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I Curso de Pneumologia na Graduação SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Faculdade de Medicina da Bahia 29 a 31 Maio de 2008 Infecções Infecções Respiratórias. Respiratórias. Pneumonias Pneumonias Ricardo de Amorim Corrêa Departamento de Clínica Médica Disciplina de Pneumologia Faculdade de Medicina - UFMG

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Page 1: I Curso de Pneumologia na Graduação SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Faculdade de Medicina da Bahia 29 a 31 Maio de 2008 Infecções Respiratórias

I Curso de Pneumologia na Graduação

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA

Faculdade de Medicina

da Bahia

29 a 31Maio de

2008

Infecções Respiratórias. Infecções Respiratórias. PneumoniasPneumonias

Ricardo de Amorim CorrêaDepartamento de Clínica Médica

Disciplina de PneumologiaFaculdade de Medicina - UFMG

Page 2: I Curso de Pneumologia na Graduação SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA Faculdade de Medicina da Bahia 29 a 31 Maio de 2008 Infecções Respiratórias

Nelson, S. Chest 2001;119:419-425S

When bacteria (B) succeed in evading mechanical

IIII

BB

BB

TT

MAMA

PMNPMN

TRATO RESPIRATÓRIO INFERIORTRATO RESPIRATÓRIO INFERIOR

Fatores mecânicosFatores mecânicos

Transporte mucociliarTransporte mucociliar

Filtração Filtração aerodinâmicaaerodinâmica

LinfonodosLinfonodos

ALVÉOLOALVÉOLO

ESPAÇOS ESPAÇOS AÉREOSAÉREOS

CitocinasCitocinas

Fatores quimiotáticosFatores quimiotáticos

CapilarCapilar

Rec

epto

res

Rec

epto

res

SurfactantesSurfactantesImunoglobulinasImunoglobulinasComplementosComplementos

VIAS AÉREASVIAS AÉREAS

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Nelson, S. Chest 2001;119:419-425S

DEFESAS PULMONARES DO HOSPEDEIRO CONTRA INFECÇÕES BACTERIANAS

c

INFECÇÃO INFECÇÃO BACTERIANABACTERIANA

Medula ósseaMedula óssea

G-G-CSFCSF

IFNIFN (+) (+)

IL-10 (-)IL-10 (-)TNTNFF

IL-IL-88

G-CSFG-CSF

M M ΦΦ

LPSLPS

PMNPMN

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INFECÇÃO DO TRATO INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO INFERIORRESPIRATÓRIO INFERIOR

Pontos controversos no diagnósticoPontos controversos no diagnóstico Interação entre hospedeiro e Interação entre hospedeiro e

microorganismosmicroorganismos::– Manifestações clínicas variadasManifestações clínicas variadas– Utilização adequada de exames subsidiáriosUtilização adequada de exames subsidiários – Exige argúcia do médico para o diagnóstico Exige argúcia do médico para o diagnóstico

anatômico correto:anatômico correto: Uso racional de antibióticos – evitar uso Uso racional de antibióticos – evitar uso

desnecessáriodesnecessário

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O dilema do diagnósticoO dilema do diagnóstico

““Infecções Respiratórias”Infecções Respiratórias”

Diagnóstico freqüente em Unidades de Diagnóstico freqüente em Unidades de Emergência/PSEmergência/PS— Não esclarece o sítio da infecçãoNão esclarece o sítio da infecção— Não identifica as diversas síndromes clínicas Não identifica as diversas síndromes clínicas

e suas especificidadese suas especificidades— Leva ao uso abusivo de antibióticos de Leva ao uso abusivo de antibióticos de

espectro ampliadoespectro ampliado— Causa freqüente de retornos desnecessáriosCausa freqüente de retornos desnecessários

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CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

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Infecções Respiratórias AgudasInfecções Respiratórias Agudas

Faringoamigdalite

Sinusites

Laringite aguda

Epiglotite

Exacerbação da DPOC

Infecções em portadores de bronquiectasia

s

Pneumonia adquirida na comunidade

Otite aguda

média e externa

Pneumonia relacionada à

assistência

Bronquite Aguda

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IMPACTOIMPACTO

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IMPACTO SÓCIO-ECONÔMICOIMPACTO SÓCIO-ECONÔMICO

0

10

20

30

40

50

60

70

Ex.complementar Falta ao trabalho Seguimento Opinião especialista Hospitalização

AIR II STUDYAIR II STUDY Raherison C et al. Eur Respir J 2002;19:314-9

3.144 GPs / 5.469 casos / 15 – 65a / 7 regiões da França

PAC EBC BAPAC EBC BA

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ÓBITO (12%)ÓBITO (12%)

UTI (12%)UTI (12%)

POPULAÇÃO COM ITRi AGUDAPOPULAÇÃO COM ITRi AGUDA

(24.000)(24.000)

CONSULTAS PAC. COM SINTOMAS CONSULTAS PAC. COM SINTOMAS

ITRi AGUDAITRi AGUDA(8.000)(8.000)

ITRi AGUDA TRATADA COM ATBITRi AGUDA TRATADA COM ATB

(2.000)(2.000)

DIAGNÓSTICO DE PNM DIAGNÓSTICO DE PNM

NA COMUNIDADENA COMUNIDADE

(100)(100)

PNM PNM

HOSPITALIZADAHOSPITALIZADA

(20)(20)

Macfarlane JT. Semin Respir Infect 1999;14:151-62Macfarlane JT et al. Thorax 2000;55:153-158

Incidência:

44 / 1000 adultos/ano – Macfarlane J. Thorax 2001;56:109

37 / 1000 adultos/ano – Creer DD et al. Thorax 2006;61:75

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Infecção do Trato Respiratório Infecção do Trato Respiratório InferiorInferior

Definição:Definição:— tosse é o sintoma principaltosse é o sintoma principal

• mais pelo menos um dentre:mais pelo menos um dentre:• expectoração, dispnéia, chieira, dor ou expectoração, dispnéia, chieira, dor ou

desconforto torácicodesconforto torácico

— sintomas agudos: sintomas agudos: ≤ 21 dias≤ 21 dias— ausência de outra explicação óbvia ausência de outra explicação óbvia

para o quadro:para o quadro: sinusite, doença cardíaca, asma, etcsinusite, doença cardíaca, asma, etc

Holmes WF, et al. Brit J G Pract 2001;51:177-181

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HISTÓRIA NATURAL DOS HISTÓRIA NATURAL DOS SINTOMASSINTOMAS

Duração ( semanas )Duração ( semanas )

Gra

vid

ade

do

s si

nto

mas

Gra

vid

ade

do

s si

nto

mas

InícioInício

Início dasInício dasconsultasconsultas

ResoluçãoResolução

““Linha Limite”Linha Limite”

Macfarlane Jet al. Thorax 2000;55:153-158Macfarlane Jet al. Thorax 2000;55:153-158

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BRONQUITE AGUDABRONQUITE AGUDA Manifestações clínicasManifestações clínicas

— doença agudadoença aguda— etiologia: viral mais freqüenteetiologia: viral mais freqüente

• Influenza A e B; Parainfluenza e vírus sincicial respiratórioInfluenza A e B; Parainfluenza e vírus sincicial respiratório— tosse prolongada tosse prolongada sintoma principal sintoma principal

• menos de três semanas de duraçãomenos de três semanas de duração• seca ou produtivaseca ou produtiva• expectoração mucosa ou purulentaexpectoração mucosa ou purulenta

Diagnóstico e tratamentoDiagnóstico e tratamento— Rx de tórax e exames de escarroRx de tórax e exames de escarro: :

• não indicados rotineiramente, exceto se suspeita-se de não indicados rotineiramente, exceto se suspeita-se de pneumoniapneumonia

— Tratamento clínicoTratamento clínico— Considerar antibiótico apenas se:Considerar antibiótico apenas se:

infecção por infecção por Bordetella pertussis Bordetella pertussis (tosse (tosse 3 3 semanas/epidemiologia)semanas/epidemiologia)

Presença de doença de base e/ou paciente < 65 anos, em função Presença de doença de base e/ou paciente < 65 anos, em função da gravidade e purulência do escarro da gravidade e purulência do escarro

ImunossupressãoImunossupressão

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SITUAÇÃO ATUAL – AIR II STUDYSITUAÇÃO ATUAL – AIR II STUDYPRESCRIÇÕESPRESCRIÇÕES

98,6 96,5

0

20

40

60

80

100

120

Pneumonia adquiridacomunidade

Bronquite aguda

Antibiótico

Mucolíticos

AINES

Esteróides

Antitussígenos

BD

Raherison c et al. Eur Respir J 2002;19:314-9

3.144 GPs / 5.469 casos / 15 – 65a / 7 regiões da França

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Sintomastossetosse

expectoraçãoexpectoraçãodispnéiadispnéia

Exposição a fatores de risco

TabagismoTabagismoOcupacionalOcupacional

Poluição ambientalPoluição ambiental

EspirometriaEspirometria

DPOC DPOC DiagnósticoDiagnósticoDPOC DPOC

DiagnósticoDiagnóstico

Gold, 2007

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DPOC - DPOC - ClassificaçãoClassificação

Estágio I: Leve FEV1/FVC < 0.70

FEV1 > 80% previsto

Estágio II: Moderado FEV1/FVC < 0.70 50% < FEV1 < 80% previsto

Estágio III: Grave FEV1/FVC < 0.70 30% < FEV1 < 50% previsto

Estágio IV: Muito grave FEV1/FVC < 0.70 FEV1 < 30% previsto ou

FEV1 < 50% previsto maisinsuficiência resp.

crônica

Gold, 2007

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EXACERBAÇÃO DA DPOCEXACERBAÇÃO DA DPOC

Um evento na história natural da doença caracterizado por uma alteração dos sintomas basais de dispnéia, tosse e/ou expectoração para além das variações diárias, que é aguda no seu início e que pode requerer tratamento adicional em um paciente portador de DPOC

Gold, 2007

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EXACERBAÇÃO DA DPOCEXACERBAÇÃO DA DPOCGrossman, Chest 1998;113:205s-210sGrossman, Chest 1998;113:205s-210s

EXACERBAÇÃO DA DPOCEXACERBAÇÃO DA DPOCGrossman, Chest 1998;113:205s-210sGrossman, Chest 1998;113:205s-210s

EADPOCEADPOCExpectoraçãoExpectoração

PurulênciaPurulência

DispnéiaDispnéia

Diagnóstico Diferencial :Diagnóstico Diferencial : Bronquite AgudaBronquite Aguda Pneumonia ComunitáriaPneumonia Comunitária

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EADPOC - PAPEL DA EADPOC - PAPEL DA INFECÇÃOINFECÇÃO

Fagon et al. ARRD 1990;142:1004

EADPOC - PAPEL DA EADPOC - PAPEL DA INFECÇÃOINFECÇÃO

Fagon et al. ARRD 1990;142:1004

MICROORGANISMOS RECUPERADOS POR PSB EM 27 MICROORGANISMOS RECUPERADOS POR PSB EM 27 PACIENTES DURANTE EXACERBAÇÃO AGUDA DE DPOCPACIENTES DURANTE EXACERBAÇÃO AGUDA DE DPOC

ORGANISMOSORGANISMOS NN %%

Bactérias Gram-negativasBactérias Gram-negativas 2828 6464

H. parainfluenzaeH. parainfluenzae 1111 2525

H.influenzaeH.influenzae 66 1414

B.catarrhalisB.catarrhalis 33 77

P.aeruginosaP.aeruginosa 33 77

P.mirabilisP.mirabilis 33 77

E.coliE.coli 22 44

Bactérias Gram-positivasBactérias Gram-positivas 1616 3636

S.pneumoniaeS.pneumoniae 771616

Outros estreptococosOutros estreptococos 44 99

S.aureusS.aureus 44 99

Corynebacterium spp.Corynebacterium spp. 11 22

TOTALTOTAL 4444

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Causas:Causas:— Infecção da árvore Infecção da árvore

traqueobrônquicatraqueobrônquica— PoluiçãoPoluição— Não identificada em Não identificada em

um terço dos um terço dos pacientespacientes

EXACERBAÇÃO DA DPOCEXACERBAÇÃO DA DPOC

0

10

20

30

40

50

60

70

Est. I

Est.II

Est.III

GRUPO 1 GRUPO 2 GRUPO 3

ETIOLOGIA x F. PULMONAR ESTÁGIO I : VEF1 > 50% ESTÁGIO II : VEF1 35 -49% ESTÁGIO III : VEF1 < 35% GRUPO 1: S.pneumoniae + CGP GRUPO 2: H.influenzae

M . Catarrhalis GRUPO 3: Enterobactérias Pseudomonas spp

Eller et al. Chest 1998;113:1542Eller et al. Chest 1998;113:1542

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Indicações de Antibiótico:

• aumento do volume da expectoração;

• aumento da intensidade da dispnéia; e

• mudança do aspecto da expectoração para purulento.

Broncodilatador:

• β-2-agonista de curta duração

• Brometo de ipratrópio • Xantinas a critério médico.

Corticóide:

• Hidrocortisona ou metilprednisolona

Oxigênio:

• O2 para manter SpO2 entre 90 e 92%.

• Ventilação não-invasiva/invasiva

• Fisioterapia respiratória e reabilitação precoce

TRATAMENTOTRATAMENTO

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BronquiectasiasBronquiectasias Dilatação fixa e anormal dos brônquios Dilatação fixa e anormal dos brônquios

causada pela destruição dos componentes causada pela destruição dos componentes elástico e muscular de suas paredeselástico e muscular de suas paredes

Comumente associada a infecção Comumente associada a infecção

bacteriana crônica bacteriana crônica

Produção de grandes volumes de Produção de grandes volumes de expectoração – fétida – eventualmente expectoração – fétida – eventualmente sem produção (“seca”)sem produção (“seca”)

Eventualmente fenômeno transitório em Eventualmente fenômeno transitório em infecção aguda – aguardar resolução para infecção aguda – aguardar resolução para definiçãodefinição

Luce JM. In Murray et al, 3rd. Edition, 2000

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Condições associadasCondições associadas Imunodeficiências primáriasImunodeficiências primárias Imunodeficiências adquiridasImunodeficiências adquiridas Fibrose císticaFibrose cística Disfunção do “clearance” mucociliarDisfunção do “clearance” mucociliar Deficiência de alfa-1 antitripsinaDeficiência de alfa-1 antitripsina Aspergilose broncopulmonar alérgicaAspergilose broncopulmonar alérgica Obstrução endobrônquicaObstrução endobrônquica Sequestro broncopulmonarSequestro broncopulmonar TraqueobroncomegaliaTraqueobroncomegalia Deficiências congênitas: cartilagemDeficiências congênitas: cartilagem Pulmão hiperlucente unilateral Pulmão hiperlucente unilateral Síndrome das unhas amarelasSíndrome das unhas amarelas D. do refluxo gastroesofágicoD. do refluxo gastroesofágico Doenças reumatológicasDoenças reumatológicas Doenças inflamatórias intestinaisDoenças inflamatórias intestinais

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Objetivos do tratamentoObjetivos do tratamento

Evitar ou limitar dano adicional ao Evitar ou limitar dano adicional ao parênquima pulmonarparênquima pulmonar— medidas de toalete brônquicamedidas de toalete brônquica— medicamentos mucolíticos, medicamentos mucolíticos,

broncodilatadores, hiperosmolaresbroncodilatadores, hiperosmolares

Tratar, prevenir ou reduzir as Tratar, prevenir ou reduzir as exacerbaçõesexacerbações

Manter uma boa qualidade de vidaManter uma boa qualidade de vida— reabilitaçãoreabilitação

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Bronquiectasias - complicaçõesBronquiectasias - complicações

Infecções recorrentesInfecções recorrentes EmpiemaEmpiema Hemoptise Hemoptise PneumotóraxPneumotórax Abscesso pulmonarAbscesso pulmonar Complicações à distânciaComplicações à distância

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Bronquiectasias - ExacerbaçõesBronquiectasias - Exacerbações

Germes mais freqüentesGermes mais freqüentes: : — H. influenzae, P. aeruginosa e S. H. influenzae, P. aeruginosa e S.

pneumoniaepneumoniae Antibióticos:Antibióticos:

— amoxicilina, amoxicilina-clavulonato, amoxicilina, amoxicilina-clavulonato, macrolídeos, cefuroxime, ceftriaxona, macrolídeos, cefuroxime, ceftriaxona, levofloxacinalevofloxacina

— anti-anti-PseudomonasPseudomonas: ciprofloxacina, : ciprofloxacina, ceftazidime, ticarcilina, aminoglicosídeos, ceftazidime, ticarcilina, aminoglicosídeos, piperacilina-tazobactan, cefepime piperacilina-tazobactan, cefepime

DuraçãoDuração: de 7 a 14 dias: de 7 a 14 dias

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Pneumonia Adquirida na Pneumonia Adquirida na ComunidadeComunidade

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Pneumonia Adquirida na Pneumonia Adquirida na ComunidadeComunidadeConceitoConceito

Doença inflamatória aguda do parênquima Doença inflamatória aguda do parênquima pulmonar, de natureza infecciosa e pulmonar, de natureza infecciosa e caracterizada por:caracterizada por:

sintomas respiratórios agudos associados ou sintomas respiratórios agudos associados ou isolados isolados tosse seca ou produtiva, dor torácica, dispnéiatosse seca ou produtiva, dor torácica, dispnéia

sintomas sistêmicos sintomas sistêmicos calafrios, febre, confusão mental, mialgiascalafrios, febre, confusão mental, mialgias

sinais de consolidação sinais de consolidação exame físicoexame físico

aparecimento de uma aparecimento de uma opacidade radiológica novaopacidade radiológica nova exame radiológico do tórax.exame radiológico do tórax.

ATS, 2001

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220.125,26

137.606,21

76.920,61

47.509,85

36.084,98

0 50.000 100.000 150.000 200.000 250.000

1

Reais (milhões)

Asma

DM

AVC

PNMPNM

ICC

TOTAL DE GASTOS COM INTERNAÇÕESSUS – 200615 – 80 anos e +

Internações: 327.479Internações: 327.479

Óbitos: 24.874 (8.62 %)Óbitos: 24.874 (8.62 %)

Média de Permanência: 5.8 diasMédia de Permanência: 5.8 diasFonte: DATASUSFonte: DATASUS

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Pneumonia ComunitáriaPneumonia ComunitáriaIncidênciaIncidência

Almirall J et al Eur Respir J 2000;15:757-763

3.5

3.0

2.5

2.0

1.5

1.0

0.5

0

Inverno Primavera Verão Outono

1995

TOTAL

1994

TAXA DE

INCIDÊNCIA

POR

1.000 HAB

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ETIOLOGIAETIOLOGIA

Ambulatorial (leve) Internados PAC grave

S. pneumoniae S. pneumoniae S. pneumoniae

M. pneumoniae M. pneumoniae Legionella spp

H. influenzae C. pneumoniae H. influenzae

C. Pneumoniae Legionella spp Bast. Gram-negativos

Virus respiratórios Influenza A e B, S. aureus

Adenovirus,

Parainfluenza

File Jr, T. Lancet 2003

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Fatores de risco para etiologias específicasFatores de risco para etiologias específicasFATORES MODIFICADORESFATORES MODIFICADORES

BASTONETES GRAM-NEGATIVOSBASTONETES GRAM-NEGATIVOS— Residência em asilosResidência em asilos— Doença cardiopulmonar crônica associadaDoença cardiopulmonar crônica associada— Múltiplas doenças associadasMúltiplas doenças associadas— Uso recente de antibioticoterapiaUso recente de antibioticoterapia

Pseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosa— Doença pulmonar estrutural (bronquiectasias)Doença pulmonar estrutural (bronquiectasias)— Corticoterapia prolongada (>10 mg Prednisona/dia)Corticoterapia prolongada (>10 mg Prednisona/dia)— Uso de antibiótico de largo espectro por > de 7 dias no Uso de antibiótico de largo espectro por > de 7 dias no

último mêsúltimo mês— DesnutriçãoDesnutrição

Fatores associados ao Pneumococo resistente à penicilinaFatores associados ao Pneumococo resistente à penicilina

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Resistência Pneumocócica à PenicilinaResistência Pneumocócica à Penicilina

em relação ao em relação ao MIC 90MIC 90

CDC• sensível: CIM < 1,0 mcg/mL • resistência intermediária: CIM 2 mcg/ml e ≤ 4 g/mL • resistência elevada: CIM 4 mcg/mL

SITUAÇÃO NO BRASIL

Nível de resistência Percentual de cepas

Sensível 76,3%

Resistência intermediária 20,3%

Resistência elevada 3,3%

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• Sintomas de doença do trato respiratório: tosse + um outro Sintomas de doença do trato respiratório: tosse + um outro

sintomasintoma

• Aparecimento de sinais focais ao exame físico do tóraxAparecimento de sinais focais ao exame físico do tórax

• Pelo menos um sinal sistêmico: sudorese, febre, calafrios, Pelo menos um sinal sistêmico: sudorese, febre, calafrios,

mialgias..mialgias..

• Ausência de outra explicação para a doençaAusência de outra explicação para a doença

DIAGNÓSTICO CLÍNICODIAGNÓSTICO CLÍNICO

Fang et al., Medicine 1990;69(5):307-316

BTS. Thorax 2001;56.

BAIXO Valor preditivo positivo

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Diagnóstico RadiológicoDiagnóstico Radiológico

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DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICODIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO

Confirma a “suspeita” do acometimentoConfirma a “suspeita” do acometimento Avalia a extensão da doençaAvalia a extensão da doença Identifica derrame pleuralIdentifica derrame pleural Pode sugerir o diagnóstico diferencialPode sugerir o diagnóstico diferencial

— neoplasiasneoplasias— Hemorragia alveolarHemorragia alveolar— edema pulmonaredema pulmonar— ICCICC— processos não-infecciosos processos não-infecciosos

• vasculites e reações a drogasvasculites e reações a drogas

A radiografia pode sugerir MAS é A radiografia pode sugerir MAS é insuficiente para o diagnóstico etiológicoinsuficiente para o diagnóstico etiológico

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DIAGNÓSTICO RADIOLÓGICODIAGNÓSTICO RADIOLÓGICO“PISTAS”“PISTAS”

Seg. apical ou posterior de lobos superiores com ou sem Seg. apical ou posterior de lobos superiores com ou sem cavitação cavitação

TB, massaTB, massa?? Consolidações múltiplas com pneumatoceles e derrame pleural Consolidações múltiplas com pneumatoceles e derrame pleural

ESTAFILOCOCCIA ESTAFILOCOCCIA Consolidações cavitadas em segmentos gravitacionais-Consolidações cavitadas em segmentos gravitacionais-

dependentes dependentes

ANAERÓBIOSANAERÓBIOS Infiltrados intersticiais, terços inferiores, bilaterais Infiltrados intersticiais, terços inferiores, bilaterais

M. pneumoniaeM. pneumoniae Alterações atípicas Alterações atípicas

bronquiectasias, enfisema, desidratação. bronquiectasias, enfisema, desidratação.

SPPT – Atualização e reciclagem

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AVALIAÇÃO DA GRAVIDADEAVALIAÇÃO DA GRAVIDADE

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EPIDEMIOLOGIAEPIDEMIOLOGIA

5

12

22

55

0

10

20

30

40

50

60

Ambulatorial Hospital UTI >65anos,UTI, VM

Ambulatorial

Hospital

UTI

>65anos, UTI, VM

Restrepo et al. Curr Opinion Infect Dis 2001Restrepo et al. Curr Opinion Infect Dis 2001Torres A, Ausina V. Eur Respir J 1995Torres A, Ausina V. Eur Respir J 1995

Laterre PF et al. Crit Care Med 2005Laterre PF et al. Crit Care Med 2005

Mortalidade

Local de tratamento

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Avaliação da GravidadeAvaliação da Gravidade Fine MJ. N Eng J Med 1997; 336:243Fine MJ. N Eng J Med 1997; 336:243

• FATORES DEMOGRAFICOSFATORES DEMOGRAFICOSIDADE:IDADE: Homens idade Homens idade (anos)(anos)

Mulheres - 10Mulheres - 10Proc. Asilos Proc. Asilos +10 +10

• COMORBIDADESCOMORBIDADESNEOPLASIANEOPLASIA +30 +30DOENÇA HEPÁTICADOENÇA HEPÁTICA +20 +20ICCICC +10 +10AVC/AITAVC/AIT +10 +10DOENÇA RENALDOENÇA RENAL +10 +10

•EXAME FÍSICOEXAME FÍSICOAlteração estado mental Alteração estado mental +20+20Freq. Respiratória >30/minFreq. Respiratória >30/min +20+20PA Sist. < 90PA Sist. < 90 +20+20Temp. <35° or >40° CTemp. <35° or >40° C +15+15Pulso Pulso 125/min 125/min +10+10LABORATÓRIO & RXLABORATÓRIO & RX pH < 7.35 pH < 7.35 +30+30Ur > 30mg/dlUr > 30mg/dl +20+20Sodio < 130 mEq/LSodio < 130 mEq/L +20+20Glicose > 250mg/dLGlicose > 250mg/dL +10+10Hematocrito < 30%Hematocrito < 30% +10+10POPO22< 60 mmHg< 60 mmHg +10+10Derrame Pleural Derrame Pleural +10+10

Paciente: Paciente: • > 50 anos?> 50 anos?• Alguma co-morbidade?Alguma co-morbidade?• Alteração Ex. físico/Lab?Alteração Ex. físico/Lab?

NÃONÃO CLASSE ICLASSE I

SIMSIM

CLASSES CLASSES I I-VI I-V

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Pneumonia ComunitáriaPneumonia ComunitáriaConsiderações sobre o local do tratamentoConsiderações sobre o local do tratamento

Classe Pontos Mortalidade Classe Pontos Mortalidade ((%) LOCALLOCAL

I - 0.1 AmbulatórioII 70 0.6 AmbulatórioIII 71 - 90 2.8 Amb/InternaçãoIVIV 91 - 130 91 - 130 8.2 8.2 InternaçãoInternaçãoVV > 130> 130 29.2 29.2 InternaçãoInternação

Fine MJ et al. N Eng J Med 1997; 336:243Fine MJ et al. N Eng J Med 1997; 336:243

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Dois ou mais:Dois ou mais:

S = 74% (IC 95% 68-80) S = 74% (IC 95% 68-80)

E = 73% (IC 95% 67 – 79)E = 73% (IC 95% 67 – 79) Lim WS et al. Thorax 2003;58:377

• Confusão Mentalonfusão Mental

• Uréia > 20 mg/dLréia > 20 mg/dL

• Freqüência Freqüência Respiratória espiratória 30/min 30/min

• Hipotensão arterial:Hipotensão arterial:

– PAS < 90 mmHg ou PAD AS < 90 mmHg ou PAD 60 60 mmHgmmHg

• Idade Idade 65 anos anos

0 ou 10 ou 1 22 3 ou +3 ou +ESCOREESCORE

GRUPO 1

Mortalidade: Mortalidade:

1.5 %

(n = 324 / 5 óbitos)(n = 324 / 5 óbitos)

GRUPO 2

Mortalidade intermediária: Mortalidade intermediária:

9.2 %

(n = 184 / 17 óbitos)(n = 184 / 17 óbitos)

GRUPO 3

Mortalidade alta: Mortalidade alta:

22 %

(n = 210 / 47 óbitos)(n = 210 / 47 óbitos)

TRATAMENTO

AMBULATORIAL

CONSIDERAR

TRATAMENTO SUPERVISIONADO

• Internação breveInternação breve

• Ambulatorial supervisionadoAmbulatorial supervisionado

CONSIDERAR

PAC GRAVE

• UTI = CURP-65 4 ou 5UTI = CURP-65 4 ou 5

CURB - 65HOSPITAIS E UNIDADES DE EMERGÊNCIA

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Lim WS et al. Thorax

2003;58:377

• Confusão Mentalonfusão Mental

• Freqüência Freqüência Respiratória espiratória 30/min 30/min

• Hipotensão arterial:Hipotensão arterial:

– PAS < 90 mmHg ou PAD AS < 90 mmHg ou PAD 60 mmHg 60 mmHg

• Idade Idade 65 anos anos

00 11 ouou 22 3 ou 43 ou 4ESCOREESCORE

GRUPO 1

Mortalidade Mortalidade BAIXABAIXA: :

1.2 %

(n = 167 / 2 óbitos)(n = 167 / 2 óbitos)

GRUPO 2

Mortalidade Mortalidade INTERMEDIÁRIAINTERMEDIÁRIA: :

8.15 %(n = 455 / 37 óbitos)(n = 455 / 37 óbitos)

GRUPO 3

Mortalidade Mortalidade ALTAALTA: :

31 %

(n = 96 / 30 óbitos)(n = 96 / 30 óbitos)

TRATAMENTO

AMBULATORIAL

AVALIAÇÃO

NO

HOSPITAL

HOSPITALIZAÇÃO

URGENTE

CRB - 65UNIDADES DE

ATENÇÃO PRIMÁRIA

CONSULTÓRIOS

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PAC GRAVEPAC GRAVENecessidade de cuidado intensivoNecessidade de cuidado intensivo

CRITÉRIOS MENORESCRITÉRIOS MENORES― Freqüência respiratória Freqüência respiratória

30/min30/min― Pa0Pa022/Fi0/Fi022 ≤ 250≤ 250― Infiltrados multilobaresInfiltrados multilobares― Confusão/desorientação Confusão/desorientação ― Uréia Uréia 20 mg/dL 20 mg/dL― Leucopenia: < 4.000 cél/mmLeucopenia: < 4.000 cél/mm33

― Plaquetopenia < 100.000/mmPlaquetopenia < 100.000/mm33

― Hipotermia < 36º. CHipotermia < 36º. C― Hipotensão: ressuscitação Hipotensão: ressuscitação

hídrica agressivahídrica agressiva

ATS / IDSA CID 2007;44;S27-ATS / IDSA CID 2007;44;S27-7272

CRITÉRIOS MAIORESCRITÉRIOS MAIORES― Ventilação Ventilação

mecânica invasivamecânica invasiva― Choque séptico: Choque séptico:

Com uso de Com uso de vasopressoresvasopressores

OUTROSOUTROS― Hipoglicemia (não-DM) / Alcoolismo agudo / Abstinência alcoólica Hipoglicemia (não-DM) / Alcoolismo agudo / Abstinência alcoólica Hiponatremia / Acidose metabólica inexplicável - Hiponatremia / Acidose metabólica inexplicável - lactato / Cirrose lactato / Cirrose

AspleniaAsplenia

3 critérios

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DECISÕES SOBRE O TRATAMENTODECISÕES SOBRE O TRATAMENTO

GRAVIDADE DA PNEUMONIA

FATORES MODIFICADORES

LOCAL DE TRATAMENTO

TRATAMENTO EMPÍRICOTRATAMENTO EMPÍRICO

DOENÇA CARDIOPULMONAR ASSOCIADA

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Fatores de risco para etiologias Fatores de risco para etiologias específicasespecíficas

FATORES MODIFICADORESFATORES MODIFICADORES

BASTONETES GRAM-NEGATIVOSBASTONETES GRAM-NEGATIVOS— Residência em asilosResidência em asilos— Doença cardiopulmonar crônica associadaDoença cardiopulmonar crônica associada— Múltiplas doenças associadasMúltiplas doenças associadas— Uso recente de antibioticoterapiaUso recente de antibioticoterapia

Pseudomonas aeruginosaPseudomonas aeruginosa— Doença pulmonar estrutural (bronquiectasias)Doença pulmonar estrutural (bronquiectasias)— Corticoterapia prolongada (>10 mg Prednisona/dia)Corticoterapia prolongada (>10 mg Prednisona/dia)— Uso de antibiótico de largo espectro por > de 7 dias no Uso de antibiótico de largo espectro por > de 7 dias no

último mêsúltimo mês— DesnutriçãoDesnutrição

Fatores associados ao Pneumococo resistente à penicilinaFatores associados ao Pneumococo resistente à penicilina

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Blot SI et al. Crit Care Med 2007;35(11):2509Blot SI et al. Crit Care Med 2007;35(11):2509

Relação Qualidade de atendimento e desfechos P, observacional, MC (33 UTI), Espanha.P, observacional, MC (33 UTI), Espanha. Análise secundária do estudo CAPUCI / N = 529 / Mortalidade na UTI: 148 ( 27.9%)Análise secundária do estudo CAPUCI / N = 529 / Mortalidade na UTI: 148 ( 27.9%) Desfechos: impacto do atraso da avaliação da oximetria na prescrição de antibiótico e Desfechos: impacto do atraso da avaliação da oximetria na prescrição de antibiótico e

mortalidade mortalidade

So

bre

vid

a cu

mu

lati

va (

%)

Sp02 ≤ 3 horas

Sp02 > 3 horas

Permanência UTI (dias)

Tempo para verificar Sp02

* RR de morte: 2.24 (IC 95%, 1.17-4.30)

HR para mortalidade UTI: 1.99 (IC95%, 1.16-3.40) p = 0.012

MO

RT

AL

IDA

DE

MO

RT

AL

IDA

DE

Mortalidaden(%) RR (IC 95%)

> 3 horas (n=43) 19 (44.2) 2.24 (1.17-4.30) 3 horas (n=310) 81 (26.1)

p = 0.014

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ANTIBIOTICOTERAPIA - SBPT 2004ANTIBIOTICOTERAPIA - SBPT 2004 Paciente ambulatorial, previamente sadio,sem terapia Paciente ambulatorial, previamente sadio,sem terapia

préviaprévia— Macrolídeo: Macrolídeo:

• Azitromicina 500mg VO 1x/ dia-5dias* ouAzitromicina 500mg VO 1x/ dia-5dias* ou• Claritromicina 500mg VO 12/12h 7-10dias, ouClaritromicina 500mg VO 12/12h 7-10dias, ou

Terapia antibiótico recente ou Doenças associadas Terapia antibiótico recente ou Doenças associadas (DPOC,DM,ICC,neoplasia)(DPOC,DM,ICC,neoplasia)

— Fluoroquinolona respiratória:Fluoroquinolona respiratória: • Levofloxacino 500mg VO 1x/dia 7 dias ouLevofloxacino 500mg VO 1x/dia 7 dias ou• Moxifloxacino 400mg VO 1x/dia 7 dias. Moxifloxacino 400mg VO 1x/dia 7 dias.

Contra-indicação para fluoroquinolonaContra-indicação para fluoroquinolona— Beta-lactâmico + macrolídeo: Beta-lactâmico + macrolídeo:

• cefuroxima 500mg VO 2x/dia + macrolídeo ou cefuroxima 500mg VO 2x/dia + macrolídeo ou • amoxicilina 500mg VO 8/8h + macrolídeo amoxicilina 500mg VO 8/8h + macrolídeo

Suspeita de AspiraçãoSuspeita de Aspiração— Beta-lactâmico mais inibidor de beta-lactamase (ex. Beta-lactâmico mais inibidor de beta-lactamase (ex.

amoxicilina-clavulanato 1g VO 12/12h) ou amoxicilina-clavulanato 1g VO 12/12h) ou — Clindamicina 600mg VO 6/6hClindamicina 600mg VO 6/6h

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ANTIBIOTICOTERAPIA - SBPT 2004ANTIBIOTICOTERAPIA - SBPT 2004

J B Pneumol 2004J B Pneumol 2004

Paciente internado, enfermaria, sem Paciente internado, enfermaria, sem terapia préviaterapia prévia—Fluoroquinolona respiratória Fluoroquinolona respiratória

• Levofloxacino 500mg IV 1x/dia ou Levofloxacino 500mg IV 1x/dia ou • Moxifloxacino 400 mg IV 1x/dia OU Moxifloxacino 400 mg IV 1x/dia OU

—Beta-lactâmico + macrolídeoBeta-lactâmico + macrolídeo:: • Ceftriaxona 2g IV/dia + Claritromicina 500mg IV Ceftriaxona 2g IV/dia + Claritromicina 500mg IV

12/12h 12/12h ou + Azitromicina 500mg IV ou + Azitromicina 500mg IV

1x/dia 1x/dia

Terapia antibiótico recente Terapia antibiótico recente —Semelhante, a depender da terapia préviaSemelhante, a depender da terapia prévia

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ANTIBIOTICOTERAPIA - SBPT 2004ANTIBIOTICOTERAPIA - SBPT 2004

UTI – Sem fatores de risco para UTI – Sem fatores de risco para P. P. aeruginosaaeruginosa

— Beta-lactâmico + macrolídeo ou fluoroquinolona:Beta-lactâmico + macrolídeo ou fluoroquinolona:• Ceftriaxona 2g IV/dia + Claritromicina 500mg 2x/dia ou Ceftriaxona 2g IV/dia + Claritromicina 500mg 2x/dia ou • + Levofloxacino 500mg/dia ou Gatifloxacino 400mg IV 1x/dia ou Moxifloxacino + Levofloxacino 500mg/dia ou Gatifloxacino 400mg IV 1x/dia ou Moxifloxacino

400 mg IV 1x/dia. 400 mg IV 1x/dia.

UTI – Fatores de risco para UTI – Fatores de risco para P. aeruginosaP. aeruginosa— Agente anti-pseudomonas + ciprofloxacina ou agente antipseudomonas + Agente anti-pseudomonas + ciprofloxacina ou agente antipseudomonas +

aminoglicosídeo + fluoroquinolona ou macrolídeo:aminoglicosídeo + fluoroquinolona ou macrolídeo:• Ceftazidima 1-2g IV 8/8h, ou Cefepima2g IV 12/12h ou Piperacilina-tazobactan Ceftazidima 1-2g IV 8/8h, ou Cefepima2g IV 12/12h ou Piperacilina-tazobactan

4,5g IV 8/8h, ou Imipenem 500mg IV 6/6h, ou Meropenem 1g IV 6/6h 4,5g IV 8/8h, ou Imipenem 500mg IV 6/6h, ou Meropenem 1g IV 6/6h • + Ciprofloxacina 400mg IV 12/12h + Claritromicina 500mg IV 12/12h.+ Ciprofloxacina 400mg IV 12/12h + Claritromicina 500mg IV 12/12h.

• OU Ceftazidima 1-2g IV 8/8h, ou Cefepima2g IV 12/12h ou Piperacilina-OU Ceftazidima 1-2g IV 8/8h, ou Cefepima2g IV 12/12h ou Piperacilina-tazobactam 4,5g IV 8/8h, ou Imipenem 500mg IV 6/6h, ou Meropenem 1g IV tazobactam 4,5g IV 8/8h, ou Imipenem 500mg IV 6/6h, ou Meropenem 1g IV 6/6h6/6h

• + **Amicacina 500mg IV 2x + Levofloxacino 500mg 1x/dia + **Amicacina 500mg IV 2x + Levofloxacino 500mg 1x/dia

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PNEUMONIAS PNEUMONIAS HOSPITALARESHOSPITALARES

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DEFINIÇÕESDEFINIÇÕES PNEUMONIA ADQÜIRIDA NO HOSPITALPNEUMONIA ADQÜIRIDA NO HOSPITAL

• Após ≥ 48 h da admissãoApós ≥ 48 h da admissão• Não incubada à admissãoNão incubada à admissão• Tratada na enfermaria/apartamento ou na UTI se mais Tratada na enfermaria/apartamento ou na UTI se mais

gravegrave

PNEUMONIA VENTILADOR-ASSOCIADAPNEUMONIA VENTILADOR-ASSOCIADA• Após 48-72 h da intubação endotraquealApós 48-72 h da intubação endotraqueal• PAH com intubação posteriormente = abordagem similarPAH com intubação posteriormente = abordagem similar

PNEUMONIA RELACIONADA À PNEUMONIA RELACIONADA À ASSISTÊNCIAASSISTÊNCIA

• Hospitalizado em qualquer unidade de atendimento Hospitalizado em qualquer unidade de atendimento agudo por ≥ 2 dias nos últimos 90 diasagudo por ≥ 2 dias nos últimos 90 dias

• Residente em casa de saúde ou asiloResidente em casa de saúde ou asilo• Antibioticoterapia endovenosa, quimioterapia ou Antibioticoterapia endovenosa, quimioterapia ou

tratamento de escara nos últimos 30 diastratamento de escara nos últimos 30 dias• Usuário de Unidade de hemodiáliseUsuário de Unidade de hemodiálise

ATS, 2005

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PNEUMONIA ADQUIRIDA NO PNEUMONIA ADQUIRIDA NO HOSPITALHOSPITAL

F ATS. Am J Respir Crit Care Med ATS. Am J Respir Crit Care Med

2005;171:388-4162005;171:388-416

— Início precoceInício precoce • < 5 dias após admissão ou intubação

— Início tardioInício tardio

• 5 dias após admissão ou intubação Risco de bactérias potencialmente mais

resistentes P. aeruginosa, Acinetobacter sp, S. aureus P. aeruginosa, Acinetobacter sp, S. aureus MR, MR, Stenotrophomonas maltophiliaStenotrophomonas maltophilia

• mais de 7 dias de ventilação mecânicamais de 7 dias de ventilação mecânica• uso prévio de antibióticos de largo espectro.uso prévio de antibióticos de largo espectro.

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AGENTES ETIOLÓGICOSAGENTES ETIOLÓGICOS

Bastonetes Gram negativos

S. aureus

Outros

56%56%20%20%

24%24%

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FATORES DE RISCO PARA BACTÉRIAS FATORES DE RISCO PARA BACTÉRIAS MULTIDROGA-RESISTENTESMULTIDROGA-RESISTENTES

Antibioticoterapia nos 90 dias anterioresAntibioticoterapia nos 90 dias anteriores Tempo de internação atual > 5 diasTempo de internação atual > 5 dias Prevalência alta de antibiótico-resistência na Prevalência alta de antibiótico-resistência na

comunidade ou na unidade hospitalarcomunidade ou na unidade hospitalar Fatores de risco para pneumonia relacionada à Fatores de risco para pneumonia relacionada à

assistência:assistência:— Hospitalização por ≥ 2 dias nos 90 dias anterioresHospitalização por ≥ 2 dias nos 90 dias anteriores— Residência em casa de saúde ou similarResidência em casa de saúde ou similar— Terapia endovenosa domiciliarTerapia endovenosa domiciliar— Diálise crônica nos últimos 30 diasDiálise crônica nos últimos 30 dias— Tratamento domiciliar de escaras Tratamento domiciliar de escaras — Membro familiar colonizado com BMDRMembro familiar colonizado com BMDR

Doença ou terapia imunossupressoraDoença ou terapia imunossupressoraATS. Am J Respir Crit Care Med ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-4162005;171:388-416Trouillet, Chastre et al. AJRCCM Trouillet, Chastre et al. AJRCCM 1998;157:531-5391998;157:531-539

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DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

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FEBRE E INFILTRADO RADIOLÓGICO NA UTIFEBRE E INFILTRADO RADIOLÓGICO NA UTI

6 Pulmonar6 PulmonarSDRASDRA = 5 = 5

AspiraçãoAspiração=1=1

2 Extra-Pulmonar2 Extra-PulmonarPancreatite = 1

Reação a drogas = 1

14 14 Sinusite / IRC /ITUSinusite / IRC /ITU(11 associadas)(11 associadas)

19 PAV (42%)19 PAV (42%)(14 associadas )(14 associadas )

Candidemia / colecistiteCandidemia / colecistiteEmpiema peritoniteEmpiema peritonite

50 pacientes50 pacientes

45 45 diagnósticosdiagnósticos

37 8

Infecção Não-infecciosa

MeduriMeduri. Chest . Chest 1994;106:221-351994;106:221-35

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CRITÉRIOS CLÍNICOS DE DIAGNÓSTICOCRITÉRIOS CLÍNICOS DE DIAGNÓSTICO

Infiltrado pulmonar Infiltrado pulmonar novo ou progressivonovo ou progressivo

+ 2:+ 2: FebreFebre Secreção traqueal ou Secreção traqueal ou

escarro purulentoescarro purulento Leucocitose ou Leucocitose ou

leucopenia leucopenia

(Piora da oxigenação, (Piora da oxigenação, taquicardia, taquipnéia)taquicardia, taquipnéia)

TEMPERATURA TEMPERATURA oo C C• • 36.0 e 36.0 e ≤ 38.4≤ 38.4 00• ≥ • ≥ 38.5 e ≤ 38.938.5 e ≤ 38.9 11• ≥ • ≥ 39.0 e ≤ 36.039.0 e ≤ 36.0 22LEUCOMETRIA/mmLEUCOMETRIA/mm33

• ≥ • ≥ 4.000 e ≤ 11.0004.000 e ≤ 11.000 00• • < 4.000 ou > 11.000< 4.000 ou > 11.000 11• • < 4.000 ou > 11.000 + Bast. < 4.000 ou > 11.000 + Bast. 500 500 22ESCORE DE SECREÇÃO ESCORE DE SECREÇÃO TRAQUEALTRAQUEAL• • < 14< 14 00• • 1414 11• • Escarro purulentoEscarro purulento 22Pa0Pa022/Fi0/Fi022

• • > 240 ou SDRA> 240 ou SDRA 00• ≤ • ≤ 240 e sem SDRA240 e sem SDRA 22RADIOGRAFIA DE TÓRAXRADIOGRAFIA DE TÓRAX• • Sem infiltradosSem infiltrados 00• • Esparso ou difusoEsparso ou difuso 11• • LocalizadoLocalizado 22PROGRESSÃO RADIOLÓGICAPROGRESSÃO RADIOLÓGICA• • Sem progressão Sem progressão 00• • Progressão presenteProgressão presente 22CULTURA ASPIRADO TRAQUEALCULTURA ASPIRADO TRAQUEAL• • Crescimento raro, discreto Crescimento raro, discreto

ou ausenteou ausente 00• • Crescimento moderado ou maiorCrescimento moderado ou maior 1 1 • • Crescimento moderado ou maiorCrescimento moderado ou maior consistente com o Gram consistente com o Gram 22

Johanson WG, 1972

CPIS ORIGINAL CPIS ORIGINAL PONTO DE CORTE > 6PONTO DE CORTE > 6

CRITÉRIOS CLÁSSICOSCRITÉRIOS CLÁSSICOSPugin, 1991

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CPIS SIMPLIFICADOCPIS SIMPLIFICADOTEMPERATURA TEMPERATURA oo C C 36.0 e 36.0 e ≤ 38.4≤ 38.4 00 ≥ ≥ 38.5 e ≤ 38.938.5 e ≤ 38.9 11 ≥ ≥ 39.0 e ≤ 36.039.0 e ≤ 36.0 22LEUCOMETRIA/mmLEUCOMETRIA/mm33

≥ ≥ 4.000 e ≤ 11.0004.000 e ≤ 11.000 00 < 4.000 ou > 11.000< 4.000 ou > 11.000 11SECREÇÃO TRAQUEALSECREÇÃO TRAQUEAL PoucaPouca 00 ModeradaModerada 11 AbundanteAbundante 22 PurulentaPurulenta + 1 + 1Pa0Pa022/Fi0/Fi022 > 240 ou SDRA> 240 ou SDRA 00 ≤ ≤ 240 e sem SDRA240 e sem SDRA 22RADIOGRAFIA DE TÓRAXRADIOGRAFIA DE TÓRAX Sem infiltradosSem infiltrados 00 Esparso ou difusoEsparso ou difuso 11 LocalizadoLocalizado 22

≥ 5

Pugin, 1991; Singh, 2000; Luna, 2003; Luna, 2006

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VALOR DO DIAGNÓSTICO CLÍNICOVALOR DO DIAGNÓSTICO CLÍNICO

Fagon JY, Chastre J et al.Fagon JY, Chastre J et al. Chest 1993;103 :547-53Chest 1993;103 :547-53

Prospectivo, n=84, Fibro + Escovado Protegido + Diagnóstico clínicoProspectivo, n=84, Fibro + Escovado Protegido + Diagnóstico clínico

Pn. definida:Pn. definida: Cultura Líquido pleural positiva, cavitação à TC, histopatologia Cultura Líquido pleural positiva, cavitação à TC, histopatologia

Pn. provávelPn. provável: Cultura do Escovado Protegido : Cultura do Escovado Protegido 10 103 3 UFC/mLUFC/mL

32

62

33

16

0

10

20

30

40

50

60

70

Diagnóstico ProbabilidadePré-teste

Tratamentosefetivos

Tratamentosdesnecessários

%%

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CRITÉRIOS CLÍNICOS E RADIOLÓGICOS

DIAGNÓSTICO MICROBIOLÓGICO

MÉTODOS MINIMAMENTE MÉTODOS MINIMAMENTE INVASIVOSINVASIVOS

• Aspirado traqueal• Mini-BAL • Lavado não-broncoscópico• Sonda nasogástrica• BAL- Cath• Escovado protegido

MÉTODOS BRONCOSCÓPICOS• Lavado broncoalveolar• Escovado protegido• Lavado broncoalveolar protegido

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ESTRATÉGIA ESTRATÉGIA CLÍNICACLÍNICA DE DIAGNÓSTICO DE DIAGNÓSTICO

Infiltrado radiológicoInfiltrado radiológico + + Dois critérios clínicos Dois critérios clínicos

CULTURA SEMIQUANTITATIVACULTURA SEMIQUANTITATIVA

Escarro / Aspirado Traqueal Escarro / Aspirado Traqueal

ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416

Maior sensibilidadeMaior sensibilidade Menor especificidadeMenor especificidade Falso-positivosFalso-positivos Tratamentos Tratamentos desnecessáriosdesnecessários

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ESTRATÉGIA BACTERIOLÓGICA DE ESTRATÉGIA BACTERIOLÓGICA DE DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Infiltrado radiológicoInfiltrado radiológico + + Dois critérios clínicos Dois critérios clínicos

CULTURA QUANTITATIVACULTURA QUANTITATIVA Aspirado Traqueal / LBA / ESCOVADO Aspirado Traqueal / LBA / ESCOVADO

ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416

Menor sensibilidadeMenor sensibilidade Maior especificidadeMaior especificidade Diagnóstico Diagnóstico diferencialdiferencial

Menos Falso-positivos

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Identificar os portadores (Identificar os portadores (verdadeirosverdadeiros) de infecção) de infecção Garantir a coleta apropriada de amostras para culturas Garantir a coleta apropriada de amostras para culturas Propiciar o início precoce de terapêutica eficazPropiciar o início precoce de terapêutica eficaz Permitir a redução do espectro antimicrobianoPermitir a redução do espectro antimicrobiano Identificar pacientes que tem um foco infeccioso Identificar pacientes que tem um foco infeccioso

extrapulmonar extrapulmonar

IDENTIFICAÇÃO MICROBIOLÓGICAIDENTIFICAÇÃO MICROBIOLÓGICA

VANTAGENSVANTAGENS

DESVANTAGENSDESVANTAGENS Resultado tardio: 48-72 horasResultado tardio: 48-72 horas Dificuldade do estabelecimento do melhor ponto de corte das Dificuldade do estabelecimento do melhor ponto de corte das

culturasculturas Forte influência (negativa) do uso prévio de antibióticosForte influência (negativa) do uso prévio de antibióticos Dependência de operador treinado (no caso da broncoscopia) e Dependência de operador treinado (no caso da broncoscopia) e

equipamentosequipamentos Falta um padrão-áureoFalta um padrão-áureo

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TRATAMENTOTRATAMENTO

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PAH, PAV ou Pneumonia relacionada à PAH, PAV ou Pneumonia relacionada à assistência? assistência?

Obter secreção do Trato Resp. InferiorObter secreção do Trato Resp. InferiorCultura (Quantitativa ou Semi-Quantitativa) & MicroscopiaCultura (Quantitativa ou Semi-Quantitativa) & Microscopia

Começar ANTIBIÓTICO EMPÍRICOComeçar ANTIBIÓTICO EMPÍRICO(exceto se baixa probabilidade clínica & Microscopia negativa)(exceto se baixa probabilidade clínica & Microscopia negativa)

INÍCIO TARDIO ouINÍCIO TARDIO ouFATORES DE RISCO PARA BACTÉRIAS MULTI-DROGA FATORES DE RISCO PARA BACTÉRIAS MULTI-DROGA

RESISTENTES ?RESISTENTES ?

LIMITAR ESPECTRO DO LIMITAR ESPECTRO DO

ANTIBIÓTICOANTIBIÓTICO

ANTIBIOTICOTERAPIA ANTIBIOTICOTERAPIA

PARA BACTÉRIAS PARA BACTÉRIAS POTECIALMENTE POTECIALMENTE

RESISTENTESRESISTENTES

SIMSIMNÃONÃO

ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416

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ANTIBIOTICOTERAPIA INICIAL - IANTIBIOTICOTERAPIA INICIAL - ISEM FATORES DE RISCO PARA BMDR, INÍCIO PRECOCESEM FATORES DE RISCO PARA BMDR, INÍCIO PRECOCE

QUALQUER GRAVIDADEQUALQUER GRAVIDADE

AGENTE POTENCIALAGENTE POTENCIAL ANTIBIÓTICO ANTIBIÓTICO RECOMENDADORECOMENDADO

S. pneumoniaeS. pneumoniae CEFTRIAXONECEFTRIAXONEHaemophilus influenzaeHaemophilus influenzae ououS. Aureus S. Aureus meticilino-sensívelmeticilino-sensível

LEVOFLOXACINA, LEVOFLOXACINA, MOXIFLOXACINA, MOXIFLOXACINA, ou CIPROFLOXACINAou CIPROFLOXACINA

Bastonetes Gram-negativos sensíveisBastonetes Gram-negativos sensíveis Eschericia coli Eschericia coli ououKlebsiella pneumoniaeKlebsiella pneumoniae AMPICILINA/SULBACTANAMPICILINA/SULBACTANEnterobacter speciesEnterobacter species

Proteus speciesProteus species ououSerratia marcescensSerratia marcescens ERTAPENEMERTAPENEM

ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416

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ANTIBIOTICOTERAPIA INICIAL - IIANTIBIOTICOTERAPIA INICIAL - II FATORES DE RISCO PARA BMDR, INÍCIO TARDIO FATORES DE RISCO PARA BMDR, INÍCIO TARDIO

QUALQUER GRAVIDADE QUALQUER GRAVIDADE ATS, 2005ATS, 2005

AGENTE POTENCIALAGENTE POTENCIAL ANTIBIÓTICO RECOMENDADO ANTIBIÓTICO RECOMENDADO

PATÓGENOS DO GRUPO I MAIS BMDRPATÓGENOS DO GRUPO I MAIS BMDRPsedomonas aeruginosaPsedomonas aeruginosa CEFALOSPORINA ANTIPSEUDOMONASCEFALOSPORINA ANTIPSEUDOMONAS

Klebsiella pneumoniae Klebsiella pneumoniae (ESBL)(ESBL) (Cefepime, ceftazidime)(Cefepime, ceftazidime)Acinetobacter Acinetobacter speciesspecies ouou

CABAPENEM ANTI-PSEUDOMONAS CABAPENEM ANTI-PSEUDOMONAS (Imipenem, Meropenem)(Imipenem, Meropenem)

ououBETA-LACTÂMICO/INIB.BETALACTAMASEBETA-LACTÂMICO/INIB.BETALACTAMASE

(Piperacilina/Tazobactan)(Piperacilina/Tazobactan)MAISMAIS

FLUOROQUINOLONA ANTI-PSEUDOMONASFLUOROQUINOLONA ANTI-PSEUDOMONAS(Ciprofloxacina ou Levofloxacina)(Ciprofloxacina ou Levofloxacina)

ououAMINOGLICOSÍDEOAMINOGLICOSÍDEO

(amicacina, gentamicina ou tobramicina)(amicacina, gentamicina ou tobramicina)MAISMAIS

S. aureus S. aureus Meticilino-resistente*Meticilino-resistente* LINEZOLIDA OU VANCOMICINALINEZOLIDA OU VANCOMICINA

Legionella pneumophilaLegionella pneumophila Incluir Macrolídeo (Azitromicina) ou Incluir Macrolídeo (Azitromicina) ou Fluoroquinolona (Ciprofloxacina ou Levofloxacina) Fluoroquinolona (Ciprofloxacina ou Levofloxacina) no lugar do aminoglicosídeono lugar do aminoglicosídeo

* Se fatores de risco ou incidência local aumentada para MRSA)* Se fatores de risco ou incidência local aumentada para MRSA)

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SIMNÃO

MELHORA CLÍNICA APÓS 48-72 HORAS?MELHORA CLÍNICA APÓS 48-72 HORAS?

CULTURAS (-) CULTURAS (+)

CULTURAS (-)

CULTURAS (+)

- Outro Germe?

- Complicações?-Outro diagnóstico

ou sítio de infecção?

Ajustar Ajustar tratamentotratamento

- - Outro Germe?

- Complicações?

- Outro diagnóstico ou sítio de infecção?

Considerar

interromper

tratamento

De-escalonar ATB

Se possível:-Tratar 7 – 8 dias e

reavaliar

ATS. Am J Respir Crit Care Med ATS. Am J Respir Crit Care Med 2005;171:388-416;171:388-416

AJUSTE TERAPÊUTICO – 3º. diaAJUSTE TERAPÊUTICO – 3º. dia

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APRIMORANDO A PRÁTICA - TRATAMENTOS

ESTRATÉGIAS

AJUSTANDO A LINHA-LIMITEAJUSTANDO A LINHA-LIMITE Modificação de comportamentos e expectativas Modificação de comportamentos e expectativas Evite prescrições convenientes com bases Evite prescrições convenientes com bases

“clínicopatológicas”“clínicopatológicas” Avalie a probabilidade do efeito de antibióticos na história Avalie a probabilidade do efeito de antibióticos na história

natural da doençanatural da doença Se a probabilidade é baixa => identifique o real motivo da consulta...Se a probabilidade é baixa => identifique o real motivo da consulta...

Trabalhe no sentido do benefício da prática médica e do Trabalhe no sentido do benefício da prática médica e do pacientepaciente

Macfarlane Jet al. Thorax 2000;55:153-158Macfarlane Jet al. Thorax 2000;55:153-158

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Obrigado!Obrigado!