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III Congresso Consad de Gestão Pública AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO ÂMBITO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ: CELEBRAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO Keyla Christina Albuquerque Viana

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III Congresso Consad de Gestão Pública

AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO ÂMBITO DO

GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ: CELEBRAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DOS

CONTRATOS DE GESTÃO

Keyla Christina Albuquerque Viana

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Painel 18/068 Organizações sociais e OSCIPs: balanço e perspectivas

AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO ÂMBITO DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ:

CELEBRAÇÃO, ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO

Keyla Christina Albuquerque Viana

RESUMO Atualmente, existem seis Organizações Sociais qualificadas para executar serviços públicos no âmbito do Governo do Estado do Ceará. Em 2006, as Organizações Sociais possuíam nove Contratos de Gestão com o Governo do Estado do Ceará, totalizando recursos da ordem de R$ 70,8 milhões. Espera-se até o final de 2009, que estas organizações cheguem a celebrar cerca de 24 contratos, somando um montante de aproximadamente R$ 225,8 milhões. Observa-se, notadamente, um crescimento extraordinário no número de contratos celebrados e no volume de recursos direcionados a estas instituições. Fato este, que de certa forma, hoje é motivo de preocupação por parte dos gestores do Governo do Estado do Ceará, como também dos gestores públicos brasileiros, dado que tais recursos são contratos através de dispensa de licitação. O presente trabalho se propõe a apresentar e compartilhar a experiência do Governo do Estado do Ceará na parceria com as Organizações Sociais. Como se está realizando, principalmente, por parte da Secretaria de Planejamento e Gestão do Ceará (SEPLAG), o processo de celebração dos Contratos de Gestão e sua sistemática de acompanhamento e fiscalização.

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 03

2 AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO ESTADO DO CEARÁ.................................... 05

2.1 Um breve histórico............................................................................................... 05

3 PROCESSO DE CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO...................... 07

4 ACOMPANHAMENTO E “FISCALIZAÇÃO” DA EXECUÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO......................................................................................

11

4.1 Comissão de avaliação........................................................................................ 11

5 EVOLUÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO – 2006 e 2009.............................. 13

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................... 15

7 REFERÊNCIAS...................................................................................................... 17

ANEXOS.................................................................................................................... 19

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1 INTRODUÇÃO

Em 31 de dezembro de 1997, o Governo do Estado do Ceará,

mediante a Lei no 12.781, instituiu o Programa Estadual de Incentivo às

Organizações Sociais (OSs), dispondo sobre sua qualificação. Mediante

decreto, o Poder Executivo pode qualificar como organizações sociais pessoas

jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujas atividades sejam dirigidas

ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e

preservação do meio ambiente, à cultura, ao trabalho e à educação

profissional, à ação social e à saúde. Posteriormente, a Lei 14.158/ 2008, veio

ampliar o leque de atuação das OSs no Estado incluindo as áreas do turismo,

defesa do consumidor e esporte.

Atualmente, existem seis Organizações Sociais qualificadas para

executar serviços públicos no âmbito do Governo do Estado do Ceará. Estas

organizações privadas sem fins lucrativos atuam conforme seus objetivos nas

áreas da saúde, educação, cultura, do trabalho e da educação profissional,

como também na pesquisa científica e no desenvolvimento tecnológico.

Verifica-se, que ao longo do tempo, estas Organizações vêm

ganhando cada vez mais espaço na esfera da Administração Pública Estadual,

ao ponto de serem confundidas com a própria estrutura do setor público

estadual. Isto se deve, principalmente, pelo fato de tais organizações estarem

prestando serviços essências a população cearense, os chamados serviços

básicos de Estado.

Em 2006, as Organizações Sociais possuíam nove Contratos de

Gestão com o Governo do Estado do Ceará, totalizando recursos da ordem de

R$ 70,8 milhões. Espera-se até o final de 2009, que estas organizações

cheguem a celebrar cerca de 24 contratos, somando um montante de

aproximadamente R$ 230 milhões. Observa-se, notadamente, um crescimento

extraordinário no número de contratos celebrados e no volume de recursos

direcionados a estas instituições. Fato este, que de certa forma, hoje é motivo

de preocupação por parte dos gestores do Governo do Estado do Ceará, como

também dos gestores públicos brasileiros, dado que tais recursos são contratos

através de dispensa de licitação.

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O presente trabalho se propõe a apresentar e compartilhar a

experiência do Governo do Estado do Ceará na parceria com as Organizações

Sociais. Como está se realizando, principalmente, por parte da Secretaria de

Planejamento e Gestão do Ceará (SEPLAG), o processo de celebração dos

Contratos de Gestão e sua sistemática de acompanhamento e fiscalização.

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2 AS ORGANIZAÇÕES SOCIAIS NO ESTADO DO CEARÁ

2.1 Um breve histórico

Atualmente, seis Organizações Sociais, estão habilitadas ou

qualificadas para prestar serviços ao Governo do Estado do Ceará. Apresentar-

se-á abaixo, um panorama cronológico destas instituições.

1) Instituto de Arte e Cultura do Ceará (IACC): criado1 em 26 de

março de 1998, sendo qualificado pelo Governo do Estado através do Decreto

no 25.020, em 03 de julho de 1998, com o objetivo de administrar e operar o

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, produzindo e difundindo o

conhecimento e a informação nas áreas de arte e cultura, para proporcionar ao

cidadão-usuário referência artística-cultura, lazer e entretenimento;

2) Instituto de Desenvolvimento do Trabalho (IDT): criado em 13

de abril de 1998, sendo qualificado também em 03 de julho de 1998, através do

Decreto no 25.019, com os objetivos de gerar e manter as oportunidades de

trabalho e renda, ofertar formação profissional e habilitação para o trabalhador,

monitorar o mercado de trabalho, prestar serviços de consultoria e executar

estudos e pesquisas;

3) Instituto Centro de Ensino Tecnológico (CENTEC): criado em

11 de março de 1999, sendo qualificado pelo Governo do Estado através do

Decreto no 25.927, em 26 de junho de 2000, com o objetivo de promover a

educação tecnológica de qualidade, através do ensino, da pesquisa e da

extensão, atendendo à demanda da sociedade;

4) Instituto Agropolos do Ceará (Agropolos): criado em 14 de

janeiro de 2002, sendo qualificado em 07 de março de 2002, através do

Decreto no 26.528, com os objetivos de promover o desenvolvimento local,

através da realização de atividades de prospecção, adaptação,

desenvolvimento e difusão de tecnologias, visando atender a sociedade em

áreas estratégicas e contribuir com o crescimento socioeconômico do Estado

do Ceará;

1 Foi considerada como data de criação das Organizações Sociais a data de inscrição na Receita Federal de seus CNPJs.

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5) Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH): criado em 11 de

julho de 2002, sendo qualificado pelo Governo do Estado através do Decreto no

26.811, em 30 de outubro de 2002, com o objetivo de pesquisar e produzir

conhecimentos e técnicas mas áreas de saúde e gestão hospitalar,

responsabilizando-se pela administração e gestão hospitalar, conforme o

estabelecido em contratos de gestão, para difusão e aplicação no âmbito do

sistema estadual de saúde; e

6) Centro de Gestão e Desenvolvimento Tecnológico (CGDT):

criado em 27 de novembro de 2007, sendo qualificado em 19 de fevereiro de

2008, através do Decreto no 29.192, tendo por finalidade a promoção do

desenvolvimento científico e tecnológico, com ênfase em Tecnologia da

Informação e Comunicação -TIC, por meio dos seguintes objetivos: I. promover

e realizar estudos e pesquisas prospectivas de alto nível na área de TIC e suas

relações com o setor público; II. promover e realizar atividades de avaliação de

estratégias e de impactos econômicos e sociais das políticas, programas e

projetos de TIC; III. difundir informações, experiências e projetos de TIC à

sociedade; IV. promover a interlocução, articulação e interação dos setores de

TIC com setores produtivos; V. desenvolver atividades de suporte técnico e

logístico na área de TIC, a instituições públicas e privadas; VI. prestar serviços

relacionados a sua área de atuação; VII. promover e realizar a capacitação e

profissionalização na área de TIC e sua articulação com o mercado de

trabalho; VIII. promover e implementar projetos de inclusão digital; IX. promover

o desenvolvimento de softwares para instituições públicas e privadas; e X.

prestar serviços de adequação de infra-estrutura física necessária à

implantação de projetos de TIC.

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3 PROCESSO DE CELEBRAÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO

Para dar mais agilidade ao processo de celebração dos Contratos de

Gestão entre as Secretarias do Governo do Estado do Ceará e as

Organizações Sociais anteriormente mencionadas, foi elaborado pela

Coordenadoria de Cooperação Técnico-Financeira (COTEF) da Secretaria do

Planejamento e Gestão (SEPLAG), em novembro de 2008, um manual

sistematizando os procedimentos a serem adotados quando da celebração

efetiva dos referidos contratos.

Esta iniciativa foi implementada para atender uma demanda

reprimida das Secretarias e das OSs, que ansiavam por um instrumento que as

direcionasse de forma mais ágil e eficaz no sentido de firmarem seus contratos

de gestão.

Desta forma, construísse um roteiro para a celebração desses

contratos, onde se observa desde os passos iniciais até a assinatura e

publicação dos mesmos. Sendo assim, este documento veio normatizar um

procedimento que antes se encontrava ainda muito confuso para ambas as

partes interessadas.

Inicialmente, a Secretaria ou órgão contratante elabora um Termo de

Referência em que conste o objeto do contrato de gestão e as condições para

sua realização, incluindo as cláusulas básicas e específicas, bem como a

especificação da dotação orçamentária correspondente aos pagamentos do

contrato. Em um segundo momento, uma Organização Social, em atendimento

ao Termo de Referência, encaminha uma proposta em que consta o Programa

de Trabalho desenvolvido com o propósito de alcançar metas e resultados

(Anexo A), acompanhado dos seguintes documentos:

1) Ata de Constituição da OS;

2) Qualificação da OS no Diário Oficial do Estado;

3) Estatuto da OS e Alterações;

4) Certidão do Cartório de Registro de Pessoa Jurídica – registro e

averbações relativas ao Estatuto;

5) Ata de posse do Diretor – Presidente;

6) RG e CPF do Diretor – Presidente;

7) Documento de Qualificação e discriminação da Diretoria e do

Conselho de Administração da OS;

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8) CNPJ atualizado (www.receita.fazenda.gov.br);

9) Certificado de Regularidade do FGTS – CRF (www.caixa.gov.br)

10) Certidão Negativa do INSS

(www.dataprev.gov.br/serviços/cnd1.htm);

11) Certidão de Regularidade com os Tributos Federais

(www.pgfn.fazenda.gov.br/serviços/certidão-conjunta);

12) Certidão de Regularidade com os Tributos Estaduais

(www.sefaz.ce.gov.br);

13) Certidão de Regularidade com ISSQN

(www.sefin.fortaleza.ce.gov.br);

14) Certidão de Regularidade com os Tributos Municipais

(www.sefin.fortaleza.ce.gov.br);

15) Certidão Negativa de Falência e Concordata da Justiça

Estadual – Fórum Clóvis Beviláqua:

16) Declaração de não utilização de trabalho de menor, exceto

como aprendiz:

17) Declaração de que as pessoas relacionadas neste contrato (ou

aditivo), não estão sendo custeadas por outros Contratos de

Gestão. Declaração esta assinada pelo Presidente da OS.

(Admite-se que os profissionais de saúde possam estar

vinculados a mais de um contrato, desde que não haja conflito

de horário);

18) Ata de Aprovação da remuneração dos membros da Diretoria

pelo Conselho de Administração;

19) Regimento interno da entidade juntamente com Ata de

aprovação pelo Conselho de Administração que deve dispor, no

mínimo, sobre a estrutura, forma de gerenciamento, os cargos e

respectivas competências;

20) Regulamento próprio contendo os procedimentos que deve

adotar para a contratação de obras, serviços, compras e

alienações e o Plano de cargos, salários e benefícios dos

empregados da Entidade juntamente com a Ata de aprovação

pelo Conselho de Administração;

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21) Relatório anual de atividades da OS, destacando o(s)

contrato(s) de gestão vigentes, com dados acumulados até o

trimestre anterior à celebração, aditivação ou renovação; e

22) Relatório e Parecer da Comissão de Avaliação de Metas de

contrato vigente e com objeto da mesma natureza, com dados

acumulados até o trimestre anterior à celebração, aditivação ou

renovação.

Diante do Programa de Trabalho e de toda documentação lista

anteriormente apresentada pela Organização Social escolhida pela Secretaria

Contratante para realizar determinado serviço ou produto, os técnicos desta

Secretaria passam a analisar o processo confrontando o Termo de Referência

com a proposta de Programa de Trabalho da OS, como também sua

regularidade fiscal e jurídica.

Dando andamento ao processo de celebração do contrato de

gestão, a contratante conjuntamente com a contratada elaboram a minuta

contratual, encaminhando todo o processo para a apreciação da assessoria

jurídica da contratante para emissão de parecer e a feitura da dispensa da

licitação. Feito isto, a contratante instruirá processo a ser encaminhado à

Secretaria do Planejamento e Gestão (SEPLAG), com os documentos

elencados anteriormente e ainda com a documentação complementar a seguir:

1) Parecer Técnico sobre a análise do Programa de Trabalho

proposto pela OS;

2) Minuta contratual do Contrato de Gestão pactuada entre a

contratante e a contratada;

3) Parecer Jurídico da contratada;

4) Termo de Dispensa da Licitação fundamentado conforme a Lei

8.666/93;

5) Declaração do Secretário aprovando a Minuta do Contrato de

Gestão;

6) Deliberação de conselho gestor de fundo financeiro, comprovando

a aprovação do Programa de Trabalho, caso necessário. (ex.:

FECOP, FUNDEB etc.);

7) Minuta da Portaria de nomeação do Gestor do Contrato e dos

integrantes da Comissão de Avaliação;

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8) Relatório do Sistema Integrado de Acompanhamento de

Programas e Sistema Orçamento Financeiro (SIAP/SIOF) onde

conste a dotação orçamentária específica e os recursos para a

execução do Contrato de Gestão;

9) Quadro comparativo dos custos e metas do ano anterior com

nova proposta apresentada, caso seja renovação de contrato.

Neste momento, caberá a SEPLAG, emitir parecer técnico sobre a

análise documental, a instrução do processo, bem como verificar a

disponibilidade de recursos orçamentários para a efetiva execução do contrato.

Sendo emitido parecer pela SEPLAG, o processo é encaminhado para o Grupo

Técnico de Contas (GTC) – grupo este que assessora o Comitê de Gestão por

Resultados e Gestão Fiscal (COGERF), instituído pelo Decreto Estadual no

27.524, de 9 de agosto de 2004, comitê que tem como propósito básico

assessorar o Governador do Estado, definir diretrizes e estabelecer medidas a

serem seguidas pelos órgãos que integram a administração estadual, com o

objetivo de garantir o equilíbrio financeiro do Tesouro Estadual e garantir o

cumprimento das disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal).

O Grupo Técnico de Contas (GTC) realiza a análise financeira e de

custos dos Contratos de Gestão, observando quaisquer distorções quanto aos

componentes de pessoal (remunerações brutas mensais, incluindo dissídios

coletivos; encargos mensais, tais como percentual de INSS, FGTS e PIS;

benefícios mensais, como vale transporte e alimentação; e provisões mensais,

tais como férias e 13o salário), de custeio (como por exemplo gastos com

energia elétrica, água, telefonia fixa e móvel, dentre outros) e de investimento

(aquisição de mobiliário, computadores, GPS, veículos e etc.).

Vale ressaltar a tempo, que o GTC é composto por técnicos da

Controladoria e Ouvidoria Geral do Estado (CGE), da Secretaria da Fazenda

(SEFAZ), da Secretaria do Planejamento e Gestão (SEPLAG) e Procuradoria

Geral do Estado (PGE). Findada a análise do GTC, o processo é encaminhado

para o COGERF.

Caberá ao COGERF autorizar, mediante Deliberação, limite

financeiro a ser alocado aos Contratos de Gestão. Por fim, após a realização

dos referidos tramites elencados anteriormente, o referido Contrato é enviado

para o Órgão ou Secretaria do Governo Estadual (contratante) para assinatura

e publicação do extrato do mesmo no Diário Oficial do Estado do Ceará (DOE).

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4 ACOMPANHAMENTO E “FISCALIZAÇÃO” DA EXECUÇÃO DOS

CONTRATOS DE GESTÃO

Segundo a Lei Estadual no 12.781/97, a execução do contrato de

gestão celebrado por Organização Social será fiscalizada pelo órgão ou

entidade supervisora da área de atuação correspondente à atividade

fomentada. Desta forma, após a publicação do Contrato de Gestão, a

Secretaria ou órgão contratante institui através de portaria a Comissão de

Avaliação do referido contrato. Vale salientar, que cada contrato, em particular,

tem constituída uma comissão.

Ainda segundo a Lei Estadual no 12.781/97, o contrato de gestão

deve permitir ao Poder Público requerer a apresentação pela entidade

qualificada, ao término de cada exercício ou a qualquer momento, conforme

recomende o interesse público, de relatório pertinente à execução do contrato

de gestão, contendo comparativo específico das metas propostas com os

resultados alcançados.

4.1 Comissão de avaliação

A Comissão de Avaliação será presidida por um Presidente

(geralmente o responsável ou gestor do contrato da Secretaria ou órgão

contratante), por intermédio do qual a Comissão se reportará diretamente ao

Secretário de Estado contratante da área de atuação correspondente à

atividade fomentada.

Esta Comissão se reuni ao final de cada trimestre para proceder ao

acompanhamento e à avaliação do cumprimento das metas constantes no

contrato de gestão, avaliação esta que deverá constar no contrato de gestão

(Anexo B – Sistemática de Avaliação).

A Organização Social contratada encaminha à Comissão de

Avaliação os relatórios de atividades com certa antecedência para a realização

da (s) reunião (ões) de avaliação.

Nesta ocasião a Comissão tomará como base de julgamento o

Relatório de Acompanhamento de Execução do Contrato elaborado pela

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Organização Social. Este relatório deverá ser composto por uma amostra

comprobatório da efetiva implementação das metas (ex.: fotos, listas de

freqüência, avaliação de cursos efetuadas pelos alunos, folders de divulgação

e etc).

Todavia, os membros da Comissão, se assim acharem necessário,

poderão visitar a Organização Social contratada e outras instalações, para

verificar in loco a realização efetiva das metas.

Ao termino da vigência contratual, deverá ser realizada pela

Comissão, a Avaliação Final do Contrato, levando-se em consideração as

demais avaliações trimestrais já realizadas previamente.

A fim de realizar-se a avaliação, a Organização Social, executora do

Contrato, deverá apresentar a Secretaria contratante relatório final sobre a

execução total das metas acordadas entre as partes. Com base neste

documento, a Comissão se reunirá para realizar a Avaliação Final do Contrato

de Gestão.

Na Avaliação Final, a Comissão, deverá apurar se realmente todas

as metas contratadas foram 100% executadas e se a Secretaria contratante

repassou a OS a totalidade dos recursos financeiros contratados. Caso

contrário, os recursos referentes à execução destas metas deverão ser

devolvidos ao Tesouro Estadual, através do Documento de Arrecadação

Estadual (DAE).

Nesta ocasião, a Comissão emitirá Relatório Final e conclusivo

sobre a efetiva execução do Contrato e desempenho da Organização Social

contratada. E se for o caso, anexar cópia do DAE ao referido relatório.

Por fim, deverá ser anexado Relatório de Acompanhamento da

Execução do Contrato, elaborado pelo Gestor do Contrato de Gestão da

Secretaria Contratante, onde se ateste o efetivo acompanhamento das metas

executadas, incluindo neste documento uma amostra do cumprimento das

metas contratadas.

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5 EVOLUÇÃO DOS CONTRATOS DE GESTÃO – 2006 e 2009

Em 2006 o Governo do Estado do Ceará possuía somente nove

Contratos de Gestão firmados com as Organizações Sociais qualificadas a

época, totalizando recursos da ordem R$ 70,8 milhões. Ao fim do ano de 2009, o

Estado através de suas Secretarias e do Tribunal de Justiça do Ceará,

celebraram com as OSs 24 contratos, resultando um total de R$ 230,3 milhões

(Anexo C), o qual resultou num crescimento dos recursos contratados de 225,3%.

A tabela 1 retrata a evolução da celebração dos Contratos de

Gestão das Secretarias e os valores contratados em 2006 e 2009.

Tabela 1: Valores Contratados pelas Secretarias/Órgãos do Governo do Ceará em 2006 e 2009 – Contratos de Gestão.

Secretaria ou Órgão

Valor Contratado 2006 (R$)

(%) 2006

Valor Contratado 2009 (R$)

(%) 2009

1. SESA 26.862.816,96 37,9% 51.542.969,20 22,4%

2. SECITECE 15.172.202,75 21,4% 26.894.375,89 11,7%

3. STDS 6.693.443,04 9,5% 20.496.543,84 8,9%

4. SDA 11.597.340,31 16,4% 13.264.680,83 5,8%

5. GABGOV 19.800.368,80 8,6%

6. SCIDADES 1.500.000,00 2,1% 9.458.818,19 4,1%

7. SECULT 8.999.946,00 12,7% 9.481.786,15 4,1%

8. SEPLAG 7.303.394,32 3,2%9. SEDUC 7.522.745,01 3,3%

10. SRH 1.420.169,72 0,6%

11. VICEGOV 846.504,19 0,4%

12. SEFAZ 510.760,00 0,2%

13. TJCE 61.841.000,00 26,8%TOTAL 70.825.749,06 100,0% 230.384.116,14 100%

Fonte: Diário Oficial do Estado do Ceará (DOE).

A tabela 1 mostra que em 2006 apenas seis Secretarias possuíam

Contratos de Gestão – Secretaria da Saúde (SESA), Secretaria da Ciência e

Tecnologia (SECITECE), Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social

(STDS), Secretaria do Desenvolvimento Agrário (DAS), Secretaria das Cidades

(SCIDADES) e Secretaria da Cultura (SECULT). Ao passo que em 2009, o

número de Secretarias com Contratos de Gestão chegou a duplicar e ainda

acrescentou-se o Tribunal de Justiça do Estado do Ceará (TJCE). Além das já

mencionadas anteriormente, firmaram contratos as Secretarias do

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Planejamento e Gestão (SEPLAG), da Educação Básica (SEDUC), dos

Recursos Hídricos (SRH), da Fazenda (SEFAZ), o Gabinete do Vice-

Governador (VICEGOV) e o Gabinete do Governador (GABGOV).

A tabela 2 e o gráfico 1, ilustram a alocação dos recursos para as

Organizações Sociais do Ceará em 2006 e 2009. Observa-se que em 2006 o

Instituto de Saúde e Gestão Hospitalar (ISGH) recebeu quase 38% dos

recursos relativos a Contratos de Gestão. Já em 2009 o Centro de Gestão e

Desenvolvimento Tecnológico (CGDT), foi a OS que mais captou recursos

através de Contratos de Gestão (31,1% do total dos recursos financeiros

disponíveis para os contratos).

Tabela 2: Valores Contratados pelas Organizações Sociais do Estado do Ceará em 2006 e 2009 – Contratos de Gestão

Organização Social - OS

Valor Contratado 2006 (R$)

(%) 2006Valor Contratado

2009 (R$) (%) 2009

1. ISGH 26.862.816,96 37,9% 51.542.969,20 22,4%2. IDT 6.693.443,04 9,5% 40.296.912,54 17,5%3. CENTEC 15.172.202,75 21,4% 33.316.625,09 14,5%

4. Agropolos 13.097.340,31 18,5% 24.143.668,74 10,5%6. IACC 8.999.946,00 12,7% 9.481.786,26 4,1%5. CGDT 0,0% 71.602.154,32 31,1%

TOTAL 70.825.749,06 100,0% 230.384.116,14 100% Fonte: Diário Oficial do Estado do Ceará (DOE)

Gráfico 1: Percentual de recursos contratados por Organização Social do Estado do Ceará – 2006 e 2009

Fonte: Diário Oficial do Estado do Ceará (DOE)

CGDT0%

IACC12,7%

CENTEC21,4%

IDT9,5%

ISGH37,9% Agropolos

18,5%

IACC4,1%

CENTEC14,5% IDT

17,5%

ISGH22,4%

CGDT31,1%

Agropolos

10,5%

20092006

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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Em julho de 2008, a Coordenadoria de Cooperação Técnico-Financeira

(COTEF) da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG),

assumiu a incumbência e a responsabilidade de acompanhar todo o ciclo contratual,

que se inicia com o processo de celebração e alterações contratuais, passando pelo

acompanhamento e fiscalização, através das comissões de avaliação dos Contratos

de Gestão do Governo do Estado.

A partir de então, os Analistas de Planejamento lotados na

COTEF/SEPLAG – CE passaram a produzir documentos normativos sobre a

celebração e o acompanhamento e/ou “fiscalização” (visto que não existe uma

exigência legal de prestação de contas, assim como nos convênios) dos contratos

de gestão, tais como “Manual de Celebração dos Contratos de Gestão do Ceará”,

“Sistemática de Avaliação dos Contratos de Gestão” e o Relatório de

Acompanhamento dos Contratos de Gestão (com periodicidade semestral)2.

Num primeiro momento, estes normativos foram construídos (podendo ser

atualizados) a partir da identificação pela COTEF/SEPLAG – CE da necessidade

que os atores envolvidos com os Contratos de Gestão tinham em obter orientações

quanto ao processo como um todo. Neste ponto, o objetivo principal foi prestar

assessoria aos técnicos das Secretarias Estaduais (contratantes) e aos membros

das Organizações Sociais (contratadas) quanto aos procedimentos para celebração

e o melhor acompanhamento e conseqüente execução dos referidos contratos.

Posteriormente, a COTEF/SEPLAG – CE através de seus analistas

passou a desenvolver por meio da participação em diversas comissões de

avaliações, um trabalho de tomada de consciência das Secretarias (contratantes) e

das OSs (contratadas) da importância e da responsabilidade quanto ao

acompanhamento e “fiscalização” da execução das metas pactuadas nos Contratos

de Gestão. Inclusive quanto às implicações legais da má “prestação de contas” e de

possíveis atos de negligência e/ou omissão praticados pelos membros dessas

comissões.

2 Tais documentos podem ser encontrados no site da Secretaria do Planejamento e Gestão do Estado do Ceará (SEPLAG) (http://www.seplag.ce.gov.br/seplag/categoria5/operacoes-de-credito-1/contrato-de-gestao).

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A partir desta tomada de consciência e da definição do Programa de

Trabalho e da Sistemática de Avaliação (Anexos A e B), as Comissões de Avaliação

vêm se fortalecendo e ganhando cada vez mais peso e importância no processo de

execução e fiscalização dos contratos.

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7 REFERÊNCIAS

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO CEARÁ. Lei no 12.781/1997. Disponível em: <www.al.ce.gov.br/legislativo>. CADERNOS MARE DA REFORMA DO ESTADO. Organizações sociais. Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado, caderno 2, 5 ed. Brasília/DF, 1998. DIÁRIO OFICIAL DO ESTADO DO CEARÁ. LEI No 13.484, de 28 de maio de 2004. Disponível em: <www.seplag.ce.gov.br/seplag/categoria2/diario-oficial>. ______. LEI No 14.158, de 01 de julho de 2008. Disponível em: <(www.seplag.ce.gov.br/seplag/categoria2/diario-oficial>. ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Cartilha OS e OSCIP. Seção de São Paulo – OABSP. Disponível em: <www.oabsp.org.br>. TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SÃO PAULO (TCESP). Manual básico: repasses públicos ao Terceiro Setor, 2004. Disponível em: <www.tce.sp.gov.br/fiscalizacao>.

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___________________________________________________________________

AUTORIA

Keyla Christina Albuquerque Viana – Mestre em Economia pelo CAEN na Universidade Federal do Ceará (UFC). É Orientadora da Célula de Celebração e Acompanhamento dos Contratos de Gestão na Coordenadoria de Cooperação Técnico-financeira da Secretaria de Planejamento e Gestão do Governo do Estado do Ceará.

Endereço eletrônico: [email protected]

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PESSOAL CUSTEIO INVESTIMENTO

Custo total Custo total Custo total

Meta 1.1 - 0,00 0,00 0,00

Meta 1.2 - 0,00 0,00 0,00

Meta 1.n

Meta 1.1

Meta 1.2

Meta 1.n

Meta 1.1

Meta 1.2

Meta 1.n

Meta 1.1

Meta 1.2

Meta 1.n

0 0 0 0 0

- 0 0 0

AÇÃO n

AÇÃO 2

AÇÃO 3

TOTAL

TOTAL – AÇÃO “1”

TOTAL = “AÇÃO 1” + ... + “AÇÃO n”

AÇÃO 1

CONTRATO DE GESTÃO

JANEIRO A DEZEMBRO DE 20XX

ANEXO A – PROGRAMA DE TRABALHO

AÇÃO METAPERÍODO DE EXECUÇÃO

DA METAATIVIDADE RESULTADO PRODUTO

QDT PREV. PRODUTO

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RESULTADO OBTIDO DA META

NOTA ATRIBUÍDA A META

> 95% até 100% 10> 80% até 95% 9> 70% até 80% 8> 60% até 70% 7> 50% até 60% 6> 40% até 50% 5> 30% até 40% 4> 20% até 30% 3> 10% até 20% 2> 5% até 10% 1

< 5% ZERO

PESO

3. .....4. AÇÃO n

Cada um dos indicadores de desempenho (ação) receberá um peso específico, variando de 1 (um) a 3 (três), em função da sua importância relativa no contexto da sistemática de avaliação, conforme a seguinte distribuição:

INDICADORES (AÇÕES)1. AÇÃO 12. AÇÃO 2

.....AÇÃO n

A nota atribuída a cada ação será calculada pela média aritmética obtida pela soma das notas dasmetas da ação e divida pela quantidade de metas que compõe esta ação.

Para cada uma das metas que compõem os indicadores (ações) acima será atribuída uma nota variando de 0 (zero) a 10 (dez), em função do grau de consecução da meta acordada. Para tanto será observada a escala constante da tabela abaixo:

A avaliação das ações e metas programadas será efetivada levando-se em conta os indicadores dedesempenho constantes do Anexo I do Contrato de Gestão e que estão assim classificados:

AÇÕES FINANCIADAS COM OS RECURSOS PACTUADOS NO CONTRATO DE GESTÃO – FONTE DE RECURSOS: TESOURO/OUTRA.

AÇÃO 1AÇÃO 2

CONTRATO DE GESTÃO

JANEIRO A DEZEMBRO DE 20XX

ANEXO B – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

O acompanhamento e avaliação de desempenho são instrumentos essenciais para que tanto do(a) <CONTRATADA > quanto a Entidade Supervisora possam se assegurar de que a organizaçãoestá apresentando os resultados planejados, de modo que eventuais desvios possam induzir aredirecionamentos durante o curso das ações.

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CONTINUAÇÃO

DescriçãoNota(a)

Média(b)

Meta 1Meta 2Meta nMeta 1Meta 2Meta nMeta 1Meta 2

Meta n

CONCEITO

A – Muito BomB – BomC – RegularD – Insuficiente

7,1 a 8,9 pontos 5,0 a 7,0 pontos Abaixo de 5,0 pontos

TotaisPONTUAÇÃO GLOBAL = ∑(d) / (∑(c)

PONTUAÇÃO GLOBAL

9,0 a 10,0 pontos

AÇÃO n

AÇÃO 2

AÇÃO 1

MEMÓRIA DE CÁLCULO

AÇÃO

METAPESO

(c)

TOTAL PONTOS

AÇÃO (d)=(b)(c)

A nota atribuída a cada indicador (ação) será multiplicada pelo respectivo peso e o resultadocorresponderá ao total de pontos do indicador. Somando-se os pontos atribuídos a todos osindicadores e dividindo-se este total pela soma dos pesos aplicados, obter-se-á uma pontuaçãomédia que corresponderá a performance global do (a) <CONTRATADA >.

A performance global do (a) <CONTRATADA > está associada a uma escala conceitual,classificada conforme tabela a seguir:

ANEXO B – SISTEMÁTICA DE AVALIAÇÃO

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Anexo C: Contratos de Gestão celebrados entre as Secretarias do Estado do Ceará e as Organizações Sociais em 2009.

Contrato Objeto

Valor Contratado 2009 (R$)

1. SESA com ISGH/ HGWAOperacionalização da gestão do Hospital geral Dr. Waldemar Alcantâra

48.034.981,36

2. SECITECE com CENTEC Ensino Tecnológico de níveis superior e médio 24.947.375,89

3. STDS com IDTFomento e execução de atividades nas áreas de emprego, trabalho, renda e desenvolvimento social

20.496.543,84

4. SDA com AgropolosDesenvolvimento Rural Sustentável e Fortalecimento da Agricultura Familiar

13.264.680,83

5. GABGOV com IDT/ Pró-Jovem UrbanoPro-jovem rural - aumento escolaridade em áreas de assentamento

11.693.574,94

6. SCIDADES com AgropolosApoiar a execução das políticas de desenvolvimento local, urbano e regional

9.458.818,19

7. SECULT com IACC/ CDMAC Gestão do Centro Dragão do Mar 7.592.329,78

8. SEPLAG com CGDT/ S2GPRConstrução da Suíte de Softwares do Sistema de Gestão Governamental por Resultados – S2GPR

5.931.509,38

9. SEDUC com CENTEC - Programa E-Jovem Suporte técnico para Projeto E-Jovem 3.381.501,30

10. SRH com AgropolosGestão da Política Estadual de Recursos Hídricos

1.420.169,72

11. SECULT com IACC/ CCBJ Administração do Centro Cultural Bom Jardim 1.318.630,36

12. SEPLAG com CGDT/ ImplantaçãoImplantação do CGDT, conforme previsto no art.3º do Decreto nº 29.192 de 19.02.08.

926.884,94

13. SESA com ISGH/ UCP – Programa Saúde – BID Gestão da UCP – Programa Saúde/BID 969.390,27

14. SESA com ISGH/ CEO Crato Gestão e operacionalização do CEO - Crato 776.342,01

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Anexo C: Contratos de Gestão celebrados entre as Secretarias do Estado do Ceará e as Organizações Sociais em 2009 (continuação).

Contrato ObjetoValor Contratado

2009 (R$)

15. VICEGOV com CENTECExecução de ações vinculadas ao Programa de Gestão Participativa

846.504,19

16. SECULT com IACC/ EAOTPSGestão da Escola de Artes e Ofícios Thomás Pompeu

570.826,12

17. SEFAZ com CGDT/ Automação dos Postos Fiscais Sistema de Automação dos Postos Fiscais 510.760,00

18. SEPLAG com CGDT/ TreinamentoAtender às demandas do Governo do Estado relacionadas com Tecnologia da Informação e Comunicação – TIC.

445.000,00

19. GABGOV com IDT / ProJovem Campo

Execução das atividades do PROJOVEM CAMPO – Saberes da Terra, visando proporcionar formação integral ao jovem do campo por meio da elevação de escolaridade

8.106.793,76

20. SEDUC com CENTEC / Ensino Integrado

Execução pedagógica do Programa Ensino Médio Integrado – EMI a ser implantado nas Escolas Estaduais de Educação Profissional do Estado do Ceará

4.141.243,71

21. SESA com ISGH / 2º Contrato CEO Crato Gestão e operacionalização do CEO - Crato 794.757,68

22. SESA com ISGH/ 2º Contrato UCP - Programa Saúde - BID

Desenvolvimento de Ações e Serviços de Consultoria para Assessoramento á Gestão Da Secretaria de Saúde no Programa de Expansão e Fortalecimento

967.497,88

23. SECITECE com CGDT

Desenvolvimento e planejamento de implantação do subsistema de Controle Acadêmico e base de dados do Ensino Superior que compõem o Sistema Integrado de Informações das Universidades Públicas Estaduais – S2IUPE

1.947.000,00

24. TJCE com CGDT

Digitalização dos processos ativos e implantação do sistema digital de virtualização em todas as unidades do Poder Judiciário do Estado

61.841.000,00

TOTAL 230.384.116,14