Impacto das Tecnologias Móveisna construção de novos modelos de negócio e em novas estratégias de marketing

Adriano UedaDenis Rocha BorgesFernando BrancoJohanna CelisLeandro Bertelli

Lygia GomesMônica ChlebaSelma MoraisSilvio CrespoTheo Stormer

Área de Estudo: Cinema, rádio e TV

Abordagem:

1. Uma pequena análise do cenário pré-mobile2. A disruptura 3. A ubiquidade4. A mudança da proposta de valor5. Exemplos ou propostas

Cenário pré-mobile● Pensar no cenário “pré-mobile” é voltar algumas décadas e lembrar como era não só a comunicação mas

também os tipos de entretenimento que havia e o acesso às informações. O computador antes era pesado, lento, limitado e cheio de cabos, o que limitava a maneira de nos comunicarmos e nos divertirmos.

● Conteúdos como filmes, séries, novelas e músicas eram disponibilizados apenas por meios de comunicação tradicionais: radio, TV, cinema, locadoras e downloads. Era um momento em que toda a família estava reunida só para assistir um mesmo programa.

● Não era possível consumir confortavelmente conteúdo audiovisual em ambientes de trânsito ou de baixo tempo de permanência, como ônibus, aeroporto, metrô, salas de espera em geral, cozinha, banheiro, filas, elevador.

Para comprar um ingresso de cinema, era necessário chegar cedo e aguardar na fila. Hoje, é possível comprar remotamente (ex.: em casa ou no carro).

Com o tempo, o download já permitia ao usuário escolher quando e onde assistir; porém, o “onde” era limitado pela necessidade de uma estrutura básica, incluindo um computador e acesso a energia elétrica, caso o filme fosse longo.

Cenário pré-mobile

UbiquidadeOs smartphones e a banda larga de internet contribuíram para que o consumo de TV, Cinema e Rádio fossem disseminados entre a população. Com a popularização de celulares, aumento de acessibilidade à internet e surgimento em grande escala de aplicativos mobile no mercado global, filmes e programas de TV têm se tornado cada vez mais constantes e contínuos no dia a dia das pessoas. Ou seja, as pessoas são impactadas praticamente o tempo todo por notícias, informações e conteúdos de cinema, TVs, rádio e outros meios de comunicação. Não existe mais um momento único em que as pessoas se dedicam para assistir TV, pois a programação está presente a cada momento em que o usuário se conecta à internet em seu celular, como o momento em que acorda, toma café-da-manhã, espera o ônibus, vai ao banheiro, espera em uma fila etc.

DisrupturaA produção de conteúdo audiovisual ficou acessível a um grande número de pessoas(todas aquelas com acesso a um smartphone).

A difusão também ficou mais acessível, uma vez que o acesso à internet móvel aumentou com a proliferação de redes wi-fi em estabelecimentos diversos, o que permite assistir a vídeos e ouvir músicas em ambientes como lojas, faculdades, escritórios e outros.

Com a popularização dos serviços ‘on demand’ e via streaming, o poder da programação passa para as mãos do espectador online. Ele é consciente do que quer assistir, pode pausar ou acelerar seu programa ou desistir no meio do caminho.

Adicionalmente, em decorrência de novas tecnologias, algoritmos e cookies, as experiências dos usuários tornam-se cada vez personalizadas, de acordo com suas preferências e histórico de consumo.

Proposta de valorMultitelas: uma pessoa tem a possibilidade de começar a assistir um filme na TV ou web

e terminar em um tablet ou celular. O espaço ou “lugar” não é impedimento para consumir conteúdo. O usuário também pode consumir diversos conteúdos ao mesmo tempo, como por exemplo, assistindo Televisão e procurando notícias sobre o filme no celular.

Maior oferta e acessibilidade: os consumidores podem escolher o que assistir com um preço mais acessível.

Poder de escolha: possibilidade de assistir ao conteúdo na hora desejada, não sendo necessário se adequar a uma grade horária fechada, no caso de serviços de conteúdo pela internet.

Comodidade: escolher filme, seriado ou qualquer programação no momento que desejar.

Melhor qualidade de som e imagem que em anos anteriores quando a rádio e a televisão eram analógicas. No mobile, o usuário é capaz de assistir a um filme em Full HD.

Exemplo ou propostaNETFLIX

Embora a empresa já existisse antes da popularização dos smartphones, a ubiquidade que caracteriza os dispositivos móveis de comunicação e processamento acelerou a transição do modelo tradicional de radiodifusão para o modelo digital, pois, quanto mais fácil fica assistir a um filme ou a uma série em smartphones ou tablets, menos atrativa fica a televisão, que, além de não ser portátil, não permite que se escolham os horários de assistir aos programas. No caso do vídeo on demand em televisão paga, em que se pode escolher horários, há uma desvantagem de somente acessá-los por meio de um contrato específico. Em uma sala de espera com wifi pode-se assistir ao Netflix, mas não à TV on demand. O Netflix no mobile preenche uma lacuna dos momentos onde as pessoas estão nos chamados “microtédios”, sendo possível consumidor um conteúdo em qualquer hora ou lugar, até mesmo filas ou elevadores.