turbina impulso
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7/23/2019 Turbina Impulso
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Unidade Curricular de Turbomáquinas
INSTITUTO SUPERIOR DE ENGENHARIA DE LISBOA
Área Departamental de Engenharia Mecânica
Secção de Termofluidos e Energia
TURBOMÁQUINAS
GUIA DE LABORATÓRIO
TURBINA DE ACÇÃO
Semestre de Inverno 2011-2012
Docente: Engº. Paulo de Santamaria Gouveia
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Índice
Índice .......................................................................................................................................... 1
1 -
Objectivos ........................................................................................................................ 2
2 - Introdução ........................................................................................................................ 2
3 - Descrição do Equipamento .............................................................................................. 3
4 - Colocar o Equipamento em Funcionamento ................................................................... 6
5 -
Regulação da Pressão Inicial ........................................................................................... 7
6 -
Regulação da Pressão Inicial ........................................................................................... 8
7 - Procedimento Experimental ............................................................................................ 9
8 - Cuidados a ter durante o Funcionamento da Turbina .................................................... 10
9 - Folhas de Cálculo .......................................................................................................... 11
9.1 - Tabela de Medições ................................................................................................ 11
9.2 -
Tabela de Cálculos ................................................................................................. 12
10 - Resultados ...................................................................................................................... 13
11 - Relatório ........................................................................................................................ 14
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1 - Objectivos
Com este Trabalho pretende-se que os alunos tenham percepção do comportamento das
Turbinas de Acção relativamente à Potência Mecânica desenvolvida e ao Rendimento em
função da variação de parâmetros tais como a Pressão de Entrada, o Binário Resistente e o
número de Injectores activos.
2 - Introdução
Nas Turbinas de Acção o ar depois de acelerado nas Pás Fixas (Tubeiras) é deflectido na
passagem entre as Pás Móveis (a direcção da velocidade relativa do fluido é alterada),
exercendo nestas uma Força de Impulso, daí a designação deste tipo de Turbinas. Esta Força
de Impulso transmite movimento à roda móvel (a componente paralela do Impulso actua no
plano de rotação da Turbina e é a responsável pelo seu movimento). Durante este processo a
Energia Cinética do fluido é convertida em Trabalho Mecânico que pode ser utilizado para
accionar outros equipamentos (ex.: Gerador).
Não há expansão do fluido quando este passa através das pás móveis e, como tal, o Grau de
Reacção,e é neste caso nulo.
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3 - Descrição do Equipamento
Figura 3.1
1 - Base
2 - Termopar
3 - Caudalímetro
4 - Manómetro indicador da Pressão de
Saída da Turbina (mbar)
5 - Selector da Temperatura a medir
6 - Ecrã de Temperatura (ºC)
7 - Unidade de Carga com Transdutor de
Força
8 - Ecrã de Binário (Ncm)
9 - Ecrã de Velocidade de Rotação (rpm)
10 - Manómetro indicador da Pressão de
Entrada da Turbina (bar)
11 - Regulador da Pressão de Entrada
12 - Válvula de Regulação Fina para aPressão de Entrada
13 - Válvula de Ar de Arrefecimento
14 - Turbina de Impulso
15 - Manípulo para fecho de Injector
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A Turbina em estudo é actuada pneumaticamente, tem um único andar de Pressão, é de
escoamento axial e simula o funcionamento de Turbinas a Vapor e Hidráulicas.
A Pressão de Entrada é regulada através do Regulador de Pressão (11) e da Válvula de
Regulação Fina (12).
O ar comprimido fornecido pelo Compressor que alimenta a Turbina é encaminhado para um
Colector e é a partir deste que os quatro Injectores da Turbina são alimentados. O fluido ao
atravessar os Injectores é expandido e acelerado.
Figura 3.2
2- Injector
4- Manipulo para fecho de Injector
5- Roda
Na entrada e na saída da Turbina existem pontos de medição de Temperatura e de Pressão.
Depois de atravessar a Turbina o ar passa por um Caudalímetro (3) que permite a leitura do
seu Caudal Volumétrico. Este caudal é dado em percentagem:
100% de caudal=315L/min=0.00525m3 /s
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Figura 3.3
Acoplada ao veio da Turbina está uma Unidade de Carga com Transdutor (7) que nos permite
a medição do Binário e da Velocidade de Rotação da Turbina e, portanto, ter conhecimento da
Potência Mecânica desenvolvida pela mesma.
Esta Unidade é constituída por um Parafuso de Aperto (5), uma Cinta (1), um Freio (2) e um
Transdutor (4). O Parafuso de Aperto tensiona a Cinta que, estando ligada ao Freio, trava a
Turbina. A Cinta está também ligada ao Transdutor e é este que faz a medição do Binário.
A Roda móvel da Turbina (3) tem um diâmetro efectivo de 50mm e 28 pás de 4mm de altura
e com um espaçamento constante de 2mm. Os ângulos de entrada e de saída das pás móveis
são iguais ( 20º 1 2 b = b = ), o que significa que as pás são simétricas.
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4 - Colocar o Equipamento em
Funcionamento
Figura 4.1
Ajustar o Regulador de Pressão (2) paraaproximadamente 3 bar;
Abrir completamente a Válvula de Ar de Arrefecimento (3);
Abrir lentamente a Válvula de Regulação Fina (4);Abrir uma a uma as Válvulas (5) dos 4 Injectores;
Tensionar a Cinta da Unidade de Carga através do Parafuso de Aperto (6) de forma a
conseguir uma Velocidade de Rotação nunca superior a 40 000 rpm;
Ajustar o Caudal Volumétrico, a Pressão inicial e a Carga conforme cada uma das
experiências a realizar.
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5 - Regulação da Pressão Inicial
Figura 5.1
O Regulador de Pressão permite a alteração da Pressão de Entrada da Turbina.
Quando se inicia o funcionamento do equipamento a Pressão deve ser de aproximadamente 3
bar. Para corrigir esta Pressão:
Levantar o botão de ajuste da Unidade Reguladora de Pressão e rodá-lo até se ter a
pressão pretendida (caudal volumétrico máximo);
Bloquear a Unidade Reguladora de Pressão pressionando o botão para baixo.
Atenção! Respeitar o valor recomendado de 3 bar para a Pressão Inicial!
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6 - Regulação da Pressão Inicial
Figura 6.1
A água existente no ar sob a forma de vapor ao condensar, devido à diminuição da Pressão de
Entrada da Turbina em relação à Pressão de Saída do Compressor, é recolhida no Filtro do
Regulador de Pressão. Assim sendo, é fundamental esvaziar regularmente este Filtro quando o
equipamento estiver em funcionamento:
Esvaziar o Filtro do Regulador de Pressão pressionando para cima a válvula existente
no Filtro.
Realizar este processo com cuidado uma vez que o Filtro se encontra sob pressão
quando o equipamento está em funcionamento!
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7 - Procedimento Experimental
Figura 7.1
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Nota:
Uma vez que o equipamento demora muito tempo a estabilizar, de forma a tornar o Ensaio
Laboratorial menos moroso, cada Grupo fica encarregue de ensaiar a Turbina a duas Pressões
de Entrada constantes e a duas condições de injecção Parcial diferentes. No entanto, na
realização do Relatório deve fazer os cálculos para várias Pressões de Entrada e para as várias
condições de Injecção Parcial. Os valores correspondentes a estas situações serão
posteriormente distribuídos pelos vários Grupos.
Com os valores obtidos determinar, para cada valor de Pressão de Entrada, deVelocidade de Rotação, N, e para cada número de Injectores abertos, a Potência
Mecânica desenvolvida pela Turbina, a Potência transmitida pelo fluido à Turbina e o
seu Rendimento. Com os valores determinados traçar os gráficos T=f(N), Pmec=f(N) e
h=f(N).
8 -
Cuidados a ter durante o
Funcionamento da Turbina
Ter atenção à zona da Unidade de Carga uma vez que a velocidade da Turbina é muito
elevada!
A Turbina é uma máquina que funciona a velocidades muito elevadas e que requer
cuidado no seu manuseamento e, como tal, é necessário ter em atenção a sua
velocidade máxima que é de 40 000 rpm! Para velocidades superiores o equipamento é
desligado automaticamente pela acção de uma Válvula de Solenóide.
Arrefecer continuamente a Turbina!
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9 - Folhas de Cálculo
9.1 - Tabela de Medições
Pressão de Entrada= i P =_____________bar
_____Injectores abertos
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9.2 - Tabela de Cálculos
Pressão de Entrada= i P =_____________bar
_____Injectores abertos
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10 - Resultados
Apresenta-se de seguida um exemplo simplificado de um Ensaio Laboratorial, efectuado à
Pressão de Entrada constante de 1.6 bar e com os 4 Injectores abertos, e os gráficos T=f(N),
Pmec=f(N) e h =f(N) traçados a partir dos valores obtidos no ensaio.
Tabela de Cálculos
Figura 10.1
Gráfico
Figura 10.2
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11 - Relatório
O Relatório deve ser constituído por:
Objectivos;
Introdução – contendo uma sintetização “original” sobre a teoria do funcionamento
das Turbinas de Acção simples;
Procedimento Experimental – onde deverão evidenciar terem compreendido os
procedimentos efectuados durante o ensaio laboratorial e os objectivos a atingir;
Tabelas e Gráficos – devem apresentar-se Tabelas de Medições e Tabelas deCálculos, incluindo os gráficos T=f(N), Pmec=f(N) e h =f(N). Todos os gráficos
apresentados devem ser devidamente comentados!
Do conjunto dos ensaios resultará uma grande quantidade de resultados referentes a
condições de controlo diversas (Pressão de Entrada, número de injectores). Os alunos
deverão construir curvas adimensionais adequadas a partir das curvas individuais para
cada situação de controlo, tirando daí as conclusões relevantes;
Anexo – onde deve ser apresentado o formulário utilizado nos cálculos;ADICINALMENTE (para valorizar o Relatório)- Os alunos devem explorar os
resultados obtidos e as características dimensionais conhecidas da Turbin,
tentando explorar, tanto quanto possível, os resultados para a caracterizar.
Cinematicamente (Triângulos de Velocidades), Termodinamicamente (evolução
dos parâmetros), etc; formulando hipóteses (simplificações) ADEQUADAS.
TENTEM tirar partido de todos os valores lidos (p. ex. Temperaturas) e usem os
valores determinados para estimarem outras quantidades. P. ex. não deixem de
valorizar o Rendimento determinado para estimarem a velocidade dos jatos.
Conclusões e comentários finais;