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Informativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói - Ano V - Número 24 - julho de 2011 Recém-sancionada pelo prefeito Jorge Roberto Silveira, a Lei Nº 2849 adequou Niterói ao Estatuto Nacional da Microempresa, da Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedor Individual. Dentre vários desdobramentos, com a nova Lei mais de mil microempreendedores individuais já podem sair imediatamente da informalidade em Niterói, passando a ter direito a benefícios sociais como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade. Além disto, fica estabelecido tratamento diferenciado — e favorecido — a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte e ao microempreendedor individual no âmbito do município, inclusive facilitando seu acesso às compras governamentais. Página 3. IMPULSO PARA OS PEQUENOS EMPREENDEDORES Com a participação dos produtores Cotton de Fadas, Raquel Pádua, Patuá Bolsas, Estorani, Christine Góes e Maria Silvia, o Núcleo Criativo de Niterói tornou a ter presença de destaque no Senac Rio Fashion Business. Página 4. Rua Dr. Borman, 6 / 301, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-320, telefone 2717-5357, e-mail: [email protected] Foto Júlio Vasco FotosJúlio Vasco QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Numa parceria da OAB Niterói e do CAMP Man- gueira, mais 33 estudantes de comunidades de Niterói acabam de se qualificar para o mer- cado de trabalho. Na foto, o presidente do Sin- dilojas, José Luiz Pascoal, um dos paranin- fos, e a formanda Ana Paula Freitas. Página 6.

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Page 1: IMPULSO PARA OS PEQUENOS EMPREENDEDORESsindilojas.org.br/wp-content/uploads/2013/04/ed24.pdf · uma melhor qualidade de vida para toda a coletividade. Trata-se de uma visão coletiva,

Informativo do Sindicato dos Lojistas do Comércio de Niterói - Ano V - Número 24 - julho de 2011

Recém-sancionada pelo prefeito Jorge Roberto Silveira, a Lei Nº 2849 adequou Niterói ao Estatuto Nacional da Microempresa,da Empresa de Pequeno Porte e do Empreendedor Individual. Dentre vários desdobramentos, com a nova Lei mais de milmicroempreendedores individuais já podem sair imediatamente da informalidade em Niterói, passando a ter direito a benefíciossociais como aposentadoria, auxílio-doença e licença-maternidade. Além disto, fica estabelecido tratamento diferenciado —e favorecido — a ser dispensado às microempresas e empresas de pequeno porte e ao microempreendedor individual noâmbito do município, inclusive facilitando seu acesso às compras governamentais. Página 3.

IMPULSO PARA OS PEQUENOS EMPREENDEDORES

Com a participação dos produtores Cotton de Fadas, Raquel Pádua, Patuá Bolsas, Estorani, Christine Góes e MariaSilvia, o Núcleo Criativo de Niterói tornou a ter presença de destaque no Senac Rio Fashion Business. Página 4.

Rua Dr. Borman, 6 / 301, Centro, Niterói, RJ, CEP 24020-320, telefone 2717-5357, e-mail: [email protected]

Foto Júlio Vasco

Foto

s Jú

lio V

asco

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL

Numa parceria da OAB Niterói e do CAMP Man-gueira, mais 33 estudantes de comunidadesde Niterói acabam de se qualificar para o mer-cado de trabalho. Na foto, o presidente do Sin-dilojas, José Luiz Pascoal, um dos paranin-fos, e a formanda Ana Paula Freitas. Página 6.

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José Luiz Valente Pascoal

Presidente do Sindilojas Niterói

DiretoriaEFETIVOSPresidenteJOSÉ LUIZ VALENTE PASCOAL

SecretárioCHARBEL TAUIL RODRIGUES

TesoureiroROBSON RODRIGUES GOUVÊA

SUPLENTESLUIZ PAULINO MOREIRA LEITELUIZ SÉRGIO MARTINS LOBOJOAQUIM M. DE S. PINTO

Conselho FiscalEFETIVOSCÉSAR ALFREDO DIUANACARLOS ALBERTO LIMAFERNANDO VIANNA FILHO

SUPLENTESAMAURY LUIZ AZEVEDORENATO SHEENY PINTOSILVIO ALTIMERIO SCHUINDT

Delegados representantesEFETIVOS

JOSÉ LUIZ VALENTE PASCOALROBSON RODRIGUES GOUVÊA

SUPLENTESLUIZ PAULINO MOREIRA LEITECHARBEL TAUIL RODRIGUES

EXPEDIENTEInformativo do Sindilojas Niterói

E-mail: [email protected] iragem: 5.000 exemplares.

Periodicidade:bimestral.Editor Responsável: Júlio Vasco,Jornalista, (Reg. Prof. MTb

16.924), [email protected]. Os textos assinados, assim

como informações e opiniõesexternadas por entrevistados, nãorefletem necessariamente a

opinião deste jornal nem doSindilojas Niterói.

SINDILOJAS NITERÓIAssessor da Presidência:ANTÔNIO CARVALHO

Gerente-geral:CELSO PINTO LEAL

Secretária:Nilza Pacheco

Rua Dr. Borman, 6/301, CentroNiterói, RJ, Telefax: (21) 2717-5357

E-mail: [email protected]

C u l mi -

nando um pro-

cesso de con-

sulta democrá-

tica à socieda-

de em geral,

especialmente

aos órgãos go-

vernamentais,

às entidades

representativas do empresariado, as-

sim como aos organismos de fomento

e amparo aos empreendedores, o pre-

feito Jorge Roberto Silveira sancionou

a Lei Nº 2849, adequando Niterói às

diretrizes nacionais de tratamento aos

micro e pequenos empreendedores,

inclusive os individuais. Trata-se de

ferramenta fundamental, como se

pode constatar na matéria publicada

na página 3 desta edição, sendo de

importância ainda maior num momen-

to como o atual, quando estamos em

contagem regressiva para eventos

esportivos de profundo impacto eco-

nômico na região, como a Copa do

Mundo e as Olimpíadas; além disto,

está cada vez mais próxima a entra-

da em operação do Complexo Petro-

químico em Itaboraí (o Comperj), cu-

jos reflexos haverão de criar um pon-

to de inflexão ha história do desen-

volvimento em nosso Estado.

Ora, em meio a todo esse ce-

nário, nada mais necessário que a

adequação do empresariado, assim

como dos próprios órgãos públicos,

à nova realidade que desponta no

horizonte. Os indicativos são os mais

animadores possíveis, porém — e

temos insistido neste ponto — só irão

conseguir desfrutar das novas opor-

tunidades de negócios aqueles que

estiverem adequadamente prepara-

dos para tanto. Assim, instrumentos

como a nova Lei municipal aqui cita-

da constituem peças fundamentais na

composição do mosaico de fatores

que propiciam o florescimento de no-

vos e bons negócios — aí compre-

endida não apenas a lucratividade do

empreendedor, mas todo um corolá-

rio de geração de bons empregos,

maior justiça social e melhor distri-

buição de renda. Em suma: negóci-

os realmente bons são aqueles que

direta ou indiretamente remetem a

uma melhor qualidade de vida para

toda a coletividade. Trata-se de uma

visão coletiva, a mesma que move a

aglutinação de forças em prol de um

mesmo objetivo comum. Quando

esse tipo de visão se impõe, os re-

sultados costumam ser concretos,

rápidos e duradouros.

Agora mesmo, no Centro de Ni-

terói ocorre um bom exemplo de sau-

dável soma de esforços, com os co-

merciantes de automóveis estabeleci-

dos ao longo da Rua Dr. Celestino se

mobilizando em torno daquilo que será

um Polo Automotivo. Juntos, eles po-

derão promover campanhas publicitá-

rias e promoções sazonais, inclusive

com patrocínios privados e suporte por

órgãos públicos. Cabe lembrar, por

oportuno, que também no Centro já há

dois excelentes casos de sucesso,

ambos com amparo do Sebrae e apoio

de entidades como o SINDILOJAS:

são os Polos Comerciais do Mercado

de Peixes São Pedro, e do Jardim São

João e entorno.

Que surjam cada vez mais inici-

ativas assim, agregadoras, e o comér-

cio de Niterói só terá a se beneficiar.

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A Lei Nº 2849, de 18 de julhode 2011, publicada no Diário Ofi-cial do município no dia 20, esta-belece o tratamento diferenciadoe favorecido a ser dispensado àsmicroempresas e empresas depequeno porte e ao microempre-endedor individual no âmbito domunicípio de Niterói, em confor-midade com as normas gerais pre-vistas na Lei Complementar Fede-ral nº 123, de 2006, que instituiuo Estatuto Nacional da Microem-presa, da Empresa de PequenoPorte e do Empreendedor Indivi-dual. Dentre vários desdobramen-tos, com a nova Lei mais de milmicroempreendedores individuaisjá podem sair imediatamente dainformalidade em Niterói, passan-do a ter direito a benefícios sociaiscomo aposentadoria, auxílio-doen-ça e licença-maternidade.

"A Lei Geral Federal da Micro-empresa e Empresa de PequenoPorte, de 14 de dezembro de 2006,previu um conjunto de medidasque buscam a simplificação dostrâmites burocráticos para aber-tura e baixa de empresas e insti-tuiu o Simples Nacional, regimetributário menos oneroso e maissimplificado", comenta José LuizPascoal, Secretário Municipal deDesenvolvimento Econômico eIndústria Naval e presidente doSINDILOJAS Niterói. Por decisãodo Prefeito Jorge Roberto Silvei-ra, coube a Pascoal presidir a Co-missão constituída pelo Executi-

vo Municipal especialmente paratratar do tema. "É um forte estí-mulo para as micro e pequenasempresas estabelecidas em nos-sa cidade, inclusive facilitando seu

acesso às compras governamen-tais", resume o secretário e presi-dente do Sindicato dos Lojistas,que assinala ainda: "A Lei Geralfacilita o acesso à justiça e às com-pras governamentais, estimula ainovação e o associativismo e in-centiva o crédito e a capitalizaçãodos pequenos negócios".

A nova Lei dispõe também so-bre o estímulo à inovação, à edu-cação empreendedora, ao créditoe à capitalização, determinandoque a administração municipalfomentará e apoiará a instalaçãode cooperativas de crédito e ou-tras instituições financeiras públi-cas e privadas em Niterói, quetenham como principal finalidadea realização de operações de cré-dito com microempresas e empre-sas de pequeno porte.

A partir de janeiro do ano que vem, o empresário nãoprecisará mais ter um sócio para abrir uma empresa nemterá seus bens comprometidos para, por exemplo, pagardívidas tributárias, como ocorre hoje com o modelo deempresa individual. Esses são os principais diferenciais daLei 12.441, publicada no Diário Oficial da União de 12 dejulho, e que alterou a Lei 10.406, de 10 de janeiro de 2002(Código Civil).

De acordo com a nova lei, “a empresa individual deresponsabilidade limitada será constituída por uma únicapessoa titular da totalidade do capital social, devidamente

integralizado, que não será inferior a 100 vezes o maior saláriomínimo vigente no país", atualmente em torno de R$ 55 mil.

O nome empresarial deverá necessariamente conter aexpressão "EIRELI" - constituída por uma única pessoa titularda totalidade do capital social - do mesmo modo que ocorrehoje com as sociedades limitadas (Ltda) e as anônimas (S.A.).

Pela lei, o empresário poderá constituir e participarapenas de uma empresa dessa modalidade. A Eireli poderáresultar também da concentração de quotas de outramodalidade societária num único sócio, não importando osmotivos que levaram a essa concentração.

O Prefeito Jorge Roberto Silveira e o SecretárioMunicipal de Desenvolvimento Econômico e

Indústria Naval, José Luiz Pascoal, presidentedo SINDILOJAS Niterói.

Foto Ulisses Franceschi

Dentre diversas inovações, a nova Lei municipal prevê a criação

de uma "Sala do Empreendedor", reunindo num mesmo local

representações de órgãos como Junta Comercial, Receitas Federal

e Estadual, Sebrae, BNDES, Sindicato dos Contabilistas, Prefeitura

e Banco do Brasil, dentre outros. Na "Sala" deverão ser prestadas

informações sobre emissão de Inscrições Municipais e Alvarás,

or ientações sobre os procedimentos necessár ios para a

regularização de registro e funcionamento, assim como situação

fiscal e tributária das empresas, nos âmbitos das secretarias de

Urbanismo, Posturas, Saúde e Tributos.

Também está previsto o incentivo, pela prefeitura, para a

realização de feiras de lojistas, de produtores e artesãos, e para

a exposição e venda de produtos locais em outros municípios.

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As dependências dos novos auditórios do Sindilojas Niterói estiveram especialmente movimentadas em 15 de julho, com maisum workshop gratuito — desta vez sobre controles financeiros —, para empreendedores do comércio de moda em geral,numa promoção conjunta do Sindicato com o projeto Núcleo Criativo, da Fecomercio-RJ, tendo como palestrante o especia-lista Leonardo Rangel.

Com a participação dos produtoresCotton de Fadas, Raquel Pádua, PatuáBolsas, Estorani, Christine Góes e Ma-ria Silvia, o Núcleo Criativo de Niteróitornou a ter presença de destaque noSenac Rio Fashion Business. No total,a edição primavera-verão do evento, re-alizada no final de maio na Marina daGlória, contou com a participação de80 micro e pequenas empresas do co-mércio de atacado e varejo de 16 regi-ões fluminenses — quase o dobro daedição de 2010.

Desenvolvido pela Fecomercio-RJem parceria com os Sindicatos filiados(como o SINDILOJAS Niterói), o pro-grama Núcleo Criativo visa fortalecermicro e pequenas empresas, incentivar

o empreendedorismo e inserir a modacarioca e fluminense nos mercados na-cional e internacional. Por meio dele,os produtores recebem orientação paraas identidades visual e comercial desuas marcas, além da consultoreia deespecialistas para a preparação de suascoleções. Alçém disso, o programa pro-move reuniões, palestras e workshops,sempre sobre temas de interesse diretopara os participantes.

"O programa é 'sob medida', comcada passo sendo dado de acordo comas necessidades observadas em cadagrupo de produtores", comenta LaumarJúnior, superintendente de Produtos eServiços da Fecomercio-RJ, responsá-vel pelos Núcleos Criativos. "O merca-

do de moda responde substancialmen-te pela manutenção de empregos for-mais no Rio de Janeiro. É também oterceiro empregador no Estado e o se-gundo no Brasil", enumera Laumar.

JOIAS EM MADEIRA REUTILIZADAO que começou como mero lazer foi

conquistando admiradores até chegarao ponto de empreendimento comerci-al para Christine Góes, que produz ob-jetos em material natural e madeira reu-tilizada. A mais recente integrante dogrupo de expositores de Núcleo Criati-vo de Niterói levou para o Fashion Bu-siness brincos, anéis, pulseiras e cola-res, feitos em roxinho, pinho de riga,jacarandá, bambu e pau brasil.

Estande do Núcleo de Niterói (esq.), e as presenças (dir.) de Laumar Júnior, superintendente da Fecomercio-RJ; do presidente do SINDILOJAS Niterói,José Luiz Pascoal, que é também secretário municipal de Desenvolvimento Econômico; e dos subsecretários Luiz Felippe e Walmar Valladares.

Fotos Júlio Vasco

Fotos Júlio Vasco

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Os comerciantes de automóveis estabelecidos ao longo da Rua Dr. Celestino, no Centro, estão prestes a constituir umPolo Automotivo para a região, de modo a concentrar reivindicações e otimizar recursos para investimentos em segurança,iluminação, propaganda e promoções. Os interessados na formação do Polo vêm se reunindo com frequência cada vezmaior nos últimos meses, estimulados pela Prefeitura (através da secretaria de Desenvolvimento Econômico, além da Regi-onal do Centro), com apoio de entidades de fomento empresarial, como o Sebrae.

Com isto, a revitalização do Centro de Niterói ganha cada vez novos — e animadores — contornos. Além de o bairro tercomeçado a atrair diversos empreendimentos residenciais de porte, a sucessão de boas notícias parece não ter prazo paraterminar. Uma delas foi o início, em junho, das tão sonhadas obras de construção do Mergulhão na Marquês do Paraná, tidocomo fator fundamental para desafogar o trânsito de veículos na região. O acesso subterrâneo faz parte do plano elaboradopelo urbanista Jaime Lerner para reestruturação do sistema viário de Niterói.

Outra boa e recente notícia foi a re-abertura da Biblioteca Pública Estadu-al, na Praça da República. O governodo Estado entregou à população um pré-dio não apenas restaurado, mas adap-tado às mais modernas tecnologias decomunicação.

Por sua vez, a prefeitura e o gover-no do Estado avançam na recuperaçãodas amplas instalações do antigo De-pósito Público, na Avenida FelicianoSodré, que passarão a abrigar um polode gastronomia e moda. Inspirado nosmercados municipais das grandes ci-dades do mundo, onde são comerciali-

zados frutas, legumes, flores, carnes,especiarias e plantas, o polo tambémterá espaço gastronômico, com restau-rantes e bares, além de oficinas demoda e costura. As obras deverão es-tar prontas em janeiro do ano que vem.

Após um longo período de abando-no e degradação, o Jardim São Joãohoje vive um novo e promissor momen-to, com a praça já restaurada e moder-nizada, e todo um trabalho de profissio-nalização das atividades comerciais doentorno, graças à conjugação de for-ças entre comerciantes, moradores,órgãos públicos e entidades como o

Sebrae e o SINDILOJAS Niterói. Es-forço semelhante, e que alcançou igualêxito, foi também capitaneado pelo Se-brae junto ao Mercado de Peixes SãoPedro.

Também importante foi o anúncio daJustiça Federal, de que seu Fórum seráconstruído no terreno vago ao lado daCaixa Econômica Federal, no número335 da Avenida Amaral Peixoto. Assim,a Amaral Peixoto se firmará como o cor-redor do Poder Judiciário em Niterói,por já ter sediadas ali a justiça traba-lhista, a estadual e a própria Ordem dosAdvogados.

Comerciantes da região já têm hábito de investir na ornamentação aérea. Auditório do SINDILOJAS Niterói sediou um das reuniões preparatórias.

Fotos Júlio Vasco

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Mais 33 estudantes de comunidadesde Niterói acabam de se qualificar parao mercado de trabalho, numa parceriada OAB Niterói e do CAMP Mangueira.A formatura lotou o auditório da Ordem,em solenidade conduzida pelo presiden-te da OAB Niterói, Antonio José Barbo-sa da Silva (à esquerda na foto abaixo,ao lado dos paraninfos José Luiz Pas-coal, presidente do Sindilojas e secre-tário municipal de Desenvolvimento Eco-nômico e Indústria Naval; e RicardoMenezes, diretor-tesoureiro da CAARJ).

O setor de serviços vemgarantindo a expansão doemprego nos últimos dez anos eaumentando progressivamente aparticipação no Produto InternoBruto (PIB), disse à AgênciaBrasil o presidente daConfederação Nacional deServiços (CNS), Luigi Nesse.Segundo ele, o setor representaatualmente 69% do PIB eparticipa com 70% da mão deobra empregada no país. “Essaparticipação vem crescendo nosúltimos 20 anos e, nos últimostrês, chegou a aumentar 2 pontospercentuais na totalidade do PIB”,declarou.

Para o presidente da CNS, estaparticipação poderá crescer aindamais: entre 5% a 10% do PIB.Para isso, defende medidas dedesoneração na folha depagamento das empresas. “Há anecessidade de que o governodesonere o peso da mão de obrana folha de pagamento dasempresas, o que poderá aumentarainda mais a empregabilidade nosetor. Nós já estamos trabalhandocom o governo, que estáempenhado neste sentido".

Ele ressaltou, ainda, que oaumento da participação do setorna geração de emprego e em suarelação direta com o PIB é umatendência mundial. “Ela já podeser verificada em países como osEstados Unidos, onde o setor deserviços chega a representar 79%do PIB; e na União Europeia, ondechega a 70%”.

Foi a segunda turma formada na ci-dade pelo Programa Social Círculo dosAmigos do Menino Patrulheiro (CAMP)da Estação Primeira de Mangueira. Osestudantes tiveram as aulas teóricas epráticas de qualificação profissional mi-nistradas nas salas da Escola Superiorde Advocacia (ESA) de Niterói, comacompanhamento permanente de umaequipe multidisciplinar.

O CAMP prepara e encaminha jo-vens e adolescentes de comunidadeslocais ao mercado de trabalho. O Cur-so de Capacitação é oferecido para jo-vens entre 16 e 20 anos, que tenhamcomo escolaridade mínima o ensino fun-damental em fase de conclusão, ou já

cursando o ensino médio. Paralelamen-te a essa formação são buscadas par-cerias com empresas no município, paraaproveitamento dos alunos.

O curso básico de Capacitação aoMercado de Trabalho tem duração dedois meses, dois dias na semana (qua-tro horas/dia). Após cumprir esta eta-pa, o aluno está apto para ser encami-nhado às empresas, na condição deestagiário de nível médio ou de apren-diz. No caso do aprendiz, será neces-sário fazer, concomitantemente com oaprendizado, o curso de QualificaçãoProfissional de Nível Básico de AuxiliarAdministrativo, ministrado por dois anos,com aulas teóricas em dois dias na se-mana. Após a conclusão, possibilita atu-ação nas funções de arquivista, almo-xarife, auxiliar de escritório/administra-tivo e contínuo/office-boy ou office-girl.

Criado há 21 anos por Alice de Je-sus Gomes Coelho, a "Tia Alice", o pro-jeto sócio-educacional da Escola deSamba Mangueira (CAMP Mangueira)atende cerca de 700 adolescentes porano. Graças também ao apoio de em-presas parcerias, o projeto já formou ecolocou 7 mil jovens no mercado de tra-balho, mantendo-se como referêncianacional e internacional.

Fotos Júlio Vasco

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O RJ foi o estado que mais expandiu a geração de em-pregos no país, em junho, quando foram criados 19.756 no-vos postos de trabalho no estado, representando um aumen-to de 0,57% em relação ao mês anterior. Esse resultado, emtermos absolutos, representa o melhor desempenho desde2003, quando começou a série histórica do Cadastro Geralde Empregados e Desempregados (Caged).

O crescimento da oferta de empregos aconteceu devidoa uma expansão em setores como Serviços, com a criaçãode 5.917 empregos; Construção Civil, com mais 5.288 va-gas, e do Comércio, com mais 3.626 oportunidades.

Nos últimos seis meses, o crescimento da oferta de pos-tos de trabalho foi de 2,91%, o que representa mais 99.175vagas. Já no último ano, foram mais 216.116 vagas formais,uma elevação de 6,57% no nível de emprego. Segundo osecretário de Estado de Trabalho e Renda, Sergio Zveiter, atendência é que cada vez mais empregos sejam gerados noRio. “O Rio de Janeiro vive um grande momento. Além dosgrandes eventos, o Estado também ganha muito com realiza-ções como o Comperj, Arco Rodoviário Metropolitano e Por-to de Açu”, analisou o secretário.

O consumidor teve mais dificuldades para honrar os pa-gamentos no primeiro semestre deste ano, segundo mostra oIndicador Serasa Experian de Inadimplência do Consumi-dor, que subiu 22,3% entre janeiro e junho ante igual períododo ano passado. A maior alta desde 2002 com destaque paraas dívidas contraídas com bancos, que aumentaram 8,1%.

Nas operações não bancárias, que incluem os cartões decrédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviçoscomo telefonia e fornecimento de energia elétrica e água, ainadimplência aumentou 5,4%. O índice de cheques sem fun-do aumentou 18,9%. Já os títulos protestados apresentaramum recuo de 11,7%, o que ajudou a segurar o índice médio deinadimplência.

Os economistas da Serasa justificaram, por meio de nota,que o crescimento da inadimplência é consequência dos “efei-tos da política monetária para controle da inflação, alta dosjuros, IOF [Imposto sobre Operações Financeiras] e encare-cimento do crédito”.

Devolvidos têm proporção recorde

A proporção de cheques sem fundo, noprimeiro semestre deste ano, foi a maior desde2009, com 1,93% de um total de 508,8 milhõesde documentos compensados. Em igual períododo ano passado, a taxa havia sido 1,87% e de2009, 2,3%. Os dados são da pesquisa IndicadorSerasa Experian de Cheques Sem Fundos.

Em junho deste ano, o índice também haviaficado em 1,93%, resultado ligeiramente inferiorao de maio (2%), mas que supera o registradoem igual mês de 2010 (1,75%).

Na análise dos economistas, esse aumento foiprovocado pelo orçamento doméstico maisapertado, com a “expansão do endividamentodo consumidor, a inflação reduzindo osrendimentos familiares, as altas taxas de juros,a elevação do IOF [Imposto sobre OperaçõesFinanceiras] e as restrições ao crédito”.

A arrecadação do Imposto sobre Circulação deMercadorias e Serviços (ICMS) nos estados totalizouR$ 6,2 bilhões no ano passado, com aumento de 253%em relação a 2007, quando o Simples Nacional foiimplantado. Os 5.565 municípios do país também re-colheram R$ 2,5 bilhões em 2010 de ISS, o que re-presentou aumento de 365% no mesmo período.

Quando entrou em vigor, em 2007, o sistema tinha1,3 milhão de cadastradas. Hoje, o Supersimples tem5 milhões de micro e pequenas empresas, das quais1,1 milhão são empreendedores individuais.

O prazo para compensação de cheques passoua ser de apenas dois dias úteis para valoresinferiores a R$ 299,99, desde 19 de julho. Paracheques acima de R$ 300, o prazo agora é deapenas um dia útil. Antes, os prazos eram dequatro e dois dias, respectivamente. Os novosprazos estão vigorando em todo o territórionacional, acabando com as diferenças regionais.Em locais de difícil acesso, os cheques, até então,podiam levar até 20 dias úteis para seremcompensados.

O prazo menor estava previsto desde 20 demaio, quando os bancos passaram a operar aCompensação Digital por Imagem. Segundo odiretor adjunto de Serviços da FEBRABAN, WalterTadeu de Faria, o novo sistema tem a segurançacomo vantagem importante, pois com aeliminação do trajeto físico do cheque se reduz apossibilidade de clonagem, extravio, perdas eroubo dos mesmos. "Esperamos forte reduçãona clonagem e falsificação nos cheques, que em2010 causaram prejuízos estimados em R$ 1,2bilhão para o comércio e de R$ 283 milhões paraos bancos", disse Walter.

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