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Guia do Professor Novo FQ 7
Cincias Fsico-Qumicas7. Ano de Escolaridade
M. Neli G. C. Cavaleiro | M. Domingas Beleza
OrientaesCurriculares
Propostadeplanificaoanual
Grelhasdeapoioatividadedocente
Propostasderesoluodasatividadesdomanual:
Consultor CientficoPaul Crawford (Faculdade de Cincias da Universidade de Lisboa)
978-888-88-9681-6
Para o Aluno Manual (+ desdobrvel) Caderno de Atividades Manual Multimdia www.fq7.asa.pt
Para o Professor Manual (Edio do Professor) Guia do Professor Testes & Questes Planos de Aula (CR-ROM e online) www.fq7.asa.pt
Disponveisemformatoeditvelem
K guia do professor FQ7.indd 1 3/7/12 3:54 PM
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IntroduoEste Guia do Professor foi concebido no intuito de auxiliar os professores na suaatividade, nomeadamente na preparao de aulas e na avaliao.
Inclui:
a apresentao do projeto Novo FQ 7;
documentos orientadores em vigor;
uma planificao anual de carter geral e outra mais pormenorizada, tendo emconta que os professores ainda no dispem de um programa que indique clara-mente os contedos a focar, os objetivos a atingir e as capacidades a desenvolver.A planicao inclui tambm sugestes metodolgicas, bem como a gesto dostempos. Esta proposta de planicao foi elaborada como um ponto de partida aadaptar realidade dos alunos/turma e meio em que se inserem, pelo que se encontra disponvel, em formato editvel, em ;
um conjunto de grelhas que contemplam diferentes situaes de avaliao. A aprendizagem e a avaliao so componentes de um todo, tendo a avaliao aprincipal funo de promover a formao dos alunos. A avaliao tem que estarperfeitamente relacionada com as diferentes experincias de apren dizagem, tor-nando-se necessrio recorrer a instrumentos de avaliao diver sicados. Assim,estas grelhas esto tambm disponveis em formato editvel, em ;
Projetos para duas visitas de estudo;
Propostas de resoluo/solues dos exerccios includos no manual (Verificase Sabes e os dois testes globais), que os professores podero disponibilizar aosalunos se entenderem oportuno.
Esperamos ter contribudo de forma vlida para facilitar o seu trabalho.
As Autoras
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ndice
Apresentao do projeto ..................................................................................... 3
1. Orientaes Curriculares ................................................................................ 7
2. Planificao Anual ............................................................................................... 17
3. Avaliao ..................................................................................................................... 33
4. Projetos para Visitas de Estudo ................................................................. 41
5. Propostas de Resoluo/Solues .......................................................... 47
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Apresentao do Projeto
O projeto Novo FQ 7 contempla os seguintes componentes:
Para o Aluno
Manual (inclui desdobrvel)
Caderno de Atividades
20 Manual Multimdia
www.fq7.asa.pt
Para o Professor
Manual (edio do professor)
Protocolos Experimentais
Guia do Professor
Testes e Questes
Planos de Aula
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Manual
Relativamente edio anterior do projeto FQ, destaca-se que o manual Novo FQ 7 foi enriquecido commais exerccios (e mais diversicados) e com atividades laboratoriais, tornando assim a sua utilizao emsala de aula mais prtica e funcional. Tendo em vista uma maior clareza da informao, foi feita uma revisoe melhoria do texto das autoras; foi ainda substitudo e renovado um nmero signicativo de fotograas e desenhos.
O manual encontra-se organizado em dois temas. O primeiro tema, Terra no Espao, contempla trssubtemas: O Universo, O Sistema Solar e O planeta Terra.
O segundo tema, Terra em transformao, contempla dois subtemas: Materiais e Energia.
Os subtemas so apresentados em vrios captulos. Cada captulo inicia-se com a especicao dos ob-jetivos a atingir e com o Ponto de Partida, que permite fazer uma contextualizao. Segue-se a abordagemdos contedos, estruturada em subcaptulos, atravs do texto de autor e de esquemas e fotograas, que ter-mina com uma sntese e um conjunto diversicado de propostas de exerccios e atividades. As propostasde resoluo dos exerccios so apresentadas exclusivamente neste Guia do Professor.
Cada subtema termina com um mapa de conceitos; no nal de cada tema disponibilizado um teste global.
O desdobrvel aborda dois temas: a evoluo do conhecimento do Universo e a explorao espacial.
Caderno de Atividades
Neste recurso o aluno dispe de fichas para consolidao das aprendizagens, divididas em duas partes:
Parte I atividades de carter ldico;
Parte II exerccios de tipologia diversa, que visam o diagnstico de diculdades e a consolidao dasaprendizagens.
Inclui tambm 6 atividades prticas/laboratoriais, que permitem ao aluno utilizar materiais do quoti-diano, e as propostas de resoluo de todos os exerccios/atividades.
Protocolos Experimentais
Com o intuito de facilitar a execuo de atividades laboratoriais, so disponibilizados ao professor quatroconjuntos de protocolos de atividades experimentais, plasticados, podendo ser distribudos aos gruposde trabalho para utilizao em laboratrio.
Guia do Professor
Rene um conjunto de documentos vocacionados para apoiar o professor na sua atividade, nomeada-mente:
Orientaes Curriculares
Planicao anual
Grelhas de suporte avaliao e modelo para elaborao de relatrio
Propostas de duas visitas de estudo
Propostas de resoluo/solues das atividades propostas no manual (Verifica se sabes e Testes globais)
A planicao e as grelhas de avaliao encontram-se disponveis, em formato editvel, em .
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SATestes e Questes
Inclui um teste de avaliao diagnstica, seis testes de avaliao sumativa (dois para cada perodoletivo) e um banco de questes de escolha mltipla, onde o professor poder encontrar elementos paraconstruir instrumentos de avaliao formativa. No nal so includas as propostas de resoluo/solues.Estes materiais encontram-se disponveis, em formato editvel, em .
Planos de Aula
Propomos 75 planos de aula, que contemplam todos os contedos do programa e que evidenciam a ar-ticulao entre todos os componentes do projeto. Estes planos esto disponveis, em formato editvel, em
, para que o professor os possa adaptar ao seu grupo-turma.
Esta plataforma possibilita a fcil explorao do projeto Novo FQ 7, atravs das novas tecnologias emsala de aula. Trata-se de uma ferramenta inovadora que permite:
a projeo e explorao das pginas do manual em sala de aula;
o acesso a um vasto conjunto de contedos multimdia integrados com o manual: Animaes (21) permitem uma transmisso de conceitos mais dinmica e interativa. Como com-
plemento, so apresentadas atividades nais de reviso. Animaes 3D (6) estas animaes, para alm de serem um modo dinmico e interativo de transmitir
contedos, do uma perspetiva tridimensional, logo mais real, aos conceitos, por vezes abstratos,apresentados nas aulas.
Simulaes (9) neste tipo de recursos possvel simular a manipulao de variveis, assim testandoos conceitos apresentados em contexto de sala de aula, de modo a perceberem-se as diferentes re-laes entre grandezas.
Vdeos (35) de modo a complementar e enriquecer as atividades experimentais propostas ao longodo manual, so apresentados alguns recursos audiovisuais. So tambm disponibilizados vdeos re-lativos explorao espacial e astronomia.
Apresentaes em PowerPoint (12) apresentao, de forma sintetizada, de alguns aspetos parti-cularmente importantes dos contedos estudados.
Testes Interativos (17) conjunto de testes interativos, que se encontram organizados por unidadese subunidades.
Jogos (16) recurso didtico que permite a reviso da matria de uma forma mais ldica, apelativa e interativa.
Links internet.
a disponibilizao dos Planos de Aula, em formato Word, para que o professor os possa adaptar deacordo com as caractersticas de cada turma: selecionando, de entre os recursos digitais propostos em cada plano, os mais pertinentes; personalizando os Planos de Aula com outros recursos;
a avaliao dos alunos: utilizao de testes predenidos ou criao de novos a partir de uma base de cerca de 250 questes; impresso de testes para distribuio; envio, online, de testes para os alunos, com correo automtica; relatrios de avaliao detalhados que permitem um acompanhamento do progresso dos alunos.
a troca de mensagens e a partilha de recursos com os alunos.
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1ORIENTAES
CURRICULARES
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As Orientaes Curriculares de Cincias Fsico-Qumicas e de Cincias Naturais,nos trs anos do 3.o ciclo do ensino bsico, organizam-se em torno de quatro temasgerais:
Terra no Espao
Terra em transformao
Sustentabilidade na Terra
Viver melhor na Terra
Fazem parte do 7.o ano de escolaridade dois temas: Terra no Espao e Terra emtransformao.
O primeiro tema Terra no Espao foca a localizao do planeta Terra no Uni-verso e sua interrelao com este sistema mais amplo, bem como a compreenso defenmenos relacionados com os movimentos da Terra e sua inuncia na vida do planeta.
Com o segundo tema Terra em transformao pretende-se que os alunosadquiram conhecimentos relacionados com os elementos constituintes da Terra e comos fenmenos que nela ocorrem.
As Orientaes Curriculares surgiram como um documento nico para a rea dasCincias Fsicas e Naturais, cando desdobradas em Cincias Naturais e Cincias Fsico-Qumicas, que so apresentadas em paralelo. Pretendeu-se desta forma evi-denciar contedos tradicionalmente considerados independentes e sem qualquer re-lao, facilitando o conhecimento do que se preconiza como fundamental os alunossaberem nas duas disciplinas.
Orientaes Curriculares
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Terra Um planeta com vidaA explorao deste contedo poder ajudar a respon-der questo especca O que faz da Terra um planetacom vida?, e cuja resposta car completa com o es-tudo comparativo dos planetas a realizar nas CinciasFsico-Qumicas.
Condies da Terra que permitem a existncia da vida Considerando o Sistema Solar, os alunos devem re-
etir sobre as condies prprias da Terra que a tor-nam no nico planeta com vida (pelo menos, tal comoa conhecemos). Fotograas de animais e plantas quehabitem ambientes diversicados, recolhidas pelosalunos, por exemplo, em revistas, em enciclopdiasem papel e eletrnicas podem gerar uma discussosobre algumas das condies que os seres vivos ne-cessitam para viver e que esto asseguradas na Terra(gua, oxignio, luz solar). Tal permitir a conscien-cializao de que, apesar de no ser mais do que umpequeno planeta escala do Universo, a Terra temcaractersticas muito prprias.
A visualizao de documentrios com seres vivos nosseus ambientes naturais (numa perspetiva macro emicro), permitir discutir caractersticas especcasdestes, evitando-se a comparao entre ser vivo e serinanimado. O fundamental reforar a ideia de bio-diversidade e de unidade. Sugere-se a realizao deatividades experimentais, com utilizao do micros-cpio, para que os alunos observem microrganismos(a preparao de infuses serve este propsito e en-volve os alunos na conceo e desenvolvimento dasatividades).
Relembrar os conhecimentos adquiridos anterior-mente (no 2.o ciclo) acerca da clula e sua constitui-o bsica. Uma vez que nas Cincias Fsico-Qumicas
UniversoPara o estudo do Universo, nas Cincias Fsico-Qumi-cas, sugerem-se, no esquema organizador, duas ques-tes especcas: O que conhecemos hoje acerca doUniverso? e Como se tornou possvel o conhecimentodo Universo? Essas questes podem ser orientadorasda explorao do tema.
O que existe no Universo Atendendo a que os alunos, de uma forma geral, pos-
suem algum conhecimento e demonstram curiosi-dade sobre o assunto, o professor pode introduzir aquesto O que conhecemos hoje acerca do Universo?e recorrer s ideias expressas para abordar conceitoscomo galxia, estrela, planeta, sistema planetrio, bu-raco negro, constelao, espao vazio e quasar.
Distncias no Universo A visualizao de lmes, a realizao de uma visita
ao Planetrio e/ou a consulta da internet so exem-plos de situaes onde os alunos se confrontam comas dimenses do Universo e as diferentes ordens degrandeza de distncias no Universo.
Considerando trabalhos desenvolvidos pelos cientis-tas ao longo dos tempos, o professor pode promoverum debate sobre Como se tornou possvel o conhe-cimento do Universo?, ilustrando episdios da Hist-ria da Cincia.
De modo a sensibilizar os alunos para o carter inte-rativo dos desenvolvimentos cientco e tecnolgico,em diferentes domnios da vida sociocultural em cadapoca, sugere-se que estes realizem dramatizaessobre a vida e obra de cientistas como Leonardo daVinci, Galileu e Newton.
Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas
Terra Um planeta com vida Condies da Terra que permitem a existncia da vida A Terra como um sistema
Cincia, Tecnologia, Sociedade e Ambiente Cincia produto da actividade humana Cincia e conhecimento do Universo
Universo O que existe no Universo Distncias no Universo
Sistema Solar Astros do Sistema Solar Caractersticas dos planetas
Planeta Terra Terra e Sistema Solar Movimentos e foras
Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas
Os contedos do tema Terra no Espao so distribudos pelas Cincias Naturais e pelas Cincias Fsico --Qumicas do seguinte modo:
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se discutem ordens de grandeza no Universo, faz sen-tido a discusso dessas ordens de grandeza relacio-nadas com os seres vivos. A observao de clulasanimais e vegetais permitir compreender melhortambm as noes de diversidade e de unidade.
A Terra como um sistema A visualizao de documentrios sobre a vida de de-
terminados grupos de animais e a observao da de-pendncia que existe entre eles e em relao ao meioconstituem uma oportunidade de abordar o conceitode sistema.
Numa discusso alargada turma, os alunos tmocasio de identicar que as trocas entre os seres eo meio, bem como as inuncias recprocas, so ca-ractersticas fundamentais do sistema considerado.Neste caso, tem sentido fazer referncia ao conceitode ecossistema, que ser retomado posteriormente.
O conceito de sistema, complexo para este nvel, deveser discutido de uma forma muito elementar. Trata-sede um conceito transversal ao longo dos quatro te-mas e retomado em situaes diferentes quer nasCincias Naturais quer nas Cincias Fsico-Qumicas.
Cincia, Tecnologia, Sociedade e AmbienteEste assunto comum s duas disciplinas e estarsubjacente explorao dos contedos ao longo dostrs anos. Nesta temtica, a abordagem deve ser muitogeral, consciencializando os alunos para a importnciadas interaes entre Cincia, Tecnologia, Sociedade eAmbiente.
Cincia produto da atividade humana Para despoletar a curiosidade dos alunos funda-
mental recorrer a questes globais sobre a Cincia(a importncia da Cincia para o conhecimento e parasi prpria, como se foi desenvolvendo ao longo dostempos e qual a sua importncia nas sociedades mo-dernas), orientadoras do trabalho a desenvolver querna sala de aula quer noutros espaos.
Os alunos devem ser sensibilizados para o carter di-nmico da Cincia, to evidente em episdios que fa-zem parte da prpria histria da Cincia (caso dasteorias geo e heliocntrica, resultantes do trabalhode cientistas como Ptolomeu, Coprnico e Galileu, jque nas Cincias Fsico-Qumicas se discutem estesassuntos). Tais episdios, que podem ser discutidoscom base em textos que reitam o apoio ou a con-testao social que geraram, permitiro aos alunosidenticar a Cincia como uma atividade humana, for-temente dependente de fatores sociais. Uma ativi-dade possvel consiste na organizao dos alunos emgrupos onde, num debate, alguns defendam a teoriageocntrica e outros a heliocntrica, recorrendo a ar-gumentos da poca.
Sistema Solar
Astros do Sistema Solar Uma atividade inicial para ter em ateno as ideias dos
alunos consiste em solicitar-lhes a realizao de ma-pas de conceitos partindo de termos como Sol, satli-tes naturais, planetas, estrelas, Lua, atmosfera,meteoros, cometas, rbita, Vnus, etc. A seguir, estespodem comparar o seu mapa com o dos colegas. So-licitar aos alunos desenhos sobre o Sistema Solar, edistribu-los pela turma para cada um interpretar o de-senho de um colega, outra atividade possvel.
A construo de modelos, nomeadamente, do sis-tema Sol-Terra-Lua, usando escalas adequadas uma para distncias e outra para dimetros seguidada discusso sobre as vantagens e limitaes da uti-lizao destes modelos, constituem atividades queos alunos podem realizar.
Caractersticas dos planetas Sugere-se a realizao de pesquisas que resultem
das questes e curiosidades dos alunos. A recolha eorganizao de dados sobre as dimenses, o tipo deatmosfera, a distncia ao Sol, a durao de uma voltacompleta (quer em torno do eixo, quer em relao aoSol), os satlites naturais, a massa, ou a temperaturamdia dos planetas, so exemplos a considerar. Paraa comunicao dos resultados fundamental incen-tivar o uso de diferentes suportes (apresentao emcomputador, cartaz, jornal).A utilizao de folhas de clculo para compilar a in-formao recolhida pelos diferentes grupos possibi-lita, posteriormente, a construo de grcos paraidenticar as semelhanas e diferenas entre os di-ferentes planetas.A comparao das caractersticas da Terra com asdos outros planetas do Sistema Solar permite res-ponder questo especca O que faz da Terra umplaneta com vida, cuja resposta constituir um qua-dro de explorao juntamente com o estudo efetuadoem Cincias Naturais.
Planeta TerraTerra e Sistema Solar Para estudar a Terra e o Sistema Solar, o recurso
simulao com material experimental e com progra-mas de computador uma sugesto que se apre-senta para explorar os movimentos da Terra de modoa explicar a sucesso dos dias e das noites, as esta-es do ano, as fases da Lua e os eclipses da Lua edo Sol. Outras simulaes possibilitam visualizar omovimento simultneo dos planetas e satlites, oque fundamental para os alunos o descreverem.
Movimentos e foras O estudo do movimento pode ser introduzido com
exemplos de situaes familiares aos alunos.
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Cincia e conhecimento do Universo As viagens espaciais (de que so exemplo as sucessi-
vas misses Apolo para estudo da Lua e as viagens deturismo espacial que se iniciaram em 2001) so exem-plos de temas de pequenas investigaes baseadas nainformao recolhida em documentos de fcil acesso(jornais, revistas, stios da internet). Em alternativa, ho recurso discusso das viagens espaciais a propsitode lmes de co cientca do agrado dos alunos. Emqualquer caso, a abordagem deste assunto permitirreconhecer a Cincia como indissocivel da Tecnologiae inuenciada por interesses sociais e econmicos.
fundamental que os alunos compreendam que hbenefcios para a humanidade resultantes do desen-volvimento cientco e tecnolgico que, simultanea-mente, colocam em risco pessoas e ambiente. Osalunos devem ter oportunidade para reetir sobre asimplicaes ambientais, sociais e/ou emocionais decertos acontecimentos, como os desastres que tira-ram a vida a astronautas (Challenger), a queda naTerra de satlites ou estaes espaciais quando aca-bam as suas funes (Skylab e Mir) ou o envio de rea-tores nucleares para o Espao, entre outros.
de realar que a explorao do tema Terra no Es-pao nas Cincias Naturais, necessita de um n-mero muito inferior de aulas, do que nas CinciasFsico-Qumicas. Trata-se de uma sensibilizao paraa necessidade de entender o conhecimento comoglobal, recorrendo aos contributos de diferentesreas do saber.
Partindo de um exemplo simples (percurso para a es-cola), conhecendo a distncia percorrida e o tempoque leva a percorrer essa distncia, os alunos deter-minam a velocidade mdia; exploram ainda o con-ceito de trajetria.A seguir podem, por exemplo, comparar a trajetriada Terra com a de outros planetas.
Para explicar o movimento dos planetas o professordeve efetuar uma primeira abordagem ao conceito defora e seus efeitos, comeando por analisar situa-es do mundo nossa volta. As seguintes questes Como que as foras explicam fenmenos como omovimento dos planetas em volta do Sol? Porque que a Lua no cai para a Terra? Como se explicam osmovimentos da Lua e dos satlites articiais emtorno da Terra? podem ser investigadas pelos alu-nos para compreenderem a noo de fora gravita-cional e a sua importncia.A este nvel no se pretende que seja abordada a lei dagravitao universal sendo, no entanto, importante queos alunos adquiram a noo de que h uma fora deatrao entre os corpos celestes que mantm os pla-netas nas suas rbitas.
Sugere-se que os alunos relacionem as fases da Luacom o fenmeno das mars. Recomenda-se, porexemplo, realizar atividades em que a partir de dadosrecolhidos de jornais dirios (ou de outras fontes) ela-borem grcos relacionando os dias do ms, as fasesda Lua e a altura das mars; ao longo do ano, cadagrupo pode construir o grco relativo a determinadoms. Discutir a relao do fenmeno das mars coma fora gravitacional.
A distino entre peso e massa poder ser facilitadapela explorao de situaes divulgadas nos media so-bre os movimentos dos astronautas superfcie daLua, no interior das naves espaciais e nas estaes or-bitais ou apresentadas em lmes de co.
No nal desta temtica, os alunos devem estar aptosa responder s questes propostas.
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A Terra conta a sua HistriaPara iniciar o estudo desta temtica sugere-se a ques-to especca Onde est escrita a Histria da Terra?Numa perspetiva de resoluo de problemas, possvelque surjam caminhos de explorao diferenciados (quelevem aos fsseis, s rochas, s paisagens geolgicas,s espcies de seres vivos) de acordo com as propostasdos alunos, ou que esta seja apenas uma questo.
Fsseis e sua importncia para a reconstituio daHistria da Terra O estudo dos fsseis de grande importncia para a
compreenso da Histria da Terra sublinhando-se opapel atribudo aos fsseis ao longo da Histria daCincia. Sugere-se a realizao de atividades prticas:sada de campo para observao e recolha de fsseis
Materiais
Este tema pode iniciar-se com a questo Como cons-titudo o mundo material?. Pretende-se que os alunoscompreendam que na Terra existem diferentes mate-riais, com propriedades distintas e usos diversicados.
Constituio do mundo material
Partindo de exemplos de materiais utilizados no diaa dia e indicados pelos alunos sugere-se a realizaode atividades de classicao onde os alunos de-nem e utilizam diferentes critrios. Por exemplo, aclassicao em materiais naturais (rochas, solo, ar,madeira) e em manufaturados (ao, vidro, cermica,plsticos) pode ser abordada em termos de necessi-dade de utilizao.
Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas
Os contedos do tema Terra em transformao so distribudos pelas Cincias Naturais e pelas Cin-cias Fsico-Qumicas do seguinte modo:
A Terra conta a sua Histria Fsseis e sua importncia para a reconstituio
da Histria da Terra Grandes etapas na Histria da Terra
Dinmica interna da Terra Deriva dos continentes e tectnica de placas Ocorrncia de falhas e dobras
Consequncias da dinmica interna da Terra Atividade vulcnica; riscos e benefcios da
atividade vulcnica Atividade ssmica; riscos e proteo das
populaes
Estrutura interna da Terra Contributo da Cincia e da Tecnologia para o
estudo da estrutura interna da Terra Modelos propostos
Dinmica externa da Terra Rochas, testemunhos da atividade da Terra Rochas magmticas, sedimentares e
metamrcas: gnese e constituio; ciclo dasrochas
Paisagens geolgicas
Materiais Constituio do mundo material Substncias e misturas de substncias Propriedades fsicas e qumicas dos materiais Separao das substncias de uma mistura Transformaes fsicas e transformaes
qumicas
Energia Fontes e formas de energia Transferncias de energia
Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas
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(incio ou continuao de uma coleo de fsseis), vi-sita a museus da especialidade, construo de moldesexternos e internos, simulao da preservao de for-mas de vida nas regies geladas (o que permite intro-duzir o estudo dos diferentes tipos de fossilizao).
Grandes etapas na Histria da Terra As grandes etapas da Histria da Terra podem ser es-
tudadas tendo como referncia acontecimentos decarter cclico (de curta durao) como as extinesem massa (por exemplo, a extino dos grandes rp-teis) ou a ocorrncia de transgresses e de regres-ses, que servem de marco para a transioPr-Cmbrico Paleozoico, Paleozoico Mesosoico,Mesozoico Cenozoico. Em alternativa, sugere-se aobservao e discusso de imagens relativas s gran-des etapas da Histria da Terra e/ou esquemas evi-denciando a distribuio temporal de fsseis, sendoestes alguns exemplos para a introduo da noo detempo geolgico. oportuno fazer-se uma breve in-troduo evoluo dos seres vivos, relacionandocom as etapas da Histria da Terra.
As atividades propostas permitiro ao aluno inferir daimportncia dos fsseis para a datao (relativa) dasformaes onde se encontram e para a reconstituiode paleoambientes (conceitos de fsseis de idade ede fcies).
Dinmica interna da Terra
Deriva dos continentes e tectnica de placas Atravs de estratgias de discusso, sugere-se o es-
tudo da hiptese de Wegener de modo a ser possvelo confronto entre os argumentos propostos (paleon-tolgicos, paleoclimticos, litolgicos e morfolgicos)na defesa da sua teoria a favor da mobilidade doscontinentes e os principais argumentos, na poca,contra. Este contedo constitui oportunidade para re-lacionar a Cincia, a Tecnologia e a Sociedade, aomesmo tempo que um bom exemplo do carter di-nmico da Cincia.
A observao de lmes, esquemas, bem como a rea-lizao de simulaes pode constituir um recursopara a introduo teoria da tectnica de placas.
A este nvel pretende-se que os alunos compreen-dam, de forma global, o dinamismo da Terra, evidentena formao de crosta ocenica, cadeias de monta-nhas, ocorrncia de vulces e sismos, relacionando-ocom a dinmica interna da Terra.
Ocorrncia de falhas e dobras A observao de dobras e falhas visveis nas cadeias
de montanhas pode servir de exemplo para a introdu-o da deformao da litosfera. Esta poder ser estu-dada utilizando modelos feitos de madeira, esferoviteou outros materiais igualmente apropriados, existen-tes na escola ou construdos pelos alunos.
importante discutir que materiais que j foram usa-dos na sua forma natural como o caso da guaexistente na Natureza hoje em dia frequentementetm de ser sujeitos a processos fsicos e qumicos detratamento, para garantir graus de pureza ou potabi-lidade adequada aos seus usos.
Substncias e misturas de substncias A classicao em misturas e substncias puras deve
ser includa nesta seco. Os alunos podem comearpor observar diferentes materiais e tentar classic --los em misturas homogneas e heterogneas. De se-guida os alunos podero distinguir, atravs da anlisede rtulos de diferentes materiais, misturas homog-neas e substncias puras. As questes ou dvidassuscitadas pelos alunos durante a realizao destasatividades podem constituir objeto de pesquisa ou deleitura complementar de textos escolhidos pelo pro-fessor sobre determinadas misturas ou substncias.
Propriedades fsicas e qumicas dos materiais Recomenda-se a realizao de atividades experimen-
tais para identicar propriedades que permitam dis-tinguir as diferentes substncias. Por exemplo, obser-vando amostras de cloreto de sdio, enxofre, grate,ferro, lcool etlico, gua, os alunos tm ocasio deas descrever e distinguir com base em propriedadesfsicas e qumicas, observveis ou registadas em ta-belas. Os alunos podero ainda desenvolver ativida-des em ligao ao estudo que esto a efetuar emCincias Naturais.
Separao das substncias de uma mistura Sugere-se que, com misturas desconhecidas para os
alunos, estes realizem investigaes que lhes permi-tam separar as substncias presentes, recorrendopara isso a processos fsicos previamente seleciona-dos. Estes podem ainda ser envolvidos na construode enunciados de problemas, centrados na separaode substncias de uma mistura, a serem respondidospelos colegas da turma ou da escola.
Transformaes fsicas e transformaes qumicas No mundo nossa volta ocorrem transformaes
fsicas e qumicas que importante que os alunosdistingam. Recorrendo a situaes do dia a dia taiscomo enferrujamento do ferro, queima de materiaisnum incndio, fuso de metais na indstria metalr-gica, quebra de vidro o professor pode solicitar aidenticao de semelhanas e diferenas entre osdois tipos de transformaes.Uma outra possibilidade consiste em estudar trans-formaes que ocorrem na Natureza: o depsito deferro em guas ferrosas, o enferrujar de barcos emgua salgada, a formao de grutas calcrias, a de-gradao de monumentos de pedra calcria pela ero-so e pela chuva cida, a precipitao de sal nassalinas.
Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas
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Sugere-se o estudo da distribuio geogrca atualdas espcies, entendida como consequncia direta datectnica e na lgica da evoluo da Terra e das es-pcies (de forma muito concreta e nunca entrandonas questes da especiao).
Consequncias da dinmica interna da Terra Este contedo remete para a explorao da questo
global Que testemunhos evidenciam a dinmica daTerra? Para o estudo dos sismos e vulces enquantoconsequncias da mobilidade da litosfera, reco-menda-se a explorao de mapas onde se encontrea distribuio a nvel mundial das reas de maiorrisco ssmico e simultaneamente a localizao dosprincipais vulces ativos.
Atividade vulcnica; riscos e benefcios da actividadevulcnica Para o estudo do vulcanismo e manifestaes secun-
drias sugere-se o uso de videogramas, fotograas,diapositivos, relatos histricos de grandes erupesvulcnicas (Vesvio, por exemplo), notcias de jornais(chama-se a ateno para os fenmenos de vulca-nismo que ocorreram nos Aores), excertos de obrasliterrias onde constem relatos de episdios vulcni-cos. Os alunos podero tambm construir modelos devulces, utilizando materiais apropriados, bem comoobservar e discutir o que acontece durante a simula-o da erupo de um vulco. Sublinha-se o cartereminentemente prtico a atribuir a estas atividades.No se pretende a este nvel de escolaridade utilizara classicao proposta por Lacroix, mas a relaoentre o tipo de erupes vulcnicas, o tipo de apare-lho vulcnico que originam e algumas propriedadesdo magma como sejam a viscosidade/uidez e o teorem gua.
Atividade ssmica; riscos e proteo das populaes Para o estudo dos sismos ser tambm possvel re-
correr a notcias de jornal e/ou a relatos histricos desismos causadores de grandes destruies, como porexemplo o terramoto que em 1755 destruiu grandeparte da cidade Lisboa. Recomenda-se tambm a explorao e discusso de cartas de isossistas e ocontacto dos alunos com as escalas de Mercalli mo-dicada e de Richter. Dever-se- apenas chamar aateno para que a magnitude de um sismo est re-lacionada com a quantidade de energia libertada nofoco ssmico.
A visita ao Instituto de Meteorologia e Geofsica, aanlise de documentos onde seja feita referncia aopapel dos sismgrafos, e/ou a construo destesaparelhos, a observao de sismogramas, por partedos alunos, constituiro situaes de contacto cominventos tecnolgicos indispensveis ao estudo dossismos.
Para o estudo das transformaes fsicas sugere-sea realizao de experincias centradas nas mudanasde estado fsico da gua. Estas atividades podero in-cluir registos de variaes de temperatura (usando,por exemplo, um sensor de temperatura) em interva-los de tempos iguais. Distinguir calor de temperatura.
Os alunos devem ainda ser alertados, atravs deexemplos, para o comportamento excecional da guae para a sua importncia na vida.
Com atividades envolvendo processos onde ocorremtransformaes qumicas, os alunos podem estudaralgumas propriedades das substncias iniciais ecompar-las com as das substncias obtidas. Estu-dar, por exemplo, a ao da corrente eltrica, a aoda luz, a ao do calor e a ao mecnica. Relacionarcom o estudo do ciclo das rochas, efetuado nas Cin-cias Naturais, onde so patentes os efeitos da pres-so e da temperatura.
EnergiaFontes e formas de energia Para eliciar as ideias dos alunos sobre energia estes
podem realizar um teste de associao de ideias.O professor apresenta depois os resultados aos alu-nos de modo a claricar algumas das suas ideias e aevidenciar alguns temas que sero aprofundados aseguir.Uma outra sugesto envolve os alunos na realizaode um trabalho de grupo sobre a identicao da uti-lizao da energia no dia a dia. Para isso os alunosexploram situaes ilustradas por cartes ou por ob-jetos/mquinas (calculadora a energia solar, dis-cman, carro com motor eltrico, comboio a vapor,esquentador (a gs ou eltrico), batedeira eltrica,carrinho de corda, monho de vento (ou de gua), re-lgio de pndulo, etc.).
Os alunos podem recolher informao relativamentea fontes de energia que se usam atualmente na suaregio, s razes que levam sua utilizao e formade utilizao. Questes associadas a esta temticaso, por exemplo: fontes de energia dessa regio uti-lizadas no passado e a sua utilizao ligada ao desen-volvimento da regio, comparao das fontes deenergia utilizadas em diferentes regies.
Atendendo polmica atual sobre a dependncia doscombustveis fsseis, na nossa sociedade, os alunospodem analisar extratos de programas televisivos oude jornais, participar em grupos de discusso na in-ternet, considerando aspetos como o consumo decombustveis fsseis, a previso de gastos na sua ex-trao e o esgotamento das reservas existentes eainda discutir alternativas.
De forma complementar sugere-se que os alunosrealizem atividades de resoluo de problemas e to-mada de deciso. Por exemplo decidir que fonte deenergia selecionar para construir uma central de
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A realizao de um exerccio de simulao da ocor-rncia de um sismo constituir uma experincia edu-cativa signicativa das normas a seguir antes,durante e aps um sismo.
Estrutura interna da TerraContributo da Cincia e da Tecnologia para o estudoda estrutura interna da Terra Sugere-se o estudo da estrutura interna da Terra su-
blinhando-se genericamente o contributo do estudodos vulces e sismos para o estabelecimento desta es-trutura. Recomenda-se a consulta de stios na internetem que os alunos possam colocar as suas questes acientistas. Em alternativa, sugere-se a visita a centrosde investigao ou a organizao de palestras ondecientistas respondam s questes dos alunos. O levan-tamento das questes e o tratamento das respostasconstituem tarefas a desenvolver pelos alunos.
Modelos propostos Para o estudo dos modelos da estrutura interna da
Terra (crosta, manto e ncleo / litosfera, astenosfera,mesosfera), os alunos podero construir modelossimples usando materiais diferentes. Podem aindaconstruir e explorar modelos em computador, tes-tando as suas prprias ideias acerca da estrutura interna da Terra. importante que os alunos com-preendam as limitaes dos modelos e discutam asua importncia na explicao dos fenmenos, aomesmo tempo que contribuem para a evoluo do co-nhecimento cientco.
Dinmica externa da TerraComo introduo ao estudo das rochas prope-se a rea-lizao de uma sada de campo para a recolha de amos-tras de mo e observao das paisagens associadas.
Rochas, testemunhos da atividade da Terra Todas as rochas contam a sua histria (condies de
temperatura e presso a que estiveram sujeitas, entreoutras) ao mesmo tempo que so testemunhos da ati-vidade da Terra. A observao, na sala de aula, deamostras de mo recolhidas durante a visita de es-tudo, bem como de outras, recolhidas no meio local,atendendo a aspetos como granularidade, cristalini-dade, cor, entre outros, contribuir para compreensoda sua gnese. A granularidade das rochas poder serintrodutria ao estudo dos minerais enquanto consti-tuintes das mesmas. O recurso a amostras de mine-rais (quartzo, feldspatos, olivinas, moscovite, biotite,calcite, entre outros) e o estudo de algumas proprie-dades fsicas (dureza, brilho, clivagem, trao, fratura),possibilitar aos alunos a compreenso da utilidadedestas para identicar e distinguir, em certos casos,de forma acessvel, alguns minerais de outros seme-lhantes. A visualizao em fotograa ou em diaposi-tivo de minerais caractersticos de determinados
produo de energia, numa determinada regio, de-cidir que regio ser mais apropriada para imple-mentar uma central de produo de energia. Podemainda realizar jogos de papis centrados na utilizaode energias renovveis e no renovveis, onde abor-dam questes controversas e discutem aspetos di-versos relacionados com a temtica (cientcos,tecnolgicos, ambientais, econmicos, sociais, ti-cos, artsticos). Os alunos assumem as ideias de di-ferentes personagens, formulam questes quegeram confronto de ideias e fundamentam os seusargumentos.
Transferncias de energia Para compreenderem que a energia uma proprie-
dade dos sistemas e as transferncias de energia deum sistema para outro, os alunos podem analisarmontagens experimentais (circuitos eltricos e mo-delos de centrais produtoras de energia) ou situaesdo dia a dia (como empurrar um objeto, tirar gua deum poo, elevar os livros do cho para uma prateleira,comer um gelado, aquecer as mos num dia de In-verno friccionando-as uma contra a outra). Os con-ceitos de energia potencial e de energia cinticadevem ser introduzidos.
Os alunos devem reetir sobre as situaes analisa-das e identicar para onde pode ter sido transferidaa energia. Para orientar a reexo e introduzir a ideiade que h conservao de energia podem ser formu-ladas questes como O objeto cou mais quente?,Foi emitida alguma luz?, Foi produzido algum som?.Sugere-se a representao, em diagramas, dos uxosde energia para mostrar que a energia inicial foitransferida para diferentes objetos ou locais.
Se os alunos realizarem uma visita de estudo a umacentral produtora de energia, uma atividade que seprope consiste na identicao das transfernciasde energia que ocorrem. Posteriormente devem apre-sentar turma ou escola evidenciando os dados re-colhidos e tratados. Uma outra sugesto reside naelaborao de jogos pelos alunos para desaaremcolegas de outras turmas.
Para o estudo dos processos de transferncia deenergia (conduo e conveco) importante que osalunos realizem atividades experimentais ou anali-sem situaes onde se identiquem e caracterizemestes processos.
Durante o desenvolvimento desta unidade h ocasiopara envolver os alunos em projetos (a desenvolverna rea respetiva) subordinados a temas como:A construo de uma casa ecolgica, A construode uma casa energeticamente eciente, Como mini-mizar as perdas de energia numa casa, A quinta au-tossuciente.
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ambientes de formao e/ou de rochas serve comoum exemplo, entre outros possveis, da importnciado estudo dos minerais para o conhecimento das ro-chas e da sua histria.
Rochas magmticas, sedimentares e metamrficas:gnese e constituio; ciclo das rochas A proposta a de um estudo das rochas no exaus-
tivo, mas uma abordagem simples no nal da qual osalunos compreendam as diferenas quanto gnesee textura entre um granito e um basalto e entre estase rochas sedimentares (calcrio, areias, arenitos, sal-gema) e metamrcas (xisto e gnaisse). A utilizaode esquemas, puzzles, ou de outras formas de repre-sentao, constituir um modo de explorar o ciclo dasrochas.
Para a compreenso da formao de rochas sedi-mentares possvel a realizao de algumas ativida-des prticas que simulem, por exemplo, a formaode estratos, a deposio de sal nas salinas, a deposi-o do carbonato de clcio, a formao de estalag-mites e estalactites.
Paisagens geolgicas O estudo das paisagens geolgicas pode ser feito a
partir da sada de campo anteriormente realizadae/ou com recurso a visualizao de fotograas, dia-positivos, lmes que permitam a compreenso docontributo dos vrios agentes de alterao e erosona formao dessas paisagens.
No nal da temtica A terra em transformao fundamental que os alunos compreendam a Terracomo um sistema, dotada de dinamismo interno e ex-terno, possuidora de uma histria inscrita nos seusprprios arquivos.
Como atividade nal do estudo da energia prope-seum debate centrado no aparente paradoxo entre duasmensagens transmitidas aos alunos nesta unidade:h necessidade de poupar energia/ a energia con-servada.
Cincias Naturais Cincias Fsico-Qumicas
Orientaes Curriculares de Cincias Fsicas e Naturais, Ministrio da Educao, 2001 (texto com supresses)
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No projeto Novo FQ 7 so explorados os dois primeiros temas de Cincias Fsico --Qumicas para o 3.o Ciclo do Ensino Bsico: Terra no Espao e Terra em transfor mao.
Os contedos destes temas esto distribudos por subtemas e captulos como aseguir se indica.
a. Terra no Espao I O Universo 1. O que existe no Universo
2. Distncias no Universo
II O Sistema Solar 1. Astros do Sistema Solar
2. Os planetas do Sistema Solar
III O planeta Terra 1. O Sol, a Terra e a Lua
2. Movimentos e foras
b. Terra em transformao I Materiais 1. Constituio do mundo material
2. Propriedades fsicas e qumicas das substncias
3. Transformaes qumicas e fsicas
4. Separao dos componentes de misturas
II Energia 1. Fontes e formas de energia
2. Transferncias de energia
Tema Subtema Captulo
Planificao Anual
A planicao que se segue est estruturada de acordo com esta distribuio doscontedos.
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Distribuio dos tempos de lecionao de contedos programticos; atividades prticas de consolidao/remediao e sua correo;
atividades prticas/laboratoriais
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Tempos totais .............................................................................................................................................................. 100
Aula de apresentao ....................................................................................................................................................... 1
Aulas de avaliao diagnstica/discusso .................................................................................................................. 2
Aulas de reviso............................................................................................................................................ 6 (2/perodo)
Aulas de testes de avaliao sumativa .................................................................................................. 6 (2/perodo)
Aulas de correo dos testes de avaliao sumativa........................................................................ 6 (2/perodo)
Aulas de autoavaliao ............................................................................................................................... 3 (1/perodo)
Aulas de: lecionao de contedos programticos; atividades prticas de consolidao/remediao e sua correo; atividades prticas/laboratoriais ................................................ 76
Previso dos tempos letivos
Tema a TERRA NO ESPAO 34 tempos letivos
I. O UNIVERSO
1. O que existe no Universo
1.1 Estrutura e formao do Universo
1.2 As estrelas: nascimento, vida e morte
1.3 Localizao de astros na Esfera Celeste
6 tempos letivos
2. Distncias no Universo
2.1 Distncias no Sistema Solar e para alm do Sistema Solar
4 tempos letivos
II. O SISTEMA SOLAR
1. Astros do Sistema Solar
1.1 O Sol, os planetas e as luas
1.2 Asteroides, cometas e meteoroides
4 tempos letivos
2. Os planetas do Sistema Solar
2.1 Caractersticas dos planetas primrios e de Pluto
5 tempos letivos
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III. O PLANETA TERRA
1. O Sol, a Terra e a Lua
1.1 Dia, noite e estaes do ano
1.2 As fases da Lua
1.3 Os eclipses
6 tempos letivos
2. Movimentos e foras
2.1 Distncia percorrida, intervalo de tempo e rapidez mdia
2.2 Foras: o que so
2.3 A interao gravtica
2.4 Peso e massa
9 tempos letivos
Tema b TERRA EM TRANSFORMAO 39 tempos letivos
I. MATERIAIS
1. Constituio do mundo material
1.1 Classicao dos materiais; misturas e substncias
1.2 Tipos de misturas; solues
10 tempos letivos
2. Propriedades fsicas e qumicas das substncias
2.1 Ponto de fuso e ponto de ebulio
2.2 Densidade ou massa volmica
2.3 Algumas propriedades qumicas
10 tempos letivos
3. Transformaes qumicas e fsicas
3.1 Transformaes qumicas
3.2 Transformaes fsicas
5 tempos letivos
4. Separao dos componentes de misturas
4.1 Tcnicas de separao dos componentes de misturas heterogneas
4.2 Tcnicas de separao dos componentes de misturas homogneas
7 tempos letivos
II. ENERGIA
1. Fontes e formas de energia
1.1 Energia: recetor e fonte de energia
1.2 Formas de energia
3 tempos letivos
2. Transferncias de energia
2.1 Energia e potncia
2.2 Conservao e degradao da energia
2.3 Calor e radiao como energia transferida
7 tempos letivos
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