historia da contabilidade brasileira

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História Geral da Contabilidade FASES HISTÓRICAS DA CONTABILIDADE Segundo Federigo Melis se caracterizou por 04 fases IDADE EMPÍRICA – a.C. até 1202 Conta Pensada , Conta Simbólica Conta Escrita. SISTEMATIZAÇÃO – de 1202 a 1494 Leo Fibonacci – Livro “Liber Abaci”1202 MODERNA, OU DA LITERATURA CONTÁBIL de 1494 a 1840 Frá Luca Pacioli, Livro “Summa Arthimetica”- 1494 CONTEMPORÂNEA, OU CIENTÍFICA – de 1840 aos nossos dias Fracesco Villa, Livro “La Contanbilita Aplicata alle Ammnistrazione Private e Publiche – 1840

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Page 1: historia da contabilidade brasileira

História Geral da Contabilidade

FASES HISTÓRICAS DA CONTABILIDADE Segundo Federigo Melis se caracterizou por 04 fases IDADE EMPÍRICA – a.C. até 1202 Conta Pensada , Conta Simbólica Conta Escrita. SISTEMATIZAÇÃO – de 1202 a 1494 Leo Fibonacci – Livro “Liber Abaci”1202 MODERNA, OU DA LITERATURA CONTÁBIL – de 1494 a 1840 Frá Luca Pacioli, Livro “Summa Arthimetica”- 1494 CONTEMPORÂNEA, OU CIENTÍFICA – de 1840 aos nossos

dias Fracesco Villa, Livro “La Contanbilita Aplicata alle

Ammnistrazione Private e Publiche – 1840

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História Geral da Contabilidade

Segundo Lopes de Sá se caracterizou por 07 fasesSegundo Lopes de Sá se caracterizou por 07 fases Período: Intuitivo Primitivo 18.000 a.C. – 4.000 a.C. Período: Racional – Mnemônico 4.000 a.C. –

Metade Século XI Período: Lógico – Racional II Metade Século XI –

Meados SécXV Período: Literatura Século XV – Século XVI Período: Pré-Científico Fins do Século XVI – Início

Século XIX Período: Científico Início do Século XIX Período: Filosófico Normativo A partir da década de

50 Século XX

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História Geral da Contabilidade

“A Contabilidade nasceu com a civilização e jamais deixará de existir em decorrência dela”

1º Período – Intuitivo Primitivo 18.000 a.C. – 4.000 a.C.1º Período – Intuitivo Primitivo 18.000 a.C. – 4.000 a.C.

Os primeiros registros como forma de memorizar o patrimônio;Os primeiros registros como forma de memorizar o patrimônio; Principais fontes arqueológicas: ossos, desenhosPrincipais fontes arqueológicas: ossos, desenhos

Entre 5.000 e 7.000 a.C., já tínhamos as primeiras aldeias e cidades;Entre 5.000 e 7.000 a.C., já tínhamos as primeiras aldeias e cidades; Trabalhos em cerâmica.Trabalhos em cerâmica. Manifestações rudimentares de arte e pré-escrita;Manifestações rudimentares de arte e pré-escrita; Figuras indicando quantidadesFiguras indicando quantidades Início da civilizaçãoInício da civilização Eminentemente empíricoEminentemente empírico

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História Geral da Contabilidade

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História Geral da Contabilidade

2º Período – RACIONAL – Mnemônico 4.000 a.C. – II Metade século XI

Evolução contábil calcada em:Evolução contábil calcada em:Desenvolvimento das sociedadesDesenvolvimento das sociedadesPoder religiosoPoder religiosoInvenção da escrita (Mesopotâmia)Invenção da escrita (Mesopotâmia) Registros efetuados em placas de argila fresca;Registros efetuados em placas de argila fresca; Com os avanços, iniciou-se o resumo das placas em Com os avanços, iniciou-se o resumo das placas em

pranchas maiores (Diário)pranchas maiores (Diário)

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História Geral da Contabilidade

Suméria e BabilôniaNos registros de argila eram feitos: Apurações de custos Revisões de contas Controles gerais de produtividade Orçamentos

Cerca de 2.000 a.C. a Mesopotâmia já adotava o razão, tinha demonstrações, possuía orçamentos, cálculos de custos, e até de qualidade.

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História Geral da Contabilidade

EGITOEGITO grande passo com o uso do PAPIRO;grande passo com o uso do PAPIRO; teve-se grandes avanços nos sinais teve-se grandes avanços nos sinais

ideográficos da escrita egípcia (2.900 a.C. – ideográficos da escrita egípcia (2.900 a.C. – 100 a .C.)100 a .C.)

escriba era considerado o “máximo escriba era considerado o “máximo profissional”profissional”

aos contadores eram confiadas tarefas de alto aos contadores eram confiadas tarefas de alto significativosignificativo

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História Geral da Contabilidade

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História Geral da Contabilidade

CRETA (ILHA)CRETA (ILHA) Períodos básicos: 3.400 Períodos básicos: 3.400

a.C. – 500 a.C.a.C. – 500 a.C. Nesta muito se perdeu Nesta muito se perdeu

devido aos agentes devido aos agentes naturaisnaturais

Essa civilização é um Essa civilização é um importante elo de importante elo de ligação entre as antigas ligação entre as antigas civilizações e a Gréciacivilizações e a Grécia

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História Geral da Contabilidade

ROMAROMA mundo romano, imenso e poderoso, sucedendo ao mundo romano, imenso e poderoso, sucedendo ao

grego, foi palco de grandes acumulações de riqueza, grego, foi palco de grandes acumulações de riqueza, com muito maior extensão de terras, aprimorados com muito maior extensão de terras, aprimorados sistemas de administração, e rica ciência jurídica, e sistemas de administração, e rica ciência jurídica, e contou com grandes intelectuais, alem de uma contou com grandes intelectuais, alem de uma estrutura social bem definida.estrutura social bem definida.

ênfase para contabilidade pública e da Colônia:ênfase para contabilidade pública e da Colônia: de todas as expedições se produzia balanços e de todas as expedições se produzia balanços e

existiam prestações de contas;existiam prestações de contas; existia a figura do Contador Geral do Estado, e este existia a figura do Contador Geral do Estado, e este

no tempo de Marco Aurélio, era o homem mais bem no tempo de Marco Aurélio, era o homem mais bem remunerado;remunerado;

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História Geral da Contabilidade

ROSSI: PARTIDAS DOBRADAS JÁ ERAM PRATICADAS EM ROMAROSSI: PARTIDAS DOBRADAS JÁ ERAM PRATICADAS EM ROMA

Verrinas: Máxima importância aos livros contábeisVerrinas: Máxima importância aos livros contábeis

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História Geral da Contabilidade

3º Período – LÓGICO RACIONAL II Metade século XI – meados século XV

no ocidente, forte influência da Igreja, que exigia fortes organizações no ocidente, forte influência da Igreja, que exigia fortes organizações oferecendo, assim, bases para aplicações contábeis complexas;oferecendo, assim, bases para aplicações contábeis complexas;

no ocidente sem influência da Igreja, sem os problemas gerados pelos no ocidente sem influência da Igreja, sem os problemas gerados pelos latifúndios e declínios das cidades, estruturou-se um critério de registros latifúndios e declínios das cidades, estruturou-se um critério de registros que mais tarde se aperfeiçoaria na Itália – PARTIDAS DOBRADAS;que mais tarde se aperfeiçoaria na Itália – PARTIDAS DOBRADAS;

influência da matemática na escrita contábil;influência da matemática na escrita contábil;

PARTIDAS DOBRADASPARTIDAS DOBRADAS processo lógico, fundamentado em CAUSAS e EFEITOS, ORIGEM e processo lógico, fundamentado em CAUSAS e EFEITOS, ORIGEM e

APLICAÇÕES, MEU e TEU;APLICAÇÕES, MEU e TEU;Hipóteses do seu surgimento:Hipóteses do seu surgimento: A implicação dos números arábicos à escrituração;A implicação dos números arábicos à escrituração; A maior necessidade de dar valor às contas do lucro;A maior necessidade de dar valor às contas do lucro; A aplicação das operações cambiais;A aplicação das operações cambiais;

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História Geral da Contabilidade

4º Período – LITERATURA Século XV até século XVI

Formado pela difusão de livros e livretes, devido ao advento da Formado pela difusão de livros e livretes, devido ao advento da imprensa, aperfeiçoado por Gutemberg;imprensa, aperfeiçoado por Gutemberg;

Os livros e livretes contábeis circulavam desde o século XI;Os livros e livretes contábeis circulavam desde o século XI; Luca Pacioli, 1494 – impulsiona a Contabilidade;Luca Pacioli, 1494 – impulsiona a Contabilidade; Intensificação da literatura a partir do século XVI;Intensificação da literatura a partir do século XVI; Período importante não somente pelo número de obras editadas, Período importante não somente pelo número de obras editadas,

mas por serem altamente especializadas;mas por serem altamente especializadas; Em 1330, no Oriente, Teerã, foi publicada a obra de Abdullah – Em 1330, no Oriente, Teerã, foi publicada a obra de Abdullah –

com 277 páginas com capítulos que tratavam do Diário, Razão, com 277 páginas com capítulos que tratavam do Diário, Razão, Livro de Apuração de Resultados etc.;Livro de Apuração de Resultados etc.;

As primeiras obras contábeis são encontradas em livros As primeiras obras contábeis são encontradas em livros matemáticos,matemáticos,

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História Geral da Contabilidade

VenezaVeneza, 19/11/1494. 1ª Obra Partidas Dobradas. Luca Pacioli. , 19/11/1494. 1ª Obra Partidas Dobradas. Luca Pacioli.

Início do Período da Literatura.Início do Período da Literatura.

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História Geral da Contabilidade

5º Período – PRÉ-CIENTÍFICO Fins do século XVI – início do século XIX

Características:Características:

A base de nossa ciência tem origem na civilização grega, contudo as A base de nossa ciência tem origem na civilização grega, contudo as teorizações específicas emergiram no período pré-científico;teorizações específicas emergiram no período pré-científico;

Desenvolvimento da 1ª escola do pensamento contábil – CONTISMO;Desenvolvimento da 1ª escola do pensamento contábil – CONTISMO; Para Lopes de Sá, o período pré-científico só ocorre a partir da obra do Para Lopes de Sá, o período pré-científico só ocorre a partir da obra do

monge Ângelo Pietra, (precursor do Contismo) (1586);monge Ângelo Pietra, (precursor do Contismo) (1586); Inexistência de método que autoriza-se a criação de um corpo Inexistência de método que autoriza-se a criação de um corpo

doutrinário;doutrinário; Deixa-se de dar importância somente aos registros e passa-se a Deixa-se de dar importância somente aos registros e passa-se a

associar a utilidade do conhecimento contábil com as finalidades das associar a utilidade do conhecimento contábil com as finalidades das células sociais. células sociais.

Em 1601 foi publicado o 1º livro de contabilidade industrial, por Em 1601 foi publicado o 1º livro de contabilidade industrial, por Moschetti, existindo uma obra manuscrita já no século XIV;Moschetti, existindo uma obra manuscrita já no século XIV;

Page 16: historia da contabilidade brasileira

História Geral da Contabilidade

Ludovico Fiori (século XVII), precursor das bases de um “Princípio Contábil da Prudência” e, introduziu a partida de múltiplos débitos até então não existente;

De La Porte (francês), iniciou o processo teórico de classificação de fatos patrimoniais, em contas do proprietário, das coisas e dos correspondentes;

O caos financeiro na França gera a necessidade de uma contabilidade competente, isto fez com que obras de excelente qualidade fossem produzidas;

Edmond Degranges, maior difusor do pensamento das 5 contas gerais (Mercadorias, Caixa, Efeitos a Receber, Efeitos a Pagar e Lucros e Perdas), buscando sempre classificar a natureza do fenômeno;

O período pré-científico em seu estágio final, em síntese, objetivou estudar a essência do fenômeno patrimonial (raciocinar cientificamente) e não apenas seu registro (conta)

Page 17: historia da contabilidade brasileira

História Geral da Contabilidade

6º Período – CIENTÍFICO Início do século XIX

Período em que as doutrinas se agigantaram, buscando o objetivo verdadeiro de estudo da Contabilidade;

Principais escolas: Materialismo substancial Personalismo Controlismo Reditualismo Aziendalismo Patrimonialismo Pragamatismo Neopatrimonialismo

Page 18: historia da contabilidade brasileira

História Geral da Contabilidade

Antonio Lopes de Sá:Antonio Lopes de Sá:““Podemos afirmar que a era da Ciência Contábil Podemos afirmar que a era da Ciência Contábil

encontra seu berço na primeira metade do encontra seu berço na primeira metade do século XIX, a partir do reconhecimento de que século XIX, a partir do reconhecimento de que escriturar e demonstrar é só memória e escriturar e demonstrar é só memória e evidência fatos patrimoniais, mas, o estudo de evidência fatos patrimoniais, mas, o estudo de tais fenômenos é objeto de um estudo de tais fenômenos é objeto de um estudo de melhor qualidade intelectual, buscando melhor qualidade intelectual, buscando explicações sobre o que ocorreu com a explicações sobre o que ocorreu com a riqueza aziendal”.riqueza aziendal”.

Page 19: historia da contabilidade brasileira

História Geral da Contabilidade

7º Período – FILOSÓFICO NORMATIVO A partir da década de 50 século XX

Fatores de transformações no conhecimento contábil, no século XX: A definição das maiores correntes de pensamento no campo científico; aparecimento de grandes teorias e a cristalização de uma Filosofia da

Contabilidade; A euforia normativa e interventora do Estado e de entidades de classe; A elitização do ensino superior; advento da informática e da telemática, paralelo ao uso de tecnologia; agigantamento da corrupção e o uso da Contabilidade para fins ilícitos; A visão social e a dilatação do estudo contábil para as relações

ambientais; A globalização dos mercados e a necessidade de harmonizações

normativas; A aceleração expressiva da pesquisa; Neopatrimonialismo;

Page 20: historia da contabilidade brasileira

História das Doutrinas

NA ACADEMIA DE CIÊNCIAS, DEFINIA-SE A ENTRADA DA CONTABILIDADE NO GRUPO DAS

CIÊNCIAS SOCIAIS. A OBRA DE R. P. COFFY FOI A RESPONSÁVEL POR

ESTA INTRODUÇÃO.

PARIS

1836

Page 21: historia da contabilidade brasileira

ESCOLAS DE PENSAMENTOS CIENTÍFICOS

ESCOLAS DE ESTUDIOSOS CHEFIADAS POR LIDERES CULTURAIS FORMARAM

CORRENTES DE PENSAMENTOS

CIENTÍFICOS EM TODO O MUNDO

CONTISMO – PERSONALISMO – CONTROLISMO

AZIENDALISMO – PATRIMONIALISMO - NEOPATRIMONIALISMO

Page 22: historia da contabilidade brasileira

DISTINÇÃO DAS ESCOLAS

O QUE CARACTERIZA AS CORRENTES CIENTÍFICAS É A DETERMINAÇÃO DO OBJETO

DE ESTUDOS DA CONTABILIDADE

ADMITIMOS HOJE QUE O OBJETO DE NOSSO CONHECIMENTO É O

PATRIMÔNIO E O ASPECTO DE OBSERVAÇÃO A EFICÁCIA DESTE NAS

CÉLULAS SOCIAIS

Page 23: historia da contabilidade brasileira

CONTISMO – Bases 1586

TOMOU COMO OBJETO DA CONTABILIDADE A

CONTA

INFLUENCIADO PELO AMBIENTE DA ÉPOCA ONDE A TERRA ERA A BASE DO

PATRIMÔNIO E A INFORMAÇÃO A PREDOMINANTE, MAS COM O USO DE

POUCAS CONTAS

Page 24: historia da contabilidade brasileira

PERSONALISMO – Bases 1867

EMPÍRICO baseava-se na concepção exclusiva de posse como se contas

fossem pessoas e nas obrigações com terceiros

 CIENTÍFICO : Preocupa-se com as variações da riqueza sob o efeito da gestão e com as relações entre: 1) PROPRIETÁRIO –

2) AGENTES DO PROPRIETÁRIO e que são consignatários da riqueza e com os

3) CORRESPONDENTES que trazem e levam riquezas.

Considera o PATRIMÔNIO como conjunto de direitos e obrigações.

Page 25: historia da contabilidade brasileira

PERSONALISMO - Metodologia

CERBONI DESENVOLVEU SUA DOUTRINA EM AXIOMAS

CIENTÍFICOS NA BASE DOS DIREITOS PESSOAIS

Page 26: historia da contabilidade brasileira

CONTROLISMO DE BESTA – obras 1880

INSPIROU-SE EM VILLA E INSPIROU A MASI, CECCHERELLI, ZAPPA E MUITOS OUTROS

ADMITIU A AZIENDA COMO INVÓLUCRO, MAS, NÃO COMO OBJETO DA CONTABILIDADE O QUAL CONSIDERAVA QUE ERA O

CONTROLE

Page 27: historia da contabilidade brasileira

CONTROLISMO DE BESTA - Bases

É A SATISFAÇÃO DA NECESSIDADE QUE GERA OS FENÔMENOS DA RIQUEZA 

Afirma : «O DIREITO DE POSSUIR POR SI SÓ NADA VALE POIS O LEGÍTIMO PROPRIETÁRIO

CONSERVA TODOS OS DIREITOS QUANDO AINDA TUDO LHE É ROUBADO.» 

SÓ ACEITA O VALOR RELATIVO E PRESENTE

PROCLAMA A INDEPENDÊNCIA CONCEPTUAL DE CONTA, OBJETO DE CONTA E VALOR.

Page 28: historia da contabilidade brasileira

CONTROLISMO - cientista principal - GHIDIGLIA

MAIS QUE O CONTROLE, O HUMANO-SOCIAL AMBIENTAL PREVALECE

RELEVANTE É O ESFORÇO HUMANO EM SUPRIR NECESSIDADES ATRAVÉS DE MUTAÇÕES

CONSTANTE DA RIQUEZA

Page 29: historia da contabilidade brasileira

REDITUALISMO – escola alemã de SCHMALENBACH 1908

 RÉDITO - SEMENTE E FRUTO DE RIQUEZA RÉDITO É RESPONSABILIDADE AZIENDAL e TUDO SE FUNDAMENTA NA DINÂMICA E NO ESFORÇO PARA CONSEGUI-LA

1908 EUGEN SCHMALENBACH - TUDO GIRA EM TORNO DO LUCRO E O BALANÇO É SIMPLES CONSEQUÊNCIA E TUDO É VALOR PRESENTE

Page 30: historia da contabilidade brasileira

AZIENDALISMO Bases 1892

TOMA A AZIENDA COMO O OBJETO DE ESTUDOS

PRECURSORES : COURCELLE SENEUIL (1813-1892) - LEO GOMBERG (TRABALHOS DE 1897 A 1929) - JOHAN FRIEDRICH SCHÁR (TRABALHOS DE 1929-1932) - RUDOLF DIETRICH (1914), H. NICKLISCH E

OUTROS (ESCOLA ALEMÃ DO BETRIEB)

Page 31: historia da contabilidade brasileira

AZIENDALISMO - PRECURSOR

ESTRUTURA DA NECESSIDADE COERENTE COM A ESTRUTURA DOS MEIOS PATRIMONIAIS

CIRCULAÇÃO HARMÔNICA DO CAPITAL

REALIZA A MAIS IMPORTANTE PESQUISA CIENTÍFICA DA ESTRUTURA DOS CAPITAIS E DAS RELAÇÕES

AMBIENTAIS

CECCHERELLI FOI O PRECURSOR NA ITALIA

Page 32: historia da contabilidade brasileira

AZIENDALISMO - ZAPPA

APRESENTOU SEU AZIENDALISMO NA UNIVERSIDADE DE VENEZA COMO TENDÊNCIAS

NOVAS EM CONTABILIDADE (1926-1927) CRITICANDO AS DEMAIS CORRENTES

 AZIENDA COMO UM SISTEMA ABERTO

DIVIDIU A ECONOMIA AZIENDAL EM : GESTÃO, ORGANIZAÇÃO E LEVANTAMENTOS CONTÁBEIS.

 NEGOU A CONFUSÃO CONCEITUAL ENTRE ECONOMIA E CONTABILIDADE AFIRMANDO QUE EM ECONOMIA É O RÉDITO QUE FAZ O CAPITAL E EM

CONTABILIDADE É O INVERSO

Page 33: historia da contabilidade brasileira

PATRIMONIALISMO - ORIGENS 1923

MANIFESTAÇÃO EMPÍRICA - CONTISMO EMPÍRICO (SECULOS XVI-XVII-XVII)

MANIFESTAÇÃO CIENTÍFICA INTUITIVA - COFFY , VILLA, ROSSI, BESTA, GARNIER

(SECULO XIX) 

PATRIMONIALISMO CIENTÍFICO

CRIADOR : VINCENZO MASI (1923-1927)

LOPES AMORIM (1928-1929)

D’AURIA (1929)

Page 34: historia da contabilidade brasileira

OBJETO CIENTÍFICO

O PATRIMÔNIO AZIENDAL 

FINALIDADE DO ESTUDO :

O GOVERNO DA RIQUEZA

TRIPARTIÇÃO DO ESTUDO :

ESTÁTICA – DINÂMICA - LEVANTAMENTO

BASE METODOLÓGICA :

AUTONOMIA CIENTÍFICA

PATRIMONIALISMO - Bases

Page 35: historia da contabilidade brasileira

PATRIMONIALISMO -ESTÁTICA PATRIMONIAL

•A TRANSFORMAÇÃO CONTÍNUA É A CONSTANTE

•CADA TEMPO DA ESTÁTICA DEVE TER SEU EQUILÍBRIO E A MENSURAÇÃO PELO VALOR É SEMPRE RELATIVA E INCERTA.

Page 36: historia da contabilidade brasileira

PATRIMONIALISMO - DINÂMICA PATRIMONIAL

DINÂMICA COMO O DEVER DA RIQUEZA.

ESTUDA INVESTIMENTOS E SUAS CORRELAÇÕES

CADA EMPRESA UM NOVO UNIVERSO.

CAMPOS DE OBSERVAÇÃO: 

FINALIDADE E VOLUME

VOLUME E RETORNO

QUALIDADE E REINTEGRAÇÃO

TEMPORALIDADE E FONTE

Page 37: historia da contabilidade brasileira

PATRIMONIALISMO - LEVANTAMENTO PATRIMONIAL

 

O LEVANTAMENTO DEVE SERVIR DE INSTRUMENTO DE OFERTA DE DADOS PARA QUE OS ESTUDOS DA ESTÁTICA E DA DINÂMICA PATRIMONIAL POSSAM-SE PROCESSAR, SENDO MERO AUXILIAR INFORMATIVO.

Page 38: historia da contabilidade brasileira

PATRIMONIALISMO - BRASIL

FRANCISCO D´ÁURIA É O PRECURSOR NO BRASIL DO PATRIMONIALISMO – 1929 COM A TESE TEORIA

POSITIVA DA CONTABILIDADE

HERRMANN JÚNIOR E HILÁRIO FRANCO CONSOLIDAM

A LEI BRASILEIRA ACOLHE O PATRIMÔNIO COMO OBJETO DA CONTABILIDADE E TAMBEM O CONSELHO

FEDERAL DE CONTABILIDADE

Page 39: historia da contabilidade brasileira

NEOPATRIMONIALISMO – Bases 1986

NASCE DAS BASES DE MASI, DÁURIA E LOPES AMORIM

APRESENTA A TEORIA GERAL DO CONHECIMENTO CONTÁBIL

Baseia-se no pensamento HOLÍSTICO e SISTEMÁTICO DAS FUNÇÕES

ÚNICA CORRENTE CIENTÍFICA DE ORIGEM BRASILEIRA

Page 40: historia da contabilidade brasileira

FUNDAMENTOS DO

NEOPATRIMONIALISMO

AZIENDALISMO e PATRIMONIALISMO Fundamentos Gerais:

   classificar grupos de relações lógicas     admitir entornos do patrimônio     estabelecer axiomas competentes     organizar teoremas para gerar teorias   considerar que a riqueza se organiza em sistemas

autônomos e concomitantes     aceitar que os sistemas se interagem

  entender prosperidade como objetivo social

Page 41: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAIS

Os fenômenos patrimoniais podem ser naturais ou inaturais

Natural nasce da mente humana inicia-se pela fase ideal até a fase material

Inatural nasce, quase sempre, de influências externas como aquelas legais, compulsórias ou eventuais.

Page 42: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAIS

a percepção da NECESSIDADE, a racionalização de como se pode suprir a

necessidade com o estabelecimento da FINALIDADE

a materialização da finalidade com o surgimento do MEIO PATRIMONIAL

o uso do meio com a prática da FUNÇÃO a satisfação da necessidade com a promoção

da EFICÁCIA.

Page 43: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAISNa Prática

   Uma empresa tem um colaborador que executa a função de supervisor do Setor Pessoal, após algum tempo, se percebe que a sua tarefa, que agrega valor ao patrimônio da célula social ou azienda, está prejudicado por falta de uma mesa adequada e de um computador com acesso a internet.

SURGE A NECESSIDADE

Page 44: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAISNa Prática

Os gestores verificam que para sanar esta necessidade é preciso comprar uma mesa com gavetas específicas, além de comportar espaço para um computador. 

RACIONALIZAÇÃO DA FINALIDADE

Compra de uma mesa, sob medida, para conter num espaço razoável os documentos de trabalho e o computador Pentium, para uso do supervisor.

RIQUEZA OU MEIO PATRIMONIAL

Page 45: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS ESSENCIAISNa Prática

A utilização da mesa e do computador Pentium em excelentes condições. 

FUNÇÃO

O supervisor passou a organizar-se com gavetas específicas, diminuiu a sua quantidade de papéis em trânsito e navega pela internet para agilizar informações atualizáveis em seu setor. A empresa passou a ter mais agilidade e resultados.

EFICÁCIA

Page 46: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS DIMENSIONAIS

O que serviu de recurso para uma compra CAUSA

Qual o meio patrimonial que surgiu nesta compra EFEITO

Em que época ocorreu TEMPO Aconteceu em que filial ESPAÇO Para que serve o meio patrimonial

QUALIDADE Que valor tem o meio adquirido

QUANTIDADE

Page 47: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS DIMENSIONAISNa Prática

Se a empresa pretende expandir (causa da necessidade)

Os negócios vão bem, então, precisa-se de outra loja (efeito da necessidade)

Quando se organiza uma forma de conseguir tal imóvel (causa da finalidade)

Ao iniciar a busca da nova área onde se instalará (efeito da finalidade)

Page 48: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS DIMENSIONAISNa Prática

Ao se discutir as especificações que o imóvel terá (qualidade da finalidade)

A metragem e o preço que a azienda se dispõe a pagar (quantidade da finalidade)

A época em que ocorre o fato (tempos da necessidade e finalidade)

A localização do imóvel (espaços da finalidade e necessidade)

Page 49: historia da contabilidade brasileira

RELAÇÕES LÓGICAS AMBIENTAIS

FATORES ENDÓGENOS 

Influências derivadas de decisões administrativas

  FATORES EXÓGENOS

 Influências derivadas do meio externo a célula

social que podem ser sociais, políticas, ecológicas, econômicas, legais etc..

Page 50: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

“Aristóteles já afirmava que as coisas produzem funções diferentes, embora conservem como única a sua aparência.”

Um objeto pode ter forma única, mas, produz funções diversificadas.

Page 51: historia da contabilidade brasileira

O Contador na Sociedade Globalizada Responsabilidade Social

ContabilistaSocial

Área Tributária Área Empresarial Área Pública

Governo

População

Capital Trabalho

Remuneração Empregos

L R F

Transparência

PESSOAS

PROSPERIDADE SOCIAL

Page 52: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

Lopes de Sá exemplifica a mercadoria.

 

Page 53: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

A mercadoria, em uma empresa comercial, serve:

para fazer dinheiro e pagar,

para trazer o lucro,

para estabelecer um aspecto de equilíbrio,

para dar vitalidade

SEMPRE conservando a sua forma aparente.

Page 54: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

Os sistemas ocorrem todos ao mesmo tempo, mas, são autônomas em seus desempenhos.

Quando uma indústria compra uma matéria-prima, precisa calcular não apenas o lucro que vai obter, mas, como vai pagá-la, como melhor aproveitá-la, como protegê-la contra os riscos, que quantidade pode comprar para não desequilibrar a composição de seu patrimônio.

Page 55: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

Sistema da Liquidez Necessidade de Pagar

Sistema da Resultabilidade Necessidade de Lucrar

Sistema da Economicidade Necessidade de ter vitalidade

Sistema da Estabilidade Necessidade de manter o equilíbrio

Page 56: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

Sistema da Produtividade Necessidade de ter eficiência

Sistema da Invulnerabilidade Necessidade de proteger-se do risco

Sistema da Elasticidade Necessidade de ter dimensão conveniente

Sistema da Sociabilidade Necessidade de reconhecimento do fator humano

Page 57: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

A relação entre os meios e necessidades é que promove a eficácia.

Ex.: Sistema da Liquidez  Os meios patrimoniais devem ser

transformados em dinheiro no tempo certo, lugar certo, em quantidade e qualidade certa, tudo compatível com a necessidade requerida para socorrer os pagamentos dentro de um dimensionamento coincidente para alcançar eficácia.

Page 58: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

Sistema da Liquidez FINALIDADE: Capacidade de pagar em dia

Meios Patrimoniais: DinheiroEstoqueCréditos

NECESSIDADES: Dívidas e Obrigações  FUNÇÃO: Transformar os meios em dinheiro

Page 59: historia da contabilidade brasileira

SISTEMAS DE FUNÇÕES PATRIMONIAIS

Sistema da Resultabilidade  FINALIDADE: Obter lucros ou resultados

Meios Patrimoniais: Bens de venda

Estoques Vendido

NECESSIDADES: Custos e Despesas

FUNÇÃO: Transformar estoques em receitas

Page 60: historia da contabilidade brasileira

Teorema da Prosperidade

Quando a eficácia de todos os sistemas patrimoniais é constante tende a ocorrer a prosperidade da célula social.

Se uma empresa paga em dia, lucra, está estável, tem vitalidade em seus negócios, não desperdiça, está protegida contra o risco e vai sempre crescendo, acumulando lucros e aproveitando-se integralmente disso, dizemos que ela é próspera.

Page 61: historia da contabilidade brasileira

Definições de Contabilidade

Contabilidade é a arte de registro, classificação e sintetização, de maneira significativa e em termos monetários, de transações e eventos que são em parte, de natureza financeira, e de interpretação de seus resultados.

Page 62: historia da contabilidade brasileira

Definições de Contabilidade

Proposta Neopatrimonialista – Contabilidade é a ciência que estuda o patrimônio das células sociais em face da eficácia.

  Utiliza-se de técnicas de registros, analisa o

patrimônio de forma individualizada, considerando as interferências dos entornos das aziendas. O ponto máximo é a verdade lógica e o debate em busca dela.

Page 63: historia da contabilidade brasileira

Discussões Neopatrimonialistas

Ativo: Bens e Direitos?Devedores duvidosos: Despesa?Leasing: Despesa?Contabilidade Gerencial existe ou não?Conhecimento Contábil Social ou

Exato?Mensurar ou não o valor subjetivo?Ciências Contábeis?Metodologia é necessário?

Page 64: historia da contabilidade brasileira

Neopatrimonialismo

Pensamento“Aquele que se enamora da prática, sem a

ciência, é como um navegante que entra no navio sem timão ou sem bússola, que jamais tem a certeza de onde vai.” 

Leonardo da VinciSite Neopatrimonialista: www.lopesdesa.com.brwww.professordilson.pro.br Contato: Dilson Cerqueira da Silva

[email protected]