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Guia Eleições 2010

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GuiaEleições

2010

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1

Este documento contempla as normas internas que deverão

ser observadas na cobertura jornalística, na propaganda

eleitoral e no comportamento de todos os funcionários das

empresas da Rede Gazeta durante o processo eleitoral de

2010.

Trata-se de uma ferramenta que visa auxiliar os profissionais

da Rede Gazeta a manter a política de isenção, imparcialidade

e apartidarismo na cobertura eleitoral, bem como orientar

quanto aos procedimentos referentes à publicidade, a

programas eleitorais e outras questões relevantes acerca do

processo eleitoral.

Ao compartilhar essas orientações com você reafirmamos os

nossos valores éticos e o compromisso de manter uma relação

de transparência com o público.

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I - ORIENTAÇÕES GERAIS

A Rede Gazeta não tem candidatos. Em razão da natureza de

sua atividade, a empresa não faz doações para partidos,

candidatos ou campanhas políticas. A Rede Gazeta não

concede favorecimentos na veiculação de publicidade paga

por candidatos ou políticos.

I.I - Comportamento do Funcionário

Os profissionais de jornalismo e radialistas da Rede Gazeta

estão impedidos de participar de qualquer atividade político-

partidária que possa comprometer sua credibilidade

jornalística ou a credibilidade do próprio veículo.

Jornalistas e radialistas que desejarem participar de

campanhas eleitorais serão desligados das empresas da Rede

Gazeta.

Os que saírem da empresa por este motivo não terão garantia

de readmissão.

Da mesma forma terão que deixar a empresa funcionários que

recebem remuneração de empresas públicas, governos,

políticos, partidos políticos ou candidatos, e cuja atividade, a

critério da Rede Gazeta, seja incompatível com os princípios

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de isenção e equidistância estabelecidos neste documento.

É proibido o trabalho de assessoria de imprensa de qualquer

natureza aos profissionais da Rede Gazeta.

Durante o ano eleitoral as atividades como free-lancer só serão

permitidas se a natureza do trabalho não versar sobre

atividades políticas e o veículo ou a publicação contratante não

concorram com os da Rede Gazeta. Considera-se veículo

concorrente o que atua prioritariamente no Espírito Santo, bem

como as publicações regionais de veículos nacionais.

Todos os trabalhos free-lancers, independente da sua

natureza, devem ser autorizados previamente pela chefia

imediata.

Os jornalistas e radialistas da Rede Gazeta não devem

manifestar publicamente sua preferência partidária ou

inclinação ideológica, a menos que essa informação seja parte

das características pelas quais o profissional é amplamente

reconhecido pelo público.

Durante a atividade profissional está vetado a todos os

funcionários o uso de camiseta, broche, bottom, adesivo ou

outro tipo de propaganda eleitoral nas dependências da

empresa ou mesmo fora dela quando a serviço.

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Em nenhuma hipótese funcionários da Rede Gazeta poderão

ter a sua imagem identificada com políticos ou partidos, ainda

que mantenham com estes a relação de colaboração não

remunerada.

Nenhum profissional da Rede Gazeta poderá viajar a convite

de partidos políticos ou candidatos e, quando a viagem for

necessária, todas as despesas correrão por conta da empresa.

A participação de profissional da Rede Gazeta em almoços,

jantares ou confraternizações de caráter político, entre os

quais eventos relacionados a disputas em entidades de classe

ou outros organismos, deverá limitar-se à cobertura

jornalística. É permitido que o profissional faça a sua refeição

no evento, porém não deve adotar uma postura de momento

de lazer.

Quando a fonte convidar para um almoço ou para qualquer

evento a fim de repassar informações em off ou conceder

alguma entrevista, a despesa poderá ser paga por quem

convidou, desde que o fato não prejudique a isenção

jornalística nem traga constrangimento ao profissional. Caso

contrário, a despesa deverá ser paga pelo funcionário e

reembolsada pela empresa.

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I.II - Regras Gerais para a Cobertura Jornalística

A cobertura do evento, desde antes das convenções dos

partidos, será feita com base na ética jornalística, sem

privilégios para qualquer candidato a cargos majoritários ou

proporcionais. A palavra-chave é isenção.

As matérias, notas de colunas ou outros tipos de informações,

como manda o bom jornalismo, devem ser pautados por

imparcialidade, isenção e equilíbrio.

As inaugurações de obras públicas serão cobertas neste

período eleitoral com foco exclusivo na importância das obras,

minimizando a presença de autoridades e as suas

manifestações, e sempre em nota coberta nas emissoras de

TV.

Com base nos itens acima, fica vetado:

1. Dispensar tratamento diferenciado a candidato.

2. Acompanhar a cobertura de eventos da campanha com

comentários que possam influenciar a opinião pública.

3. Veicular releases eletrônicos ou qualquer material da

campanha produzido pelas equipes contratadas por partidos

ou candidatos.

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A cobertura de comícios, reuniões partidárias e shows deve

limitar-se exclusivamente aos fatos jornalísticos. Durante

essas coberturas, só se deve divulgar estimativas de número

de pessoas presentes com base em cálculos de uma fonte

independente, como a Polícia Militar. Nos casos de mencionar

também estimativas dos organizadores, sempre citar as

fontes. Caso tenha mais de uma fonte confiável, todas devem

ser citadas.

Nas situações de comícios e passeatas, os fotógrafos e

cinegrafistas deverão registrar imagens do alto, em planos

gerais que ajudem o leitor/telespectador a avaliar o tamanho e

importância do evento.

Não será permitido levar ao ar imagens de convidados em

programas da grade, sejam ou não candidatos, que se

apresentem portando materiais de propaganda eleitoral (ex.

faixas, cartazes, etc.) ou veiculando-a em suas roupas

(camisetas, bonés, adesivos ou bottom contendo números ou

legendas partidárias, números ou nomes de candidatos,

slogans, etc.).

Durante o calendário eleitoral (01/07/10 a 31/10/10) os

programas de entretenimento não poderão tratar de temas

políticos. Essa proibição legal inclui temas que tratem de

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candidatos, partidos ou coligações.

Não haverá repórteres setoristas de candidatos ou partidos.

É terminantemente proibido ceder, vender ou emprestar, a que

pretexto for, qualquer material fotográfico, gravado, escrito ou

cinegrafado das empresas da Rede Gazeta a candidatos,

partidos ou políticos.

Os casos omissos serão resolvidos pelos editores e gerentes

responsáveis, consultando-se a Assessoria Jurídica, e

encaminhados aos diretores de unidade, sempre que julgarem

necessário.

I.III - Pesquisas Eleitorais

Requisitos Obrigatórios para Registro (Art. 1º da Resolução 23.190 do TSE)

Normas Gerais:

A Rede Gazeta divulgará em seus veículos apenas as

pesquisas que contratar. Pesquisas oferecidas por terceiros

para publicação não serão divulgadas, nem mediante

pagamento.

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I.IV - Debates

Eleições majoritárias ou proporcionais.

O debate será realizado segundo as regras estabelecidas em

acordo celebrado entre os partidos políticos e coligações com

candidato no pleito e a emissora de rádio ou televisão

interessada na realização do evento, dando-se ciência à

Justiça Eleitoral. São consideradas aprovadas as regras que

obtiverem concordância de 2/3 (dois terços) dos candidatos

aptos na eleição majoritária. (Art. 29, caput e § 1°, Resolução

23.191 do TSE e Art. 46 da Lei 9.504/97)

Inexistindo acordo (mencionado acima), o debate seguirá

basicamente as seguintes regras:

?Deve-se assegurar a participação (convite com 72 horas

de antecedência) a todos os candidatos de partidos com

representação na Câmara dos Deputados, e facultada a dos

demais (Art. 30 da Resolução 23.191 do TSE).

?Todas as candidaturas devem ser convidadas para o

debate. Deve-se dar oportunidade a todos os candidatos e

guardar prova de todos os convites para o caso de eventual

reclamação. O candidato que não quiser participar não pode

impedir a realização do debate. Na notícia, deve-se falar de

todos os candidatos presentes.

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Em resumo, a obrigação da emissora de rádio ou televisão, em

relação ao debate, é comprovar que fez o convite a todos os

candidatos, com o prazo mínimo de 72 horas da realização do

evento.

As normas são aplicáveis também, no que couber, a debates

através da Internet ou em qualquer outro meio eletrônico de

comunicação.

No primeiro turno, os debates poderão ser realizados até às 24

horas do dia 30 de setembro de 2010; e, no segundo turno, até

às 24 horas do dia 29 de outubro de 2010.

I.V - Direito de Resposta (Lei nº 9.504/97 e Resolução 23.193 – TSE)

O direito de resposta vale tanto para matérias jornalísticas

(jornal, rádio e TV) quanto para a propaganda eleitoral.

A resposta determinada ao veículo pelo Poder Judiciário tem

de ser veiculada no mesmo destaque da matéria ofensiva, ou

seja, o tamanho da resposta deve ser igual ao da ofensa.

O pedido de resposta deve ser apresentado ao juiz no prazo de

72 horas a contar das 19h00 do dia da circulação do Jornal

(imprensa escrita) e no prazo de 48 horas a contar da

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veiculação (rádio e TV) da pretensa ofensa e a empresa terá o

prazo de 24 horas para apresentar sua defesa.

No caso de deferimento desse pedido, a divulgação da

resposta deve ser feita em até 48 horas.

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II - JORNAL

II.I - Cobertura Jornalística nos Jornais

Embora os jornais não estejam submetidos às mesmas regras

de isonomia aplicadas às emissoras de rádio e TV, a

Associação Nacional de Jornais recomenda aos veículos que

busquem dar tratamento equânime às candidaturas postas.

Esse tratamento, evidentemente, ocorrerá entre candidaturas

de mesma expressão junto ao eleitorado.

Nas situações de comícios e passeatas, os fotógrafos e

cinegrafistas deverão registrar imagens do alto, planos gerais

que ajudem o leitor/telespectador a avaliar o tamanho e

importância do evento.

II.II - Propaganda Eleitoral nos Jornais

É permitida, a partir de 06 de Julho até a antevéspera das

eleições, a propaganda eleitoral paga NOS JORNAIS, ao

contrário do que ocorre no rádio e na TV (art. 27 da Resolução

nº 23,191 do TSE)

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III - TELEVISÃO

III.I - Cobertura Jornalística na Televisão

Na TV, sugere-se que as manifestações públicas, como

comícios e passeatas, sejam apresentadas em forma de nota

coberta, evitando-se adjetivações ou riscos inerentes a “offs”

gravados nas ruas.

As inaugurações de obras públicas serão cobertas neste

período eleitoral com foco exclusivo na importância das obras,

minimizando a presença de autoridades e as suas

manifestações, e sempre em nota coberta nas emissoras de

TV.

Nas situações de comícios e passeatas, os fotógrafos e

cinegrafistas deverão registrar imagens do alto, planos gerais

que ajudem o leitor/telespectador a avaliar o tamanho e

importância do evento.

III.II - Propaganda eleitoral na televisão

A Lei 9.504/97, que regula as eleições, prevê que a partir do

segundo semestre do ano da eleição não será veiculada a

propaganda partidária gratuita prevista em lei, nem permitido

qualquer tipo de propaganda paga de cunho político, seja no

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rádio ou televisão.

Considerando o acima exposto, temos as seguintes regras:

Proibições

?Veicular propaganda eleitoral.

?Divulgar nome de programa coincidente com candidato.

?Transmitir programa apresentado por candidato.

?Realização de pesquisa em que se identifique o eleitor.

?Políticos, candidatos ou pré-candidatos não podem, em

hipótese alguma, comprar espaço publicitário, seja em ano de

eleição ou fora dele.

?Os espaços publicitários adquiridos por quaisquer

pessoas, sejam elas físicas ou jurídicas, não poderão ter

conotação política ou partidária. Vale dizer que esta regra vale

para todo e qualquer momento do ano, seja ele eleitoral ou

não.

?Nos três meses que antecedem as eleições de 2010 (isto

é, a partir do dia 03 de julho de 2010) não poderão ser

veiculadas as propagandas pagas pelo Estado, pela União,

pela Assembléia Legislativa, Câmara dos Deputados e

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Senado Federal. A única exceção prevista na lei para estes

anunciantes diz respeito aos produtos e serviços que tenham

concorrência no mercado (por exemplo: Caixa Econômica,

Banestes e Banco do Brasil) ou em caso de grave e urgente

necessidade pública, desde que autorizado pela justiça

eleitoral.

· As administrações municipais, cujos cargos não estão em

disputa nas eleições de 2010, poderão continuar a anunciar

normalmente, desde que em suas propagandas não conste

qualquer menção direta ou indireta a candidato e/ou partido,

sempre com observação ao art. 37, § 1º, da CF/88.

· Vale lembrar que as convenções partidárias, de acordo

com a legislação eleitoral, podem ser objeto de propaganda

intrapartidária, sendo expressamente vedado o uso de rádio e

televisão. Desta forma, não podem ser vendidos espaços

comerciais destinados à divulgação de referidas convenções.

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IV - RÁDIO

IV.I - Cobertura Jornalística nas Rádios

Sistema Gazeta de Rádios vai noticiar os acontecimentos em

torno de pré-candidatos, mas sempre com o cuidado de não

criar a impressão de que está sendo manifestado repúdio ou

preferência. Cuidado especial deverá ser tomado para

identificar e obviamente evitar a cobertura de eventos

fabricados para beneficiar candidatos.

Sistema Gazeta de Rádios não permitirá que comunicadores,

âncoras, narradores e repórteres façam referências que

possam ser interpretadas como apoio ou declaração de voto a

qualquer candidato ou partido.

Depois das convenções partidárias, os candidatos não podem

ter espaço em debates ou entrevistas que não tenham a

eleição como principal assunto e, mesmo fora deste período,

políticos não podem ter lugar cativo na programação.

É proibido ceder para candidatos, políticos ou partidos,

material gravado pelo Sistema Gazeta de Rádios.

Também fica proibido divulgar nome de programa coincidente

com candidato ou transmitir programa apresentado por

candidato.

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IV.II - Propaganda Eleitoral nas Rádios

A Lei 9.504/97, que regula as eleições, prevê que a partir do

segundo semestre do ano da eleição não será veiculada a

propaganda partidária gratuita prevista em lei, nem permitido

qualquer tipo de propaganda paga de cunho político, seja no

rádio ou televisão.

Considerando o acima exposto, temos as seguintes regras:

Proibições

? Veicular propaganda eleitoral.

? Divulgar nome de programa coincidente com candidato.

? Transmitir programa apresentado por candidato.

? Realização de pesquisa em que se identifique o eleitor.

? Políticos, candidatos ou pré-candidatos não podem, em

hipótese alguma, comprar espaço publicitário, seja em ano de

eleição ou fora dele.

? Os espaços publicitários adquiridos por quaisquer pessoas,

sejam elas físicas ou jurídicas, não poderão ter conotação

política ou partidária. Vale dizer que esta regra vale para todo e

qualquer momento do ano, seja ele eleitoral ou não.

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?Nos três meses que antecedem as eleições de 2010 (isto

é, a partir do dia 03 de julho de 2010) não poderão ser

veiculadas as propagandas pagas pelas prefeituras e câmaras

municipais. A única exceção prevista na lei para estes

anunciantes diz respeito aos produtos e serviços que tenham

concorrência no mercado (por exemplo: Caixa Econômica,

Banestes e Banco do Brasil) ou em caso de grave e urgente

necessidade pública, desde que autorizado pela justiça

eleitoral.

?As administrações municipais, cujos cargos não estão em

disputa nas eleições de 2010, poderão continuar a anunciar

normalmente, desde que em suas propagandas não conste

qualquer menção direta ou indireta a candidato e/ou partido,

sempre com observação ao art. 37, § 1º, da CF/88.

?Vale lembrar que as convenções partidárias, de acordo

com a legislação eleitoral, podem ser objeto de propaganda

intrapartidária, sendo expressamente vedado o uso de rádio e

televisão. Desta forma, não podem ser vendidos espaços

comerciais destinados à divulgação de referidas convenções.

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V - INTERNET V.I - Sites na Internet

Somente os sítios eletrônicos dos candidatos, partidos e

coligações podem veicular suas próprias propagandas

eleitorais, com endereço comunicado à Justiça Eleitoral e

hospedado, direta ou indiretamente, em provedor estabelecido

no Brasil, ou por meio de Blogs, redes sociais, sites de

mensagens instantâneas e assemelhados, cujo conteúdo seja

gerado ou editado por candidatos, partidos ou coligações ou

de iniciativa de qualquer pessoa natural.

Pesquisa de intenção de voto na Internet não obterá registro no

TRE.

V.II - Propaganda paga pela Internet (art. 21 da Resolução n° 23.191 do TSE)

Em páginas de provedores de acesso à internet, não será

admitido nenhum tipo de propaganda eleitoral, em nenhum

período.

Pessoas jurídicas, com ou sem fins lucrativos, não podem

veicular propaganda eleitoral em seus sites nem mesmo de

forma gratuita.

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É vedado, ainda, a utilização, doação ou cessão de cadastro

de endereços eletrônicos de clientes, em favor de candidatos,

partidos ou coligações, para as Rádios e TVs (concessionárias

de serviço público).

É proibida a venda de cadastro de endereços eletrônicos para

qualquer pessoa física ou jurídica.

O descumprimento dessas normas referentes a cadastro de

endereço eletrônico é multa idêntica à referida na propaganda

paga ou gratuita na internet.

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