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Importância da gestão da saúde na carcinicultura de pequeno porte diante do cenário de risco de enfermidades Prof. Dr. Pedro C. C. Martins (1998-2017) RH > 90% carcinicultores familiar 1 2 3

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Importância da gestão da saúde na carcinicultura

de pequeno porte diante do cenário de

risco de enfermidades Prof. Dr. Pedro C. C. Martins (1998-2017) RH

> 90% carcinicultores familiar

1

2

3

WSSV 2012

WSSV - 2015

MB 2011

MB ??? 2010

WSSV - 2016

N

2012

VR 14/15 (região do genoma do vírus usada como marcador molecular – epidemiológico – origem da estirpe)

2015 2012

CAMARÃO AMBIENTE

PATÓGENOS

$ = (Qte. x $) – Custo ± Risco

MortalidadeF.C.A.

CrescimentoQualidade

GERENCIAMENTO DA $AÚDE

Ferramentas de Diagnóstico

Análise Clínica

Microbiologia

Histopatologia

Biopatometria

Biologia Molecular

Histórico

Histórico e Biopatometria

tigrinho

RN/MB

Análise Clínica

MB

NHPNIM

HISTOPATOLOGIA

Vibrioses

MICROBIOLOGIA

• Monitoramento de Vibrios spp no Ceará.

• Ambiente de cultivo e externo.

• Patologia emergente (EMS/AHPND) –

Vibrio parahaemolyticus.

PCR/RT-PCR/PCRq:Amplificação do nos

cópias de uma determinada região do DNA/RNA

GESTÃO DA SAÚDE NA CARCINICULTURA(TECNOLOGIA DE CONVIVÊNCIA x TIPOLOGIA DO PRODUTOR)

PR

I

D

M

DINÂMICA VIRAL E

BACTERIANA MÉDIO

PRODUTOR AINDA

NÃO DEU CERTO ???

• GENÉTICA

• NUTRIÇÃO

Carcinicultura asiática (75 %) brasileira (74 %)

pequena escala (1,79 a 7,78 ha) (ABCC, 2013)

IMPORTANTE ECONOMIA RURAL (litoral x

sertão) ex: SECA de 1915

Gestão saúde a grande maioria das doenças

não são diagnosticadas, não tratadas e, não

documentadas, impondo grandes prejuízos e

dificultando a continuidade da atividade

principalmente aos pequenos produtores

(BRUMMETT, 2014).

CHUVA - CAMARÃO

1) Padiyar et al. (2005), India (365 viveiros familiares)

epidemiologia/fatores de riscos MB GESTÃO melhoria no tempo

de cultivo, peso final, produtividade.

2) Corsin et al. (2008), India (635 familias) Gestão da saúde 2 x

produção, ↓ 65 % doenças, ↑ 34% peso e ↑ 68 % sobrevivencia X

PROD. NÃO SEGUE.

3) Padiyar et al. (2008), India (492 familias) adoção coletiva ↑

gestão da saúde Melhoria: produção, peso, tx sob. e tempo

surtos de doença (2 %) X (65 %) X PROD. NÃO SEGUE.

4) Umesh et al. (2010), Vietnam (7 comunidades: 655) Melhorias (ex:)

pelo menos 2 prática (teste de PL´s – WSSV e remoção de MO

↓ de 61 % para 47,8 % quebra de safra.

5) FAO BMP ASIA (India, Vietnã, Tailândia e outros) não elimina a

doença gestão de risco ↑ lucros e produtividade.

6) Umesh et al. (2010), > India e Asia > pequena escala BMPs +

Associações ↓ riscos significativamente prevalencia MB 82 %

(2003) 17 % (2006).

7) Karim et al. (2011), Bangladesh (MB): pequenos viveiros recém-construídos

eram menos suscetíveis ao WSSV; remoção do lodo teve efeito positivo,

PL´s (livres de patogenos) não garante MB e a > produção mais

tecnificados e bioseguros.

8) CIBA (2011), India. Adoção BMPs na aquicultura familiar não é simples,

equipe de extensão (dia a dia) mudanças de atitudes idéias e

conceitos preconcebidos e prática convencionais não favoráveis processo

lento, muito tempo e recurso.

BASE PIRANGI (1) – LITORAL LESTE DO CEARÁ

(Cascavel, Beberibe, Fortim, Aracati e Icapui).

SETEMBRO DE 2015

A carcinicultura familiar (rio Pirangi) possui baixa

escolaridade, baixo investimento de recursos públicos (ex:

pouca energia elétrica) e pouca preocupação no

monitoramento da saúde do camarão gestão e inovação

Determinantes da produtividade (antes MB)

salinidade máxima, uso de energia elétrica, uso de

aeradores, potência da aeração e densidade de

estocagem (19,92 c/m2).

Berçário (0,88%), probiótico (18,58 %), análises

presuntivas (0 %), monitoramento hidrológico -

salinidade (42,48%) antes MB.

Desempenho zootécnico (Antes MB) peso: 7,89 g; tempo:

75,88 dias, TS > 70%, FCA: < 1,5:1 e prod. 3.187 kg/ha/ano

PSF CAMARÃO

BH - PIRANGI

MB – $$$

Assistido Não Assistido

Densidade 15 19

Sobrevivência 62,33 % 43,22 %

F.C.A 1,22 4,01

SURTO DE MB (2016)

PSF CAMARÃO

BH - PIRANGI

MB – $$$

Assistido Não Assistido

Densidade 10 9

Sobrevivência 78,53 % 59,98 %

F.C.A 1,04 0,86

APÓS O SURTO DE MB

BASE JAGUARUNA (2) – SEMI-ÁRIDO (Itaiçaba,

Jaguaruana, Palhano e Russas)

HISTÓRICO E DESAFIOS

50 C/M2 (ANTES MB)

Berçário Primário e Secundário

1) Estratégia Epidemiológica para a Mancha Branca (tempo de exposição).

2) Buscar melhor desempenho zootécnico e sanidade do camarão.

3) Parceria com larvicultura e produtor

Camarão + Tilápia

1) < Investimento em infraestrutura;

2) > Qde água e solo;

3) < Custos associados a doenças;

4) < TH das doenças (< mortos);

5) > Lucratividade da fazenda;

6) Diversificação de mercado;

7) < Risco de doenças e mercado

BASE JAGUARIBARA (3) – SEMI-ÁRIDO (Jaguaribara,

Jaguaribe, Alto Santo, São João do Jaguaribe, Tabuleiro do Norte,

Limoeiro do Norte, Morada Nova e Quixeré)

HISTÓRICO E DESAFIOS

SOMBRA

RNAi; LAMP e VIBRIOSES

Futuro ???

Sensibilizar e despertar no público

participante a importância tecnológica,

econômica, social e ambiental da adoção de

novas tecnologias que maximizem a

produtividade no campo

MUITO OBRIGADO

ACCP, ACCI, PMB, PMJ, LABCER,

ESCAMA FORTE, IMEVE,CEDECAM,

TROPICAL, RECORD, EQUIPESCA,

TOTAL, EEEP JAGUARUANA ETC...