guia do professor

57
Guia do Professor Novo FQ 7 Ciências Físico-Químicas 7.º Ano de Escolaridade M. Neli G. C. Cavaleiro | M. Domingas Beleza • Orientações Curriculares • Proposta de planificação anual • Grelhas de apoio à atividade docente • Propostas de resolução das atividades do manual: Consultor Científico Paul Crawford (Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa) Disponíveis em formato editável em

Upload: machado-palhau

Post on 06-Sep-2015

56 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Guia Do Professor

TRANSCRIPT

  • Guia do Professor Novo FQ 7

    Cincias Fsico-Qumicas7. Ano de Escolaridade

    M. Neli G. C. Cavaleiro | M. Domingas Beleza

    OrientaesCurriculares

    Propostadeplanificaoanual

    Grelhasdeapoioatividadedocente

    Propostasderesoluodasatividadesdomanual:

    Consultor CientficoPaul Crawford (Faculdade de Cincias da Universidade de Lisboa)

    978-888-88-9681-6

    Para o Aluno Manual (+ desdobrvel) Caderno de Atividades Manual Multimdia www.fq7.asa.pt

    Para o Professor Manual (Edio do Professor) Guia do Professor Testes & Questes Planos de Aula (CR-ROM e online) www.fq7.asa.pt

    Disponveisemformatoeditvelem

    K guia do professor FQ7.indd 1 3/7/12 3:54 PM

  • IntroduoEste Guia do Professor foi concebido no intuito de auxiliar os professores na suaatividade, nomeadamente na preparao de aulas e na avaliao.

    Inclui:

    a apresentao do projeto Novo FQ 7;

    documentos orientadores em vigor;

    uma planificao anual de carter geral e outra mais pormenorizada, tendo emconta que os professores ainda no dispem de um programa que indique clara-mente os contedos a focar, os objetivos a atingir e as capacidades a desenvolver.A planicao inclui tambm sugestes metodolgicas, bem como a gesto dostempos. Esta proposta de planicao foi elaborada como um ponto de partida aadaptar realidade dos alunos/turma e meio em que se inserem, pelo que se encontra disponvel, em formato editvel, em ;

    um conjunto de grelhas que contemplam diferentes situaes de avaliao. A aprendizagem e a avaliao so componentes de um todo, tendo a avaliao aprincipal funo de promover a formao dos alunos. A avaliao tem que estarperfeitamente relacionada com as diferentes experincias de apren dizagem, tor-nando-se necessrio recorrer a instrumentos de avaliao diver sicados. Assim,estas grelhas esto tambm disponveis em formato editvel, em ;

    Projetos para duas visitas de estudo;

    Propostas de resoluo/solues dos exerccios includos no manual (Verificase Sabes e os dois testes globais), que os professores podero disponibilizar aosalunos se entenderem oportuno.

    Esperamos ter contribudo de forma vlida para facilitar o seu trabalho.

    As Autoras

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 1

  • 2Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    ndice

    Apresentao do projeto ..................................................................................... 3

    1. Orientaes Curriculares ................................................................................ 7

    2. Planificao Anual ............................................................................................... 17

    3. Avaliao ..................................................................................................................... 33

    4. Projetos para Visitas de Estudo ................................................................. 41

    5. Propostas de Resoluo/Solues .......................................................... 47

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 2

  • 3Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Apresentao do Projeto

    O projeto Novo FQ 7 contempla os seguintes componentes:

    Para o Aluno

    Manual (inclui desdobrvel)

    Caderno de Atividades

    20 Manual Multimdia

    www.fq7.asa.pt

    Para o Professor

    Manual (edio do professor)

    Protocolos Experimentais

    Guia do Professor

    Testes e Questes

    Planos de Aula

    www.fq7.asa.pt

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 3

  • 4Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Manual

    Relativamente edio anterior do projeto FQ, destaca-se que o manual Novo FQ 7 foi enriquecido commais exerccios (e mais diversicados) e com atividades laboratoriais, tornando assim a sua utilizao emsala de aula mais prtica e funcional. Tendo em vista uma maior clareza da informao, foi feita uma revisoe melhoria do texto das autoras; foi ainda substitudo e renovado um nmero signicativo de fotograas e desenhos.

    O manual encontra-se organizado em dois temas. O primeiro tema, Terra no Espao, contempla trssubtemas: O Universo, O Sistema Solar e O planeta Terra.

    O segundo tema, Terra em transformao, contempla dois subtemas: Materiais e Energia.

    Os subtemas so apresentados em vrios captulos. Cada captulo inicia-se com a especicao dos ob-jetivos a atingir e com o Ponto de Partida, que permite fazer uma contextualizao. Segue-se a abordagemdos contedos, estruturada em subcaptulos, atravs do texto de autor e de esquemas e fotograas, que ter-mina com uma sntese e um conjunto diversicado de propostas de exerccios e atividades. As propostasde resoluo dos exerccios so apresentadas exclusivamente neste Guia do Professor.

    Cada subtema termina com um mapa de conceitos; no nal de cada tema disponibilizado um teste global.

    O desdobrvel aborda dois temas: a evoluo do conhecimento do Universo e a explorao espacial.

    Caderno de Atividades

    Neste recurso o aluno dispe de fichas para consolidao das aprendizagens, divididas em duas partes:

    Parte I atividades de carter ldico;

    Parte II exerccios de tipologia diversa, que visam o diagnstico de diculdades e a consolidao dasaprendizagens.

    Inclui tambm 6 atividades prticas/laboratoriais, que permitem ao aluno utilizar materiais do quoti-diano, e as propostas de resoluo de todos os exerccios/atividades.

    Protocolos Experimentais

    Com o intuito de facilitar a execuo de atividades laboratoriais, so disponibilizados ao professor quatroconjuntos de protocolos de atividades experimentais, plasticados, podendo ser distribudos aos gruposde trabalho para utilizao em laboratrio.

    Guia do Professor

    Rene um conjunto de documentos vocacionados para apoiar o professor na sua atividade, nomeada-mente:

    Orientaes Curriculares

    Planicao anual

    Grelhas de suporte avaliao e modelo para elaborao de relatrio

    Propostas de duas visitas de estudo

    Propostas de resoluo/solues das atividades propostas no manual (Verifica se sabes e Testes globais)

    A planicao e as grelhas de avaliao encontram-se disponveis, em formato editvel, em .

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 4

  • 5Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SATestes e Questes

    Inclui um teste de avaliao diagnstica, seis testes de avaliao sumativa (dois para cada perodoletivo) e um banco de questes de escolha mltipla, onde o professor poder encontrar elementos paraconstruir instrumentos de avaliao formativa. No nal so includas as propostas de resoluo/solues.Estes materiais encontram-se disponveis, em formato editvel, em .

    Planos de Aula

    Propomos 75 planos de aula, que contemplam todos os contedos do programa e que evidenciam a ar-ticulao entre todos os componentes do projeto. Estes planos esto disponveis, em formato editvel, em

    , para que o professor os possa adaptar ao seu grupo-turma.

    Esta plataforma possibilita a fcil explorao do projeto Novo FQ 7, atravs das novas tecnologias emsala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que permite:

    a projeo e explorao das pginas do manual em sala de aula;

    o acesso a um vasto conjunto de contedos multimdia integrados com o manual: Animaes (21) permitem uma transmisso de conceitos mais dinmica e interativa. Como com-

    plemento, so apresentadas atividades nais de reviso. Animaes 3D (6) estas animaes, para alm de serem um modo dinmico e interativo de transmitir

    contedos, do uma perspetiva tridimensional, logo mais real, aos conceitos, por vezes abstratos,apresentados nas aulas.

    Simulaes (9) neste tipo de recursos possvel simular a manipulao de variveis, assim testandoos conceitos apresentados em contexto de sala de aula, de modo a perceberem-se as diferentes re-laes entre grandezas.

    Vdeos (35) de modo a complementar e enriquecer as atividades experimentais propostas ao longodo manual, so apresentados alguns recursos audiovisuais. So tambm disponibilizados vdeos re-lativos explorao espacial e astronomia.

    Apresentaes em PowerPoint (12) apresentao, de forma sintetizada, de alguns aspetos parti-cularmente importantes dos contedos estudados.

    Testes Interativos (17) conjunto de testes interativos, que se encontram organizados por unidadese subunidades.

    Jogos (16) recurso didtico que permite a reviso da matria de uma forma mais ldica, apelativa e interativa.

    Links internet.

    a disponibilizao dos Planos de Aula, em formato Word, para que o professor os possa adaptar deacordo com as caractersticas de cada turma: selecionando, de entre os recursos digitais propostos em cada plano, os mais pertinentes; personalizando os Planos de Aula com outros recursos;

    a avaliao dos alunos: utilizao de testes predenidos ou criao de novos a partir de uma base de cerca de 250 questes; impresso de testes para distribuio; envio, online, de testes para os alunos, com correo automtica; relatrios de avaliao detalhados que permitem um acompanhamento do progresso dos alunos.

    a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 5

  • GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 6

  • Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    1ORIENTAES

    CURRICULARES

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 7

  • 8Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    As Orientaes Curriculares de Cincias Fsico-Qumicas e de Cincias Naturais,nos trs anos do 3.o ciclo do ensino bsico, organizam-se em torno de quatro temasgerais:

    Terra no Espao

    Terra em transformao

    Sustentabilidade na Terra

    Viver melhor na Terra

    Fazem parte do 7.o ano de escolaridade dois temas: Terra no Espao e Terra emtransformao.

    O primeiro tema Terra no Espao foca a localizao do planeta Terra no Uni-verso e sua interrelao com este sistema mais amplo, bem como a compreenso defenmenos relacionados com os movimentos da Terra e sua inuncia na vida do planeta.

    Com o segundo tema Terra em transformao pretende-se que os alunosadquiram conhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e comos fenmenos que nela ocorrem.

    As Orientaes Curriculares surgiram como um documento nico para a rea dasCincias Fsicas e Naturais, cando desdobradas em Cincias Naturais e Cincias Fsico-Qumicas, que so apresentadas em paralelo. Pretendeu-se desta forma evi-denciar contedos tradicionalmente considerados independentes e sem qualquer re-lao, facilitando o conhecimento do que se preconiza como fundamental os alunossaberem nas duas disciplinas.

    Orientaes Curriculares

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 8

  • Experincias Educativas

    9

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Terra Um planeta com vidaA explorao deste contedo poder ajudar a respon-der questo especca O que faz da Terra um planetacom vida?, e cuja resposta car completa com o es-tudo comparativo dos planetas a realizar nas CinciasFsico-Qumicas.

    Condies da Terra que permitem a existncia da vida Considerando o Sistema Solar, os alunos devem re-

    etir sobre as condies prprias da Terra que a tor-nam no nico planeta com vida (pelo menos, tal comoa conhecemos). Fotograas de animais e plantas quehabitem ambientes diversicados, recolhidas pelosalunos, por exemplo, em revistas, em enciclopdiasem papel e eletrnicas podem gerar uma discussosobre algumas das condies que os seres vivos ne-cessitam para viver e que esto asseguradas na Terra(gua, oxignio, luz solar). Tal permitir a conscien-cializao de que, apesar de no ser mais do que umpequeno planeta escala do Universo, a Terra temcaractersticas muito prprias.

    A visualizao de documentrios com seres vivos nosseus ambientes naturais (numa perspetiva macro emicro), permitir discutir caractersticas especcasdestes, evitando-se a comparao entre ser vivo e serinanimado. O fundamental reforar a ideia de bio-diversidade e de unidade. Sugere-se a realizao deatividades experimentais, com utilizao do micros-cpio, para que os alunos observem microrganismos(a preparao de infuses serve este propsito e en-volve os alunos na conceo e desenvolvimento dasatividades).

    Relembrar os conhecimentos adquiridos anterior-mente (no 2.o ciclo) acerca da clula e sua constitui-o bsica. Uma vez que nas Cincias Fsico-Qumicas

    UniversoPara o estudo do Universo, nas Cincias Fsico-Qumi-cas, sugerem-se, no esquema organizador, duas ques-tes especcas: O que conhecemos hoje acerca doUniverso? e Como se tornou possvel o conhecimentodo Universo? Essas questes podem ser orientadorasda explorao do tema.

    O que existe no Universo Atendendo a que os alunos, de uma forma geral, pos-

    suem algum conhecimento e demonstram curiosi-dade sobre o assunto, o professor pode introduzir aquesto O que conhecemos hoje acerca do Universo?e recorrer s ideias expressas para abordar conceitoscomo galxia, estrela, planeta, sistema planetrio, bu-raco negro, constelao, espao vazio e quasar.

    Distncias no Universo A visualizao de lmes, a realizao de uma visita

    ao Planetrio e/ou a consulta da internet so exem-plos de situaes onde os alunos se confrontam comas dimenses do Universo e as diferentes ordens degrandeza de distncias no Universo.

    Considerando trabalhos desenvolvidos pelos cientis-tas ao longo dos tempos, o professor pode promoverum debate sobre Como se tornou possvel o conhe-cimento do Universo?, ilustrando episdios da Hist-ria da Cincia.

    De modo a sensibilizar os alunos para o carter inte-rativo dos desenvolvimentos cientco e tecnolgico,em diferentes domnios da vida sociocultural em cadapoca, sugere-se que estes realizem dramatizaessobre a vida e obra de cientistas como Leonardo daVinci, Galileu e Newton.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    Terra Um planeta com vida Condies da Terra que permitem a existncia da vida A Terra como um sistema

    Cincia, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Cincia produto da actividade humana Cincia e conhecimento do Universo

    Universo O que existe no Universo Distncias no Universo

    Sistema Solar Astros do Sistema Solar Caractersticas dos planetas

    Planeta Terra Terra e Sistema Solar Movimentos e foras

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    Os contedos do tema Terra no Espao so distribudos pelas Cincias Naturais e pelas Cincias Fsico --Qumicas do seguinte modo:

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 9

  • 10

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Experincias Educativas

    se discutem ordens de grandeza no Universo, faz sen-tido a discusso dessas ordens de grandeza relacio-nadas com os seres vivos. A observao de clulasanimais e vegetais permitir compreender melhortambm as noes de diversidade e de unidade.

    A Terra como um sistema A visualizao de documentrios sobre a vida de de-

    terminados grupos de animais e a observao da de-pendncia que existe entre eles e em relao ao meioconstituem uma oportunidade de abordar o conceitode sistema.

    Numa discusso alargada turma, os alunos tmocasio de identicar que as trocas entre os seres eo meio, bem como as inuncias recprocas, so ca-ractersticas fundamentais do sistema considerado.Neste caso, tem sentido fazer referncia ao conceitode ecossistema, que ser retomado posteriormente.

    O conceito de sistema, complexo para este nvel, deveser discutido de uma forma muito elementar. Trata-sede um conceito transversal ao longo dos quatro te-mas e retomado em situaes diferentes quer nasCincias Naturais quer nas Cincias Fsico-Qumicas.

    Cincia, Tecnologia, Sociedade e AmbienteEste assunto comum s duas disciplinas e estarsubjacente explorao dos contedos ao longo dostrs anos. Nesta temtica, a abordagem deve ser muitogeral, consciencializando os alunos para a importnciadas interaes entre Cincia, Tecnologia, Sociedade eAmbiente.

    Cincia produto da atividade humana Para despoletar a curiosidade dos alunos funda-

    mental recorrer a questes globais sobre a Cincia(a importncia da Cincia para o conhecimento e parasi prpria, como se foi desenvolvendo ao longo dostempos e qual a sua importncia nas sociedades mo-dernas), orientadoras do trabalho a desenvolver querna sala de aula quer noutros espaos.

    Os alunos devem ser sensibilizados para o carter di-nmico da Cincia, to evidente em episdios que fa-zem parte da prpria histria da Cincia (caso dasteorias geo e heliocntrica, resultantes do trabalhode cientistas como Ptolomeu, Coprnico e Galileu, jque nas Cincias Fsico-Qumicas se discutem estesassuntos). Tais episdios, que podem ser discutidoscom base em textos que reitam o apoio ou a con-testao social que geraram, permitiro aos alunosidenticar a Cincia como uma atividade humana, for-temente dependente de fatores sociais. Uma ativi-dade possvel consiste na organizao dos alunos emgrupos onde, num debate, alguns defendam a teoriageocntrica e outros a heliocntrica, recorrendo a ar-gumentos da poca.

    Sistema Solar

    Astros do Sistema Solar Uma atividade inicial para ter em ateno as ideias dos

    alunos consiste em solicitar-lhes a realizao de ma-pas de conceitos partindo de termos como Sol, satli-tes naturais, planetas, estrelas, Lua, atmosfera,meteoros, cometas, rbita, Vnus, etc. A seguir, estespodem comparar o seu mapa com o dos colegas. So-licitar aos alunos desenhos sobre o Sistema Solar, edistribu-los pela turma para cada um interpretar o de-senho de um colega, outra atividade possvel.

    A construo de modelos, nomeadamente, do sis-tema Sol-Terra-Lua, usando escalas adequadas uma para distncias e outra para dimetros seguidada discusso sobre as vantagens e limitaes da uti-lizao destes modelos, constituem atividades queos alunos podem realizar.

    Caractersticas dos planetas Sugere-se a realizao de pesquisas que resultem

    das questes e curiosidades dos alunos. A recolha eorganizao de dados sobre as dimenses, o tipo deatmosfera, a distncia ao Sol, a durao de uma voltacompleta (quer em torno do eixo, quer em relao aoSol), os satlites naturais, a massa, ou a temperaturamdia dos planetas, so exemplos a considerar. Paraa comunicao dos resultados fundamental incen-tivar o uso de diferentes suportes (apresentao emcomputador, cartaz, jornal).A utilizao de folhas de clculo para compilar a in-formao recolhida pelos diferentes grupos possibi-lita, posteriormente, a construo de grcos paraidenticar as semelhanas e diferenas entre os di-ferentes planetas.A comparao das caractersticas da Terra com asdos outros planetas do Sistema Solar permite res-ponder questo especca O que faz da Terra umplaneta com vida, cuja resposta constituir um qua-dro de explorao juntamente com o estudo efetuadoem Cincias Naturais.

    Planeta TerraTerra e Sistema Solar Para estudar a Terra e o Sistema Solar, o recurso

    simulao com material experimental e com progra-mas de computador uma sugesto que se apre-senta para explorar os movimentos da Terra de modoa explicar a sucesso dos dias e das noites, as esta-es do ano, as fases da Lua e os eclipses da Lua edo Sol. Outras simulaes possibilitam visualizar omovimento simultneo dos planetas e satlites, oque fundamental para os alunos o descreverem.

    Movimentos e foras O estudo do movimento pode ser introduzido com

    exemplos de situaes familiares aos alunos.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 10

  • 11

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SAExperincias Educativas

    Cincia e conhecimento do Universo As viagens espaciais (de que so exemplo as sucessi-

    vas misses Apolo para estudo da Lua e as viagens deturismo espacial que se iniciaram em 2001) so exem-plos de temas de pequenas investigaes baseadas nainformao recolhida em documentos de fcil acesso(jornais, revistas, stios da internet). Em alternativa, ho recurso discusso das viagens espaciais a propsitode lmes de co cientca do agrado dos alunos. Emqualquer caso, a abordagem deste assunto permitirreconhecer a Cincia como indissocivel da Tecnologiae inuenciada por interesses sociais e econmicos.

    fundamental que os alunos compreendam que hbenefcios para a humanidade resultantes do desen-volvimento cientco e tecnolgico que, simultanea-mente, colocam em risco pessoas e ambiente. Osalunos devem ter oportunidade para reetir sobre asimplicaes ambientais, sociais e/ou emocionais decertos acontecimentos, como os desastres que tira-ram a vida a astronautas (Challenger), a queda naTerra de satlites ou estaes espaciais quando aca-bam as suas funes (Skylab e Mir) ou o envio de rea-tores nucleares para o Espao, entre outros.

    de realar que a explorao do tema Terra no Es-pao nas Cincias Naturais, necessita de um n-mero muito inferior de aulas, do que nas CinciasFsico-Qumicas. Trata-se de uma sensibilizao paraa necessidade de entender o conhecimento comoglobal, recorrendo aos contributos de diferentesreas do saber.

    Partindo de um exemplo simples (percurso para a es-cola), conhecendo a distncia percorrida e o tempoque leva a percorrer essa distncia, os alunos deter-minam a velocidade mdia; exploram ainda o con-ceito de trajetria.A seguir podem, por exemplo, comparar a trajetriada Terra com a de outros planetas.

    Para explicar o movimento dos planetas o professordeve efetuar uma primeira abordagem ao conceito defora e seus efeitos, comeando por analisar situa-es do mundo nossa volta. As seguintes questes Como que as foras explicam fenmenos como omovimento dos planetas em volta do Sol? Porque que a Lua no cai para a Terra? Como se explicam osmovimentos da Lua e dos satlites articiais emtorno da Terra? podem ser investigadas pelos alu-nos para compreenderem a noo de fora gravita-cional e a sua importncia.A este nvel no se pretende que seja abordada a lei dagravitao universal sendo, no entanto, importante queos alunos adquiram a noo de que h uma fora deatrao entre os corpos celestes que mantm os pla-netas nas suas rbitas.

    Sugere-se que os alunos relacionem as fases da Luacom o fenmeno das mars. Recomenda-se, porexemplo, realizar atividades em que a partir de dadosrecolhidos de jornais dirios (ou de outras fontes) ela-borem grcos relacionando os dias do ms, as fasesda Lua e a altura das mars; ao longo do ano, cadagrupo pode construir o grco relativo a determinadoms. Discutir a relao do fenmeno das mars coma fora gravitacional.

    A distino entre peso e massa poder ser facilitadapela explorao de situaes divulgadas nos media so-bre os movimentos dos astronautas superfcie daLua, no interior das naves espaciais e nas estaes or-bitais ou apresentadas em lmes de co.

    No nal desta temtica, os alunos devem estar aptosa responder s questes propostas.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 11

  • 12

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Experincias Educativas

    A Terra conta a sua HistriaPara iniciar o estudo desta temtica sugere-se a ques-to especca Onde est escrita a Histria da Terra?Numa perspetiva de resoluo de problemas, possvelque surjam caminhos de explorao diferenciados (quelevem aos fsseis, s rochas, s paisagens geolgicas,s espcies de seres vivos) de acordo com as propostasdos alunos, ou que esta seja apenas uma questo.

    Fsseis e sua importncia para a reconstituio daHistria da Terra O estudo dos fsseis de grande importncia para a

    compreenso da Histria da Terra sublinhando-se opapel atribudo aos fsseis ao longo da Histria daCincia. Sugere-se a realizao de atividades prticas:sada de campo para observao e recolha de fsseis

    Materiais

    Este tema pode iniciar-se com a questo Como cons-titudo o mundo material?. Pretende-se que os alunoscompreendam que na Terra existem diferentes mate-riais, com propriedades distintas e usos diversicados.

    Constituio do mundo material

    Partindo de exemplos de materiais utilizados no diaa dia e indicados pelos alunos sugere-se a realizaode atividades de classicao onde os alunos de-nem e utilizam diferentes critrios. Por exemplo, aclassicao em materiais naturais (rochas, solo, ar,madeira) e em manufaturados (ao, vidro, cermica,plsticos) pode ser abordada em termos de necessi-dade de utilizao.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    Os contedos do tema Terra em transformao so distribudos pelas Cincias Naturais e pelas Cin-cias Fsico-Qumicas do seguinte modo:

    A Terra conta a sua Histria Fsseis e sua importncia para a reconstituio

    da Histria da Terra Grandes etapas na Histria da Terra

    Dinmica interna da Terra Deriva dos continentes e tectnica de placas Ocorrncia de falhas e dobras

    Consequncias da dinmica interna da Terra Atividade vulcnica; riscos e benefcios da

    atividade vulcnica Atividade ssmica; riscos e proteo das

    populaes

    Estrutura interna da Terra Contributo da Cincia e da Tecnologia para o

    estudo da estrutura interna da Terra Modelos propostos

    Dinmica externa da Terra Rochas, testemunhos da atividade da Terra Rochas magmticas, sedimentares e

    metamrcas: gnese e constituio; ciclo dasrochas

    Paisagens geolgicas

    Materiais Constituio do mundo material Substncias e misturas de substncias Propriedades fsicas e qumicas dos materiais Separao das substncias de uma mistura Transformaes fsicas e transformaes

    qumicas

    Energia Fontes e formas de energia Transferncias de energia

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 12

  • 13

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SAExperincias Educativas

    (incio ou continuao de uma coleo de fsseis), vi-sita a museus da especialidade, construo de moldesexternos e internos, simulao da preservao de for-mas de vida nas regies geladas (o que permite intro-duzir o estudo dos diferentes tipos de fossilizao).

    Grandes etapas na Histria da Terra As grandes etapas da Histria da Terra podem ser es-

    tudadas tendo como referncia acontecimentos decarter cclico (de curta durao) como as extinesem massa (por exemplo, a extino dos grandes rp-teis) ou a ocorrncia de transgresses e de regres-ses, que servem de marco para a transioPr-Cmbrico Paleozoico, Paleozoico Mesosoico,Mesozoico Cenozoico. Em alternativa, sugere-se aobservao e discusso de imagens relativas s gran-des etapas da Histria da Terra e/ou esquemas evi-denciando a distribuio temporal de fsseis, sendoestes alguns exemplos para a introduo da noo detempo geolgico. oportuno fazer-se uma breve in-troduo evoluo dos seres vivos, relacionandocom as etapas da Histria da Terra.

    As atividades propostas permitiro ao aluno inferir daimportncia dos fsseis para a datao (relativa) dasformaes onde se encontram e para a reconstituiode paleoambientes (conceitos de fsseis de idade ede fcies).

    Dinmica interna da Terra

    Deriva dos continentes e tectnica de placas Atravs de estratgias de discusso, sugere-se o es-

    tudo da hiptese de Wegener de modo a ser possvelo confronto entre os argumentos propostos (paleon-tolgicos, paleoclimticos, litolgicos e morfolgicos)na defesa da sua teoria a favor da mobilidade doscontinentes e os principais argumentos, na poca,contra. Este contedo constitui oportunidade para re-lacionar a Cincia, a Tecnologia e a Sociedade, aomesmo tempo que um bom exemplo do carter di-nmico da Cincia.

    A observao de lmes, esquemas, bem como a rea-lizao de simulaes pode constituir um recursopara a introduo teoria da tectnica de placas.

    A este nvel pretende-se que os alunos compreen-dam, de forma global, o dinamismo da Terra, evidentena formao de crosta ocenica, cadeias de monta-nhas, ocorrncia de vulces e sismos, relacionando-ocom a dinmica interna da Terra.

    Ocorrncia de falhas e dobras A observao de dobras e falhas visveis nas cadeias

    de montanhas pode servir de exemplo para a introdu-o da deformao da litosfera. Esta poder ser estu-dada utilizando modelos feitos de madeira, esferoviteou outros materiais igualmente apropriados, existen-tes na escola ou construdos pelos alunos.

    importante discutir que materiais que j foram usa-dos na sua forma natural como o caso da guaexistente na Natureza hoje em dia frequentementetm de ser sujeitos a processos fsicos e qumicos detratamento, para garantir graus de pureza ou potabi-lidade adequada aos seus usos.

    Substncias e misturas de substncias A classicao em misturas e substncias puras deve

    ser includa nesta seco. Os alunos podem comearpor observar diferentes materiais e tentar classic --los em misturas homogneas e heterogneas. De se-guida os alunos podero distinguir, atravs da anlisede rtulos de diferentes materiais, misturas homog-neas e substncias puras. As questes ou dvidassuscitadas pelos alunos durante a realizao destasatividades podem constituir objeto de pesquisa ou deleitura complementar de textos escolhidos pelo pro-fessor sobre determinadas misturas ou substncias.

    Propriedades fsicas e qumicas dos materiais Recomenda-se a realizao de atividades experimen-

    tais para identicar propriedades que permitam dis-tinguir as diferentes substncias. Por exemplo, obser-vando amostras de cloreto de sdio, enxofre, grate,ferro, lcool etlico, gua, os alunos tm ocasio deas descrever e distinguir com base em propriedadesfsicas e qumicas, observveis ou registadas em ta-belas. Os alunos podero ainda desenvolver ativida-des em ligao ao estudo que esto a efetuar emCincias Naturais.

    Separao das substncias de uma mistura Sugere-se que, com misturas desconhecidas para os

    alunos, estes realizem investigaes que lhes permi-tam separar as substncias presentes, recorrendopara isso a processos fsicos previamente seleciona-dos. Estes podem ainda ser envolvidos na construode enunciados de problemas, centrados na separaode substncias de uma mistura, a serem respondidospelos colegas da turma ou da escola.

    Transformaes fsicas e transformaes qumicas No mundo nossa volta ocorrem transformaes

    fsicas e qumicas que importante que os alunosdistingam. Recorrendo a situaes do dia a dia taiscomo enferrujamento do ferro, queima de materiaisnum incndio, fuso de metais na indstria metalr-gica, quebra de vidro o professor pode solicitar aidenticao de semelhanas e diferenas entre osdois tipos de transformaes.Uma outra possibilidade consiste em estudar trans-formaes que ocorrem na Natureza: o depsito deferro em guas ferrosas, o enferrujar de barcos emgua salgada, a formao de grutas calcrias, a de-gradao de monumentos de pedra calcria pela ero-so e pela chuva cida, a precipitao de sal nassalinas.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 13

  • 14

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Experincias Educativas

    Sugere-se o estudo da distribuio geogrca atualdas espcies, entendida como consequncia direta datectnica e na lgica da evoluo da Terra e das es-pcies (de forma muito concreta e nunca entrandonas questes da especiao).

    Consequncias da dinmica interna da Terra Este contedo remete para a explorao da questo

    global Que testemunhos evidenciam a dinmica daTerra? Para o estudo dos sismos e vulces enquantoconsequncias da mobilidade da litosfera, reco-menda-se a explorao de mapas onde se encontrea distribuio a nvel mundial das reas de maiorrisco ssmico e simultaneamente a localizao dosprincipais vulces ativos.

    Atividade vulcnica; riscos e benefcios da actividadevulcnica Para o estudo do vulcanismo e manifestaes secun-

    drias sugere-se o uso de videogramas, fotograas,diapositivos, relatos histricos de grandes erupesvulcnicas (Vesvio, por exemplo), notcias de jornais(chama-se a ateno para os fenmenos de vulca-nismo que ocorreram nos Aores), excertos de obrasliterrias onde constem relatos de episdios vulcni-cos. Os alunos podero tambm construir modelos devulces, utilizando materiais apropriados, bem comoobservar e discutir o que acontece durante a simula-o da erupo de um vulco. Sublinha-se o cartereminentemente prtico a atribuir a estas atividades.No se pretende a este nvel de escolaridade utilizara classicao proposta por Lacroix, mas a relaoentre o tipo de erupes vulcnicas, o tipo de apare-lho vulcnico que originam e algumas propriedadesdo magma como sejam a viscosidade/uidez e o teorem gua.

    Atividade ssmica; riscos e proteo das populaes Para o estudo dos sismos ser tambm possvel re-

    correr a notcias de jornal e/ou a relatos histricos desismos causadores de grandes destruies, como porexemplo o terramoto que em 1755 destruiu grandeparte da cidade Lisboa. Recomenda-se tambm a explorao e discusso de cartas de isossistas e ocontacto dos alunos com as escalas de Mercalli mo-dicada e de Richter. Dever-se- apenas chamar aateno para que a magnitude de um sismo est re-lacionada com a quantidade de energia libertada nofoco ssmico.

    A visita ao Instituto de Meteorologia e Geofsica, aanlise de documentos onde seja feita referncia aopapel dos sismgrafos, e/ou a construo destesaparelhos, a observao de sismogramas, por partedos alunos, constituiro situaes de contacto cominventos tecnolgicos indispensveis ao estudo dossismos.

    Para o estudo das transformaes fsicas sugere-sea realizao de experincias centradas nas mudanasde estado fsico da gua. Estas atividades podero in-cluir registos de variaes de temperatura (usando,por exemplo, um sensor de temperatura) em interva-los de tempos iguais. Distinguir calor de temperatura.

    Os alunos devem ainda ser alertados, atravs deexemplos, para o comportamento excecional da guae para a sua importncia na vida.

    Com atividades envolvendo processos onde ocorremtransformaes qumicas, os alunos podem estudaralgumas propriedades das substncias iniciais ecompar-las com as das substncias obtidas. Estu-dar, por exemplo, a ao da corrente eltrica, a aoda luz, a ao do calor e a ao mecnica. Relacionarcom o estudo do ciclo das rochas, efetuado nas Cin-cias Naturais, onde so patentes os efeitos da pres-so e da temperatura.

    EnergiaFontes e formas de energia Para eliciar as ideias dos alunos sobre energia estes

    podem realizar um teste de associao de ideias.O professor apresenta depois os resultados aos alu-nos de modo a claricar algumas das suas ideias e aevidenciar alguns temas que sero aprofundados aseguir.Uma outra sugesto envolve os alunos na realizaode um trabalho de grupo sobre a identicao da uti-lizao da energia no dia a dia. Para isso os alunosexploram situaes ilustradas por cartes ou por ob-jetos/mquinas (calculadora a energia solar, dis-cman, carro com motor eltrico, comboio a vapor,esquentador (a gs ou eltrico), batedeira eltrica,carrinho de corda, monho de vento (ou de gua), re-lgio de pndulo, etc.).

    Os alunos podem recolher informao relativamentea fontes de energia que se usam atualmente na suaregio, s razes que levam sua utilizao e formade utilizao. Questes associadas a esta temticaso, por exemplo: fontes de energia dessa regio uti-lizadas no passado e a sua utilizao ligada ao desen-volvimento da regio, comparao das fontes deenergia utilizadas em diferentes regies.

    Atendendo polmica atual sobre a dependncia doscombustveis fsseis, na nossa sociedade, os alunospodem analisar extratos de programas televisivos oude jornais, participar em grupos de discusso na in-ternet, considerando aspetos como o consumo decombustveis fsseis, a previso de gastos na sua ex-trao e o esgotamento das reservas existentes eainda discutir alternativas.

    De forma complementar sugere-se que os alunosrealizem atividades de resoluo de problemas e to-mada de deciso. Por exemplo decidir que fonte deenergia selecionar para construir uma central de

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 14

  • 15

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SAExperincias Educativas

    A realizao de um exerccio de simulao da ocor-rncia de um sismo constituir uma experincia edu-cativa signicativa das normas a seguir antes,durante e aps um sismo.

    Estrutura interna da TerraContributo da Cincia e da Tecnologia para o estudoda estrutura interna da Terra Sugere-se o estudo da estrutura interna da Terra su-

    blinhando-se genericamente o contributo do estudodos vulces e sismos para o estabelecimento desta es-trutura. Recomenda-se a consulta de stios na internetem que os alunos possam colocar as suas questes acientistas. Em alternativa, sugere-se a visita a centrosde investigao ou a organizao de palestras ondecientistas respondam s questes dos alunos. O levan-tamento das questes e o tratamento das respostasconstituem tarefas a desenvolver pelos alunos.

    Modelos propostos Para o estudo dos modelos da estrutura interna da

    Terra (crosta, manto e ncleo / litosfera, astenosfera,mesosfera), os alunos podero construir modelossimples usando materiais diferentes. Podem aindaconstruir e explorar modelos em computador, tes-tando as suas prprias ideias acerca da estrutura interna da Terra. importante que os alunos com-preendam as limitaes dos modelos e discutam asua importncia na explicao dos fenmenos, aomesmo tempo que contribuem para a evoluo do co-nhecimento cientco.

    Dinmica externa da TerraComo introduo ao estudo das rochas prope-se a rea-lizao de uma sada de campo para a recolha de amos-tras de mo e observao das paisagens associadas.

    Rochas, testemunhos da atividade da Terra Todas as rochas contam a sua histria (condies de

    temperatura e presso a que estiveram sujeitas, entreoutras) ao mesmo tempo que so testemunhos da ati-vidade da Terra. A observao, na sala de aula, deamostras de mo recolhidas durante a visita de es-tudo, bem como de outras, recolhidas no meio local,atendendo a aspetos como granularidade, cristalini-dade, cor, entre outros, contribuir para compreensoda sua gnese. A granularidade das rochas poder serintrodutria ao estudo dos minerais enquanto consti-tuintes das mesmas. O recurso a amostras de mine-rais (quartzo, feldspatos, olivinas, moscovite, biotite,calcite, entre outros) e o estudo de algumas proprie-dades fsicas (dureza, brilho, clivagem, trao, fratura),possibilitar aos alunos a compreenso da utilidadedestas para identicar e distinguir, em certos casos,de forma acessvel, alguns minerais de outros seme-lhantes. A visualizao em fotograa ou em diaposi-tivo de minerais caractersticos de determinados

    produo de energia, numa determinada regio, de-cidir que regio ser mais apropriada para imple-mentar uma central de produo de energia. Podemainda realizar jogos de papis centrados na utilizaode energias renovveis e no renovveis, onde abor-dam questes controversas e discutem aspetos di-versos relacionados com a temtica (cientcos,tecnolgicos, ambientais, econmicos, sociais, ti-cos, artsticos). Os alunos assumem as ideias de di-ferentes personagens, formulam questes quegeram confronto de ideias e fundamentam os seusargumentos.

    Transferncias de energia Para compreenderem que a energia uma proprie-

    dade dos sistemas e as transferncias de energia deum sistema para outro, os alunos podem analisarmontagens experimentais (circuitos eltricos e mo-delos de centrais produtoras de energia) ou situaesdo dia a dia (como empurrar um objeto, tirar gua deum poo, elevar os livros do cho para uma prateleira,comer um gelado, aquecer as mos num dia de In-verno friccionando-as uma contra a outra). Os con-ceitos de energia potencial e de energia cinticadevem ser introduzidos.

    Os alunos devem reetir sobre as situaes analisa-das e identicar para onde pode ter sido transferidaa energia. Para orientar a reexo e introduzir a ideiade que h conservao de energia podem ser formu-ladas questes como O objeto cou mais quente?,Foi emitida alguma luz?, Foi produzido algum som?.Sugere-se a representao, em diagramas, dos uxosde energia para mostrar que a energia inicial foitransferida para diferentes objetos ou locais.

    Se os alunos realizarem uma visita de estudo a umacentral produtora de energia, uma atividade que seprope consiste na identicao das transfernciasde energia que ocorrem. Posteriormente devem apre-sentar turma ou escola evidenciando os dados re-colhidos e tratados. Uma outra sugesto reside naelaborao de jogos pelos alunos para desaaremcolegas de outras turmas.

    Para o estudo dos processos de transferncia deenergia (conduo e conveco) importante que osalunos realizem atividades experimentais ou anali-sem situaes onde se identiquem e caracterizemestes processos.

    Durante o desenvolvimento desta unidade h ocasiopara envolver os alunos em projetos (a desenvolverna rea respetiva) subordinados a temas como:A construo de uma casa ecolgica, A construode uma casa energeticamente eciente, Como mini-mizar as perdas de energia numa casa, A quinta au-tossuciente.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 15

  • 16

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Experincias Educativas

    ambientes de formao e/ou de rochas serve comoum exemplo, entre outros possveis, da importnciado estudo dos minerais para o conhecimento das ro-chas e da sua histria.

    Rochas magmticas, sedimentares e metamrficas:gnese e constituio; ciclo das rochas A proposta a de um estudo das rochas no exaus-

    tivo, mas uma abordagem simples no nal da qual osalunos compreendam as diferenas quanto gnesee textura entre um granito e um basalto e entre estase rochas sedimentares (calcrio, areias, arenitos, sal-gema) e metamrcas (xisto e gnaisse). A utilizaode esquemas, puzzles, ou de outras formas de repre-sentao, constituir um modo de explorar o ciclo dasrochas.

    Para a compreenso da formao de rochas sedi-mentares possvel a realizao de algumas ativida-des prticas que simulem, por exemplo, a formaode estratos, a deposio de sal nas salinas, a deposi-o do carbonato de clcio, a formao de estalag-mites e estalactites.

    Paisagens geolgicas O estudo das paisagens geolgicas pode ser feito a

    partir da sada de campo anteriormente realizadae/ou com recurso a visualizao de fotograas, dia-positivos, lmes que permitam a compreenso docontributo dos vrios agentes de alterao e erosona formao dessas paisagens.

    No nal da temtica A terra em transformao fundamental que os alunos compreendam a Terracomo um sistema, dotada de dinamismo interno e ex-terno, possuidora de uma histria inscrita nos seusprprios arquivos.

    Como atividade nal do estudo da energia prope-seum debate centrado no aparente paradoxo entre duasmensagens transmitidas aos alunos nesta unidade:h necessidade de poupar energia/ a energia con-servada.

    Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas

    Orientaes Curriculares de Cincias Fsicas e Naturais, Ministrio da Educao, 2001 (texto com supresses)

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 16

  • Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    2PLANIFICAO

    ANUAL

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 17

  • 18

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    No projeto Novo FQ 7 so explorados os dois primeiros temas de Cincias Fsico --Qumicas para o 3.o Ciclo do Ensino Bsico: Terra no Espao e Terra em transfor mao.

    Os contedos destes temas esto distribudos por subtemas e captulos como aseguir se indica.

    a. Terra no Espao I O Universo 1. O que existe no Universo

    2. Distncias no Universo

    II O Sistema Solar 1. Astros do Sistema Solar

    2. Os planetas do Sistema Solar

    III O planeta Terra 1. O Sol, a Terra e a Lua

    2. Movimentos e foras

    b. Terra em transformao I Materiais 1. Constituio do mundo material

    2. Propriedades fsicas e qumicas das substncias

    3. Transformaes qumicas e fsicas

    4. Separao dos componentes de misturas

    II Energia 1. Fontes e formas de energia

    2. Transferncias de energia

    Tema Subtema Captulo

    Planificao Anual

    A planicao que se segue est estruturada de acordo com esta distribuio doscontedos.

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 18

  • Distribuio dos tempos de lecionao de contedos programticos; atividades prticas de consolidao/remediao e sua correo;

    atividades prticas/laboratoriais

    19

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Tempos totais .............................................................................................................................................................. 100

    Aula de apresentao ....................................................................................................................................................... 1

    Aulas de avaliao diagnstica/discusso .................................................................................................................. 2

    Aulas de reviso............................................................................................................................................ 6 (2/perodo)

    Aulas de testes de avaliao sumativa .................................................................................................. 6 (2/perodo)

    Aulas de correo dos testes de avaliao sumativa........................................................................ 6 (2/perodo)

    Aulas de autoavaliao ............................................................................................................................... 3 (1/perodo)

    Aulas de: lecionao de contedos programticos; atividades prticas de consolidao/remediao e sua correo; atividades prticas/laboratoriais ................................................ 76

    Previso dos tempos letivos

    Tema a TERRA NO ESPAO 34 tempos letivos

    I. O UNIVERSO

    1. O que existe no Universo

    1.1 Estrutura e formao do Universo

    1.2 As estrelas: nascimento, vida e morte

    1.3 Localizao de astros na Esfera Celeste

    6 tempos letivos

    2. Distncias no Universo

    2.1 Distncias no Sistema Solar e para alm do Sistema Solar

    4 tempos letivos

    II. O SISTEMA SOLAR

    1. Astros do Sistema Solar

    1.1 O Sol, os planetas e as luas

    1.2 Asteroides, cometas e meteoroides

    4 tempos letivos

    2. Os planetas do Sistema Solar

    2.1 Caractersticas dos planetas primrios e de Pluto

    5 tempos letivos

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:35 Page 19

  • 20

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    III. O PLANETA TERRA

    1. O Sol, a Terra e a Lua

    1.1 Dia, noite e estaes do ano

    1.2 As fases da Lua

    1.3 Os eclipses

    6 tempos letivos

    2. Movimentos e foras

    2.1 Distncia percorrida, intervalo de tempo e rapidez mdia

    2.2 Foras: o que so

    2.3 A interao gravtica

    2.4 Peso e massa

    9 tempos letivos

    Tema b TERRA EM TRANSFORMAO 39 tempos letivos

    I. MATERIAIS

    1. Constituio do mundo material

    1.1 Classicao dos materiais; misturas e substncias

    1.2 Tipos de misturas; solues

    10 tempos letivos

    2. Propriedades fsicas e qumicas das substncias

    2.1 Ponto de fuso e ponto de ebulio

    2.2 Densidade ou massa volmica

    2.3 Algumas propriedades qumicas

    10 tempos letivos

    3. Transformaes qumicas e fsicas

    3.1 Transformaes qumicas

    3.2 Transformaes fsicas

    5 tempos letivos

    4. Separao dos componentes de misturas

    4.1 Tcnicas de separao dos componentes de misturas heterogneas

    4.2 Tcnicas de separao dos componentes de misturas homogneas

    7 tempos letivos

    II. ENERGIA

    1. Fontes e formas de energia

    1.1 Energia: recetor e fonte de energia

    1.2 Formas de energia

    3 tempos letivos

    2. Transferncias de energia

    2.1 Energia e potncia

    2.2 Conservao e degradao da energia

    2.3 Calor e radiao como energia transferida

    7 tempos letivos

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:36 Page 20

  • 21

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Su

    bte

    ma

    Met

    a F

    inal

    Cap

    tu

    loM

    etas

    Inte

    rmd

    ias

    Con

    te

    dos

    / C

    apac

    idad

    es a

    ad

    qu

    irir

    e d

    esen

    volv

    erTe

    mp

    osle

    tivo

    s

    IO

    Un

    iver

    soO

    alu

    no c

    onst

    ri

    uma

    inte

    rpre

    ta

    oso

    bre

    a or

    igem

    eco

    mpo

    si

    o do

    univ

    erso

    , situ

    ando

    opl

    anet

    a Te

    rra

    emou

    tras

    est

    rutu

    ras

    mai

    s co

    mpl

    exas

    eex

    plic

    a as

    inte

    rrel

    ae

    sC

    inc

    ia

    Tec

    nolo

    gia

    no d

    esen

    volv

    imen

    toda

    s C

    inc

    ias

    doEs

    pao

    .

    1. O

    qu

    e ex

    iste

    no

    Un

    iver

    soO

    alu

    no d

    escr

    eve

    o qu

    e ex

    iste

    no U

    nive

    rso

    e es

    tabe

    lece

    rela

    es

    ent

    re a

    stro

    sel

    abor

    ando

    diag

    ram

    a/m

    apa/

    teia

    conc

    eptu

    al a

    trav

    s d

    a re

    colh

    ae

    sist

    emat

    iza

    o d

    ein

    form

    ao

    em

    font

    esdi

    vers

    as.

    O a

    luno

    sis

    tem

    atiz

    a, a

    trav

    sde

    pes

    quis

    a de

    info

    rma

    o,

    epis

    dio

    s da

    His

    tria

    da

    Ci

    ncia

    que

    torn

    aram

    pos

    sve

    lo

    conh

    ecim

    ento

    do

    Uni

    vers

    o.

    O a

    luno

    evi

    denc

    iaco

    mpr

    eens

    o d

    a im

    port

    nci

    ahi

    str

    ica

    do g

    eoce

    ntris

    mo

    edo

    hel

    ioce

    ntris

    mo.

    O a

    luno

    sis

    tem

    atiz

    a o

    trab

    alho

    e p

    rinci

    pais

    idei

    asdo

    s de

    fens

    ores

    de

    cada

    teor

    ia(P

    tolo

    meu

    , Cop

    rni

    co e

    Gal

    ileu)

    .

    O a

    luno

    exp

    lica,

    atr

    avs

    de

    pesq

    uisa

    e s

    ele

    o d

    ein

    form

    ao

    , com

    o a

    evol

    uo

    da te

    cnol

    ogia

    foi t

    orna

    ndo

    poss

    vel

    o c

    onhe

    cim

    ento

    do

    Uni

    vers

    o (e

    xem

    plos

    :te

    lesc

    pio

    s, ra

    diot

    eles

    cpi

    os,

    sond

    as, s

    atl

    ites

    arti

    ciai

    s,

    ).

    O a

    luno

    exp

    lica

    dife

    rent

    espr

    oces

    sos

    de e

    ncon

    trar

    os

    pont

    os c

    arde

    ais

    a pa

    rtir

    doSo

    l e d

    e es

    trel

    as, n

    ohe

    mis

    frio

    nor

    te e

    no

    hem

    isf

    rio s

    ul.

    1.1.

    Est

    rutu

    ra e

    for

    ma

    o d

    o U

    niv

    erso

    Des

    cri

    o s

    umr

    ia d

    a co

    nstit

    ui

    o do

    Uni

    vers

    o,id

    enti

    cand

    o as

    prin

    cipa

    is e

    stru

    tura

    s: e

    stre

    las,

    sis

    tem

    aspl

    anet

    rio

    s, g

    alx

    ias,

    enx

    ames

    de

    gal

    xias

    esu

    pere

    nxam

    es.

    Car

    acte

    riza

    o d

    a Vi

    a L

    ctea

    e d

    o G

    rupo

    Loc

    al.

    Ide

    nti

    ca

    o da

    pos

    io

    da

    Terr

    a no

    Uni

    vers

    o.D

    istin

    o

    entr

    e os

    mod

    elos

    geo

    cnt

    rico

    e he

    lioc

    ntric

    o e

    iden

    tica

    o

    dos

    seus

    def

    enso

    res.

    Des

    cri

    o s

    umr

    ia d

    a fo

    rma

    o d

    o U

    nive

    rso

    te

    oria

    do

    Big

    -Ban

    g

    e da

    s hi

    pte

    ses

    hoje

    pos

    tas

    para

    a s

    ua e

    volu

    o.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    e e

    xplic

    ao

    da

    impo

    rtn

    cia

    da e

    volu

    o

    tecn

    olg

    ica

    no n

    osso

    con

    heci

    men

    to a

    ctua

    l sob

    re o

    Uni

    vers

    o.

    1.2

    . Est

    rela

    s: n

    asci

    men

    to, v

    ida

    e m

    orte

    Ass

    ocia

    o

    de e

    stre

    las

    a as

    tros

    com

    luz

    prp

    ria.

    Ide

    nti

    ca

    o de

    aco

    ntec

    imen

    tos

    que

    desc

    reve

    m o

    nasc

    imen

    to, v

    ida

    e m

    orte

    das

    est

    rela

    s.I

    dent

    ica

    o

    de c

    once

    itos

    com

    o: b

    urac

    o ne

    gro,

    an

    bra

    nca,

    estr

    ela

    de n

    eutr

    es,

    gig

    ante

    ver

    mel

    ha e

    sup

    ergi

    gant

    e.

    1.3

    . Loc

    aliz

    ao

    de

    astr

    os n

    a E

    sfer

    a C

    eles

    teD

    escr

    io

    do

    mov

    imen

    to a

    pare

    nte

    do S

    ol n

    a Es

    fera

    Cel

    este

    .O

    rient

    ao

    pel

    o So

    l e p

    ela

    som

    bra

    dos

    obje

    tos

    dura

    nte

    o di

    a.S

    igni

    cad

    o e

    impo

    rtn

    cia

    das

    cons

    tela

    es

    .I

    dent

    ica

    o

    da p

    osi

    o re

    lativ

    a da

    Urs

    a M

    aior

    , Urs

    a M

    enor

    e C

    assi

    opei

    a no

    cu

    do

    hem

    isf

    rio n

    orte

    .R

    econ

    heci

    men

    to d

    a im

    port

    nci

    a da

    Est

    rela

    Pol

    ar e

    da

    cons

    tela

    o

    Cru

    zeiro

    do

    Sul p

    ara

    a or

    ient

    ao

    dur

    ante

    a

    noite

    .S

    aber

    obs

    erva

    r o c

    u a

    par

    tir d

    e m

    apas

    cel

    este

    s.R

    econ

    heci

    men

    to d

    o si

    gni

    cado

    e im

    port

    nci

    a da

    sco

    orde

    nada

    s al

    tura

    e a

    zim

    ute

    para

    loca

    lizar

    ast

    ros

    no c

    u.

    6

    Tem

    a a

    - T

    ER

    RA

    NO

    ES

    PA

    O

    Planificao a Mdio Prazo

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:36 Page 21

  • 22

    Su

    bte

    ma

    Met

    a F

    inal

    Cap

    tu

    loM

    etas

    Inte

    rmd

    ias

    Con

    te

    dos

    / C

    apac

    idad

    es a

    ad

    qu

    irir

    e d

    esen

    volv

    erTe

    mp

    osle

    tivo

    s

    2. D

    ist

    nci

    as n

    oU

    niv

    erso

    O a

    luno

    ass

    ocia

    as

    unid

    ades

    adeq

    uada

    s s

    dim

    ens

    es d

    oob

    jeto

    /sis

    tem

    a a

    med

    ir na

    Terr

    a, n

    o Si

    stem

    a So

    lar e

    no

    Uni

    vers

    o.O

    alu

    no e

    stab

    elec

    eco

    mpa

    ra

    es e

    ntre

    as

    dim

    ens

    es re

    lativ

    as d

    os a

    stro

    sem

    rela

    o

    Te

    rra

    e co

    mpa

    ra a

    dist

    nci

    a, e

    m u

    nida

    des

    astr

    onm

    icas

    , a q

    ue c

    ada

    um s

    een

    cont

    ra d

    o So

    l a p

    artir

    de

    valo

    res

    de d

    im

    etro

    s m

    dio

    s e

    de d

    ist

    ncia

    s fo

    rnec

    idas

    ,re

    spet

    ivam

    ente

    .O

    alu

    no u

    sa o

    con

    ceito

    de

    ano -

    -luz

    par

    a ca

    lcul

    ar d

    ist

    ncia

    sas

    tron

    mic

    as.

    2.1

    . Dis

    tn

    cias

    no

    Sis

    tem

    a S

    olar

    e p

    ara

    alm

    do

    Sis

    tem

    aS

    olar

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    da

    nece

    ssid

    ade

    de a

    dequ

    ar a

    s un

    idad

    es d

    edi

    stn

    cia

    a ut

    iliza

    r s

    dim

    ens

    es d

    o si

    stem

    a a

    med

    ir.S

    igni

    cad

    o de

    uni

    dade

    ast

    ron

    mic

    a, U

    A, i

    dent

    ica

    ndo

    o se

    uva

    lor e

    xpre

    sso

    em q

    uil

    met

    ros.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    da

    unid

    ade

    astr

    onm

    ica

    com

    o a

    mai

    sad

    equa

    da p

    ara

    expr

    imir

    dist

    nci

    as n

    o Si

    stem

    a So

    lar.

    Sig

    nic

    ado

    do a

    no-l

    uz e

    seu

    s su

    bml

    tiplo

    s, id

    enti

    cand

    o o

    seu

    valo

    r exp

    ress

    o em

    qui

    lm

    etro

    s.R

    econ

    heci

    men

    to d

    o an

    o-lu

    z e

    pars

    ec c

    omo

    unid

    ades

    adeq

    uada

    s pa

    ra e

    xprim

    ir di

    stn

    cias

    al

    m d

    o Si

    stem

    a So

    lar.

    4

    II

    O S

    iste

    ma

    Sol

    ar

    O a

    luno

    inte

    rpre

    ta a

    form

    ao

    do

    Sist

    ema

    Sola

    r eco

    mpr

    eend

    e-o

    com

    oum

    sis

    tem

    a de

    part

    es in

    terl

    igad

    asm

    as d

    istin

    tas

    umas

    das

    outr

    as; i

    dent

    ica

    e ca

    ract

    eriz

    a tip

    osde

    ast

    ros

    que

    oco

    nstit

    uem

    .

    1. A

    stro

    s d

    oS

    iste

    ma

    Sol

    arO

    alu

    no id

    enti

    ca, a

    trav

    s d

    eg

    uras

    , tip

    os d

    e as

    tros

    que

    cons

    titue

    m o

    Sis

    tem

    a So

    lar.

    O a

    luno

    apr

    esen

    ta v

    anta

    gens

    elim

    ita

    es d

    a ut

    iliza

    o

    dem

    odel

    os d

    o Si

    stem

    a So

    lar.

    O a

    luno

    cla

    ssi

    ca o

    s pl

    anet

    asdo

    Sis

    tem

    a So

    lar u

    tiliz

    ando

    vrio

    s cr

    itrio

    s(in

    terio

    r/ex

    terio

    r; ro

    chos

    o ou

    tel

    rico/

    gaso

    so;

    prim

    rio

    /sec

    und

    rio e

    an

    o).

    Reco

    nhec

    imen

    to d

    o Si

    stem

    a So

    lar c

    omo

    um s

    iste

    ma

    plan

    etr

    ioes

    peci

    al fo

    rmad

    o h

    cer

    ca d

    e 5

    mil

    milh

    es

    de a

    nos

    e do

    sdi

    fere

    ntes

    ast

    ros

    que

    o co

    nstit

    uem

    .

    1.1.

    O S

    ol, o

    s p

    lan

    etas

    e a

    s lu

    asC

    arac

    teriz

    ao

    do

    Sol,

    dos

    plan

    etas

    e d

    os s

    atl

    ites

    natu

    rais

    ou

    luas

    .D

    istin

    o

    entr

    e m

    ovim

    ento

    de

    tran

    sla

    o e

    de

    rota

    o,

    com

    iden

    tica

    o

    do s

    igni

    cad

    o de

    per

    odo

    de

    tran

    sla

    o e

    per

    odo

    de ro

    ta

    o.C

    arac

    teriz

    ao

    das

    rb

    itas

    dos

    plan

    etas

    .C

    ompa

    ra

    o do

    s pe

    rodo

    s de

    tran

    sla

    o e

    de

    rota

    o

    dos

    vrio

    s pl

    anet

    as c

    om o

    s co

    rres

    pond

    ente

    s pe

    rodo

    s da

    Ter

    ra.

    Ide

    nti

    ca

    o do

    sig

    nic

    ado

    de d

    esig

    na

    es a

    ssoc

    iada

    s ao

    spl

    anet

    as, c

    omo:

    inte

    riore

    s, e

    xter

    iore

    s, te

    lric

    os, t

    erro

    sos,

    giga

    ntes

    gas

    osos

    , prim

    rio

    s, s

    ecun

    drio

    s e

    ane

    s.

    1.2

    Ast

    eroi

    des

    , com

    etas

    e m

    eteo

    roid

    esC

    arac

    teriz

    ao

    dos

    peq

    ueno

    s as

    tros

    do

    Sist

    ema

    Sola

    r:as

    tero

    ides

    , com

    etas

    e m

    eteo

    roid

    es.

    4

    Tem

    a a

    - T

    ER

    RA

    NO

    ES

    PA

    O

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:36 Page 22

  • 23

    Su

    bte

    ma

    Met

    a F

    inal

    Cap

    tu

    loM

    etas

    Inte

    rmd

    ias

    Con

    te

    dos

    / C

    apac

    idad

    es a

    ad

    qu

    irir

    e d

    esen

    volv

    erTe

    mp

    osle

    tivo

    s

    2. O

    s p

    lan

    etas

    do

    Sis

    tem

    aS

    olar

    O a

    luno

    sis

    tem

    atiz

    a as

    prin

    cipa

    is c

    arac

    ters

    ticas

    dos

    plan

    etas

    do

    Sist

    ema

    Sola

    r,re

    colh

    endo

    info

    rma

    o e

    mfo

    ntes

    div

    ersa

    s.O

    alu

    no c

    ompa

    ra a

    sca

    ract

    ers

    ticas

    da

    Terr

    a co

    m a

    sde

    out

    ros

    plan

    etas

    do

    Sist

    ema

    Sola

    r, ju

    sti

    cand

    o o

    que

    faz

    daTe

    rra

    um p

    lane

    ta c

    om v

    ida.

    2.1

    . Car

    acte

    rst

    icas

    dos

    pla

    net

    as p

    rim

    rio

    s e

    de

    Plu

    to

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    das

    prin

    cipa

    is c

    arac

    ters

    ticas

    dos

    pla

    neta

    spr

    imr

    ios.

    Com

    para

    o

    dos

    plan

    etas

    ent

    re s

    i.I

    dent

    ica

    o

    do q

    ue fa

    z da

    Ter

    ra u

    m p

    lane

    ta c

    om v

    ida.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    de

    cara

    cter

    stic

    as d

    e pl

    anet

    as a

    nes

    .

    5

    III

    O p

    lan

    eta

    Terr

    a

    O a

    luno

    con

    str

    ium

    a in

    terp

    reta

    o

    sobr

    e o

    que

    acon

    tece

    num

    dad

    olo

    cal d

    o Pl

    anet

    a ao

    long

    o de

    um

    dia

    e a

    olo

    ngo

    de u

    m a

    no;

    esta

    bele

    ceco

    mpa

    ra

    es e

    ntre

    loca

    is d

    ista

    ncia

    dos

    segu

    ndo

    a la

    titud

    ee/

    ou a

    long

    itude

    eex

    plic

    a o

    mov

    imen

    tode

    pla

    neta

    s e

    outr

    osfe

    nm

    enos

    (mar

    s e

    varia

    o

    do p

    eso

    deum

    cor

    po) e

    mte

    rmos

    de

    for

    as d

    ein

    tera

    o

    grav

    tica

    .

    1. O

    Sol

    , a T

    erra

    e a

    Lu

    aO

    alu

    no in

    terp

    reta

    os

    mov

    imen

    tos

    de ro

    ta

    o e

    detr

    ansl

    ao

    da

    Terr

    a, re

    conh

    ece

    os p

    ero

    dos

    de d

    ura

    oas

    soci

    ados

    a c

    ada

    tipo

    dem

    ovim

    ento

    e

    cap

    az d

    e os

    sim

    ular

    .O

    alu

    no ju

    sti

    ca a

    nec

    essi

    dade

    de c

    onve

    ncio

    nar a

    exi

    stn

    cia

    dean

    os b

    isse

    xtos

    com

    bas

    e no

    pero

    do d

    e tr

    ansl

    ao

    da

    Terr

    a.O

    alu

    no e

    xplic

    a, re

    corr

    endo

    tam

    bm

    a s

    imul

    ae

    s (p

    orex

    empl

    o: u

    sand

    o um

    a fo

    nte

    delu

    z, g

    lobo

    terr

    estr

    e e

    outr

    osob

    jeto

    s si

    mpl

    es q

    ue s

    ead

    eque

    m),

    a su

    cess

    o d

    o di

    a e

    da n

    oite

    , os

    fuso

    s ho

    rrio

    s e

    ava

    ria

    o da

    tem

    pera

    tura

    ao

    long

    o do

    dia

    .O

    alu

    no e

    xplic

    a, re

    corr

    endo

    tam

    bm

    a s

    imul

    ae

    s, a

    ses

    ta

    es d

    o an

    o; a

    exi

    stn

    cia

    deve

    ro

    no h

    emis

    frio

    nor

    tequ

    ando

    a T

    erra

    est

    m

    ais

    afas

    tada

    do

    Sol;

    a de

    sigu

    alda

    dena

    dur

    ao

    dos

    dia

    s e

    das

    noite

    s, c

    onfo

    rme

    loca

    liza

    oge

    ogr

    cas

    ; a v

    aria

    o

    dain

    clin

    ao

    dos

    raio

    s so

    lare

    s, n

    om

    esm

    o lo

    cal e

    m

    esm

    a ho

    raso

    lar,

    ao lo

    ngo

    do a

    no,

    cons

    equ

    ncia

    s do

    mov

    imen

    tode

    tran

    sla

    o d

    a te

    rra

    e da

    incl

    ina

    o d

    o se

    u ei

    xo.

    Iden

    tica

    o

    dos

    sign

    ica

    dos

    e va

    lore

    s do

    s pe

    rodo

    s de

    rota

    o

    e de

    tran

    sla

    o d

    a Te

    rra

    e da

    pos

    io

    do

    eixo

    de

    rota

    o

    emre

    la

    o ao

    pla

    no d

    a r

    bita

    terr

    estr

    e, d

    uran

    te a

    tran

    sla

    o.

    1.1.

    Dia

    , noi

    te e

    est

    ae

    s d

    o an

    oI

    nter

    pret

    ao

    da

    ocor

    rnc

    ia s

    imul

    tne

    a do

    dia

    e d

    a no

    ite e

    mca

    da m

    etad

    e da

    sup

    erfc

    ie te

    rres

    tre.

    Ide

    nti

    ca

    o de

    dife

    ren

    as q

    ue o

    corr

    em n

    o m

    esm

    o lu

    gar d

    aTe

    rra,

    ao

    long

    o do

    dia

    , com

    o: in

    clin

    ao

    dos

    raio

    s so

    lare

    s e

    aque

    cim

    ento

    da

    supe

    rfc

    ie te

    rres

    tre,

    rela

    cion

    ando

    -as

    com

    om

    ovim

    ento

    de

    rota

    o.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    de

    cons

    equ

    ncia

    s do

    mov

    imen

    to d

    e ro

    ta

    oda

    Ter

    ra: s

    uces

    so

    do d

    ia e

    da

    noite

    no

    mes

    mo

    luga

    r da

    Terr

    a;m

    ovim

    ento

    apa

    rent

    e do

    Sol

    , dur

    ante

    o d

    ia; m

    ovim

    ento

    apar

    ente

    das

    est

    rela

    s du

    rant

    e a

    noite

    .I

    dent

    ica

    o

    de d

    ifere

    nas

    que

    oco

    rrem

    no

    mes

    mo

    luga

    r da

    Terr

    a,

    mes

    ma

    hora

    , com

    o: in

    clin

    ao

    dos

    raio

    s so

    lare

    s;aq

    ueci

    men

    to d

    a su

    perf

    cie

    terr

    estr

    e e

    da d

    ifere

    nte

    dura

    o

    dodi

    a e

    da n

    oite

    , ao

    long

    o do

    ano

    , rel

    acio

    nand

    o-as

    com

    om

    ovim

    ento

    de

    tran

    sla

    o d

    a Te

    rra

    e a

    incl

    ina

    o d

    o ei

    xo d

    ero

    ta

    o.

    I

    nter

    pret

    ao

    da

    ocor

    rnc

    ia d

    as e

    sta

    es

    do a

    no e

    do

    fact

    o de

    sere

    m in

    vers

    as n

    os d

    ois

    hem

    isf

    rios

    com

    bas

    e no

    mov

    imen

    tode

    tran

    sla

    o d

    a Te

    rra

    e da

    incl

    ina

    o d

    o ei

    xo d

    e tr

    ansl

    ao

    .

    1.2

    As

    fase

    s d

    a L

    ua

    I

    nter

    pret

    ao

    do

    fact

    o de

    a L

    ua v

    olta

    r par

    a a

    Terr

    a se

    mpr

    e a

    mes

    ma

    face

    .I

    dent

    ica

    o

    das

    prin

    cipa

    is fa

    ses

    da L

    ua, d

    a su

    a se

    qun

    cia

    edo

    que

    h

    de d

    ifere

    nte

    quan

    do o

    bser

    vada

    de

    hem

    isf

    rios

    dife

    rent

    es.

    Dis

    tin

    o en

    tre

    o as

    peto

    da

    Lua

    vist

    a da

    sup

    erfc

    ie te

    rres

    tre

    efo

    ra d

    a Te

    rra.

    Int

    erpe

    ta

    o do

    s m

    otiv

    os d

    a ex

    ist

    ncia

    de

    fase

    s da

    Lua

    .

    6

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:36 Page 23

  • 24

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Su

    bte

    ma

    Met

    a F

    inal

    Cap

    tu

    loM

    etas

    Inte

    rmd

    ias

    Con

    te

    dos

    / C

    apac

    idad

    es a

    ad

    qu

    irir

    e d

    esen

    volv

    erTe

    mp

    osle

    tivo

    s

    O a

    luno

    exp

    lica,

    reco

    rren

    dota

    mb

    m a

    sim

    ula

    es,

    as

    fase

    sda

    Lua

    , a s

    equ

    ncia

    des

    tas

    fase

    sob

    serv

    vei

    s no

    hem

    isf

    rio n

    orte

    e no

    hem

    isf

    rio s

    ul e

    par

    aob

    serv

    ador

    es d

    entr

    o e

    fora

    da

    Terr

    a e

    a ob

    serv

    ao

    da

    mes

    ma

    face

    da

    Lua

    para

    um

    obs

    erva

    dor

    na T

    erra

    .O

    alu

    no e

    xplic

    a, re

    corr

    endo

    tam

    bm

    a s

    imul

    ae

    s, o

    sec

    lipse

    s da

    Lua

    e d

    o So

    l, a

    no

    ocor

    rnc

    ia d

    este

    s em

    toda

    s as

    situ

    ae

    s de

    lua

    chei

    a e

    de lu

    ano

    va e

    a o

    bser

    va

    o do

    s ec

    lipse

    sdo

    Sol

    s

    num

    a pa

    rte

    da T

    erra

    efa

    z re

    pres

    enta

    es

    esq

    uem

    tic

    asdo

    s m

    esm

    os.

    1.3

    Os

    ecli

    pse

    sS

    igni

    cad

    o de

    ecl

    ipse

    de

    um a

    stro

    .D

    escr

    io

    de

    eclip

    ses

    da L

    ua e

    do

    Sol,

    asso

    cian

    do-o

    s s

    corr

    espo

    nden

    tes

    fase

    s da

    Lua

    .I

    nter

    pret

    ao

    dos

    mot

    ivos

    da

    exis

    tnc

    ia d

    e ec

    lipse

    s e

    dofa

    cto

    de n

    em s

    empr

    e oc

    orre

    rem

    ecl

    ipse

    s qu

    ando

    lu

    a ch

    eia

    e lu

    a no

    va.

    2. M

    ovim

    ento

    se

    for

    asO

    alu

    no c

    alcu

    la a

    rapi

    dez

    md

    iade

    um

    pla

    neta

    ou

    de o

    utro

    mv

    el,

    sabe

    ndo

    o es

    pao

    per

    corr

    ido

    e o

    inte

    rval

    o de

    tem

    po e

    m q

    ue e

    sse

    mov

    imen

    to d

    ecor

    re e

    exp

    rime

    ara

    pide

    z m

    dia

    em

    km

    /h e

    /ou

    naun

    idad

    e SI

    .O

    alu

    no re

    laci

    ona

    o au

    men

    to d

    adi

    stn

    cia

    dos

    plan

    etas

    ao

    Sol

    com

    a m

    enor

    rapi

    dez

    md

    ia d

    ose

    u m

    ovim

    ento

    a v

    olta

    des

    te.

    O a

    luno

    car

    acte

    riza

    a fo

    ra

    grav

    tica

    com

    o um

    a in

    tera

    o

    atra

    tiva

    di

    stn

    cia,

    resp

    ons

    vel

    pelo

    mov

    imen

    to d

    os p

    lane

    tas

    emto

    rno

    do S

    ol e

    pel

    a oc

    orr

    ncia

    das

    mar

    s.

    2.1

    Dis

    tn

    cia

    per

    corr

    ida,

    inte

    rval

    o d

    e te

    mp

    o e

    rap

    idez

    md

    ia

    Dis

    tin

    o en

    tre

    mov

    imen

    to e

    repo

    uso,

    rela

    tivam

    ente

    a u

    mre

    fere

    ncia

    lI

    dent

    ica

    o

    do s

    igni

    cad

    o e

    tipos

    de

    traj

    etr

    ia e

    sua

    rela

    o

    com

    o e

    spa

    o pe

    rcor

    rido.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    do

    sign

    ica

    do d

    e ra

    pide

    z m

    dia

    e a

    plic

    ao

    da e

    xpre

    sso

    rm

    = s/t

    na re

    solu

    o

    de q

    uest

    es

    sobr

    em

    ovim

    ento

    de

    corp

    os n

    a Te

    rra

    e no

    Esp

    ao.

    Rel

    ao

    ent

    re a

    rapi

    dez

    da tr

    ansl

    ao

    dos

    pla

    neta

    s e

    a su

    adi

    stn

    cia

    ao S

    ol.

    2.2

    For

    as:

    o q

    ue

    so

    Det

    eo

    de

    for

    as p

    or o

    bser

    va

    o do

    s se

    us e

    feito

    s.A

    lgum

    as c

    lass

    ica

    es

    de

    for

    as: d

    e co

    ntac

    to/

    dis

    tnc

    ia e

    grav

    tica

    s/el

    etro

    stt

    icas

    /mag

    ntic

    as/m

    uscu

    lare

    s.R

    econ

    heci

    men

    to d

    e qu

    e as

    for

    as a

    tuam

    aos

    par

    es.

    9

    Tem

    a a

    - T

    ER

    RA

    NO

    ES

    PA

    O

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:36 Page 24

  • 25

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Su

    bte

    ma

    Met

    a F

    inal

    Cap

    tu

    loM

    etas

    Inte

    rmd

    ias

    Con

    te

    dos

    / C

    apac

    idad

    es a

    ad

    qu

    irir

    e d

    esen

    volv

    erTe

    mp

    osle

    tivo

    s

    O a

    luno

    inte

    rpre

    ta in

    form

    ao

    qual

    itativ

    a e

    quan

    titat

    iva

    sobr

    eas

    pre

    vis

    es d

    e al

    tura

    s e

    hor

    rios

    de m

    ars

    , em

    dife

    rent

    esco

    stas

    mar

    tim

    as, e

    rela

    cion

    a as

    mar

    s v

    ivas

    com

    pos

    ie

    sre

    lativ

    as d

    a Te

    rra-

    Lua-

    Sol.

    O a

    luno

    dis

    tingu

    e as

    gra

    ndez

    asm

    assa

    e p

    eso

    (con

    serv

    ao

    da

    prim

    eira

    , que

    g

    rand

    eza

    esca

    lar,

    e va

    ria

    o da

    seg

    unda

    , que

    gr

    ande

    za v

    etor

    ial,

    com

    a a

    ltitu

    dee

    a la

    titud

    e, n

    a Te

    rra,

    e c

    om a

    mud

    ana

    de

    plan

    eta)

    .

    O a

    luno

    com

    para

    ra,

    qual

    itativ

    amen

    te, a

    var

    ia

    o do

    peso

    de

    um o

    bjet

    o a

    dife

    rent

    esdi

    stn

    cias

    do

    cent

    ro d

    a Te

    rra

    eem

    dife

    rent

    es p

    lane

    tas

    doSi

    stem

    a So

    lar.

    O a

    luno

    med

    e o

    valo

    r do

    peso

    ere

    pres

    enta

    -o e

    m c

    asos

    part

    icul

    ares

    .

    Car

    acte

    riza

    o d

    a fo

    ra

    com

    o gr

    ande

    za v

    etor

    ial c

    omid

    enti

    ca

    o do

    s el

    emen

    tos

    de fo

    ras

    repr

    esen

    tada

    s po

    rve

    tore

    s e

    repr

    esen

    ta

    o de

    for

    as.

    Med

    io

    de

    for

    as c

    om d

    inam

    met

    ros.

    2.3

    A in

    tera

    o

    gra

    vti

    ca

    Int

    erpr

    eta

    o d

    o pa

    pel d

    a in

    tera

    o

    grav

    tica

    na

    desc

    rio

    do m

    ovim

    ento

    dos

    cor

    pos

    cele

    stes

    : pla

    neta

    s

    volta

    do

    Sol;

    sat

    lites

    v

    olta

    dos

    pla

    neta

    s, e

    tc.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    dos

    fato

    res

    de q

    ue d

    epen

    de a

    inte

    ra

    ogr

    avti

    ca: m

    assa

    dos

    cor

    pos

    e di

    stn

    cia

    entr

    e el

    es e

    de

    que

    form

    a de

    pend

    e de

    les.

    Int

    erpr

    eta

    o d

    o pa

    pel d

    a ve

    loci

    dade

    orb

    ital n

    a de

    scri

    o d

    om

    ovim

    ento

    dos

    cor

    pos

    cele

    stes

    .I

    dent

    ica

    o

    do s

    igni

    cad

    o de

    mar

    s c

    om d

    istin

    o

    entr

    em

    ar

    alta

    , mar

    ba

    ixa

    e m

    ar

    viva

    .R

    econ

    heci

    men

    to d

    a at

    ra

    o gr

    avti

    ca L

    ua-T

    erra

    com

    o a

    prin

    cipa

    l cau

    sa d

    as m

    ars

    e d

    o se

    u re

    for

    o pe

    la a

    trac

    o

    Sol-T

    erra

    aqu

    ando

    das

    mar

    s v

    ivas

    .I

    nter

    pret

    ao

    da

    alte

    rnn

    cia

    das

    mar

    s e

    da

    sua

    perio

    dici

    dade

    .

    2.4

    Pes

    o e

    mas

    saD

    istin

    o

    entr

    e m

    assa

    g

    rand

    eza

    esca

    lar e

    pes

    o

    gran

    deza

    veto

    rial.

    Med

    io

    do

    peso

    de

    corp

    os c

    om o

    din

    amm

    etro

    .R

    ela

    o e

    ntre

    pes

    o e

    mas

    sa d

    o m

    esm

    o co

    rpo.

    Rec

    onhe

    cim

    ento

    do

    peso

    com

    o gr

    ande

    za v

    ari

    vel,

    para

    om

    esm

    o co

    rpo,

    com

    a a

    ltitu

    de e

    a la

    titud

    e.R

    econ

    heci

    men

    to d

    o pe

    so c

    omo

    gran

    deza

    var

    ive

    l, pa

    ra o

    mes

    mo

    corp

    o, d

    e pl

    anet

    a pa

    ra p

    lane

    ta.

    GuiaProfFQ7_GP 12/03/08 14:36 Page 25

  • 26

    Nov

    o FQ

    7

    Gui

    a do

    Pro

    fess

    or, A

    SA

    Su

    bte

    ma

    Met

    a F

    inal

    Cap

    tu

    loM

    etas

    Inte

    rmd

    ias

    Con

    te

    dos

    / C

    apac

    idad

    es a

    ad

    qu

    irir

    e

    des

    envo

    lver

    Tem

    pos

    leti

    vos

    I M

    ater

    iais

    O a

    luno

    obs

    erva

    mat

    eria

    is, o

    rgan

    iza-

    osse

    gund

    o di

    fere

    ntes

    crit

    rios

    e ex

    plic

    aim

    plic

    ae

    s da

    util

    iza

    oex

    cess

    iva

    e de

    sreg

    rada

    dos

    recu

    rsos

    nat

    urai

    s;di

    fere

    ncia

    o s

    igni

    cad

    o de

    mat

    eria

    l pur

    o no

    dia

    a d

    iae

    em q

    um

    ica;

    pre

    para

    labo

    rato

    rialm

    ente

    solu

    es

    de

    conc

    entr

    ao

    ms

    sica

    com

    rigo

    r tc

    nico

    e em

    con

    di

    es d

    ese

    gura

    na;

    dis

    tingu

    etr

    ansf

    orm

    ae

    s fs

    icas

    de

    qum

    icas

    ; com

    pree

    nde

    tran

    sfor

    ma

    es

    que

    ocor

    rem

    na

    Terr

    a,re

    conh

    ecen

    do o

    cont

    ribut

    o da

    Ci

    ncia

    par

    ao

    conh

    ecim

    ento

    da

    dive

    rsid

    ade

    de m

    ater

    iais

    ,se

    res

    vivo

    s e

    fen

    men

    oses

    senc

    iais

    v

    ida

    nopl

    anet

    a.

    1. C

    onst

    itu

    io

    do

    mu

    nd

    om

    ater

    ial

    O a

    luno

    cla

    ssi

    ca m

    ater

    iais

    segu

    ndo

    crit

    rios

    dive

    rsos

    (exe

    mpl

    os: n

    atur

    ais

    oum

    anuf

    atur

    ados

    ; orig

    em m

    iner

    al,

    vege

    tal o

    u an

    imal

    ; sol

    vei

    s em

    gua

    ; ).

    O a

    luno

    iden

    tica

    mat

    eria

    isex

    iste

    ntes

    na

    natu

    reza

    , a n

    vel

    regi

    onal

    e n

    acio

    nal,

    que

    so

    mat

    ria

    s-pr

    imas

    , alg

    umas

    de

    uso

    indu

    stria

    l, e

    expl

    ica

    porq

    ue m

    uita

    sde

    ssas

    font

    es s

    o li

    mita

    das.

    O

    alu

    no e

    xplic

    a im

    plic

    ae

    s da

    utili

    za

    o ex

    cess

    iva

    e de

    sreg

    rada

    de re

    curs

    os n

    atur

    ais.

    O a

    luno

    exp

    lica

    que

    a m

    aior

    par

    tedo

    s m

    ater

    iais

    so

    mis

    tura

    s de

    subs

    tnc

    ias,

    reco

    rren

    do a

    exem

    plos

    div

    erso

    s.O

    alu

    no in

    terp

    reta

    info

    rma

    oco

    ntid

    a em

    rtu

    los

    de e

    mba

    lage

    nsde

    pro

    duto

    s co

    mer

    ciai

    s (e

    xem

    plo:

    reag

    ente

    s la

    bora

    toria

    is e

    mat

    eria

    isdo

    dia

    a d

    ia),

    quan

    to

    com

    posi

    o

    e no

    rmas

    de

    man

    ipul

    ao

    em

    segu

    ran

    a de

    sses

    mat

    eria

    is.

    O a

    luno

    dife

    renc

    ia o

    sig

    nic

    ado

    dem

    ater

    ial

    puro

    no

    dia

    a di

    a(e

    xem

    plo:

    mat

    eria

    l no

    cont

    amin

    ado)

    e e

    m q

    um

    ica

    (mat

    eria

    l for

    mad

    o po

    r um

    asu

    bst

    ncia

    ).O

    alu

    no c

    lass

    ica

    mat

    eria

    is, p

    orob

    serv

    ao

    mac

    rosc

    pic

    a, e

    mho

    mog

    neo

    s e

    hete

    rog

    neos

    ;id

    enti

    ca a

    lgun

    s m

    ater

    iais

    (por

    obse

    rva

    o d

    ireta

    ou

    defo

    togr

    aas

    ) que

    apa

    rent

    am s

    erho

    mog

    neo

    s, c

    omo

    colo

    idai

    s.

    1.1

    Cla

    ssifi

    ca

    o d

    os m

    ater

    iais

    ; mis

    tura

    s e

    sub

    stn

    cias

    R

    econ

    heci

    men

    to, n

    a en

    orm

    e va

    rieda

    de d

    em

    ater

    iais

    que

    nos

    rode

    iam

    , de

    mat

    eria

    isna

    tura

    is, m

    anuf

    atur

    ados

    e m

    atr

    ias-

    prim

    as.

    Ide

    nti

    ca

    o de

    mat

    ria

    s-pr

    imas

    a n

    vel

    naci

    onal

    , sua

    util

    iza

    o e

    reco

    nhec

    i