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Guia prático sobre os principais pontos da REFORMA TRABALHISTA

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Page 1: Guia prático sobre os principais pontos da REFORMA€¦ · sobretudo, no conhecimento científico e experiência acadêmica e profissional que respaldaram o André Gomes Alves ADVOCACIA

Guia prático sobre os

principais pontos da

REFORMA TRABALHISTA

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PREFÁCIO

O presente GUIA PRÁTICO faz parte de um projeto de advocacia alicerçada,

sobretudo, no conhecimento científico e experiência acadêmica e profissional que

respaldaram o André Gomes Alves ADVOCACIA como referência e destaque

nacional.

Originado da ideia de seu sócio fundador, Dr. André Gomes de Sousa Alves,

o Guia Prático representa, portanto, não apenas a demonstração do saber de todos

que fazem o escritório; mas, especialmente, a oportunidade de prolongar o

conhecimento para além das estruturas rígidas do sistema jurídico, a fim de, com

linguagem clara e acessível, garantir à sociedade uma melhor compreensão sobre

seus direitos e como tutelá-los.

Nesse sentido, especificamente acerca deste Guia Prático sobre a reforma

trabalhista, a ideia sustenta-se em razão tanto do panorama atual de mudanças

que afetaram as relações entre trabalhador e empregador, marcadas por

profundas alterações na legislação laboral.

A construção se passa, portanto, em torno de temas como jornada parcial

de trabalho, descanso intrajornada, tempo despendido até o local de trabalho,

teletrabalho, trabalho intermitente, horas extras, banco de horas, remuneração,

gratificação de função, plano de cargos e salários, terceirização, contratação e

autônomo, férias, contribuição sindical, reclamação trabalhista, indenização

moral, demissão por acordo mútuo, homologação da rescisão contratual etc.

Almeja-se, assim, oferecer uma melhor compreensão sobre vários pontos

que alteraram as relações trabalhistas, a fim de contribuir com uma sociedade cada

vez mais conhecedora de seus direitos. O escopo é servir, portanto, tanto a

trabalhadores quanto a empresários.

Dr. André Gomes de Sousa Alves1

1 Escritor do presente Guia Prático, é Doutor em Ciências Jurídicas pela UFPB / Doutorado-Sanduíche pela Universidade do Minho-Portugal / Mestre em Ciências Jurídicas pela UFPB / Especialista em Gestão Pública Municipal pela UFPB / Bacharel em Direito e em Ciências Contábeis, ambos pela UFPB / Professor efetivo do Curso de Direito da UFCG / Professor da Escola Superior de Magistratura do Tribunal de Justiça da Paraíba / Professor e Coordenador do Curso de Direito das Faculdades Integradas de Patos.

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SUMÁRIO

ANDRÉ GOMES ALVES ADVOCACIA............................. O Escritório.................................................................. Advocacia especializada............................................... Prêmios conquistados.................................................. ASPECTOS GERAIS SOBRE A REFORMA TRABALHISTA. Introdução................................................................... Jornada parcial de trabalho........................................... Tempo despendido até o local do trabalho...................... Descanso intrajornada.................................................. Teletrabalho................................................................ Trabalho intermitente.................................................. Horas extras................................................................ Banco de horas............................................................. Remuneração.............................................................. Gratificação de função.................................................. Plano de cargos e salários............................................. Terceirização............................................................... Contratação de autônomo............................................ Férias.......................................................................... Contribuição sindical.................................................... Negociado x Legislado.................................................. Reclamação trabalhista................................................ Indenização por dano moral.......................................... Demissão por acordo mútuo......................................... Homologação da rescisão contratual.............................

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ANDRÉ GOMES ALVES

ADVOCACIA

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O ESCRITÓRIO Idealizado pelo Advogado, Contador e Professor com Doutorado no país e em Portugal, André Gomes de Sousa Alves, o escritório André Gomes Alves ADVOCACIA surgiu com o firme propósito de atender as necessidades e expectativas de clientes de maneira ética, transparente e comprometida com os melhores resultados. Fundamentado na prestação de um serviço de advocacia altamente especializada, que se consolida por meio de um trabalho customizado e individualizado para cada cliente, o escritório tornou-se referência nacional em advocacia e consultoria, inclusive com premiações recebidas pelos maiores institutos do país de qualidade na área, revelando, assim, um conceito de advocacia alicerçado na obtenção das melhores soluções jurídicas desenvolvidas por profissionais que unem as mais altas qualificações acadêmicas com respeitável experiência profissional.

Ao longo dessa trajetória, a experiência, organização, seriedade, honestidade e qualidade do trabalho proporcionaram ao André Gomes Alves ADVOCACIA, portanto, importante credibilidade.

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ADVOCACIA ESPECIALIZADA

O André Gomes Alves ADVOCACIA é um escritório destinado a

desenvolver um atuação jurídica sólida, respeitada, eficiente e moderna.

Portanto, advocacia especializada é princípio absoluto para a geração de

valor nos mais diversos segmentos em que o escritório atua.

Nesse contexto, os profissionais estão sempre em incessante busca de conhecimento e consequente qualificação, com profissionais Doutores, Mestres e Especialistas em Direito, bem como professores universitários e com formação, também, interdisciplinar.

A partir disso, o escritório dedica-se a atuar com a mais rigorosa competência,

com a habilidade necessária para a compreensão das mais diversas teses

jurídicas e consequente responsabilidade profissional no trato de sua aplicação

a cada situação específica.

Assim, com atuação consciente capaz de proporcionar a mais perfeita sintonia

entre equipe e cliente, André Gomes Alves ADVOCACIA destina-se a estabelecer

uma relação de comprometimento com o mais elevado padrão de qualidade,

adequado às mais modernas e efetivas soluções jurídicas.

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PRÊMIOS CONQUISTADOS

Ao longo de sua história, André Gomes Alves ADVOCACIA obteve

reconhecimento dos mais diversos institutos nacionais e internacionais, que

premiaram a qualidade do serviço prestado e do consequente valor agregado

em cada atitude e reflexão do escritório.

Um deles foi o prêmio como ESCRITÓRIO REFERENCIA NACIONAL EM

ADVOCACIA E JUSTIÇA, fornecido pela Agência Nacional de Cultura,

Empreendedorismo e Inovação (ANCEC), em evento realizado em Brasília.

Conquistou-se também o PRÊMIO QUALITY NA ÁREA DE ADVOCACIA, em

evento em São Paulo, que considerou o Escritório um dos melhores do país e

destaque nacional.

E, outro prêmio atribuído, por sua vez, pelo Instituto de Qualidade Social

(INQS), foi o PRÊMIO ÁGUIA AMERICANA, como uma dos melhores escritórios

de advocacia do Brasil e de referência, inclusive, internacional.

Alinhado às distinções obtidas por seu fundador, para Dr. André Gomes Alves

(premiado em projetos que executou, referenciado em escritos nacionais e

homenageado por várias turmas da quais foi professor, em que esteve como

padrinho, paraninfo, patrono e até mesmo o próprio nome da turma) os prêmios

obtidos pelo escritório são, assim, a demonstração do firme propósito de

atender às necessidades e expectativas dos clientes com uma advocacia

altamente especializada e qualificada, referendando a credibilidade que tornou

o André Gomes Alves ADVOCACIA destaque no país.

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ASPECTOS GERAIS SOBRE A REFORMA

TRABALHISTA

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INTRODUÇÃO

A reforma trabalhista foi instituída

nomeadamente por meio da Lei n°.

13.467, alterada em alguns pontos

pela Medida Provisória 808 e

passando a entrar em vigor em

novembro de 2017.

Aprovada em tempo recorde, esse diploma legal implica em numerosas e relevantes alterações no Direito do Trabalho e Processo do Trabalho em nosso país. Por isso, torna-se muito importante o seu conhecimento, para que se possa tirar o maior proveito delas.

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JORNADA PARCIAL DE TRABALHO

Regra antiga A CLT previa que a jornada máxima de trabalho era de 25 horas por semana, proibindo, inclusive, horas extras. Por sua vez, sobre as férias, previa que o trabalhador tinha direito a férias proporcionais de no máximo 18 dias, impossibilitando vendê-las.

Regra atual A duração do trabalho parcial pode ser de até 30 horas semanais, sem possibilidade de horas extras. Ou de até 26 horas semanais, com até 6 horas extras semanais, pagas com acréscimo de 50%. Sobre as férias, passam a ser em iguais condições ao trabalho em tempo integral. E um terço do período pode ser vendido.

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TEMPO DESPENDIDO ATÉ O LOCAL DO TRABALHO

Regra antiga O tempo que era despendido no deslocamento - por meio de transporte concedido pelo empregador - até a empresa de difícil acesso ou não servida de transporte público, era contabilizado como jornada de trabalho.

Regra atual As chamadas horas in itinere, ou, o tempo despendido até

o local de trabalho e o retorno, por qualquer meio de

transporte, não será computado na jornada de trabalho.

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DESCANSO INTRAJORNADA

Regra antiga O trabalhador que exerce jornada de trabalho de 8 horas diárias tinha direito a, no mínimo, uma hora a duas horas de intervalo para repouso ou alimentação.

Regra atual O intervalo dentro da jornada de trabalho poderá ser negociado com o Sindicato ou individual com empregado com nível superior e salário maior ou igual a duas vezes o teto da previdência, desde que tenha pelo menos 30 minutos. Além disso, se o empregador não conceder intervalo mínimo para descanso, a indenização será de 50% do valor da hora normal de trabalho apenas sobre o tempo não concedido.

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TELETRABALHO Regra antiga A legislação não contemplava essa modalidade de trabalho.

Regra atual

O teletrabalho, home office ou trabalho remoto (que é o trabalho predominantemente fora das dependências do empregador) passa a ser contemplado na legislação e deve ser realizado por contrato escrito.

A responsabilidade pelo fornecimento de equipamentos de TI e pelo reembolso de despesas do empregado deve ser definida no contrato escrito. Além disso, é possível a mudança de sistema presencial para home office e vice-versa por mútuo acordo. E o comparecimento às dependências do empregador não descaracteriza o regime de teletrabalho.

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TRABALHO INTERMITENTE Regra antiga A legislação não contemplava essa modalidade de trabalho.

Regra atual O trabalho intermitente (que intercala períodos de

prestação de serviço e de inatividade) passa a ser

abrangido pela legislação, devendo ser firmado por

contrato escrito, com especificação do valor da hora de

trabalho.

O empregador deve convocar o empregado com

antecedência mínima de 3 dias, tendo este 1 dia útil para

aceitar ou não.

Se o serviço for aceito, no período trabalhado serão

aplicadas as mesmas regras de qualquer contrato de

trabalho. No entanto, nenhum pagamento será devido

no período da inatividade.

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HORAS EXTRAS Regra antiga

Eram devidas horas extras pelo tempo em que o empregado permanecia à disposição do empregador. Além disso, era permitida compensação mediante acordo escrito e limitada ao período de uma semana.

Regra atual

Não será considerada hora extra quando o empregado permanecer na empresa por escolha própria para (i) práticas religiosas; (ii) descanso; (iii) lazer; (iv) estudo; (v) alimentação; (vi) atividades de relacionamento social; (vii) higiene pessoal; (viii) troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade realizar a troca na empresa. Além disso, é permitida compensação por acordo individual (expresso ou tácito), dentro do mesmo mês.

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BANCO DE HORAS

Regra antiga O excesso de horas em um dia de trabalho podia ser compensado em outro dia, desde que não excedesse, no período máximo de um ano, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas e estivesse obrigatoriamente negociado com o sindicato.

Regra atual O banco de horas passa a poder ser pactuado por acordo individual escrito, desde que a compensação ocorra no período máximo de seis meses. No entanto, caso haja interferência do sindicato, o banco de horas pode ser de até 12 meses.

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REMUNERAÇÃO Regra antiga Integravam o salário não só a importância fixa estipulada, como também as comissões, percentagens, gratificações ajustadas, diárias para viagens e abonos pagos pelo empregador.

Regra atual Não passam a integrar a remuneração do empregado, ainda que habituais:

Ajuda de custo; Auxílio-alimentação

(vedado pagamento em dinheiro);

Diárias de viagem; Prêmios (bens, serviços ou

dinheiro dado por liberalidade, por desempenho superior ao esperado) e Abono

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GRATIFICAÇÃO DE FUNÇÃO

Regra antiga O funcionário que recebeu gratificação de função por dez anos ou mais e que posteriormente foi descomissionado, sem justo motivo, retornando ao cargo efetivo, tinha a gratificação incorporada ao salário.

Regra atual Gratificação não será mais incorporada em caso de reversão da função, independente do tempo de exercício.

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PLANO DE CARGOS E SALÁRIOS

Regra antiga O plano de cargos e salários devia ser homologado no Ministério do Trabalho e constar do contrato de trabalho.

Regra atual O plano de cargos e salários poderá ser negociado

entre empregador e empregado sem necessidade de

homologação no Ministério do Trabalho e nem

registro em contrato, podendo ser revisto

constantemente.

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TERCEIRIZAÇÃO Regra antiga A terceirização valia apenas para atividades-meio, que não faziam parte da natureza do serviço prestado.

Regra atual A terceirização pode ocorrer, inclusive, para atividades-fim ou principais da empresa, devendo o terceirizado ter as mesmas condições de trabalho dos efetivos. Nesse caso, as alterações são válidas apenas para contratos feitos após a aprovação da reforma trabalhista. E empregados demitidos não poderão ser recontratados como terceiros no prazo de 18 meses após a ruptura do contrato.

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CONTRATAÇÃO DE AUTÔNOMO

Regra antiga A CLT não tratava da contratação de autônomo.

Regra atual A contratação de autônomo, cumprida por este todas

as formalidades legais, de forma contínua ou não,

afasta a qualidade de empregado prevista no art. 3° da

CLT.

Além disso, segundo a Medida Provisória 808, é

vedada a celebração de cláusula de exclusividade

nesse contrato.

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FÉRIAS Regra antiga

As férias de 30 dias podiam ser fracionadas em até 2 períodos, sendo que um desses não podia ser inferior a 10 dias. Havia ainda a possibilidade de 1/3 desse período ser pago em forma de abono.

Regra atual As férias poderão ser fracionadas em até 3 períodos, mediante negociação, inclusive para menores de 18 anos e maiores de 50 anos. Isso contanto que um dos períodos seja de pelo menos 14 dias corridos e os demais não sejam inferiores a 5 dias corridos. Vedado o início das férias em período de 2 dias que antecedem feriado ou dia de repouso semanal remunerado.

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CONTRIBUIÇÃO SINDICAL

Regra antiga A contribuição sindical era obrigatória, sendo o

pagamento feito uma vez ao ano e por meio de

desconto equivalente a um dia de salário do

trabalhador.

Regra atual A contribuição sindical passa a ser optativa, sendo

faculdade do empregado aceitar seu pagamento

mediante autorização expressa.

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NEGOCIADO X LEGISLADO

Regra antiga A legislação tinha um papel preponderante no disciplinamento das relações de trabalho. Nesse caso, a autonomia da vontade era limitada na CLT.

Regra atual Os acordos e convenções coletivas se sobrepõem às leis,

salvo se extinguirem direitos básicos previstos legislação.

Nesse caso, o art. 611-A da CLT discrimina os direitos que

podem se sobrepor à lei e, por sua vez, o art. 611-B discrimina

os direitos que não podem ser suprimidos ou reduzidos.

Empregados com nível superior e salário maior ou igual a 2

vezes o teto da previdência poderão estipular livremente

condições contratuais, em especial às do artigo 611-A da

CLT.

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RECLAMAÇÃO TRABALHISTA

Regra antiga O trabalhador podia faltar até 3 audiências judiciais. E os honorários referentes às perícias eram pagos pela União.

Regra atual O trabalhador não poderá perder nenhuma audiência,

de modo que, caso perca, arcará com as custas do

processo.

O advogado do empregado deverá definir exatamente

o que ele está requerendo, deixando claro os critérios

para o valor da causa na ação.

Quem perder a ação deverá pagar honorários de

sucumbência entre 5% a 15% do valor da sentença.

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INDENIZAÇÃO POR DANO MORAL

Regra antiga Não existia delimitação do valor da indenização moral que poderia ser paga ao empregado em eventual dissídio.

Regra atual A indenização moral passa a ser delimitada com base no teto da previdência e de acordo com os seguintes critérios: LEVE: até 3 vezes o teto da previdência. MÉDIA: até 5 vezes o teto da previdência. GRAVE: até 20 vezes o teto da previdência. GRAVÍSSIMA: até 50 vezes o teto da previdência.

Na reincidência de quaisquer das partes, o juízo poderá elevar ao dobro o valor.

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DEMISSÃO POR ACORDO MÚTUO

Regra antiga Não havia previsão legal da demissão por acordo mútuo.

Regra atual

O contrato de trabalho

poderá ser extinto em

negociação, com pagamento

de metade de aviso prévio e

metade da multa de 40%

sobre o saldo do FGTS.

O empregado poderá, ainda,

movimentar até 80% do valor

depositado pela empresa na

conta do FGTS, mas não terá

direito ao seguro-

desemprego.

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HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO

CONTRATUAL Regra antiga A homologação da rescisão contratual de empregado com mais de um ano de serviço devia ocorrer nos sindicatos das categorias ou no Ministério do Trabalho.

Regra atual Independentemente do tempo de serviço do

empregado, a homologação da rescisão contratual

pode ser feita na empresa, na presença de advogados

do empregador e do empregado (que pode ter

assistência do sindicato).

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“NÃO TRABALHAMOS

APENAS COM PROCESSOS;

MAS, SOBRETUDO,

COM VIDAS E NEGÓCIOS.

É ESSE NOSSO

NORTE EM CADA

REFLEXÃO E

ATITUDE.”

(Dr. André Gomes Alves)

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www.andregomesalves.com.br

Instagram: @andregomesalves_advocacia Facebook: andregomesalvesadvocacia

SEDE PATOS/PB:

[email protected] (83) 3422-1964

FILIAL JOÃO PESSOA/PB: [email protected] (83) 99654-8798

FILIAL PARELHAS/RN: [email protected] (84) 3471-3256

FILIAL ACARI/RN:

[email protected] (84) 3433-2179