiu ainda que o Programade Ação Territorial (PAT) para Rio Frio ea Barroca d´Alva estabelece a atuaçãocoordenada de entidades públicas e pri-vadas.Luís Miguel Franco destacou que o PATconsidera Rio Frio e a Barroca d ́ Alva co -mo polos de desenvolvimento turístico eque Rio Frio tem “em termos patrimo-niais, algo que para Alcochete é funda-mental: o Porto dos Cacos, a mais impor-tante estância arqueológica de produçãode ânforas da Península Ibérica” para a

qual está prevista a criação de “um cen-tro de interpretação arqueológica”.“O lançamento do vinho Foral de Al -cochete é um projeto que nasceu de umavisão que temos vindo a construir emparceria com a Câmara Municipal de Al -co chete para o território em que nos in -

serimos”, salientou o Presidente da So -ciedade Agrícola de Rio Frio.“Quando começámos a trabalhar em con-junto sobre as potencialidades do territó-rio foi para nós muito claro que a criaçãode produtos ou serviços tinha que serrespeitadora da natureza, do ambiente,mas tinha que conseguir integrar a histó-ria e a cultura para criar diferenciação”,acrescentou José Ramos Rocha.“Espero que gostem deste “Foral” quenão é só comemorativo dos 500 Anos doForal de Alcochete (…) mas perdura paraa posteridade na forma de uma garrafa,um néctar que esperamos que seja apre-ciado por todos”, disse.

erca de 600 figurantes partici-param na Feira Quinhentista,uma iniciativa que se revestiude um enorme êxito e que foi

um dos pontos altos das comemora-ções dos 500 anos do Foral de Alco che -te que estão a decorrer no concelho atéjaneiro de 2016. A Feira Quinhentistafoi uma organização conjunta da Câ -ma ra Municipal, do Agrupamento deEscolas de Alcochete e da associaçãoGilTeatro.Durante três dias, as ruas e largos do nú -cleo antigo da vila de Alcochete fo rames paço de recriação da sociedade qui -nhentista. Figuras do povo, cle ro e no -bre za deram forma a um conjunto deepisódios históricos como a entradarégia de D. Manuel I, o mercado dosaprendizes do reyno, jogos medievais eas queimadas galegas. Estas e outrasati vidades da Feira foram protagoniza-das pelos alunos do Agrupamento de Es -colas de Alcochete, pela Associação GilTeatro e pelo Clube de Teatro da EscolaEB 2,3 El-Rei D. Manuel I. Para a vereadora com o pelouro da cul-tura, Raquel Prazeres, toda a recolha epesquisa documental desenvolvida pe -

los alunos, necessário para o contextohistórico da Feira Qui nhen tis ta foi, semdúvida, um dos aspetos di ferencia do -res desta iniciativa, assim como todo oenvolvimento ativo da co munidade edu -

cativa, desde os professo res aos auxilia-res, alunos, pais e encarregados de edu-cação, que foi fundamen tal para o su -cesso da iniciativa. Perante o êxito doevento, é intenção da Câ ma ra Muni ci -

pal dar continuidade à Feira Qui nhen -tis ta. As comemorações dos 500 anosdo Fo ral prosseguem com torneios dexa drez, atividades para pais e filhos, pa -lestras, entre outras.

feira quinhentista foi um sucesso

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10.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

O enólogo de Rio Frio, Mário

Andrade explicou que as castas

Fernão Pires, Arinto e Antão Vaz

conferem ao vinho branco aromas

“ligeiramente florais”, “um certo

nervo”, “um toque mais tropical

com aromas do género

do maracujá e ananás”, a que

“um pequeno estágio em madeira

de carvalho deu um toque

a cravinho e baunilha”. Este vinho

que festeja a Região através

da casta Fernão Pires e a ligação

aos Descobrimentos e a Vasco

da Gama, que foi Conde

da Vidigueira, terra de onde

é oriunda a casta Antão Vaz.

O vinho tinto Foral de Alcochete

tem por base a casta Castelão,

a mais plantada na região

de Setúbal, a que se juntou

a casta Shirah, “a lembrar

as viagens dos Descobrimentos,

com um toque a pimenta preta”.

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Outubro 2015 | inalcochete.11Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Como começou esta paixão pelo mar?É muito difícil sermos portugueses enão termos uma paixão pelo mar, nemque seja pela nossa história, e aci ma detudo pela localização geográfica privile-giada que Portugal tem. Há uma ener-gia diferente, algo de místico, nestemar de Portugal. Desde miúdo que sen-tia esta atração e o facto de ter crescidofora de Portugal acabou por criar umali gação de saudade eterna em relação aomeu país e uma grande vontade de vi -ver e experienciar Portugal.

a sua inspiração vem do mar, de Por -tugal e dos portugueses no mundo?Há 20 anos que dedico a minha vida apro mover o nosso país, as nossas em -presas, a nossa história, língua e cultu-ra. O mar foi o início de tudo e é talvezo pano de fundo de tudo o que faço.Ten to partilhar as minhas vivências, fa -lo com quase 30 mil pessoas por ano, empalestras por todo o mundo, em grandesmultinacionais, e tento explicar porquetenho feito este caminho, porque mededico tanto a um país, que é tão es tra -te gicamente importante no mun do.

quer particularizar?O que me torna competitivo para con-seguir certos trabalhos, certas reuniõese fechar negócios é o facto de ser deum país chamado Portugal. Nos Esta -dos Unidos, nas Caraíbas ou no Japãoapresento-me com: “Hello I´m Ricardofrom Portugal” e a reação ao meu paísvem com um sorriso, uma pequena his-tória para partilhar, e isso quebra o ge -lo e permite criar relações humanas, quepermitem negócios. E nós temos o pri-vilégio de ter canais abertos desde háséculos e que ainda lá estão. Arris can -do uma generalização acho que nós, por -tugueses, ainda não nos apercebemosdesse potencial.

“o mar é o mesmo de há 500 anos” éuma afirmação sua. quer explicar?Quando digo que é o mesmo mar de há500 anos é para se entender a escala dasviagens. Brasil, Goa, Macau, Timor, es -tão no mesmo sítio e o mar é de facto atela que nos une a esses territórios quedescobrimos e que conquistamos há maisde 500 anos atrás.

a expedição Mare nostrum foi um so -nho concretizado. Considera-a uma re -ferência marítima?

Para mim é. Diferentes países quiserampatrocinar essa viagem mas eu espereisempre até poder fazê-la de e para Por -tu gal, com portugueses. A ideia surgiuem 2004, mas só em 2011 comprei o bar -co e, no ano seguinte, começámos a re -mo delá-lo e a preparar esta expedição.Foi muito exigente, mas fizemo-lo comparceiros portugueses, com um bar coportuguês, num estaleiro português, edemos trabalho a mais de 300 pessoas.Circum-navegar a zona económica ex -clusiva do meu país foi dos momentosmarítimos mais importantes da minhavida. Nunca ninguém tinha feito umazo na económica exclusiva e foi uma via -gem muito especial, verdadeiramenteabençoada. Vivi situações únicas na que -les 24 dias em que estive no mar. Apren -di com esse projeto que há um timing,tive a ideia mas tive de esperar até sen-tir que era mesmo aquele ano.

quando se está sozinho no mar, há umcrescimento pessoal muito grande?Há um crescimento brutal, que não en -contro em mais lado nenhum. Já estiveno deserto, fiz 500 km de bicicleta emMarrocos, atravessei o Tejo a nado, fa -ço triatlo e surf, passo muito tempo no

mar, gosto de estar às 7h00 dentro deágua a ver nascer o dia. São momentosinteressantes de isolamento e cresci-mento, mas nada se compara a estarsozinho no mar, 3 ou 4 semanas segui-das, o que é mesmo muito forte, e as -sus tadoramente espetacular. E o riscoque corremos é enorme.

Há uma vertente de empresário navida de ricardo diniz, que impulsionaos seus projetos…Durante 14 anos tive a Delphinus, umaagência de comunicação que vendi em2010. Mantenho o conceito Made inPor tugal, criado há mais de 10 anos, queconsiste em tentar ao máximo privile-giar produtos e empresas portuguesasem tudo o que nós fazemos. Traçámosum caminho relacionado com a constru-ção de bar cos em Portugal e em atrairiates e veleiros para manutenção nos nos - sos estaleiros. Inevitavelmente essaideia inicial acabou por resultar naPapillon, empresa que tem essa missão,de captar negócios para os estaleiros dopaís, turismo náutico e aju dar Portugal aser um país cada vez mais apelativo parauma indústria multimilionária, que é ados super iates.

a ligação a alcochete como é que surge?Viajo muito na minha carrinha, e numadessas viagens descobri Alcochete queconsidero um dos meus portos de abri-go. Adoro esta ligação que Alcochete temcom o rio, com o passado, com D. Ma -nuel I e com os Descobrimentos.

alcochete tem condições para a práti-ca de vela?Temos bom vento e todas as condiçõespara que a vela faça parte do currículoescolar desportivo. É um imenso privi-légio Alcochete ter ca da vez mais kite-surf, stand up paddle e caiaques, e apraia está cada vez mais limpa, nota-seum esforço nes se sentido. Adorava umdia chegar à praia e ver miúdos a brin-car em pe quenos veleiros, não é por ter-mos uma maré muito ampla que issopode ser limitativo. No norte da Eu ro -pa, as aulas são agendadas consoanteas marés. Te mos o clima a nosso favor,não temos um grande inverno nestaslatitudes e portanto não há nenhumarazão para que os miúdos não tenhammais interação e contacto com o rio.

Para onde vai traçar o próximo azimu-te?Ainda gostava de ir a Ceuta à vela e até31 de dezembro ainda pode acontecer.Gostava que os próximos projetos re -forçassem a minha vontade e a urgên-cia de conectar Portugal com o mundoque já descobriu. E acredito que inevi-tavelmente as nossas próximas expedi-ções vão passar por África e talvez peloBrasil, com os Jogos Olím pi cos no pró-ximo ano. Não irei como atleta, mas seprestei tributo a uma se le ção nacionalde futebol, acho que ain da mais tenhode prestar tributo aos nos sos atletasolímpicos e paraolímpicos e estamos atentar alinhar as coisas para fazer essaviagem para o ano.

náutiCa. Neste “Alcochete pelo País e pelo Mundo” marcamos encontro com RicardoDiniz na Praia dos Moinhos, em Alcochete, um dos seus portos de abrigo. O velejador,autor, coach e empresário é apaixonado por Portugal e pelos portugueses, e nos últimos20 anos tem dedicado a sua vida a promover o que de melhor se faz no nosso país.

entrevista ao velejador solitário ricardo diniZ

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no PAíS e no MunDo

“hello i´m ricardo from PortuGal”

respostas rápidas:

VELEJADOR OU NAVEGADOR?Navegador.

D. JOÃO I OU D. MANUEL I?Não sei o suficiente sobre ambospara dar uma opinião ao ponto de escolher um ou outro – empate.

INSPIRAÇÃO OU CORAGEM? Inspiração, coragem não sei bem o que é.

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12.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

em setembro arrancou o ano letivo2015/2016. Como correu a abertura des -te ano escolar em alcochete?O presente ano letivo iniciou-se dentrodos prazos definidos pelo Ministério daEducação e Ciência, ao contrário do su ce -dido no ano letivo anterior, que por fal tade auxiliares a serem colocados pelo Mi -nistério, as aulas iniciaram tardiamente.Este ano todos os estabelecimentos abri-ram portas nos prazos indicados. O anoiniciou-se com normalidade mas nãoisento de preocupações. Verifica-se umasobrecarga do parque escolar que se agra -va com o aumento de alunos e um au -mento de carga letiva. Dizer, desde já,que a Câmara Municipal esteve presentedesde o primeiro momento na prepara-ção da rede escolar para o ano letivo 2015/2016, nomeadamente, marcando presen -ça na reunião promovida pela DireçãoGeral de Estabelecimentos Escolares rea -lizada para este fim a 24 de março. O parque escolar de Alcochete, da res-ponsabilidade do Município, é constituí-do por 27 salas de 1º ciclo e 12 de pré-es -colar, sendo que existem 35 turmas de1º ciclo e 12 de pré-escolar. A organiza-ção seria simples se a opção da organi-zação dos horários fosse pelos horáriosduplos da manhã (8h/13h) e os horáriosduplos da tarde (13h15/18h15). O que tam -bém não acontece, uma vez que o Agru -pa mento de Escolas de Alcochete optoupela carga letiva semanal de 25 horasefetivas, ou seja, 5 horas letivas mais 30minutos de intervalo diariamente, comoé natural, e este nem se questiona. Poroutro lado a imposição do Ministério noacréscimo de mais duas horas semanaispara lecionar a disciplina de inglês aos

alunos de 3º e 4º ano, este último previs -to só para o próximo ano letivo. A tudoisto juntamos o acolhimento de criançasque não sendo residentes no concelhode Alcochete, nem tendo os seus pais/encarregados de educação Alcochete co -mo local de trabalho, optaram por colo-car os seus educandos nos nossos esta-belecimentos escolares.Importa frisar e esclarecer, que o Mu ni -cí pio de Alcochete fez o seu maior in ves -timento de sempre na construção doCentro Escolar de São Francisco, pro cu -rando assim dar resposta às necessidadesdaquela freguesia que apresentou um cres -cimento de população de 51,5% en tre oscensos de 2001 a 2011. Tam bém o par-que escolar cresceu propor cio nal men te,passando de 4 para 8 salas de 1º ci clo eno pré-escolar de 2 para 4 salas.Por tudo isto, entendemos que a gestãodos recursos (das mais diversas nature-zas) para a criação das condições essen-ciais que visam garantir uma educaçãode qualidade, e estando estas repartidaspor entidades consoante a vocação deca da uma delas, é imprescindível fo men -tar e estreitar relações entre as entidadesnuma postura de cordialidade, de dispo-nibilidade para o diálogo construtivo ede soluções partilhadas.

É com base nestes princípios, e valori-zando a ação de cada um para o fim co -mum, que fazemos questão de marcar oarranque do ano letivo com uma receçãoà comunidade educativa valorizando otrabalho dos docentes, do pessoal não do -cente e de todos os que estão nos apoiosauxiliares de ação educativa e nos servi-ços administrativos porque só com aconjugação do esforço e do empenha-mento de todos estes trabalhadores éque conseguimos prestar um serviço deação educativa aos nossos alunos.

não podemos deixar de abordar umdos temas que está na ordem do dia: amunicipalização da educação. Peranteum agrupamento com 9 escolas e 3100alunos como é que o Município encaraeste novo contexto educativo?Em primeiro lugar, dizer que o Municípiode Alcochete reconhece a idoneidade dosprofessores como os profissionais maishabilitados e mais conhecedores da ati-vidade própria da escola para lhes con-fiar a gestão da mesma. Não nos preten-demos substituir ao agrupamento e à suadireção. Logo, a questão da municipali-zação não é por nós defendida. A gestãopedagógica, do pessoal docente e a defi-nição de currículos devem ser compe-

tências dos professores. Por outro lado,o decreto-lei 30/2015, que incide sobreesta matéria, é muito vago naquilo queapresenta aos municípios. Há questõesque estão omissas e não há garantia queserá igual de norte a sul do país. Sabe -mos que as realidades de cada estabele-cimento e de cada município são diferen -tes, mas há questões que poderiam virdescritas e com critérios já definidos que,de facto, o decreto-lei não esclarece. Éexigido aos municípios que o façam e bemfeito, mas se têm ou não condições parao fazer, esse já é um assunto que nãopreocupa a tutela. O que a história nosdiz é que, ao longo dos anos, a tutela foialigeirando a sua carga transferindo com -petências para os municípios, se não ve -jamos: os municípios são hoje boas em -presas de transporte de crianças, asse-gurando o transporte escolar a todos osníveis de ensino básico e secundário, sãoboas empresas de catering, confecionan -do e garantindo cerca de 1000 refeiçõesdiárias, são bons centros de atendimen-to social, na medida em que atua nas si tua -ções económico-financeira dos agregadosfamiliares quase em tempo real. Tu do is -to com recurso a cada vez me nos meiosque estão disponíveis ao mu ni cípio: fi -nan ceiros, humanos e materiais.

soCial. Garantir um acesso igualitário aos serviços e a promoção do bem-estar da populaçãosão princípios basilaresque, para a vereadora daCâmara Municipal, SusanaCustódio, devem estar nabase de todas as políticaspúblicas. Focada em concretizar uma políticapara o munícipe, a autarcaapresenta em “grandeplano” um conjunto de preocupações transversais a áreas tão importantescomo a educação, o desporto, a saúde e o social.

são Património de eXPeriÊncia na nossa sociedade

senioresentrevista à vereadora da câmara municiPal, susana custódio

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grAnDe PlAno

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Outubro 2015 | inalcochete.13Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Por tudo isto, entendemos que a ação daEducação deve ser partilhada, cabendo acada uma das entidades uma área espe-cífica de atuação e não a concentraçãode todas as respostas e competênciasnuma só entidade, reconhecida que estáa vocação de cada uma delas.

a delegação de competências estende-se também às áreas sociais e da saúde.

cional de saúde, apesar de existir um es -pa ço para esse fim. Questão amplamen-te reivindicada pelo município e pela po -pulação sem que tenha sido apresentadaqualquer solução viabilizada pelo ACESdo Arco Ribeirinho (Agru pa mento dosCentros de Saúde dos concelhos de Al -co chete, Montijo, Moita e Barreiro). Oscui dados de saúde não es tão, por isso,melhores do que há um ano atrás. E estaintenção de passar para os municípios asaúde no estado em que está, é, mais umavez, pedir aos muni cí pios que sejam elesa dar a cara perante a população sobreum serviço que está doente há muitotempo. Também não deixa de ser verda-de que a nossa população não precisasomente dos cuidados de saúde de pri-meira linha. Também fa zemos uso dos

o concelho e todas as faixas etárias. Nãoexistindo um serviço nacional de saúdeque responda prontamente às necessi-dades, é mais urgente ainda promover asaúde, combater o sedentarismo, pro-mover momentos de convívio e de forta-lecimento das relações pessoais. Aliadaà oferta desportiva iniciámos no ano pas-sado, nos refeitórios escolares, um pro-jeto de alimentação saudável que preten -demos alargar à população sénior e ge -ral, através da promoção de workshops

de alimentação saudável a baixo custopara agregados familiares com maior fra -gilidade económica e financeira. O exer-cício físico, aliado a uma alimentaçãocor reta, irá certamente promover a saú -de física e emocional dos nossos mu ní -cipes. E a concretização deste projeto só

qual a sua opinião sobre os serviços desaúde existentes no Concelho?Não posso dizer que a situação melhorou.Podemos ter mais respostas ao nível deconsultas, nomeadamente na freguesiade Samouco, mas, temos menos médi-cos neste quadro da Unidade de Cui da -dos de Saúde Personalizados. E quandose refere que os serviços de saúde de pri -meira linha devem ter como principalobjetivo promover a saúde prevenindo adoença, como poderá ser asseguradoesse princípio se não temos médicos defamília que conhecem o histórico das fa -mí lias, que sabem quais as propensõespara determinadas doenças? As consul-tas são, na sua maioria, asseguradas pormédicos contratados em empresas, quenão têm continuidade nem com o utente,nem com a Unidade de Cuidados de Saú - de Personalizados. O que temos são asconsultas de urgência e, mesmo assim,são poucas as que o sistema consegue darresposta no próprio dia. Ao concelho deAlcochete não chegaram mais mé dicos,nem mais enfermeiros. Há freguesiasque têm a descoberto a componente daenfermagem, onde só se consegue fazeratendimento com agendamento anteci-pado. São Francisco continua sem qual-quer resposta prestada pelo serviço na -

serviços hospitalares do centro hospita-lar Barreiro/ Montijo e na opinião do Exe - cutivo Municipal, os serviços que fazemparte deste centro hospitalar deveriamres ponder nas duas uni dades de igual for -ma o que não se verifica. Muitas consul-tas são somente garantidas no Barreiro,o que obriga a abordar a questão da dis-tância e dos custos que acarreta uma des -locação. A portaria 82/2014, que abor daa reorganização dos serviços hospitala-res, propõe que este centro hospitalarBarreiro/ Montijo seja considerado umaUnidade Hospitalar do Grupo I, ou seja,aquele que menos valências tem! Nãotendo, por exemplo, obstetrícia, o quesignifica que, na Península de Setúbal,teremos somente uma maternidade nohospital Garcia de Orta, em Almada.

arrancaram, em setembro, os progra-mas desportivos municipais. Consi de -ra que a forte adesão a estes progra-mas são o reflexo do sucesso da políti-ca desportiva que tem sido desenvol-vida pelo Município?É uma aposta ganha! Desde sempre, eaqui justiça aos nossos técnicos, houvea preocupação de fazer mais e melhor.A verdade é que temos hoje uma pro-gramação desportiva que abrange todo

é possível com a dedicação e com pro me -ti men to demonstrados pelos nossos tra-balhadores nos vários equipamentosdesportivos municipais. Tanto mais queo rosto do município perante os utentesé este conjunto alargado de trabalhado-res.

numa lógica de parceria com outrasentidades, a autarquia assinalou o diainternacional do idoso. qual o balançoque faz do trabalho desenvolvido emprol da população sénior do Concelho?A população sénior tem necessidades quesão próprias. Os seniores são na nossaopinião uma mais-valia, são valor acres-centado, património de experiência, detrabalho e de força que construíram a

nossa sociedade e continuam a auxiliaras suas famílias. Aliás, muitas são as fa -mílias que, estando na sua vida ativa, so -correm-se desta rede familiar, o que é sa -lutar. Estreitam-se e fortalecem-se re la -ções intergeracionais. A par de tudo is toimporta que os nossos seniores conti-nuem a cuidar de si, que continuem aser pessoas ativas, saudáveis e que con-tribuam para a sociedade. É nesta pers-petiva que planeamos e programamos,ao longo de todo o ano, atividades diver-sas que vão desde o desporto à culturae recreio. Valorizamos os saberes e esti-mulamos a partilha em momentos pró-prios como, por exemplo, nos ateliês. Noseguimento destas ações assinalámos oDia Internacional do Idoso, momento porexcelência, que dá visibilidade ao traba-lho desenvolvido ao longo de todo o ano.

de que forma é que a autarquia preten-de fomentar a participação dos jo vensna vida do Município?Os jovens têm as suas expetativas, ne -cessidades e problemáticas próprias e onosso objetivo é perceber de que formaé que podemos incentivar a juventude aparticipar mais na vida do Município e co -mo este pode promover uma maior apro -ximação a este segmento da po pu la ção. Consideramos fundamental apostar emprojetos partilhados com a populaçãojovem. Seria pretensioso definir um pro-grama para a juventude e, em vez disso,apostamos em trabalhar com a juventu-de. Nesta medida, estamos a planearações de reflexão e encontros sobre te -máticas específicas dos jovens aliando aestas momentos de cultura, desporto elazer. Embora seja ainda um trabalho queestá no início existem já algumas propos-tas, co mo por exemplo a adesão ao Eras -mus+ ou o programa “Bússola”, serviçode aten dimento jovem.

quais as medidas de apoio que podemainda ser implementadas para benefi-ciar as associações do Concelho?O movimento associativo vive da dispo-nibilidade, do voluntariado e do amado-rismo de quem se disponibiliza paralevar por diante as direções, as assem-bleias e os conselhos fiscais.Alcochete é um concelho rico em movi-mento associativo, nas suas mais diver-sas naturezas (desportivas, culturais, re -creativas, sociais…) e eu congratulo-mepor isso. Um território com muitas cole-tividades é igualmente um concelho queapresenta capacidades para reivindicar,organizar, promover, movimentar e arti-cular-se para um bem comum. A preparação de uma iniciativa ou a di na - mização de uma programação exige ca -da vez mais a execução de procedimen-tos legais, administrativos e contabilísti-cos e é intenção da Câmara apoiar as di -re ções das coletividades nestas ma té rias.Também poderemos dar apoio noutrasáreas como, por exemplo, na elaboraçãode candidaturas a fun dos co munitários,pois entendemos que o apoio ao movi-mento associativo prestado pela Câ ma -ra Muni ci pal não se pode esgotar na atri-buição de um subsídio ou na cedênciade apoio logístico.

grAnDe PlAno

Um território com muitascoletividades é um concelho que apresentacapacidade para articularpara um bem comum.

Ao concelho não chegaram mais médicos e há freguesias que nãotêm a componente enfermagem.

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14.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

GDA AMBICIONA SUBIDA DE DIVISÃOO Grupo Desportivo Alcochetense jádeu muitas alegrias aos seus adeptos, aúltima foi a vitória da equipa sénior naTaça da Associação de Futebol de Se tú -bal, na época passada, que a juntar aostriunfos dos juvenis e iniciados, nos res -petivos campeonatos, marcou de formadecisiva a época 2014/2015. A compe-tir no Campeonato Distrital da 1ª Di vi -são da Associação de Futebol de Setú -bal, a equipa sénior tem como principalobjetivo a subida de divisão mas tam-bém renovar o título da taça distrital. Aformação continua a ser a grande apos-ta do GDA, que no ano passado colocoua equipa de iniciados nos nacionais, “que -remos manter a equipa nos campeona-tos nacionais e gostaríamos de fazer ou -tra “gracinha”: colocar a equipa de juve-nis a jogar também nos campeonatos na -cionais”, perspetiva o vice-presidente Ri -cardo Alberto Pereira.

ADS MANTÉM OBJETIVO NA FORMAÇÃOCom larga tradição no capítulo da for-mação, a Associação Desportiva Samou -quense tem duas equipas a disputar ocampeonato distrital da Associação deFutebol de Setúbal em benjamins e in -fan tis e uma formação sénior que vai

ini ciar brevemente o Campeonato doInatel. “As equipas estão formadas des -de a época anterior e alguns elementosjá praticam futebol na ADS há cerca de3 anos. Queremos continuar com o tra-balho de formação e disputar até ao fimos campeonatos onde estamos inseri-dos”, refere António José Pinto, presi-dente da direção.

SCS CONTINUA A APOSTAR NOS SENIORES FEMININOS O Sport Club Samouco tem desenhadocom a equipa sénior feminina um per-

o nosso melhor para atingir os melho-res resultados possíveis”, acrescenta odiretor do SCS. A Taça Distrital, que temescapado nos últimos anos, mantém-secomo objetivo e na primeira eliminató-ria, a equipa samouquense iniciou deforma vitoriosa o percurso nesta com-petição e venceu o União da Serra, poruns contundentes 7-1. O SCS competetambém no distrital de infantis mascu-linos, um grupo que já vem da épocapassada, e sucede a equipa de benja-mins, que apesar de não ter ganho títu-los “apresenta-se este ano como um gru -po consistente, que quer consolidar es secrescimento ao longo da época”, subli -nha o diretor do SC Samouco.

GDAT BARROCA D’ALVA FOCADO NOS ESCALÕES JOVENSO Grupo Desportivo Alegria e Trabalhoda Barroca d’Alva tem promovido a for-mação desportiva de jovens na modali-dade de futsal desde 2010, reunindo napresente época 45 atletas que compe-tem nos escalões de benjamins, infantise iniciados. Para Estêvão Carvalho, mem -bro da direção, o mais importante, é queos jovens futsalistas se divirtam en -quan to praticam esta modalidade des-portiva.

FC SÃO FRANCISCO QUER SUBIR AOS NACIONAISA representar a freguesia nas competi-ções distritais de futsal, o Futebol Clubede São Francisco tem objetivos ambicio-sos nos diferentes escalões em que estárepresentado e aposta na subida ao cam -peonato nacional da formação sénior.“Apostámos este ano na equipa de se -niores porque queremos fazer do SãoFrancisco um clube com objetivos. Osatletas que competiam nos escalõesjuniores não tinham como continuar apraticar desporto e era uma frustraçãopara os miúdos”, refere o presidente dadireção, que acrescenta “Queremos lu -tar pelos lugares cimeiros nos campeo-natos distritais, e no que respeita aequi pa sénior definimos como objetivoa su bida ao nacional”. “São Francisco jáfoi a catedral do futsal no distrito de Se -tú bal e quer voltar a ser”, remata JoãoSan tos.

ConCelho beM rePreSentADo noS CAMPeonAtoS DiStritAiSforMação. Em representação de cinco clubes locais, as equipas de futebol e futsal, que estão em competição nos campeonatos distritais da Associação de Futebolde Setúbal, continuam a apostar na formação. Esta é uma vertente em crescimento no Concelho mesmo em clubes que não participam em competições oficiais. É sobre o arranque desportivo nestas modalidades e nas expetativas para a época desportiva2015/2016, que dedicamos este InMovimento.

curso de sucesso nas competições dis-tritais, com destaque para os três títu-los alcançados na época passada: Cam -peo nato de Seniores Femininos, Super -ta ça e Taça Disciplinar. “Em quatro títu-los possíveis falhámos um, fomos fina-listas vencidos da Taça Distrital”, refereo treinador e diretor Nuno Figueiredo.“As expetativas para esta época nãopodem ser semelhantes às da épocapassada, porque a equipa sofreu altera-ções, algumas jogadoras deixaram dejogar e outras saíram para outras equi-pas, mas vamos lutar jogo a jogo e dar

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MoviMento

Gda – GruPo desPortivo alcochetense Plantel Sénior: 23 jogadoresFormação: 250 jogadores

ads – associaçãodesPortivasamouquense Plantel Sénior: 30 jogadoresFormação: 34 jogadores

fcsf – futebol clubesão francisco Plantel Sénior: 18 jogadoresFormação: 96 jogadores

Gdatba – GruPodesPortivoaleGria e trabalho da barroca d’alva Formação: 45 jogadores

scs – sPort clubsamouco Seniores Femininos: 12 jogadorasInfantis masculinos 18 jogadores

futebol e futsal

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MoviMento

Outubro 2015 | inalcochete.15Informação da Câmara Municipal de Alcochete

roMeu ColAço ConquiStA o Monte brAnCo

omeu Colaço inscreveu o seunome na lista dos mais ultrasdo planeta ao completar, em42:11:55, os 170 km do “Ultra

Trail du Mont Blanc”, considerada a pro -va rainha do trail mundial, com acessorestrito e que exige uma capacidade men - tal extra para ultrapassar o esforço físicoa que o corpo é sujeito.A conquista do Monte Branco, nos Alpes,era um sonho antigo deste apaixonadopelo desporto de resistência em contextode natureza, que corre pelo Ginásio Quin - ta do Valbom/ Associação Académica deAlcochete: “Não pensei que conseguisseatingir esta prova num tão curto espaçode tempo, a minha intenção era partici-par em 2016, mas fiquei muito contentequando vi o meu nome na lista de parti-cipantes, divulgada a 14 de janeiro”.A recuperar de uma lesão, seguiram-se 7meses de treino intensivo com o objetivode participar nesta prova, que passou aser uma referência e um objetivo, desdeque começou a praticar esta modalidade,há cerca de 3 anos. “Este tipo de despor-to é 30% de capacidade física e 70% ca pa -cidade mental” afirma o atleta que ain dapassou por um momento difícil numadas íngremes subidas, marcado por uma

queda que não teve consequências graves.“Após a passagem pelo posto de abaste-cimento aos 130 km, já de noite, comeceia quebrar e a ficar com muito sono eapós 7 km sempre a subir e ladeado poruma ravina, acabei por cair, mas o fron-tal impediu que me magoasse”. No postode abastecimento e com apoio da minhairmã, da Tuxa e do João Dio go, dormi cer -ca de uma hora que foi suficiente”, acres-centa o atleta, que a partir deste pontoarrancou novamente para a meta emChamonix a 1035 metros de altitude.A prova de Romeu Colaço foi seguidapor muitos amigos e entusiastas do trail,atra vés da página do facebook do atleta.“Fi quei surpreendido e deu-me ain damais for ça e ânimo para continuar. Foimuito bom saber pela minha equipa quehavia muita gente a seguir a minha pro -va a muitos quilómetros de distância”,re fere o atleta.Nos próximos desafios do super atletaes tá o “Tour dos Gigantes”, com 330 km,nos Alpes italianos, a Ultra Maratona doSables, no deserto do Saara, em Mar ro -cos, a Ron da dels Cims, uma das provasmais duras que circunda o principado deAn dor ra, en tre outras provas do calendá-rio nacional.

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tuxA negri AlCAnçA Sonho no iron MAn bArCelonA

al como o InAlcochete tinhaanunciado, a triatleta Tuxa Negrirealizou o sonho de participarno Iron Man Barcelona que se

realizou no passado dia 4 de outubro. Aprova, correu bastan te bem à triatleta,que ficou em 7.º lu gar, no grupo dos 25-29 anos: “Foi es pe ta cu lar participar naprova mais desafiadora do mun do, porser realizada num único dia”, diz TuxaNegri, que sublinha “fiquei entusiasmadacom o desafio de tornar o impossível empossível”. A triatleta concluiu os 3,8 km de natação,os 180 km de ciclismo e os 42,195 km decorrida em 11h57.O sentimento de realização e de supera-ção é muito forte para a atleta que encon-trou na prova de natação o primeiro testede superação: “a dificuldade sentiu-se nos

últimos mil metros, as ondas estavam gi -gantes, a corrente puxava e parecia quenão saía do sítio, o ciclismo correu bas -tan te bem, mas inevitavelmente o cansa-ço fez-se sentir nos últimos 30km e nama ratona o corpo já sentia o desgaste deto da a prova. Chega um momento que,por mais que se tenha vontade, garra edeterminação, o corpo grita! Os últi-mos 12km foram muito complicados,mas nun ca pa rei de correr e segui for -te para a linha da meta”, acrescentaTuxa Negri.O apoio da família e amigos foi fundamen -tal na concretização deste sonho de TuxaNegri, que não esquece todos os que con-tribuíram para projeto de crowdfunding:“Agradeço a todas as empresas e entida-des que me apoiaram, aos meus pais, ir -mãos, cunhados, namorado, amigo Ro meu

Colaço, osteopata João Araújo e treinadorPaulo Pires”.A triatleta vai continuar a apostar naspro vas de ultra-distâncias em 2016, tem

co mo objetivo realizar outro IronMan ees trear-se na nova modalidade deSwim&Run, com cer ca de 50km de cor-rida e 10km de natação.

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alcochete nos maiores Palcos do trail e triatlo mundial

Page 16: InAlcochete 19  - outubro 2015

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 4 DE FEVEREIRO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presi den te daCâ ma ra Municipal do concelho de Al co chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 4 de fevereiro de2015, foram aprovados os seguintes as sun tos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Ratificação do Despacho n.º 6/2015, de 15 de ja -nei ro – Encargos relativamente aos trabalhadores;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Com - promissos – Locação Operacional de Equi pa -mentos de Cópia e Impressão incluindo Softwarede Gestão, Assistência Técnica e For necimento deConsumíveis para 36 meses – Repartição de en -cargos – Remetido à Assem bleia Municipal;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Com -pro missos – Aquisição de luminárias LED em re gi -me de Locação para 60 meses – Repartição deEncargos – Remetido à Assembleia Muni ci pal.

Propostos pela senhora vereadora Susana Cus -tódio:› Moção “Descentralização de Competências nosMunicípios nas Áreas Sociais” – Remetido à As sem -bleia Municipal.

› Revisão do tempo de cedência do funcionárioadministrativo à CPCJ – Comissão de Proteção deCrianças e Jovens.

Propostos pelo senhor vereador Jorge Giro:› Isenção de tarifas de resíduos sólidos urbanos(RSU) – ano 2015 – Freeport Leisure Portugal, SA.

Propostos pela senhora vereadora Raquel Pra -zeres:› Exposição “O Foral Manuelino de Alcochete” –Isenção de taxas;

› Regulamento de Fundo de Maneio;

› Constituição de Fundos de Maneio;

› Voto de Pesar – Niels Fischer (30.05.1936 –24.01.2015);

› Alteração ao Regulamento de Organização dosServiços Municipais – Remetido à Assem bleiaMu nicipal;

› 1.ª Alteração ao Mapa de Pessoal de 2015 –Remetido à Assembleia Municipal;

›Dirigente Intermédio de 3.º Grau – Requisitos deprovimento, Abertura de procedimento concur-sal e designação do Júri – Remetido à AssembleiaMunicipal.

E, para constar, se lavrou o presente edi tal e ou trosde igual teor que vão ser afi xados nos lugares pú -bli cos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nis tração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 5 de fevereiro de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 18 DE FEVEREIRO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ ma ra Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 18 de fevereiro de2015, foram aprovados os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor presidente:› Aprovação das condições para alteração da per-muta de bens entre a Câmara Municipal de Al co -chete e Auzenda da Piedade dos Santos Almeidae seu marido Custódio Felgueira Al mei da – Re -metido à Assembleia Municipal;

›Aprovação das condições para a realização da per -muta de bens entre a Câmara Municipal de Alco che -te e herdeiros de Eduardo César Car va lhei ra Alves;

› Aprovação dos componentes de mobiliário ur -ba no de sinalética e toponímia a integrar no Pla -no de Harmonização da Sinalética e Mo bi liárioUr bano de Alcochete;

› Ratificação do Despacho n.º 10/15 – 2.ª Al te ra çãoàs Grandes Opções do Plano de 2015 – PPI e AMR;

›Ratificação do Despacho n.º 11/2015 – 2.ª Al te ra -ção ao Orçamento de 2015.

Propostos pela senhora vereadora Susana Cus -tó dio:› Celebração de protocolo com Pharmaflamingo –Terapia da fala;

› Regulamento de Transportes Escolares – Re me -tido para consulta pública.

Propostos pelo senhor vereador Jorge Giro:› Doação de bateria de 60 ossários – Isenção deta xas por ocupação de ossário e por trasladaçãode ossadas.

Propostos pela senhora vereadora Raquel Pra zeres:›Ratificação das avaliações de desempenho das Uni -dades Orgânicas referentes ao ano de 2013 – SIADAP 1.

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nis tração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 20 de fevereiro de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 4 DE MARÇO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ ma ra Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 4 de março de2015, foram aprovados os seguintes assuntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Aprovação do Programa de Ação Territorial deRio Frio e Barroca d’Alva;

›Ratificação do Despacho n.º 12/2015 – 3.ª Al te ra -ção às Grandes Opções do Plano de 2015 – PPI eAMR’S;

›Ratificação do Despacho n.º 13/2015 – 3.ª Al te ra -ção ao Orçamento de 2015.

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nis tração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 5 de março de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 18 DE MARÇO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ mara Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 18 de mar ço de2015, foram aprovados os seguintes assuntos:

Proposto pela senhora vereadora Raquel Pra -zeres:› Apoio à realização da Festa do Círio dos Maríti -mos de Alcochete

Proposto pela senhora vereadora Susana Cus tódio:›Aceitação de donativo – MultiOpticas Grandvi sion.

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nis tração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 19 de março de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 02 DE ABRIL DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ mara Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 02 de abril de 2015,foram aprovados os seguintes as suntos:

Proposto pela senhora vereadora Raquel Pra ze res:› Pedido de parecer prévio favorável para a re no -vação excecional de contrato de trabalho a termoresolutivo;

› Renovação excecional de contrato de trabalhoem funções públicas a termo resolutivo;

› Alienação de sucata.

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nistração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 07 de abril de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 15 DE ABRIL DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ mara Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 15 de abril de 2015,foram aprovados os seguintes as suntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Prestação de Contas de 2014 e Relatório de Ges -tão 2014 – Remetido à Assembleia Muni ci pal;

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Com -promissos – Prestação de Serviços em Re gi me deAvença, para Doze Meses – Repartição de En car -gos – Remetido à Assembleia Mu ni ci pal;

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Com -pro missos – Aquisição de Serviços de Segu ran ça,Higiene e Saúde no Trabalho, para Doze Me ses –Repartição de Encargos – Remetido à As sem bleiaMunicipal;

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Com -pro missos – Aquisição de Serviços de Rede Mó -vel/Fixa (Telecomunicações), para Vinte e Qua troMeses – Repartição de Encargos – Remetido àAssembleia Municipal;

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Com -promissos – Empreitada de “Marcação de Si na li za -ção Horizontal no Concelho”, para 365 dias – Re -partição de Encargos – Remetido à Assem bleiaMu nicipal;

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Com -promissos – Empreitada de “Construção de No vosTroços de Passeios no Concelho”, para 365 dias –Repartição de Encargos – Remetido à Ass embleiaMunicipal.

Propostos pela senhora vereadora Raquel Pra -zeres:›Alteração ao Mapa de Pessoal para 2015 – Re me -tido à Assembleia Municipal

› Renovação da autorização de abertura de proce-dimento concursal comum, publicado na 2.ª sériedo Diário da República n.º 247, de 23 de dezembro– Remetido à Assembleia Municipal;

› Recrutamento de um dirigente intermédio de 2.ºGrau – DATAEC – Remetido à Assembleia Mu ni ci pal;

› Moção referente aos Acordos Coletivos de Em -pre gador Público – ACEP;

› Processo Disciplinar n.º 3/2014.

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

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Outubro 2015 | inalcochete.17Informação da Câmara Municipal de Alcochete

ASSEMBLEIA MUNICIPAL DE ALCOCHETEDELIBERAÇÕES DA SESSÃO ORDINÁRIA DE 27 DE FEVEREIRO DE 2015FERNANDO MANUEL CATUM LEIRIA, Presidente da Assembleia Mu ni ci -pal do Concelho de Alcochete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, na sessão ordinária realizada em 27 de feve-reiro de 2015, foram aprovados os seguintes assuntos:› Eleição da Mesa da Assembleia Municipal de Alcochete: Presi den te –Fernando Manuel Catum Leiria; 1.º Secretário – Rui Manuel da Gra ça San -ta; 2.ª Secretária – Sónia Cristina Rodrigues Macieira Ra mos;

› Eleição do presidente da Junta de Freguesia de S. Francisco como re -presentante efetivo ao XXII Congresso da ANMP e o presidente da Jun -ta de Freguesia de Samouco como suplente;

› Sistema Multimunicipal de Abastecimento de Água e de Sanea men tode Lisboa e Vale do Tejo – resposta ao senhor Ministro do Ambiente,Ordenamento do Território e Energia: subscrita a posição da Câmara;

› Aprovação das condições para alteração da permuta de bens en tre aCâmara Municipal de Alcochete e Auzenda da Piedade dos San tos Al -mei da e seu marido Custódio Felgueira Almeida;

› Autorização prévia no âmbito da lei dos Compromissos – LocaçãoOperacional de Equipamentos de Cópia e Impressão incluindo softwa-re de gestão, assistência técnica e fornecimento de consumíveis para36 meses – repartição de encargos;

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Aqui si ção de lu -minárias LED em regime de locação para 60 meses – re par tição de encargos;

› Moção: “Descentralização de competências nos municípios nas áreassociais” – Subscrita a posição da Câmara;

› Moção: “CENSA: Ponto de situação”;

› Alteração ao Regulamento de Organização dos Serviços Muni ci pais;

› 1.ª Alteração ao Mapa de Pessoal;

› Dirigente Intermédio de 3.º Grau – Requisitos de Provimento, Aberturade Procedimento Concursal e Designação de Júri;

› Saudação ao 114.º Aniversário do 8 de Março – Dia Internacional da Mulher;

› Foi rejeitada a Moção “Câmara de Alcochete não apoia o emprego jovem”.

E, para constar, se lavrou o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do costume.E eu, Cláudia Santos, Chefe de Divisão da DAGR, o subscrevi.

Paços do Concelho de Alcochete, 10 de março de 2015O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,Fernando Manuel Catum Leiria

DELIBERAÇÕES DA SESSÃO ORDINÁRIA DE 28 DE ABRIL DE 2015FERNANDO MANUEL CATUM LEIRIA, Presidente da AssembleiaMunicipal do Concelho de Alcochete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, na sessão ordinária realizada em 28 de abrilde 2015, foram aprovados os seguintes assuntos:› Moção apresentada pelo PS sobre “Abril – Mês de prevenção dos maustratos na infância”- Aprovada por unanimidade;

› Moção apresentada pela CDU sobre “41.º aniversário do 25 de Abril –1.º de Maio Dia do Trabalhador” – Aprovada por 19 votos a fa vor (PS eCDU) e 4 abstenções (3 do CDS-PP e 1 do PSD).

› Prestação de Contas de 2014 e Relatório de Gestão de 2014- Apro va dopor 15 votos a favor (CDU), 3 votos contra (CDS-PP) e 5 abstenções (PS e PSD);

› Moção referente aos Acordos Coletivos de Empregador Público (ACEP)– Aprovado com 19 votos a favor (CDU e PS), 1 voto contra (PSD) e 3abstenções (CDS-PP);

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisi çãode Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, para doze me -ses – Repartição de encargos – Aprovado com 19 votos a fa vor (CDU ePS) e 4 abstenções (3 do CDS-PP e 1 do PSD);

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Presta ção de Ser - viços em Regime de Avença, para doze meses – Repar ti ção de Encargos –Aprovado com 19 votos a favor (CDU e PS) e 4 abstenções (3 do CDS-PP e 1 do PSD);

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Em prei ta dade “ Marcação de Sinalização Horizontal no Concelho”, para 365 dias –Repartição de Encargos – Aprovado com 22 votos a favor (CDU, PS eCDS-PP) e 1 abstenção (PSD);

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Em prei ta dade Construção de “Novos Troços de Passeios no Concelho”, para 365dias – Repartição de Encargos- Aprovado com com 22 votos a favor(CDU, PS e CDS-PP) e 1 abstenção (PSD);

› Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisi çãode Serviços de Rede Móvel/Fixa (Telecomunicações), para 24 meses -Repartição de Encargos – Aprovado com 19 votos a favor (CDU e PS), 3votos contra (CDS-PP) e 1 abstenção (PSD);

› Alteração ao Mapa de Pessoal para 2015 – Aprovado com 22 votos afavor (CDU, PS e CDS-PP) e 1 abstenção (PSD);

› Recrutamento de um dirigente intermédio de 2.º grau – DATAEC- Apro va -do com 19 votos a favor (CDU e PS) e 4 abstenções (3 do CDS-PP e 1 do PSD);

› Renovação da autorização de abertura de procedimento concursal comum,publicado na II Série do Diário da República, n.º 247, de 23 de dezembro – Apro -vado com 19 votos a favor (CDU e PS) e 4 abstenções (3 do CDS-PP e 1 do PSD).

E, para constar, se lavrou o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do costume.E eu, Cláudia Santos, Chefe de Divisão da DAGR, o subscrevi.

Paços do Concelho de Alcochete, 4 de maio de 2015O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,Fernando Manuel Catum Leiria

DELIBERAÇÕES DA SESSÃO ORDINÁRIA DE 22 DE JUNHO DE 2015FERNANDO MANUEL CATUM LEIRIA, Presidente da AssembleiaMunicipal do Concelho de Alcochete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 do artigo 56.º da Lei n.º75/2013, de 12 de setembro, na sessão ordinária realizada em 22 de junhode 2015, foram aprovados os seguintes assuntos:› Moção, apresentada pela CDU, sobre “Exigir o fim das limitações àscontratações de trabalhadores” – Aprovada por maioria, com 15 votosa favor (CDU), 7 abstenções (PS e CDS-PP) e 2 votos contra (PSD);

› Moção, apresentada pela CDU, sobre “A privatização da TAP é um crimecom interesse e contra os interesses nacionais” – Aprovada por maioria, com18 votos a favor (CDU e PS), 5 votos contra (CDS-PP e PSD) e 1 abstenção (PS);

› Voto de Pesar, apresentado pelo CDS-PP, “Pelo falecimento do Bom -bei ro de 2.ª, Justino de Oliveira Soares” – Aprovado por unanimidade;

› Voto de Agradecimento, apresentado pelo CDS-PP, sobre “Alcochete –Feira Quinhentista – Comemorações dos 500 Anos do Foral de Al coc he -te” – Aprovado por unanimidade;

› Voto de Louvor, apresentado pelo CDS-PP, ao Grupo Desportivo Alco -che tense” – Aprovado por unanimidade;

› Saudação, apresentada pela CDU, ao Grupo Desportivo Alcochetense – Apro -vada por maioria com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Regulamento dos Transportes Escolares – Aprovado por maioria, com22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Repartição do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) para o Ano de 2016– A Assembleia tomou conhecimento;

› 1ª Revisão às Grandes Opções do Plano de 2015 – Atividades Mais Re le -vantes e Plano Plurianual de Investimentos – Aprovada por maio ria, com15 votos a favor (CDU) e 9 abstenções (PS, CDS-PP e PSD);

› 1ª Revisão ao Orçamento de 2015 – Aprovada por maioria, com 15 vo -tos a favor (CDU) e 9 abstenções (PS, CDS-PP e PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisição deGéneros Alimentares (Legumes e Hortaliças) para o Refeitório Muni ci pal,em fornecimentos contínuos – Repartição de Encargos – Apro va da pormaioria, com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisiçãode Bens Alimentares (Congelados) para o Refeitório Municipal, em for-necimentos contínuos – Repartição de Encargos – Aprovada por maio-ria, com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisiçãode Bens Alimentares (Mercearias) para o Refeitório Municipal, em forne-cimentos contínuos – Repartição de Encargos – Aprovada por maioria,com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisiçãode Licenças de Software Microsoft para as Escolas EB1 e postos de uti-lização pública da Biblioteca (Licenciamento School Agreement) por 36meses – Repartição de Encargos – Aprovada por maioria, com 22 votosa favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisiçãode Luminárias LED em regime de Locação por 60 (sessenta) meses –Repartição de Encargos – Retificação – Aprovada por maioria, com 19votos a favor (CDU e PS) e 5 abstenções (CDS-PP e PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisiçãode Serviços de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, para 12 (doze)meses – Repartição de Encargos – Retificação – Aprovada por maioria,com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisição deServiços de Manutenção dos sistemas de ar condicionado da BibliotecaMunicipal, por um período de 12 meses – Repartição de Encargos –Aprovada por maioria, com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abs-tenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisição deServiços de Manutenção dos sistemas de ar condicionado do Fórum Mu -nicipal, por um período de 12 meses – Repartição de Encargos – Apro va dapor maioria, com 22 votos a favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

› Autorização Prévia no Âmbito da Lei dos Compromissos – Locaçãoope racional de equipamento de cópia e impressão, incluindo softwarede gestão, assistência técnica e fornecimento de consumíveis, para trin-ta e seis meses – Repartição de Encargos – Retificação – Aprovada pormaio ria, com 19 votos a favor (CDU e PS) e 5 abstenções (CDS-PP e PSD);

› Abertura de procedimento concursal para um lugar de Mestre de Trá -fe go Fluvial (carreira não revista) – Aprovada por maioria, com 22 votosa favor (CDU, PS e CDS-PP) e 2 abstenções (PSD);

E, para constar, se lavrou o presente Edital e outros de igual teor quevão ser afixados nos lugares públicos do costume.E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Administração e Gestão deRecursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 23 de junho de 2015O PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA,Fernando Manuel Catum Leiria

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nistração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 16 de abril de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 6 DE MAIO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ mara Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 6 de maio de 2015,foram aprovados os seguintes as suntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Abertura do procedimento de prévia sujeição adiscussão pública da alteração das especificaçõesdo Loteamento do Núcleo E, sito no Val bom, fre-guesia de Alcochete, constantes nas deliberaçõesda Câmara Municipal de 12 de fevereiro de 1986 e17 de fevereiro de 2010 – Remetido, por 15 dias,para consulta pública;

› Aprovação dos termos e condições do Pro tocolode Cooperação a celebrar entre o Mu ni cípio de Al -cochete e a Sociedade Agrícola de Rio Frio, SA, noâmbito da comemoração dos Qui nhentos Anosda Atribuição do Foral de Al cochete.

Propostos pelo senhor vereador Jorge Giro:› Atualização da Taxa de Recursos Hídricos (TRH)para o ano de 2015;

›Atualização da Taxa de Gestão de Resíduos (TGR)para o ano de 2015;

› Permuta do coval perpétuo n.º 275 pelo covaltemporário n.º 1116, no Cemitério de Al co chete.

Propostos pela senhora vereadora Raquel Pra -zeres:› Alienação de sucata – Propostas;

› Aprovação da Ratificação das Avaliações de De -sempenho das Unidades Orgânicas – SIADAP 1 –2014;

› Normas de Participação na Feira Quinhentista.

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nistração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 7 de maio de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

DELIBERAÇÕES DA REUNIÃO ORDINÁRIA DE 13 DE MAIO DE 2015LUÍS MIGUEL CARRAÇA FRANCO, presidente daCâ mara Municipal do concelho de Alco chete:TORNA PÚBLICO que, para cumprimento do n.º 1 doartigo 56.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, nareunião ordinária, realizada em 13 de maio de2015, foram aprovados os seguintes as suntos:

Propostos pelo senhor Presidente:› Ratificação do Despacho n.º 18/15 – 4.ª Al te ra çãoàs Grandes Opções do Plano de 2015 – PPI e AMR;

› Ratificação do Despacho n.º 19/15 – 4.ª Al te ra çãoao Orçamento de 2015.

Proposto pela senhora vereadora Susana Cus tódio:› Redes Inteligentes de Energia – Parceria para oProjeto S3C.

Atribuição de apoios financeiros – Propostos pelasenhora vereadora Susana Custódio:›Associação Cultural e Desportiva da Comissão deMoradores do Bairro 25 de Abril – €75,00 (setentae cinco euros);› Associação de Pescadores de Alcochete - €75,00(setenta e cinco euros);› Futebol Clube de S. Francisco - €75,00 (setenta ecinco euros);›Associação Desportiva Samouquense – €2.700,00(dois mil e setecentos euros).

Atribuição de apoios financeiros – Propostos pelasenhora vereadora Raquel Prazeres:›Associação Cultural, Recreativa e Desportiva Ran -cho Folclórico Danças e Cantares do Passil -€250,00 (duzentos e cinquenta euros);› Grupo Desportivo da Fonte da Senhora –€3.300,00 (três mil e trezentos euros);› Rancho Folclórico “Os Camponeses de São Fran -cisco” - €2.350,00 (dois mil, trezentos e cinquentaeuros) e €75,00 (setenta e cinco euros);› Sociedade Imparcial 15 de Janeiro de 1898 -€5.300,00 (cinco mil e trezentos euros) e €75,00(setenta e cinco euros);› Andante Associação Artística - € 7.030,00 (setemil e trinta euros);

E, para constar, se lavrou o presente edital e ou -tros de igual teor que vão ser afixados nos lugarespúblicos do costume.

E eu, Cláudia Santos, chefe da Divisão de Admi -nistração e Gestão de Recursos, o subscrevi.

Paços do concelho de Alcochete, 14 de maio de 2015

O PRESIDENTE DA CÂMARA,Luís Miguel Franco (Dr.)

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18.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

Presidente da Assembleia Municipal iniciou a reunião agradecendo aos trabalhadores da Câmara Municipal, ao Agrupamento de Escolas eà Associação GilTeatro pela forma como decorreu a Feira Quinhentista de Alcochete. Fernando Leiria informou a Assembleia Municipal queainda não tinha obtido resposta ao ofício enviado, a 17 de março, ao Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social a solicitar amarcação de uma reunião a propósito do CENSA. Durante o período de perguntas à Câmara Municipal, o deputado municipal Paulo Machado colocou as seguintes questões: se a Feira Qui -

nhen tista terá mais edições; qual o impacto da construção do resort Praia do Sal em Alcochete em termos económicos e de empregabilidade; como seenquadra o projeto Rio Frio na estratégia turística do Município e nas comemorações dos 500 anos do Foral; qual a estratégia turística e ambiental queestá a ser desenvolvida para o Pinhal das Areias/ Sítio das Hortas; e quais as contrapartidas para o Município resultantes da construção do “Bom dia –Continente”. A Câmara Municipal respondeu a estas questões. No período para apresentação de propostas de moção, esta bancada apresentou a moção “Exigir o fim das limitações à contratação dos trabalhadores”.Durante a discussão deste documento, Paulo Machado relembrou que os sucessivos governos têm limitado a contratação de trabalhadores o que, porsua vez, coloca um problema de recursos humanos às autarquias. Por outro lado, o deputado municipal frisou que o fim da limitação da contrataçãote rá sempre que vir acompanhada de transferência de verbas, pois sem meios financeiros as autarquias não conseguem contratar e que, no caso de Al -co chete, é ainda penalizado nas descentralizações financeiras por se encontrar na NUT3. O deputado municipal Fábio Bernardo sublinhou que os proble -mas das autarquias não advêm dos seus gastos, mas antes dos cortes na descentralização de verbas do Estado e questionou a bancada do PSD sobre sea solução passaria por despedimento dos trabalhadores e entrega do trabalho a empresas privadas. A moção foi aprovada com 15 votos a favor pelabancada da CDU, 7 abstenções das bancadas PS e CDS-PP e 2 votos contra da bancada do PSD. “A privatização da TAP: um crime com interesse e contra os interesses nacionais” foi a segunda moção apresentada por esta bancada. Na sua discus-são, a deputada municipal Paula Pereira referiu que ficou surpreendida que a privatização da empresa seja defendida pelo PSD e que o que agora apon-tam como o principal problema pouco importou no caso dos bancos em que retiraram milhões de euros ao erário público. A moção foi aprovada pormaioria com 18 votos a favor pela bancada CDU e por três deputados pela bancada do PS, 1 abstenção desta última bancada e 5 votos contra das ban-cadas do CDS-PP e do PSD. Esta bancada apresentou ainda o “Voto de saudação ao Grupo Desportivo Alcochetense” que foi aprovado por maioria com22 votos a favor pelas bancadas da CDU, PS e CDS-PP e 2 abstenções da bancada do PSD. No momento de discussão do voto de agradecimento “Alcochete, Feira Quinhentista – comemorações dos 500 anos do Foral de Alcochete” apresenta-do pela bancada do CDS-PP, o Presidente da Junta de Freguesia de Alcochete, Estêvão Boieiro, informou que o mesmo partido político apresentou, emAssembleia de Fre guesia, um documento onde se referia a este evento como campanha política. Quanto à Ordem do Dia e, especificamente, sobre o “Regulamento dos Transportes Escolares”, o Presidente da Junta de Freguesia de São Francisco infor-mou que não há crianças a deslocarem-se a pé de São Francisco até Alcochete. Esta proposta foi aprovada por maioria com 22 votos favoráveis da CDU,do PS e do CDS-PP e 2 abstenções do PSD.

epois da votação da moção “A privatização da TAP: um crime com interesse e contra os interesses nacionais”, a bancada do PS apresentouuma declaração de voto.

Bancada do Partido Socialista

Bancada do PartidoSocialDemocrata

Na reunião realizada a 22 de junho, a Assembleia Municipal deliberou sobre o regulamento dos transportes escolares, a repartição do Fundo de Equilíbrio Financeiro (FEF) para 2016, a 1.ª Revisão às Grandes Opções do Plano de 2015 e ao Orçamento de 2015 e sobre um conjunto de autorizações prévias no âmbito da Lei dos Compromissos.

Bancada da Coligação Democrática Unitária

o período de colocação de perguntas à Câmara Municipal, o deputado municipal, Luiz Baptista, apresentou as seguintes questões: se a cons-trução do re ser vatório de água no Samouco será reagendada; para quando está prevista a abertura à circulação da av. dos Combatentes daGrande Guer ra e salientou as dificuldades de circulação pedonal neste espaço devido à existência da esplanada de um dos restauranteslocais; e questio nou quanto ao pagamento aos fornecedores. A Câmara respondeu às questões colocadas. Durante a discussão da moção “Exigir o fim das limitações à contratação dos trabalhadores”, apresentada pela bancada da CDU, Luiz Baptista

discordou do conteúdo deste documento e referiu que as autarquias que têm uma situação financeira resolvida podem contratar, o que não é o caso doMu nicípio de Alcochete. O deputado municipal frisou os elevados gastos com os funcionários adiantando que, em momento algum, disse que os traba-lhadores da Câmara Municipal não cumpriam as suas funções. Quanto à questão da falta de receitas, apontada pelo deputado Fábio Bernardo, LuizBaptista destacou o aumento do IMI no Município. Sobre a moção “A privatização da TAP: um crime com interesse e contra os interesses nacionais”, a bancada do PSD apontou como o principal problemadesta companhia o seu capital negativo, necessitando de investimento não só para saldar a sua dívida, mas também para se tornar mais competitiva. Quanto aos assuntos na Ordem do Dia, mais especificamente, sobre o “Regulamento dos Transportes Escolares” referiu que seria importante haver umavia urbana de ligação entre Alcochete e São Francisco, dotada de passeios e passadeiras, uma vez que a atual via não apresenta condições para circula-ção pedonal. Relativamente à proposta “Autorização prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisição de licenças de software Microsoft para asEscolas EB1 e postos de utilização da Biblioteca (Licenciamento School Agreement) por 36 meses”, o deputado municipal perguntou quantos computa-dores estão abrangidos nesta proposta. Após votação da proposta “Abertura de procedimento concursal para um lugar de Mestre de Tráfego Fluvial (carreira não revista)”, a bancada do PSDapresentou uma declaração de voto. E, antes de encerrar a sessão, Luiz Baptista informou que os deputados do PSD do distrito de Setúbal realizaramuma reunião com o Presidente da ANA a propósito da transformação da Base Aérea n.º6 para uso civil e acrescentou que está tudo encaminhado paraque, em 2018, os aviões civis sejam deslocados para o Samouco.

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Do período de colocação de perguntas à Câmara Municipal, o deputado municipal Pedro Canteiro questionou o Executivo sobre o ponto de situa-ção do em prés timo bancário de 7 milhões, qual a razão do Tribunal de Contas ainda não ter autorizado a contração desse empréstimo e seestava a ser cumprido o pagamento de 10% das dívidas aos fornecedores. A deputada municipal Patrícia Figueira perguntou se havia conheci-mento da existên cia de um número anormal de roedores no jardim do Coreto. A Câmara Municipal respondeu às questões solicitadas. No período para apresentação de moções, a bancada do CDS-PP apresentou um Voto de Pesar pelo falecimento do Bombeiro de 2.º, Justino de

Oliveira Soares”, que foi aprovado por unanimidade, e um Voto de Agradecimento “Feira Quinhentista – Comemorações dos 500 Anos do Foral de Alco -chete”. Sobre este último voto de agradecimento, e depois das declarações do Presidente da J.F. de Alcochete, a deputada Patrícia Figueira justificou queos conteúdos são diferentes apenas por uma questão de interpretação e porque num grupo existem diferentes perspetivas, o que não significa que nãodeixem de enaltecer a organização e os aspetos logísticos da Feira Quinhentista. Este voto de agradecimento foi aprovado por unanimidade. A bancada do CDS-PP apresentou ainda um voto de louvor ao Grupo Desportivo Alcochetense que foi aprovado por unanimidade. Sobre os assuntos da Ordem do Dia, e durante a apreciação da proposta “Autorização Prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisição de Licençasde Software Microsoft para as Escolas E.B.1 e postos de utilização da Biblioteca (Licenciamento School Agreement) por 36 meses” o deputado municipalJoão Lopes informou a Assembleia que foram colocados computadores nas escolas do 1º Ciclo do Concelho, através de uma iniciativa desencadeada pelosencarregados de educação junto da Força Aérea Portuguesa, e se estes equipamentos estariam também contemplados nesta proposta de aquisição de licen-ças. Já na apreciação da “Autorização Prévia no âmbito da Lei dos Compromissos – Aquisição de Luminárias LED em regime de locação por 60 meses”, adeputada municipal Patrícia Figueira perguntou quando seriam prestados os esclarecimentos que tinham sido solicitados pelo vereador Vasco Pinto, emsessão de Câmara, a propósito dos procedimentos processuais referentes a este ajuste direto.

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n

Por questões de paginação, não estão aqui explanadas todas as votações realizadas. Para consultar todas as propostas que estiveram em votação, assim como asdeclarações de voto e moções deve aceder ao site do Município (www.cm-alcochete.pt), no menu Assembleia Municipal.

Bancada do CDS/Partido Popular

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Outubro 2015 | inalcochete.19Informação da Câmara Municipal de Alcochete

roprietário da loja inauguradaem Abril na rua do Forno, emAlcochete, Ricardo Sousa re -corda os tempos de miúdo em

que se entretinha a montar e a desmon-tar bicicletas e que recorria aos servi-ços da oficina do senhor Argolinha.

que são bicicletas californianas para ossurfistas, e temos as bicicletas retro,que são reproduções das bicicletas di -tas pasteleiras”, explica Ricardo Sousa.O restauro com classe à medida docliente é a grande aposta da empresa,que também presta serviços ao cliente

na área dos componentes e acessórios,um serviço considerado essencial pelaRetrobike que visa reforçar o gosto dosclientes pelas bicicletas, no sentido defacilitar a adesão das pessoas à moda-lidade em função do gosto e das neces-sidades.Não admira, pois, que o atendimentopersonalizado seja fundamental numaloja que pretende prestar um serviçoglobal aos clientes e assim fazer “a per-sonalização adequada a cada cliente”.A comercialização de bicicletas retro éuma das vertentes da loja “para fugiràquilo que existe com maior abundâncianas grandes superfícies, que são as bi -cicletas de desporto e mais modernas”refere o proprietário, que tem a expeta-tiva que o seu mercado se desenvolva,tanto mais que tem registado afluênciade pessoas que têm paixão por aqueletipo de bicicletas.A escolha de Alcochete para abrir umaloja com as estas caraterísticas tem tu -do a ver com o turismo no concelho. Se -gundo Ricardo Sousa, “Alcochete temmuito potencial para o turismo e pode-rá ainda ter mais no futuro, por ser umavila relativamente pequena, onde aspessoas poderiam deslocar-se mais debicicleta”, numa vila que é “maioritaria-mente plana, não oferece muita dificul-dade, é muito bonita e tem uma bela pai -sagem”.No entanto, a segurança é um dos aspe-tos primordiais para incentivar a paixãopelo ciclismo. “Alcochete tem potencialapesar de poder ter muito mais se fos-sem criadas ciclovias e outras infraes-truturas adequadas e facilitadoras douso da bicicleta” refere Ricardo Sousa.“Muitas pessoas têm receio de andar naestrada, porque os condutores de auto-móveis muitas vezes não respeitam asbicicletas, apesar de a legislação estarum pouco diferente e mais defensivapara os ciclistas”.Por isso, o investimento da Câmara Mu -nicipal na regeneração da frente ribeiri-nha com a criação de um passeio juntoao Tejo e a implementação dos modossuaves de transporte na vila é vistacom bons olhos. “Quanto maior for asegurança transmitida às pes soas e exis-tirem melhores condições, mais segurasas pessoas se sentem e maior prazerterão em andar de bicicleta”, afirma Ri -cardo Sousa, que considera iniciativascomo a Semana Europeia da Mobili da -de, promovida pela Câmara Municipal,“muito positivas porque permitem di -vulgar a atividade dos parceiros e inse-ri-los na comunidade. “Acho que é mui -to importante promover a atividade fí -si ca saudável e as boas práticas am bien -tais”, diz.A Retrobike participou no evento coma realização de um passeio de bicicletaem família, um piquenique e uma ses-são de ioga. “O passeio teve bastante ade -são, cerca de 35 pessoas, desde o ClubeNáutico, com passagem pelo largo deSão João, até ao Sítio das Hortas, ondefizemos um piquenique. Foi bastanteagradável, demos um passeio pelos tri-lhos e usufruímos de toda a paisagem”,conclui Ricardo Sousa.

A nova loja não é uma oficina conven-cional, assenta num conceito diferen-ciador, mais orientado para o uso da bi -cicleta na vertente do lazer. “Ten tei criarum novo conceito mais virado para olazer e para o “passeio com estilo”. Daítermos adotado o modelo das Electra

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lazer. A Retrobike assume-se como uma “concept-store” de mobilidade e ciclismourbano que tem como objetivo promover novos estilos de vida, mais aprazíveis e saudáveis e que desenvolve a sua atividade no aluguer, venda e restauro de bicicletas,bem como na venda de componentes e acessórios associados.

retrobike aPostano ciclismo urbanocom estilo

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20.inalcochete | Outubro 2015 Informação da Câmara Municipal de Alcochete

ntre as ruas Comendador Es -têvão de Oliveira e do Norte,es tendendo-se da rua D. NunoÁlvares Pereira ao largo da

Misericórdia, situa-se o antigo bairroco nhecido por Barrocas do Mar, comum traçado de ruas paralelas entre si eperpendiculares àquelas duas artérias,abrindo-se para o rio.O topónimo Barrocas do Mar, hoje co -nhecido por bairro das Barrocas, derivados barrancos de formação argilosa, so -bre os quais assentava o casario sobran -ceiro ao mar, sobretudo o promontórioonde se localiza a Igreja de Nossa Se -nho ra da Vida, uma área que estariafortemente sujeita à erosão das corren-tes e das cheias no século XIX.Por detrás da rua Direita (rua Comen -da dor Estêvão de Oliveira) existiam asar ribas, sendo as casas protegidas poruma vedação de muros e estacas demadeira que, contudo, não impedia quetodos os anos o rio deitasse casas abai-xo e pu sesse em perigo as duas Igrejas,bem como o hospital anexo à Igreja deNos sa Senhora da Vida.No ano de 1812, a Câmara Municipal re -quereu que os sobejos das sisas fossemdestinados à construção de uma mura-lha que defendesse o povoado, que obte -ve parecer favorável do provedor daComarca de Setúbal, que considerou asobras urgentes.A nova muralha, que avançou no rio emre lação à anterior, permitiu que os ter-renos conquistados fossem aterrados e

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enCAntoS & PAtriMónio

bairro das barrocas reforçarelação de alcochete com o rionúCleo antigo. o bairro das barrocas surpreende pelas suas casas térreas, caiadas de branco, construídas numa área conquistada ao rio, em que protegidas por uma muralha que defende alcocheteda fúria do “mar” permitiu afirmar a vila como um miradouro com vista para o tejo.

utilizados por permuta com os proprie-tários do centro da vila de modo a per-mitir à Câmara Municipal levar a efeitouma remodelação no núcleo urbanoexistente. O prolongamento da muralhatornou a Vila um extenso miradouropara o Estuário do Tejo.Entre 1815 e 1840 procede-se ao aterrodas arribas entre a Igreja da Misericór -dia e a Igreja de Nossa Senhora da Vida,onde se constrói o bairro, comportandocerca de 150 fogos, um edificado que sedesenvolveu entre as estruturas já con-solidadas e o rio, com elas estabelecen-do fortes relações espaciais e assumin-do-se como uma estrutura com identi-dade própria.Procedeu-se ao aterro entre os dois pro -montórios e à construção da muralha ena área então conquistada ao mar foi

construído o bairro, obedecendo a umplaneamento prévio que se pode obser-var no traçado dos arruamentos perpen -diculares à margem, diminuindo a ex -posição dos ventos a Norte e na predo-minância de um modelo construtivo de -finido por habitações térreas em banda.Pela sua localização e pelo tipo de cons-trução económica, o bairro das Barro casfoi habitado por gente ligada às ativida-des tradicionais, nomeadamente salinei -ros, marítimos e pescadores, assumin-do um cariz marcadamente popular, as -sente em fortes relações de vizinhança.O encanto da vila de Alcochete está nasurpresa do casario espraiado, no todourbano que acompanha a horizontali-dade da paisagem ribeirinha, com des-taque para o bairro das Barrocas, ondeas casas de um só piso, com uma sala/

cozinha a ocupar metade da área con-tígua à rua, mais dois quartos nas tra-seiras.A ornamentação das portas e janelas dassuas casas, brancas e típicas da região,dá ao bairro um cunho de pitoresco euma nota alegre, que muito o valorizame o tornam atrativo para o visitante.O bairro das Barrocas, na sua compo-nente arquitetónica, tem um valor deconjunto e uma quota-parte fundamen-tal no núcleo antigo da vila de Alco che -te, não se interpondo entre a vila e orio, antes serve como um elo de ligação.Tem uma identidade própria que lheadvém da geometria das ruas e da repe-tição de um modelo de habitação, comexiguidade dos lotes e economia dos pro -cessos construtivos pela simples caia-ção de socos e cunhais com óxidos decores diversas.Até aos nossos dias, o conjunto urba-nístico das Barrocas não sofreu grandesalterações fisionómicas, pelo que se tor -nou numa zona de grande interesse pre -servar como testemunho de uma épocae modelo de uma intervenção planeadana organização do espaço urbano.A intervenção camarária na década de 90do século passado no largo de São Joãoe na rua Comendador Estêvão de Olivei -ra e a requalificação da rua do Norte, lar -go Cova da Moura e do largo da Mise ri -córdia, inaugurada em 2014, contribuí-ram de forma decisiva para tornar o bair -ro das Barrocas um espaço privilegiadode vivência para a população e vi sitantes.

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