prÁtica em advocacia criminal o exercício da advocacia na fase extrajudicial

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PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia O exercício da advocacia na fase extrajudicial na fase extrajudicial

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Page 1: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINALPRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL

O exercício da advocacia O exercício da advocacia na fase extrajudicialna fase extrajudicial

Page 2: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

A POLÍCIA JUDICIÁRIA A POLÍCIA JUDICIÁRIA na Constituição da Repúblicana Constituição da República

Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e A segurança pública, dever do Estado, direito e

responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da

ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônioordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio,

através dos seguintes órgãos:I - polícia federalpolícia federal;II - polícia rodoviária federal;III - polícia ferroviária federal;IV - polícias civispolícias civis;V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.

Page 3: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

A POLÍCIA JUDICIÁRIA A POLÍCIA JUDICIÁRIA na na Constituição da RepúblicaConstituição da República

Art. 144. .....................................................................................:

§ 1º A polícia federalpolícia federal, instituída por lei como órgão permanente,

organizado e mantido pela União e estruturado em carreira, destina-se a:

IV - exercer, com exclusividade, as funções de polícia judiciáriapolícia judiciária da União.

§ 4º - às polícias civispolícias civis, dirigidas por delegados de polícia de carreira,

incumbem, ressalvada a competência da União, as funções de polícia polícia

judiciária judiciária e a apuração de infrações penaise a apuração de infrações penais, exceto as militares.

Page 4: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

A POLÍCIA JUDICIÁRIA A POLÍCIA JUDICIÁRIA NA HISTÓRIANA HISTÓRIAFRANÇAFRANÇA

Lei de 3 do Brumário do ano IV (25 de outubro de 1795) Lei de 3 do Brumário do ano IV (25 de outubro de 1795)

A polícia é administrativa ou judiciária. A polícia administrativa tem

por objeto a manutenção habitual da ordem pública em cada lugar e em

cada parte da administração geral. Ela tende principalmente a prevenir os

delitos. A polícia judiciária investiga os delitos que a polícia

administrativa não pode evitar que fossem cometidos, colige as

provas e entrega os autores aos tribunais incumbidos pela lei de

puni-los.

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A POLÍCIA JUDICIÁRIA A POLÍCIA JUDICIÁRIA NO BRASILNO BRASIL

Em 18421842, o Regulamento nº 120, disciplinando a “execução da parte

policial e criminal da Lei nº 261”, publicada no ano anterior, oficializou,

através de seu art. 3o, a criação da polícia judiciáriacriação da polícia judiciária entre nós, confiando-

lhe atribuições não apenas investigativas (função criminal), mas também

judiciais (função correicionalfunção correicional).

“Crimes de Polícia” : “São de competência da polícia judiciária, a de julgar os

crimes a que não esteja imposta pena maior que a multa de 100$000, prisão, degredo

ou desterro até seis meses com multa correspondente á metade do tempo, ou sem

ela, e trez meses de casa de correção, ou officinas públicas, onde houver” (sic).

Page 6: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

O O INQUÉRITO POLICIALINQUÉRITO POLICIALCom a Lei nº 2.033Lei nº 2.033, de 20 de setembro de 18711871, e seu regulamento, o

Decreto nº 4.824, de 22 de novembro subseqüente, a polícia judiciária sumiu

nominalmente do nosso ordenamento jurídico, remanescendo, entretanto, às

autoridades policiais, como expressão maior do exercício dessa atividade, a

incumbência de perquirir as infrações penais.

Surge, então, no cenário jurídico brasileiro, o inquérito policialinquérito policial, instrumento da autoridade policial para o exercício da função investigativa,

definido pelo Regulamento de 1871 como o conjunto das diligências necessárias para a verificação da existência do crime, descobrimento de todas as suas circunstâncias e respectiva autoria.

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O INQUÉRITO POLICIALO INQUÉRITO POLICIAL NO CPP DE 1941 NO CPP DE 1941 (EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS)(EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS)

“(...) é ele uma garantiagarantia contra apressados e errôneos juízos, formados quando

ainda persiste a trepidação moral causada pelo crime ou antes que seja possível uma

exata visão de conjunto dos fatos. Por mais perspicaz e circunspeta, a autoridade que

dirige a investigação inicial, quando ainda perdura o alarma provocado pelo crime, está

sujeito a equívocos ou falsos juízos a priori, ou a sugestões tendenciosas. Não raro é

preciso voltar atrás, refazer tudo, para que a investigação se oriente no rumo certo, até

então despercebido. Por que, então, abolir-se o inquérito preliminar ou instrução

provisória, expondo-se a justiça criminal ao azares do detetivismo, às marchas e

contra-marchas de uma instrução imediata e única? Pode ser mais expedito o sistema

de unidade de instrução, mas o nosso sistema tradicional, com o inquérito

preparatório, assegura uma justiça menos aleatória, mais prudente e serena.”

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O INQUÉRITO POLICIAL O INQUÉRITO POLICIAL NO CÓDIGO DE PROCESSO PENALNO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

TÍTULO IITÍTULO IIDO INQUÉRITO POLICIALDO INQUÉRITO POLICIAL

Art. 4º A polícia judiciáriapolícia judiciária será exercida pelas

autoridades policiais no território de suas respectivas

jurisdições e terá por fim a apuração das infrações a apuração das infrações

penais e da sua autoria.penais e da sua autoria.

Page 9: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

Outras atribuições Outras atribuições de polícia judiciáriade polícia judiciária

        Art. 13.  Incumbirá aindaainda à autoridade policial:

        I - fornecer às autoridades judiciárias as informações necessárias à

instrução e julgamento dos processos;

        II -  realizar as diligências requisitadas pelo juiz ou pelo Ministério

Público;

        III - cumprir os mandados de prisão expedidos pelas autoridades

judiciárias;

        IV - representar acerca da prisão preventiva.

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A POLÍCIA JUDICIÁRIA A POLÍCIA JUDICIÁRIA E A INVESTIGAÇÃO CRIMINALE A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

”Tem a seu cargo rastrear e descobrir os crimesrastrear e descobrir os crimes, que não puderam ser

prevenidos, colher e transmittir ás autoridades competentes os indícios e provas,

indagar quaes sejam os seus autores e cumplices, e concorrer efficazmente para que

sejam levados aos tribunaes” (Sic). Pimenta Bueno

“A polícia judiciária opera depois das infrações, para investigar investigar a verdadea verdade e, a

respeito, prestar informações à Justiça”. Canuto Mendes de Almeida

”A polícia judiciária não tem mais do que função investigatóriafunção investigatória”.

Frederico Marques

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A POLÍCIA JUDICIÁRIA A POLÍCIA JUDICIÁRIA E A INVESTIGAÇÃO CRIMINALE A INVESTIGAÇÃO CRIMINAL

“A A polícia judiciáriapolícia judiciária, destinada à , destinada à investigação dos crimesinvestigação dos crimes e a e a

execução dos provimentos jurisdicionaisexecução dos provimentos jurisdicionais, deveria ser separada

rigidamente dos outros corpos de polícia e dotada, em relação ao

executivo, das mesmas garantias de independência que são

asseguradas ao poder judiciário do qual deveria, exclusivamente,

depender.” Luigi FERRAJOLI.

Page 12: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

POLÍCIA JUDICIÁRIA POLÍCIA JUDICIÁRIA DEMOCRÁTICADEMOCRÁTICA

TÍTULO VTÍTULO V

Da Defesa do Estado e Das Instituições DemocráticasDa Defesa do Estado e Das Instituições DemocráticasCAPÍTULO I

DO ESTADO DE DEFESA E DO ESTADO DE SÍTIOCAPÍTULO II

DAS FORÇAS ARMADAS

CAPÍTULO IIICAPÍTULO III

DA SEGURANÇA PÚBLICADA SEGURANÇA PÚBLICA

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A POLÍCIA JUDICIÁRIA EM SÃO PAULO

Criada, no Estado de São Paulo, pela Lei nº 979, de 23 de dezembro de 1905, com

a vocação de ser uma polícia pretensamente profissional e eficiente, edificada a fazer

efetiva a carta de direitos da República.

“Para melhorar o funcionamento das instituições policiais, urgia estabelecer a

POLÍCIA DE CARREIRA, incumbindo do serviço o pessoal escolhido, de aptidões

especiais, mediante um regular sistema de promoções, que permita obter, nos cargos

superiores, o concurso de auxiliares experientes, conhecedores, pela prática, de todas

as particularidades do importante ramo da administração pública, destinado a manter a

segurança individual e da propriedade”. Jorge Tibiriçá, Presidente do Estado.

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POLÍCIA CIVIL POLÍCIA CIVIL ESTADO ESTADO

DEDE SÃO PAULO SÃO PAULO

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POLÍCIA CIVIL DO ESTADO POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULODE SÃO PAULO

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Órgãos de Execução

Órgãos de Polícia Especializada

Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado - DEICDEIC

Departamento de Investigações sobre Narcótico - DENARCDENARC

Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa - DHPPDHPP

Departamento de Identificação e Registros Diversos – DIRDDIRD

Órgãos de Polícia Territorial

Departamento de Polícia Judiciária da Capital – DECAP

Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo - DEMACRO

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A POLÍCIA CIVIL DO A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULOESTADO DE SÃO PAULO

Órgãos de ExecuçãoÓrgãos de Polícia Territorial

Departamentos de Polícia Judiciária de São Paulo InteriorInterior – DEINTERsDEINTER 1 – São José dos CamposDEINTER 2 – CampinasDEINTER 3 – Ribeirão PretoDEINTER 4 - BauruDEINTER 5 – São José do Rio PretoDEINTER 6 – SantosDEINTER 7 – SorocabaDEINTER 8 – Presidente PrudenteDEINTER 9 - Piracicaba

Page 18: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

A POLÍCIA CIVIL DO A POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DE SÃO PAULOESTADO DE SÃO PAULO

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Departamento de Policia Judiciária Departamento de Policia Judiciária da Capital - DECAPda Capital - DECAP

DIRETORIADIRETORIA Assistência Policial• Unidade de Inteligência Policial.• Grupo Investigação de Crimes Ambientais.• Delegacia Investigação de Crimes contra a Organizacão Sindical

e Acidentes do Trabalho.• Centro de Controle de Cartas Precatórias.

Delegacia de Policía do Metropolitano. Grupo de Operações Especiais – GOE.

8 Delegacias Seccionais de Policia, com 93 Distritos Policiais.93 Distritos Policiais.

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Departamento Departamento de de

Policia Judiciaria Policia Judiciaria da da

Capital Capital

DECAPDECAP

Page 21: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

Departamento de Policia Judiciaria Departamento de Policia Judiciaria da Capital - DECAPda Capital - DECAP

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O INQUÉRITO POLICIALO INQUÉRITO POLICIALROTEIRO PRÁTICO

Notícia do crime (eventual prisão em flagrante).

Arquivamento da notícia ou instauração do inquérito.

A busca da verdade: a colheita dos elementos de informação e da

prova (eventual prisão temporária).

O indiciamento.

O relatório.

Remessa a juízo (eventual prisão preventiva).

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PORTARIA nº 18/98 daPORTARIA nº 18/98 da DELEGACIA GERAL DE POLÍCIADELEGACIA GERAL DE POLÍCIA

Portaria DGP 18, de 25-11-98.Portaria DGP 18, de 25-11-98.

Dispõe sobre medidas e cautelas a serem

adotadas na elaboração de inquéritos policiais e

para a garantia dos direitos da pessoa humana.

Page 24: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

PORTARIA nº 18/98 daPORTARIA nº 18/98 da DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA DELEGACIA GERAL DE POLÍCIA

Considerando que à Polícia Civil, órgão constitucionalmente consagrado à defesa das instituições democráticas, impende o mais efetivo e irrestrito respeito à cidadania e à dignidade da pessoa humana;

Considerando que, em decorrência desse inequívoco compromisso democrático, a legitimidade de toda e qualquer atividade policial civil, residirá no seu exercício como garantia dos direitos fundamentais;

Considerando, também, que, nesse diapasão, as incumbências de investigação criminal e de polícia judiciária, principais misteres policiais civis, deverão sempre desenvolver-se em perfeita consonância aos imperativos constitucionais, éticos e técnicos voltados à preservação do "status dignitatis" da pessoa humana, mediante transparentes procedimentos garantistas a serem evidenciados no inquérito policial;

Page 25: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

DA NOTÍCIA DO CRIMEDA NOTÍCIA DO CRIMECÓDIGO DE PROCESSO PENAL: Artigo 5º - (..):

§ 3o  Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de

infração penal em que caiba ação públicaação pública poderá, verbalmente ou por

escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das

informações, mandará instaurar inquérito.mandará instaurar inquérito.

§ 4o  O inquérito, nos crimes em que a ação pública depender de ação pública depender de

representaçãorepresentação, não poderá sem ela ser iniciado.

 § 5o  Nos crimes de ação privadaação privada, a autoridade policial somente poderá

proceder a inquérito a requerimentorequerimento de quem tenha qualidade para intentá-la.

Page 26: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

DA INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO DA INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIALPOLICIAL

CPPCPP:Art. 5Art. 5oo  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:  I - de ofício;I - de ofício; II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a

requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

PORTARIA DGP 18/98:Art. 2º - A autoridade policial não instaurará inquérito quando os fatos levados à sua

consideração não configurarem, manifestamente, qualquer ilícito penal.§ 1º - Igual procedimento adotará, em face de qualquer hipótese determinante de

falta de justa causa para a deflagração da investigação criminal, devendo, em ato fundamentado, indicar as razões jurídicas e fáticas de seu convencimento.

Page 27: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

DA INSTAURAÇÃO DO DA INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIALINQUÉRITO POLICIAL

CPPCPP:Art. 5Art. 5oo  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:  Nos crimes de ação pública o inquérito policial será iniciado:  I - de ofício;I - de ofício;  II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a II - mediante requisição da autoridade judiciária ou do Ministério Público, ou a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.

PORTARIA DGP 18/98: art. 2°§ 2º - Quando a notícia do suposto ilícito penal chegar ao conhecimento da autoridade policial por meio de requerimento (art. 5º, II, Código de Processo Penal)requerimento (art. 5º, II, Código de Processo Penal), esta, em despacho motivado, não conhecerá do pedido, se ausente descrição razoável da conduta a ensejar classificação em alguma infração penal ou indicação de elementos mínimos de informação e de prova que possibilitem o desenvolvimento de investigação.§ 3º - ao conhecer do requerimento, a autoridade policial procederá na forma do disposto nos arts. 1º ou 2º, "caput" e § 1º, no que couber.

Page 28: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

O INDEFERIMENTO O INDEFERIMENTO DO REQUERIMENTODO REQUERIMENTO

CPPCPP: Art. 5O, II:  § 1o  O requerimento a que se refere o no II conterá sempre que possível:a) a narração do fato, com todas as circunstâncias;b) a individualização do indiciado ou seus sinais característicos e as

razões de convicção ou de presunção de ser ele o autor da infração, ou os motivos de impossibilidade de o fazer;

c) a nomeação das testemunhas, com indicação de sua profissão e residência.

§ 2o  Do despacho que indeferir o requerimento de abertura de inquérito caberá recurso para o chefe de Polícia.

Page 29: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

O ARQUIVAMENTO O ARQUIVAMENTO DO BOLETIM DE OCORRÊNCIADO BOLETIM DE OCORRÊNCIA

PORTARIA DGP 18/98: art. 3°

Art. 3º - O boletim de ocorrência que, consoante o

disposto no art. 2º desta Portaria, não viabilizar não viabilizar

instauração de inquéritoinstauração de inquérito, será arquivado mediante

despacho fundamentado da autoridade policial e, em

seguida, registrado em livro próprio.

Page 30: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

A DEFLAGRAÇÃO DOA DEFLAGRAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL INQUÉRITO POLICIAL

PORTARIA DGP 18/98:

Art. 1º - A instauração de inquérito policial, quando legalmente possível,

dependerá, sempre, de prévia e pertinente decisão da autoridade policial que,

com essa finalidade, expedirá, em ato fundamentado, portaria na qual fará

constar descrição objetiva do fato considerado ilícito, com a preliminar

indicação de autoria ou da momentânea impossibilidade de apontá-la, e ainda

a classificação provisória do tipo penal alusivo aos fatos, consignando, por

último, as providências preliminares necessárias para a eficiente apuração

do caso.

Page 31: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

DILIGÊNCIAS INVESTIGATIVASDILIGÊNCIAS INVESTIGATIVASCPP:CPP:Art. 6o  Logo que tiver conhecimento da prática da infração penal, a autoridade policial deverá:I - dirigir-se ao local, providenciando para que não se alterem o estado e conservação das coisas, até a chegada dos peritos criminais; II - apreender os objetos que tiverem relação com o fato, após liberados pelos peritos criminais; III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas III - colher todas as provas que servirem para o esclarecimento do fato e suas circunstâncias;circunstâncias;IV - ouvir o ofendido;VI - proceder a reconhecimento de pessoas e coisas e a acareações;VII - determinar, se for caso, que se proceda a exame de corpo de delito e a quaisquer outras perícias;       

Page 32: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

DILIGÊNCIAS INVESTIGATIVASDILIGÊNCIAS INVESTIGATIVASPORTARIA DGP 18/98:Art. 6º - Quando, no curso da investigação, a autoridade policial precisar

valer-se de medida cautelarmedida cautelar, dirigirá representação à autoridade judiciária competente, na qual deverá constar, dentre outros, os seguintes itens:

I - descrição circunstanciada da medida pleiteada e, sendo, possível, o apontamento dos meios a serem empregados em sua realização;

II - exposição fundamentada da imperiosidade da providência;III - fundamento jurídico do pedido;IV- identificação da autoridade policial que presidirá as diligências, se o

caso.Parágrafo único - Não se admitirá representação elaborada com a mera

repetição do texto legal, sem explicitação das razões concretas de sua necessidade.

Page 33: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

DILIGÊNCIAS INVESTIGATIVASDILIGÊNCIAS INVESTIGATIVAS

PORTARIA DGP 18/98:PORTARIA DGP 18/98:

Art. 4º - As medidas investigativas determinadas na portaria

de instauração de inquérito policial deverão ser cumpridas com

a máxima celeridade, observando-se os prazos estabelecidos

na legislação processual penal, evitando-se prorrogações

indevidas.

Page 34: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

O PRAZO O PRAZO DO INQUÉRITO POLICIALDO INQUÉRITO POLICIAL

CPP: Art 10.  O inquérito deverá terminar no prazo de 10 dias, se o indiciado tiver sido 10 dias, se o indiciado tiver sido

preso em flagrante, ou estiver preso preventivamentepreso em flagrante, ou estiver preso preventivamente, contado o prazo,

nesta hipótese, a partir do dia em que se executar a ordem de prisão, ou no

prazo de 30 dias, quando estiver solto30 dias, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela.

§ 3o  Quando o fato for de difícil elucidação, e o indiciado estiver solto, a

autoridade poderá requerer ao juiz a devolução dos autos, para ulteriores

diligências, que serão realizadas no prazo marcado pelo juiz.

Page 35: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

O PRAZO O PRAZO DO INQUÉRITO POLICIALDO INQUÉRITO POLICIAL

PORTARIA DGP 18/98: art 4ºParágrafo único - Verificada a impossibilidade de ultimação das

investigações no prazo legal, a autoridade policial solicitará dilação temporal

para a conclusão do inquérito, expondo, de forma circunstanciada e em ato

fundamentado, as razões que impossibilitaram o tempestivo razões que impossibilitaram o tempestivo

encerramentoencerramento, consignando, ademais, as diligências faltantes para a

elucidação dos fatos e as providências imprescindíveis a garantir suas

realizações dentro do prazo solicitado.

Page 36: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

INDICIADO E INDICIAMENTOINDICIADO E INDICIAMENTOCPP: art. 6CPP: art. 6OO - (...) a autoridade policial deverá:

V - ouvir o indiciadoindiciado, com observância, no que for aplicável, do disposto no Capítulo III do Título

Vll, deste Livro, devendo o respectivo termo ser assinado por duas testemunhas que Ihe tenham

ouvido a leitura;

VIII - ordenar a identificação do indiciadoindiciado pelo processo datiloscópico, se possível, e fazer juntar

aos autos sua folha de antecedentes;

IX - averiguar a vida pregressa do indiciadoindiciado, sob o ponto de vista individual, familiar e social, sua

condição econômica, sua atitude e estado de ânimo antes e depois do crime e durante ele, e

quaisquer outros elementos que contribuírem para a apreciação do seu temperamento e caráter.

Art. 14.  O ofendido, ou seu representante legal, e o indiciadoindiciado poderão requerer qualquer

diligência, que será realizada, ou não, a juízo da autoridade.

Page 37: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

INDICIADO E INDICIAMENTOINDICIADO E INDICIAMENTOPORTARIA DGP 18/98:

Art. 5º - Logo que reuna, no curso das investigações, elementos suficientes acerca

da autoria da infração penal, a autoridade policial procederá ao formal indiciamento formal indiciamento

do suspeitodo suspeito, decidindo, outrossim, em sendo o caso, pela realização da sua

identificação pelo processo dactiloscópico.

Parágrafo único - O ato aludido neste artigo deverá ser precedido de despacho precedido de despacho

fundamentadofundamentado, no qual a autoridade policial pormenorizará, com base nos elementos

probatórios objetivos e subjetivos coligidos na investigação, os motivos de sua

convicção quanto a autoria delitiva e a classificação infracional atribuída ao fato, bem

assim, com relação à identificação referida, acerca da indispensabilidade da sua

promoção (...).

Page 38: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

INDICIADO E INDICIAMEINDICIADO E INDICIAMENTONTO“A afirmação de que o indiciamento possui legitimação implícita, ou

faticamente ostensiva, também não satisfaz. Tal posicionamento tende ao subjetivismo incompatível e cai para o arbítrio. Eis, o dado da experiência, de todos conhecido.

Ato mandamental, ou ordem da autoridade presidente do inquérito, há de precedê-lo. O mencionado ato, que deve exsurgir por razão determinante – o encontro da autoria –, ao elevar o suspeito à categoria de indiciado, necessita aflorar motivado.

Na motivação da ordem de indiciamento se lhe vai descobrir a causa, mostrando, ou não, a substancial legalidade.”

Sérgio Marcos de Moares Pitombo

Page 39: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

FINALIZAÇÃO DO INQUÉRITO POLICIAL

CPP, Art. 10:CPP, Art. 10:§ 1o  A autoridade fará minucioso relatório do que tiver sido apurado e enviará

autos ao juiz competente.PORTARIA DGP 18/98:PORTARIA DGP 18/98:Art. 12 - Concluídas ou esgotadas as providências para esclarecimento do

fato perquirido, suas circunstâncias e respectiva autoria, a autoridade policial fará minucioso relatório do que tiver sido apurado, detalhando os meios empregados e as diligências efetuadas, bem como as razões, de fato e de direito, que fundamentam o seu convencimento sobre o resultado da investigação.

Parágrafo único - Caberá à autoridade policial que presidiu o inquérito, dar dar aviso à vítimaaviso à vítima acerca de sua conclusão e encaminhamento ao Poder Judiciário, pondo-se à disposição dos interessados para a prestação de esclarecimentos que, então, se fizerem pertinentes.

Page 40: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

OUTRAS DISPOSIÇÕES CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO DO INQUÉRITOARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO DO INQUÉRITO

Art. 18.  Depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade

judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a

novas pesquisas, se de outras provas tiver notícia.

OFERECIMENTO DE QUEIXA-QUEIXAOFERECIMENTO DE QUEIXA-QUEIXA: Art. 19.  Nos crimes em que não couber

ação pública, os autos do inquérito serão remetidos ao juízo competente, onde

aguardarão a iniciativa do ofendido ou de seu representante legal, ou serão entregues

ao requerente, se o pedir, mediante traslado.

SIGILO DAS INVESTIGAÇÕESSIGILO DAS INVESTIGAÇÕES: Art. 20.  A autoridade assegurará no inquérito o

sigilo necessário à elucidação do fato ou exigido pelo interesse da sociedade.

Page 41: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

OUTRAS DISPOSIÇÕES DA PORTARIA DGP 18/98

Art. 7º - Na lavratura do auto de prisão em flagrante, a autoridade policial fará constar, no instrumento flagrancial, de maneira minudente e destacada, a comunicação ao preso dos direitos que lhe são constitucionalmente assegurados e, ainda, se este compreendeu-lhes o significado e se desejou exercê-los.

§ 1º - a comunicação do preso com seu familiar, pessoa por ele indicada ou advogado, será efetuada na forma determinada pela autoridade policial, que deverá autuar com total presteza e máximo emprenho, a fim de não frustrar a garantia constitucionalmente assegurada.

§ 2º - A tipificação da conduta inicialmente atribuída ao preso no auto de prisão em flagrante será objeto de fundamentação autônoma na respectiva peça flagrancial, expondo a autoridade policial as razões fáticas e jurídicas de convencimento.

§ 3º - Na nota de culpa entregue ao preso, a autoridade policial descreverá a conduta incriminada e indicará o tipo penal infringido.

Page 42: PRÁTICA EM ADVOCACIA CRIMINAL O exercício da advocacia na fase extrajudicial

OUTRAS DISPOSIÇÕES DA PORTARIA DGP 18/98

Art. 11 - As autoridades policiais e demais servidores zelarão pela preservação dos direitos à imagem, ao nome, à privacidade e à intimidade das pessoas submetidas à investigação policial, detidas em razão da prática de infração penal ou à sua disposição na condição de vitimas, em especial enquanto se encontrarem no recinto de repartições policiais, a fim de que a elas e a seus familiares não sejam causados prejuízos irreparáveis, decorrentes da exposição de imagem ou de divulgação liminar de circunstância objeto de apuração.

Parágrafo único - As pessoas referidas nesse artigo, após orientadas sobre seus direitos constitucionais, somente serão fotografadas, entrevistadas ou terão suas imagens por qualquer meio registradas, se expressamente o consentirem mediante manifestação explícita de vontade, por escrito por termo devidamente assinado, observando-se ainda as correlatas normas editadas pelos Juízos Corregedores da Polícia Judiciária das Comarcas.

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OUTRAS DISPOSIÇÕES DA PORTARIA DGP 18/98

Art. 13 - Impende, ainda, às autoridades policiais, de modo prevalente, e aos demais servidores da Polícia Civil (...):I - registrar a ocorrência e dar início ao respectivo atendimento, com a adoção de todas as providências ao caso momentaneamente cabíveis e possíveis, ainda que os fatos noticiados não tenham, no todo ou em parte, ocorrido na circunscrição da unidade policial procurada ou que, por essa ou outra razão legal, não seja a responsável pela realização das respectivas medidas de polícia judiciária (..); V - resguardar a privacidade e a intimidade das pessoas, assim em face da natureza ou das circunstâncias da ocorrência, dispensando atendimento reservado aos envolvidos, em dependência a esse fim adequada;VI - fornecer, no ato do registro, cópia do boletim de ocorrência às partes, sempre que dela necessitem para o exercício dos direitos inerentes à cidadania;VII - dar atendimento sempre digno e respeitoso às partes envolvidas em ocorrências policiais, sem distinção de origem, raça, sexo, cor, idade ou de qualquer outra natureza;

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INQÚERITO POLICIAL INQÚERITO POLICIAL AMPLA DEFESAAMPLA DEFESA

O inquérito policial é um procedimento preparatório que apresenta procedimento preparatório que apresenta

conteúdo meramente informativoconteúdo meramente informativo no intuito de fornecer elementos para a

propositura da ação penal. Contudo, mesmo não havendo ainda processo,

no curso do inquérito pode haver momentos de violência e coação ilegal, daí

se deve assegurar a ampla defesa e o contraditóriodeve assegurar a ampla defesa e o contraditório. No caso, a oitiva de

testemunhas, bem como a quebra do sigilo telefônico, ambos requeridos

pelo paciente, não acarretará nenhum problema ao inquérito, mas sim

fornecerá à autoridade policial melhores elementos para suas conclusões.

Precedentes citados: HC 36.813-MG, DJ 5/8/2004; HC 44.305-SP, DJ 4/6/2007, e HC 44.165-

RS, DJ 23/4/2007. HC 69.405-SPHC 69.405-SP, Rel. Min. Nilson Naves, julgado em 23/10/2007.

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PLANTÃO JUDICIÁRIOPLANTÃO JUDICIÁRIODisciplinado pelo Provimento CSM 579/97, aperfeiçoado e

alterado pelo Provimento CSM 1154/2006.

Funcionamento: nos dias em que não houver expediente forense (sábados, domingos e feriados), no período de 9:00 às 13:00 horas.

Local do Plantão Judiciário;na Capital: no Complexo Judiciário Ministro Mário Guimarães,

situado na Rua José Gomes Falcão, 156 – Sala 508 – Térreo – Barra Funda.

- o Plantão Judiciário das Varas Especiais da Infância e Juventude dar-se-á nas dependências do Fórum que as abriga, situado na Rua Piratininga nº 105, bairro do Brás.

no Interior: nas sedes de todas as Circunscrições Judiciárias.

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PLANTÃO JUDICIÁRIOPLANTÃO JUDICIÁRIOCompetências:

conhecimento dos pedidos de habeas corpus em que figurar como

coatora autoridade policial;

conhecimento de requerimento para a realização de exame de corpo

de delito em casos de abuso de autoridade;

apreciação dos pedidos de concessão de liberdade provisória, de

pedidos de liberdade em caso de prisão civil e dos casos criminais de

comprovada urgência;

conhecimento de pedidos de autoridade policial para proceder busca

domiciliar e apreensão;

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PLANTÃO JUDICIÁRIOPLANTÃO JUDICIÁRIOexame de representação da autoridade policial, visando a decretação de prisão

preventiva ou temporária, desde que o pedido não possa ser apreciado em dia de

expediente forense;

comunicações de prisão em flagrante delito;

apreciação de outros casos que, sob risco de prejuízo grave ou de difícil

reparação, devam ser decididos, inadiavelmente, fora do horário de expediente

forense, exceção feita a incidentes verificados no cumprimento de decisão relativa a

direito de visita.  

Não se destina o plantão judiciário à reiteração de pedido já apreciado no órgão

judicial de origem ou em plantão anterior, sem prejuízo, quando o caso, da incidência

do disposto nos artigos 14 e 17 do Código de Processo Civil.

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PLANTÃO JUDICIÁRIOPLANTÃO JUDICIÁRIOA Competência do Magistrado. A Competência do Magistrado.

A competência do Juiz de Direito do plantão perdurará mesmo

depois do seu encerramento, estendendo-se até a reabertura do

expediente do dia imediato, incumbido-lhe permanecer acessível.

O Magistrado dará conhecimento do endereço em que poderá ser

encontrado, sendo o número do telefone celular oficial de seu uso

divulgado ao responsável pelo plantão policial da comarca-sede, à

subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil e ao Ministério

Público. (Provimento Nº 1346/2007)

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PLANTÃO JUDICIÁRIOPLANTÃO JUDICIÁRIO

Plantão Judiciário e DIPO.Plantão Judiciário e DIPO.

Nos dia úteis fora do expediente forense normal, caberá aos

Juízes de Direito designados no DIPO o conhecimento das questões

urgentes da alçada do Plantão Judiciário.

DIPODIPO – Departamento Técnico de Inquéritos Policiais e Polícia

Judiciária (Procedimento CSM 233/85, que reorganizou os serviços

do Setor de Inquéritos Policiais e Habeas Corpus).

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PLANTÃO JUDICIÁRIOPLANTÃO JUDICIÁRIODIPODIPOCompetências (Resolução TJ 11/85): todos os atos relativos a

inquéritos policiais e incidentes, bem como os pedidos de habeas

corpus, autos de prisão em flagrante. pedidos de prisão preventiva e

temporária e restituição de coisas apreendidas, inclusive determinar

o arquivamento do Inquérito policial ou de quaisquer peças

informativas sem prejuízo do disposto no art. 28 do Código de

Processo Penal e demais normas pertinentes; oferecida a denúncia:

cessa a competência do Setor.