História e História e Geografia de Geografia de

PortugalPortugal

5º Ano5º Ano

Pré- História

Idade Média

Idade Moderna

Idade Contemporânea

Séculos XIII – XIV - XV

OLARIA

PESCA

AGRICULTURA

COMÉRCIOCRIAÇÃO DE GADO

O Relevo O Relevo

O rio Tejo separa as duas áreas com maiores contrastes de relevo:

a norte do Tejonorte do Tejo, o relevo é mais acidentado e de altitude mais elevada, localizando-se aí os maiores maiores planaltosplanaltos e as serras mais altasserras mais altas – Estrela, Larouco, Estrela, Larouco, Gerês Montesinho, Peneda e MarãoGerês Montesinho, Peneda e Marão;

a sul do Tejosul do Tejo, dominam as formas planas, localizando-se aí a maior planíciemaior planície – dos rios Tejo e Sado – e a extensa peneplanície alentejanapeneplanície alentejana – forma de relevo semelhante à planície, mas ondulada e com uma altitude média ligeiramente superior.

Os Principais RiosOs Principais Rios

Na rede hidrográfica portuguesa – conjunto dos principais rios e seus afluentes – destacam-se os rios:

Minho, Douro, Tejo e Guadiana, que nascem em Espanha;

Vouga, Mondego e Sado, os principais rios com nascente em Portugal.

A rede hidrográfica apresenta o mesmo contraste do relevo:

A norte do Tejonorte do Tejo, os cursos de água são mais numerosos, escoam em vales profundosvales profundos e, de um modo geral, têm maior têm maior caudalcaudal – volume de água que transportam;

A sul do Tejosul do Tejo, os cursos de água são em menor número, os vales menos profundos e, de modo geral, têm menor caudal

A Linha de CostaA Linha de Costa

O território português possui uma extensa linha de costa – área de contacto entre a terra e o mar, onde se distinguem áreas de:

Costa de ArribaCosta de Arriba

Costa rochosa, muitasvezes alta e escarpada.

Costa de PraiaCosta de Praia

Costa arenosa e baixa.

O Clima e a Vegetação NaturalO Clima e a Vegetação Natural

Em Portugal Continental distinguem-se quatro conjuntos climáticos.

No Noroeste – Clima temperado marítimoNo Noroeste – Clima temperado marítimo

No Litoral a sul do Mondego – Clima temperado No Litoral a sul do Mondego – Clima temperado mediterrâneomediterrâneo

Nas áreas de maior altitude – Clima de MontanhaNas áreas de maior altitude – Clima de Montanha

Em todo o Interior – Clima temperado de Em todo o Interior – Clima temperado de características continentaiscaracterísticas continentais

Os reis que sucederam a D. Afonso Henriques, nomeadamente, Os reis que sucederam a D. Afonso Henriques, nomeadamente, D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III, D. Sancho I, D. Afonso II, D. Sancho II e D. Afonso III, continuaram a lutar contra os Mouros, até os expulsarem continuaram a lutar contra os Mouros, até os expulsarem definitivamente do Algarve.definitivamente do Algarve.

D. Afonso III, concluiu as conquistas a Sul em 1249 e os reis D. Afonso III, concluiu as conquistas a Sul em 1249 e os reis passaram a intitular-se passaram a intitular-se “Rei de Portugal e do Algarve”.“Rei de Portugal e do Algarve”.

Só no reinado de Só no reinado de D. DinisD. Dinis, em , em 12971297, no , no Tratado de AlcanizesTratado de Alcanizes, , ficaram definidas os limites de Portugal, ou seja, a sua ficaram definidas os limites de Portugal, ou seja, a sua fronteirafronteira..

Os Recursos NaturaisOs Recursos Naturais

A POPULAÇÃOA POPULAÇÃO

No Século XIII, a população de Portugal não excedia um milhão de habitantes e distribuía-se irregularmente pelo território, de acordo com as condições climáticas, a proximidade dos rios e do mar e a riqueza do solo.

A maior parte da população dedicava-se à agricultura e à pecuária.

Os Recursos da TerraOs Recursos da Terra

Extensas FlorestasExtensas Florestas de carvalhos, castanheiros, azinheiras e pinheiros mansos e prados verdejantes cobriam a maior parte do território: forneciam caça, madeira e lenha, cortiça, mel e forneciam caça, madeira e lenha, cortiça, mel e bolota, com o qual faziam o pão quando faltavam os cereais.bolota, com o qual faziam o pão quando faltavam os cereais.

Os terrenos aráveisOs terrenos aráveis ocupavam áreas bastante reduzidas, aí cultivavam a vinha, os cereais, os legumes, árvores de fruto e as a vinha, os cereais, os legumes, árvores de fruto e as oliveiras oliveiras ( o azeite era um produto essencial para a alimentação e iluminação).

O linhoO linho era também bastante cultivado servia para o fabrico de vestuário, velas de embarcação e redes de pesca.

A apiculturaA apicultura (criação de abelhas) era igualmente uma actividade muito desenvolvida. O melO mel servia de açúcar e na preparação de medicamentos, a ceraa cera servia para o fabrico de velas para iluminação.

Os recursos do Mar e dos RiosOs recursos do Mar e dos Rios

O Mar e os RiosMar e os Rios desempenhavam um papel importante na Economia portuguesa.

Os cursos navegáveiscursos navegáveis dos riosdos rios e a costa marítimacosta marítima eram utilizadasna actividade piscatóriaactividade piscatória e no transporte de pessoas e mercadoriastransporte de pessoas e mercadorias.

O mar oferecia ainda outra riqueza o SALSAL, produto

indispensável para a conservação dos alimentos e

para o tratamento de peles (curtumes).

As principais regiões onde se

praticava a SaliculturaSalicultura eramAveiro, Lisboa,Setúbal e Litoral

Algarvio.

REIREI

CLEROCLERO

NOBREZANOBREZA

POVOPOVO

GRUPOS SOCIAISGRUPOS SOCIAIS

ORARORAR

COMBATERCOMBATER

TRABALHARTRABALHAR

CleroCleroO Clero era formado pelas pessoas que se dedicavam à O Clero era formado pelas pessoas que se dedicavam à religião.religião.

Possuíam muitas riquezas e extensas propriedades doadas Possuíam muitas riquezas e extensas propriedades doadas pelos reis e extensas propriedades doadas pelos reis e pelos pelos reis e extensas propriedades doadas pelos reis e pelos fiéis, muitas vezes em testamento para salvação das suas fiéis, muitas vezes em testamento para salvação das suas almas.almas.

Este grupo social dividia-se em: Este grupo social dividia-se em:

Clero SecularClero Secular – Constituído pelos padres, dirigidos pelo – Constituído pelos padres, dirigidos pelo bispo, que viviam junto da população, nas aldeias ou cidades;bispo, que viviam junto da população, nas aldeias ou cidades;

Clero RegularClero Regular – Formado por religiosos que viviam em – Formado por religiosos que viviam em comunidade e com regras próprias; englobava as Ordens comunidade e com regras próprias; englobava as Ordens Religiosas e as Ordens Religiosas – Militares.Religiosas e as Ordens Religiosas – Militares.

A nobreza era constituída pelas famílias mais ricas.

O povo era o grupo mais desfavorecido, embora constituísse a maior parte da população, cerca de 90%. A maioria não tinha

terras próprias e trabalhava nas propriedades do senhor.

O Clero e a NobrezaClero e a Nobreza eram considerados grupos privilegiados porque: Não pagavam impostos ao rei; Possuíam extensas propriedades – as terras senhoriais; Tinham vários poderes dentro dessas propriedades, tais como aplicar a justiça e receber impostos pagos pelo povo que neles trabalhava.

A Vida Quotidiana nos Mosteiros – O CleroA Vida Quotidiana nos Mosteiros – O Clero

Nos mosteiros, os monges, para além do serviço religioso Nos mosteiros, os monges, para além do serviço religioso dedicavam-se a muitas outras actividades. dedicavam-se a muitas outras actividades.

EscolasEscolas

EnfermariasEnfermarias

BoticáriosBoticários

Monges CopistasMonges Copistas AlbergariasAlbergarias

AgriculturaAgricultura

A Vida Quotidiana nas Terras Senhoriais – A NobrezaA Vida Quotidiana nas Terras Senhoriais – A Nobreza

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A Vida Quotidiana nas Terras Senhoriais – O CamponêsA Vida Quotidiana nas Terras Senhoriais – O Camponês

A maior parte dos camponeses vivia nos senhorios ou nas A maior parte dos camponeses vivia nos senhorios ou nas terras do rei. Trabalhava de sol a sol e por ela pagava foro ou terras do rei. Trabalhava de sol a sol e por ela pagava foro ou renda. Ajudava nas colheitas do senhor, reparava as muralhas renda. Ajudava nas colheitas do senhor, reparava as muralhas da sua casa acastelada e pagava impostos pelo uso do forno, do da sua casa acastelada e pagava impostos pelo uso do forno, do lagar e do moinho.lagar e do moinho.

As casas dos camponeses eram feitas de madeira, ou de pedra, cobertas de As casas dos camponeses eram feitas de madeira, ou de pedra, cobertas de colmo e tinham chão de terra batida, e só dormiam no chão, na palha ou colmo e tinham chão de terra batida, e só dormiam no chão, na palha ou em esteiras, ao canto tinham a lareira que servia para aquecimento e para em esteiras, ao canto tinham a lareira que servia para aquecimento e para fazerem os alimentos.fazerem os alimentos.

A iluminação era pouca em A iluminação era pouca em certas casas era só a certas casas era só a iluminação da lareira. iluminação da lareira. Noutras havia candeias de Noutras havia candeias de azeite e archotes.azeite e archotes.

A base da alimentação do povo era o pão A base da alimentação do povo era o pão (trigo, cevada, centeio e milho míudo)(trigo, cevada, centeio e milho míudo) e o e o vinho. Comiam-se também legumes, vinho. Comiam-se também legumes, ovos, toucinho, queijo, peixe (no Litoral) ovos, toucinho, queijo, peixe (no Litoral) e muito raramente carne.e muito raramente carne.

A Vida Quotidiana nas Terras Senhoriais – O Camponês – ContinuaçãoA Vida Quotidiana nas Terras Senhoriais – O Camponês – Continuação

Os Os divertimentosdivertimentos dos camponeses estavam muito relacionados dos camponeses estavam muito relacionados com as festas religiosas. Também as feiras, as refeições colectivascom as festas religiosas. Também as feiras, as refeições colectivas

e os bailes. Também as ceifas, os casamentos e baptizados e os bailes. Também as ceifas, os casamentos e baptizados constituíam motivos de alegria e de convívio.constituíam motivos de alegria e de convívio.

O O vestuáriovestuário dos camponeses era simples, feito com tecidos de dos camponeses era simples, feito com tecidos de Linho ou de lã fiados e tecidos em casa.Linho ou de lã fiados e tecidos em casa.

A Vida Quotidiana nos ConcelhosA Vida Quotidiana nos Concelhos

Os concelhos eram, normalmente, formados por uma povoação (a Os concelhos eram, normalmente, formados por uma povoação (a vila) e pelos terrenos à volta (o termo). Os direitos e as obrigações vila) e pelos terrenos à volta (o termo). Os direitos e as obrigações que passavam a existir entre o senhor e os moradores ficava escrito que passavam a existir entre o senhor e os moradores ficava escrito na na Carta de ForalCarta de Foral..

Concelhos Rurais – os habitantes dedicavam-se à agricultura e Concelhos Rurais – os habitantes dedicavam-se à agricultura e pastorícia;pastorícia;

Concelhos do Litoral – as póvoas os habitantes viviam da pesca;Concelhos do Litoral – as póvoas os habitantes viviam da pesca;

Concelhos Urbanos – (Vilas ou Cidades) a população dedicava-se Concelhos Urbanos – (Vilas ou Cidades) a população dedicava-se ao artesanato e ao comércio.ao artesanato e ao comércio.

Os símbolos do poder do concelho eram a Carta de Foral, o Os símbolos do poder do concelho eram a Carta de Foral, o pelourinho e a Domus Municipalis.pelourinho e a Domus Municipalis.

A Produção ArtesanalA Produção Artesanal

Nesta época existiam pequenas oficinaspequenas oficinas onde os trabalhos eram executados à mão (manufacturadosmanufacturados), usando-se

técnicas e instrumentos muito rudimentarestécnicas e instrumentos muito rudimentares.

Os artesãosOs artesãos – como os oleiros,ferreiros, tanoeiros ou

ourives – agrupavam-seagrupavam-se por profissõespor profissões.

O ComércioO Comércio

O comérciocomércio é uma actividade económica que consiste na troca consiste na troca de produtosde produtos tendo por base a ideia de lucro.

No Comércio InternoComércio Interno(o que se realizadentro do país) o

Almocreve Almocreve desempenhava

um papelfundamental.

Nas povoações mais importantes funcionavam

regularmente osMercadosMercados.

O Comércio (continuação)O Comércio (continuação)

As FeirasFeiras (sítios ao ar livre onde se expõem e vendem as mercadorias) de maiores dimensões que os mercados e com maior variedade e abundância de produtos foram

surgindo por todo o país. Eram criados por um documentorégio a Carta de FeiraCarta de Feira.

O Comércio (continuação)O Comércio (continuação)

Comércio ExternoComércio Externo:São trocas comerciais

com outros países. Consta de importações

e exportações

ExportaçõesExportações:Peles, azeite,

cortiça, vinho,mel, sal, cera e

frutos secos

ImportaçõesImportações:TecidosArmasCereais

Objectos de adorno

A Vida Quotidiana na Corte – As Funções do ReiA Vida Quotidiana na Corte – As Funções do Rei

As funções do Rei:As funções do Rei:-Fazer as leis gerais-Fazer as leis gerais-Aplicar a justiçaAplicar a justiçaem crimes gravesem crimes graves-Decidir da paz e da-Decidir da paz e daguerraguerra-Proteger a IgrejaProteger a Igreja-Mandar cunhar Mandar cunhar moeda moeda

Funcionários Régios:Funcionários Régios:-O alferes – mor,O alferes – mor,comandava os exércitoscomandava os exércitosem nome do reiem nome do rei-O Chanceler-mor, queO Chanceler-mor, queautenticava os docu-autenticava os docu-mentos com a chancela mentos com a chancela (selo) real; (selo) real; -Os Legistas, homens Os Legistas, homens das leis.das leis.

Quando tinha de resolver questões mais importantes o rei reunia as Cortes, ouQuando tinha de resolver questões mais importantes o rei reunia as Cortes, ouseja, os representantes da Nobreza, do Clero e dos Concelhos. Eram assem-seja, os representantes da Nobreza, do Clero e dos Concelhos. Eram assem-

bleias consultivas, o rei ouvia a opinião não era obrigado a segui-la.bleias consultivas, o rei ouvia a opinião não era obrigado a segui-la.

A Vida Quotidiana – A CulturaA Vida Quotidiana – A Cultura

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