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II ENCONTRO DE ECONOMIACATARINENSE

Integração da Economia Catarinense do Cone Sul

RESUMOS

ANAIS

Volume I

24 a 26 de abril de 2008Chapecó/SC

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II

Universidade Comunitária Regionalde ChapecóAv. Sen. Attílio Fontana, 591 - ECaixa Postal 747CEP 89.809-000, Chapecó – SCFone: (49) 3321 8106Fax: (49) 3321 8154E-mail: [email protected]: http://www.unochapeco.edu.br

Embrapa Suínos e AvesBr 153, Km 110Caixa Postal 21CEP 89.700-000, Concórdia – SCFone: (49) 3441 0400Fax: (49) 3441 0497E-mail: [email protected]: http://www.cnpsa.embrapa.br

Tiragem: 250 exemplares

Coordenação Editorial*: Tânia Maria Biavatti CelantEditoração Eletrônica: Vivian FracassoNormalização bibliográfica: Irene Z.P. Camera

EMBRAPA 2008

* Os resumos foram formatadas diretamente dos originais enviados eletronica-mente pelos autores.

Encontro de Economia Catarinense (2.: 2008, Chapecó, SC).Integração da economia catarinense do Cone Sul: anais dos resumos doII Encontro de Economia Catarinense, 24 a 26 de abril de 2008,Chapecó, SC. - Concórdia: Embrapa Suínos e Aves, 2008.v.1; 100 p.; 21 cm.

1. Economia – Santa Catarina – congressos. I. Título.

CDD 330

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III

PROMOÇÃO

CO- PROMOÇÃO

APOIO

APECAssociação de Pesquisadores em Economia Catarinense

www.apec.unesc.net

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V

COMISSÃO ORGANIZADORA DO II EEC - APECAlcides Goulartti Filho – UNESC (Coordenador)

Silvio Antonio Ferraz Cário – UFSC

Ivo Marcos Theis – FURB

Geraldo Teixeira Vargas – UNESC

Hoyêdo Nunes Lins – UFSC

ORGANIZAÇÃO LOCAL DO EVENTOArlei Luiz Fachinello (Coordenador)

Darlan Christiano Kroth

Fernanda Souza Araújo

Rosemari Fátima Orlowski

COMISSÃO CIENTÍFICAAna Paula Menezes Pereira - UNIVALI

Arlei Luiz Fachinello - UNOCHAPECÓ

Geraldo Teixeira Vargas – UNESC

Gilmar Jorge Wakulicz - UNOCHAPECÓ

Hoyêdo Nunes Lins – UFSC

Ivoneti da Silva Ramos - UNIDAVI

Jani Floriano – UNIVILLE

João Henrique Zanelatto – UNESC

Lauro Francisco Mattei – UFSC

Marilei Kroetz – UNIDAVI

Maurício Aurélio dos Santos – UDESC

Rogério Goulart Junior – FURB

Sandro Eduardo Grisa – UNESC

Valmor Schiochet – FURB

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VI

REITORIA UNOCHAPECÓ

Odilon Luiz PoliReitor

Sady MazzioniVice-Reitor de Administração

Claudio Alcides JacoskiVice-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação

Maria Luiza de Souza LajusVice-Reitora de Graduação

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS

Márcio da Paixão RodriguesDiretor do Centro de Ciências Sociais e Jurídicas

Gilmar Jorge WakuliczCoordenador do Curso de Ciências Econômicas

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VII

APRESENTAÇÃO

É com grata satisfação que apresentamos os Anais do II Encontrode Economia Catarinense, realizado na cidade Chapecó, nas dependên-cias da Universidade Comunitária Regional de Chapecó (Unochapecó ).Estamos reunindo vários pesquisadores para debater temáticas ligadas àeconomia catarinense, brasileira e internacional. Ao todo são 48 trabalhosde 80 pesquisadores das diversas universidades catarinenses, além decontribuições de pesquisadores de outros Estados. O Encontro está orga-nizado em conferências, sessões temáticas e pôsteres. Nas três conferên-cias serão discutidos temas ligados à economia nacional, estadual e local.As dez áreas temáticas estão distribuídas em doze mesas: Desenvolvi-mento econômico e meio ambiente; Economia rural e agricultura familiar;Finanças e economia do setor público; Desenvolvimento regional; Econo-mia industrial, tecnologia e inovação; Demografia e mercado de trabalho; eduas mesas de Temas especiais: Finanças públicas e economia regionalbrasileira; Mercosul: políticas sociais e econômicas.

Neste segundo encontro o tema central é a Integração daEconomia Catarinense no Cone Sul. Dadas as novas configurações naAmérica do Sul, em direção a uma participação mais ativa do Estado nosrumos do desenvolvimento, temos que repensar a inserção da economiacatarinense diante deste novo cenário.

Além de promover esse debate, o objetivo do evento também é deconsolidar a Associação de Pesquisadores em Economia Catarinense(APEC), visando uma maior troca de conhecimentos e experiências entreaqueles que estudam e discutem a economia de Santa Catarina.

Esperamos que este evento contribua no debate sobre a economiacatarinense e fortaleça a integração entre os pesquisadores das diferentesinstituições de pesquisa.

Para finalizar o II Encontro de Economia Catarinense também fazparte das comemorações dos 15 anos do curso de Ciências Econômicasda Unochapecó. O Curso, cuja primeira turma iniciou em 1993, já formou297 bacharéis em Ciências Econômicas que atuam nos mais diferentessetores da economia. O curso tem como objetivo formar profissionais comcapacidade de aliar conhecimento técnico e operacional à umaconsciência crítica em relação ao meio em que atuam, bem comocompreender a realidade social na qual estão inseridos e proporalternativas passíveis de solucionarem os mais diferentes problemas quese apresentam no cotidiano.

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IX

PROGRAMAÇÃO

EVENTO

24 de abril de 2008 - Quinta-feira

18h às 19h - Recepção e credenciamento

19h às 19h - Abertura Oficial

19h30 às 22h - Conferência de abertura

“Interações ciência-tecnologia-indústria e seus impactos sobre acapacidade de inovação”

Palestrante: Prof. Dr. Wilson Suzigan – UNICAMPLocal: Salão de Atos

25 de abril de 2008 - Sexta-feira

08h30 às 10h00 - Sessões paralelas – 04 salas simultâneas + sala pôsteres

10h00 às 10h30 - Coffe break

10h30 às 12h00 - Sessões paralelas – 04 salas simultâneas + sala pôsteres

12h00 às 14h00 - Almoço

14h00 às 15h30 - Sessões paralelas – 04 salas simultâneas + sala pôsteres

15h30 às 16h00 - Coffe break

16h00 às 17h30 - Sessões paralelas – 04 salas simultâneas + sala pôsteres

19h00 - Painel

"Comportamento recente e cenários da economia catarinense”Palestrantes: Prof. Dr. Lauro Mattei – UFSC

Prof. Dr. Mohamed Amal – FURBLocal: Salão de Atos

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X

26 de abril de 2008 - Sábado

09h00 às 11h00 - Mesa Redonda

“Oportunidades de comércio exterior para a região Oeste de SC noCone Sul”

Debatedores:• Sr. Jacob Kunzler - Gerente Regional de Negócios Internacionais do Banco do

Brasil S/A.• Sr. Sérgio Matte - diretor da empresa Fogões Clarice Ltda.• Sr. Alexandre Tadeu Câmara - Diretor da empresa Four Trade Negócios Interna-

cionais de Chapecó-SC.Local: Salão de Ato

11h00 - Encerramento

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XI

APRESENTAÇÃO DOS TRABALHOS

25 de abril de 2008 - Sexta-feira

08h30 às 10h - DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMB IENTE

Mesa 1 - Sala Celso Furtado

Coordenador: Silvio Antonio Ferraz Cario – UFSC

1. Crescimento econômico x desenvolvimento: aspectos do crescimentoeconômico da região de Rio do Sul e o reflexo nas questões sociais.Adriana da Silva Diel; Ivoneti da Silva Ramos; Leandro Schmitk; MarcosRoberto Cardoso; Marilei Kroetz; Regiane Krause - UNIDAVI

2. A extensão rural e as mudanças ambientais.Arlene Renk; Kerli Paula Melz Viebrantz - UNOCHAPECO

3. A estratégia ambiental como elemento competitivo de empresas da construçãocivil atuantes em Florianópolis.Fernanda Maria Pire; Luiz Carlos de Carvalho Júnior - UFSC

4. Desenvolvimento regional: elementos fundamentais para o crescimento esustentabilidade do sistema agropecuário.Reinaldo Knorek - UNC

08h30 às 10h - ECONOMIA RURAL E AGRICULTURA FAMILIA R

Mesa 2 - Sala Ignácio Rangel

Coordenador: Hoyêdo Nunes Lins - UFSC

1. Panorama da cadeia da maça no estado de Santa Catarina: algumasevidências no segmento da produção.Cleiton Cardoso Bittencour; Lauro Francisco Mattei - UFSC

2. Produtores e comercializadores da carcinicultura catarinense: relaçõescomerciais.Francisco Gelinski Neto; Fernanda Schlickmann - UFSC

3. A pesca em Santa Catarina: regime jurídico estrutura e administrativa 1912 a1989.Julio Cesar Lopes Borges - UNESC

4. O déficit entre a produção e o consumo de milho em Santa Catarina, comênfase na região oeste a partir da década de 1990.Lidiana Ascol; Rosemari Fátima Orlowski - UNOCHAPECO

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XII

08h30 às 10h - FINANÇAS E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO

Mesa 3 - Sala Caio Prado Júnior

Coordenador: Ivo Marcos Theis - FURB

1. Lei de Responsabilidade Fiscal: estudo sobre os efeitos nas contas públicas domunicípio de Criciúma.Anderson de Farias Machado; Dimas de Oliveira Estevam - UNESC

2. Análise dos índices de equilíbrio-econômico financeiro nos contratos daadministração pública: estudo de caso da UDESC.Alesson Amauri Espindola, Michele Cristina Silva Melo; Ricardo LopesFernandes –UFF/UFSC

3. Estudo comparativo dos principais municípios do sul catarinense sob a óticadas finanças públicas nos anos de 1998 e 2002.Jean Max Tavares – PUC/MG

4. Santa Catarina: uma guerra fiscal declarada.Juliano Giassi Goularti - ALESC

10h30 às 12h - TEMAS ESPECIAIS: MERCOSUL - POLÍTICA S SOCIAIS EECONÔMICAS

Mesa 4 - Sala Celso Furtado

Coordenador: Darlan Christiano Kroth - UNOCHAPECO

1. As políticas de saúde na América Latina a partir da década de 90: aconformação dos sistemas de saúde na Argentina e no Brasil.Andréa Hopf Bianquin - FURB

2. A emergência da previdência privada: uma análise do modelo chileno.Angélica Massuquetti; Nair Koppe - UNISINOS

3. O Mercosul como experiência de integração econômica: avaliações eperspectivas.Fabiane Frois Balbé; Taize Andrade Machado - UFSM

4. Mesomercosul: uma política pública de desenvolvimento numa mesorregiãodiferenciada.David Rodrigo Florêncio; Fernando Rusch – FURB/FAE

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XIII

10h30 às 12h - DESENVOLVIMENTO REGIONAL (1)

Mesa 5 - Sala Ignácio Rangel

Coordenador: Arlei Luiz Fachinello - UNOCHAPECO

1. Ferrovia no planalto catarinense: um território de passagem.Alcides Goularti Filho - UNESC

2. A evolução recente do sistema de planejamento de Santa Catarina: asiniciativas governamentais de planejamento.Ivo Marcos Theis; Lahra Neves Batista - FURB

3. Planejamento urbano e econômico de Chapecó(SC): concepções de cidade ede gestão pública.Monica Hass- UNOCHAPECO

4. Capital social em Santa Catarina: o caso dos fóruns de desenvolvimentoregional e um preâmbulo à sociologia da história econômica catarinense.Marcos Antonio Matted; Walter Marcos Knaesel Birkner – FURB/UNC

10h30 às 12h - ECONOMIA INDUSTRIAL, TECNOLOGIA E IN OVAÇÃO (1)

Mesa 6 - Sala Caio Prado Júnior

Coordenador: Rogério Goulart Júnior - FURB

1. Análise do arranjo produtivo cerâmico de revestimento da região sul de SantaCatarina: dinâmicas produtiva, inovativa, comercial e institucional.Cyro C. G. Pinto Jr; Ricardo Lopes Fernandes; Silvio Antonio F. Cario –UFSC/CEF

2. Avaliação das condições técnicas-produtivas do arranjo produtivo de calçadosda região de São João Batista - SC.Glaison A. Guerrero; Lídia Licinio Frassetto; Silvio Antonio Ferraz Cario –UFSC/UNESC

3. Aglomerados produtivos no Brasil – um estudo de caso do oeste catarinense.Jonas Irineu dos Santos Filho - EMBRAPA SUÍNOS E AVES

4. A dinâmica tecnológica de empresas inovadoras em aglomerações produtivas:uma análise exploratória dos dados da PINTEC para Santa Catarina.Pablo Felipe Bittencourt - UFF

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XIV

14h às 15h30 - DESENVOLVIMENTO REGIONAL (2)

Mesa 7 - Sala Celso Furtado

Coordenador: Gilmar Jorge Wackulicz - UNOCHAPECO

1. A evolução do setor terciário da cidade de Rio do Sul – SC: uma análise doperíodo 1995-2005.Adriana da Silva Diel; Marilei Kroetz - UNIDAVI

2. Paralelo de desenvolvimento microrregional: microrregiões catarinenses deCampos de Lages, de Joinville e de Tubarão.Carla Roseni da Silva; Louis Westphal; Thiago Berka - UFSC

3. Estilização do turismo: ensaio com foco na serra catarinense.Hoyêdo Nunes Lins - UFSC

4. Desenvolvimento territorial sustentável em Santa Catarina: a aglomeraçãoindustrial têxtil-vestuarista e as experiências de planejamento do Alto Vale doItajaí.Elaine Cristina de Oliveira Menezes; Luciana Butzke - UFSC/FURB

14h às 15h30 - ECONOMIA INDUSTRIAL, TECNOLOGIA E IN OVAÇÃO (2)

Mesa 8 - Sala Ignácio Rangel

Coordenador: Geraldo Teixeira Vargas - UNESC

1. Análise das condições competitivas da indústria de materiais plásticos de SantaCatarina: um estudo no segmento de embalagens plásticas da GrandeFlorianópolis.Adriana Lucia Fachin; Carla Cristina R. de Almeida; Silvio Antonio Ferraz Cario– UFMT/UFSC

2. Sistemas de inovação na microrregião de Curitibanos: uma alternativa para odesenvolvimento regional.Debora Aparecida de Almeida; Cristiane Longhi - UNC

3. Gás natural industrial e decisão mulcriterial de utilização para empresas têxteisde Blumenau.Rogério Goulart Júnior; Sidnei Friese - FURB

4. A evolução recente dos sistemas produtivos regionais de Santa Catarina.Diego Boelhke Vargas;Tatiane Aparecida Viega Vargas FURB

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XV

14h às 15h30 - DESENVOLVIMENTO REGIONAL (3)

Mesa 9 - Sala Caio Prado Júnior

Coordenador: Alcides Goularti Filho - UNESC

1. O processo de constituição dos Conselhos Regionais de DesenvolvimentoEconômico do Rio Grande do Sul: análise da evolução do padrão de vida dapopulação no período 2000-2004.Angélica Massuquetti;Vanessa Krützmann - UNISINOS

2. A economia da Ilha de Santa Catarina no império português (1738-1807).Augusto da Silva – UNOCHAPECO

3. Clusters: uma perspectiva de desenvolvimento para os municípioscatarinenses.Ivo Marcos Theis;Rafael Ricardo Jacomossi – FURB

4. Qualidade do crescimento econômico das microrregiões catarinenses deCuritibanos, Ituporanga, Tabuleiro e Xanxerê.Louis Westphal; Thiago Berka - UFSC

16h às 17h30 - DEMOGRAFIA E MERCADO DE TRABALHO

Mesa 10 - Sala Celso Furtado

Coordenadora: Marilei Kroetz - UNIDAVI

1. Mudanças no mercado de trabalho e a condição da inserção da mulhercatarinense.Aline Venturi; Lauro Mattei – UFSC/SENAI

2. Fatores determinantes da pobreza rural e urbana em Santa Catarina.Jonas Irineu dos Santos Filho – EMBRAPA SUÍNOS E AVES

3. A estrutura do emprego e da renda no Brasil, de 1996 a 2004 no setor serviçose seus diferentes segmentos.Judite Sanson de Bem; Nelci M. R. Giacomini; Patrícia Lazzarotti Garcia -UNILASALLE

4. Comportamento do mercado de trabalho em Santa Catarina a partir de 1990:novas evidências empíricas.Lauro Mattei; Pietro Caldeirni Aruto - UFSC

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XVI

16h às 17h30 - TEMAS ESPECIAIS – FINANÇAS PÚBLICAS E ECONOMIAREGIONAL BRASILEIRA

Mesa 11 - Sala Ignácio Rangel

Coordenadora: Jani Floriano - UNIVILLE

1. A evolução do desenvolvimento sócio-econômico do Rio Grande do Sul e doCOREDE Vale do Rio dos Sinos a partir dos anos noventa.Angélica Massuquetti; Vanessa Krützmann – UNISINOS

2. As finanças públicas do Estado do Espírito Santo na década de 1990.Érika de Andrade Silva Leal - EFES

3. O Sul e o Nordeste no Brasil: uma análise das diferenças no desenvolvimentosócio-econômico destas regiões.Angélica Massuquetti; Manoel Carlos Rivas Franco Júnior - UNISINOS

4. Receitas próprias: um estudo do município de Gramado dos Loureiros - RS.Ivone Maria Serpa; Gilmar Jorge Wakulicz - UNOCHAPECÓ

16h às 17h30 - DESENVOLVIMENTO REGIONAL (4)

Mesa 12 - Sala Caio Prado Júnior

Coordenadora: Ivoneti da Silva Ramos - UNIDAVI

1. Desigualdades intra e inter-regionais em Santa Catarina: uma análisemultivariada.Jean Max Tavares- PUC/MG

2. Análise de cenários sociais e econômicos regionais no oeste de Santa Catarina.Fernando Fantoni Bencke; Jeancarlo Zuanazzi; Jéferson Saccol Ferreira;Ricardo Rodrigues Monteiro; Rógis Juarez Bernardy - FIE

3. Feiras livres: uma alternativa de geração de renda aos agricultores familiares deChapecó (SC).Gilmar Jorge Wackulicz; Maralucia Chiarello; Rosemari Fátima Orlowski -UNOCHAPECO

4. Cenário econômico prospectivo para acelerar o desenvolvimento do extremooeste de Santa Catarina.Jandir Ferreira de Lima; Sérgio Luís Eidt – UNIOESTE

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XVII

16h às 17h30 - PÔSTERES

1. Organização e acompanhamento das ações do conselho da cidade e dacomissão de análise urbanística do plano diretor de Chapecó.Jamile Prezzi - UNOCHAPECO

2. O surgimento do maior pólo cristaleiro da América Latina sob a perspectiva daformação socio-espacial.Ivo Marcos Theis; Rafael Ricardo Jacomossi - FURB

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XIX

SUMÁRIO

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE.......... ..................... 25

Crescimento econômico da região de Rio do Sul e o reflexo nas questõessociais.................................................................................................................Adriana da Silva Diel; Ivoneti da Silva Ramos; Leandro Schmitk; Marcos RobertoCardoso; Marilei Kroetz; Regiane Krause

27

A extensão rural e as mudanças ambientais......................................................Arlene Renk; Kerli Paula Melz Viebrantz

28

A estratégia ambiental como elemento competitivo de empresas daconstrução civil atuantes em Florianópolis.........................................................Fernanda Maria Pire; Luiz Carlos de Carvalho Júnior

29

Desenvolvimento regional: elementos fundamentais para o crescimento esustentabilidade do sistema agropecuário.........................................................Reinaldo Knorek

30

ECONOMIA RURAL E AGRICULTURA FAMILIAR.............. ........................... 31

Panorama da cadeia da maça no estado de Santa Catarina: algumasevidências no segmento da produção................................................................Cleiton Cardoso Bittencour; Lauro Francisco Mattei

33

Produtores e comercializadores da carcinicultura catarinense: relaçõescomerciais...........................................................................................................Francisco Gelinski Neto; Fernanda Schlickmann

34

A pesca em Santa Catarina/Brasil: regime jurídico estrutura e administrativa1912 a 1989........................................................................................................Julio Cesar Lopes Borges

35

O déficit entre a produção e o consumo de milho em Santa Catarina, comênfase na região oeste a partir da década de 90...............................................Lidiana Ascol; Rosemari Fátima Orlowski

36

FINANÇAS E ECONOMIA DO SETOR PÚBLICO............... ............................. 37

Lei de Responsabilidade Fiscal: estudo sobre os efeitos nas contas públicasdo município de Criciúma...................................................................................Anderson de Farias Machado; Dimas de Oliveira Estevam

39

Análise dos índices de equilíbrio-econômico financeiro nos contratos daadministração pública: estudo de caso da UDESC............................................Alesson Amauri Espindola, Michele Cristina Silva Melo; Ricardo Lopes Fernandes

40

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XX

Estudo comparativo dos principais municípios do sul catarinense sob a óticadas finanças públicas nos anos de 1998 e 2002................................................Jean Max Tavares

41

Santa Catarina: uma guerra fiscal declarada.....................................................Juliano Giassi Goularti

42

TEMAS ESPECIAIS: MERCOSUL - POLÍTICAS SOCIAIS E ECO NÔMICAS. 43

As políticas de saúde na América Latina a partir da década de 90: aconformação dos sistemas de saúde na Argentina e no Brasil..........................Andréa Hopf Bianquin

45

A emergência da previdência privada: uma análise do modelo chileno.............Angélica Massuquetti; Nair Koppe

46

O Mercosul como experiência de integração econômica: avaliações eperspectivas........................................................................................................Fabiane Frois Balbé; Taize Andrade Machado

47

Mesomercosul: uma política pública de desenvolvimento numa mesorregiãodiferenciada........................................................................................................David Rodrigo Florêncio; Fernando Rusch

48

DESENVOLVIMENTO REGIONAL........................... ......................................... 51

Ferrovia no planalto catarinense: um território de passagem.............................Alcides Goularti Filho

53

A evolução recente do sistema de planejamento de Santa Catarina: asiniciativas governamentais de planejamento......................................................Ivo Marcos Theis; Lahra Neves Batista

54

Planejamento urbano e econômico de Chapecó(SC): concepções de cidade ede gestão pública................................................................................................Monica Hass

55

Capital social em Santa Catarina: o caso dos fóruns de desenvolvimentoregional e um preâmbulo à sociologia da história econômica catarinense........Marcos Antonio Matted; Walter Marcos Knaesel Birkner

57

A evolução do setor terciário da cidade de Rio do Sul – SC: uma análise doperíodo 1995-2005.............................................................................................Adriana da Silva Diel; Marilei Kroetz

58

Paralelo de desenvolvimento microrregional: microrregiões catarinenses deCampos de Lages, de Joinville e de Tubarão....................................................Carla Roseni da Silva; Louis Westphal; Thiago Berka

59

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XXI

Estilização do turismo: ensaio com foco na serra catarinense...........................Hoyêdo Nunes Lins

61

Desenvolvimento territorial sustentável em Santa Catarina: a aglomeraçãoindustrial têxtil-vestuarista e as experiências de planejamento do Alto Vale doItajaí....................................................................................................................Elaine Cristina de Oliveira Menezes; Luciana Butzke

62

O processo de constituição dos Conselhos Regionais de DesenvolvimentoEconômico do Rio Grande do Sul: análise da evolução do padrão de vida dapopulação no período 2000-2004.......................................................................Angélica Massuquetti;Vanessa Krützmann

63

A economia da Ilha de Santa Catarina no império português (1738-1807)........Augusto da Silva

64

Clusters: uma perspectiva de desenvolvimento para os municípioscatarinenses.......................................................................................................Ivo Marcos Theis;Rafael Ricardo Jacomossi

65

Qualidade do crescimento econômico das microrregiões catarinenses deCuritibanos, Ituporanga, Tabuleiro e Xanxerê....................................................Louis Westphal; Thiago Berka

66

Desigualdades intra e inter-regionais em Santa Catarina: uma análisemultivariada........................................................................................................Jean Max Tavares

67

Análise de cenários sociais e econômicos regionais no oeste de SantaCatarina..............................................................................................................Fernando Fantoni Bencke; Jeancarlo Zuanazzi; Jéferson Saccol Ferreira; RicardoRodrigues Monteiro; Rógis Juarez Bernardy

68

Feiras livres: uma alternativa de geração de renda aos agricultores familiaresde Chapecó (SC)................................................................................................Gilmar Jorge Wackulicz; Maralucia Chiarello; Rosemari Fátima Orlowski

70

Cenário econômico prospectivo para acelerar o desenvolvimento do extremooeste de Santa Catarina.....................................................................................Jandir Ferreira de Lima; Sérgio Luís Eidt

72

ECONOMIA INDUSTRIAL, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO......... ...................... 73

Análise do arranjo produtivo cerâmico de revestimento da região sul de SantaCatarina: dinâmicas produtiva, inovativa, comercial e institucional....................Cyro C. G. Pinto Jr; Ricardo Lopes Fernandes; Silvio Antonio F. Cario

75

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XXII

Avaliação das condições técnicas-produtivas do arranjo produtivo decalçados da região de São João Batista - SC....................................................Glaison A. Guerrero; Lídia Licinio Frassetto; Silvio Antonio Ferraz Cario

76

Aglomerados produtivos no Brasil – um estudo de caso do oeste catarinense.Jonas Irineu dos Santos Filho

77

A dinâmica tecnológica de empresas inovadoras em aglomeraçõesprodutivas: uma análise exploratória dos dados da PINTEC para SantaCatarina..............................................................................................................Pablo Felipe Bittencourt

78

Análise das condições competitivas da indústria de materiais plásticos deSanta Catarina: um estudo no segmento de embalagens plásticas da GrandeFlorianópolis.......................................................................................................Adriana Lucia Fachin; Carla Cristina R. de Almeida; Silvio Antonio Ferraz Cario

79

Sistemas de inovação na microrregião de Curitibanos: uma alternativa para odesenvolvimento regional...................................................................................Debora Aparecida de Almeida; Cristiane Longhi

80

Gás natural industrial e decisão mulcriterial de utilização para empresastêxteis de Blumenau...........................................................................................Rogério Goulart Júnior; Sidnei Friese

81

A evolução recente dos sistemas produtivos regionais de Santa Catarina........Diego Boelhke Vargas; Tatiane Aparecida Viega Vargas

82

DEMOGRAFIA E MERCADO DE TRABALHO................... .............................. 85

Mudanças no mercado de trabalho e a condição da inserção da mulhercatarinense.........................................................................................................Aline Venturi; Lauro Mattei

87

Fatores determinantes da pobreza rural e urbana em Santa Catarina..............Jonas Irineu dos Santos Filho

88

A estrutura do emprego e da renda no Brasil, de 1996 a 2004 no setorserviços e seus diferentes segmentos................................................................Judite Sanson de Bem; Nelci M. R. Giacomini; Patrícia Lazzarotti Garcia

89

Comportamento do mercado de trabalho em Santa Catarina a partir de 1990:novas evidências empíricas................................................................................Lauro Mattei; Pietro Caldeirni Aruto

90

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XXIII

FINANÇAS PÚBLICAS E ECONOMIA REGIONAL BRASILEIRA... ................ 91

A evolução do desenvolvimento sócio-econômico do Rio Grande do Sul e doCOREDE Vale do Rio dos Sinos a partir dos anos noventa..............................Angélica Massuquetti; Vanessa Krützmann

93

As finanças públicas do Estado do Espírito Santo na década de 1990.............Érika de Andrade Silva Leal

94

O Sul e o Nordeste no Brasil: uma análise das diferenças no desenvol-vimento sócio-econômico destas regiões...........................................................Angélica Massuquetti; Manoel Carlos Rivas Franco Júnior

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Receitas próprias: um estudo do município de Gramado dos Loureiros - RS....Ivone Maria Serpa; Gilmar Jorge Wakulicz

96

PÔSTERES........................................................................................................ 97

Organização e acompanhamento das ações do conselho da cidade e dacomissão de análise urbanística do plano diretor de Chapecó..........................Jamile Prezzi

99

O surgimento do maior pólo cristaleiro da América Latina sob a perspectivada formação socio-espacial................................................................................Ivo Marcos Theis; Rafael Ricardo Jacomossi

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DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO EECCOONNÔÔMMIICCOO EEMMEEIIOO AAMMBBIIEENNTTEE

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CRESCIMENTO ECONÔMICO DA REGIÃO DE RIO DO SUL E OREFLEXO NAS QUESTÕES SOCIAIS

Adriana da Silva Diel1 (UNIDAVI)Leandro Schmitk2 (UNIDAVI)

Marcos Roberto Cardoso3 (UNIDAVI)Marilei Kroetz, Ivoneti da Silva Ramos4 (UNIDAVI)

Regiane Krause5 (UNIDAVI)

Resumo: Esta pesquisa teve por objetivo analisar o desempenhoeconômico dos municípios que compõem a região da SDR de Rio do Sul eseus impactos sobre algumas questões sociais. Para alcançar tal meta, oestudo esteve sob a luz das teorias contemporâneas de crescimento edesenvolvimento econômico. Partindo da premissa de que o crescimentoeconômico constitui um processo por meio do qual a renda per capita deuma determinada sociedade se eleva persistentemente, ocasionandomudanças estruturais quantitativas e qualitativas que, em última instância,podem ser traduzidas como desenvolvimento econômico, foram realizadoscomparativos entre os indicadores de desempenho econômico, como PIBe valor adicionado setorial e os indicadores de desenvolvimento humano(IDH) para os anos de 1991 e 2000. Os resultados apurados revelaramque a região apresentou crescimento econômico acompanhado demelhorias na qualidade de vida da população, especialmente no que tangeaos quesitos longevidade e educação. Entretanto, este resultado não foihomogêneo. Metade dos municípios da amostra permaneceu, em 2000, nomesmo patamar de desenvolvimento humano detectado em 1991. Outrametade elevou seu grau para alto desenvolvimento humano, porém,baseados em subsídios fracos para a continuidade do processo.

Palavras-chave: crescimento econômico, indicadores de desenvolvimentohumano, desenvolvimento econômico.

1 Bolsista pesquisadora do PGP/PROPEX/UNIDAVI, Grupo de Pesquisas Socioeconômicas –

Gpcon/UNIDAVI.2 Bolsista pesquisador do PGP/PROPEX/UNIDAVI, Grupo de Pesquisas Socioeconômicas –

Gpcon/UNIDAVI.3 Professor integrante, pesquisador PGP/PROPEX/UNIDAVI, Grupo de Pesquisas Socio-

econômicas – Gpcon/UNIDAVI.4 Professora coordenadora e pesquisadora PGP/PROPEX/UNIDAVI, Grupo de Pesquisas

Socioeconômicas – Gpcon/UNIDAVI.5 Bolsista pesquisadora do PGP/PROPEX/UNIDAVI, Grupo de Pesquisas Socioeconômicas –

Gpcon/UNIDAVI.

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A EXTENSÃO RURAL E AS MUDANÇAS AMBIENTAIS

Arlene Renk1 (UNOCHAPECO)Kerli Paula Melz Viebrantz2 (UNOCHAPECO)

Resumo: A região do extremo-oeste de Santa Catarina caracteriza-se pelaessencialidade agrícola, produção a qual, durante muitos anos seorganizou em pequenas propriedades rurais, com mão de obra familiar eartesanal. Uma região que apresenta baixo índice de desenvolvimentoeconômico e social na trajetória de sua história. A extensão rural surgiu noBrasil no contexto da guerra fria. O surgimento da Extensão Rural ocorreem um período da história brasileira onde a intervenção do estado naeconomia e na sociedade era contínua, era necessário que o Brasil tivesseum grande desenvolvimento industrial, isso para que a Doutrina do sistemade produção Soviético não tivesse respaldo no Brasil. Dessa forma, erafundamental que a agricultura brasileira superasse o seu “atraso”, e paraisso, era necessário que os agricultores tivessem uma cultura tecnicista, aqual seria formada a partir do trabalho dos extensionistas. A ExtensãoRural, como Política do Estado para Agricultura, surgiu em Santa Catarinano ano de 1956, com o objetivo de criar estratégias de educação informalque consolidasse o modelo capitalista de produção agrícola: A RevoluçãoVerde. Era necessário formar um novo sujeito, um novo agricultor, apto alidar com as novas tecnologias e técnicas. E, era preciso atingir os jovens,mais propícios a aceitar o novo, eles iriam levar a modernidade ao campo,surgindo os Clubes 4S, que reuniam rapazes e moças do meio rural, ondese desenvolviam atividades que marcavam a transmissão deconhecimentos tecnicistas. Passou-se a praticar a agricultura mecanizadasem questionar as possíveis conseqüências ambientais, adotando ummodo de produção essencialmente voltado para o mercado.

Palavras-chave: agricultura , extensão rural, ambiente.

1 [email protected] [email protected].

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A ESTRATÉGIA AMBIENTAL COMO ELEMENTO COMPETITIVO DEEMPRESAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL ATUANTES EM

FLORIANÓPOLIS

Fernanda Maria Pires1 (UFSC)Luiz Carlos de Carvalho Júnior 2 (UFSC)

Resumo: O setor da construção civil tem grande representatividade naeconomia nacional e vem de forma crescente percebendo a importânciaque é desenvolver produtos ecologicamente corretos que garantam umdesenvolvimento sustentável em longo prazo. Empresas socialmenteresponsáveis podem encontrar na prática de gestão ambiental um caminhopara se tornarem competitivas no mercado, diferenciando seu produto eagregando valor a ele. Construção Sustentável significa que os princípiosde desenvolvimento sustentável são aplicados em todo o processo deconstrução, iniciando na extração e beneficiamento de materiais até a suademolição. A presente pesquisa tem o objetivo de identificar o comporta-mento das empresas do setor da construção civil do município de Florianó-polis no que se refere a práticas de sustentabilidade ambiental. Para tanto,foi feita a consulta de trabalhos científicos, reportagens em períodos espe-cializados no setor, e foram realizadas entrevistas em seis construtorasdesta região. Verificou-se que as construtoras de Florianópolis já vêmexecutando edificações com princípios de sustentabilidade ambiental e ositens mais utilizados por estas empresas nesta direção são os seguintes:reutilização de água das chuvas, metais sanitários de baixo consumo,revestimento de pisos e paredes facilmente laváveis, hidrômetro individuale utilização de madeiras certificadas.

Palavras-chave : construção civil, desenvolvimento sustentável, competiti-vidade.

1 Graduanda em Ciências Econômicas pela UFSC.2 Professor do Departamento de Ciências Econômicas da UFSC, [email protected].

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DESENVOLVIMENTO REGIONAL: ELEMENTOS FUNDAMENTAISPARA O CRESCIMENTO E SUSTENTABILIDADE DO SISTEMA

AGROPECUÁRIO

Reinaldo Knorek1 (UnC Canoinhas)

Resumo: Este artigo origina-se de uma necessidade em verificar aocorrência de compreensão e/ou concordância entre os produtores rurais,pesquisadores agrícola e agente de desenvolvimento, referenciando-se emalguns elementos fundamentais à busca do objetivo máximo – ocrescimento, desenvolvimento e sustentabilidade na agropecuária. Asustentabilidade é importante no atual sistema de exploraçãoagropecuária, tanto no nível local-regional, como mundial, decorrente daglobalização da economia e tecnologia: que a cada dia exige maiorespecialização.

Palavras-chave: Desenvolvimento Regional, Agropecuária, Economia,Sustentabilidade.

1 Doutor em engenharia de produção e professor do Mestrado em Desenvolvimento Regional

da Unc – Universidade do Contestado – Canoinhas. [email protected]; [email protected].

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EECCOONNOOMMIIAA RRUURRAALL EEAAGGRRIICCUULLTTUURRAA FFAAMMIILLIIAARR

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PANORAMA DA CADEIA DA MAÇÃ NO ESTADO DE SANTACATARINA: ALGUMAS EVIDÊNCIAS NO SEGMENTO DA PRODUÇÃ O

Cleiton Cardoso Bittencourt1 (UFSC)Lauro Francisco Mattei2 (UFSC)

Resumo: A maçã é um das principais culturas cultivadas em Santa Catari-na, o estado é o maior produtor nacional da fruta. O setor propiciou o de-senvolvimento das regiões de Fraiburgo e São Joaquim, que possuemhoje a principal fonte de renda oriunda da exploração da cultura da maciei-ra. A maçã permite viabilizar economicamente a pequena propriedade,incrementar a agroindústria e explorar adequadamente as potencialidadesedafoclimáticas das regiões produtoras. A produção catarinense de maçãs,assim como toda produção no país, vem passando por uma reestruturaçãonos últimos anos. Práticas e técnicas estão sendo adotadas para que hajaum melhor desempenho na produção do estado. Pesquisas para o desen-volvimento de porta enxertos que proporcionam plantas menores e quetenham certa resistência às doenças de solo possibilitaram o uso de umamaior densidade de plantio. Variedades mais adequadas às exigênciasdos consumidores e com maior produtividade estão sendo cultivadas, alémde a pesquisa continuar na busca por variedades resistentes às principaisdoenças da macieira. Santa Catarina vem se destacando ainda mais naprodução nacional de maçã, responde por aproximadamente 60% da pro-dução do país. Esse dado, junto à expansão da demanda e à redução dopapel das importações, indica um cenário muito favorável para a cultura noestado nos próximos períodos. Porém, a cadeia produtiva da maçã emSanta Catarina, especialmente o segmento da produção, possui algunsgargalos que afetam sua eficiência. Os pequenos e médios produtores queatuam independentes têm problemas para produzir e comercializar suafruta e a capacidade para armazenar a produção catarinense é deficiente.Tais dificuldades estimulam o processo de deslocamento de parte daprodução do estado para outros estados próximos, onde estão localizadasas empresas compradoras possuidoras de infra-estrutura adequada para aclassificação, embalagem e armazenagem. O deslocamento da produçãolimita as melhorias técnicas necessárias para o produtor e as melhoriaseconômicas às regiões produtoras originárias.

Palavras-chave: cultura da maçã, cadeia produtiva, segmento daprodução.

1 [email protected] [email protected].

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PRODUTORES E COMERCIALIZADORES DA CARCINICULTURACATARINENSE: RELAÇÕES COMERCIAIS

Francisco Gelinski Neto1 (UFSC)Fernanda Schlickmann2 (UFSC)

Resumo: O artigo resgata a situação crítica vivida pela carciniculturacatarinense pós 2004 em razão de problemas de mercado (anti-dumpig ecâmbio desfavorável) e sanitários (doença Mancha Branca). De umaprodução máxima de 4.200 toneladas em 2004 foi sofrendo queda ano aano tendo atingido somente 300 toneladas em 2007. Das três regiões deprodução (São Francisco do Sul, Grande Florianópolis e Laguna) foidesenvolvido o estudo exploratório nas duas últimas. O objetivo principalfoi verificar se houve mudança no relacionamento (negociações, vincula-ção, confiança, contratos, parcerias) entre comercializadores e produtoresna condição atual - de relativa estagnação - que se encontra a atividade.Verificou-se que além dos citados problemas, que restringiram a produçãoespecialmente nas regiões de Laguna e Florianópolis, a vinculação é frágilentre produtores e comercializadores. Os relacionamentos são esporádi-cos, estritamente mercadológicos e os produtores são tomadores de pre-ço. A contratação é informal e ocorre verbalmente com fechamento definiti-vo do negócio somente no momento da despesca. Os comercializadoresnão desenvolvem nenhum tipo de parceria com os produtores, nemrealizam reuniões com eles.

Palavras-chave: Relacionamento na carcinicultura, Carcinicultura catari-nense, Negócios na carcinicultura.

1 Professor da UFSC – [email protected] Aluna formanda de Ciências Econômicas da UFSC.

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A PESCA EM SANTA CATARINA/BRASIL: REGIME JURIDICO EESTRUTURA ADMINISTRATIVA ENTRE 1912 À 1989

Julio César Lopes Borges1 (UNESC)

Resumo: Este estudo tem com objetivo a explanação da evolução doregime jurídico, estrutura administrativa da pesca em Santa Catarina noperíodo que se estende entre a formação da Inspetoria de Pesca no Brasil(1912) e surgimento dos pecadores catarinense até a extinção daSuperintendência do Desenvolvimento da Pesca e seus incentivos fiscais.Busca-se compreender as políticas pesqueiras Catarinense, demonstrandoque estas políticas atuam em dois sentidos: estabelecer regulamentaçõesà atividade pesqueira (criando órgão para coordenar a atividade pesqueirae estabelecendo medidas de ordenamento pesqueiro) e concederincentivos à produção do pescado estadual. Compreende as políticas daatividade econômica da pesca dentro de Santa Catarina, evidenciando aformação da pesca catarinense, explicitando as transformações ocorridasdesde a formação das colônias até a introdução da pesca organizada,produtiva e moderna. No início do século XX Santa Catarina presenciouuma atividade pesqueira não integrada, na qual pescadores do litoralcatarinense praticavam uma pesca artesanal. Ao longo dos anos houvetransformações significativas, modernizando a estrutura pesqueira no paísassim como organizando a pesca por entrepostos e capacitandopescadores. A pesca catarinense recebeu incentivos fiscais e investimen-tos estatais que resultaram, após 1967, na transformação de uma pescaem moldes artesanais para um pesca industrial.

Palavras-chave: Política pesqueira nacional, desenvolvimento sócio-econômico, conflitos.

1 [email protected].

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O DÉFICIT ENTRE A PRODUÇÃO E CONSUMO DE MILHO EM SA NTACATARINA COM ÊNFASE NA REGIÃO OESTE CATARINENSE A

PARTIR DA DÉCADA DE 90 1

Lidiana Ascoli2 (UNOCHAPECÓ)Rosemari Fátima Orlowski3 (UNOCHAPECÓ)

Resumo: O milho se constitui num cereal de grande importância, cultivadoem muitos países, sendo fundamental na cadeia produtiva de váriossetores. No estado de Santa Catarina e na região Oeste, o cultivo do milhotem importante participação para a cadeia produtiva de aves e suínos e éproduzido principalmente pela agricultura familiar. O objetivo principaldeste estudo é realizar um diagnóstico sobre a produção e consumo demilho no estado de Santa Catarina e na região Oeste Catarinense a partirda década de 90, mostrar a importância da produção de milho para aeconomia regional. Em relação à produção brasileira de milho pode-seafirmar que esta está concentrada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste.Já no estado de Santa Catarina o cultivo do milho é de suma importância,haja vista que o estado é grande produtor de carnes, desta forma, aprodução de milho é fundamental para a fabricação de rações que servemcomo alimentos aos animais. Já a região oeste destaca-se como maiorprodutora de milho do estado e maior produtora de carnes do país. Com oestudo, pode-se constatar que o estado de Santa Catarina não é auto-suficiente na produção de milho. A situação é mais evidente na regiãooeste onde o déficit entre a produção e consumo se acentua devido àconcentração da produção de aves e suínos. Esse déficit faz com que sejanecessário recorrer ao milho produzido em outras regiões do país e atéimportar de outros países. A falta de produção para atender à todademanda tem como reflexo o aumento do custo do produto, principalmenteem função do transporte bem como, se configura em importante fator delimitação do crescimento econômico regional.

Palavras-chave : milho, agropecuária, economia regional.

1 O presente artigo é parte da Monografia de Conclusão do Curso de Ciências Econômicas

intitulada “Produção e Consumo de Milho em Santa Catarina com Ênfase na Região OesteCatarinense a partir da Década de 90.

2 [email protected] [email protected].

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FFIINNAANNÇÇAASS EE EECCOONNOOMMIIAA NNOOSSEETTOORR PPÚÚPPLLIICCOO

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LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL: ESTUDO SOBRE OS EFE ITOSNAS CONTAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA

Anderson de Farias Machado1 (UNESC)Dimas de Oliveira Estevam2 (UNESC)

Resumo: A Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) foi criada no ano 2000,com o objetivo de disciplinar os gastos públicos e assegurar uma gestãoorçamentária e financeira responsável, transparente e eficaz, prevenir ris-cos e corrigir desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas,ou seja, o equilíbrio entre a receita e a despesa, definindo assim, limites erestrições para os gastos públicos. O presente artigo analisa os efeitos daLRF sobre as contas públicas do município de Criciúma durante um perío-do de cinco anos anterior a sua promulgação e cinco anos após a suaimplantação. A primeira parte do artigo é feito uma breve revisão bibliográ-fica a respeito da política fiscal e monetária; LRF; os instrumentos deplanejamento do setor público; receita e despesa pública. Por último é ana-lisada a evolução das contas públicas de Criciúma no período de 1995 a2004, nessa parte foram analisadas receitas (receita total, receita corrente,receita própria e receita de capital) e as despesas (despesa total, despesacorrente, despesa com pessoal e despesas de capital); finalizando a ses-são foi feito uma comparação entre as receitas e despesas no períodoestudado. O estudo verificou que em termos de parâmetros de limites degasos estabelecidos na LRF, o município de Criciúma já estava enquadra-do dentro dos padrões fixados, portanto nesse sentido a lei não tevemaiores efeitos sobre as contas públicas. Mas em relação aos outrosaspectos da LRF, os efeitos foram positivos, quanto à questão da transpa-rência da gestão fiscal que é dada ampla divulgação, inclusive em meioseletrônicos de acesso público: os planos, orçamentos; as prestações decontas e o respectivo parecer prévio; o relatório resumido da execução or-çamentária e o relatório de gestão fiscal; e as versões simplificadas dessesdocumentos, bem como o incentivo à participação popular e realização deaudiências públicas, durante os processos de elaboração e de discussãodos planos, lei de diretrizes orçamentárias e orçamentos a participaçãopopular é estimulada.

Palavras-chave: Lei de Responsabilidade Fiscal; Receitas Públicas;Despesas Públicas.

1 Graduado em Economia pala Unesc. Monografia defendida em dezembro de 2007 e

orientada pelo Profº Dimas de Oliveira Estevam, [email protected] Economista, Mestre em Administração pela UFSC e professor do curso de Economia da

Unesc. Membro do Grupo de pesquisa trabalho, subjetividade e políticas públicas daUNESC/CNPq, [email protected].

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ANÁLISE DOS ÍNDICES DE EQUILÍBRIO-ECONÔMICO FINANCE IRONOS CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: ESTUDO DE

CASO DA UDESC

Alesson Amauri de Espíndola1 (UFSC)Michele Cristina Silva Melo2 (UFF)Ricardo Lopes Fernandes3 (UFSC)

Resumo: O setor público sempre teve responsabilidade de atuar em deter-minados setores da econômica para suprir as chamadas falhas de merca-do, para diminuir as incertezas e riscos dos mercados e garantir a informa-ção nos mercados imperfeitos. Os gastos do setor público no Brasil, e emoutros países, apresentaram crescimento nas últimas décadas, em funçãode diversos fatores, como, por exemplo, aumento da renda per capta; odesenvolvimento do processo de urbanização; e as melhores condições devida, que contribuíram para o acréscimo da expectativa de vida e, conse-quentemente da demanda por bens públicos. O provimento destes benspúblicos passa, muitas vezes, pela aquisição de insumos de outras empre-sas privadas por meio de processo licitatório. Como todo contrato, tambémé necessário garantir as condições firmadas neste contrato, através da ma-nutenção do “equilíbrio econômico-financeiro” de modo a atrair e manterfornecedores. Diante de fatos imprevisíveis, excepcionais ou de conse-qüências incalculáveis, a firma prestadora do serviço pode exigir mudan-ças no contrato para evitar prejuízos, sem ao mesmo tempo, causar danosao Estado. Entre os instrumentos possíveis de serem utilizados para alcan-çar o equilíbrio, temos a revisão, o reajuste e a correção monetária eperdas e danos. No entanto, frente as diversos serviços e bens que podemser contratados por meio de licitação, é difícil definir apenas um índice aser aplicado nas diferentes formas de atingir o novo ponto ótimo do contra-to. O artigo analisa os termos aditivos celebrados durante o ano de 2006,na UDESC – Universidade para o Desenvolvimento de Santa Catarina –para avaliar os índices aplicados. Foi possível notar, em alguns casos,erros nos cálculos apresentados que resultaram em prejuízos, emborabaixos, para o Erário Público.

Palavras-chave: Setor Público, Equilíbrio Econômico-Financeiro,Licitação.

1 [email protected] [email protected] [email protected].

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ESTUDO COMPARATIVO DOS PRINCIPAIS MUNICÍPIOS DO SULCATARINENSE SOB A ÓTICA DAS FINANÇAS PÚBLICAS NOS A NOS

DE 1998 e 2002

Jean Max Tavares1 (UFRGS)

Resumo: Este trabalho analisou as finanças públicas dos principaismunicípios do sul do Estado de Santa Catarina, a saber, Tubarão, Laguna,Criciúma, Araranguá e Sombrio, nos anos de 1998 e 2002 através deindicadores de capacidade e de suficiência fiscal. Os municípios deCriciúma e Tubarão apresentam-se em melhor situação que os demais,sendo o primeiro com tendência de melhoria clara nos principaisindicadores. Já os três municípios restantes – Laguna, Araranguá eSombrio – poderiam ser enquadrados em um grupo intermediário, em quecada um altera posições de maior ou menor importância. Para efeitos decomparação, foram observados os indicadores de capacidade e desuficiência fiscal de Florianópolis, Blumenau e Joinville – os maisdesenvolvidos da região norte do Estado, os quais estão em largavantagem em praticamente todos os indicadores, indicando a grandedistância a ser percorrida pelos principais municípios da região sul doEstado em termos de situação das finanças públicas em comparação aestes.

1 Professor de Economia da PUC/MG e Doutorando em Economia (UFRGS),

[email protected].

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SANTA CATARINA: UMA GUERRA FISCAL DECLARADA

Juliano Giassi Goularti1 (ALESC)

Resumo: A Carta Magna de 1988 transferiu uma maior fatia do bolotributário para os Estados legislarem sobre suas fontes de arrecadação.Esta liberdade fiscal propiciou o acirramento da chamada guerra fiscal.Essa guerra tem gerado distorções nas finanças públicas catarinense,como a perda da capacidade de investimento. Além disso, o Estado aoconceder isenção fiscal a iniciativa privada esta descumprindo o artigo 133constituição estadual. Para além das isenções, elas se dão à total reveliado Confaz.

Palavras-chave: guerra fiscal, renúncia de receita, finanças públicas.

1 Economista, foi coordenador do Centro Acadêmico de Economia Celso Furtado/UNESC, é

colunista de economia política do jornal Gazeta / Içara - SC, e é um dos autores do livroEnsaios sobre a economia sul-catarinense, [email protected].

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MMEERRCCOOSSUULL:: PPOOLLÍÍTTIICCAASS SSOOCCIIAAIISS EEEECCOONNÔÔMMIICCAASS

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AS POLÍTICAS DE SAÚDE NA AMÉRICA LATINA A PARTIR DADÉCADA DE 90: A CONFORMAÇÃO DOS SISTEMAS DE SAÚDE N A

ARGENTINA E NO BRASIL

Andréa Hopf Bianquin1 (FURB)

Resumo: As políticas de saúde foram um dos eixos das reformas sociaismais enfatizadas na América Latina, desde a década de 80, com o objetivode melhorar a eficiência da provisão de serviços e de fortalecer, ao mesmotempo, os processos de democratização, iniciados na região, através dapromoção e ampliação da equidade dessas políticas. Este trabalhoexamina a conformação dos sistemas de saúde em dois países da Améri-ca Latina (Argentina e Brasil). Considerando a complexidade desses pro-cessos, constata-se que as transformações ocasionadas consolidaramuma série de inovações, sob diferentes atores institucionais, públicos ouprivados, os quais pressupunham modificações de cunhos estruturais,como no financiamento, nas atribuições e no controle social entre outros.Primeiramente, parte-se de uma discussão a cerca dos eixos conceituaisos quais os processos se amparam, em que se introduz a questão doEstado, qualificando-o como uma entre outras organizações legítimas naprática de políticas sociais; uma discussão a respeito da instrumentabilida-de do princípio descentralizador; e, finalmente, a origem e propósitos daspolíticas públicas de saúde como políticas propulsoras de desenvolvimen-to. O ambiente propício à conformação dos objetivos das reformas dasaúde na América latina, a partir da questão do financiamento econômicocomo eixo dessas mudanças, também é considerado a fim de introduzir adescentralização dos sistemas de saúde de cada país, a partir de seuscenários, atribuições e resultados alcançados. A partir da análise da com-formação de cada sistema, sob estratégias que se sustentaram em simila-res metas de qualidade e otimização dos recursos, destacam-se as hetero-gêneas condições e implicações dos processos, diante de suas especifici-dades econômico-sociais, confirmadas nas distintas operacionalidades dosprocessos e das atribuições aos níveis governamentais e institucionaisenvolvidos na reestruturação e condução das responsabilidades. Ademais,os efeitos dessas reformas sobre a eficiência técnica e social são promis-sores, embora ainda limitados a setores específicos e, ainda, deficitáriosquanto aos meios de participação comunitária e acesso a muitos serviços.

Palavras-chave: Políticas Sociais, Sistemas de Saúde, Descentralização.

1 [email protected].

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A EMERGÊNCIA DA PREVIDÊNCIA PRIVADA: UMA ANÁLISE DOMODELO CHILENO

Angélica Massuquetti1 (UNISINOS)Nair Koppe2 (UNISINOS)

Resumo: Este artigo tem por objetivo apresentar a Previdência Privada,descrevendo sua origem, evolução e principais características. Estaexposição é efetuada a partir da exposição dos sistemas previdenciáriosimplementados por alguns países latino-americanos, principalmente, omodelo chileno, cuja reforma adotou em 1981 a Previdência Privada comoalternativa única de formação de reserva para aposentadoria. O modelochileno teve seu sistema amplamente reproduzido em todo o mundo,sendo sua divulgação efetuada pelos formuladores políticos queprojetaram sua composição, de formação neoliberal. A principal caracterís-tica deste modelo é a delegação total da geração de renda para aposen-tadoria ao setor privado, mantendo-se o Governo como regulador e órgãopagador dos beneficiários do antigo regime (cujos direitos de aposentado-ria foram adquiridos antes de 1981). O objetivo principal de sua implemen-tação foi a contenção do gasto público em Previdência e o incremento dapoupança nacional, tendo sido parcialmente atingidos. Sua aprovação, decunho forçado, ocorreu durante o regime militar de Augusto Pinochet e foiimposta à sociedade sem consultas prévias. Os militares ficaram de forada reforma, assim como nos demais países que adotaram ajustessemelhantes. A partir desta análise verifica-se que, a seguridade socialbrasileira, embora com problemas semelhantes aos chilenos, iniciou suareforma muito após a do país vizinho. Além disso, as modificaçõesvariaram em formato e teor, adotando-se reformas paramétricas no lugarde estruturais, e mantendo-se a discussão sobre uma reforma previdenciá-ria mais profunda para o futuro, transitando na atualidade por um processosem rupturas. Este estudo pretende salientar que a aposentadoria deveser pensada de forma precoce e seu debate amplamente estendido paratoda a sociedade, enfatizando o caráter de bem-estar social que lhe éinerente.

Palavras-chave: Previdência social, previdência privada, seguridadesocial.

1 [email protected] [email protected].

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O MERCOSUL COMO EXPERIÊNCIA DE INTEGRAÇÃO ECONÔMICA :AVALIAÇÕES E PERSPECTIVAS

Fabiane Frois Balbé1 (UFSM)Taize Andrade Machado2 (UFSM)

Resumo: O trabalho analisa as principais dificuldades na evolução doMercosul, pois decorrido mais de quinze anos da assinatura do Tratado deAssunção, o Mercosul permanece como uma União Aduaneira “imperfeita”.Apesar do crescimento significativo do fluxo comercial entre os países-membros, para o processo integracionista evoluir, é preciso políticas quediminuam as assimetrias entre os Estados-membros, formação de umaidentidade regional e implantação de políticas macroeconômicasconvergentes.

Palavras-chave: Mercosul, assimetrias regionais, identidade regional epolíticas macroeconômicas convergentes.

1 Aluna do Mestrado em Integração Latino-Americana/UFSM. Bacharel em Economia/UFSM.

[email protected] Aluna do Mestrado em Integração Latino-Americana/UFSM. Bacharel em Economia/UFSM.

[email protected].

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MESOMERCOSUL: UMA POLÍTICA PÚBLICA DE DESENVOLVIMEN TONUMA MESORREGIÃO DIFERENCIADA 1

Fernando Rusch2 (FURB/FAE Blumenau)David Rodrigo Florencio3 (FURB)

Resumo: Este artigo tem como tema a proposta recente de desenvolvi-mento das Mesorregiões Diferenciadas, regiões debilitadas com caracte-rísticas semelhantes e baixo grau de desenvolvimento, no âmbito doPrograma de Promoção da Sustentabilidade de Espaços Sub-Regionais[PROMESO], da Secretaria de Programas Regionais [SPR], no Ministérioda Integração Nacional [MI], convergindo com as orientações da PolíticaNacional de Desenvolvimento Regional [PNDR]. Aqui, a ênfase recai sobrea Mesorregião Diferenciada Grande Fronteira do Mercosul [MESO-MERCOSUL]. O objetivo geral é identificar o processo e o estado atual dedesenvolvimento desta política pública mesorregional, especialmente comrelação ao caso da MESOMERCOSUL. Entre os objetivos específicos in-cluem-se: a) compreender como a MESOMERCOSUL se insere no progra-ma de Mesorregiões Diferenciadas; b) resgatar o processo de desenvolvi-mento da MESOMERCOSUL, buscando identificar a participação da So-ciedade Civil e do Poder Público na sua administração; c) analisar o de-senvolvimento da região abarcada pela MESOMERCOSUL. Entre os mé-todos de procedimento deste trabalho estão a revisão bibliográfica, olevantamento de documentação e materiais jornalísticos e a coleta dedados estatísticos. As técnicas utilizadas foram a pesquisa bibliográfico-documental e a pesquisa quantitativa. O universo da pesquisa abrangeentes públicos e privados, o setor produtivo e as universidades. As evidên-cias mostram que a MESOMERCOSUL se encontra num contexto marca-do por acentuadas disparidades socioeconômicas tanto em termos inter-regionais como intra-regionais. Entretanto, a conclusão a que se chega é

1 Este artigo se baseia em relatório de Iniciação Cientifica da Universidade Regional de

Blumenau – FURB, vinculada a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação – PROPEP,Divisão de Apoio e Desenvolvimento da Pesquisa – DADP, cujo titulo do projeto éAlternativas de Desenvolvimento: Mesorregiões Diferenciadas.

2 Bacharel em Ciências Contábeis, mestrando do Programa de Pós-Graduação emDesenvolvimento Regional, pela Universidade Regional de Blumenau [FURB], BolsistaCAPES/PROSUP (2007/2008) e membro do Núcleo de Pesquisas em DesenvolvimentoRegional [NPDR]. Docente da FAE – Blumenau no Curso Superior de Tecnologia emComércio Exterior, [email protected].

3 Acadêmico de Ciências Econômicas e Ex-Bolsista de Iniciação Cientifica – PIBIC/FURB,[email protected].

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que, no atual cenário de desigualdades regionais, as diretrizes do PROME-SO e sua instrução normativa a PNDR, a experiência desenvolvida naMESOMERCOSUL, têm contribuído para o desenvolvimento mesorregio-nal, fomentando potencialidades e impulsionando ações de desenvolvi-mento a partir do engajamento dos atores locais.

Palavras-chave: Desenvolvimento Regional, Mesorregiões Diferenciadas,MESOMERCOSUL.

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DDEESSEENNVVOOLLVVIIMMEENNTTOO RREEGGIIOONNAALL

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FERROVIA NO PLANALTO CATARINENSE: UM TERRITÓRIO DEPASSAGEM

Alcides Goularti Filho1 (UNESC)

Resumo: Este artigo discute a inserção ferroviária no planalto catarinensee está dividido em cinco partes. Além da introdução, inicialmentedestacamos o projeto de ligar Lages a Florianópolis, uma tentativafrustrada devido à baixa acumulação de capital das duas regiões. Emseguida, discutiremos a lenta trajetória da construção do trecho ferroviárioentre Mafra e Lages, parte integrante do antigo Tronco Principal Sul. Emterceiro lugar, destacamos as mercadorias transportadas no trechocatarinense do Tronco Sul, inclusive pela atual gestora da ferrovia, aAmérica Latina Logística. E por último, o texto apresenta as consideraisfinais.

Palavras-chave: ferrovia, Santa Catarina, planalto serrano, integraçãoregional.

1 [email protected].

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A EVOLUÇÃO RECENTE DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO DESANTA CATARINA: AS INICIATIVAS GOVERNAMENTAIS DE

PLANEJAMENTO

Ivo Marcos Theis1 (NPDR/FURB/UNICAMP)Lahra Batista2 (NPDR/FURB)

Resumo: Com a promulgação da Constituição de 1988 pode-se perceberuma progressiva descentralização no Brasil, baseada numa maior distribui-ção de recursos para os Estados e Municípios, que, em conseqüência,passaram a desfrutar de maior “autonomia”. O tema deste artigo é oplanejamento em Santa Catarina no período recente. A questão de partidaé: como as iniciativas governamentais de planejamento se desenvolveramem Santa Catarina nos últimos vinte anos? Para isto assume-se a hipótesede que, a partir desta época, há grande incentivo à descentralização e àparticipação de atores sociais no planejamento estadual, servindo cadaplano de guia para o desenvolvimento do Estado e para a ação do própriogoverno. Todavia, mesmo com a crescente participação, percebe-se que oEstado desenvolve-se desigualmente, tanto do ponto de vista socio-econômico quanto do ponto de vista político. Como resultados, tem-se acronologia dos governos no Estado de Santa Catarina no período recente,bem como dos planos realizados e seus principais aspectos, referentes àparticipação e sua relação com o desenvolvimento desigual no Estado.Estes dados ofereceram subsídios para a compreensão e análise daevolução recente do planejamento em Santa Catarina. Pode-se concluirque, desde o início do processo de redemocratização, verifica-se umamaior participação no planejamento em Santa Catarina. Porém, essaparticipação conta com limites.

Palavras-chave: Planejamento, descentralização, participação, SantaCatarina.

1 [email protected] [email protected].

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PLANEJAMENTO URBANO E ECONÔMICO DE CHAPECÓ(SC):CONCEPÇÕES DE CIDADE E DE GESTÃO PÚBLICA

Monica Hass1 (UNOCHAPECO)

Resumo: Novos desafios estão colocados para a esfera local de governoa partir dos anos 70, em função das transformações que ocorrem no âmbi-to da globalização e do neoliberalismo. Neste contexto, reformas liberali-zantes e de desregulamentação do mercado são implantados pelos gover-nos nacionais, resultando na diminuição do Estado nas atividades econô-micas e na promoção de financiamento de políticas sociais. No caso doBrasil, a Constituição de 1988, com o processo de descentralização, reva-lorizou o papel das cidades e os governos municipais. A redefinição dascompetências da esfera local colocam a problemática do urbano no centrodas discussões, bem como o debate em torno da construção de \"bonsgovernos\", eficazes e eficientes para dar respostas a esse novo cenárioeconômico e social. A discussão em torno do desempenho governamentallocal, resultou na implantação de novos referenciais de planejamento egestão das cidades, a partir das estratégias de desenvol-vimento econômi-co de cidades européis e americanas, na década de 80, visando à integra-ção competitiva no mercado global. Entre as quais destacam-se, de acordocom Santos Junior (2001, p. 30) \"as ancoradas na idéia de cidades estra-tégicas e na reinvenção do governo, que buscam dar respostas à crise degovernabilidade e legitimidade do Estado, em razão de suas bases desustentação estarem fortemente comprometidas pelas transformaçõeseconômicas e sociais em curso. Sendo assim, a finalidade deste trabalho éresgatar as concepções de cidade e de gestão pública discutidas a partirda agenda temática e das diretrizes e ações aprovadas no planejamentoparticipativo de desenvolvimento urbano e econômico, também chamadode Congresso da Cidade, que aconteceu em 2001 e 2002, em Chapecó,no segundo mandato da Frente Popular (PT, PCdoB, PSB e PAN). Nestesentido, verificou-se na experiência do Congresso da Cidade, uma gestãopública identificada com o ideário democrático, mas em \"bases renova-das\". Ou seja, a gestão foi além da \"inversão de prioridades\", que objeti-vava o atendimento de demandas populares mais imediatas e localizadas,

1 Doutora em Sociologia Política e professora da Universidade Comunitária Regional de

Chapecó (UNOCHAPECÓ). Neste texto fiz um recorte da pesquisa realizada para a tese dedoutorado em Sociologia Política, da UFSC, intitulada “Democracia e Governança: oPlanejamento Estratégico Participativo de Desenvolvimento Urbano de Chapecó (SC) –2001-2004, [email protected].

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ampliando a participação dos atores sociais, entre eles, os agenteseconômicos. Consequentemente, as diretrizes e ações do CC contêmidéias relacionadas ao ideário democrático e outras que são permeáveisao movimento do empreendorismo competitivo. Por sua vez, as diretrizesdo Congresso da Cidade fundamentaram a discussão do Plano Diretor deChapecó aprovado em 2004.

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CAPITAL SOCIAL EM SANTA CATARINA: O CASO DOS FÓRUNS DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL E UM PREÂMBULO À SOCIOLOGI A

DA HISTÓRIA ECONÔMICA CATARINENSE

Marcos Antonio Mattedi1 (FURB)Walter Marcos Knaesel Birkner2 (UnC Canoinhas)

Resumo: Trata-se de fazer um comentário sobre o livro intitulado \"CapitalSocial em Santa Catarina: o caso dos Fóruns de Desenvolvimento Regio-nal\", onde os referidos Fóruns, sendo resultantes de um movimento dedescentralização política, sao apresentados como um arranjo político decaráter neo-institucional. Não obstante, atendo-se aqui ao segundocapítulo do livro, que trata de uma retrospectiva da formação sócio-econô-mica de Santa Catarina, sugere-se uma releitura da história econômicacatarinense a luz do termo capital social. e para auxílio argumentativo, háuma recorrência e contraposição ao trabalho da historiadora Maria LuizaRenaux Hering, cujo livro \"Colonização e indústria no Vale do Itajaí: omodelo catarinense de desenvolvimento\" enfatiza o caráter schumpeteria-no do empresário catarinense. No contraponto, sugerimos que a importân-cia do espírito empreendedor deve ser compreendida a partir e através deum contexto de ordem sociológica, para o quê o termo capital socialapresenta alguma utilidade.

1 [email protected] [email protected].

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A EVOLUÇÃO DO SETOR TERCIÁRIO DA CIDADE DE RIO DO S UL –SC: UMA ANÁLISE DO PERÍODO 1995-2005

Adriana da Silva Diel1 (UNIDAVI)Marilei Kroetz2 (UNIDAVI)

Resumo: As economias tanto desenvolvidas como em desenvolvimento,passaram nos últimos anos por um processo de reestruturação produtiva,as quais geraram transformações nas áreas tecnológicas e conseqüen-temente no mercado de trabalho, afetando todos os setores econômicos.Neste processo de mudanças do mercado de trabalho, desperta a atençãoa redução dos postos de trabalho pelo qual passou os setores primário esecundário, e contrariamente a expansão do setor terciário, que englobadesde a prestação de serviços, até o comércio em geral. Deve-se notarque, enquanto nas economias mais desenvolvidas, a expansão dasatividades terciárias associou-se às mudanças tecnológicas, nos paiseseconomicamente atrasados, como no Brasil, a expansão tem sido vistacomo um quadro de deficiência e atraso dos demais setores econômicos.Desta forma, esse artigo objetiva analisar os impactos de reestruturaçãoprodutiva ocorrida no setor de serviços do município de Rio do Sul – SC,bem como as contribuições destas atividades para o desenvolvimentoeconômico local. Através de dados disponíveis em bases estatísticas:RAIS/CAGED, IBGE, SPG, entre outros. Desta forma, verificando aimportância das atividades desenvolvidas pelo setor terciário e o inter-relacionamento entre os demais setores econômicos.

1 Graduada em Economia (UNIDAVI). Artigo extraído do Trabalho de Conclusão de Curso de

Ciências Econômicas e Desenvolvimento Regional 2007/2, [email protected] Professora e pesquisadora do curso de Economia/UNIDAVI, e orientadora do Trabalho de

Conclusão de Curso, [email protected].

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PARALELO DE DESENVOLVIMENTO MICRORREGIONAL:MICRORREGIÕES CATARINENSES DE CAMPOS DE LAGES, DE

JOINVILLE E DE TUBARÃO

Carla Roseni Da Silva1 (UFSC)Louis R. Westphal2 (UFSC)

Thiago Berka3 (UFSC)

Resumo: Este artigo foi realizado sob a ótica da visão da Qualidade doCrescimento e a partir de indicadores econômicos e sociais do processode desenvolvimento retirados principalmente de fontes como a SPG(Secretaria de Estado do Planejamento), IPEA (Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada), e o PNUD (Programa das Nações Unidas para o Desen-volvimento). Tais dados têm como conseqüência atingir o objetivo do artigoque é analisar a evolução do desenvolvimento das microrregiões deCampos de Lages, de Joinville e de Tubarão, utilizando o PIB per capita, asituação do desemprego, , a concentração de renda medida pelo índice deGini, e os indicadores do desenvolvimento: educação, saúde, condições demoradia, pobreza. Desenvolvimento é um tema que vem sendo bastantediscutido entre a sociedade e o governo, seu conceito passou a ter umsentido mais amplo após abrir um leque às questões sociais. Antes dadécada de 1980, desenvolvimento estava restrito apenas a idéia de cresci-mento econômico. A partir de 1990, desenvolvimento passou a relacionar-se com a qualidade do crescimento, que envolve uma educação maiseqüitativa, maior oportunidade de emprego, maior igualdade de gênero,melhor saúde, sustentabilidade do meio ambiente, etc. Uma educaçãomelhor e mais eqüitativa, maior acesso a saúde, reduzem a pobreza, e porsua vez, a queda da concentração da renda, ampliando o bem-estar dapopulação. A sustentabilidade sugere entre outras variáveis, a integraçãoentre a conservação da natureza com o desenvolvimento; a perseguiçãode uma eqüidade e justiça social; manutenção da integridade ecológica. Odesenvolvimento também envolve mudança estrutural. Ao aumentar aprodutividade através do avanço tecnológico e fortalecer a economia, aregião é capaz de se desenvolver mais e, por conseguinte, pode gerar

1 Economista pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

[email protected] Professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC), [email protected] Aluno de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

[email protected].

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uma estabilidade em sua economia. É necessário que o crescimentoeconômico cresça acima do aumento da população, para que se possaexpandir o nível de emprego e a arrecadação pública, a fim de permitir aogoverno realizar gastos sociais e atender prioritariamente as pessoas maiscarentes.

Palavras-chave: Desenvolvimento Social, Qualidade do Crescimento,Bem Estar.

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ESTILIZAÇÃO DO TURISMO: ENSAIO COM FOCO NA SERRACATARINENSE

Hoyêdo Nunes Lins1 (UFSC)

Resumo: O desenvolvimento do turismo apresenta-se como um dostraços mais marcantes do século XX, como evidenciam a extraordináriaexpansão da quantidade de viagens realizadas anualmente e o vigor comque se expandiram os fluxos de turistas em escala mundial. A progressivaimplementação de um grande (de dimensões planetárias) e multifacetadoaparato de hospedagem e alimentação, de um lado, e de lazer e entre-tenimento, de outro lado, é um aspecto saliente desse processo. Nasúltimas décadas, as experiências turísticas revelam forte e crescentediversificação em todas as latitudes, refletindo tanto os interesses dosturistas quanto os movimentos no lado da oferta, do que resultam investi-mentos com grande influência na modelagem das estruturas receptoras defluxos de visitantes. Esse é o contexto em que a designação turismo pós-moderno passou a figurar, e de modo recorrente, na literatura sobre osetor em questão. Claramente inspirada nos debates sobre a pós-modernidade, proeminentes na teorização contemporânea sobre a vidasocial, essa expressão tem sido observada em trabalhos sobre experiên-cias turísticas específicas e em reflexões gerais sobre o significado dodesenvolvimento do turismo no período contemporâneo. Esse assim cha-mado turismo pós-moderno constitui o assunto deste artigo. O textoexplora o conteúdo dessa expressão, perscrutando-lhe o sentido, e procu-ra escorar nos termos do correspondente debate um estudo exploratóriosobre o setor de turismo na região serrana de Santa Catarina. Nesta áreadesponta a experiência dos hotéis-fazenda, de maior visibilidade na porçãomais ocidental – na área de Lages e arredores –, e adquirem vulto osavanços rumo à conformação de uma destinação turística estruturada emtorno das estruturas paisagísticas e das características climáticas da parteoriental e mais montanhosa, com realce para São Joaquim, Urubici e Uru-pema. Após discorrer sobre modernidade e pós-modernidade, o artigoaborda o turismo pós-moderno, salientando tanto as experiências assimqualificadas quanto a forma de análise destas. A serra catarinense centra-liza as atenções na terceira parte, logo antes das considerações finais, naqual se encontra a maior parte do texto.

1 [email protected].

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DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL SUSTENTÁVEL EM SANTACATARINA: A AGLOMERAÇÃO INDUSTRIAL TÊXTIL-VESTUARI STA

E AS EXPERIÊNCIAS DE PLANEJAMENTO DO ALTO VALE DO I TAJAÍ

Elaine Cristina de Oliveira Menezes1 (UFSC/UNIVALI)Luciana Butzke 2 (FURB/UNIFEBE)

Resumo: Este trabalho tem como objetivo resgatar experiências dedesenvolvimento, sintonizados com o desenvolvimento territorial sustentá-vel, no Alto Vale do Itajaí, em Santa Catarina. Para tanto, buscou-se ava-liar a aglomeração industrial têxtil-vestuarista e as experiências de planeja-mento tendo em vista a dinamização e a integração progressiva deiniciativas locais rumo ao desenvolvimento territorial sustentável. A regiãoem pauta contou com dois estudos integrados. Um estudo sobre adinâmica do setor industrial de confecção e outro sobre o associativismomunicipal e sua relação com o sistema de planejamento. Os estudosdemonstram as limitações relacionadas a articulação da atividade indus-trial com a questão ecológica e com o longo prazo, bem como, as dificulda-des do modelo de planejamento do desenvolvimento. Todavia, também po-dem ser apontadas margens de manobra que demonstram uma internali-zação gradativa da dimensão socioambiental e uma maior sinergia entreos atores locais. Numa visão prospectiva, observa-se a necessidade deserem estimuladas, a partir de uma construção coletiva, propostas queassumam o desenvolvimento territorial sustentável como referência.

Palavras-chave: desenvolvimento territorial sustentável, Alto Vale doItajaí, Santa Catarina.

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O PROCESSO DE CONSTITUIÇÃO DOS CONSELHOS REGIONAIS DEDESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO RIO GRANDE DO SUL:

ANÁLISE DA EVOLUÇÃO DO PADRÃO DE VIDA DA POPULAÇÃO NOPERÍODO 2000-2004

Angélica Massuquetti1 (UNISINOS)Vanessa Krützmann2 (UNISINOS)

Resumo: O presente trabalho trata do processo de descentralização políti-ca, administrativa e fiscal no país retratado pela formação dos ConselhosRegionais de Desenvolvimento Econômico (COREDES) do Rio Grande doSul e da evolução dos índices de desenvolvimento sócio-econômico dosCOREDES do estado no período 2000-2004. A intenção principal é verifi-car se está ocorrendo uma melhora no padrão de vida da população nasáreas abrangidas pelo estudo, que são: Educação, Renda, SaneamentoBásico e Saúde. Constata-se que esse avanço foi oscilante no período. AEducação obteve índices de desenvolvimento sócio-econômico satisfató-rios no período, atingindo sempre um valor acima de 0,800 e alcançando opatamar de alto desenvolvimento. No outro extremo encontra-se a área doSaneamento Básico, com baixos índices de desenvolvimento, não ultra-passando o índice de 0,566 entre 2000 e 2004, posicionada no médiodesenvolvimento e demonstrando que há necessidade de dar-se umamaior atenção dentro do estado ao setor. A área de Saúde do estado tevequeda no seu índice no período de análise, no entanto, sempre posicio-nada acima de 0,800, ou seja, enquadra-se no alto desenvolvimento. Já aRenda do estado foi crescente neste período, porém o avanço foi pouco, jáque há falta de crescimento econômico no estado, o principal dinamizadorda renda, no entanto, permanece classificada como médio desenvolvimen-to. Ao comparar os Coredes entre eles, todavia, nota-se que os dadosapresentados demonstram que há disparidades regionais e concentraçãono estado, além disso, o PIB e a população encontram-se em demasia naárea metropolitana (Corede Metropolitano do Delta do Jacuí) e nas regiõeslimítrofes.

Palavras-chave : Desenvolvimento, COREDES, Descentralização.

1 [email protected] [email protected].

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A ECONOMIA DA ILHA DE SANTA CATARINA NO IMPÉRIOPORTUGUÊS (1738-1807)

Augusto da Silva1 (UNOCHAPECÓ)

Resumo: A Ilha de Santa Catarina ocupou posição peculiar no ImpérioPortuguês no século XVIII. Sua principal função era de servir de basemilitar para defesa de espaços mais valorizados do ponto de vistaeconômico: o rio da Prata, o Continente do Rio Grande e o sertão mineiro.Contudo, sua importância não se restringia a isso. Estava ela mesmadiretamente vinculada aos interesses mercantis de Lisboa através dofornecimento do óleo de baleia e da arrematação dos contratos dessapesca e do dízimo. No mercado interno, desempenhou a importantefunção no abastecimento de farinha de mandioca aos armazéns reais doRio de Janeiro, do Rio Grande de São Pedro, da própria Ilha, senãotambém de outras praças, para sustento das tropas e da população emgeral. Além disso, deve-se considerar ainda que a sociedade localconstituiu, ao longo do tempo, mecanismos e estratégias no sentido decriar formas próprias de organização e desenvolvimento, subvertendo asdeterminações provindas da Corte. O objetivo desta comunicação é decompreender, com base nas fontes disponíveis e da historiografia específi-ca, aspectos da organização econômica dessa unidade colonial no períodode 1738 a 1807.

Palavras-chave: Santa Catarina, economia colonial, mercado interno.

1 [email protected].

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CLUSTERS: UMA PERSPECTIVA DE DESENVOLVIMENTO PARA O SMUNICÍPIOS CATARINENSES

Ivo Marcos Theis1 (NPDR/FURB)Rafael Ricardo Jacomossi2 (NPDR/FURB)

Resumo : Este trabalho tem como proposta analisar a importância dosclusters para o processo de desenvolvimento econômico de uma região,dando ênfase à capacidade da mesma em gerar riqueza e se inserir nocenário da globalização. Aqui, é dado destaque aos impactos que os clus-ters exercem sobre a economia catarinense. O objetivo geral é demonstrarque a existência de clusters impacta diretamente na preponderância finan-ceira de um município. Os objetivos específicos pretendem dar conta de:a) identificar municípios de Santa Catarina que hospedam clusters; b)identificar diversidades de clusters nos respectivos municípios; c) analisaro impacto dos clusters na geração de riqueza e emprego dos municípios;d) comparar o desempenho econômico entre municípios que hospedam eque não hospedam clusters em seu território. Entre os métodos deprocedimentos utilizados neste trabalho estão o levantamento bibliográficosobre a temática dos clusters, materiais em revistas e dados estatísticos.As técnicas utilizadas foram a revisão bibliográfica e a pesquisa quantitati-va. O universo da pesquisa abrange o sistema produtivo catarinense. Éevidenciado que existem dentre os 293 municípios de Santa Catarina, 57que hospedam clusters, além de que existem alguns que possuem umadiversidade dos mesmos em seus territórios. Contudo, a conclusão que sechega, é que os mesmos representam um elemento importante para oprocesso de geração de riqueza dos municípios. Entretanto, pode-se aindadiferenciar entre os municípios que hospedam clusters, os que apresentamuma diversidade dos mesmos, tendo como resultado um destaque no seudesempenho econômico, gerando efeitos positivos sobre o território,caracterizando essas como regiões ganhadoras.

Palavras-chave: Clusters, desenvolvimento regional, regiões ganhadoras.

1 Economista e doutor em geografia pela Universität Tübingen [Alemanha], professor e

pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, daUniversidade Regional de Blumenau – atualmente, realizando estágio de pós-doutoramentona Universidade Estadual de Campinas, [email protected].

2 Economista, bacharel em administração de empresas e mestrando em desenvolvimentoregional pela FURB - Universidade Regional de Blumenau, [email protected].

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QUALIDADE DO CRESCIMENTO ECONÔMICO DAS MICRORREGIÕE SCATARINENSES DE CURITIBANOS, ITUPORANGA, TABULEIRO E

XANXERÊ

Louis R. Westphal1 (UFSC)Thiago Berka2 (UFSC)

Resumo: O desenvolvimento econômico passou por uma ampliação deseu significado atualmente. Antes, variáveis econômicas que só focavamna renda eram predominantes na análise e busca do desenvolvimento.Esta situação mudou e duas visões de crescimento são as quedemonstram o novo paradigma de desenvolvimento: o desenvolvimentocom redução da pobreza do Bando Mundial e a qualidade do crescimentode Thomas (2000). Nestas visões, variáveis sociais, ambientais e adesigualdade entram fortemente na equação de desenvolvimento. Maisimportante que o puro aumento do PIB está como o crescimento acontece,se ele é qualitativo. Dessa forma, o objetivo deste artigo é avaliar a quali-dade do crescimento analisando variáveis de educação, PIB per capita,saúde, condições de moradias, pobreza, renda, desigualdade e desem-prego, com base nos dados de instituições como IBGE, IPEA, PNUD e dogoverno de Santa Catarina, das microrregiões de Curitibanos, Ituporanga,Tabuleiro e Xanxerê. Procede-se inicialmente uma apresentação dasvisões de crescimento para ter-se um arcabouço teórico, e após são feitasas avaliações e apontamentos quanto à qualidade do crescimento econô-mico obtido nas microrregiões estudadas bem como são feitas compara-ções entre elas.

Palavras-chave: Desenvolvimento Econômico, Microrregiões, Qualidadedo Crescimento.

1 Professor do Departamento de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa

Catarina (UFSC), [email protected] Aluno de Ciências Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

[email protected].

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DESIGUALDADES INTRA E INTER-REGIONAIS EM SANTACATARINA: UMA ANÁLISE MULTIVARIADA

Jean Max Tavares1 (UFRGS)

Resumo: O objetivo desse artigo é verificar através de análise decomponentes principais, fuzzy cluster e conglomerados espaciais (usandoSPSS e TerraView 3.0) se os dados dos municípios catarinenses revelamum Estado homogêneo social e economicamente ou sendo possuidor dedesigualdades intra e inter-regionais. Com dados do Tribunal de Contas doEstado das áreas de infra-estrutura pública, urbanização, educação, renda,população e finanças públicas, obteve-se os Índices de DesenvolvimentoEconômico e de Gestão das Finanças Públicas (IDEGF) e de Urbanidadee de Qualidade de Vida (IUQV). Os resultados indicam que municípioscom baixíssimos IDEGF´s e IUQV´s “convivem” com municípios com altosíndices, que aqueles com boa situação nas finanças públicas, infra-estrutura e no nível educacional estão próximos a municípios com umarealidade oposta. Enfim, parece haver um “corredor da pobreza” na partecentral do Estado. Portanto, Santa Catarina também parece possuirdesigualdades intra-regionais e inter-regionais.

1 Professor de Economia da PUC/MG e Doutorando em Economia (UFRGS),

[email protected].

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ANÁLISE DE CENÁRIOS SOCIAIS E ECONÔMICOS REGIONAIS NOOESTE DE SANTA CATARINA

Fernando Fantoni Bencke1 (FIE)Jeancarlo Zuanazzi 2 (FIE)

Jéferson Saccol Ferreira3 (FIE)Ricardo Rodrigues Monteiro4 (FIE)

Rógis Juarez Bernardy5 (FIE)

Resumo: Contemporaneamente estudos têm priorizado espaços geográfi-cos que apresentam indicadores, tanto sociais quanto econômicos despri-vilegiados, quando comparados com outros ambientes do território nacio-nal. Esses se tornam importantes referenciais para políticas de planeja-mento, principalmente pelos agentes locais, muitas vezes desprovidos dedados e informações para a tomada de decisão, no município e na região.Essa pesquisa está atrelada aos cenários sociais e econômicos e aproposição de tipologias de análises espaciais com base na realidade re-gional do Oeste Catarinense, especificamente da Associação dos Municí-pios do Oeste de Santa Catarina - AMOSC. Nesse sentido, tem como obje-tivo principal, analisar de forma conjunta a dinâmica populacional e econô-mica dos municípios pertencentes à AMOSC, no período de 1991 a 2006.Na estrutura metodológica, utilizaram-se dados quantitativos de diversasinstituições de pesquisas, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística – IBGE, o Sistema Nacional de Indicadores Urbanos – SNIU –, aEmpresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina –EPAGRI, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –PNUD, - informações sociais; a Associação dos Municípios do Oeste deSanta Catarina – AMOSC e dos próprios municípios. Efetuou-se a produ-ção de mapas temáticos através de geoprocessamento permitindo umaanálise descritiva e comparativa territorial regional. Evidenciou-se na análi-se das variáveis espaciais que permitiram tipificar os municípios daAMOSC em categorias de análise: i) centralidade consolidada; ii) póloregional em formação; iii) micro-centralidades; iv) espaços satelitais. Igual-mente existe a necessidade de reavaliar os atuais rumos da dinâmicaregional para reverter este cenário que possui tendência de aumentar as

1 [email protected] [email protected] [email protected] [email protected] [email protected].

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desigualdades e/ou assimetrias regionais, não atrelando-o eminentementeao crescimento econômico, mas concentrando esforços na tentativa dereversão das desigualdades sociais e econômicas da população regional.

Palavras-chave : sociedade; economia; cenário regional.

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FEIRAS LIVRES: UMA ALTERNATIVA DE GERAÇÃO DE RENDA AOSAGRICULTORES FAMILIARES DE CHAPECÓ (SC) 1

Maralucia Chiarello2 (UNOCHAPECÓ)Rosemari Fátima Orlowski3 (UNOCHAPECÓ)

Gilmar Jorge Wackulicz4 (UNOCHAPECÓ)

Resumo: O objetivo principal deste artigo é analisar o reflexo sócio-econômico da comercialização de produtos nas feiras livres pelos agricul-tores familiares do município de Chapecó (SC), atividade esta que seconstitui numa alternativa de geração de renda, bem como na busca damelhoria da qualidade de vida. As feiras livres no município de Chapecó(SC) são apontadas como uma alternativa para a reversão das conseqüên-cias sociais desfavoráveis no meio rural, devido aos agricultores familiarescomercializarem seus produtos diretamente aos consumidores, proporcio-nando assim um aumento na renda e promovendo inclusão social e econô-mica. O fato de os agricultores familiares buscarem diversificar as ativida-des ou até a pluriatividade que inclui atividades não-agrícolas, contribuipara a manutenção do agricultor familiar no campo e neste sentido,colaboram para alcançar o desenvolvimento local e regional. O capitalsocial é apontado como um dos fatores que contribuem para o efetivo de-senvolvimento local e regional do município. O estudo teve como objetivoidentificar as mudanças socioeconômicas apontadas pelos feirantes, apartir da comercialização nas feiras. Na análise dos dados constatou-seque na maioria são pequenas propriedades, pois 82,76% delas possuematé 20/ha. Os agricultores feirantes enfrentam dificuldades para se mante-rem nas propriedades devido a exigências sanitárias e ambientais e oselevados valores necessários para a manutenção das propriedades, o queaumenta os custos de produção. Foram apontadas dificuldades quanto àcomercialização nas feiras como a concorrência dos mercados, a limitaçãode produtos que podem ser comercializados, as exigências sanitárias einfraestrutura das feiras. Mesmo diante das dificuldades, se observa umaumento da qualidade de vida das pessoas através da aquisição de bens e

1 Este artigo foi apresentado no '1 CONGRESO LATINOAMERICANO DE HISTORIA

ECONÓMICA 4 JORNADAS URUGUAYAS DE HISTORIA ECONÓMICA' realizado emMontevideo UY, de 5 a 7 de dezembro de 2007.

2 [email protected] [email protected] [email protected].

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serviços, proporcionada pelo aumento da renda oriunda da comercializa-ção. Ao mesmo tempo os agricultores citam que houve uma melhoria naqualidade de vida. Constata-se também que, as associações contribuempara a formação do capital social.

Palavras-chave: Agricultura familiar, feiras livres, comercialização.

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CENÁRIO ECONÔMICO PROSPECTIVO PARA ACELERAR ODESENVOLVIMENTO DO EXTREMO OESTE DE SANTA CATARINA

Jandir Ferrera de Lima1 (UNIOESTE)Sérgio Luís Eidt2 (UNIOESTE)

Resumo: Este artigo tem por objetivo analisar as razões se e por que amicrorregião Extremo Oeste de Santa Catarina é apontada como estagna-da, bem como pesquisar seu dinamismo econômico e apontar alternativasatravés de cenários prospectivos endógenos para acelerar o dinamismoeconômico. Para atingir este objetivo, pretende-se: pesquisar e compararos dados do PIB e do Valor Adicionado disponível da microrregião,correspondente aos períodos de 1991, 1995, 2000 e 2005, mensurando asdisparidades do seu dinamismo econômico, intra e inter-regionalmente emSanta Catarina; analisar as atuais tendências de desenvolvimento ecrescimento econômico da microrregião e apontar os impactos para odesenvolvimento microrregional; apontar e analisar alternativas viáveis,através de cenários econômicos prospectivos, para acelerar o dinamismoeconômico e o desenvolvimento regional do Extremo Oeste de SantaCatarina.

Palavras-chave: Valor Agregado, Economia Regional, CrescimentoEconômico, Prospecção.

1 Economista, Coordenador e Professor do programa de mestrado em Desenvolvimento

Regional e Agronegócios, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. E-mail: [email protected].

2 Economista, mestrando no programa de Desenvolvimento Regional e Agronegócios, pelaUniversidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE. E-mail: [email protected].

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EECCOONNOOMMIIAA IINNDDUUSSTTRRIIAALL,,TTEECCNNOOLLOOGGIIAA EE IINNOOVVAAÇÇÃÃOO

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ANÁLISE DO ARRANJO PRODUTIVO CERÂMICO DE REVESTIMEN TODA REGIÃO SUL DE SANTA CATARINA: DINÂMICAS PRODUTIV A,

INOVATIVA, COMERCIAL E INSTITUCIONAL

Cyro C. G. Pinto Jr1 (CEF)Ricardo L. Fernandes2 (UFSC)Silvio Antonio F. Cario3 (UFSC)

Resumo: A indústria cerâmica de revestimento localizada região sul deSanta Catarina está organizada sob a forma de arranjo produtivo local.Forma-se nesta região um tecido produtivo composto de empresas fabri-cantes, fornecedoras de insumos e de equipamentos e prestadoras deserviços, amparadas por instituições nos campos educacional, tecnológicoe de representação de classe. Este arranjo constituído historicamente vema partir dos anos 90 passando por modificações estruturais e estratégicasque referendam como principal espaço produtivo de cerâmica de revesti-mento de maior valor agregado do país. Os produtos se direcionam parafaixas de renda de consumidores com maior poder aquisitivo e para osprincipais mercados externos. O estágio alcançado nos dias atuais é dematuridade industrial, enquanto outros espaços produtivos nacionais seencontram em fase de crescimento industrial, com fabricação de produtosem grande quantidade de menor valor agregado. Esta ocorrência temlevado a perda de participação das empresas no volume produzido nacio-nal, de 16,94% em 2000 para 11,77%. As empresas consideram a estrutu-ra produtiva reestruturada e adequada ao padrão ditado internacionalmen-te, e passam a se preocupar com outros elementos estratégicos, dentre osquais o design, marketing e distribuição.

Palavras-chave: Indústria cerâmica catarinense, Arranjo produtivo local,Instituições de apoio tecnológico.

1 Caixa Econômica Federal (CEF), [email protected] Mestrando em Economia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), [email protected] Depto. de C. Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

[email protected].

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AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES TÉCNICAS-PRODUTIVAS DOARRANJO PRODUTIVO DE CALÇADOS DA REGIÃO DE SÃO JOÃO

BATISTA - SC

Glaison A. Guerrero1 (UFRGS)Lídia Licinio Frassetto2 (DEIC/S)

Silvio Antonio Ferraz Cario3 (UFSC)

Resumo: Este trabalho faz uma análise das condições técnicas-produtivasdas empresas do arranjo produtivo de calçados de São João Batista (SC).Esta aglomeração produtiva de empresas é a mais importante do estadode Santa Catarina e ocupa a sétima posição do Brasil, país que ocupa aterceira colocação em produção e a quinta em exportação mundial. Paraavaliar tais condições realizou-se pesquisa de campo junto às empresasfabricantes, segundo seu tamanho empresarial, com destaque para asmicro e pequenas empresas (MPEs). Através deste procedimento foipossível entender à dinâmica técnica-produtiva reinante, salientando ascaracterísticas das empresas, dos produtos, os níveis tecnológico e organi-zacional, as condições da mão-de-obra e a influência da terceirização naprodução. Concluiu-se que as empresas estão se esforçando paramodernizar sua estrutura produtiva visando torná-las mais competitivas,porém esta apresenta deficiências em pontos importantes do processo defabricação. Neste sentido, sugerem-se políticas de desenvolvimentodestinadas a contribuir para solução dos problemas existentes.

1 Doutorando em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),

[email protected] Diretoria Estadual de Investigações Criminais – DEIC/SC.3 Depto. de C. Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),

[email protected].

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AGLOMERADOS PRODUTIVOS NO BRASIL – UM ESTUDO DE CAS ODO OESTE CATARINENSE

Jonas Irineu dos Santos Filho1 (Embrapa Suínos e Aves)

Resumo: O presente estudo tem por objetivo analisar, através dos concei-tos de clusters de produção, a dinâmica no desenvolvimento industrial dooeste de Santa Catarina. O estudo utilizou os dados primários da RAIS/TEM nos anos de 1985 e 2006. Estes dados permite constatar que amesorregião oeste possuía em 1985 105.128 empregos formais sendo5,06% no setor agropecuário, 41,25% no setor industrial e 53,69% no setorde serviços. No ano de 2006 houve um incremento no emprego formal namesorregião da ordem de 166.468 emprego formal. Naquele ano oemprego formal representou 6,98%, 40,90% e 52,12% nos setores agrope-cuária, industrial e serviços respectivamente. A metodologia utilizada parase detectar a presença de aglomerados produtivos foi o cálculo doquociente locacional, que será complementado com revisão bibliográficasobre o tema. O estudo permitiu identificar que a estrutura industrial dooeste de Santa Catarina é pouco diversificada, principalmente quandocomparada com as outras regiões do estado, sendo exceção a regiãoserrana. Ainda, o estudo conclui que a atividade de produção de alimentosse consolidou como a mais importante atividade econômica industrial nooeste catarinense. As vantagens passivas decorrentes da concentração daprodução estão presentes de forma expressiva na região, seja pelapresença de mão de obra especializada e presença de indústriascorrelatas e de apoio, reciclagem de materiais, etc. O estudo tambémconclui que, ainda que não tenham sido totalmente utilizadas, asvantagens ativas foram um importante componente para a consolidação daindústria de suínos e aves na região. Assim, diversas ações coletivaspodem ser visualizadas visando aumentar a competitividade das atividades– mais notadamente nas cadeias produtivas de suínos e aves. Entretanto,dificilmente chegar-se-á ao nível de integração existentes nos distritosindustriais italianos.

Palavras chaves : oeste catarinense, clusters, quociente locacional, ginelocacional.

1 Eng. Agrônomo, MSc Economia Rural, Doutor em Economia Aplicada, Pesquisador

Embrapa Suinos e Aves, [email protected].

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A DINÂMICA TECNOLÓGICA DE EMPRESAS INOVADORAS EMAGLOMERAÇÕES PRODUTIVAS: UMA ANÁLISE EXPLORATÓRIA

DOS DADOS DA PINTEC PARA SANTA CATARINA

Pablo Felipe Bittencourt1 (PPGE-UFF)

Resumo: O artigo pretende avançar no entendimento sobre os condicio-nantes do processo de inovação da firma localizada em aglomeraçõesprodutivas. A metodologia contemplou o uso de tabulação especial dosdados da PINTEC/IBGE/2005 relativos às características do esforçoinovador, às fontes de informação e das formas de cooperação utilizadasno processo de inovação de firmas de mesmo setor, localizadas emaglomerações produtivas catarinenses. A análise inclui nove casos em queas agregações setoriais e regionais foram consideradas estatisticamentesignificantes pela PINTEC. Esses casos foram agrupados segundosemelhanças em suas características de busca tecnológica, por meio datécnica de cluster da análise estatística multivariada. A análise dos trêsagrupamentos formados mostrou a influência do sistema nacional deinovações de um lado, e de outro, de características setoriais e locaisespecíficas de cada agrupamento.

Palavras-chave: Firmas inovadoras, Condicionantes da inovação eDinâmica tecnológica.

1 [email protected].

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ANÁLISE DAS CONDIÇÕES COMPETITIVAS DA INDÚSTRIA DEMATERIAIS PLÁSTICOS DE SANTA CATARINA: UM ESTUDO NO

SEGMENTO DE EMBALAGENS PLÁSTICAS DA GRANDEFLORIANÓPOLIS

Adriana Lucia Fachin1 (CONFIDENCE)Carla Cristina Rosa de Almeida2 (UNEMAT)

Silvio Antonio Ferraz Cario3 (UFSC)

Resumo: O aumento da participação dos produtos de plásticos no cotidia-no é uma tendência mundial em virtude das suas características físicaspropícias ao consumo, capacidade elevada de substituição de produtostradicionais e relação custo/benefício favorável para uso industrial. Osprodutos de plásticos são utilizados crescentemente em uma infinidade desetores industriais. O Brasil destaca-se como o sétimo maior consumidorde materiais plásticos, enquanto o estado de Santa Catarina aparece comosegundo maior estado consumidor de resinas plásticas do país. Na regiãoda Grande Florianópolis existem 35 empresas transformadoras de plástico,sendo que 11 são voltadas a produção de embalagens plásticas. No intuitode avaliar as condições competitivas, realiza-se pesquisa de campo junto auma amostra de 6 empresas produtoras de embalagens plásticas destaregião. Os resultados apontam que as empresas são competitivas nosegmento em que atuam. Neste sentido, as empresas possuem máquinase equipamentos modernos, produzem de acordo com as especificaçõestécnicas, realizam controle de qualidade, desenvolvem e adaptamtecnologias, procuram cumprir compromissos assumidos com clientes eadotam estratégias ativas voltadas a consolidar posição no mercado.

Palavras-chave: Indústria de materiais plásticos, Embalagens plásticas,Competitividade industrial.

1 Confidence Corretora de Câmbio SA., [email protected] Universidade do Estado do Mato Grosso, [email protected] [email protected].

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SISTEMAS DE INOVAÇÃO NA MICRORREGIÃO DE CURITIBANOS :UMA ALTERNATIVA PARA O DESENVOLVIMENTO REGIONAL

Cristiane Longhi1 (UnC Curitibanos)Débora Aparecida Almeida2 (UnC Curitibanos)

Resumo: Na constante busca pela competitividade, as empresasmostram-se obrigadas a preocuparem-se com constantes inovações nosseus processos, produtos ou serviços. A inovação é um fator que trazconsigo o desenvolvimento e melhorias para a economia de uma região. Opresente trabalho procurou estudar este efeito na microrregião decuritibanos e, ainda, verificar fatores indicativos da presença de umsistema de inovação local, ou caso não haja, justificá-lo. para tanto, forampesquisadas 10 empresas dos principais ramos de atividade - madeireiras,fosforeiras e metal-mecânica - e que façam uso de tecnologia de ponta emseu processo produtivo, através da aplicação de questionários. Osresultados demonstram que as empresas se relacionam entre siocasionalmente, sendo estes encontros nas reuniões de classes, noentanto não consideram que esta situação as impeçam de evoluírem.dentre as demais relações que as empresas possuem, a considerada maisa mais importante é com as instituições financeiras, devido aosfinanciamentos para aquisição de equipamentos e reformas estruturais. asrelações com centros de pesquisa, associações de classes ouuniversidade se mostraram praticamente inexistentes, situação quefragiliza o processo de inovação tecnológica e o inibe como meio propulsorda competitividade da região. O destaque de uma região competitiva surgea partir do conjunto de fatores tais como capacidade de geração deemprego e distribuição de renda, envolvimento das empresas entre si ecom o ambiente em que estão inseridas, relação próxima com centros depesquisa e desenvolvimento de conhecimento e tecnologia. Sugere-seentão um estreitamento da relação entre as empresas e que estasdesenvolvam suas ações envolvidas com a universidade local, como ummeio de garantir pesquisa de qualidade, desenvolvimento de tecnologiaspara fortalecer o papel da instituição na região.

Palavras-chave: Sistema de inovação, desenvolvimento regional,tecnologia da inovação.

1 [email protected] [email protected].

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GÁS NATURAL INDUSTRIAL E DECISÃO MULCRITERIAL DEUTILIZAÇÃO PARA EMPRESAS TÊXTEIS DE BLUMENAU

Rogério Goulart Júnior1 (FURB)Sidnei Friese2 (FURB)

Resumo: O desenvolvimento do setor energético é alvo estratégico paracrescimento da economia, contudo em vários momentos brasileiros atomada de medidas corretivas é o que prevalece, deixando as indústriasreceosas em relação ao suprimento de energia da qual necessitam,principalmente em épocas sazonais e quando almejam aumentar aprodução. De acordo com COELHO (2003), os crescentes desafios têmlevado a busca de novos enfoques para a prospecção em ciência,tecnologia e inovação e à avaliação de seus impactos e uma nova geraçãode métodos, técnicas e ferramentas, sendo um dos principais métodosempregados em estudos prospectivos a análise multicritérios. Esta análiseé um conjunto de técnicas e métodos cujo objetivo é facilitar as decisõesreferentes a um problema, quando se tem que levar em conta múltiplospontos de vista. A sua aplicação permite priorizar, ou reduzir, os váriosfatores que devem ser levados em consideração. O impacto maior nasindústrias do Vale do Itajaí foi a entrada do gás natural para a matrizenergética das empresas e a consolidação de uma alternativa mais limpano momento em que, principalmente as indústrias têxteis, estãoempenhadas em conquistar selos que atesta a qualidade e o compromissodas empresas com o meio ambiente. Com isso, o trabalho destaca nosdois casos estudados as dimensões prioritárias formadas pela constante,que define a segurança e a eficiência energética no uso da matriz; e adimensão ambiental, que define os impactos da utilização do combustívelindustrial principalmente no ambiente local e no clima global.

Palavras chave: Gás Natural Industrial, Decisão Multicriterial, EconomiaCatarinense.

1 [email protected] [email protected].

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A EVOLUÇÃO RECENTE DOS SISTEMAS PRODUTIVOS REGIONAI SDE SANTA CATARINA

Diego Boelhke Vargas1 (FURB)Tatiane Aparecida Viega Vargas2 (FURB)

Resumo: A abertura da economia brasileira e os esforços visando inserir osistema produtivo nacional na economia capitalista globalizada, entre finsdos anos oitenta e início dos noventa, provocaram efeitos negativos sobreos sistemas produtivos locais e regionais. A economia catarinense, regio-nalmente diversificada, também sofreria reflexos deste processo. O temadeste trabalho, resultado de projeto de Iniciação Científica, é o desen-volvimento recente das economias regionais de Santa Catarina. A questãoque se coloca em maior destaque é: como os sistemas produtivosregionais [SPR] catarinenses, com ênfase nos que ostentam os pioresindicadores socioeconômicos, se desenvolveram nos últimos anos?Assume-se a hipótese de que os SPR superaram as dificuldades dos anos1990 graças ao surgimento de novas forças que vêm impulsionando oprocesso de acumulação em cada região. Objetivos : O objetivo principalfoi analisar o desenvolvimento recente dos SPR de Santa Catarina,sobretudo, os menos dinâmicos; entre os objetivos específicos, estavam,(i) contextualizar os SPR centrais, intermediários e periféricos; (ii) apontaros SPR menos dinâmicos; (iii) apresentar as principais características dosSPR menos dinâmicos; (iv) analisar semelhanças e diferenças entre osSPR menos dinâmicos. Metodologia: Entre os métodos de procedimento,incluiu-se uma revisão bibliográfica, um levantamento de documentação,bem como de dados estatísticos. Entre as técnicas utilizadas estão apesquisa bibliográfico-documental, e a pesquisa quantitativa. Depois detabulados e agrupados, os dados foram analisados à luz dos objetivos doprojeto, contextualizando os SPR centrais, intermediários e periféricos deSanta Catarina, os SPR menos dinâmicos e, comparativamente suassemelhanças e diferenças tratadas como um fator chave para justificar suacondição periférica. Resultados : Depois de tabulados e agrupados, osdados foram analisados à luz dos objetivos do projeto, revelando: (i) ascausas do baixo dinamismo dos SPR que apresentam piores indicadoressocioeconômicos e (b) a atuação das entidades de planejamento dodesenvolvimento regional influentes no âmbito dos SPR. Conclusão: Os

1 [email protected] [email protected].

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resultados permitem concluir que os SPR menos dinâmicos, de Tabuleiro eItuporanga, não conseguiram mobilizar forças capazes de impulsionarseus processos de acumulação, permanecem baseados em atividadesprimárias, exibem articulações débeis entre os atores sociais maisinfluentes, e revelam atuações passivas das entidades que deveriamplanejar seu desenvolvimento regional.

Palavras-chave: Sistema Produtivo Regional, Ituporanga e Tabuleiro.

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DDEEMMOOGGRRAAFFIIAA EE MMEERRCCAADDOO DDEETTRRAABBAALLHHOO

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MUDANÇAS NO MERCADO DE TRABALHO E A CONDIÇÃO DAINSERÇÃO DA MULHER CATARINENSE

Aline Venturi1 (UFSC)Lauro Mattei2 (UFSC)

Resumo: A inserção da mulher nas atividades econômicas tornou-se umavariável relevante no estudo sobre o comportamento recente do mercadode trabalho. Com as transformações ocorridas no mundo do trabalho nasúltimas décadas do século XX, particularmente a partir das décadas de1980 e 1990, observou-se uma crescente participação feminina nasocupações formais de trabalho, em detrimento da queda de participaçãodos homens em setores específicos da economia. As mudanças estru-turais desencadeadas com o processo de reestruturação produtiva nospaíses capitalistas afetaram quantitativa e qualitativamente a participaçãoda mulher no mercado de trabalho, a qual passou a ocupar mais espaçose galgar melhores postos de trabalho no mercado formal. Essa novaformatação do mercado de trabalho pode ser explicada por fatores sociais,como o maior nível educacional que as mulheres têm alcançado, e fatoreseconômicos, como os diferenciais de salários que ainda persistem. Oobjetivo deste estudo é analisar essa questão no âmbito do mercadoformal de trabalho de Santa Catarina, que aparece no cenário nacionalcomo um dos estados com a maior participação da força de trabalhofeminina na flutuação do nível de emprego, em relação à média nacional.Para tanto, foram consideradas as variáveis centrais de gênero,escolaridade, remuneração e os setores econômicos responsáveis poresta mudança relativa de participação. A pesquisa se fundamentou emuma revisão teórica e análise quantitativa, através dos dados da RelaçãoAnual de Informações Sociais (RAIS), disponibilizados pelo Ministério doTrabalho e Emprego. Os resultados revelaram que o emprego feminino emSanta Catarina já detém cerca de 40% do total de ocupações formais noEstado. Contudo, apesar do aumento dos postos de trabalho femininos edo maior nível de escolaridade que as mulheres vêm conquistando, os dosdados mostram também a existência de menores remunerações,comparativamente aos postos formais de trabalho masculinos, revelando aprecarização das relações de trabalho em curso que recaem sobre ogênero feminino.

Palavras-chave: Mercado formal de trabalho, Gênero, Santa Catarina. 1 Bacharel em Economia e docente do SENAI Joinville, [email protected] Professor dos cursos de Graduação e de Pós-Graduação do Departamento de Ciências

Econômicas da Universidade Federal de Santa Catarina, [email protected].

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FATORES DETERMINANTES DA POBREZA RURAL E URBANA EMSANTA CATARINA

Jonas Irineu dos Santos Filho1 (Embrapa Suínos e Aves)

Resumo: Estudos sobre pobreza sempre despertaram o interesse depesquisadores, autoridades publicas e organismos internacionais. Emtermos científicos e políticos a meta principal destes estudos são deelaborar estratégias eficazes para erradicar esta falha do sistemaeconômico. Para os países em desenvolvimento o problema da pobrezatorna-se mais complexo pode ao mesmo deve ser incluído o dualismoexistente entre o meio rural e o meio urbano em termos da intensidade dasua intensidade e fatores causais. Ainda que existam estudos para oBrasil, o estado de Santa Catarina ainda é carente de estudos sobre estetema e, portanto, o objetivo deste estudo foi o de determinar os principaisfatores determinantes da pobreza do meio rural e urbano no estado deSanta Catarina. Para tanto, utilizando-se de dados do censo demográficode 2000, efetuado pelo IBGE, foi utilizado um modelo de escolha discreta(Logit) visando detectar as características do domicílio que maisinfluenciam para a pobreza tanto rural como urbana. A unidade de analisedeste estudo foi o domicilio estendido e utilizou-se como linha de pobrezaa renda percapita de meio salário mínimo no ano de 2000. Os resultadosdo estudo confirmam as diferentes dinâmicas que ocorrem na pobreza nomeio rural e urbano. Ainda pode confirmar a importância do nível deescolaridade, sexo do chefe da família, tipo de ocupações, estrutura daprodução rural e da região de moradia sobre a incidência da pobreza. Parao meio rural um importante determinante da pobreza foi a estrutura daformação da renda dentro da propriedade rural e, desta forma, aspropriedades que tinham a produção animal e ou alguma atividade ditanão agropecuária como atividades principais, efetuadas por pelo menosum dos moradores do domicilio, diminuía a probabilidade de pobrezanaquele domicilio.

Palavras-chave: pobreza, produção animal, modelo logit, Santa Catarina.

1 Eng. Agrônomo, MSc Economia Rural, Doutor em Economia Aplicada, Pesquisador da

Embrapa Suinos e Aves, [email protected].

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A ESTRUTURA DO EMPREGO E DA RENDA NO BRASIL, DE 199 6 A2004 NO SETOR SERVIÇOS E SEUS DIFERENTES SEGMENTOS

Judite Sanson de Bem1 (UNILASALLE)Nelci Maria Richter Giacomini2 (UNILASALLE)

Patrícia Lazzarotti Garcia3 (UNILASALLE)

Resumo: A industrialização trouxe efeitos sobre o emprego e a renda dasregiões, pois, num primeiro momento, esta representou a maior fonte deabsorção de mão de obra nos centros urbanos. No entanto a partir dametade do século XX, com o avanço do conhecimento e de atividadescomplementares à indústria, houve modificações da base econômica demuitas regiões, ocorrendo à redução da participação do setor secundário eum aumento dos serviços na geração de emprego e renda. Esse fato,mudança da base econômica, adicionado ao crescente fenômeno daterceirização, tem conduzido às sociedades de serviços, por algunsdenominada de economias pós-industriais. O objetivo deste trabalho éexpor algumas das diferentes teorias que explicam o papel dos serviços,sua crescente participação na renda e no emprego no período de 1996 a2004, nos diferentes segmentos deste setor no Brasil. Depreende-se pelosdados que os serviços, no Brasil, tem um efeito multiplicador considerávelem todas as variáveis estudadas, tendo ampliado a participação do setorem sua geração de renda, desencadeando efeitos positivos em todaeconomia à medida que aumenta o emprego e a massa salarial.

Palavras-chave: Serviços, Brasil, emprego e renda.

1 Professora Dr. Judite Sanson de Bem - [email protected] – UNILASALLE Canoas/RS.2 Professora Mestre Nelci Maria Richter Giacomini - [email protected] UNILASALLE

Canoas/RS.3 Patrícia Lazzarotti Garcia , estudante de economia; bolsista VOL – UNILASALLE.

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COMPORTAMENTO DO MERCADO DE TRABALHO EM SANTACATARINA A PARTIR DE 1990: NOVAS EVIDÊNCIAS EMPÍRIC AS1

Lauro Mattei2 (UFSC)Pietro Caldeirini Aruto3 (UFSC)

Resumo: Com o esgotamento do padrão fordista de acumulação decapital, teve início, a partir do final dos anos de 1970, um processo dereestruturação produtiva em escala global, levando a uma série detransformações produtivas, seja pela introdução de novas tecnologias, sejapela adoção de novas formas de gestão da força de trabalho. Conhecidocomo padrão de acumulação flexível, este processo demandou umareadequação do uso da força de trabalho, que foi traduzido pela flexibiliza-ção do próprio mercado de trabalho e pela desregulamentação dos direitostrabalhistas. No Brasil essas mudanças ganharam maior consistênciadurante a década de 1990, quando a política econômica adotada pelogoverno, visando controlar o processo inflacionário, privilegiou a aberturacomercial e a desregulamentação dos mercados. Esta opção, além deimpor um conjunto de mudanças no perfil do emprego e na composição edistribuição das ocupações, impulsionou o crescimento das taxas de de-semprego, elevou as ocupações informais, bem como aumentou as desi-gualdades salariais entre as diversas categorias de trabalhadores. Oestado de Santa Catarina, por possuir seu mercado de trabalho sobinfluência do movimento maior da econômica brasileira, também sofreualgumas conseqüências acima mencionadas, apresentando uma tendênciaquase que similar ao conjunto do país. Neste sentido, o artigo analisa ocomportamento do mercado de trabalho catarinense a partir de 1990, como objetivo de expor o panorama atual da composição e distribuição doconjunto das ocupações no estado, bem como de questões específicasrelativas ao mercado formal de trabalho. Para tanto, utilizou-se nasanálises dados oriundos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio(PNAD/) e da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), disponibiliza-dos pelo IBGE e Ministério do Trabalho e do Emprego, respectivamente.

Palavras-chave: Trabalho, Emprego, Santa Catarina.

1 Trabalho desenvolvido a partir do projeto de pesquisa “Evolução do Mercado de Trabalho

Catarinense a partir de 1990”, financiado pelo programa PIBIC/CNPq-BIP/UFSC e sobresponsabilidade do primeiro autor, contando com a participação do aluno bolsista.

2 Professor dos cursos de graduação e de pós-graduação do Departamento de CiênciasEconômicas da USFC, [email protected].

3 Aluno de graduação do curso de Ciências Econômicas da UFSC, [email protected].

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Área Temática: Demografia e Mercado de Trabalho24, 25 e 26 de abril de 2008 – Chapecó, SC

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FFIINNAANNÇÇAASS PPÚÚBBLLIICCAASS EE EECCOONNOOMMIIAARREEGGIIOONNAALL BBRRAASSIILLEEIIRRAA

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A EVOLUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO DO RIOGRANDE DO SUL E DO COREDE VALE DO RIO DOS SINOS A P ARTIR

DOS ANOS NOVENTA

Angélica Massuquetti1 (UNISINOS)Vanessa Krützmann2 (UNISINOS)

Resumo: O presente artigo trata do desenvolvimento sócio-econômico doRio Grande do Sul entre 1991 e 2006 e do Corede Vale do Rio dos Sinos(e dos municípios que o integram) entre 1991 e 2004. Além disso, o artigorelaciona o avanço do PIB de ambos com a evolução do Índice deDesenvolvimento Sócio-econômico (IDESE) entre 2000 e 2004. A intençãoprincipal é verificar se está ocorrendo uma melhoria no padrão de vida dapopulação nas áreas de Educação, Renda, Saneamento Básico e Saúde.Observou-se que os índices, ao final do período, são superiores aosatingidos em 1991, mostrando que houve avanço na década de 1990 emtodas as áreas, no entanto, este avanço foi oscilante após 2000. No que serefere ao estado e ao Corede, nota-se que o Corede Vale do Rio dos Sinospossui dados bastante semelhantes ao estado. Os blocos em melhorescondições são Saúde e Educação, posicionados no alto desenvolvimentotanto no estado quanto no Corede, alcançando índices na média de 0,846e de 0,849, respectivamente, no que se refere à Saúde; e de 0,846 e de0,842, respectivamente, no que se refere à Educação. Já no outro extremoencontra-se o bloco do Saneamento, que possui índices baixos e nenhumdos dois alcança índices superiores a 0,566, enquadrado-se, dessa forma,no médio desenvolvimento. A Renda é o bloco mais díspar entre ambos,sendo que o Corede Vale do Rio dos Sinos encontra-se melhorposicionado do que o estado, com a média de 0,825 contra 0,761 doestado. Vale ressaltar que o Corede possui o maior índice de Renda entretodos os Coredes do Rio Grande do Sul.

Palavras-chave: Desenvolvimento. Coredes. IDESE.

1 [email protected] [email protected].

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AS FINANÇAS PÚBLICAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO NADÉCADA DE 1990

Érika de Andrade Silva Leal1� (EFES)

Resumo: Este trabalho pretende apresentar alguns elementos quepermitam compreender a crise das finanças públicas do Estado do EspíritoSanto e a conseqüente perda da capacidade de investir ao longo dadécada de noventa do século passado. Parte-se da hipótese de que,durante este período, o erário público capixaba conheceu uma crise semprecedentes nos últimos cinqüenta anos. Dessa forma, discute-se, entreoutras análises, fatores exógenos e endógenos que influenciaram as finan-ças dos entes subnacionais e, particularmente, as contas e a capacidadede investimento do Governo do Estado do Espírito Santo nos anosnoventa. Para tanto, o item 1 trata da base teórica em que se justifica aintervenção do governo na economia, as fontes tradicionais de financia-mento ao investimento presentes na teoria clássica das finanças públicas,bem como o conceito de capacidade de investimento. Já os itens 2 e 3apresentam, respectivamente, os elementos exógenos e endógenos queinfluenciaram as finanças dos entes nacionais e, especialmente, o eráriopúblico capixaba no período considerado. Sendo assim, no item 2 serãoestudados os impactos da Constituição Federal de 1988, dos Planos deEstabilização e da Lei Kandir sobre as finanças capixabas. Já no item 3,serão estudados os impactos do ICMS/Fundap e da dívida públicaestadual sobre o erário público do Espírito Santo. Seguem as considera-ções finais.

Palavras-chave: Finanças Públicas, Investimento, Estado do EspíritoSanto.

1 Mestre em Economia pela Universidade Federal do Espírito Santo e Gerente de Inovação

para a Competitividade da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia do Espírito Santo,[email protected].

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O SUL E O NORDESTE NO BRASIL: UMA ANÁLISE DAS DIFER ENÇASNO DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO DESTAS REGIÕES

Angélica Massuquetti1 (UNISINOS)Manoel Carlos Rivas Franco Junior2 (UNISINOS)

Resumo: Este artigo analisa o desenvolvimento econômico e social dasregiões Sul e Nordeste do Brasil na década de 1990. Em um primeiro mo-mento, são apresentados o conceito de desenvolvimento e os indicadoressociais utilizados para mensurar o desenvolvimento econômico e humanonos países e regiões. A partir dos dados da evolução da situação econômi-ca e social brasileira, analisa-se o desenvolvimento das regiões Sul eNordeste. Por fim, apresenta-se a dicotomia existente entre estas regiõesdo Brasil quanto ao desenvolvimento sócio-econômico. Os indicadoressociais da economia brasileira tiveram uma melhora significativa depois daimplementação do Plano Real, no ano de 1994. Inicialmente, o Plano re-sultou em uma redução do crescimento do PIB por ser uma política contra-cionista. Porém, o grande benefício da política macroeconômica foi a esta-bilização da inflação que deteriorava o poder de compra das camadasmais pobres, aumentando a desigualdade. Além da estabilização, as trans-ferências de renda promovidas pelo governo federal também foram deter-minantes para a redução da desigualdade e a melhoria dos indicadoressociais. Apesar da evolução dos indicadores no Brasil, de uma forma geral,o estudo demonstrou que existe uma forte dicotomia social e econômicaentre as regiões Sul e Nordeste. Essa dicotomia tem raízes históricas queinfluenciaram de forma diferente as regiões do Brasil. O mercado de traba-lho sofreu com os baixos salários por motivos de atraso cultural (por pas-sar da escravidão para o trabalho assalariado), pela estrutura fundiária epela dominação oligárquica. Conclui-se que os responsáveis pelo atrasonordestino são as elites produtoras, que até a década de 1950 acomoda-ram-se em virtude do protecionismo e não apresentaram alternativas parareduzir a adversidade climática no semi-árido.

Palavras-chave : desenvolvimento econômico, desenvolvimento regional,desigualdade.

1 [email protected] [email protected].

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RECEITAS PRÓPRIAS: UM ESTUDO DO MUNICÍPIO DE GRAMAD ODOS LOUREIROS – RS

Gilmar Jorge Wakulicz1 (UNOCHAPECÓ)Ivone Maria Serpa2 (UNOCHAPECO)

Resumo: Este trabalho tem por objetivo analisar o comportamento dasreceitas públicas do município de Gramado dos Loureiros-RS, entre osanos de 1994 a 2005. Procurando compreender as causas e conseqüên-cias para o período, bem como propondo possíveis alternativas que imple-menem sua arrecadação própria. O Município analisado possui uma popu-lação notavelmente pequena, a partir disto, procurou-se analisar a capaci-dade de arrecadação própria, e partindo desta para uma analogia combase nos repasses governamentais. Fez-se assim primeiramente, umaanálise das receitas tributárias dos municípios Brasileiros no que tange suacapacidade de arrecadação, e posteriormente um estudo tomando por focoo Município de Gramado dos Loureiros-RS, onde se verificou que a partesubstancial e expressiva de receita do município é oriunda das transferên-cias correntes do governo Estadual e Federal. Verfica-se então, que acapacidade arrecadativa e dependência apresentada pelo Município estu-dado, fazem parte da realidade do conjunto de municípios brasileiros depequeno porte populacional.

Palavras-chave: transferências, arrecadações, finanças publicas.

1 [email protected] [email protected].

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PPÔÔSSTTEERREESS

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ORGANIZAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DAS AÇÕES DO CONSELHODA CIDADE E DA COMISSÃO DE ANÁLISE URBANÍSTICA DO P LANO

DIRETOR DE CHAPECÓ

Jamile Prezzi1 (UNOCHAPECÓ)

Resumo: Com o objetivo de superar a concepção tecnocrática vigente noBrasil, a partir das décadas de 70 e 80, surge uma nova visão deplanejamento urbano oriunda das experiências dos governos de esquerdae das lutas sociais. Através do novo modo de planejar a cidade ampliou-seo direito do cidadão de ter acesso a ela, graças a instrumentos queorientam o planejamento e a gestão municipal sob princípios democráticos.Este processo que teve início com o Movimento Nacional pela ReformaUrbana, deu origem à Constituição Federal de 1988 que instituiu a obriga-toriedade do Plano Diretor para cidades com mais de 20 mil habitantes.Mas a implantação desta nova política urbana só foi efetivada em 2001,com a aprovação do Estatuto da Cidade. Com a Lei, também foi instituídoo Conselho Municipal de Desenvolvimento Territorial de Chapecó – CMDT,que tem a função de atualização constante e permanente do Plano Diretore de assegurar o cumprimento das diretrizes estabelecidas por esse docu-mento, elaborado à luz do Estatuto da Cidade. Sendo assim, a pesquisa foirealizada com o objetivo de caracterizar a organização e acompanhar asações do Conselho Municipal de Desenvolvimento Territorial e da Comis-são de Análise Urbanística do Plano Diretor de Chapecó, à luz dos princí-pios do Estatuto da Cidade. Objetivo este, alcançado através revisão teóri-ca, levantamento documental, acompanhamento de reuniões e assemblé-ias, entrevistas e análises que possibilitaram elaborar as consideraçõesfinais da pesquisa realizada. Dentre elas a de que, no momento Chapecó,assim como tantos outros municípios do país, vem enfrentando mudançassignificativas em seu método de planejamento urbano graças aos princí-pios e instrumentos do Estatuto da Cidade e a impressão que se tem é queboa parte das intenções participativas que se desenvolveram desde as pri-meiras discussões do Plano Diretor, durante o processo de elaboração, seperderam. E também, que analisar a representatividade do Conselho signi-fica identificar os diversos setores da economia municipal que interferemno desenvolvimento da cidade. Por isso, foi importante constatar os vaziosrepresentativos por parte de alguns setores municipais e de algumas enti-dades vinculadas a estes setores e que não fazem parte do Conselho.

1 [email protected].

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O SURGIMENTO DO MAIOR PÓLO CRISTALEIRO DA AMÉRICALATINA SOB A PERSPECTIVA DA FORMAÇÃO SOCIO-ESPACIAL

Ivo Marcos Theis1 (NPDR-FURB)Rafael Ricardo Jacomossi2 (NPDR-FURB)

Resumo: Este trabalho tem como proposta analisar o processo deformação econômica de Blumenau e em particular das indústrias de cris-tais, sob a ótica da formação sócio-espacial. É dado ênfase ao processode desenvolvimento econômico tendo a atividade agrícola como atividadeiniciante, gerando excedentes que mais tarde seriam reinvestidos naatividade têxtil, sendo essa já de conhecimento e know-how dos imigrantesalemães. Após maturidade da indústria têxtil, inicia-se um processo dediversificação da atividade produtiva, sendo o setor cristaleiro um expoentenesse processo, desencadeando plantas que mais tarde formariam umaimportante aglomeração produtiva, sendo reconhecida como a maisimportante da América Latina. O objetivo geral deste trabalho é o dedemonstrar a formação das indústrias cristaleiras de Blumenau, com basenas perspectivas da formação sócio-espacial. Os objetivos específicospretendem dar conta de: a) descrever o processo de acumulação dacolônia; b) explicar e demonstrar o processo de estruturação produtivacom base na indústria têxtil; e c) descrever o processo de formação dasprincipais indústrias cristaleiras do setor. Aplicar-se-á o recorte temporal de1880 a 1985. Os métodos de procedimentos utilizados neste trabalho sãoos: levantamento bibliográfico sobre a temática da formação econômica deBlumenau, materiais em revistas, jornais, monografias e dados estatísti-cos. As técnicas utilizadas foram a revisão bibliográfica e a pesquisaqualitativa. A pesquisa abrange a indústria cristaleira blumenauense. Ficaevidenciado que a criação das mesmas está fortemente condicionada aoprocesso de formação sócio-espacial, decorrente das interações no espa-ço pelos diversos agentes, bem como fatores culturais, sociais, políticos eeconômicos.

1 Economista e doutor em geografia pela Universität Tübingen [Alemanha], professor e

pesquisador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, daUniversidade Regional de Blumenau – atualmente, realizando estágio de pós-doutoramentona Universidade Estadual de Campinas, [email protected].

2 Economista, bacharel em administração de empresas e mestrando em desenvolvimentoregional pela FURB - Universidade Regional de Blumenau, [email protected].

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