Êxito no ensino -...

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AG OSTO DE 2 0102

A leitura vai morrendo pelocaminho. Que desgraça!

Soube, hoje, do encerramentodas atividades do LEIA BRASIL.Não posso deixar de vir a públicopara expressar a minha imensatristeza diante deste acontecimen-to. Ao mesmo tempo, para de-monstrar a minha intranquilidadea respeito do destino da leituraneste país.

Ao longo de minhas lutas pormais e melhores leituras para opovo brasileiro, sempre defendi anecessidade de uma “f re n te”constituída por uma grande - ediversa - quantidade de entidades(públicas e privadas) voltadas aoestudo e à promoção da leitura. Arazão é mais do que óbvia: a ver-gonhosa, a horripilante paisagemque atualmente resulta dos des-cuidos e descasos dos governosbrasileiros em relação ao desen-volvimento das práticas de leitura.

Em 2010, terceiro milênio, emmeio às sociedades de informaçãoe do conhecimento, o Brasil apre-senta o terceiro pior nível de de-sigualdade de renda do mundo eum quadro sombrio expressandoo número de leitores reais. A fe-rida do analfabetismo continuaestuporada. Os iletrados funcio-nais representam quase a metadeda população do país. A débil edebilitada rede de bibliotecas (pú-blicas e escolares) nem de leve enem de longe alimenta a promo-ção da leitura. Isto tudo a des-

Índice de Desenvolvimentoda Educação Básica

Os resultados do Índice deDesenvolvimento da Educação Básica (Ideb)foram amplamente discutidos em A GAZETA.O editorial do dia 7 de julho trouxe umareflexão sobre os fatores que possivelmenteforam responsáveis pelo sucesso dasmelhores escolas e apresentou os desafiosque o país ainda tem pela frente. Já no dia 11,no fórum “Ponto de Vista”, da editoria deOpinião, o secretário de Estado da Educaçãoe uma doutora em Educação e professora daUFES apresentaram suas considerações sobreas lições reveladas pelo Ideb. Confira ostextos na íntegra no perfil A Gazeta na Salade Aula no Orkut.

peito dos incessantes - mas des-contínuos, burocratizados e de-pauperados - programas deenfrentamento dessa questão.

Um dos efeitos básicos da lei-tura é a qualificação, para melhor,das decisões e ações dos indi-víduos, robustecendo-lhes a cida-dania. Outros países sabem dissoe não perdem de vista o decisivoapoio aos trabalhos das entidadesque indistintamente preservam edinamizam os seus bens culturaisescritos junto à população. NoBrasil, infelizmente, ou se repete oerro de repetir políticas caolhasde apoio ao que não dá e nuncadeu certo, ou se vira a cara paraassistir, de camarote, talvez cini-camente rindo por dentro, a mor-te e ao sepultamento de impor-tantes entidades culturais.

O valor do LEIA BRASIL ad-vém da continuidade da iniciativapioneira de Mário de Andrade deitinerar a leitura por entre escolase comunidades através de cami-nhões. Um trabalho com profes-sores e com estudantes de toda acomunidade escolar visitada paradescobrir e experimentar algumasdelícias do ato de ler. Advém tam-bém de um conjunto considerávelde publicações (leituras compar-tilhadas, coleções de livros, CDs,DVDs, entrevistas, filmagens), deum poderoso portal de serviçospela internet, de significativa par-

ticipação em eventos nas váriasregiões do país, de estudos e pes-quisas, etc. Quer dizer, a entidadeconsolidou, historicamente, um“pat r i m ô n i o” importantíssimo so-bre as dinâmicas e os processosde leitura no Brasil - um patri-mônio que seguramente vai probrejo por falta de um olhar denatureza solidária, profissional,sensível dos organismos de apoioou de patrocínio.

Não quero discutir e nem con-denar as razões que levaram JasonPrado, o idealizador e coordenadordo LEIA BRASIL, a essa decisão.Quero, isto sim, evidenciar aos lei-tores deste texto que a morte deuma entidade representa não ape-nas a permanência do nosso evi-dente atraso cultural na área, masfundamentalmente o imenso des-vio dos rumos que nos conduzemà conquista do direito à leitura, oque o fundo e à inversa, significa oalastramento da idiotice - ou muitaesperteza cínica - nas esferas res-ponsáveis pela educação e culturano Brasil. E, por tabela ou comoreflexo, o alastramento da idioticepor toda a sociedade.

Professor Ezequiel Theodoroda Silva - Livre-Docente em Me-todologia de Ensino pela Facul-dade de Educação da Unicamp,hoje atuando como colaboradorvo l u nt á r i o.

São indiscutíveis osbenefícios da leitura para obom desempenho dosestudantes na escola. Masmuitos alunos deixam essaimportante atividade emsegundo plano e abrem mão deconhecer e viajar por históriasque só os livros trazem.

Foi pensando nisso que oautor Ezequiel Theodoro daSilva lançou o livro “Leitura na

Escola e na Biblioteca”. Apublicação fala sobre como a prática da leiturapode ser mais prazerosa para os alunos, tirandodesse ato o caráter artificial e obrigatório. O livrofoi lançado no 5º Seminário Nacional “O Professore a Leitura do Jornal” e também retrata a leituraem ambientes como a escola e biblioteca.

Para o autor, a prática da leitura deveproporcionar elementos de surpresa eencantamento para, assim, trazer mais vontade deler, não tornando sua prática uma obrigação. Mas,para isso, é preciso mudar a forma de trabalhartextos em sala de aula.

“Esse livro que estou relançando traz muitasatisfação, pois inaugura minha editora. Acho que éuma publicação importante para ser lida pelosmediadores de leitura que são os professores e osb i b l i ote c á r i os”, disse.

Essa é a 11° edição do livro, que foi publicadopela editora do próprio autor, a “Leitura Crítica”. Oexemplar pode ser adquirido pelo site www.l e i tu ra c r i t i ca .co m . b r.

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AG OSTO DE 2 010 3

Êxito no ensinoSegundo o editorial do jornal A Gazeta do dia 7 de julho, no Espírito Santo,sete das dez escolas com melhores notas no Índice de Desenvolvimento

da Educação Básica (Ideb), nos anos iniciais (da 1ª a 4ª série), estãolocalizadas no interior. De acordo com o texto, “um conjunto de fatores

convergentes como a participação e o comprometimento das famílias, dosprofessores, de pedagogos e das comunidades dão suporte ao bom

desempenho dos alunos”. Na sua opinião, quais os elementos que podemfazer com que as escolas, em geral, tenham maior êxito no ensino?

Sem pistas?n Converse com seus alunos sobre o desaparecimento deElisa Samudio, divulgado pela mídia como “Caso Bruno”.Pergunte o que souberam sobre o assunto e comenteelementos contraditórios do episódio.

n Pergunte se alguma pessoa querida e/ou da família delesjá ficou desaparecida por algum tempo, verificando quepistas levaram a encontrá-la, ou se ela continua desa-parecida até hoje.

n Questione o que pode fazer com que uma pessoa de-sapareça. Enfatize a necessidade de levar sempre consigoum documento de identificação e os contatos de pessoasque devem ser avisadas caso algo aconteça, além de agirpreventivamente para não ser abordado por pessoas es-tranhas na rua.

n Visite o site da Polícia Militar do Espírito Santo (www.pm.es.gov.br) e descubra como cada um pode ajudar aevitar crimes. Divulgue o telefone 181 para denúncias.

n Converse sobre a criminalidade em seu município, fa-zendo um levantamento das ações que têm sido desen-volvidas para promover a segurança dos cidadãos. Visitealguma entidade que realize um bom trabalho de cons-cientização e de apoio às pessoas em risco social, e ve-rifique quais são as maiores necessidades dela. Promovauma campanha para arrecadar donativos para a instituiçãovisitada, envolvendo os alunos e seus pais, além de in-centivar o voluntariado.

n Busque o auxílio da unidade da Polícia Militar maispróxima da escola para desenvolver um trabalho em con-junto, com o objetivo de realizar ações de prevenção àviolência e combate à criminalidade, com o envolvimentode toda a comunidade escolar.

EM CASA

DICAS DE SEGURANÇA DIVULGA-DAS NO SITE DA POLÍCIA MILITAR DOESPÍRITO SANTO:

l Em sua residência ao atender umchamado, certifique-se de quem setrata antes mesmo de atendê-lo.

l À noite, ao chegar em casa, observeao aproximar-se de sua residência sehá pessoas suspeitas próximas à mes-ma. Caso haja suspeita não estacione,ligue para a Polícia Militar (190), eaguarde a sua chegada.

l Não mantenha muito dinheiro emcasa e nem armas ou jóias de muitovalor. Uma vez que estiverem nas mãosdos marginais serão usadas para prá-tica de novos delitos – ca p i ta l i za ç ã opara: formação de quadrilhas, comprade drogas, etc.

l Quando for tirar cópias de suaschaves, escolha chaveiros que traba-lhem longe de sua casa. Dê preferênciaa profissionais estabelecidos e quetenham seus telefones no catálogote l ef ô n i co.

Leia o depoimento da diretora da Escola municipal de Colatina, Rita de Cássia Sirtoli Toso,que foi a campeã no Estado e ficou entre os dez primeiros índices do pais:

“Penso que o que favorece o crescimento dos alunos é ter um grupo de profissionaiscompromissado, ter baixa rotatividade de professores e a possibilidade de conhecer oaluno e a comunidade em que ele está inserido. Conhecendo esse aluno, você podeintervir de maneira que ele cresça. Durante muito tempo da vida, a gente pensa quetodo mundo tem que fechar a prova, tirar dez. Mas não é assim. Hoje sabemos que oimportante é que todos aprendam, mas cada um no seu ritmo, no seu nível”.

“Nas escolas do interior, que nor-malmente têm um número menorde estudantes, os profissionais en-volvidos com a educação podemoferecer melhor assistência commais condições para atuar, visando obom desempenho do aluno. Acreditoque a grande diferença das escolasdo interior é que o professor con-segue oferecer um atendimento per-sonalizado ao estudante, conversan-do sempre com ele, realizando es-tudos na biblioteca e outrasatividades práticas. E é isso que faltanas escolas em geral, mais proxi-midade com o aluno. Porque quandoele sente a proximidade e o com-prometimento da escola com suaeducação, há uma motivação maior.A família também é fundamentalnesse processo e tem que caminharao lado do estudante.”

Fabíula Regina das Neves, professora daEMEIEF Bem Viver, do município de

São Gabriel da Palha.

“Desde o primeiro ano, traba-lhamos assiduamente paraatingir um bom nível de edu-cação para os alunos. Todo iní-cio de ano letivo nos reunimoscom os professores para rea-lizarmos um planejamento deaulas e atividades. Além disso,traçamos um planejamento decurrículo adaptado para osalunos com dificuldades. Acre-dito que o que mais nos fazatingir um bom nível de notasé a consciência para lidar comos diferentes tipos de alunosque ensinamos. Tudo é sempremuito pensado e avaliado parapodermos envolver e atingir omáximo possível de conheci-mento para as crianças.”

Valdinéia Ferreira Athayde écoordenadora Pedagógica na EscolaMestre Santa Catarina, no município

de Jaguaré.

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AG OSTO DE 2 0104 5

Unidos contra a dengue

O b j e t i vo s :n Reconhecer de que forma sedá a proliferação do mosquitoaedes aegypti.n Identificar formas de com-bate à dengue.n Reconhecer a importância daunião para um combate efe-t ivo.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura e interpretação oraldos panfletos informativos“Brasil unido contra a dengue”e “Não esqueça, a dengue secombate todo o dia”.n Roda de conversa sobre aproliferação da dengue e asformas de combate da doença.n Divisão da turma em grupospara leitura e interpretação dasmatérias “Alerta para risco dadeng ue” e “Dengue é grave em ata ”, como também da fotodo leitor intitulada “Perigo dadeng ue”, todas publicadas nojornal A GAZETA.n Conversa sobre a importân-cia da união das pessoas nocombate à dengue.n Leitura de uma história emquadrinhos da Turma da Mô-nica sobre o tema e reescritafeita pelos alunos.n Análise do ambiente em quecada aluno mora e preenchi-mento de um questionário so-bre a dengue.n Construção de uma tabela ede um gráfico com os dadoscoletados pelos alunos, evi-denciando o número de casascom locais de possível proli-feração da dengue e o número

de casas em que esses locaisi n ex i s te m .n Confecção de um mural e deminicartazes com frases de in-centivo à união de todos nocombate à dengue.

Comentário:“Todos os alunos se envol-

veram e mostraram interessenas atividades. Ficaram preo-cupados ao perceberem, pormeio da tabela e do gráfico,que existem muitas pessoasque ainda não se conscienti-zaram para o combate à den-gue. Como muitos alunos deminha turma já contraíram adoença nos últimos meses, fo-ram muito significativas as ati-vidades. Os alunos compreen-deram que a dengue não secombate sozinho, pois se eulimpo a minha casa e meu vi-zinho não, o mosquito conti-nua vivo pelo bairro e a pro-liferação não acaba. Não con-segui fazer uma campanhamaior por falta de materiais.Minha intenção era distribuirpanfletos informativos junta-mente com os alunos, no bair-ro onde a escola está locali-zada. Mas a Vigilância Epide-miológica de Colatina está emfalta de cartazes e panfletos.”

Profe s s o ra : Rafaela Belumat

E s co l a : EMEF Amélio Fore-chi

Série: 3º ano

Município Co l at i n a

Pedestres querem liberdadeResgatando valores

História com o dado de cenasO b j e t i vo s :n Desenvolver a criatividade e a imaginação dacriança.n Trazer informação e conhecimento através dojornal.n Promover a prática da leitura de cenas.n Desenvolver o trabalho em equipe.

D e s e nvo l v i m e n to :n Comentário de um aluno sobre um jogo em queseu time do coração, o Botafogo, venceu.n Realização de uma rodinha de conversa listandoos times para os quais cada aluno torcia (só deuBotafogo e Flamengo!).n Conversa sobre o jornal A GAZETA, incentivandoos alunos a descobrir mais detalhes sobre o assuntoatravés dele, pois é o jornal que nos traz infor-mações de tudo, inclusive de futebol.n Escolha e recorte de imagens relacionadas aofutebol, colando-as nas faces de uma caixa de bis-coito, formando um dado.

n Início de um jogo ao som de uma música, no qualcada aluno joga o dado, analisa a imagem que ficouna face que permaneceu para cima e inicia umahistória com base nela. Um após o outro, os alunosjogam o dado e continuam a história, até que oúltimo dê um final a ela.

Comentário:“Esta história com o dado é muito interessante, pois

estimula o aluno a pensar no que ele vai contar com afigura que aparecer. Vou repeti-la com as notícias daCopa do Mundo. As crianças estarão muito envol-vidas com o tema e irão expressar o que elas querempara a nossa seleção em relação aos outros países.”

Professora: Raquel Lopes Ribeiro

Escola: Profª Célia Maria Nunes

Série: M ate r n a l

Município: P iúma

In English, please!

O b j e t i vo s :n Utilizar o jornal como instru-mento didático na sala de aula.n Valorizar o espaço do pedestrenas ruas.

D e s e nvo l v i m e n to :n Divisão da turma em grupos.n Passeio pela rua da escola, paraobservação da perda do espaçoreservado ao pedestre.n Debate sobre o tema.n Manuseio do jornal A GAZETAe análise de reportagem sobre oa ss u n to.n Produção de frases criativas fa-lando sobre os direitos dos pe-d e s t re s .n Conversa informal sobre a ne-cessidade de espaço para os pe-destres na cidade.

Comentário:“A atividade foi muito bem apro-

veitada. Despertou o interesse dosalunos, que perceberam que pre-cisamos ter nosso espaço e nossaprivacidade no trânsito. Descobri-ram que todo cidadão tem direitoà liberdade.”

Professora: Carina Tuller

Escola: PETI

Série: 1ª a 4ª

Município: Alto Rio Novo

O b j e t i vo s :n Participar de grupos de conversa-ção em inglês.n Aprimorar os conhecimentos dalíngua e treinar a fluência.n Desenvolver atitudes de respeito ecoleguismo na escola.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura e interpretação da matéria“In English, please!”, publicada nojornal A GAZETA de 06/05/2010.n Organização de grupos de conver-sação, marcando encontros para falarInglês.n Aprimoramento do vocabulário emanutenção do idioma em dia, du-rante as sessões, que acontecem àssegundas-feiras, em sala de aula.n Debate de temas variados em in-

glês, conhecendo colegas que têm omesmo interesse e fazendo amigos.n Troca de e-mails entre os membrosdos grupos.

Comentário:“O importante é que a pessoa perca

a timidez e deixe seus conhecimentossobre a língua fluírem naturalmente.Realmente, a segunda-feira está sen-do um ótimo dia para treinar o inglês.Why not?”

Professora: Maria Aparecida Be-lisário

Escola: EMEF Profª Efigênea Si-ze n a n d o

Série: 8ª

Município: L i n h a re s

O b j e t i vo s :n Incentivar e resgatar valores como respeito,pedido de desculpas, afeição, solidariedade eamor universal.n Valorizar a família e os amigos.n Promover uma conscientização sobre a ne-cessidade e a importância dos valores para avida em sociedade.n Reconhecer a necessidade de mudança nasatitudes diárias, para uma boa convivência comto d o s .

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura e interpretação de texto sobre o amoru n ive rsa l .n Apresentação de pesquisas relacionadas aotema, bem como de exemplos de modelos uni-ve rsa i s .n Apresentação de vídeos e slides intitulados “Oproblema não é meu” e “O que são valores?”,sobre valores morais e amizade.n Debate sobre os vídeos e os slides apre-s e n tad o s .n Construção de poemas ilustrados, com o temaVa l o re s .n Montagem de um li-vro de poemas com ascriações dos alunos.n Leitura do jornal AGAZETA on-line.n Apontamento de va-lores ou da falta delesem reportagens lidas nai n te r n e t .n Realização de debate(Que sentimentos pas-saram pela sua cabeçaao ler as reportagens?Quais são os assuntostratados? Há valores oufalta de valores nas ati-tudes das pessoas men-cionadas nas reporta-ge n s? )n Criação de uma re-portagem respondendoas seguintes questões:“O que você diria àspessoas, se fosse publi-car uma mensagem nojornal A GAZETA so-bre os valores? Quemensagem você trans-mitiria em sua repor-tagem, de acordo com amatéria que você leuno jornal?”

Comentário:“As matérias referen-

tes à atividade forampublicadas em A GA-ZETA no mesmo dia.Foi escolhido este mé-

todo para que os alunos trabalhassem com no-tícias do dia, mas não se excluiu a possibilidadede escolherem outras notícias referentes ao as-sunto em jornais de datas anteriores. Como aatividade foi trabalhada na disciplina de In-formática, houve o interesse de mostrar ao alu-no que o jornal A GAZETA também está dis-ponível na mídia eletrônica (internet), pois severificou que muitos alunos nunca tinham aces-sado o jornal on-line e essa foi uma opor-tunidade para conhecerem e levarem a novi-dade para casa. É necessário que nossos alunosaprendam a utilizar a internet de modo ade-quado e saudável, tendo conhecimento do quese passa à sua volta, para então aprender acultuar os verdadeiros valores necessários parauma vivência mais tranquila em sociedade.”

Professora: Marinelda da Silva

Escola: EMEF Luíza Grimaldi

Série: 6ª

Município: Ita ra n a

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AG OSTO DE 2 0106

Tipologia textual

O b j e t i vo s :n Proporcionar aos alunos o con-tato com textos diversos, impres-sos no jornal A GAZETA.n Identificar e ler textos de di-ferentes gêneros.n Estimular o desejo de realizaroutras leituras.n Compreender o funcionamentocomunicativo da escrita.n Reconhecer os valores implíci-tos nos textos.

D e s e nvo l v i m e n to :n Distribuição de jornais A GA-ZETA de datas variadas.n Apreciação dos exemplares porcada aluno, fazendo uma seleçãopessoal de textos de diferentes gê-n e ro s .n Análise dos textos selecionados,com o auxílio dos colegas e dap rofe ss o ra .n Classificação dos textos segundosuas funções e escrita de suas de-

finições no caderno.n Relato e produção es-crita, em pequenosgrupos, sobre os valo-res contidos ou ausen-tes nos textos analisa-dos.n Eleição de algunstextos, tendo como cri-tério de escolha a di-versidade de tipologia.n Confecção de cartazcom os textos eleitos,para socialização de seuco n te ú d o.

Comentário:“A atividade foi muito signifi-

cativa pois permitiu, além do tra-balho com textos, uma rica pos-sibilidade para refletir sobre osvalores, tão esquecidos na socie-dade atualmente. O jornal, comsua abrangência, foi de extremaimportância para execução do tra-

balho na sala de aula.”

Professora: Marinalva Moreira

Escola: EMEIEF Luiz GuilhermePo t rat z

Série: 4ª

Município: Santa Maria de Je-tibá

Se eu fosse você –valorizando o outro

O b j e t i vo s :n Despertar a criticidade.n Trabalhar valores.n Estimular o companheirismo e orespeito ao próximo, aceitandoseu modo de agir e de pensar.n Sensibilizar o aluno em relaçãoà importância da boa convivência,para criar um ambiente agradávelna sala de aula.

D e s e nvo l v i m e n to :n Apresentação da atividade e dojornal A GAZETA para a turma.n Conversa informal sobre o mo-do de agir e de pensar dos co-l e ga s .n Divisão da turma em duplas pa-ra realização dos trabalhos.n Pesquisa de reportagens paraobservar o modo de agir e depensar das pessoas (atitudes boase ruins).n Apresentação das reportagenspara a turma e discussão sobre osassuntos pesquisados.n Apreciação do filme “Se eu fossevo c ê ”, com direção de Daniel Filho,para finalização da atividade.

Comentário:“A atividade despertou o inte-

resse dos alunos, pois consegui-ram entender melhor o colega eperceber que as pessoas são di-ferentes e que devemos respeitarcada um.”

Professora: Graciele Mercier

Escola: EMEF Irmã AdeleideB ertocchi

Série: 8ª

Município: São Gabriel da Pa-lha

Notícia de jornalO b j e t i vo s :n Estimular a leitura de jor-nal.n Promover momentos de lei-tura e intepretação.n Criar condições para que oaluno produza uma notíciafa l ad a .n Identificar o assunto prin-cipal da notícia.

D e s e nvo l v i m e n to :n Roda de conversa sobre anotícia.n Socialização do jornal, mostran-do suas partes.n Leitura da notícia “Aquela mãosa n ta ”, publicada no caderno es-pecial da Copa do Mundo, en-cartado no jornal A GAZETA.n Levantamento das seguintes in-formações: nome do jornal, datade publicação, dia da semana emque foi impresso.n Conversa sobre o tema tratadona notícia, questionando os alu-nos sobre elementos apresentadosno texto e evidenciando o assunto

a b o rd ad o.n Produção de texto sobre a no-tícia lida.n Criação de uma notícia falada.

Comentário:“No momento da roda de leitura

houve um envolvimento muitogrande dos alunos. O assunto em-polgou a todos.”

Professora: Elizabete de Almei-da Dutra

Escola: EMEF Bodart Júnior

Série: 1ª

Município: Rio Novo do Sul

Na Europa, cinza do vulcão;aqui, fumaça dos secadores

O b j e t i vo s :n Refletir sobre as consequên-cias das cinzas emitidas pelovulcão situado na Islândia, fa-zendo uma analogia com a fu-maça emitida pelos secadoresde café.n Identificar os problemas cau-sados à saúde e ao meio am-biente, pela fumaça oriundados secadores.

D e s e nvo l v i m e n to :n Leitura e interpretação da no-tícia “Europa aprova medidaspara evitar o caos aéreo” (AGAZETA, 05/05/2010).n Debate envolvendo a notícialida, bem como outras repor-tagens veiculadas em telejor-nais sobre o tema.n Relatos de experiências en-volvendo os problemas causa-dos pela fumaça dos secadoresde café.n Produção de textos diversos,envolvendo o tema.n Desenho do vulcão e do se-

c ad o r.

Comentário:“A atividade proporcionou

aos alunos a oportunidade deretratar na comunidade localum problema que não atrapa-lha o tráfego aéreo, mas queatrapalha a saúde e polui o ar

que respiramos.”

Professora: Inês Gódio Zotele

Escola: EMEF Braço do Sul

Série: 6ª

Município: São Domingos doNo r te

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AG OSTO DE 2 010 7

* Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de aula* Mande sugestões para: [email protected]* Entre em contato pelo MSN: [email protected]

Máquina na mãoe bom trabalho!

Rede Gazeta em Campinas

3ª Oficina Intermediáriaem Alto Rio Novo

III EncontroRe g i o n a l

Que tal aproveitar o horário do recreio para apreciar esta belafoto, feita pela monitora Sônia Clen, de Alfredo Chaves? Alémde ver a beleza exposta nela, uma boa dica é produzir fotoscom seus alunos e fazer como a Sônia: mandar para [email protected]. Quem sabe alguma foto feitapela turma não sai no jornal A GAZETA, como saiu a damonitora Sônia?Então, máquina na mão e bom trabalho!

A Gazeta na Sala de Aula Informe é uma

publicação mensal da Gerência de Comuni-

cação Empresarial da Rede Gazeta

Coordenação do projeto Educar: Let í c i a

Paoliello Lindenberg de Azevedo

C o o rd e n a ção do programa A Gazeta na Sa-

la de Aula: Cristina Barbiero Moraes

Te l efo n e : (27) 3321-8456

E- m a i l : a g a zeta n a sa l a d ea u l a @ re d e g a zeta .

co m . b r

Hot site: w w w.g a zeta o n l i n e.co m . b r/

sa l a d ea u l a

Jornalista Responsável: Marcela Tessarolo

(MTB ES 00844 JP/99)

D i a g ra m a ç ã o : Alialba Custódio

I l u st ra ç ã o : Genildo

C o l a b o ra ç ã o : Thalita Ramos, Ana Paula Sa-

lino, Luana Damasceno e Barbara Tavares

Monitores do programa A Gazeta na Sala de Aulaestiveram presentes na Rede Gazeta para participar doIII Encontro Regional, no qual foi apresentada a Ofi-cina C “Valores no jogo da vida”. O evento aconteceuno mês de agosto e reuniu, além dos professores,jornalistas da empresa.

Na ocasião, a monitora Andréa Lyrio apresentou oblog do programa A Gazeta na Sala de Aula emCariacica, e a monitora Guiomar Ferreira, do CentroEducacional Praia da Costa, em Vila Velha, falou sobreo “Cantinho de A Gazeta nas salas de aula”. Já aapresentação sobre Hemeroteca foi feita pela biblio-tecária Gerlaine Marinotte.

O encontro teve a participação da repórter de AGazeta Vilmara Fernandes, que abordou o tema “Um aboa pauta começa com uma boa história”. Os mo-nitores também participaram de um bate-papo com aapresentadora do ESTV 1ª Edição, Daniela Abreu, ecom o repórter cinematográfico Secundo Rezende,sobre a série “Lições do Rio Sena” e o dia a dia da TV.

O programa A Gazeta na Sala de Aula realizou, nodia 17 de junho, a 3ª Oficina Intermediária em AltoRio Novo. O evento aconteceu na SEMED e contoucom a participação de 38 professores das redes mu-nicipal e estadual do município.

Com o objetivo de conhecer e dialogar sobre otema “Valores e Princípios”, o palestrante CarlosAlberto Carneiro, pastor da Igreja Presbiteriana doBrasil de Alto Rio Novo, direcionou dinâmicas, men-sagens e vídeos sobre o tema.

“O encontro foi muito prazeroso e produtivo, já

que o assunto foi de acordo com a necessidade dosparticipantes em relação à sala de aula e com ocotidiano de cada um”, diz a monitora do programaem Alto Rio Novo, Modestina Mataveli Vargas.

O programa A Gazeta na Sala deAula esteve presente no 5° Seminário“O Professor e a Leitura do Jornal”,realizado na UNICAMP, em Campinas,entre os dias 13 e 16 de julho. Naocasião, a coordenadora, Cristina Bar-biero Moraes, apresentou o ConcursoJovem Repórter, projeto que está sendodesenvolvido em parceria com a edi-tora do suplemento Gazetinha.AG, dojornal A Gazeta.

No encontro também foi apresen-tado um relato de experiência sobre arealização de oficinas pedagógicas noprograma A Gazeta na Sala de Aula,durante uma reunião dos coordena-dores de programas Jornal e Educação,conduzida por Cristiane Parente, co-ordenadora executiva da AssociaçãoNacional de Jornais (ANJ).

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AG OSTO DE 2 0108

Uso didático do celularAs monitoras do programa Correio Escola, doCorreio Popular de Campinas, Elizena Cortez e

Ângela Junquer, desenvolveram um projetointerdisciplinar com o uso do celular na escola,

trabalhando a comunicação e fazendo o usopedagógico dessa ferramenta.

Falem sobre a ousadia de pro-por um trabalho pedagógicocom o celular na escola, dianteda aprovação do projeto de lei dodeputado Orlando Morando(PSDB) no dia 28 de agosto de2009, na Assembleia Legislativade São Paulo, que proíbe o usodesse equipamento em sala deaula.

A lei não prevê o uso do celularde forma integrada ao projeto pe-dagógico da escola e o seu uso deforma ética dentro do contexto es-colar. A escola deve, entre outrascoisas, ajudar na formação ética emoral de seus alunos, e isso não sefaz com imposição, omissão ou sim-ples proibição, mas discutindo li-mites e regras para o uso do celularde forma adequada.

Como surgiu a ideia de tra-balhar com o celular na sala deaula? Comentem de que formaconseguiram convencer a dire-ção das escolas em que tra-balham para que pudessem fa-zer o uso pedagógico dessa fer-ra m e n ta .

A ideia surgiu quando vimosque a maioria da classe já tinha ocelular como parte integrantedo seu material escolar. Ao ladodo estojo, na carteira, estavasempre o aparelho. Pensamos,então, em utlizá-lo dentro docontexto da aula, aproveitando ointeresse do aluno por essa tec-nologia. Elaboramos um projetointerdisciplinar de Português eGeografia, começando a falar dacomunicação do homem desde aépoca pré-histórica, como ele secomunicava através da arte ru-pestre nas cavernas, da escrita

cuneiforme até chegar à comu-nicação dos dias atuais, onde ocelular está presente em quasetodas as situações de comuni-cação. Não foi preciso conven-cer a direção da escola, uma vezque o projeto foi apresentadoprimeiramente para a coorde-nação pedagógica, que o apro-vou e nos deu respaldo no sen-tido de comunicar aos pais dosalunos sobre o trabalho que se-ria realizado em sala de aulacom o celular.

Contem que atividades foramd e s e nvo l v i d a s .

Português trabalhou a história daescrita, como o homem se comu-nicava na pré-história com gestos,sinais, marcas e desenhos, utili-zando-se da escrita pictográfica atéchegar à escrita fonética (funçãonatural da escrita, que é interpretara língua falada). Os alunos fizeramuma atividade com os “torpedos -mensagens instantâneas”, uma novaforma de escrita, um novo gênerocom características próprias segun-do o historiador de leitura RogerChartier. Eles digitavam nos seuscelulares respostas para questõeselaboradas pela professora como:“Para que eu uso o celular?”, “Po rque é importante eu ter celular?”.Aproveitando as respostas digita-das, trabalhamos os diferentes ní-veis de linguagem. Os alunos re-lacionaram também a utilização docelular ao avanço da tecnologia, àutilização das comunicações via sa-télite e como o homem contem-porâneo se utiliza desse recursopara “sobreviver ” frente a tantasatividades que lhes são propostas.Nas aulas de Geografia, relacio-

Divulgação

As professoras afirmam que o celular pode ser uma ferramenta pedagógica

Oficina C “Valores no jogo davida”

MUNICÍPIO: VILA VELHAData: 01/09Horário: das 8 às 12h e

Local: Auditório SEMECE

MUNICÍPIO: VITÓRIAData: 02/09Horário: das 18 às 22hLocal: Auditório SEME

MUNICÍPIO: CARIACICAData: 14/09Horário: das 18 às 22hLocal: SEME

IV Encontro Regional (para mo-n i to res

Data: 24/09Horário: das 8h30 às 15hLocal: Restaurante 2º piso

Rede Gazeta

Oficina DEscolas particularesData: 30/09Horários e locais a serem de-

finidos por cada escola

namos o celular aos conteúdos delocalização espacial e geográfica in-seridos no tema “fusos horários”.Como o nosso projeto se referiatambém à Copa do Mundo, uti-lizamos a relação dos países queparticiparam desse evento para tra-balhar as atividades propostas sobrefusos horários, pois como os paísesparticipantes eram de vários con-tinentes e de hemisférios diferentes,as atividades foram bem diversi-f icadas.

Falem sobre o desafio de en-sinar o aluno a lidar com novastecnologias como o celular, con-

siderando que nós professoresnormalmente sabemos menosdo que eles sobre como uti-lizá-las. Como foi aprender comos alunos a esse respeito, e aomesmo tempo ensiná-los a usaro celular para o enriquecimentodo aprendizado em sala de au-l a?

Há uma previsão feita por es-pecialistas em educação e tecno-logia de que o celular está sendoapontado como ferramenta peda-gógica do futuro. Ele deve ser usadona maioria das salas de aula dentrode dois a três anos. Mais que umaferramenta de comunicação, o ce-

lular se torna uma plataforma móvelde internet, que ainda permite fil-mar e fotografar. Portanto, há umanecessidade dos professores per-derem essa “insegurança e apre-e n s ã o”, por entenderem menos detecnologia que os próprios alunos, ese reciclarem, buscando ajuda atédo próprio aluno, como parceironesse trabalho, o que elevará a suaautoestima, principalmente o alunoda rede pública.Utilizar o celular em sala de aulatrouxe uma grande motivação paraos alunos e interesse sobre os con-teúdos desenvolvidos. Sentimosque as aulas que são trabalhadascom as diferentes mídias enrique-cem os conteúdos propostos nosguias curriculares e aproximam ain-da mais o cotidiano social ao es-colar, pois como o nosso alunonasceu e tem uma vivência baseadana utilização de um amplo cenáriomidiático, nada mais justo quetranspor esse cenário para auxiliá-loem sua vida acadêmica.