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Informe - - 11/05/2009 1a. INFORME [08/05/2009 18:46:35] Por: chboninsenha Pág: 2 - Cor:

MAIO DE 20092

Na contramão

Andar na contramão é consideradouma infração de trânsito. Diga-se depassagem, é uma das mais perigosasmanobras que um condutor pode ope-rar. Raramente sai dela ileso. Quandonos deparamos com uma situação comoesta ficamos assustados, chegamos até aduvidar da sanidade do motorista queusa tal artifício. Mas, na educação bra-sileira, parece que estamos acostumadosa esse tipo de comportamento.

A todo momento descobrimos, atra-vés da mídia, que um novo tipo deavaliação foi pensado, que a partir deuma determinada data não vai ser maisdessa, mas daquela forma que vai sedecidir quem é melhor, quem fica comdeterminada vaga, quem recebe tal be-nefício ou promoção. Chegamos à con-clusão que, de fato, o mundo não é detodos, já que as oportunidades são di-

ferentes para as pessoas, mas todosprecisam passar pela mesma “peneira”para tentarem alcançar o que querem.

Que dizer dos exames unificados pa-ra as universidades federais? E da pro-posta de um concurso público únicopara professores em todo o Brasil? On-de está a diversidade diante da pa-dronização? Qual é o espaço da culturaregional na formação do cidadão? Émais importante saber o global ou olocal? Em que medida estamos valo-rizando os conhecimentos construídospelo aluno junto a sua comunidade?

Corrigir as diferenças entre o que seensina e o que se aprende em cadaparte do Brasil, no que diz respeito aodireito que cada aluno tem de conhecero que é básico, é primordial. Mas issose consegue com uma avaliação uni-ficada ou com investimentos na edu-

cação?Professores capacitados certamente

produzirão aulas de qualidade. Mas énivelando os conhecimentos cobradosem uma prova que se alcança isso ouinvestindo nos cursos de Pedagogia?Atrair talentos para o magistério hámuito tempo deixou de ser tarefa fácil.Por que os jovens não estão escolhendoas licenciaturas? E que razões fazemcom que muitos bons professores dei-xem de lecionar?

Sejamos práticos: Investimento emformação de professores + salários dig-nos + condições de trabalho + resgatedo respeito ao profissional da educação= andar na direção certa da qualidadeno ensino. O resto é andar na con-tramão.

Cristina Moraes

O avô é um sábio an-cião que orienta meninos e

homens através dos tem-pos.

Quem deseja aprenderos mistérios que cercam aexistência do ser humanona Terra, não pode deixarde ler “Histórias do Avô:

histórias de deuses e heroisde várias culturas”, da edi-

tora Paulinas. A autora Burleigh Mutén reuniuno livro oito contos sobre povos com diferentes

costumes, idiomas e crenças, unidos pelo mesmointeresse de compreender o desconhecido e en-tender as forças da natureza. Cada povo e cul-

tura, inspirado naquilo que vivenciou seu habitat,criaram ou mitos e narra suas experiências. Tudo

isso contado por nossos avôs, que assumiramdiversos papéis na construção dos mitos e das

narrativas populares do mundo todo. Em “His-tórias do Avô” viajaremos nas histórias das cul-

turas Asteca, Sêneca, Grega, Inglesa, Ioruba,Maori, Xintoísta e Celta. Meninos e meninas

conhecerão mais um pouco da sabedoria de seusavôs nos contos e seus mitos, que representam

oito versões diferentes do heroi e de sua jornada.Não perca essa aventura!

Da série “Reforma ortográfica”

Queda do acento agudo dos ditongosabertos em palavras paroxítonas

Fique atento: o acento foi abolido nes-

ses casos. Leia as frases e guarde isso na

memória!

Geleia não é um remédio bom para

cef aleia.

Substâncias à base de corticoide po-

dem causar diarreia?

Pare com essa paranoia, ninguém rou-

bou sua ideia!

Na Coreia, se alguém faz tramoia con-

tra o governo, paga caro.

Na boleia do meu caminhão mulher

não paga, mas também não viaja.

Sogra é que nem colmeia: se deixar

ela quieta, não pica ninguém.

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Informe - - 11/05/2009 1a. INFORME [08/05/2009 18:46:59] Por: chboninsenha Pág: 3 - Cor:

MAIO DE 2009 3

Interesse na escolaRecente pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) constatou que quatro de cada dez adolescentes que estão

fora da sala de aula, simplesmente não querem estudar. Na sua opinião, o que leva os alunos dessa faixa etária a perdero interesse pela escola? Como garantir a motivação para que continuem os estudos? De que forma é possível estruturar

um currículo atraente e promover aulas com conteúdos que fazem parte da vivência deles? Confira:

“Tudo no mundo evoluiu e entre os adolescentes existem novas tribos. A tecnol og i aveio para dentro de casa e eles criaram uma identidade própria. A criança e oadolescente se deparam com as mesmas coisas na escola, o livro e o quadro nãochamam mais a atenção deles. O mercado de trabalho cresceu e hoje encontramosprofessores de várias áreas. O educador precisa inovar sua linguagem. Estamos noápice do conhecimento e a escola precisa acompanhar esse desenvolvimento. Vive m o sem uma sociedade de informação e, muitas vezes, o aluno está mais engajado que oprofessor, por conta da internet. Infelizmente, vivemos em um país com umamentalidade de que não é preciso estudar. Acredito que estamos engatinhando parauma inclusão maior. A nova grade já começou a ser pensada e o Governo trouxe paradentro do MEC mudanças boas. No entanto, o papel de incentivar o aluno a estudarnão depende apenas da escola. As famílias sofreram muitas desarticulações com mãee pais solteiros. Mas é função deles a base da educação.”

Beatriz Elias da Silva e Souza leciona na EMPEIES Alcides Pimentel, em Santa Maria de Jetibá.

“O que leva os alunos a perderem o interesse pela escola é o fato da aula não seratraente. O professor não consegue motivá-los. A realidade deles fora da escola édiferente, tem o computador, a internet. O professor não consegue fazer analogia dessarealidade para dentro da sala de aula e, portanto, não consegue prender a atenção dosalunos. É importante trabalhar essa realidade, levar o dia-a-dia do aluno para as salas.Além de promover aulas criativas e inovadoras que tornam o aprendizado prazeroso, oeducador precisa criar um elo de amizade com seus alunos. Se o professor nãodesenvolve a afetividade, se distancia do aluno, que também não consegue seaproximar para aprender o que ele tem a ensinar. Outro artifício que contribui paradiversificar as aulas é o trabalho com o jornal. O jornal possibilita o saber de todas ascoisas que acontecem no mundo. E trabalhar com o jornal é diferente, sai do quadro egiz. Os alunos podem ler o assunto que mais os interessa, e isso ocasiona discussãoem sala de aula, entrosamento entre os alunos e com o professor.”

Kelssianny Machado Teixeira, é Pedagoga e professora da EMEF Oraide Gomes de Miranda, em

Pa n ca s.

“Acredito que esse quadro é o resultado de um conjunto de fatores. O contextofamiliar, pois grande parte das famílias não estimula na criança e no adolescente odesejo e a importância do aprendizado. Em nosso país a associação entre educação emercado é muito forte. O objetivo do aprendizado é o sucesso financeiro e oconhecimento não se reduz a isso. Tendo esse objetivo como ponto de partida, muitosjovens desistem quando percebem que esse retorno talvez virá a longo prazo. Alémdisso, nossa estrutura educacional ainda possui um forte caráter conteudista. Diantedisso, garantir a motivação desses jovens requer uma ação que não envolve apenas aescola, mas também a gestão pública e a família. É necessário que o professor traga oconteúdo para a realidade, fazendo uso de métodos para que o aprendizado ocorra apartir do que está próximo do aluno. É importante problematizar, contextual i z a r,discutir e debater as situações com os alunos, para que o jovem se torne um agente doconhecimento e não apenas um mero reprodutor dos conteúdos.

Joelma da Rocha Silveira é professora de História do Colégio Philippe Perrenoud, em Vila Velha.

E m o ç õ es

�Converse com seus alunos sobre a vinda do cantor Roberto Carlos ao municípiode Cachoeiro de Itapemirim, relembrando a acolhida e a festa que a cidadepreparou para recebê-lo.�Procure em jornais de datas anteriores como foi a repercussão dos fatos,resgatando também como o assunto foi colocado por outras mídias (TV,internet e rádios) de todo o país. Questione como isso ajudou nadivulgação do município.�Conduza um bate-papo sobre os motivos que levaram Cachoeiro de Itapemirim asediar (depois de 14 anos) o show de abertura da turnê em comemoração aos 50anos de carreira do cantor.�Conduza uma pesquisa sobre a trajetória do Rei como cantor, aproveite epesquise outros cantores intérpretes (nacionais e internacionais) queconseguiram chegar aos 50 anos de carreira. Em seguida, faça um quadrocomparando os grandes astros.�Converse sobre o público do rei Roberto Carlos. Questione a turma sobre a faixaetária dos fãs variar entre adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas. Promovauma reflexão sobre as razões desse fenômeno, questionando por que muitas vezesnão é possível encontrar fãs de artistas atuais com essa diferença de faixa etária.�Selecione algumas músicas do Rei e peça para os alunos votarem em qual elesmais gostam. Separe a turma em pequenos grupos e conduza uma encenação combase na letra da canção escolhida.

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Informe - - 11/05/2009 1a. INFORME [08/05/2009 18:47:55] Por: chboninsenha Pág: 4-5 - Cor:

MAIO DE 20094 5

Música é culturaO b j e t i vo s :� Incentivar o gosto por leitura e mú-sica.� Conhecer alguns instrumentos mu-sicais.� Desenvolver a imaginação e a cria-t iv i d a d e .

D e s e nvo l v i m e n to :� Leitura da matéria de A GAZETA“Projeto é sopro de esperança paraj ove n s ” .� Conversa sobre a realização dos so-nhos de cada um, a perseverança e oestímulo.� Lista dos instrumentos musicais co-nhecidos pelos alunos.� Ilustração sobre a matéria.

� Produção de cartazes com algunsinstrumentos musicais e exposição dostrabalhos.� Comentários sobre a fanfarra da es-cola Ana Araújo.�Dinâmica com instrumentos musicaistrazidos de casa.

Comentário:“As crianças mostraram-seinteressadas em fazer parte da fanfarrado Ana Araújo.”

Professor(a): Cibele Destéfani Na-taliEscola: EMEF Ana AraújoSérie: 1ªMunicípio: Alfredo Chaves

Aprendendo a diferença entredestruir e preservar

O b j e t i vo s :� Despertar para a importância dapreservação da natureza e do apro-veitamento dos materiais reciclá-ve i s .� Promover a conscientização dascrianças de que o lixo deixado emlugares inadequados prejudica a vidae polui a natureza.�Incentivar as crianças a separarem olixo e o colocarem nos lugares ade-quados.

D e s e nvo l v i m e n to :� Leitura e interpretação oral damatéria “Entulhos no caminho”, pu-blicada no jornal A GAZETA do dia05/05/08.� Conversa informal sobre poluiçãoda natureza, lixo, reciclagem, vida,etc.

�Visita ao lixão para observação dasmargens do Rio Santa Joana, de ondeé captada a água que abastece acidade de Itaguaçu e do lixo queexiste em todo o local às margens dorio.�Observação de esquema mostrandocomo o lixo é absorvido pela na-tureza e o tempo gasto para a de-composição de alguns materiais.� Leitura e interpretação da qua-drinha “Lugar de lixo é na lata”.�Música e coreografia “Meu lixinhoseu lugar é no latão”.� Recorte de figuras do jornal AGAZETA sobre lixo e destruição danatureza para confecção do “monstroecológico”, e de preservação e be-lezas naturais para confecção do“homem ecológico”.

� Debate com o tema “Quem émonstro ecológico e quem é homemecológico”.

Comentário:“Este foi um tema muito legal, poispercebi o quanto as palavrasnatureza e ambiente chamam aatenção das crianças. Elaspercebem como é prejudicial jogaro lixo no lugar inadequado e comoé benéfico valorizar a natureza,sabendo definir o que é certo e oque é errado, o que é destruir e oque é preservar.”

Professor(a): Izabel Cristina Cas-troEscola: EMEF Padre AlonsoSérie: 1º anoMunicípio: Itaguaçu Pipa: diversão e perigo

O b j e t i vo s :�Promover a conscientização quan-to ao perigo de empinar pipa com ouso do cerol.� Refletir sobre a importância dorespeito e da interação com osc o l ega s .

D e s e nvo l v i m e n to :�Conversa informal sobre o tema.�Apresentação da história da pipa,citando o país de origem dessebrinquedo.�Manuseio do jornal A GAZETA eleitura de textos relacionados a aci-dentes causados pelo uso do cerolem pipas.� Roda de conversa sobre o perigode empinar pipas perto de redeselétricas e outros locais.

�Confecção de pipas.�Desenho livre sobre o tema.�Exposição dos trabalhos.� Recreação no pátio da escola(empinar pipa).

Comentário:“Essa atividade foi muitointeressante. Todos contaramexperiências próprias. Somente osmeninos confeccionaram as pipas.As meninas realizaram desenhosl iv r e s .”

Professor(a): Rosimeria Wande-koken RibeiroEscola: EMEF Constantino JoséVi e i r aSérie: 2º anoMunicípio: Guarapari

O que estão fazendocom nossas crianças?

O b j e t i vo s :� Incentivar o uso do jornal comorecurso didático.� Identificar os problemas de abuso àsnossas crianças.�Analisar os casos de maus-tratos comcrianças que ocorrem em nosso Estadoatravés das reportagens contidas nojornal A GAZETA.

D e s e nvo l v i m e n to :�Conversa sobre notícias de telejornaisa respeito de maus-tratos ocorridos comcrianças.� Identificação de casos dessa naturezaem nosso Estado através de reportagenscontidas no jornal A GAZETA.� Leitura (feita por cada criança) dasmatérias para o grupo, dando seu pa-r e c e r.�Confecção de cartaz com as matérias

selecionadas para exposição em sala deaula.

Comentário:“O jornal é uma grande fonte deconhecimento e um recurso didáticoque aborda fatos do nosso convívio.Não são assuntos alheios à vida dacriança. Nos leva a refletir sobreacontecimentos absurdos que ferem odireito à cidadania, mas tambémpodemos apreciar em suas páginasacontecimentos importantes que fazemcom que nosso Estado e nosso paíscresçam e sejam motivos de orgulho.”

Professor(a): Rosilei Sarnáglia Co-vreEscola: EEUEF Bela VenezaSérie: 1ª a 4ªMunicípio: Itarana

Esta é a minha famíliaO b j e t i vo s :� Identificar cada membro da fa-mília.� Desenvolver a atenção, a ima-ginação e a criatividade.

D e s e nvo l v i m e n to :� Leitura de imagens de famíliaspublicadas no jornal.� Recorte e colagem de fotos depessoas, representando os membrosda família de cada aluno.� Trabalho com a oralidade, co-mentando sobre quantas e quais sãoas pessoas que moram com cadaaluno, e identificando quantas sãodo sexo masculino/feminino.�Reconhecimento da letra inicial do

nome de cada pessoa.�Confecção de mural com a famíliade cada aluno para exposição na salade aula.

Comentário:“É uma experiência adquirida, quese tornou riquíssima para mimcomo professora de EducaçãoInfantil. Vou continuar o trabalho,já comecei a ver o resultado.”

Professor(a): Isabel MenegardoG o n ç a l ve sEscola: Creche Municipal MeninoJesusSérie: Pré I e IIMunicípio: Piúma

Um veículo de comunicaçãoO b j e t i vo s :�Desenvolver o hábito da leitura.�Analisar os tipos de informação contidos no jornal.�Estimular o pensamento crítico através da leitura de imagensdo jornal.� Reconhecer o trabalho do jornalista para que este jornalesteja em nossas mãos.

D e s e nvo l v i m e n to :� Apresentação do jornal A GAZETA, analisando suaspar tes.�Leitura do jornal e seleção de notícias.�Conversa sobre os assuntos abordados nas matérias.

�Confecção de cartazes com imagens de jornal de diferentestemas.�Produção de texto.

Comentário:“À medida que os alunos foram lendo as reportagens,surgiram diversas perguntas. As matérias ajudaram aturma a conversar sobre os fatos.”

Professor(a): Andreia Barboza CaianoEscola: EMEF Braço do SulSérie: 3ª e 4ªMunicípio: São Domingos do Norte

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Informe - - 11/05/2009 1a. INFORME [08/05/2009 18:48:37] Por: chboninsenha Pág: 6 - Cor:

MAIO DE 20096

A cor da igualdadeO b j e t i vo s :�Mostrar a importância de respeitar asdiferenças.

D e s e nvo l v i m e n to :� Trabalho sobre a consciência negra,contando as histórias “A bonequinhapreta” (Alaíde Lisboa de Oliveira) e“Menina bonita do laço de fita” (AnaMaria Machado).�Realização de atividades relacionadascom trechos das histórias.� Produção de cartaz com pessoas decores diferentes (negra, branca e ama-rela), transformando-as em flores erepresentando a frase “As pessoas sãocomo flores, não importa a cor”.

� Escolha de duas cores de tinta porcada criança, misturando-as e obser-vando a cor produzida (atividade feita apartir da história “Menina bonita dolaço de fita”).

Comentário:“O tema é muito importante porquevaloriza as diferenças e o respeito aop r ó x i m o .”

Professor(a): Walcinéia Maria An-geliEscola: Centro Educacional Praia daCostaSérie: 2º períodoMunicípio: Vila Velha

Festas popularesO b j e t i vo s :�Resgatar a importância da nossa cul-tura como forma de integração social,desenvolvendo a oralidade, a partici-pação e a responsabilidade.�Despertar o gosto pelas festas juninase folclóricas.� Ressaltar os aspectos sociais, reli-giosos e populares das festas.

D e s e nvo l v i m e n to :�Conversa informal sobre a origem dasfestas juninas e folclóricas, os costumese crenças envolvidos nelas, entre outrosaspectos.� Leitura da reportagem “Vitória dasolidariedade: um arraial de gente dobem”, publicada em A GAZETA, no dia08/08/08.� Debate sobre a notícia: as festasbeneficentes e sua importância.� Pesquisa do significado das palavrasfolclore, parlenda e trava-língua.� Trabalho com lendas do Saci-pererê,da Mula-sem-cabeça e outras, com par-lendas, músicas (cantigas de roda) ea d iv i n h a ç õ e s .�Recitação de trava-língua.� Encerramento com festa, apresen-tando várias danças folclóricas e ju-ninas, envolvendo escola, família e co-munidade.� Apresentação da cantiga de roda “Alinda rosa juvenil”.

Comentário:“Foi um trabalho que teve oenvolvimento de todos os alunos, queproporcionou o conhecimento decuriosidades por eles, principalmenteem relação às lendas. O trabalhoatingiu os objetivos, foi um sucesso.”

Professor(a): Solanja Maria CettoEscola: EEEF Prof. Carlos Dias Mi-randa CunhaSérie: 1ªMunicípio: São Gabriel da Palha

Não fui eu!O b j e t i vo s :� Estimular o hábito de leitura dejor nal.�Desenvolver atividades que abordemos temas transversais.�Mostrar à criança que toda mentira éum ato que traz consequências de-sag radáveis.�Valorizar a honestidade e o respeitoao próximo.

D e s e nvo l v i m e n to :�Solicitação da leitura do capítulo 17do Evangelho de São Marcos comotarefa de casa.� Preparação para a abordagem dotema “Mentira” com a leitura do texto“Acerca da mentira” (João Ribeiro. Ofabordão. Rio de Janeiro, Garnier,1970).� Interpretação oral do texto.� Leitura da reportagem “Pega namentira!”, do caderno Gazetinha.AG,do dia 28/03/09.� Discussão sobre o assunto comperguntas (Por que as pessoas men-tem? Você conta mentiras para quem?

Qual foi a mentira mais grave que vocêjá contou? Seus pais mentem ou jámentiram para você? Você já foi des-mascarado por alguma mentira quetenha contado ou já desmascarou al-guém? O que acontece com quem épego contando mentiras? Existe "men-tirinha à toa" ou toda mentira deve serevitada? É difícil confessar um erro?,entre outras).� Resolução do teste da página 8 deGazetinha.AG da mesma data da re-portagem lida, para verificar o co-nhecimento dos alunos sobre a históriade Pinóquio.� Leitura para a turma do livro “Pi-nóquio”, da série Clássicos Inesque-cíveis, com adaptação de PatríciaAmorim (Edições Sabida).�Leitura da fábula de Esopo “O garotodo olha o lobo”, com reflexão damoral: Os mentirosos podem falar averdade que ninguém acredita.�Jogral com o poema “A mentira”, deArmando Augusto Coelho Garcia.�Depoimento de uma mentira que os

alunos tenham contado.�Confecção de um mural com o título“Que bom se fosse mentira!”, mos-trando notícias ruins extraídas do jor-nal A GAZETA.

Comentário:“Como sempre o jornal A GAZETAvem enriquecer minhas aulas comsuas publicações. Foi o caso daatividade desenvolvida com os alunosda 5ª série, pois a reportagem ”Pegana mentira!“ chegou no momentooportuno em que estava trabalhandocom o gênero narrativo - fábulas econtos maravilhosos -, em cujasmensagens os valores são bastanteexplorados. Dentre os contosindicados para leitura, nãopoderia faltar a história doPinóquio, este clássico daliteratura infantil.”

Professor(a): Teresa Silva DiasEscola: EMEF Maria da Luz GottiSérie: 5ª sérieMunicípio: Colatina

Acerca da mentiraSei da história de um pas-tor americano ou escocês(já não me lembro o he-misfério desse conto) oqual, uma vez, ao largo eatento auditório que cos-tumava ouvi-lo, fez saberque no dia seguinte iriafalar sobre o feio pecadoda mentira.– Vou pregar amanhã so-bre a mentira, advertiu obom pastor. Peço, porém,a todos os meus queridosouvintes que, para melhorpreparação do que irei di-zer, leiam todos o capítulodezessete de São Marcos.Considero indispensávelessa leitura prévia.

No dia seguinte, compa-receram todos. E logo, opastor inquiriu previa-mente:– Aqueles que leram ocapítulo dezessete de SãoMarcos, conforme minharecomendação, queiraml e v a n t a r- s e .Levantaram-se todos co-mo um só homem. E opastor prosseguiu.– Sois vós realmente osverdadeiros ouvintes domeu sermão de hoje sobrea mentira. Porque, em ver-dade, não existe o capítulodezessete. O Evangelho deSão Marcos tem apenasdezesseis capítulos.

João Ribeiro. O fabordão. Rio de Janeiro, Garnier 1910.

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Informe - - 11/05/2009 1a. INFORME [08/05/2009 18:50:19] Por: chboninsenha Pág: 7 - Cor:

MAIO DE 2009 7

Concluída a maratonada Oficina A

Leonardo da Vinci

“A arte diz oi n d i z í ve l ;

exprime oi n ex p r i m í ve l ,

traduz oi n t r a d u z í ve l .”

(Leonardo DaVi n c i )

Curiosidades:�O artista, inventor e gênio Leonardo Da Vinci estudou ciência,anatomia, pintura, escultura, arquitetura e música.�O quadro Mona Lisa é também conhecido como La Gioconda.�O quadro é o retrato mais famoso na história da arte, senão oquadro mais famoso de todo o mundo.�Leonardo Da Vinci começou o quadro em 1503 e só terminoutrês ou quatro anos mais tarde.�A obra encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, e éa maior atração do museu.

Fonte: http://pt.wikipedia.org

Primeiro encontro em LinharesO primeiro encontro sobre as atividades de 2009

do programa A Gazeta na Sala de Aula em Linharesfoi realizado no dia 17 de março, na EMEF JerônimoMonteiro. Na oportunidade, a monitora Vilma DelPiero apresentou a programação anual de atividades ediscutiu as normas para seu bom andamento.

O evento teve início com uma dinâmica deapresentação, seguida de uma reflexão sobre comoenvolver o programa na escola e realizar o pla-nejamento de atividades. Ao final foi trabalhado otexto “Por que o jornal na escola” e foi realizada aavaliação do encontro.

A Gazeta na Sala de Aula In-fo r m e é uma publicação mensalda Gerência de ComunicaçãoEmpresarial da Rede GazetaCoordenação do projeto Edu-car: Letícia Paoliello Lindenbergde AzevedoCoordenação do programa AGazeta na Sala de Aula: Cris -tina Barbiero MoraesTe l e fo n e : (27) 3321-8456E-mail: agazetanasaladeau -

l a @ r e d ega z e t a . c o m . b rHot site: w w w. ga z e t a o n l i n e .com.br/saladeaulaJornalista Responsável: Mo -niky Koscky (MTB ES01456JP)Diagramação: Alialba Custó-dioIlustração: GenildoC o l ab o ra ç ã o : Carolina Bragio,Jirlan Biazatti, Thalita Isa Ra-mos

Acesse nosso perfil no Orkut: A Gazeta na Sala de Aula. Mandesugestões para o [email protected]

PROMOÇÃO!

A rodada da primeira oficina do ano,“Histórias que o tempo não apaga”, foi encerradano início de maio. Durante a programação foramvisitados os municípios de Anchieta, Rio Novo doSul, Jaguaré, Itarana, São Gabriel da Palha,Pancas, Domingos Martins, Vila Velha, Vitória eCariacica. Foram percorridos, aproximadamente,1968 km. Para se ter uma ideia, com essaquilometragem seria possível chegar a Recife (quefica a 1891 km de Vitória).

As oficinas do interior contaram aindacom a presença dos demais municípios quecompõem os grupos de trabalho por pro-ximidade geográfica.

Já os professores das escolas particularesestiveram presentes na sede da Rede Gazeta, naoficina que deu início ao ciclo.

A coordenação gostaria de registrar a aco-lhida recebida em todos os lugares por ondepassou, agradecendo especialmente aos Secre-tários de Educação e monitores que possi-bilitaram que o trabalho tivesse êxito.

Aos professores participantes, o desejo de bonsfrutos colhidos a partir do uso do jornal e dasvivências de leitura proporcionadas aos alunos.Que o encantamento das histórias da literatura e arelevância dos textos jornalísticos possam fazer adiferença nas nossas salas de aula!

Carolina Brágio

Oficina A. Pancas foi um dos municípios visitados pelo programa A Gazeta na Sala de Aula

Entre na comunidade do programa noOrkut (A Gazeta na Sala de Aula), eresponda a pergunta do fórum. O(a)

autor(a) da melhor resposta postadaaté o dia 22 de junho ganhará umlivro de literatura. Participe!

Mostra “Por Dentro da Mente deLeonardo da Vinci” chega a VitóriaVitória recebe pela primeira vez a exposição “Por Dentro da

Mente de Leonardo da Vinci”. As obras do artista estão expostasno Salão Afonso Brás, no Palácio Anchieta, entre os dias 13 demaio e 21 de junho, com entrada gratuita. A mostra pode servisitada de terça a sexta, das 10h às 18h, e aos sábados, domingose feriados, das 12h às 18h.

Mais informações no site www.premium.srv.br.

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MAIO DE 20098

Moniky Koscky

Ar te. Daniel Delvano e Marcelo Seixas despertam o gosto pela arte nos jovens

Música, arte e informaçãoConfira a entrevista com os músicos Marcelo Seixas e Daniel Delvano. Marcelo possui quinze anos de experiênciacomo músico percussionista, trilhas sonoras e sonoplastia ao vivo e dez anos de experiência como arte-educador.

Daniel é Contador de histórias, Capoeirista, Músico, Terapeuta Ocupacional e pós-graduado em Gerontologia Social.

De onde surgiu o interesseem trabalhar a contação de his-tórias acompanhada da per-cussão? Como tem sido o re-sultado desse encontro de lin-g u a g e n s?

Marcelo - Do teatro. Eu sem-pre tive muita curiosidade sobre oteatro de fantoches. Gosto do for-mato e de sua espontaneidade. Oencantamento das crianças é sem-pre muito visível. No palco deteatro a dinâmica do espetáculoaumenta o interesse do público,prendendo a atenção.

Daniel - Surgiu da possibilidadede enriquecimento deste recursomilenar, que é a contação de his-tórias, frente aos avanços tecno-lógicos da educação, da arte e dacomunicação. A associação destaslinguagens (texto/música) comoum recurso pedagógico, lúdico e/outerapêutico tem se mostrado eficazna quebra da barreira da interaçãoinicial, na participação ativa do ou-vinte na história.

De que forma é possível tra-balhar essas duas vertentes daarte em sala de aula, desper-tando o gosto pela leitura?

Marcelo -Através da descober-ta dos sons das máquinas, da na-tureza, do próprio corpo, dos bi-chos, nas oficinas de vivência mu-sical. O som de cada instrumento eseu papel no conjunto musical éuma longa conversa durante o ano.A contação de histórias e a leituradas redações dos alunos podem seracompanhadas de instrumentos co-mo se fossem novelas do rádio.

Daniel - Considerando o pla-nejamento pedagógico e o con-teúdo a ser abordado podemosutilizar materiais reciclados debaixo custo, livros de contos abor-dando o assunto em questão edinâmicas lúdicas específicas deestímulo à leitura.

Como foi para vocês o pro-cesso de se tornarem leitores?De que forma a literatura e amúsica passaram a fazer partede suas vidas?

Marcelo - Na infância, minhamãe sempre cantou para mim epara meus irmãos na hora dedormir. Além disso, ela é artistaplástica. Então sempre que via osdesenhos nos livros e gibis eugostava muito e ia lendo paraacompanhar as figuras. Com otempo, iniciei o meu processo decomposição musical. Tive que de-senvolver uma boa capacidade deletrar minhas próprias músicas epara isso é necessário ler muito.

Daniel -Foi um processo ma-ravilhoso que teve início no ensinofundamental em oficinas de lei-tura. Simplesmente “saboreáva-mos” os livros sem precisar “fazerdever” depois da leitura. Há cincoanos me encantei com a narraçãode histórias, parecia que haviaencontrado algo que sempre es-tive procurando. Hoje sou con-tador de histórias, capoeirista, en-tre outros. E assim continua ahistória da literatura e da músicaem minha vida.

Nas oficinas que ministram,vocês buscam trabalhar o somque existe dentro de cada pes-soa, a percepção do indivíduo ede suas emoções. Vocês achamque isso tem ficado esquecidona correria que vivemos hoje? Épossível mudar o ritmo da nos-sa história através dessa au-todescober ta?

Marcelo - Sim. É uma ex-celente receita de sucesso envol-ver a família no processo artísticoe sonoro das crianças. Muitas ve-zes, o cotidiano das pessoas éacelerado. Estamos condicionadosa prestar atenção apenas no que omundo externo exige e tem aoferecer. Para os adultos e atémesmo para as crianças, é im-portante dedicarmos parte de nos-so tempo livre para meditação eautoconhecimento. As oficinas dearte são um bom espaço para fazerisso. As artes vão além da vidacotidiana. Portanto cumprem umpapel importante na formação detodo ser humano. Podemos mudar

o ritmo da nossa história esti-mulando o desenvolvimento dacoordenação motora; despertandoo gosto pela música; auxiliando naformação da personalidade; levan-do ao conhecimento do espaçoque se ocupa e do próprio corpo, eao contato com outras pessoas;facilitando a integração social; aju-dando na expressão dos senti-mentos; levando ao autoconhe-cimento; desenvolvendo as sen-sibilidades estéticas e artísticas, aimaginação e o potencial criativo;dando sentido histórico a nossaherança cultural; apontandomeios de transcender o universomusical imposto pelo meio sociale cultural de cada um; promo-vendo o desenvolvimento cogni-tivo e afetivo e comunicação ver-bal e não-verbal.

Daniel -Com certeza. Cada vezmais somos distraídos e impelidosà aceleração, à ansiedade e à lógicade produção capitalista. Somado aeste contexto, cotidianamente so-mos bombardeados com uma hi-perestimulação mental, visual, au-ditiva, gustativa, etc. Ou seja, cadavez mais somos impelidos a “acre-ditar” somente no que está fora, noque podemos ver, pegar e sentir.Concomitantemente surge a ne-cessidade do autoconhecimento,de partir de dentro para fora, deuma postura que, antes somentereagia a estímulos para uma pos-tura pró-ativa no processo e nasrelações. Certa vez, Jesus disse queo que contamina o ser humano nãoé o que entra pela boca, mas o quesai. Em Provérbios diz que, a bocafala do que está cheio o coração.Buscamos estimular a percepçãoda música interna de cada um para,a partir desta, conhecer outrosestímulos sonoros. Passando pelaspossibilidades da percussão cor-poral, chegando às melodias e mú-sicas que cada sujeito traz com suahistória de vida, assim, estimula-sea expressão verbal, corporal e desentimentos buscando a relaçãocom sua condição de vida. A mú-sica parte do interior do sujeito enão do instrumento.

Atenção aos encontros!

Oficina B “Os segredos doEra uma vez”

Grupo 4 (Itarana, SantaMaria de Jetibá e Itaguaçu)Data: 02/06Horário: 13 às 17 horasLocal: Itaguaçu

Grupo 5 (São Gabriel da Pa-lha e Colatina)Data: 03/06Horário: 13 às 17 horasLocal: Colatina

Grupo 6 (Alto Rio Novo, SãoDomingos do Norte e Pan-c a s)Data: 04/06Horário: 13 às 17 horasLocal: Alto Rio Novo

Município: Domingos MartinsData: 02/06Horário: 13 às 17 horasLocal: Procuradoria

Município: Vila VelhaData: 09/06Horário: 8h às 12h e 13h30 às17h30Local: a definir

Município: Vi t ó r i aData: 16/06Horário: 18 às 22 horasLocal: SEME

Município: CariacicaData: 17/06Horário: 18 às 22 horasLocal: SEME

Professor, consulte seu mo-nitor e manifeste seu interesseem participar do nosso Se-minário. As vagas são limi-ta d a s !

SEMINÁRIO A GAZETANA SALA DE AULAData : 23/0 6/0 9Local: Centro de Convenções de Vila Velha

Pro g ra m a ç ã o

8h30 - Café9h20 - Aber tura9h30 - Palestra “Leitura crítica de mundo atravésdo jornal”, com Silvia Costa11h30 - Palestra “Serelepando na literaturaatravés da música”, com José Antônio Monteiro12h30 - Almoço14h - Palestra show “A mágica de contar históriassem segredos”, com Rodrigo Campaneli15h - Sorteio de brindes e encerramento