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SETEMBRO DE 20102

Livro De não em nãoBartolomeu Campos de Queirós

O Lição de Casa deste mês traz o livro“De não em não”, de BartolomeuCampos de Queirós, da Global Editora.Com ilustrações de Alê Abreu, a históriarelata a dificuldade de uma família quepassa pelo martírio da fome. Por meiode uma prosa poética, com refinamentoe sensibilidade, o autor retrata oproblema. Uma mulher alimenta osfilhos com a fantasia, buscando enganar

o vazio. Os olhos atentos do poeta buscam entendercrianças e adultos mergulhados na dor.

Por merendas mais saudáveis

Cantinas de escolas públicas capixabas foram fechadas pornão fornecerem alimentos saudáveis e boa higiene.

A editoria Dia a dia, do jornal A GAZETA do dia04/08/2010, trouxe a matéria “Quase 300 cantinas deescolas públicas são fechadas no Estado”. A preocupação eracom os alimentos servidos. A Secretaria Estadual deEducação (SEDU) implantou regras de funcionamento e deu oprazo de 15 dias para que as cantinas se regularizassem.

Confira a matéria na íntegra no perfil A Gazeta na Salade Aula no Orkut.

Como acabar com o mau com-portamento das crianças, quandoa conversa não é o suficiente? Paissão muitas vezes agressivos e aca-bam dando palmadas, pois per-dem facilmente a paciência diantede atitudes como pirraças e de-sobediência. Mas o Governo ela-borou um projeto de lei que prevêpunições aos que agrediremcrianças, independente de serempais e estarem exercendo sua “au-toridade”.

O jornal A GAZETA trouxe amatéria “Educar sem palmadas: aregra é endurecer sem perder aternura”, publicada na editoriaDia a dia do dia 15 de agosto, naqual a educadora Tânia Zacuryfala sobre a importância do diá-logo na imposição de limites paraas crianças. “É preciso sim, dia-logar, ouvir as razões da criança eexplicar por que não pode, masisso vai ter que ser repetido, por-que ela vai esquecer, faz parte dodesenvolvimento”, diz a especia-lista. Se analisarmos um pouco,ninguém aprende por meio deagressões e gritos. Essas atitudesgeram medo e não respeito.

“O desenvolvimento moralacontece em etapas. As criançasainda não conhecem o mundo esuas regras e precisam de umadulto que as oriente”, é o que

disse a psicóloga Adriana Müllerpara o jornal A GAZETA em suaparticipação no fórum “Ponto deVista”, publicado na editoria Opi-nião do dia 19 de agosto. A crian-ça certamente deve ser conduzidapelo exemplo dos pais. Assim nãoterá que ser punida. Se houveruma criação baseada em valoresque proporcionem a formação deum indivíduo que saiba suas obri-gações, ele as cumprirá com res-ponsabilidade. Deve-se saber agirna hora da desobediência: con-versando, impondo regras e mos-trando que a quebra de tais regrasgera consequências.

O Governo, ao tentar implantaressa nova lei, está gerando con-flitos de opinião. O jornal A GA-ZETA colocou o assunto em dis-cussão e publicou várias opiniõesno Fórum do Leitor de 22 e 23 deagosto. A questão era: “O que vo-

cê acha do projeto do governoque proíbe a palmada nas crian-ças?”.

Alguns leitores expuseram suaaceitação do uso das palmadascomo um dos instrumentos uti-lizados na “educação” dos filhos,como C.R.S.: “... a palmada bemaplicada e no momento corretonão machuca a criança e repre-senta a maneira dela saber queprecisa ter limites em tudo na

vida”. Já outros manifestaram-seradicalmente contra a ideia, comoH.B.M.: “Para mim, a questão bá-sica não é regular por lei a ques-tão da palmada e punição parapais, e sim o cumprimento dosdireitos das crianças a uma edu-cação onde não falte amor e bonsexemplos. Afinal, o amor tudo re-solve e se há amor não há agres-sões, espancamentos e outros atospossíveis de punição. Educar nãoé bater, isso eu garanto”.

Quem já apanhou alguma vezna vida sabe que a marca daagressão sai da pele com o tempo,mas a marca na alma fica parasempre. Por pior que tenha sido ocomportamento apresentado, nin-guém se conforma de ser agre-dido. Não há registro de ninguémque agradeça aos pais pelas surrasrecebidas.

Ao crescermos e nos tornar-mos pais, muitas vezes, em mo-mentos de raiva, a vontade é deextravasar a agressividade. Cana-lizar esse sentimento ruim para ofilho pode até aliviar a tensão,mas não resolve o problema e criaoutros muito maiores. É criandoum ambiente pacífico e aberto aodiálogo dentro de casa que seconstrói gerações de paz.

Ana P. Salino e Cristina Moraes

Conversa x palmada

Documento:Informe_15_09_2010 1a. INFORME_JI_Tabloide_2.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:10 de Sep de 2010 21:42:49

SETEMBRO DE 2010 3

Educação x AgressãoSegundo estastística divulgada pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente

(DPCA), 60% dos casos de agressões a crianças, registrados de janeiro a junho, sãocausados pelos pais. Diante desse quadro, o que o professor e a escola podem fazer? Comotrabalhar com as crianças que sofrem agressões e suas famílias? De que forma é possível

detectar quando um aluno está sendo agredido em casa?

Combate à dengueConheça o projeto

n Converse com os alunos sobre a dengue. Deixe-osfalar sobre o que sabem a respeito da doença.Pergunte se eles e/ou seus familiares já foraminfectados e quais foram as providências tomadaspara que se recuperassem. Procure saber quais sãoos cuidados que tomam para se prevenir da doen-ça.n Proponha a leitura de matérias sobra o tema. Umbom exemplo é “Dengue: vacina terá primeirostestes em Vitória”, publicada na editoria Dia a dia,do jornal A GAZETA do dia 04/08/2010.n Promova uma discussão sobre o que acham daescolha do município de Vitória como o primeiro areceber a vacina. Proponha uma pesquisa, usando ojornal e outras mídias, para saber que municípiosem nosso Estado têm tido mais índices de focos dadengue.n Explique o projeto da vacina aos alunos, mos-trando as etapas do teste (veja o Box), e pergunte

se algum deles se prontificaria a tomá-la.n Conduza uma pesquisa com o objetivo de saberqual a faixa etária mais atingida pelo vírus dadengue no bairro onde fica localizada a escola.Com o resultado, leve-os a fazer uma reflexãosobre a escolha dos jovens para serem os pri-meiros vacinados.n Aproveite para descobrir se os moradores têmrecebido ações de combate à doença, feitas pelopoder público, como utilização de carro-fumacê,visitas às residências para erradicar focos de pro-liferação do mosquito e limpeza de terrenos bal-dios. Registre com que frequência ações dessa na-tureza costumam ocorrer e produza um docu-mento, com assinatura de moradores entrevistados,solicitando um combate mais efetivo por parte dasautoridades. Dê o encaminhamento necessário aodocumento e combine com a comunidade umprazo para cobrar suas reivindicações.

“Quando descobrimos um caso de violênciaprocuramos conversar bastante com o alunoe ajudar na superação do trauma. Tambémcontamos com o apoio do Conselho Tutelarnesses casos. E é essencial conversar com ospais das crianças para saber o motivo daagressão, já que muitas vezes está relacio-nado à bebida ou drogas. Nesses casos, ins-truímos-os a procurar ajuda. Além disso, en-fatizamos na sala de aula trabalhos em grupo,ressaltando a socialização entre as crianças.Também realizamos tarefas com músicas,pesquisas e leitura. É uma forma de trazer o

estudante para uma realidade diferente daque ele vive em casa. A criança que é agre-dida tem uma rendimento ruim nos estudose, muitas vezes, apresenta um comportamen-to agressivo na escola. E, com paciência ecarinho, mostramos outro modo de viver.”

Adrinéia Aparecida Amaral é supervisoraEducacional da Escola Barra de São Lourenço,

no Município de Alto Rio Novo

O melhor que se tem a fazer é trabalhar coma criança em sala de aula de forma a levantar

sua autoestima. Também temos que nos co-locar como a pessoa que vai representá-lajunto ao órgão competente para evitar queseja agredida. É imprescindível orientar afamília. Nas reuniões promovidas pela escola,sempre buscamos tratar de assuntos espe-cíficos, como agressão física e verbal. Tra-ta-se de uma forma de conscientizar os pais,mostrando como o ato de bater prejudica avida escolar e a formação do estudante. Pro-curamos deixar claro que a agressão não étolerada nem entre os colegas. Com isso, oaluno verá a escola como uma referência evai querer levar esse bom ambiente de con-vivência para sua casa.

Jacimara Nunes Ramos é pedagoga eprofessora da EMEF Santa Izabel, em

Domingos Martins.

lPRIMAZIA. Vitória será a primeira capital a testar a vacinacontra os quatro tipos de vírus da dengue. Cerca de 150estudantes, de 9 a 16 anos, serão os voluntários. Atualmenteeles estão em fase de recrutamento. O estudo deve começarem três semanas.

lDURAÇÃO NO ESTADO. Será de um ano e meio. Nesseperíodo, as crianças serão seguidas e, a cada episódio de febreou doença, elas serão examinadas.

lCOMO A VACINA É FEITA. Mistura de proteínas do vírus dadengue e da febre amarela que produzirão anticorpos. Serão aplicadastrês doses: no tempo 0, seis meses e um ano.

lAVALIAÇÃO. Nos 30 minutos seguintes, será feita umaavaliação dos possíveis efeitos colaterais imediatos. A mãetambém terá um diário que deverá ser preenchido nos doisdias seguintes com possíveis reações.

lEXPERIÊNCIA. Avacinajáfoitestada,emumafaseanterior, foradoBrasil, em cerca de 5,3 mil voluntários.

lFASES. Essa primeira fase brasileira do estudo no Brasil sóacontece em Vitória. No final do primeiro semestre de 2011,ele seguirá para outras quatro capitais: Natal, Fortaleza,Campo Grande e Goiânia. Ao todo, devem ser vacinadas de 7 a10 mil crianças.

lFASE ATUAL. O que está sendo avaliado é se a vacina ésegura ou não, se há efeitos colaterais e se ela realmenteprotege contra a dengue.

lCHEGADA DEFINITIVA. Não há uma data prevista, pois dependede conversas entre o Ministério da Saúde e o L’Institut Pasteur. Aexpectativa é de que, em até quatro anos, tenha-se uma ideia dautilização, do número de doses e do intervalo de doses da vacina.

Documento:Informe_15_09_2010 1a. INFORME_JI_Tabloide_3.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:10 de Sep de 2010 21:43:37

SETEMBRO DE 20104 5

Respeito é bom etodos nós gostamos

Objetivos:n Aprender regras para boa convivência em grupo.n Resgatar valores sociais.n Pesquisar e debater as razões das mudanças de comportamentona sociedade atual.

Desenvolvimento:n Leitura da reportagem: “Falta de educação transforma a vida emteste diário de paciência”, publicada em A GAZETA.n Roda de conversa sobre o tema.n Pesquisa do significado da palavra ética no dicionário.n Produção de texto com o tema: “O que mais me irrita é?”.n Desenvolvimento das habilidades motoras e orais através damúsica: “Palavrinhas mágicas”.

Comentários:“Foi de extrema importância trabalhar este tema, pois

resgatamos valores que, por um momento, estão sendoesquecidos, e as crianças descobrem que simples coisascontribuem para a boa convivência social.”

Professora: Cristiani Martins de Souza Silveira

Escola: EMEF Alfredo Loose

Série: Multisseriada

Município: Pancas

O excesso de alimentos na época do inverno

Objetivos:n Conscientizar os alunos que durante o inverno as pessoas con-somem mais alimentos e por isso ganham mais peso.n Comer alimentos saudáveis que fazem bem para a saúde.n Conversar com os alunos mostrando a riqueza das vitaminasencontradas nos alimentos.n Agasalhar-se bem no inverno, usando roupas adequadas à estação.

Desenvolvimento:n Apresentação do jornal A GAZETA como fonte de informação epesquisa.n Apresentação e leitura da matéria “Fuja das tentações do tempofrio”, publicada no dia 16/05/2010, e comentários do professor aosalunos.n Pesquisa de figuras de alimentos, com recorte e colagem.n Desenho de roupas que se usa no inverno.n Degustação de alimentos saudáveis no refeitório da escola.

Comentário:“Vimos a necessidade de trabalhar com os alunos a alimentação na

época do inverno ao perceber que alguns deles consomem alimentosem excesso, o que se torna prejudicial à saúde, gerando a obesidadeinfantil.”

Professoras: Renata Barbosa, Lílian Mello e Jorlene

Escola: Creche Municipal Pequerruchos

Séries: Maternal I e II, Nível I

Município: Alfredo Chaves

Ser ou ser, eis a profissãoObjetivos:n Incentivar a leitura e a pesquisa.n Despertar o interesse pela futuraprofissão.n Envolver a comunidade escolarnas atividades.

Desenvolvimento:n Apresentação da matéria “A do-ce vida de calouro”, publicada noFanzine do Caderno2.AG, do jor-nal A GAZETA do dia 24/03/2010,para os alunos em sala.n Conversa sobre a faculdade eprofissões que podemos escolher.n Desenho a mão livre sobre a pro-fissão que os alunos escolherem.n Pesquisa durante o recreio comalunos sobre a profissão que elesquerem seguir.n Produção de gráfico com as res-postas e exposição.n Atividade para casa com pes-quisa sobre a profissão nas fa-mílias.n Conversa sobre o resultado dapesquisa.n Confecção de cartaz com figurasde diferentes profissões.

Comentário:“Os alunos perceberam melhor

a importância da notícia na vidadeles. Gostaram de saber sobre avida na faculdade e sobre opor-tunidades de profissões, diferen-tes das que os pais exercem. Fazera pesquisa no recreio foi muitointeressante para eles, mesmo osque só estavam acompanhando oscolegas que entrevistavam, fica-ram muito orgulhosos de estar alijunto. Foi interessante ver as pro-

fissões que eles querem exercer eos desenhos ficaram fantásticos.Está sendo gratificante fazer essasatividades diferenciadas em salade aula”.

Professora: Zilanda Caitano

Escola: EMEF Rosa da Penha

Série: 1º ano

Município: Cariacica

A importância da famíliaObjetivos:n Proporcionar uma interaçãoentre a escola e a comuni-dade, para ressignificar os vá-rios saberes escolares, possi-bilitando aos alunos e suasfamílias a valorização dosseus costumes e tradiçõesherdadas dos antepassados,para a construção de umaidentidade própria com a es-cola.n Utilizar o jornal A GAZETAcomo fonte de informaçãosobre a importância da famí-lia na vida do aluno.n Entrevistar as famílias dosalunos na forma de questio-nário para conhecer costu-mes, origem, religião, dificul-dades e planos para o futuro.

Desenvolvimento:n Escolha do tema junto comos alunos.n Utilização de questionáriopara conhecer os costumes,origem, religião, dificuldadese planos para o futuro.n Redação ilustrada por pa-rágrafos a partir das respostasobtidas na pesquisa.n Texto informativo do jornalA GAZETA “Parceria entreescola e família é essencial”,publicado no dia 21/02/2010.n Síntese geral a partir dapesquisa realizada pelos alu-

nos com a família.n Palestra sobre “A importân-cia da família”, com ummembro da comunidade on-de a escola está localizada.n Elaboração de gráficos re-lacionados à origem, religiãoe costumes das famílias.n Exposição de objetos anti-gos das famílias, trazidos pe-los amigos, retratando um“Resgate Histórico”.n Produção do ABC da fa-mília.n Apresentação da exposição“Resgate Histórico” para asturmas da escola.

Comentário:“A relação do projeto com

as famílias foi muito gratifi-cante, pois proporcionou umconhecimento sobre os cos-tumes, dificuldades e expec-tativas para o futuro que cadafamília possui. Houve um en-volvimento e uma aproxima-ção maior entre a escola eum resgate do saber familiar.”

Professora: Rosinéa MariaPadilha

Escola: EMEF Eugenio PintoSant’Anna

Série: 5ª

Município: Domingos Mar-tins

O preconceito está em nósObjetivos:n Resgatar valores esquecidos.n Reconhecer o valor do ser hu-mano independente da sua corda pele, religião, dinheiro, etc.n Promover a leitura do jornalcomo fonte de informação econscientização dentro do temaabordado.n Identificar em nós pontos queindiquem preconceito.

Desenvolvimento:n Distribuição do jornal A GA-ZETA para pesquisa de matériasrelacionadas ao tema.n Apresentação da matéria “Fal-tou negro”, publicada no jornalA GAZETA do dia 10/07/2010.n Debate sobre a matéria.n Produção de texto.n Elaboração de poemas.n Confecção de cartazes.n Apresentação de um jogral edeclamação de poesia.

Comentário:“A atividade foi muito positiva,

pois apesar de dizermos que nãosomos preconceituosos, acaba-mos descobrindo traços de pre-conceito em nós. E isso nos fezrefletir melhor sobre nossosatos.”

Professoras: Andréa Barbosa,

Poliana Dettmann, Ordan de Fá-tima e Alessandra Marquesini

Escola: EMEF Braço do Sul

Séries: Ed. Infantil à 4ª série

Município: São Domingos doNorte

Documento:Informe_15_09_2010 1a. INFORME_JI_Tabloide_4.PS;Página:1;Formato:(554.92 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:10 de Sep de 2010 21:44:43

SETEMBRO DE 20106

Doe amor

Resgatando valoresObjetivos:n Permitir ao aluno a criação denovos textos estimulando suacriatividade.n Estimular o aluno a diferenciartexto literário e não-literário.n Criar condições favoráveis paraa melhoria de seu conhecimento.n Identificar características quelevam à classificação de um gê-nero textual.

Desenvolvimento:n Apresentção do jornal A GA-ZETA e seus cadernos.n Apresentação da receita culiná-ria “Torta Capixaba”, publicada nojornal A GAZETA do dia01/04/2010.n Questionário oral sobre a ma-téria: Que tipo de texto? Quais ascaracterísticas? Qual a finalidade?Podemos usar a receita com ou-tras finalidades (diferentes de co-zinhar)?n Análise da receita “Como passarde ano” na lousa, com conversainformal sobre: O que é este tex-to? Podemos chamá-lo de receita?O que os dois textos têm em co-mum e de diferente? E qual afinalidade de cada um?n Elaboração de uma receita li-terária.

n Produção de um mural na es-cola com o tema “Pescando Va-lores”.

Comentários:“Sentindo a necessidade de res-

gatar os valores na convivência daescola, com os alunos foram pre-paradas algumas atividades queenvolviam os sentimentos e emo-ções. Nossos alunos ainda são ca-pazes de amar o próximo, mesmoque a realidade seja dura e cruelpara alguns. Trabalharam com en-tusiasmo e trocaram ideias. Ana-lisando as receitas feitas por eles,

ficou claro o alcance dos obje-tivos. Destaquei que o maior errofoi ortográfico. Mas com grandeêxito provaram que são capazesde se sensibilizarem através daescrita e dos desenhos. Ao tér-mino dos trabalhos ficou a se-guinte reflexão: Pense! Reflita! Fa-ça a diferença!”

Professora: Gislaine Lislei Lucas

Escola: EMEF Luíza Grimaldi

Séries: 5ª A, B e C

Município: Itarana

Pelas ruas da cidade

Carta do leitorObjetivos:n Identificar uma das maneirasde fazer parte da opinião pú-blica.n Debater argumentos levanta-dos.n Fazer tornar públicas nossasideias.n Identificar os argumentosque sustentam o texto.n Exercitar os conhecimentos.n Construir valores, despertan-do a consciência sobre a suaimportância.

Desenvolvimento:n Explicação do que é a cartado leitor.n Pesquisa no jornal A GAZE-TA (páginas direcionadas àopinião do leitor - recorte paraserem colocadas no cadernocomo exemplo).n Mesa redonda com a questão:O que é valor?n Produção de carta ao leitorrespondendo a seguinte per-gunta: “O processo de julga-

mento de Alexandre Nardonee Ana Carolina Jatobá, no casoIsabela Nardone, teve início nodia 23/03/10 e seu término foino dia 26/03/2010. Sabendoque o júri faz parte da decisãodo julgamento, você, se fizesseparte dele, como reagiria?”

Comentário:“Foi de muito proveito essa

atividade, pois os alunos alémde estarem interessados no as-sunto, pesquisaram e discutiramcom consciência. Opinaram eargumentaram, se colocando nolugar de cada personagem docaso e descobrindo o significadoda palavra valor.”

Professora: Lília Carla Degas-peri

Escola: EEMF Barra de SãoLourenço

Série: 8ª

Município: Alto Rio Novo

Objetivos:n Identificar e conhecer as di-versas utilidades de uma no-tícia.n Retratar a compreensão dasmatérias através de desenhosdo trajeto de ruas analisadas.

Desenvolvimento:n Breve descrição sobre a his-tória do município de Cachoei-ro de Itapemirim.n Leitura em grupo das repor-tagens: “Bernardo Horta: é pos-sível encontrar de tudo” e“Uma 25 de março que vai alémdo mercado popular”, publica-das no jornal A GAZETA dosdias 13/06/2010 e 20/06/2010.n Discussão oral seguida de in-terpretação, organizando ospensamentos e montando ostrajetos das respectivas ruas.n Divisão de dois grupos: cadaum fica responsável por fazer otrajeto de uma rua.n Registro dos trajetos por meiode desenhos.

Comentário:“Foi muito gratificante. Todos

os alunos participaram de for-

ma ativa, um ajudando o outroem detalhes para confecção dotrajeto das ruas em estudo.”

Professora: Fátima da PenhaMachado

Escola: EMEB São Francisco deAssis

Série: 3º

Município: Cachoeiro de Ita-pemirim

Objetivos:n Resgatar os valores morais eéticos.n Conhecer a importância deser um cidadão doador.n Desenvolver e promover asolidariedade.n Compreender as necessida-des e amar o próximo.n Estimular o companheirismoe a cooperação.

Desenvolvimento:n Exibição do filme “Uma pro-va de Amor”.n Debate sobre doação de ór-gãos.n Apresentação da matéria“Atos simples, grandes ale-grias”, publicada no jornal AGAZETA.n Confecção de cartazescom matérias relacionadas

ao tema.

Professora: Schirley Nasci-mento Rocha

Escola: PETI IV

Série: alunos de 7 a 14 anos

Município: Guarapari

Documento:Informe_15_09_2010 1a. INFORME_JI_Tabloide_6.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:10 de Sep de 2010 21:45:38

SETEMBRO DE 2010 7

* Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de Aula* Mande sugestões para: [email protected]* Entre em contato pelo MSN: [email protected]

Uma educação exemplar

Concurso Jovem Repórter

2ª Oficina Intermediária em Guarapari

Oficina Intermediária em Cariacica

Joãozinho vai fazer uma pescaria com o pai.-Pai, como é que o peixe respira debaixo d’água?-Não sei meu filho!Poucos minutos depois:-Pai, por que os barcos não afundam?-Não sei meu filho!Poucos minutos depois:-Pai por que o céu é azul?-Não sei meu filho!Joãozinho então diz ao pai:- Pai, você não se incomoda de eu estar fazendo estasperguntas ao senhor?- Claro que não meu filho, se você não me perguntar ascoisas, nunca vai aprender nada.

A Gazeta na Sala de Aula In-

forme é uma publicação

mensal da Gerência de Co-

municação Empresarial da

Rede Gazeta

Coordenação do projeto

Educar: Letícia Paoliello Lin-

denberg de Azevedo

Coordenação do programa

A Gazeta na Sala de Aula:

Cristina Barbiero Moraes

Telefone:(27) 3321-8456

E-mail:agazetanasaladeau-

[email protected]

Hot site: www.gazetaonline.

com.br/saladeaula

Jornalista Responsável:

Marcela Tessarolo (MTB ES

00844 JP/99)

Diagramação: Alialba Cus-

tódio

Ilustração: Genildo

Colaboração: Thalita Ra-

mos, Ana Paula Salino,

Luana Damasceno e Barbara

Tavares

Professores do Programa A Gazetana Sala de Aula de Guarapari se reu-niram no dia 26 de junho para par-ticipar da 2ª Oficina Intermediária nomunicípio. O encontro teve como temaa “Educação Política” e foi realizado noauditório Paulo Freire. Na ocasião, fo-ram discutidos assuntos como a im-portância de estimular o protagonismojuvenil como exercício da cidadania, en-volver o adolescente na discussão e re-solução de problemas concretos do seucotidiano e nas questões de interessecoletivo.

“Quando se fala em política na es-cola, não significa política partidária,pois essa deve ser estabelecida emespaços e ambientes adequados. A escola é oambiente propício no significado abrangente deatentar à qualidade, ao bem comum do cidadão,da coletividade e da comunidade. Portanto, den-tro da instituição escolar, a política sem viésdeve ser objeto constitucional do currículo”, ex-

plica a monitora Maria Rosina Russo Capistrano.Para tratar desse assunto relevante, o evento con-

tou com a participação do juiz criminal e eleitoralRoberto Luiz Ferreira Santos. O encontro contouainda com a exibição de vídeos, momentos de re-flexão e desenvolvimento de atividades pedagógicas.

Socializar as matérias do jornal, conversar so-bre o trabalho na escola e planejar atividades. Foicom esse objetivo que 40 professoras de Cariacicase reuniram para participar da Oficina Interme-diária B. O encontro aconteceu no dia 7 de julho,no auditório Valdici, na SEME de Cariacica.

Durante a oficina, os educadores assistiram aofilme “O contador de histórias”, leram a biografiado Roberto Carlos, realizaram a técnica dos Bi-

chos Cantores, entre outras atividades.“Os encontros intermediários são muito im-

portantes para nós. É nesse espaço de interaçãoque podemos criar os planejamentos, trocar in-formações sobre o uso do jornal na sala e tam-bém conhecer outras formas de trabalho. Alémdisso, mostramos como podemos inserir outrasmídias no trabalho na classe”, afirmam as mo-nitoras Andréa e Fabíola.

O Concurso Jovem Repórter está sendo um sucesso!Parabenizamos e agradecemos pela participação e em-penho de todos que se inscreveram! Confira as escolas dosparceiros do programa A Gazeta na Sala de Aula quemandaram seus jornais:

LINHARESEMEFM Marília de Rezende S. Coutinho – Jornal

Estudantil (Vencedor da categoria 2º e 3º anos)

VILA VELHACentro Educacional Praia da Costa - Jornal Notícias

da Hora (Vencedor da categoria 4º e 5º anos)UMEF Graciano Neves

EEEFM Francelina Carneiro Setúbal

CARIACICAEMEF Ângelo Zani

VITÓRIAEMEF Professor João BandeiraEMEF Suzete Cuendet

CACHOEIRO DE ITAPEMIRIMEMEB Monteiro Lobato - Monteiro em Foco (Ven-

cedor da categoria 6º e 7º anos)EMEB Padre Gino Zatelli

EMEB Anacleto RamosEMEB Jácomo Silotte

RIO NOVO DO SULEMEF Bodart Júnior

COLATINAEMEF Cleres Martins Moreira

DOMINGOS MARTINSEMEF Augusto Peter Berthold PagungEscola Família Agrícola São Bento do Chapéu

Documento:Informe_15_09_2010 1a. INFORME_JI_Tabloide_7.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:10 de Sep de 2010 21:46:29

SETEMBRO DE 20108

Inclusão Digital nas escolasO doutor em Educação Marco Silva e a PedagogaEdméa Santos abordam a importância da inclusão

digital na escola. Na entrevista, os profissionaisexpõem a necessidade da formação continuada dos

professores para docência na cibercultura.

Qual a opinião de vocês sobrea estratégia que vem sendo ado-tada por governos, de doar umcomputador para cada professore/ou aluno, como forma de pro-mover a inclusão digital? Quepassos precisam ser dados paraalém da garantia do fornecimen-to de equipamentos?

Essa política pública de inclusãodigital/social é muito boa. Entre-tanto, mantém um velho erro quevem desde o Proinfo, a saber, falta aformação do professor para o usoarticulado ao currículo escolar. Sa-bemos que os educadores são maisdo que excluídos digitais e são,muitas vezes, resistentes ao com-putador e à internet em sala de aula.Portanto, é necessário um trabalhoprofundo de mobilização do pro-fessor para o uso. Costumamos di-zer que o professor não adotousequer a televisão, que opera no seuvelho paradigma (transmissão uni-direcional para recepção), agoratem o desafio enorme de adotar ocomputador on-line, cujo paradig-ma comunicacional é a interati-vidade.

Em palestra no 5º SeminárioO Professor e a Leitura do Jor-nal, realizado em Campinas nomês de julho, o professor Mar-co abordou uma situação co-mum hoje em dia, dos alunoscolarem trechos inteiros da in-ternet em seus trabalhos es-colares. Na ocasião, afirmou “Aculpa do recorta e cola é daprópria escola, que ensinou oaluno a reproduzir, não traba-lhou sua autoria”. Explique co-mo trabalhar a autoria no con-texto educacional, envolvendo

mídia e educação.De fato, a culpa pelo recorta e

cola potencializado pelo compu-tador on-line é antes um reflexo dopróprio sistema de ensino baseadona reprodução. O professor depo-sita “conhecimentos” e cobra suarepetição nas avaliações. Todos osalunos sabem que quanto mais re-petirem na prova aquilo que o pro-fessor falou, mas seguros estarão.Os sistemas de ensino não esti-mulam a criatividade, a inventi-vidade, mas a reprodução, a re-petição. Assim, a cópia está sendoparadoxalmente estimulada na basedo próprio sistema.

De que forma é possível pas-sar da reatividade para a inte-ratividade, considerando o mo-delo de relação que temos hojecom os meios de comunicaçãocomo a televisão e a internet?

A postura comunicacional doprofessor é a da transmissão deinformação chamado “conhecimen-to”. O professor está baseado nomodelo milenar do falar-ditar domestre. Todos conhecemos bem oque chamamos de “pedagogia datransmissão” ou “pedagogia do cus-pe de giz”. Superar este modelo nãoé fácil por estar cristalizado his-toricamente. Outro dia, fomos aoGoogle Imagens buscar uma ima-gem de professor lecionando e nosdeparamos com uma infinidade deopções centradas no mesmo mo-delo:oprofessornafrentedosalunosenfileirados em suas carteiras. Vi-mos raríssimas imagens de salas deauladirefenciadasdessemodelouni-direcional. Para dar conta da in-teratividade que emerge como es-píritodonossotempociberculturale

Divulgação

Na foto, Marco Silva, Cristiane Parente, Wendel Freire e Edméa Santos

OFICINA D “RAÍZES DE VA-LOR”

GRUPO 1 (GUARAPARI, PIÚ-MA, ANCHIETA E ALFREDOCHAVES)

Data: 04/10Horário: 13 às 17 horasLocal: Guarapari

GRUPO 2 (CACHOEIRO DE ITA-PEMIRIM E RIO NOVO DO SUL)

Data: 05/10Horário: 13 às 17 horasLocal a ser definido por cada

município

GRUPO 3 (LINHARES E JAGUA-RÉ)

Data: 06/10Horário: 13 às 17 horasLocal a ser definido por cada

município

GRUPO 4 (ITARANA, SANTAMª DE JETIBÁ E ITAGUAÇU)

Data: 07/10Horário: 13 às 17 horasLocal a ser definido por cada

município

GRUPO 5 (SÃO GABRIEL DAPALHA E COLATINA)

Data: 18/10Horário: 13 às 17 horasLocal a ser definido por cada

município

GRUPO 6 (ALTO RIO NOVO,SÃO DOMINGOS DO NORTE EPANCAS)

Data: 19/10Horário: 13 às 17 horasLocal a ser definido por cada

município

DOMINGOS MARTINSData: 20/10Horário: 13 às 17 horasLocal a definir

MUNICÍPIO: VILA VELHAData: 21/10Horário: 7h30 às 11h30 e 13

às 17 horasLocal: Auditório SEMECE

MUNICÍPIO: VITÓRIAData: 25/10Horário: 18 às 22 horasLocal: Auditório SEME

MUNICÍPIO: CARIACICAData: 26/10Horário: 18 às 22 horasLocal: SEME

pós-moderno precisará operar a co-municação em sala de aula não maisno modelo “um-todos”, mas na pers-pectiva do “todos-todos”. Precisarámudar a disposição das carteiras emobilizar a interlocução colabora-tiva. Interatividade não é um con-ceito de informática, mas de teoriada comunicação. Paulo Freire dizia:“A educação autêntica não se faz deA para B ou de A sobre B, mas de Acom B.” Dizia também: “Ensinar nãoétransmitirconhecimento,mascriaras possibilidades para sua própriaprodução ou construção.”

Falem sobre os desafios ur-gentes para a educação e a mí-dia, como a formação do pro-fessor, a inclusão digital e o jor-nalismo cidadão.

O jornalismo cidadão é fenô-meno da cibercultura. Isto é, éexpressão da autoria do sujeito quetem um blog e nele relata situaçõesdo cotidiano muitas vezes maiseloquentedoquematériasde jornalou de TV, porque está mais pró-

xima de uma realidade vivenciadapelo sujeito. Recentemente vimosuma blogueira cubana ganhar omundo com matérias em seu blogreveladoras de uma realidade que amídia oficial não tem acesso. Aeducação pode estimular o jor-nalismo cidadão ou mesmo a ex-pressão da autoria dos sujeitos en-quanto cibercidadãos. Mas isso es-barra na exclusão digital da escola edos professores. O professor po-deria ter o blog da sua disciplina eestimular seus alunos à expressãoda autoria coletiva nele.Ao fazerisso estaria estimulando a expres-são livre e plural no espaço e nociberespaço. A grande novidade es-tá exatamente na interatividade, nacolaboração todos-todos. Entretan-to, sabemos que a cultura comu-nicional da escola é avessa a isso.Daíanecessidadedeformaçãocon-tinuada dos professores para do-cência na cibercultura. Ser incluídodigital em nosso tempo é mais doque saber operar um computador, ésaber interagir no ciberespaço.

Documento:Informe_15_09_2010 1a. INFORME_JI_Tabloide_8.PS;Página:1;Formato:(277.64 x 315.74 mm);Chapa:Composto;Data:10 de Sep de 2010 21:49:45