história 5º ano

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A Formação do Reino de Portugal

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a formação e alargamento do território português

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Page 1: história 5º ano

A Formação do Reino de Portugal

Page 2: história 5º ano

A história do nosso país começa com D. Afonso VI, rei de Leão e Castela, sucessor dos primeiros reis cristãos que iniciaram a RECONQUISTA CRISTÃ das terras ocupadas pelos muçulmanos.

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O Condado Portucalense e a Reconquista Quando o rei de Leão e Castela, Afonso VI, teve

dificuldades na luta contra os Muçulmanos, pediu ajuda aos cavaleiros cristãos da Europa (cruzados).

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Entre os cruzados, destacaram-se dois primos D. Raimundo e D. Henrique.

Como recompensa dos serviços prestados:

- D. Raimundo casou com a filha legítima do rei Afonso VI e recebeu o condado da Galiza.

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O Condado Portucalense• D. Henrique de

Borgonha, um nobre de origem franca (francesa) foi um dos primeiros Cruzados a chegar à Península Ibérica na época da Reconquista Cristã e, rapidamente, se destacou no combate aos mouros.

.

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Na época, era costume os reis cristãos recompensarem estes cavaleiros, atribuindo-lhes, sob certas condições, o governo de extensos territórios. Deste costume beneficiou também o Conde D. Henrique.

Page 8: história 5º ano

• D. Henrique recebeu de D. Afonso VI, rei de Leão uma parte do seu reino – o Condado Portucalense – casando com uma filha ilegítima (que quer dizer : nascida fora do casamento) do REI, D. Teresa.

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Page 10: história 5º ano

O novo Conde tinha a seu cargo o governo, a defesa, o desenvolvimento e o alargamento para o sul do Condado Portucalense. Senhor do seu território, D. Henrique era, no entanto, um súbdito, obrigado a prestar lealdade, auxílio e vassalagem ao seu legítimo rei, D. Afonso VI.

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D. Afonso VI

D. Urraca

D. Afonso Henriques

D.Teresa

D. Afonso VII

D. Raimundo D. Henrique

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O Condado portucalense• O Condado situava-se entre os rios Minho e

Mondego. O conde D. Henrique, continuava dependente de D. Afonso VI, devendo-lhe obediência, lealdade e auxílio militar.

Com a morte de D. Henrique, ficou a governar D. Teresa. Com 16 anos, D. Afonso Henriques, arma-se, a si próprio, cavaleiro, ato próprio só de reis.

Page 14: história 5º ano

• Quando D. Henrique morre em 1112, o seu filho Afonso tem apenas 4 anos.

• O governo do Condado passa, então, para as mãos de D. Teresa, sua mulher.

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Desde sempre ligada à nobreza galega e leonesa, D. Teresa cedo se constitui como obstáculo às aspirações de independência de parte da sociedade portucalense.

Page 16: história 5º ano

O País divide-se em dois…• D. Teresa, um joguete

nas mãos do seu conselheiro ,Fernão Peres de Trava ,com quem virá a casar , representa a nobreza mais antiga de origem Galega e Leonesa e pretende que o condado continue ligado ao Reino de Leão e Castela.

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• D. Afonso Henriques, que com 16 anos arma -se a si próprio Cavaleiro, na catedral de Zamora, é apoiado pelo povo e pela nobreza portucalense de formação mais recente e nível mais baixo, na luta pela independência.

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A Batalha de S. Mamede Em 1128,D. Afonso Henriques, apoiado por nobres do

condado portucalense, derrotou o exército de sua mãe. Objectivos: alcançar a independência e alargar o

território.

Page 19: história 5º ano

Egas Moniz, o aio de D. Afonso Henriques, apresenta--se com a família perante o rei de Leão, uma vez que tinha dado a

sua palavra de honra ao rei de castela que D. Afonso Henriques prestaria vassalagem e este não o fez.

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• A partir de 1128, com a vitória dos seus partidários sobre os de sua mãe, D. Teresa, no campo de S. Mamede perto de Guimarães, D. Afonso Henriques passa a governar de facto o Condado Portucalense.

• Depois de pôr em causa a autoridade de seu primo e soberano, o auto-proclamado , Imperador Afonso VII, D. Afonso Henriques vai mais longe desafiando o Papa, ao nomear para Bispo de Coimbra, Pires Çoleima, um moçárabe.

• Esta atitude atitude custou-lhe O CASTIGO DO papa que o PROIBIU de ser cristão, ou seja excomungou-o.

Batalha de S. Mamede

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A luta pela independência foi feita com avanços e recuos.

D. Afonso Henriques, tendo que dar resposta aos ataques dos muçulmanos que tentavam reconquistar os territórios a sul, foi obrigado a assinar a Paz de Tui (1137) com o seu primo, o rei D. Afonso VII, rei de Leão e Castela.

Page 22: história 5º ano

A PAZ de TUI era um acordo, uma trégua quase uma rendição para conseguir ganhar tempo. Aí reconheceu novamente, por pouco tempo como era seu costume, a soberania a D. Afonso VII, rei de Leão e Castela, prestando-lhe a devida vassalagem.

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O Reino de Portugal Depois de algumas batalhas (Cerneja e Arcos de Valdevez ),

é assinado o tratado de Zamora, em 1143. Neste tratado D. Afonso VII reconhece a independência do condado que passa a chamar-se Reino de Portugal, tendo D. Afonso Henriques como rei.

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O “ MILAGRE DE OURIQUE “

O episódio do “ Bispo Negro “ , isolando ainda mais D. Afonso Henriques a nível externo , serviu, no entanto, para reforçar à volta do rei a coesão de um reino que nascia contra tudo e contra todos, mas com” Deus do seu lado”.

Em 1139, a lendária vitória na Batalha de Ourique , alcançada através da “milagrosa intervenção divina”, ajudará a consolidar o seu prestígio e autoridade.

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O reconhecimento do PapaNaquele tempo era preciso que o Papa reconhecesse a

independência e confirmasse o título de rei. Em 1179 o Papa Alexandre III, reconhece D. Afonso Henriques

como rei, através de uma bula, Bula Manifestis Probatum.

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Em 1147, D. Afonso Henriques

conquistou Santarém

e Lisboa, aos mouros.

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Em 1158 conquista Alcácer do Sal e em 1159 conquista Évora e Beja.

Nestas batalhas destacaram-se figuras como Gonçalo Mendes da Maia, o Lidador, D. Fuas Roupinho e Geraldo Sem Pavor.

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O Alargamento do Reino• Reconhecido como Rei a norte,

a acção de D. Afonso Henriques centra-se, agora, a sul. Atingir a linha do Tejo é, agora, o principal objetivo.

• As conquistas de Leiria, 1145, Santarém, 1147, e Lisboa, ainda no mesmo ano, são disto prova.

• Lisboa, foi tomada pelo cerco, por mar e por terra , com a ajuda dos Cruzados Normandos, Francos e Anglo-Saxões. Estes dirigiam-se à Terra Santa, na altura sob ocupação Muçulmana, para a reconquistar.

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Morte de Martim Moniz

D. Fuas Roupinho

Geraldo Sem Pavor

Gonçalo, Mendes da Maia

Page 33: história 5º ano

• Em 1185, ano da morte de D. Afonso Henriques e depois de muitas conquistas no Alentejo, os muçulmanos já tinham reconquistado muitas terras. Os seus sucessores , D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III irão continuar a sua obra.

Page 34: história 5º ano

• D. Afonso Henriques ( O Conquistador ) morre em

1195, assistindo ainda à perda de quase todos os territórios do Alentejo.

A Reconquista Cristã e a formação do Reino de Portugal foram, de facto, feitos de avanços e recuos.

• Finalmente ,Em 1249, no reinado de D. Afonso III ( O Bolonhês ), são conquistadas as últimas e mais ricas cidades muçulmanas em território português – Faro e Silves.

Conquista de Silves

Page 35: história 5º ano

Conquista definitiva do Algarve Em 1249. com D. Afonso

III, conquista-se definitivamente o Algarve, terminando a Reconquista em território português.

Em 1279, é assinado, no reinado de D. Dinis, o tratado de Alcanizes, que definiu as fronteiras de Portugal, sendo um dos países mais antigos da Europa.

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Participação da população Rei – Chefiava os exércitos, governava o reino, aplicava a

justiça, decidia da paz e da guerra. Senhores nobres e monges guerreiros – comandavam

os seus guerreiros e recebiam terras em paga dos serviços prestados.

Homens do povo – combatiam a pé , e eram a maior parte dos combatentes,

Page 37: história 5º ano

Reis da Dinastia Afonsina ou Borgonha

D. Afonso Henriques, O Conquistador D. Sancho I, O Povoador D. Afonso II, O Gordo D. Sancho II, O Capelo D. Afonso III, O Bolonhês D. Dinis, O Lavrador D. Afonso IV, O Bravo D. Pedro I, O Justiceiro D. Fernando, O Formoso