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DANIEL: NO MÊS DOS PAIS, CANTOR SERTANEJO FALA SOBRE A CHEGADA DA PRIMEIRA FILHA O consumidor mudou OS 20 ANOS DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR, DIREITOS E DEVERES ADQUIRIDOS E COMO AS REDES SOCIAIS INFLUENCIAM O COMPORTAMENTO DE COMPRA TRADE MARKETING AÇÕES QUE AJUDAM NA CONQUISTA DE NOVOS CLIENTES E FIDELIZAÇÃO DE DISTRIBUIDORES MENOS SAL MAIS QUALIDADE EM SUA VIDA: TRIUNFO LANÇA LINHA DE BISCOITOS COM TEOR DE SÓDIO REDUZIDO MÃOS À OBRA NOVO PROGRAMA DO INSTITUTO ARCOR ESTIMULA A PARTICIPAÇÃO DE COLABORADORES EM AÇÕES DE RESPONSABILIDADE SOCIAL Ano 13 - nº 67 - agosto 2010

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Publicação trimestral mantida pela Arcor do Brasil, um dos maiores fabricantes de chocolates, biscoitos e guloseimas da América Latina. Revista com foco em qualidade de vida destinada a parceiros, colaboradores e clientes da empresa.

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Daniel: no mês Dos pais, cantor sertanejo Fala sobre a chegaDa Da primeira Filha

O consumidormudou Os 20 anOs dO códigO de defesa dO cOnsumidOr,

direitOs e deveres adquiridOs e cOmO as redes sOciais

influenciam O cOmpOrtamentO de cOmpra

traDe marketingações que ajudam na cOnquista de nOvOs clientes e fidelizaçãO de distribuidOres

menos salmais qualidade em sua vida: triunfO lança linha de biscOitOs

cOm teOr de sódiO reduzidO

mãos à obranOvO prOgrama dO institutO arcOr estimula a participaçãO de cOlabOradOres em ações de respOnsabilidade sOcial

Ano 13 - nº 67 - agosto 2010

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A Revista IMPULSO é produzida sob a responsabilidade da área de Marketing da ARCOR Brasil e dirigida a seus colaboradores, clientes e parceiros comerciais.

Coordenação:Meire de Souza – Gerente de Serviços de Marketing

Conselho editorial:Jorge Conti, Gabriel Porciani, Otameiry Furtado, Sandra de Souza, Célia Aguiar e Rodrigo Peçanha

Colaboradores:Juliano Almeida, Margareth Moura e Caroline Oliveira

Projeto editorial:Trama Comunicação

Diretora de redação:Leila Gasparindo MTb: 23.449

Editora-chefe:Helen Garcia MTb: 28.969

Editor:Adriano Zanni MTb: 34.799

Reportagens:Adriano Zanni e Lilian Burgardt

Revisão gramatical e ortográfica:Gisele C. Batista Rego

Revisão, desenhos e imagens:Gilberto Colorni

Projeto gráfico e design:Arthur Siqueira e Clauton Danelli

Impressão: Burti Gráfica

Tiragem: 6.000 exemplares

Entre em contato conosco:Suas sugestões, críticas e ideias contribuirão com nossa publicação.

E-mail: [email protected]

Twitter: @ArcordoBrasil

EXPEDIENTE

Arcor Brasil Ltda.Rua Olimpíadas, 205 – 16º andarCEP 04551-000 - São Paulo – SPTel.: (11) 3046-6800

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Messias Amorim, colaborador da planta de Campinas, fala sobre o convívio entre gerações no trabalho e a importância do voluntariado

nossa gente23

Instituto Arcor lança Programa Mãos à Obra. Colaboradores de todas as plantas industriais podem participar

atitude cidadã18

MBA in Company: porque investir nos colaboradores também é o nosso negócio

20 capital humano

Em busca do bem-estar: exercícios físicos regulares e alimentação balanceada. Triunfo lança linha de biscoitos Menos Sal

14 vida saudável

Os encantos e mistérios do Circuíto do Ouro, em Minas Gerais

16 viagens & gastronomia

Respeito ao consumidor

perspectiva03

Os novos rumos do trade marketing e o lançamento da campanha Fórmula de Sucesso Topline

campanhas & ideias07

O que mudou no comportamento do consumidor? Os 20 anos do CDC e as influências das mídias sociais no processo de compra

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No mês dos pais, o cantor Daniel fala sobre paternidade e como pretende conciliar a retomada da agenda de shows por todo o Brasil e os compromissos familiares após a chegada da pequena Lara

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aAo longo das últimas duas décadas, vimos diversas mudan-ças no comportamento dos consumidores que, com mais acesso à tecnologia da informação e a rapidez com a qual as comunicações se estabelecem, tornaram-se mais exi-gentes, criaram novas culturas de consumo e adquiriram novos direitos.

Em 1990, inserido em um contexto de transformações, o brasileiro passou a contar com um importante instrumento de proteção: o Código de Defesa do Consumidor (CDC). Nestes 20 anos, mais do que proteger os interesses, o CDC possibilitou o contato direto entre os consumidores e as em-presas, beneficiando ambos os lados. Colocou o consumi-dor no centro das relações. As pessoas passaram a emitir opiniões, dar sugestões e pedir respostas, e por outro lado, as empresas tiveram de se adaptar a esse movimento, aten-dendo, respeitando e valorizando tais manifestações. Mais do que isso, gestores e profissionais de marketing passaram a rever teorias e estudos a fim de descobrirem formas ino-vadoras de comunicação e interação com seu público-alvo. E esse “repensar” não cessa, é contínuo. As mídias sociais são o maior exemplo disso pelos desafios e oportunidades que representam na atualidade.

Por isso, ressaltamos que nosso compromisso com o consu-midor está além do Código de Defesa. Graças ao profissio-nalismo dos nossos colaboradores e parceiros, acompanha-

mos os processos de mudança atentos às necessidades e tendências do mercado com o objetivo de oferecer produtos inovadores e de qualidade. Nesta linha, citamos o lança-mento do Triunfo Menos Sal, o primeiro biscoito com teor reduzido de sódio, que quando consumido em excesso é inconveniente à saúde.

No entanto, o público em geral não está atento somente às questões ligadas à compra de produtos e serviços. Hoje, a atuação das empresas em relação ao meio ambiente e à comunidade também é fator de atenção e de influência no comportamento das pessoas.

Neste sentido, como todos já sabem, por meio do Instituto Arcor desenvolvemos projetos e ações voltadas à susten-tabilidade, e é com muita satisfação que nesta edição de Impulso! apresentamos o Projeto Mãos à Obra, que visa incentivar o trabalho voluntário realizado por nossos cola-boradores e apoiar iniciativas de instituições sugeridas por eles, reforçando assim os vínculos entre a empresa, o cola-borador e a comunidade.

Esperamos que apreciem esta edição. Boa leitura!

Sergio AsísDiretor Geral - Arcor Brasil

respeito aoconsumidor

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a paternidade também é um dom. ser pai, para muitos, representa uma fase de mudanças comportamentais e uma extensão do olhar para o futuro. em entrevista exclusiva, o cantor daniel, um dos papais mais famosos do Brasil, fala sobre a chegada da pequena lara, que já está com oito meses, e como pretende levar adiante tudo aquilo que aprendeu com “seu Zé camillo”

sentimento que atravessa gerações

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aAos 41 anos, dono de uma carreira consolidada que inclui 17 álbuns solo, quatro shows gravados em DVD, dezenas de premiações como melhor cantor e centenas de apresentações no Brasil e no exterior, o sertanejo Daniel ainda iria experimentar uma das maiores emoções de sua vida quando, em novembro do ano passado, veio ao mundo a pequena Lara, sua primeira filha, fruto do relacionamento de cinco anos com a esposa Aline de Pádua.

Como era de se esperar, o frio na barriga tomou conta do cantor que, hoje, revela-se ainda mais atrelado à família, embora já tenha retomado a rotina de apresentações e participações em programas de rádio e TV.

“Acabei de lançar um DVD e CD chamados Raízes. É um projeto mais acústico, com mais violões, gostei bastante do resultado e espero que meus fãs também estejam

curtindo. O projeto traz um pouco da minha história musical e três canções inéditas no repertório. Conto também com as participações especialíssimas do padre Fabio de Melo e do meu pai, José Camillo, que dividem canções comigo”, diz.

Apesar da agenda cheia, Daniel encontrou um tempinho para falar com a equipe da Impulso sobre paternidade,

os ensinamentos herdados de pai e mãe e a vontade imensa de ficar o tempo todo

ao lado de sua primogênita.

Impulso - Há pouco mais de oito meses, você se tornou papai da pequena Lara. Gostaria que você nos contasse sobre a emoção da paternidade e o que mudou depois do nascimento da “herdeira”.Daniel - A Lara foi um presente para mim e para minha família. Antes de ser pai, a gente não tem a noção exata desse amor, da responsabilidade que pesa, da vontade de ficar junto e cuidar para que tudo seja o melhor para ela. Eu já era um cara famí-lia, gostava de ficar em casa, mas, agora,

Em 2009, Daniel foi convidado por Benedito Ruy Barbosa e aceitou interpretar o peão Zé Camillo na em Paraíso, seu primeiro papel em uma novela da Rede Globo. Além da novela, o cantor participou do especial de Roberto Carlos, cantando as canções “Quando quero falar com Deus” e “Estou Apaixonado”

Garoto multimídiaquero sempre voltar logo para vê-la. É algo inexplicável.

Impulso - Como está sendo conciliar vida familiar, o nascimento da filha e a agenda extensa de compromissos profissionais? Há alguma dica que você daria aos papais de primeira viagem?Daniel - Eu estou numa fase ótima, lançando um trabalho novo, viajando pelo Brasil com os shows e, sempre que posso, escolho ficar com a minha família. O trabalho sempre foi uma grande prioridade para mim e não deixou de ser, mas hoje posso conciliar melhor as coisas, adaptar às necessidades. Acho que a dica é essa, adequar a sua rotina à dela, para poder curtir ao máximo.

Impulso - O que o papai Daniel herdou do “Seu Zé Camillo” na maneira de lidar com os filhos? Daniel - Eu espero ter herdado a forma de educar, a noção de caráter que ele sempre passou para nós. Os ensinamentos que recebemos dos nossos pais, porque isso

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inclui a minha mãe, foram os melhores pos-síveis, e é isso que quero passar para Lara. Pé no chão sempre.

Impulso - Hoje, certamente, as gerações de crianças estão mais espertas e adaptadas a toda essa realidade virtual. No que isso influencia a educação dos filhos e de que modo você pretende lidar com o assunto quando a pequena Lara se tornar um pouco mais adulta?Daniel - Nossa, nem parei para pensar nisso ainda, mas sei que os tempos são outros, e até acho que, infelizmente, hoje as crianças passam mais tempo no computador do que brincando com os amigos, como era na minha época. A tecnologia trouxe uma nova geração e acho que, para os pais, é um aprendizado constante lidar com isso.

Impulso - Sobre saúde e qualidade de vida. Quais são suas preocupações? Daniel - Eu sempre me alimentei bem, com uma dieta saudável, e gosto de jogar meu futebol quando posso. Mas é claro que a gente não é de ferro e, de vez em quan-do, extrapola nos doces. Cuido-me para estar bem comigo mesmo, mas levo isso numa boa: atividade e boa alimentação são os segredos.

Impulso - Como vê a preocupação das empresas do setor alimentício em produ-

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zir produtos mais saudáveis, com menos sal e zero de gordura trans, por exemplo?Daniel - A gente tem de falar daquilo que acredita e acho muito importante que a indústria se preocupe com o futuro dos consumidores, porque produtos mais saudáveis vão dar melhor qualidade de vida às pessoas.

Impulso - Mas você foi um menino criado no interior, com uma mesa farta. Como você desenvolveu sua educação alimentar? Você se considera um apaixonado por doces ou é daqueles que preferem passar longe? Daniel – Sou apaixonado, confesso (risos). Realmente, o fato de ser do interior, ter as mulheres da família cozinhando maravilhosamente, isso faz com que a gente não resista! Mas, depois, eu tento compensar de outro lado, malhando, fazendo atividades físicas. Gosto bastante de chocolate também. É um presente recorrente das minhas fãs inclusive, mas o segredo é o equilíbrio.

Impulso - Há algum tempo você foi garoto-propaganda do Grupo Arcor. O que achou dessa experiência? Daniel - A família Arcor me acolheu tão bem que me senti “em casa” falando de seus produtos! Foi uma grande parceria, muito bacana!

Impulso - Sobre sua relação com os fãs, de que maneira as novas mídias, como blogs e o Twitter, mudaram o jeito de você se comunicar com eles? Daniel - Eu tenho Twitter, mas confesso que ainda estou aprendendo e “pegando gosto”. Sempre que posso dou uma passa-dinha lá, mas não sou aquele cara que tem tanta paciência para isso. Acho que é uma forma legal de aproximação dos fãs sim, mas o meu contato mesmo direto ainda é nos shows, quando recebo muita gente no meu camarim e trocamos muita energia boa durante as apresentações.

Marcos Hermes oO recém-lançado CD Raízes conta com participações especiais, entre elas, a do próprio pai, Zé Camillo

A gente tem de falar daquilo que acredita e acho muito importante que a indústria se preocupe com o futuro dos consumidores, porque produtos mais saudáveis vão dar melhor qualidade de vida às pessoas

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não concentrar vendas, ressaltar o valor agregado e criar receitas customizadas para ampliar a lucratividade dos distribuidores fazem parte das estratégias

novos caminhos para o trade

oO papel do trade marketing está diretamente ligado à conquista do consumi-dor final no ponto-de-venda, garantindo que determinada empresa consiga não apenas expor seus produtos, mas fazer com que as estratégias adotadas se mantenham atrativas, o tempo todo, despertando o interesse de compra.

Porém, com uma avalanche de produtos similares no mercado, inclusive quanto à precificação, e com a quantidade de informação que circula por aí, o que colabora para a formação de novos comportamentos de compra a cada momento, tornou-se imperativo um estreitamento maior de laços entre fabricantes e revendedores.

Tudo porque as indústrias, por um lado, precisam colher informações cada vez mais exatas sobre o universo do consumidor. Por outro, elas devem oferecer soluções inovadoras e vantajosas para distribuidores e varejistas que os façam acreditar no produto que estão vendendo. Ou seja, vestir a camisa mesmo!

Especialistas são enfáticos ao afirmar que o trade marketing contemporâneo encontra-se focado basicamente em três fatores ca-pazes de incrementar qualquer negócios. São eles: não concentração de vendas, valor agregado e rentabilidade. E todos, alertam, devem ser muito bem explicitados à cadeia de distribuidores.

“Os canais de distribuição têm uma impor-tância muito forte no sucesso comercial de um produto. Em feiras de negócios setoriais, que são importantes ações voltadas ao trade, é possível encontrar clientes, colher informações úteis, acompanhar os movi-mentos da concorrência e se aproximar mais das empresas que participam da res-pectiva cadeia de abastecimento”, reforça João Paulo Lara de Siqueira, professor de marketing da Trevisan Escola de Negócios, de São Paulo (SP).

Lição decoradaMuito além da participação em eventos, os fabricantes devem ter claro alguns outros conceitos que, se não pensados e executados de maneira coerente, podem comprometer toda uma estratégia.

É fundamental, por exemplo, entender que a concentração de vendas no B2B (o chamado business to business) gera uma dependên-cia enorme que enfraquece o poder de nego-ciação e, em caso de crise financeira, poderá afetar diretamente os resultados da empresa, causando inadimplência. Neste caso, a tare-fa do trade marketing é evitar a concentração de vendas dos produtos em um único cliente ou em poucos clientes.

“Mostrar o valor agregado daquilo que se vende é outra palavra de ordem. Se o preço sempre for compreendido como uma condi-ção determinante, as negociações poderão se tornar muito desgastantes, pois, não es-tará existindo um verdadeiro relacionamento de parceria junto à empresa e ao varejista”, diz Francisco Drovetta, Gerente de Trade Marketing da Arcor.

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Estande da Arcor na Apas 2010: feira recebeu mais de 75 mil visitantes

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Pinhais (PR). Em sua 30ª edição, a conven-ção é reconhecida como um dos principais encontros do trade no Brasil. Participam da feira diversos expositores que apresen-tam projetos, investimentos e novidades de acordo no setor em que atuam.

Outro destaque do segundo semestre é a Superminas, realizada pela Associação Mineira de Supermercados, em Belo Hori-zonte. Além de promover a apresentação de diversas empresas e produtos, soma-se à convenção atrações como palestras-ânco-ras, debates temáticos e workshops, sem-pre com foco no desenvolvimento do setor. Boa oportunidade também para intercam-biar experiências bem sucedidas e ampliar networking.

Um bom termômetroDurante uma feira de negócios, o contato direto como o público-alvo dá uma visão clara acerca de quem poderiam ser os no-vos clientes de uma empresa e sobre o que eles estão procurando em um determinado ramo de atividade.

Deve se levar também em conta o valor do investimento aplicado na confecção dos estandes, aluguel do espaço, contratação de mão de obra qualificada, aluguel de equipamentos e profissionais de marketing para que o produto/negócio venha atingir os objetivos projetados. Por esse motivo, não adianta todo um investimento se a escolha da feira da qual se pretende participar for mal sucedida.

“A participação deve ser planejada. É certo que observar o mercado é importante, mas se há intenção de realizar negócios, fechar parcerias, é preciso ir para a feira com idéias claras a esse respeito já prontas”, recomenda João Paulo Lara de Siqueira, complementando que uma análise criteriosa do que os concorrentes estão fazendo durante o evento para atrair o público é indispensável para balizar informações que podem ser úteis em outras oportunidades.

Você sabia?As feiras são uma das iniciativas mais impor-tantes de trade marke-ting. São Paulo, a maior metrópole do Brasil, realiza, em média, uma feira de negócios a cada três dias e concentra 75% dos eventos dessa natureza existentes no BrasilFonte: site SPTuris

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Em agosto, Arcor estará presente na ABAD, em Pinhais (PR), um dos principais encontros do trade no País

A rentabilidade é outro ponto importante, afirma Drovetta. O trade deve avaliar o va-lor de acordo como cliente e identificar as margens de resultado em cada um deles. “O foco em vendas de grandes volumes irá ampliar os resultados financeiros finais, ob-tidos com a oferta de valor feita ao cliente”, complementa o executivo.

Experiências de sucessoCom o intuito de fortalecer o relaciona-mento do Grupo e de suas marcas com os clientes e de apresentar as novas linhas de biscoitos, guloseimas e chocolates aos supermercadistas e profissionais do setor, a Arcor participou recentemente da Apas 2010, evento com duração de quatro dias e que recebeu mais de 75 mil pessoas.

A feira organizada pela Associação Paulista de Supermercados aconteceu em maio, em São Paulo. De acordo com Gabriel Porciani, Diretor de Marketing de Chocolates e Gulo-seimas da Arcor, a Apas é o ambiente ideal para ampliar a imagem positiva da empresa perante o público. “Nós buscamos consoli-dar nossa forte presença no mercado por meio dos nossos produtos diversificados, inovadores e com qualidade, solidificando a Arcor como ótima parceira para os super-mercadistas”, comenta.

De olho na extensão do trabalho, a Arcor prepara-se mais uma vez para participar, entre 16 e 19 de agosto, da Convenção Anu-al do Atacadista Distribuidor (ABAD), em

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cruzada danixDurante os meses de maio e junho, a marca de biscoitos realizou uma campanha com o objetivo de levar todos os sabores Danix a um número cada vez maior de consumido-res espelhados por todo o Brasil.

Para isso, contou com a maciça adesão da equipe de vendas. Dezenas de parti-cipantes enviaram fotografias nas quais registraram momentos descontraídos e

especiais do seu dia a dia, na companhia de amigos e familiares. As melhores fotos foram escolhidas pelo time de Marketing de Biscoitos e os vencedores da Cruzada Danix puderam desfrutar de muitas aven-turas no Hopi Hari. Parabéns à Marsha Grem, colaboradora da área de Design, que faturou quatro passaportes para curtir as atrações de um dos maiores parques de diversões da América Latina.

Que tal assistir ao Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, entre 5 e 7 de novembro, com to-das as despesas pagas?

Então, acelere nas vendas e par-ticipe do maior evento automobi-lístico realizado no Brasil, no au-tódromo de Interlagos, em São Paulo (SP). Topline levará colaboradores

da equipe Arcor e Distribuidores do Nor-te/Nordeste, do Sul e de Minas Gerais, para conferir de pertinho as maiores feras do automobilismo durante os trei-nos e a corrida.

Os campeões ainda levam mochila persona-lizada, camiseta, pin e um kit especial do GP Brasil. Junte-se a essa Fórmula de Sucesso!

Só mesmo Topline para dar um Grande Prê-mio em Vendas!

Shutterstock

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consumidor a um clique

Hoje, as pessoas interagem com quaisquer outras que queiram expor suas experiências com a marca na internetJosé Carlos Rodrigues, professor da ESPM

sSociável por natureza, não é surpresa para especialistas em comportamento do consumidor que os brasileiros sejam os líderes nas redes sociais. Milhares somam força principalmente no Facebook e Twitter em busca de estreitar relacionamento com amigos e ampliar seu nível de informação sobre produtos e serviços.

É o que diz a pesquisa coordenada pelo grupo E. life “Hábitos de uso e compor-tamento dos internautas brasileiros em mídias sociais”. Também cresce o número de sites com a finalidade de apresentar produtos, estabelecer comparativos de preços e abrir espaço para comentários dos consumidores, fazendo da internet um grande painel de compra e venda, onde informação relevante faz toda a diferença.

É nesse cenário que a internet e suas mais variadas ferramentas, especialmente as redes sociais, passaram a resgatar um caráter importante e muito valorizado pelo consumidor, a famosa propaganda boca a boca, que nada mais é do que uma lista de opiniões sobre quem já comprou ou pensou em comprar determinado produto, percebida pelo consumidor como isenta de interesses comerciais.

Sendo assim, estabelecer um perfil nas re-des sociais, assim como, há alguns anos, criar seu site na web, deixou de ser uma opção das empresas, mas um canal funda-mental de quem deseja se comunicar me-

lhor para ao menos saber o que o consumi-dor pensa de sua marca.

“O consumidor declara sua identificação ou resistência às marcas e se reúne em torno de comunidades criadas com o nome e o logo da empresa. Hoje, estar nas redes sociais para se relacionar é essencial”, opina Alessandro Barbosa Lima, presidente da E. life.

José Carlos Rodrigues, professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), compara a atual realidade a quando alguém desejava antigamente comprar um carro e conversava com seus vizinhos ou colegas de trabalho que possuíam o veículo. “Hoje, as pessoas interagem com quaisquer outras que queiram expor suas experiências com a marca na internet”, diz.

Para Eduardo Armando Saldanha Guadalupe, consultor de empresas e especialista em comportamento do consumidor, as redes trouxeram as referências pessoais para o universo cibernético, fazendo que a tradicional interação entre consumidores se multiplique e ganhe velocidade em curto espaço de tempo. “Outro fator importante é

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internet é a melhor amiga do consumidor moderno, em busca de informação e novas experiências. chamar sua

atenção, porém, sobretudo nas redes sociais, é privilégio de que tem uma boa estratégia e sabe aproveitar o potencial

da web para conhecer e conversar com seu público consumidor a um clique internet é a melhor amiga do consumidor moderno, em busca de informação e novas experiências. chamar sua

atenção, porém, sobretudo nas redes sociais, é privilégio de que tem uma boa estratégia e sabe aproveitar o potencial

da web para conhecer e conversar com seu público

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revista impulsO eXpressãorevista impulso capa

que elas servem como fonte de pesquisa para opiniões e referências de experiências externas, em tempo real e disponível a qualquer momento e lugar.”

Sua empresa à deriva?Se para o consumidor tanta informação faz toda a diferença, não poderia ser diferente para as empresas. Com as redes sociais, as companhias podem obter dados para ajudá-las em diversas áreas, não apenas na melhoria do ponto de venda, mas na prospecção, no desenvolvimento de novos produtos e, sobretudo, na compreensão do comportamento do consumidor sobre sua marca e a de seus concorrentes. “Tudo que antes levava tempo, custava caro e só poderia ser feito por meio de onerosas pesquisas de mercado, hoje, pode ser realizado rapidamente com a ajuda das redes”, defende Lima.

O consumidor, em contrapartida, tem mais acesso à informação do que nunca e se ele não recebe a atenção necessária e rápida, sua insatisfação pode atingir níveis antes impensáveis. Não por acaso, os próprios sites criados para difundir a reclamação dos consumidores na web já estão conectados às redes sociais, permitindo que o usuário reclame no site e, na sequência, compartilhe sua queixa, ampliando ainda mais a dimensão da crítica.

“O que as empresas precisam entender é que o julgamento sobre seus serviços agora não fica restrito a uma reclamação no call center, mas pode ser difundido de uma maneira inimaginável”, reforça Rodrigues.

Contudo, se bem utilizadas, as redes sociais transformam-se em canal fortíssimo para trabalhar o relacionamento. “A humanização na relação entre consumidor/empresa permite que se estabeleça um vínculo muito forte entre aqueles que já têm uma propensão positiva com relação à marca, bem como facilita o atendimento àqueles que tiveram más experiências com ela.”

Seja relevanteÉ importante lembrar que fazer um perfil em uma rede social não é necessariamen-te trabalhar mídias sociais. Segundo Ro-drigues, o segredo do sucesso nesta nova forma de comunicação está basicamente em duas palavras-chave: relevância e ser-viços.

“Caso a ideia da empresa seja somente divul-gar seus produtos, é melhor repensar a estra-tégia! Não é isso apenas que as pessoas es-peram. Agora, a divulgação pode ser feita de forma indireta, a partir do momento em que se é oferecido um serviço ou conteúdo relevan-te para a vida das pessoas que o acom-panham”, afirma. Lima acrescenta que quanto mais interessante, divertido ou surpreendente é o serviço/conteúdo oferecido ao consumidor, maior será o estímulo às pessoas de compartilhá-lo.

Caso a ideia da empresa seja somente divulgar seus produtos, é melhor repensar a estratégia! Não é isso apenas que as pessoas esperamAlessandro Barbosa Lima,

presidente da E. Life, ao opinar

sobre o uso das mídias sociais

pelas organizações privadas

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diálogo com cliente e consumidorEm 20 anos de existência, o CDC (Código de Defesa do Consumidor) é considerado uma vitória para especialistas brasileiros como instrumento de garantia e proteção aos direitos do consumidor brasileiro. Se-gundo Brunno Pandori Giancoli, advogado e mestre em Direito do Consumidor e pro-fessor da Rede de Ensino LFG, o brasileiro está reclamando mais nos órgãos compe-tentes e isso acontece principalmente por-que o código trouxe uma consciência mais madura sobre o tema para a população.

Em paralelo à instituição do CDC, princi-palmente por identificarem a importância de estreitar relacionamento com clientes e consumidores, muitas empresas decidi-ram abrir canais de comunicação com esse público. Foi o que aconteceu, há 13 anos, com a Arcor do Brasil por meio da imple-mentação do SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor).

A iniciativa somou-se a tantas outras ações da empresa cuja premissa, desde sua fun-dação, é incentivar o consumo consciente e atuar como verdadeiro parceiro des seus clientes e consumidores.

Assim como o CDC, a companhia vem amadurecendo estratégias em prol da oferta de um serviço cada vez mais efi-ciente e comemora o recente lançamento da Central de Relacionamento, que visa integrar as operações de atendimento ao cliente e ao consumidor, permitindo o desenvolvimento de ações dirigidas, uni-cidade na comunicação e processos pa-dronizados que transmitam a sinergia da

empresa e ofereçam ainda mais qualidade no atendimento.

A implementação da estratégia de relaciona-mento recebe suporte de tecnologia da infor-mação o que permite identificar, diferenciar e interagir com clientes e consumidores de for-ma mais personalizada. Segundo Meire de Souza, Gerente de Serviços de Marketing da Arcor Brasil, a central foi idealizada para adi-cionar ainda mais valor às marcas e produtos por meio da coleta, pesquisa e tratamento das informações, bem como para garantir ainda mais eficiência operacional. “Nosso objetivo é obter uma maior integração das informações e recursos para, com uma melhor gestão, detectar oportunidades e oferecer um serviço diferenciado, sempre com foco na qualidade e sustentabilidade dos negó- cios”, destaca.

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revista impulsO eXpressãorevista impulso ViDa saUDÁVel

aA vida moderna trouxe facilidades ao homem, encurtando distâncias, ampliando a acessibilidade à tecnologia, disseminando conhecimento. Em contrapartida, gerou comodismos e também deixou a agenda de muitos invariavelmente lotada. Mudou a relação das pessoas com os produtos e serviços consumidos, bem como a percepção delas em relação àquilo que pode ser considerado um artigo de luxo.

Para muitos, arrumar um tempinho para a prática de atividades físicas, viajar, passear com os filhos no parque ou mesmo para uma simples caminhada sem rumo pelo bairro onde mora virou preciosidade, sobretudo nos grandes centros urbanos. E isso implica diretamente na qualidade de vida.

Pesquisa realizada pela Fundação Dom Ca-bral, intitulada “O que tira o seu sono”, en-trevistou 1.211 executivos das 500 melho-res e maiores empresas do País, segundo o ranking da revista Exame. A questão do equilíbrio entre família e emprego relacio-nada ao bem-estar desponta como o item mais citado. Ela é uma preocupação de 31% dos entrevistados.

Para José Alberto Ogata, presidente da Associação Brasileira da Qualidade de Vida (ABQV), viver bem envolve as dimensões física (cuidar do nosso corpo, ter boa

praticar exercícios físicos, oxigenar o cérebro, buscar realização pessoal em tudo aquilo que se faz e alimentação balanceada são regras básicas dessa cartilha

em busca do bem-estar

63% das pessoas com 65 anos sofrem de hipertensão arterial no BrasilFonte: Ministério da Saúde (2009)

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alimentação, fazer exames periódicos, praticar exercícios de maneira regular), emocional (ter bom humor, evitar o estresse, saber lidar com os altos e baixos da carreira), social (lidar bem com os amigos e família, além de resolver conflitos de maneira sempre positiva) e até mesmo espiritual (buscar sentido na vida e nas coisas que se faz).

“Estudos da Universidade de Yale mostram que pessoas otimistas vivem mais e têm mais saúde. Mas, às vezes, nos esquece-mos das regrinhas de conduta e voltamos à

velha rotina, fazendo as coisas automa-ticamente”, diz o especialista.

Dicas importantesNem sempre uma dieta balanceada representa garantia de boa saúde, principalmente quando não respeitamos alguns conse-lhos dos nutricionistas.

Mastigar no mínimo 30 ve-zes cada garfada é um de-

les. Proporciona uma melhor digestão e ajuda no aproveita-

mento dos nutrientes, além de promover maior gasto de energia e uma menor ingestão alimentar.

Há outras regrinhas como dividir a alimentação em três refeições prin-

cipais e três lanches intermediários, ingerir muito líquido, principalmente

água, diminuir a quantidade de açúcar, ingerir fibras para assegurar um bom

funcionamento intestinal, fazer as refei-ções em lugar tranquilo e sem pressa, e

não dormir logo após as mesmas.

Outro aspecto importante refere-se à hidra-tação, que é fundamental para o bom de-sempenho físico, alerta Flávia Figueiredo,

nutricionista da rede Mundo Verde. “Po-rém, vale ressaltar que cada organismo

é diferente do outro e as suas neces-sidades também. Por isso é muito

A marca Triunfo, do Grupo Arcor, foi pioneira no lançamento, em abril, de duas linhas de biscoitos (cream cracker e água) com teor 85% menor de sódio na composição. E o melhor: sem mexer no bolso dos consumidores, já que o preço dos novos produtos é o mesmo da versão tradicional dos biscoitos.

“Há muitas pessoas procurando consumir menos sal. Por isso, é importante darmos opções a elas. Tivemos de fazer algumas adaptações na formulação dos biscoitos, mas preservando o sabor original. A aceitação tem sido muito boa”, diz Carlos Prax, gerente de pesquisa, desenvolvimento, inovação e qualidade da Arcor.

arcor na sua vidaimportante o acompanhamento nutricional individualizado, para verificar quais são as melhores opções para cada caso”, diz.

Menos salRecentemente, outra preocupação tem rondado a cabeça dos consumidores e movimentado a indústria alimentícia: a quantidade de sódio presente nos alimentos processados. Após o surgimento do diet e do light, dos orgânicos, dos fabricados com zero por cento de gordura trans, agora é a vez dos produtos com “menos sal”.

O excesso de sódio no organismo pode causar sérios problemas, acelerando o surgimento de casos de hipertensão, ampliando a incidência de enfartos e outras doenças coronarianas. Dados do Ministério da Saúde revelam que 24,4% dos brasileiros já sofrem de pressão alta (47 milhões de pessoas).

“É muito importante a preocupação de todos em propor a diminuição da quantidade de sal nos alimentos processados. Temos de incentivar a indústria a utilizar menos sal ou a descobrir novos conservantes alimentícios que não usem o sódio”, opina Luiz Bortolotto, cardiologista do Instituto do Coração (Incor), em São Paulo, e membro da Sociedade Brasileira de Hipertensão.

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revista impulsO eXpressãorevista impulso Viagens & gastronomia

minas gerais guarda segredos de nossa história aliados a roteiros culturais

incríveis, gastronomia regional, paisagens naturais diversificadas e, é

claro, a boa hospitalidade de seu povo

Quem te conhece não

esquece jamais

Pousadas e hostels representam a melhor relação custo-benefício para quem segue em direção ao Circuito do Ouro e o melhor: muitas delas conservam a arquitetura dos casarões de três séculos atrás. Na internet, existem dois sites muito interessantes que trazem dicas sobre onde se hospedar, o calendário oficial de eventos das cidades que integram o Circuito do Ouro, mapas turísticos, entre outros temas. Acesse: www.circuitodoouro.org.br

Fica a dica

DDizem que as lendas trouxeram os primeiros exploradores para o interior do Brasil. Serras formosas, repletas de ouro, contornavam os sonhos de homens ambiciosos. Os constantes relatos dos índios impulsionaram as expedições às entranhas desconhecidas de um vasto território, exaustivamente montanhoso.

Índios impiedosos, animais selvagens, na-tureza hostil. Por fim, no final do século XVII, os exploradores chegaram aos pés de uma curiosa montanha (Itacolomi), num vale batizado Tripuí. Ali, como em toda a re-gião, o ouro despontava da terra, no leito dos rios. A lenda virava a mais pura realida-de. O ouro foi a semente de Minas Gerais, quarto maior estado do Brasil, com mais de 586 mil km2.

O desenvolvimento de Minas Gerais foi tamanho que, quando foi proclamada a República, em 1889, o estado já era a segunda economia do País, atrás apenas de São Paulo. Para confirmar o vanguardismo e

OURO PRETO

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o espírito empreendedor, sete anos depois, seria inaugurada a nova capital mineira e a primeira cidade planejada do Brasil: Belo Horizonte.

Em pleno século XXI, Minas ainda conserva seus segredos, ricos fragmentos da nossa história e a fama de um povo acolhedor, o que atrai milhares de visitantes para seus mais variados polos turísticos. Da região do Triângulo Mineiro, onde reinam as fontes termais, às montanhas ao sul do Estado, nas quais impera o clima temperado de serra, Minas tem trilhas para todos os tipos de aventureiro.

Festa o ano todoA região do Circuito do Ouro, integrada por municípios como Mariana, Congonhas do Campo, Sabará, Ouro Branco e a famosa Ouro Preto, declarada Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco e berço da Inconfidência, é destino certo de mochileiros de todos os cantos do Brasil, pesquisadores e muitos gringos.

Durante o ano todo, há um calendário permanente de eventos nestes municípios, que inclui desde festas católicas de santos e padroeiros até festivais de música erudita. E o melhor: a maioria destes acontecimentos é de graça.

Em Ouro Preto, por exemplo, no dia 15 de agosto acontece a Festa de N. Sra. do Pilar (padroeira da cidade). Na Semana da Pátria, entre 1º e 7 de setembro, a dica é fazer o circuito cultural com visitação aos museus, apresentação de peças teatrais e show de bandas famosas. Outros destaques são o Carnaval e o Festival Internacional Tudo é Jazz, que reúne músicos de diversos lugares do mundo.

Localizada a 98 km de Belo Horizonte, Ouro Preto abriga também uma série de museus de mineralogia e astronomia, além de construções barrocas que impressionam. Só aí já vale a visita.

Bons de garfo, uai!Minas também é famosa por sua culinária simples, curiosa e deliciosa. Tanto é assim que conquistou o Brasil. Só para citar alguns exemplos: lombinho de porco assado, o tutu de feijão com torresmo e linguiça, o feijão tropeiro com couve refogada, a galinha ao molho pardo. Isso sem falar nos quitutes: queijo de minas, broa de milho, doce de leite e compotas. Haja exercício para queimar tanta caloria! Mas não se preocupe! Com o sobe e desce de ladeiras durante os passeios vai ser difícil ganhar uns quilinhos a mais.

Para o chef Muran, uma coisa que fascina na cozinha mineira é a alquimia entre os mais diferentes ingredientes que criam pratos saborosos. “O próprio feijão tropeiro é um exemplo dessa mistura que a culinária mineira promove. De fácil preparo, tornou-se iguaria muito apreciada nos restaurantes internacionais”, garante.

A planta mineira da Arcor fica em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Foi inaugu-rada em 1997 e é uma das mais modernas fábricas de biscoitos da América do Sul, com equipamentos de última geração que garantem a qualidade superior de toda a sua linha de produtos, que inclui amanteigados, crackers, wafers, recheados e salgados finos. A marca Aymoré, fabricada por lá, é de grande expressão nacional e líder em vendas em Minas Gerais. A planta de Contagem possui 30,8 mil m² de área construída, onde trabalham 419 colaboradores que produzem mais de 130 toneladas de produtos por dia.

a arcor ali pertinho

BROa DE miLHO

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IInstituto Arcor Brasil lança programa de responsabilidade social corporativa e voluntariado com formato inédito. Colaboradores de todas as plantas industriais poderão indicar instituições para ter seus projetos apoiados

Em 2011, comemora-se o 10º aniversário do Ano Internacional do Voluntariado, criado pela Organização das Nações

instituto arcor Brasil lança programa de responsabilidade social corporativa e voluntariado com formato inédito. colaboradores de todas as plantas industriais poderão

indicar instituições para ter seus projetos apoiados

inovar também é o nosso lema

Unidas (ONU) em 2001. Ainda que não se possa mensurar ao certo a dimensão do serviço voluntário no Brasil, estimativas apresentadas no último debate público “Voluntariado Transformador: Preservando Bens Comuns e Ampliando a Cidadania” mostram o crescimento da atividade.

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De acordo com o censo de 2005, seriam 20 milhões de voluntários, quase 10% da população brasileira. Em 2001, segundo pesquisa encomendada ao IBOPE, apenas 8% dos brasileiros exerciam algum tipo de trabalho nesse formato.

Para estimular a ampliação de novas frentes de voluntariado, o Instituto Arcor Brasil que, em 2010, completa seis anos de existência, lançou, no mês de julho, o Programa Mãos à Obra, fruto de parceria entre a entidade e a área de Capital Humano do Grupo Arcor, que possui cinco plantas industriais em território nacional.

O programa visa ao apoio de projetos indicados por colaboradores efetivos da própria Arcor que realizem trabalho voluntário em alguma instituição social há pelo menos um ano. “É um formato inovador e que pretende estimular a adesão de mais pessoas ao tema. Os projetos deverão estar relacionados a instituições que atuem preferencialmente na defesa dos direitos de crianças e adolescentes e que estejam localizadas próximas das instalações de nossas unidades fabris ou de representação comercial”, diz Neusa Reis, Coordenadora de Programas do Instituto Arcor Brasil.

Dessa forma, os municípios de Rio das Pedras, Campinas e Bragança Paulista, no interior de São Paulo, Contagem (MG) e Ipojuca (PE), além das cidades onde se encontram as regionais de vendas, e da própria capital paulista, na qual está sediado o escritório central do Grupo no Brasil, devem ser os maiores beneficiados pelo Programa.

“Poderão ser apresentados, nessa linha, projetos de estruturação de biblioteca ou sala de leitura em escola pública, estruturação de espaços para oficinas

culturais e esportivas, entre outras iniciativas”, detalha Neusa.

Para Sergio Asís, diretor geral da Arcor Brasil e presidente do Instituto, o reforço dos vínculos entre empresa, colaborado-res e comunidades onde estão inseridos é um dos propósitos mais importantes. “O Instituto está completando seis anos. É um momento de celebração, mas também de reafirmar o nosso compromisso com o ofe-recimento de oportunidades educacionais nas localidades em que atuamos mais dire-tamente”, pontua.

Os projetos para serem apoiados serão avaliados por comitês formados em cada uma das plantas da Arcor no Brasil. A divulgação das insti-tuições selecionadas para receberem apoio acontece em agosto.

Criado em 2004, é a organização responsável por contribuir com a melhoria das oportunidades educacionais nas comunidades onde a Arcor do Brasil atua por meio de programas próprios e parcerias. Um exemplo é o Programa Minha Escola Cresce que, em sete edições, já apoiou 144 projetos de escolas públicas em três estados: São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco. Informações: www.institutoarcor.org.br.

instituto arcor Brasil

Na Europa, três em cada dez europeus são voluntários ativosFonte: ONU

Shutterstock

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arcor realiza formatura da 1a turma do mBa em gestão empresarial. programa de qualificação profissional colabora para promover intercâmbio de experiências entre colaboradores

investir no colaborador é o nosso negócio

• Alexandre Molino• Célia Aguiar• Cláudia Junqueira• Denis Almeida• Eduardo Schlieper• Fabiano Mazza• Guido Sabbadin• Hector Gambarini• Israel Lebre• José Joaquim Leria• Jonas Pinotti• José Guerra• Karim Souza• Marcelo Tessarioli• Marcelo Veloso• Martin Ceballos• Maurício Vieira• Meire Souza• Patrícia Granizo• Reginaldo Cain• Rodrigo Peçanha• Sandra de Souza• Tereza Cortelazzi

Formandos 1ª turma MBA in CoMpAny

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l“Lembro como se fosse hoje. Eu estava em uma reunião, em São Paulo, quando fui comunicado pela minha gerente sobre a inclusão na turma. Fiquei muito feliz com a oportunidade e reconheço a iniciativa como uma forma de premiação pelo bom trabalho dos colaboradores ligados aos processos-chave da empresa, motivando-os de maneira diferenciada”, relata Guido Adalberto Sabbadin, coordenador contábil sediado na planta de Campinas (SP) e in-tegrante da primeira turma do Programa MBA in Company, cuja formatura ocorreu no mês de maio.

A iniciativa pioneira da área de Capital Humano da Arcor foi implementada em 2008 e tem como objetivo ampliar a capacidade de reflexão sobre o ambiente de negócios, mediante uma vivência educacional. O programa é uma parceria entre a Arcor e a Fundação Getulio Vargas (FGV).

“Queremos preparar os executivos para atender às atuais e futuras demandas do mercado, bem como preparar nossas lide-ranças para serem gestores do negócio e não apenas de suas áreas”, diz Sergio Asís, Diretor Geral da Arcor Brasil. “Vivemos em um país que caminha fortemente para o de-senvolvimento. A educação e a qualificação profissional são pilares insubstituíveis deste processo”, complementa.

Na solenidade de formatura da primeira turma do MBA em Gestão Empresarial, estavam os 23 colaboradores participantes do Programa, membros da diretoria executiva do Grupo Arcor, docentes da FGV, além de familiares dos formandos.

Célia Ribeiro de Aguiar, gerente do Instituto Arcor Brasil, sediada no Edifício Continental Square (SP) e que trabalha há quase 14 anos no Grupo, acredita que um dos maiores ganhos por ter cursado o MBA foi a oportunidade de debater como responsabilidade social e as relações com

as comunidades se inserem no cenário de negócios e oportunidades da empresa. “Foi uma rotina puxada de estudos e meu principal desafio foi voltar a estudar as disciplinas de ciências exatas. Daqui para frente, quero colocar em prática o que aprendi”, aspira a colaboradora.

Conciliar rotinasPara aqueles que já iniciaram a segun-da turma do Programa MBA in Company, em meados de abril, saber compartilhar o tempo entre as atividades profissionais e o retorno aos bancos escolares parece mesmo ser o grande desafio. Nesses mo-mentos, contar com o apoio da família e, sobretudo, dos colegas de trabalho é fun-damental para desenvolver motivação e melhor aproveitar as disciplinas.

Ao todo, 32 colaboradores estão envolvidos com o calendário de aulas e demais atividades do curso que acontecem sempre uma vez ao mês, às quartas-feiras, no período noturno, e às quintas e sextas, em período integral.

Para Angela Lidia Cortelazzi, coordenadora de Desenvolvimento de Projetos de Exportação, sediada na planta de Rio das Pedras (SP) e integrante da segunda turma, fazer parte de uma equipe coesa e que se ajuda mutuamente facilita no encaminhamento das atividades de estudo.

• Adriana G. Silva • Alessandro B. Brito • Anderson Freire • Andre L. Queiroz • Andreia E. Ide • Ângela Cortelazzi • Carlos Madacki • Claudemir Padilha • Cleide D. Salvador • Cristian Villagra• Dovilio J. Petrini • Edvaldo A. Bernardeli • Federico Picotto• Fernando Macedo da Costa • Geraldo S. Netto • Guy Provout• Karyn Kao • Luciana S. Teixeira • Luiz Claudio Santos Boy • Luzia H. Ferreira Fernandes • Marcelo Narita • Marcos F. de Almeida • Marisete Trevisan • Neusa M. Reis • Ricardo F. Santos • Ricardo S. Vicentini • Richard J. Oliveira • Silvio L. Quaresma• Simone Trindade• Sylvia Marques • Tarcilene Lima• Washington Turin

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Sergio Asís, Diretor Geral Arcor Brasil, falou sobre a importância dos investimentos

em capacitação e desenvolvimento

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“Nossas tarefas são compartilhadas e dependem uma das outras para que o resultado seja positivo. Alinhamos quais são as prioridades e as ações a serem realizadas durante minha ausência. Está sendo também uma grande oportunidade de fortalecermos as competências internas nesse sentido”, pontua a colaboradora que trabalha há 17 anos na Arcor.

Sinergia tornou-se palavra de ordem também para o colaborador Fernando Macedo da Costa, coordenador de compras de matérias-primas e importação, sediado na planta de Campinas (SP). Há apenas dois anos na Arcor, ele conta que recebeu com certa surpresa o convite para participar da segunda turma, mas que não pensou duas vezes.

“O esforço de viajar a São Paulo todo mês é superválido. Esse programa funciona ainda como uma espécie de feedback dos processos. Quero disseminar tudo o que aprendi para meus colegas. Sem dúvida, isso vai ajudar no crescimento da empresa e motivar nosso espírito em-preendedor”, diz Fernando, formado em Administração de Empresas.

“O Programa MBA in Company é um dos pilares de desenvolvimento de nosso Ca-pital Humano e está alinhado à nossa mis-são, visão, valores e princípios éticos. Faz parte da Universidade Corporativa Arcor, que é projeto global de nossa companhia. Parabenizamos a todos os formandos e ressaltamos a nossa convicção de que, juntos, estamos construindo uma organi-zação que faz a diferença em nossa vida não apenas profissional, mas também pes-soal, finaliza Otameiry Furtado, Diretora de Capital Humano.

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Na foto acima, Sergio Asís, Diretor Geral Arcor Brasil, João Mário, professor homenageado da FGV, e Otameiry Furtado, Diretora de Capital Humano, na solenidade de entrega dos diplomas à 1a turma do MBA in Company

A todo vapor: alunos da segunda turma do MBA in Company iniciaram as aulas em abril

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qQuase três décadas atrás, Messias tomaria uma decisão que mudaria os rumos de sua vida. Decidiu abandonar o Paraná, onde morava, em busca de uma nova oportunidade de trabalho em Campinas, no interior paulista. Naquela época, a então Companhia Campineira de Alimentos abria processo de contratação para profissionais interessados em atuar na sua recém-inaugurada indústria.

“Não pensei duas vezes. Candidatei-me ao cargo pretendido, fiz as entrevistas, os exa-mes de admissão e, assim, iniciei minha tra-jetória no Grupo Arcor, que já dura exatos 29 anos”, conta o operador de forno da li-nha de biscoitos wafer, 53 anos, casado, pai de dois filhos.

Messias Amorim afirma que a empresa mudou bastante ao longo de sua trajetória profissional. “Evoluímos muito com o TPM em termos de organização, controle dos processos de qualidade, que passam por questões de segurança do trabalho, higiene e saúde. Hoje, as linhas de produção são completamente automatizadas. Foi preciso se adaptar a isso tudo. Com a boa sinergia e dedicação, consegui ir adiante”, revela.

Por falar em convivência, o operador de forno confessa que, às vezes, é visto até mesmo como um “pai” pelos colaboradores menos experientes, que pedem conselhos e que-rem trocar ideias. “Aprendi algo importante na minha vida, que é compartilhar conheci-mentos com os seres humanos, respeitando os limites de cada um, sem nunca ter medo de pedir ajuda. Todos têm muito a contribuir, mesmo os mais novos, já que possuem uma formação mais atualizada que a minha. Eles passam muita coisa para a gente também”, pontua Messias.

Espírito voluntárioAlém da convivência harmoniosa em casa com os dois filhos, que o enxergam verdadeiramente como amigo, o colaborador credita ao trabalho voluntário que realiza para uma instituição socioassistencial de Campinas (SP) a habilidade que desenvolveu para se relacionar com as mais variadas gerações.

Quatro vezes por semana, após encerrar a jornada de trabalho na Arcor, o operador de forno segue em direção ao Centro Vedruna, mantido pela Associação Civil Carmelitas da Caridade, no Jardim São Marcos, um dos bairros mais carentes do município, localizado na zona norte. A instituição iniciou suas atividades em 1993 e hoje atende a 160 crianças e adolescentes de 90 famílias.

“Lá, desenvolvo serviços de reparos, pintura, desentupimento de calhas, ajudo na organi-zação de eventos, cuido das partes elétrica e hidráulica da sede. É uma grande alegria eu poder contribuir e agradeço a Deus, to-dos os dias, por ter saúde para me dedicar a quem precisa. O segredo do voluntariado é ter amor por aquilo que se faz e saber admi-nistrar seu tempo, como se aquilo fosse uma tarefa que fizesse parte de nosso dia a dia”, explica Messias.

E completa: “Isso me ajuda também no am-biente de trabalho. As pessoas passam a te ver com outros olhos, se abrem mais e você se torna uma referência, o que é muito importante. Espero que isso sirva de exemplo para as atuais e futuras gera-ções. Daqui a dez anos, quero continuar tra-balhando e ajudando pessoas. Não penso em parar”, finaliza Messias que, nas horas vagas, aproveita o tempo livre para ir ao sitio com a família, pescar e também viajar.

a história de messias é dessas que se confundem com a própria trajetória da empresa onde trabalha. há 29 anos na arcor, o colaborador conta o que aprendeu por meio do convívio entre gerações

caminhos que se entrelaçam

Doações para o Centro VedrunaBanco ItaúAgência: 2964Conta Corrente: 15456-7Informações: (19) 3216-4941Site: www.vedruna.org.br

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SUA VIDA COM MAIS SAúDE E,

AGORA, MENOS SAL

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