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Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae ¶ 2008 – 2009 Guia do Departamento de Psicanálise guia_miolo_ok.indd 1 3/23/09 7:38:40 PM

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Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae ¶ 2008 – 2009

Guia do Departamento de Psicanálise

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O Guia do Departamento de Psicanálise é uma produção da Área de Publicações, desenvolvida no decorrer dos anos 2007 e 2008.

Articulador Mario Pablo Fuks

Equipe editorial Mario Fuks, Natalia Gola e Sílvia Nogueira de Carvalho.

Preparação e revisão Annita Costa Malufe

Projeto gráfico Celso Longo (Imageria Estúdio)

Imagem da capa León Ferrari

Conselho de Direção 2006 – 2008 Claudia Paula Santos, Daniela Danesi, Denise Maria Cardoso Cardellini, Fátima Milnitzky, Flávio Roberto Carvalho Ferraz, Lucía Barbero Fuks, Maria Antonieta Whately, Maria Auxiliadora Almeida Cunha Arantes – Dodora, Mario Pablo Fuks, Silvia Leonor Alonso e Tera Leopoldi.

Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae Rua Ministro Godói 148405015 900 PerdizesSão Paulo SP Brasil55 11 3866 [email protected]

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O Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae divulga, nes-te Guia, sua composição e estrutura de funcionamento para membros, alu-nos e ex-alunos, assim como para outros colegas e pessoas interessadas.

Esta nova publicação, criada por resolução do Conselho de Direção, e a cargo da Equipe do Guia, da Área de Publicações, visa favorecer o co-nhecimento de possibilidades de pertinência, inserção ou participação nas atividades, auxílio nas tarefas de organização e coordenação, consul-tas, convites, propostas de trabalho e estabelecimento de parcerias.

Em interação direta com outros dispositivos de comunicação e in-formação, especialmente o Boletim Online – lançado em Junho de 2007

– e o site do Departamento, criado em 2003, o projeto do Guia prevê sua reedição bienal, para que possa acompanhar as mudanças e transfor-mações relativas à dinâmica de nosso funcionamento.

Para esta primeira edição foram utilizados, como principais fontes de consulta, o livro História do Departamento de Psicanálise (Narrativa Um, 2006), a Revista Percurso n° 35, informes divulgados no Boletim Online e documentos publicados no site do Departamento, bem como as informações recebidas dos articuladores das diferentes Áreas e dos interlocutores de cada Grupo.

Esperamos, desta forma, colocar à disposição de todos um efetivo instrumento de acesso e desenvolvimento de projetos compartilhados.

Editorial

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Guia do Departamento de Psicanálise 5

7. I — Apresentação do Departamento de Psicanálise

11. A inserção do Departamento no Instituto Sedes Sapientiae 13. Representação do Departamento e Membros na Gestão do Instituto Sedes Sapientiae

15. II — As Áreas do Departamento e suas Formações Grupais

17. Mapa das Áreas do Departamento18. Mapa das Formações Grupais21. m 1. Área de Cursos33. m 2. Área de Clínica39. m 3. Área de Formação Contínua49. m 4. Área de Publicações57. m 5. Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas65. m 6. Área de Eventos69. m 7. Área de Relações Internas73. m 8. Área de Relações Externas77. m 9. Área de Administração e Tesouraria

79. III — A Gestão do Departamento de Psicanálise

81. Assembléia de Membros do Departamento81. Conselho de Direção82. Composição do Conselho de Direção83. A entrada no Departamento84. Comissão de Admissão86. Membros do Departamento 2008

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I.

Apresentação do Departamento de Psicanálise

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O Departamento de Psicanálise é um espaço de formação, de interlo-cução, de produção de pesquisas e de publicações, reconhecido tanto pelas atividades que realiza dentro do Instituto Sedes Sapientiae como pelas atividades que seus membros ou agrupamentos desenvolvem em outros espaços.

Encontra suas raízes na mesma concepção que deu origem ao Cur-so de Psicanálise,1 e foi instituído formal e efetivamente em 1985, por vontade e decisão de um conjunto de psicanalistas constituído por pro-fessores, alunos e ex-alunos do curso. Coube a Regina Chnaiderman um papel altamente significativo em seu ato de fundação.

Assumiu-se o compromisso com uma psicanálise independente da ipa (International Psychoanalytical Association) – que foi questionada por seu neutralismo teórico-epistemológico, por sua estrutura hierár-quica piramidal e estratificada, pela imposição na formação do analista de uma análise controlada institucionalmente (análise didática) e por seu abstencionismo político. Uma forte influência da filosofia e do de-bate ideológico, a opção por uma posição de abertura cultural e política e de compromisso social – em identificação com a Carta de Princípios do Instituto Sedes Sapientiae –, marcaram os trabalhos desse grupo que, atravessando diversas vicissitudes, deu sustentação ao projeto formativo do curso, e conquistou, com a constituição desse espaço de pertinência e de produção, um novo e fundamental marco de realização.2

O Departamento de Psicanálise aspira ter uma posição ativa dentro do movimento psicanalítico, através do exercício fecundo da transmis-são de múltiplas experiências de trabalho clínico, de seus eventos públi-cos e de sua produção editorial, assim como do contato e intercâmbio com outros analistas, grupos, instituições e espaços psicanalíticos ou ligados à psicanálise. Valoriza igualmente a significação histórica e o potencial de intervenção da psicanálise e dos psicanalistas no campo social e cultural em geral.

Atualmente estruturado em 9 áreas, o Departamento de Psicanálise é composto por 223 membros, muitos dos quais participam de diversas formações grupais relativas a atividades que foram se diversificando, diferenciando e formalizando no decorrer do tempo: Cursos (desde 1976), Eventos (desde 1977), Publicações (desde 1988), Transmissão,

[1] Chamado Curso de Psicoterapia de Orientação Psicanalítica até 1980 (ver p. 24).

[2] O livro História do Departamento de Psicanálise, publicado em 2006 como parte das comemorações pelos 21 anos do Departamento, registra esta trajetória a partir de depoimentos orais e escritos, fontes documentais e material iconográfico.

Apresentação do Departamento de Psicanálise

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Pesquisa e Intervenções Externas (desde 1989), apresentações e proje-tos de investigação Clínica (desde 1995), grupos de Formação Contí-nua (desde 1996), e que cuidam das diferentes interfaces com grupos internos e/ou externos ao Instituto Sedes Sapientiae (Relações Internas, Relações Externas, Administração e Tesouraria).

O Departamento é gerido por um Conselho de Direção eleito bie-nalmente em sua Assembléia de Membros, num modelo que visa a um trabalho permanente de articulação e construção política coletiva. A en-trada de novos membros é processada através da Comissão de Admis-são (desde 1997), também eleita em assembléia.

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Instâncias representadas no organograma do Instituto Sedes SapientiaeInstâncias que não estão no organograma, mas que fazem parte da dinâmica institucionalInstâncias próprias ao Departamento de PsicanáliseDireção executiva e/ou normativaRepresentaçãoInterlocução e consulta

Diretoria do ISSConselho de

Direção do ISS

Núcleo deFuncionários

Conselho deDireção do

Departamento dePsicanálise

AIJF

Núcleo deCursos

Núcleo deDepartamentos

Núcleo deCentros

Ato Eleitoral daComunidade Sedes

Administraçãoe Biblioteca

Cursos eDepartamentos

Cursos doDepartamento de

Psicanálise

Assembléia doDepartamento

CentrosClínica

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Guia do Departamento de Psicanálise 11

O Instituto Sedes Sapientiae (1977) tem construído um trabalho sólido nas áreas da saúde mental, educação e filosofia. É uma instituição filan-trópica, auto-sustentável, vinculada juridicamente à Associação Instru-tora da Juventude Feminina. Desenvolve seus trabalhos com recursos provenientes dos cursos, parcerias e de fontes financiadoras nacionais e internacionais (destinadas a projetos desenvolvidos pelos Centros), e se pauta – nos diversos aspectos de seus objetivos e funcionamento – por sua Carta de Princípios (1979), em que se destacam solidariedade e justiça social.

Sua Diretoria é composta por 6 membros com mandato de 3 anos – 3 dos membros são designados pela aijf e 3 são eleitos por votação dos integrantes da Comunidade Sedes. Há ainda uma diretora-adjunta para a Clínica Psicológica.

O Instituto Sedes conta com um Conselho de Direção, órgão con-sultivo composto pelos membros da Diretoria e por representantes do Núcleo de Cursos (2), dos Departamentos (2), da Clínica (2), dos Cen-tros (2) e dos Funcionários (2).

O Departamento de Psicanálise foi um dos primeiros departa-mentos criados no Sedes a partir de cursos regulares. Por vários anos não teve existência formal-estatutária, quando somente eram reco-nhecidos pela instituição, como integrantes da Comunidade Sedes, os professores do Instituto que fizessem parte dos cursos de espe-cialização ou aperfeiçoamento, aos quais se outorgava o direito de votar e de serem votados nas eleições para a Diretoria do iss, por sua pertinência à Comunidade Sedes. Vários dos colegas do Departamen-to, pertencentes ao Curso de Psicanálise, participaram das sucessivas Diretorias na gestão geral do Instituto. Em diversas oportunidades manifestaram-se a favor do reconhecimento e da inserção dos Depar-tamentos na estrutura estatutária.

Atualmente os Departamentos têm reconhecimento institucional e constam do organograma oficial. Seus membros formam parte da Co-munidade Sedes e participam das eleições da Diretoria do Instituto. O Departamento se faz representar no Núcleo de Departamentos por um membro escolhido em Assembléia, que faz parte do Conselho de Dire-ção do Departamento.

Os Cursos ligados ao Departamento, por sua vez, enviam seus re-presentantes ao Núcleo de Cursos.

A inserção do Departamento no Instituto Sedes Sapientiae

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Os trabalhos de secretaria do Departamento e de seus cursos estão a cargo das seguintes Secretarias de Departamentos e de Cursos, vincu-ladas à Administração do Instituto:

Secretaria de Departamentos: Funciona de 2ª a 6ª, das 14h00 às 21h00. Telefones: (11) 3866-2730/31/32/34. E-mail: [email protected] Responsável: Juliano Chrisóstomo (área administrativa).

Secretaria de Cursos: Funciona de 2ª a 6ª, das 8h00 às 21h00. Telefones: (11) 3866-2730/31/32/34. E-mail: [email protected] Responsáveis: Beth Sandin (cursos), Wellington Leardini (alunos) e Eduardo Martins (coordenador).

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Guia do Departamento de Psicanálise 13

A representação do Departamento e de seus Cursos junto aos demais e frente à Diretoria do Instituto Sedes Sapientiae se faz através das ins-tâncias representativas propostas, respectivamente, como Núcleo de Departamentos e Núcleo de Cursos, que debatem e levantam questões institucionais pertinentes:

Como membros da comunidade Sedes, atualmente participam do corpo diretivo do Instituto os seguintes membros do Departamento de Psicanálise:

Representação do Departamento de Psicanálise no Núcleo de Departamentos: Faz circular informes e insere temas nas pautas do Núcleo, apresenta sugestões ao Conselho de Direção do Sedes, participa em comissões para projetos do Sedes.

Representante 2006-2008: Tera Leopoldi ([email protected])

Representante 2008-2010: Heidi Tabacof ([email protected])

Representantes dos cursos no Núcleo de Cursos: Cleide Monteiro (Curso de Psicanálise); Maria Marta Assolini (Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma); Marli Ciriaco Vianna (Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea).

Membros do Departamento integrantes da Diretoria do iss 2007-2009:Maria Silvia de Mesquita Bolguese (diretora eleita), Maria de Fátima Vicente (diretora-adjunta da Clínica Psicológica desde 2003 e diretora designada pela aijf) e Maria Aparecida Kfouri Aidar (suplente eleita).

Membros do Departamento integrantes do Conselho de Direção do iss:Cleide Monteiro e Rita Cassia Cardeal (representantes eleitas pelo Núcleo de Cursos); Claudia Justi Monti Schönberger (representante eleita pela Clínica Psicológica); Tera Leopoldi (representante eleita pelo Núcleo de Departamentos).

Representação do Departamento e Membros na Gestão do Instituto Sedes

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II.

As Áreas do Departamento e suas Formações Grupais

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Nas diversas formações grupais, pertencentes às 9 áreas que estruturam o Departamento, seus membros encontram espaços de pertinência e participação para realizar sua formação permanente, a circulação de idéias e o desenvolvimento de projetos em vários âmbitos.

A organização do Departamento por áreas foi o resultado de um intenso trabalho de reflexão que transformou o modelo de gestão vi-gente desde a fundação do Departamento, pautado na eleição de repre-sentantes dos diversos espaços de trabalho, para o modelo atual que se fundamenta na articulação entre as diversas áreas, contemplando, sobretudo, uma política coletivamente construída.

Os articuladores das diferentes áreas de trabalho são eleitos em As-sembléia Geral para integrar o Conselho de Direção do Departamento, com um mandato de 2 anos. Cada um dos articuladores acompanha as formações grupais pertencentes à área e pode formar equipes e acolher propostas para implementação de trabalhos específicos e resolução de questões pontuais.

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Guia do Departamento de Psicanálise 17

RelaçõesExternas

RelaçõesInternas

Transmissão,Pesquisa e

IntervençõesExternas

Publicações

Administraçãoe Tesouraria

Cursos

Eventos

FormaçãoContínua

Clínica

Áreas doDepartamentode Psicanálise

Mapa das Áreas do Departamento

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FormaçõesGrupais dasÁreas doDepartamento

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

Transmissão,Pesquisa eIntervenções Externas

Clínica

Cursos

Formação Contínua

Seminários TemáticosGrupos de Trabalho e Pesquisa:

� O Feminino no Imaginário Cultural Contemporâneo� Psicanálise com Crianças� Psicanálise e Contemporaneidade� Psicanálise e Cultura� Dinâmicas Grupais� Patologias Alimentares e sua Inscrição Contemporânea� Eros, Sexo e Sexualidade

� gtep – Grupo de Transmissão e Estudos de Psicanálise� Grupo de Estudos sobre a Intolerância sedes-lei� Projeto Sexualidade, Cultura e Prevenção dst/hiv/aids

� Percurso – Revista de Psicanálise� Boletim OnLine

� Grupo Espaço de Trabalho: Inquietações da Clínica Cotidiana� Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica das Anorexias e Bulimias

� Curso de Psicanálise� Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma� Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea

Publicações

Eventos

Relações Internas

Relações Externas

Administraçãoe Tesouraria

Há 17 grupos permanentes que desenvolvem seus trabalhos nas áreas do Departamento de Psicanálise.

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Mapa das Formações Grupais

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FormaçõesGrupais dasÁreas doDepartamento

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

Transmissão,Pesquisa eIntervenções Externas

Clínica

Cursos

Formação Contínua

Seminários TemáticosGrupos de Trabalho e Pesquisa:

� O Feminino no Imaginário Cultural Contemporâneo� Psicanálise com Crianças� Psicanálise e Contemporaneidade� Psicanálise e Cultura� Dinâmicas Grupais� Patologias Alimentares e sua Inscrição Contemporânea� Eros, Sexo e Sexualidade

� gtep – Grupo de Transmissão e Estudos de Psicanálise� Grupo de Estudos sobre a Intolerância sedes-lei� Projeto Sexualidade, Cultura e Prevenção dst/hiv/aids

� Percurso – Revista de Psicanálise� Boletim OnLine

� Grupo Espaço de Trabalho: Inquietações da Clínica Cotidiana� Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica das Anorexias e Bulimias

� Curso de Psicanálise� Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma� Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea

Publicações

Eventos

Relações Internas

Relações Externas

Administraçãoe Tesouraria

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m 1.Área de Cursos

21

m 1.1. Curso de Psicanálise

m 1.2. Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma

m 1.3. Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea

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Área de Cursos

PsicopatologiaPsicanalítica e

ClínicaContemporânea

ClínicaPsicanalítica:

Conflito eSintoma

Curso dePsicanálise

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23Guia do Departamento de Psicanálise

A área de cursos objetiva aprofundar a reflexão sobre a transmissão da psicanálise e a formação de psicanalis-tas comprometidos com seu tempo, tal como se efetiva nos espaços do Departamento.

Visa a articulação entre:u os cursos existentes, configurados como cursos re-

gulares de especialização ou de aperfeiçoamento oferecidos pelo iss;

u as equipes docentes e o conjunto do Departamento;u alunos e o Departamento;assim como a articulação de recursos, para uma me-lhor difusão e conhecimento dos projetos e programas dos diversos cursos por parte da comunidade.

Os professores dos cursos são escolhidos pelos res-pectivos corpos docentes e propostos para a Diretoria do Sedes, que efetiva sua contratação.

mÁrea de Cursos

PsicopatologiaPsicanalítica e

ClínicaContemporânea

ClínicaPsicanalítica:

Conflito eSintoma

Curso dePsicanálise

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24 Área de Cursos

O Curso de Psicanálise foi criado em 1976 com o nome de Curso de Psicoterapia de Orientação Psicanalítica; em 1980, passou a se chamar Curso de Psicanálise, mudança realizada para democratizar a transmis-são e afirmar a idéia de que era possível formar psicanalistas fora da instituição oficial que respondia à Internacional de Psicanálise.

Estavam à frente desta iniciativa Regina Chnaiderman, alguns psi-canalistas da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e um grupo de analistas argentinos, cuja formação e idéias vieram ao en-contro das mudanças que se gestavam na época. Era o momento de abertura de uma clínica psicanalítica que abrangesse a saúde públi-ca, contemplando as questões sociais e políticas. O curso se instituiu como um lugar de discussão democrática e uma referência de van-guarda, propondo uma formação em que a psicanálise estivesse inse-rida e comprometida com seu contexto histórico.

Tais marcas iniciais seguem como referência primordial. Repensa-mos as questões teórico-clínicas à luz do momento histórico, longe dos conceitos dogmáticos ou cristalizados no tempo. A cultura, a política e a história são fundamentais para pensar os avanços da psicanálise.

Outra marca fundamental é a liberdade na escolha da análise do analista, transmitindo a idéia de que a análise pode ter efeitos didáticos, mas que toda análise é sempre e antes de mais nada terapêutica. Não há hierarquias internas para conduzir a análise do analista; os elementos externos, relativos ao enquadre, não definem o processo psicanalítico que estaria fundamentalmente apoiado no trabalho com o inconscien-te, abordado pelo método psicanalítico e posto em ato pela transferên-cia. A psicanálise se situa no campo da ética e não da técnica.

Com duração de 4 anos, o curso oferece um espaço de transmis-são da psicanálise onde o eixo teórico que orienta a formação se baseia no estudo cuidadoso da obra de Freud e dos pós-freudianos, criando um pensamento clínico e teórico que recupera a potência e manifesta a vigência da psicanálise como modo de abordar o sofri-mento humano.

A proposta é propiciar um espaço questionador em que cada um en-contre seu estilo de trabalho, sendo a prática clínica eixo fundamental na formação do analista.

Para isto, desenvolve atividades contínuas como: seminários teórico-clínicos, supervisão clínica grupal e supervisão individual. Há também atividades pontuais, como encontros coletivos anuais para discussão de temas relativos à formação, colóquios internos, além de ciclos de deba-tes e jornadas abertos ao público. Além disso, há uma atividade específi-ca de aprimoramento clínico-institucional (optativa), para aqueles que

1.1 Curso de Psicanálise

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Guia do Departamento de Psicanálise 25

quiserem participar da Clínica do Instituto Sedes Sapientiae. A inserção no curso de Psicanálise possibilita ainda que alunos a partir do segundo ano do curso, e ex-alunos, até 2 anos depois de completá-lo, conheçam o funcionamento interno do Departamento de Psicanálise na condição transitória de membro aspirante (ver p. 71 e 83).

As 30 vagas oferecidas pelo Curso de Psicanálise se destinam a pro-fissionais universitários que já tenham um percurso em sua análise pes-soal, estudo teórico psicanalítico e prática clínica.

Para a seleção, o candidato participará de 2 entrevistas individuais; em cada entrevista apresentará uma cópia do curriculum vitae, assim como um texto curto no qual explicite o que o leva a formular sua de-manda de formação neste momento e nesta instituição. O acompanha-mento do percurso formativo do aluno inclui uma entrevista realizada no decorrer do 2º ano, com um dos professores do curso.

Atividades gerais

Seminários teóricosu 1º ano – O Inconsciente freudiano; Da terapia catártica ao trata-

mento psicanalítico.u 2º ano – Teoria das pulsões; A sexualidade infantil e o complexo

de Édipo.u 3º ano – Clínica das neuroses: Histeria e neurose obsessiva; Narci-

sismo e constituição do Eu.u 4º ano – Seminários sobre diversos temas de clínica psicanalítica:

Depressão; Processo analítico 2; Perversões; Diferentes concepções metapsicológicas e seus efeitos na clínica.

SupervisõesGrupais: no 1º, 2º e 4º anos. Individual: no 3º ano.

Aprimoramento Clínico (optativo)Visa a ampliação da clínica do analista em formação ou a oportunidade de conferir-lhe prática institucional, e se desenvolve através de atendi-mento na Clínica Psicológica do Instituto Sedes. A opção é feita pelo aluno a partir de seu próprio pedido ou da sugestão de seus professores (supervisores). A atividade conta com uma supervisão específica, que ocorre semanalmente em grupo de, no máximo, 5 participantes.

Atividades pontuais

Colóquios de monografiasAtividade interna ao Curso de Psicanálise que se realiza a cada 2 anos e se constituiu, desde 1998, num espaço diferenciado de discussão das

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26 Área de Cursos

monografias dos analistas em formação no curso. Em tais colóquios, os participantes encontram uma possibilidade de circulação e reconhe-cimento de sua produção teórica e de sua prática clínica, de fortale-cimento dos laços efetivos de pertinência à instituição e de criação de uma produção coletiva que se transforma em referência para a própria formação. A organização destes colóquios é de responsabilidade de uma comissão composta por professores e alunos do curso, escolhidos a cada evento.

O 2º colóquio (2000) resultou em livro publicado em 2001: Colóquio Freudiano: teoria e prática da psicanálise freudiana. Em 2008 realizou-se o 6º colóquio.

Ciclos de debatesCada ciclo tem consistido em mesas-redondas coordenadas, que se de-senvolvem em torno de um tema exposto por 2 professores do curso, seguido de debate aberto ao público. Até o momento, o curso realizou 3 ciclos de debates:u “Leituras de Freud” (1995), em que os conferencistas comentavam

textos freudianos (publicado em 1997, sob o título Freud, um ciclo de leituras).

u “A clínica conta histórias” (1999) que teve como eixo condutor a reflexão sobre a clínica psicanalítica no mundo contemporâneo (publicado em 2000, com o mesmo título do ciclo).

u “Desafios para a psicanálise contemporânea” (2002) que discutiu como a psicanálise se vê confrontada por “novas formas do viver” e as respostas teóricas e clínicas que pode dar a elas (publicado em 2003, com o mesmo título do ciclo).

JornadasO curso estabeleceu parcerias na realização de 2 jornadas:u “O sintoma e suas faces”, de 2005, em conjunto com os cursos de

aperfeiçoamento do Departamento de Psicanálise (publicada em 2006 com o mesmo título da Jornada).

u “Psicanálise hoje: Caminhos da Formação e Transmissão”, realiza-da em abril de 2008, em conjunto com o Grupo de Transmissão e Estudos de Psicanálise – gtep, da Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas do Departamento de Psicanálise.

Corpo docente: Alcimar Alves de Souza Lima, Ana Maria Sigal, Cleide Monteiro, Decio Gurfinkel, Flávio Carvalho Ferraz, Heidi Tabacof, Isabel Mainetti de Vilutis, Lucía Barbero Fuks, Mara Caffé, Maria Aparecida Kfouri Aidar, Maria Beatriz da Costa Carvalho Vannuchi, Maria Cristina Ocariz, Maria de Fátima Vicente, Maria Laurinda Ribeiro de Souza, Maria Silvia Bolguese, Mario Eduardo Costa Pereira, Mario Pablo Fuks, Moisés Rodrigues da Silva Jr., Myriam Uchitel, Nelson da Silva Junior, Renato Mezan e Silvia Leonor Alonso.

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Modo de gestão: Uma coordenação geral composta por 3 professores eleitos pelo grupo para 2 anos de mandato; além disso, há um professor coordenador para cada ano. As políticas gerais do curso e as questões administrativas são debatidas em reuniões mensais do corpo docente, que se realizam às quartas 5as feiras do mês, às 20h30, no Sedes. Há também reuniões pontuais para o desenvolvimento e discussão de atividades específicas.

Comissão coordenadora geral: Heidi Tabacof ([email protected]), Mara Caffé ([email protected]) e Maria Beatriz Costa Carvalho Vannuchi ([email protected]).

Representante no Núcleo de Cursos do Instituto Sedes: Cleide Monteiro ([email protected]).

Representante do Curso na Clínica Psicológica do Instituto Sedes:Maria Cristina Ocariz ([email protected]).

1.2 Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma

O curso de Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma (aperfeiçoamento) foi fundado em 1997 e tem a duração de um ano, com um segundo ano opcional para os alunos que desejam se aprofundar no estudo dos con-ceitos essenciais ao pensamento psicanalítico.

De interesse para

u a) Profissionais que se proponham a abordar em profundidade os fundamentos da teoria freudiana com o intuito de, no futuro e atra-vés da continuidade de experiências formativas, serem psicanalistas.

u b) Profissionais de outras áreas que, no seu cotidiano de trabalho, de-sejem compreender as questões relativas à subjetividade, utilizando a psicanálise como instrumento para enriquecer sua prática.

Como proposta de ensino toma 2 eixos fundamentais como vias privi-legiadas de entrada ao estudo da teoria psicanalítica: o conflito, resul-tante das diferentes forças intrapsíquicas, e o sintoma, destacando-se como formação do inconsciente.

Procurado por psicólogos, médicos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, acompanhantes terapêuticos, educadores, cientistas so-ciais e jornalistas, entre outros profissionais. Não requer experiência clínica prévia. Oferece 40 (quarenta) vagas destinadas a profissionais com formação universitária.

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Programa

Psicanálise: Uma teoria, um método, uma práticaConceito de sintoma no modelo médico e na psicanálise. O sintoma nas diversas disciplinas. Conflito psíquico.

Uma aproximação metapsicológicaSintoma como formação do inconsciente. A histeria, um paradigma na formação de sintomas. Condensação, deslocamento, simbolização. O sentido dos sintomas.

Sintoma e sexualidade infantilDesenvolvimento libidinal e organizações sexuais. Complexo de Édipo.Recalque, regressão e fixação.

Noção de trauma. Sedução. Fantasia ou Realidade?História e singularidade. História do paciente e sua doença. Séries com-plementares. Desencadeante e crise.

A prática clínicaO que se pode escutar na teoria e na clínica. Transferência. A escuta e a análise pessoal.

A oportunidade de estágio na Clínica Psicológica do Instituto Sedes é oferecida pelo curso aos alunos com graduação em psicologia ou me-dicina. O estagiário assume uma dupla inserção, ao participar necessa-riamente de um grupo de supervisão específico ao curso e também se inserir numa das equipes clínicas da Clínica Psicológica. A seleção para o estágio é feita por meio de entrevista com as coordenadoras do curso e através do processo seletivo proposto pela Clínica.

O curso realizou a Jornada “O sintoma e suas faces”, elaborada em conjunto com os cursos de Psicanálise e Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea, no ano de 2005 (publicada em 2006).

No processo de seleção para o curso, o candidato se submeterá a uma entrevista individual com um dos docentes, devendo levar uma cópia do curriculum vitae.

Área de Cursos

Horário das aulas: 5as feiras, das 18h30 às 20h30.

Corpo Docente: Christiana Cunha Freire, Daniela Danesi, Eliane Berger, Maria Marta Assolini, Noemi Moritz Kon, Sandra Navarro, Soraia Bento Gorgati.

Coordenação: Ana Maria Sigal ([email protected]) e Lucía Barbero Fuks ([email protected]).

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Representante de estágio na Clínica: Maria Marta Assolini ([email protected]).

Representante no Núcleo de Cursos do Instituto Sedes: Maria Marta Assolini ([email protected]).

1.3. Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea

O Curso de Psicopatologia Psicanalítica e Clínica Contemporânea sur-giu no ano de 1998. Concebido por um grupo de professores até então engajado num curso sobre psicoses, foi motivado por uma reflexão sobre as novas figuras clínicas que emergiam na prática psicanalítica e que compareciam insistentemente na mídia e congressos científicos como “novas patologias”. Anorexias, quadros de pânico, várias formas de depressão, toxicomanias e distúrbios do sono eram apresentados como “novidades” diagnósticas e psicopatológicas, sobretudo através da difusão do discurso médico-psiquiátrico.

O curso foi estruturado tomando essas formas de sofrimento como representantes do mal-estar da época, num contexto de rápidas e profundas transformações em vários campos da vida social. Inda-gou-se em que medida estes quadros expressavam novos modos de produção de subjetividade ou apenas vicissitudes de formas conheci-das de subjetivação, novas roupagens para problemáticas já estudadas pela psicanálise.

A análise dos modelos sócio-culturais contemporâneos e seus ideais, das configurações subjetivas dominantes e do protótipo sadio promo-vido – determinante de formas tipificadas de adoecer –, permite que tais “patologias” sejam problematizadas psicopatologicamente na pers-pectiva da complexidade, evitando reduzi-las a estruturas invariáveis e estanques. Desse modo, os vários aspectos desta sintomatologia, es-cutados na singularidade de cada caso, abrangem um campo que pode ser referido a vários modelos conceituais: o das psiconeuroses, por um lado, e, por outro, o das neuroses atuais, das alterações do ego, das neu-roses narcísicas, do traumatismo, associados por sua vez à compulsão de repetição, às falhas da simbolização e à problemática da recusa.

Atualmente o curso se organiza em 2 anos. As atividades regulares consistem em seminários teóricos e supervisões semanais. O trabalho teórico é dividido em 6 módulos de 10 aulas, cada um deles ministrado

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por um professor. As supervisões são conduzidas pelo mesmo supervi-sor, ao longo de cada ano.

Módulos

u 1º anoNarcisismo: Uma introdução – Constituição do sujeito – Estruturação edípica – Identificação e formação dos ideais.Depressões, luto e melancolia: Vicissitudes da perda do objeto – O de-primido na cena social.Pânico, crise de angústia e fobia: O desamparo como condição da constituição psíquica – Os limites do aparelho psíquico – Pânico e sub-jetivação – A clínica do pânico.

u 2º anoDistúrbios do sono: As perturbações do sono como expressão do mal-estar da época – O desejo de dormir e a erótica do sono – Rela-ções sono-sonho: narcisismo e regressão no sono e no sonho – Figuras clínica: insônias, hipersonia, terror noturno, sonambulismo, etc.Toxicomanias: Como sintoma social e como sintoma clínico – A lógica do consumo – Fetiche e recusa da perda – O mal-estar na contemporaneidade.Anorexias e Bulimias: Mitos e práticas alimentares e a cultura do cor-po – Modelos: histérico, adictivo e narcísico – Sexualidade infantil e feminilidade – Transtornos alimentares e clínica psicanalítica.

O curso está destinado a psicólogos, médicos e profissionais da área de saúde que já possuam fundamentos teóricos em psicanálise e prática clínica. Quanto ao perfil dos candidatos selecionados, a equipe decidiu encarar, desde o início, um desafio de difícil mane-jo: acolher alunos motivados pelos objetivos e programa do curso, tendo diferentes níveis de formação teórica e/ou experiência clí-nica. Chegam, assim, desde profissionais que fazem uma primeira aproximação a um curso do Sedes, até colegas que já finalizaram o curso de Psicanálise, analistas do Departamento que integram equipes assistenciais na Clínica, etc. Isto exige cuidados na pro-gramação teórica, na organização dos grupos de supervisão e no manejo da dinâmica grupal; no entanto, a equipe avalia que tem conseguido estabelecer uma implicação individual e coletiva signi-ficativa, favorável para a aprendizagem e enriquecedora para todas as partes.

O corpo docente se reúne semanalmente para avaliação do traba-lho, discussão dos temas teóricos e acompanhamento do andamento geral do curso. A avaliação dos alunos se dá durante o próprio decor-

Área de Cursos

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rer das atividades, tendo como momento privilegiado a apresentação de uma monografia ao final de cada ano, em que desenvolve alguma temática relacionada ao conteúdo do curso.

Outras atividades

A necessidade de uma interlocução entre pares sobre os temas de fundo, que atravessam tanto sua implicação no curso como suas inquietações clínicas, levou o grupo a propor, em 2001, a criação no Departamen-to do Grupo de Trabalho e Pesquisa Psicanálise e Contemporaneidade (ver p. 44). Implantado naquele mesmo ano sob coordenação alternada entre os docentes do curso, adquiriu gradativamente um funcionamen-to horizontal e continua a ser na atualidade um espaço importante de participação e elaboração.

O grupo de professores do curso organizou o evento “Central do Brasil: Vicissitudes da Subjetivação”, em 1998 (publicado na revista Per-curso nº 21, 2º semestre de 1998); apresentou um trabalho coletivo na I Jornada Temática sobre o Feminino, em 2001 (publicado em Figuras clínicas do feminino no mal-estar contemporâneo, Escuta, 2002), e parti-cipou da Jornada “O sintoma e suas faces”, elaborada em conjunto com os cursos de Psicanálise e Clínica Psicanalítica: Conflito e Sintoma, em 2005 (publicada em 2006).

O número de colegas que integram o grupo tem crescido ao longo do tempo, em proporção ao incremento da atividade e ao próprio pro-cesso de aprimoramento do curso.

Corpo Docente: Adriana Morettin, Ana Lúcia Amoratti, Ana Lúcia Panachão, Ana Maria Siqueira Leal, Luciana Cartocci, Márcia de Mello Franco, Mario Pablo Fuks, Mania Deweik, Marli Ciriaco Vianna, Nayra Cesaro Penha Ganhito, Renata de Azevedo Caiaffa e professores convidados.

Coordenação: Mario Pablo Fuks ([email protected]).

Representante no Núcleo de Cursos do Instituto Sedes: Marli Ciriaco Vianna ([email protected]).

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m 2.Área de Clínica

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m 2.1. Grupo Espaço de Trabalho e as Inquietações da Clínica Cotidiana

m 2.2. Projeto Anorexias e Bulimias

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Área de Clínica

Projeto Anorexiase Bulimias

Grupo Espaço deTrabalho e as

Inquietações daClínica Cotidiana

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Área de Clínica

Projeto Anorexiase Bulimias

Grupo Espaço deTrabalho e as

Inquietações daClínica Cotidiana

A Área de Clínica pretende a estruturação de um Pro-jeto Clínico que busque definir políticas – princípios e diretrizes – específicas ao Departamento, consideran-do os eixos metodológicos preconizados desde Freud e ampliados pelas contribuições de outros autores.

Reafirma a complexidade da Clínica Contemporâ-nea ao ressaltar o vértice clínico na formação do ana-lista e vinculá-lo às transformações do contexto social e histórico e à discussão das diversas modalidades de intervenção psicanalítica.

Atualmente, a Área de Clínica abarca grupos que conduzem projetos de investigação voltados à comuni-dade, em conformidade com a concepção de trabalho sustentada pela Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae, e apresentações relativas à prática clínica psicanalítica cotidiana dos membros do Departamento.

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36 Área de Clínica

O Grupo Espaço de Trabalho é um grupo aberto, em funcionamento desde 1995, que tem como objetivo principal colocar em cena a clínica dos membros, a partir da discussão sobre qual psicanálise se faz nos consultórios, instituições e outros trabalhos. Em função desta diretriz, em 2007 vinculou-se à área de Clínica.

Na perspectiva de promover o diálogo regular entre pares, e rea-firmando o sentido da reunião de psicanalistas numa instituição, os dispositivos propostos para os encontros que promove foram transfor-mados ao longo do tempo, sempre no intuito de expressar a posição que o grupo procura imprimir em relação ao Departamento.

Tais encontros, intitulados “Inquietações da Clínica Cotidiana”, ocorrem nas terceiras 5as feiras de cada mês e se constituem em espaço de reflexão sobre aspectos da clínica psicanalítica. Nos últimos anos, a fim de favorecer a circulação da palavra e o frescor do debate, o Grupo Espaço de Trabalho tem proposto discussões a partir da apresentação de material clínico, assumindo como eixo de discussão a questão: o que temos feito em nossa clínica cotidiana?

Ao diferenciar sua proposta de uma série de eventos destinada a promover a divulgação de determinadas idéias, assim como de um dis-positivo para a formação continuada do analista, o grupo pretende dar vivacidade àquilo que fundamenta o lugar do analista, ao sustentar o exercício constante do questionamento da posição que cada um ocupa, bem como do saber que é capaz de produzir.

Para isto, o grupo convida membros do Departamento de Psicaná-lise para exporem fragmentos de sua experiência clínica que os tenham inquietado, para então serem comentados ou problematizados por ou-tro colega convidado e, em seguida, pelos participantes de cada encon-tro, aberto a membros e alunos do Departamento.

Os membros interessados em participar destes encontros, como apresentadores ou disparadores, podem entrar em contato direto com o grupo, que considera todos os pedidos, levando em conta a progra-mação das atividades previstas pela organização.

2.1. Grupo Espaço de Trabalho e as Inquietações da Clínica Cotidiana

Encontros: O grupo se reúne quinzenalmente às 5as feiras, das 20h30 às 22h00.

Atuais integrantes: Andréa Carvalho, Cristina Parada Franch, Natalia Gola, Roberta Kehdy, Roberto Villaboim e Tiago Corbisier Matheus.

Interlocutor: Tiago Corbisier Matheus ([email protected]).

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O Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica das Anorexias e Bulimias foi criado a partir do desejo de sustentar uma clínica para as patologias alimentares apoiada no referencial psicanalítico. Além da pesquisa e da reflexão teórica o grupo oferece, desde 2000, na Clínica Psicológica do Instituto Sedes Sapientiae, atendimento psicanalítico in-dividual, atendimento psiquiátrico e psicoterapia familiar, realizados por membros do Departamento de Psicanálise. Desde 2006, o Projeto integra a Área de Clínica.

A atividade na Clínica Psicológica do Sedes inclui discussões clí-nicas, supervisões de casos individuais atendidos pela equipe e super-visões de psicoterapia familiar que ocorrem semanalmente. O Projeto trabalha em rede e desenvolve atividades em parceria com outras insti-tuições e profissionais do campo da pediatria (Unidade de Adolescentes

– Instituto da Criança/fmusp), da saúde mental (proata/unifesp-epm e caps/Itapeva), e da arte (Atelier Bricoleur), o que permite a elabora-ção de um projeto de trabalho para cada paciente.

Membros do Projeto participaram em cursos intra e extra-departa-mentais com o apoio do Departamento e do Instituto.

As pesquisas desenvolvidas pela equipe têm sido apresentadas em Jornadas, Ciclos de Debates e Colóquios do Departamento, bem como em Congressos de Psiquiatria e Psicanálise fora da instituição.

Publicações individuais e coletivas constam em livros do Depar-tamento (A clínica conta histórias, 2000; Colóquio Freudiano: teoria e prática da psicanálise freudiana, 2001; Figuras clínicas do feminino no mal-estar contemporâneo, 2002; Desafios para a psicanálise contemporâ-nea, 2003; Interlocuções sobre o feminino: na clínica, na teoria, na cultu-ra, 2008), e também nos Guias de Medicina Ambulatorial e Hospitalar (Transtornos Alimentares), unifesp-epm e Medicina Ambulatorial.

Em 2005 o Projeto deu origem ao Grupo de Trabalho e Pes-quisa em Patologias Alimentares e sua Inscrição Contemporânea (ver p. 47), que está vinculado à Área de Formação Contínua. No mesmo ano, organizou uma supervisão coletiva com o psicanalista francês Philippe Jeammet.

Em 2006, o Projeto participou da fundação da “Comissão Técni-ca de Grupos Especializados no Estudo e Tratamento de Transtornos Alimentares”, com o intuito de promover um amplo debate acerca dos aspectos psíquicos, culturais, etiológicos, educacionais e legais envolvi-dos na prevenção e no tratamento destas patologias, contribuindo tam-bém na elaboração de Diretrizes para a Indústria da Moda.

2.2. Projeto Anorexias e Bulimias

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38 Área de Clínica

Em Setembro de 2007, o Projeto a/b realizou a “I Jornada do Projeto de Anorexias e Bulimias: Tramas e Dramas na Problemática Alimentar”, de caráter interdisciplinar, a ser publicada em 2009.

Equipe do Projeto a/b: Alessandra Sapoznik, Aline Camargo Gurfinkel, Ana Cecília Mesquita, Liliane B.V. Guimarães Mendonça, Luciana Kopelman Thalemberg, Mabel Lídia Casakin, Magdalena Ramos (supervisora de Família), Maria Manuela A. Moreno, Mario Pablo Fuks (supervisor do Projeto), Susana Diaz e Waleska Ribeiro.

Coordenação: Alessandra Sapoznik ([email protected]).

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m 3.Área de Formação Contínua

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m 3.1. Seminários Temáticos

m 3.2. Grupo de Trabalho e Pesquisa: O Feminino e o Imaginário Cultural Contemporâneo

m 3.3. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise com Crianças

m 3.4. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise e Contemporaneidade

m 3.5. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise e Cultura

m 3.6. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Dinâmicas Grupais

m 3.7. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Patologias Alimentares e sua Inscrição Contemporânea

m 3.8. Grupo de Trabalho e Pesquisa: Eros, Sexo e Sexualidade

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Área deFormaçãoContínua

Grupos deTrabalho e

Pesquisa

SemináriosTemáticos

O Feminino e oImaginárioCultural

Contemporâneo

Psicanálise eCultura

Psicanálise eContemporaneidade

DinâmicasGrupais

Psicanálisecom

Crianças

PatologiasAlimentares

e suaInscrição

Contemporânea

Eros, Sexo eSexualidade

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Área deFormaçãoContínua

Grupos deTrabalho e

Pesquisa

SemináriosTemáticos

O Feminino e oImaginárioCultural

Contemporâneo

Psicanálise eCultura

Psicanálise eContemporaneidade

DinâmicasGrupais

Psicanálisecom

Crianças

PatologiasAlimentares

e suaInscrição

Contemporânea

Eros, Sexo eSexualidade

Guia do Departamento de Psicanálise

A Área de Formação Contínua se caracteriza por ser um espaço de continuidade de formação para os mem-bros do Departamento.

Abarca os Seminários Temáticos e os Grupos de Trabalho e Pesquisa, dedicados a refletir, problema-tizar e pesquisar temas importantes da teoria e da clí-nica psicanalítica.

Além dos membros do Departamento, podem fazer parte destas formações grupais 20% de não-membros, a fim de possibilitar a aproximação e participação, no Departamento, de psicanalistas de fora que os grupos desejem convidar.

São diretrizes para a condução e viabilização dos projetos de trabalho dos membros e agrupamentos:u Envio por escrito das solicitações para avaliação

do Conselho de Direção, endereçadas ao articu-lador da área, apresentando o projeto, forma de funcionamento, freqüência.

u Envio de carta-convite aos membros, em caso de aprovação.

u Encaminhamento de carta para a Diretoria do Ins-tituto pelo articulador, para conhecimento.

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Os Seminários Temáticos são atividades com tempo determinado de existência, propostas ao Departamento por um mínimo de 6 partici-pantes que visam ao estudo de determinado tema através de encontros auto-financiados pelo grupo.

Destinam-se a membros, membros aspirantes e ex-alunos, e têm um coordenador que é membro do Departamento.

Ao término de sua tarefa, alguns dos grupos participantes destes semi-nários se dissolvem, e outros podem originar Grupos de Trabalho e Pes-quisa, voltados à produção de seus integrantes e interlocução entre pares.

O Grupo de Trabalho e Pesquisa: O Feminino e o Imaginário Cultural Contemporâneo objetiva, desde 1996, a pesquisa sobre as mudanças do lugar social da mulher e do imaginário cultural, suas repercussões na constituição da subjetividade da mulher e suas formas de apresentação na clínica contemporânea.

Apresentou duas Jornadas Temáticas, em 2001 e 2007: “Figuras clínicas do feminino no mal-estar contemporâneo” e “Interlocuções sobre o feminino: na clínica, na teoria, na cultura”. As conferências destes eventos foram publicadas nos livros editados em 2002 e 2008, respectivamente, sob os mesmos títulos. A partir das pesquisas re-alizadas, também produziu artigos e resenhas destinados a revistas e coletâneas.

Representado por alguns de seus integrantes, o grupo participou de eventos organizados por diferentes instituições a convite dos seus organizadores, sobre os temas das pesquisas.

Atualmente desenvolve projetos de pesquisas sobre diversas temáti-cas, como “Reprodução Assistida”, “Menopausa”, “Relação mãe e filha”,

“Anorexia e os movimentos sociais e estéticos dos últimos anos”, “Gra-videz na adolescência”, e segue com o estudo e discussão dos textos psi-canalíticos. Várias destas pesquisas se realizam em parceria com insti-

Área de Formação Contínua

3.1. Seminários Temáticos

3.2. Grupo de Trabalho e Pesquisa: O Feminino e o Imaginário Cultural Contemporâneo

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Guia do Departamento de Psicanálise 43

tuições hospitalares como Pérola Byington, Nossa Senhora de Lourdes e Ordem Cruz de Malta.

Coordenação: Silvia Leonor Alonso.

Encontros: Reúne-se quinzenalmente às 5as feiras e trabalha com 3 atividades:u 1. Horário das 9h00 às 11h00 – participantes engajados nos subgrupos

de pesquisa discutem os projetos e supervisionam os trabalhos. u 2. Horário das 11h30 às 13h00 – discussão de textos sobre diferentes

temas do feminino. O tema do seminário muda a cada semestre. No primeiro semestre de 2008 foi: “A neurose obsessiva nas mulheres”. Comissão organizadora da atividade: Silvia Leonor Alonso, Danielle Melanie Breyton, Elaine Armênio, Helena Albuquerque, Renata Puliti, Silvia Sinisgalli.

u 3. Reunião semestral entre todos os integrantes para discussão de um tema pontual previamente agendado – um filme, uma pesquisa etc.

Integrantes: Ana Carolina Vásárhelyi de Paula Santos, Beatriz Noronha, Cristina Rua, Danielle Breyton, Elaine Armênio, Flavia Volpe, Helena Albuquerque, Keith Moeller, Lia França Lourenço, Mabel Lídia Casakin, Maria Aparecida Miranda, Maria da Graça Baraldi, Maria das Graças A. Hora, Maria Elisa Pessoa Labaki, Maria Zilda A. Di Giorgi, Márcia Daher Pereira, Marli Ciriaco Vianna, Marta Cristina Trevisan, Paula Salvia, Renata Puliti, Roberto Villaboim, Silmara Yamashiro, Silvia Sinisgalli, Susana Diaz, Terezinha Maria de Melo Barros, Therezinha Prado de A. Gomes, Verônica Melo, Vilma Arantes Carvalho.

Interlocutora: Silvia Leonor Alonso ([email protected]).

3.3. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise com Crianças

O Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise com Crianças come-çou a se constituir em 1999, sob a coordenação de Ana Maria Sigal, a fim de aprofundar as questões relativas à legitimidade e especificidade do campo da clínica com crianças e da clínica com adolescentes, de interrogantes semelhantes. Ao mesmo tempo, buscou delinear, neste período, um pensamento específico do Departamento que caracteriza-ria a clínica com crianças.

Como grupo horizontal auto-gerido desde 2004 tem como foco de trabalho o percurso que vai do tecer teórico ao acontecer clínico. O grupo trabalha tanto com material clínico como com textos represen-tativos das grandes escolas psicanalíticas e/ou autores representativos das temáticas abordadas.

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O Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise e Contemporaneidade foi criado em 2001 como um espaço de debate, estudo e discussão, sur-gido pela necessidade de ampliar a reflexão sobre as demandas sociais a que estão submetidos os sujeitos na atualidade e as conseqüências destas sobre o processo de subjetivação e novas formas de apresentação do sofrimento psíquico (ver p. 29).

O grupo toma como eixo para suas discussões a leitura de textos, bem como o debate sobre fatos da atualidade ou sobre produções cul-turais, e se preocupa em estabelecer constante diálogo com outras áre-as do saber, tais como a filosofia, a medicina, a sociologia e a história. Com o objetivo de ampliar as possibilidades deste diálogo, em alguns momentos conta com a participação de convidados.

Em 2006 o grupo realizou, em parceria com o sesc-sp, o ciclo de debates “O Mal-Estar no Cotidiano”. O ciclo compreendeu 2 eventos com os temas “A Violência Nossa de Cada Dia” (em 25/03/06) e “Vio-lência e Desamparo na Cidade” (em 25/11/06). O objetivo do ciclo foi

Área de Formação Contínua

3.4. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise e Contemporaneidade

Encontros: Ambos os subgrupos se reúnem quinzenalmente às 5as feiras, das 9h00 às 10h30.

Atuais integrantes: u Grupo I: Márcia Bozon, Paulo Jeronymo Carvalho, Pedro Monteiro. u Grupo II: Daniela Danesi, Eloisa Tavares de Lacerda, Lúcia Helena

Navarro, Vera Lyra Meirelles, Vilma Florêncio.

Interlocutora: Eloisa Tavares de Lacerda ([email protected]).

A partir de janeiro de 2007 o grupo foi dividido em 2 subgrupos, que pesquisam temáticas diferentes e que mantêm, entre si, encontros semestrais de troca:u Grupo I: realiza um estudo teórico das temáticas surgidas a partir

dos relatos clínicos apresentados pelos membros do grupo.u Grupo II: realiza um estudo teórico-clínico da constituição do su-

jeito, incluindo as discussões que passam tanto pela clínica com bebês quanto pela clínica com crianças, adolescentes e adultos, onde a constituição aponta semelhanças com os interrogantes des-ta clínica dos primórdios.

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contribuir com o pensamento crítico que o grupo busca construir so-bre a sociedade contemporânea e favorecer o surgimento de um espaço de elaboração sobre essas questões para um público mais amplo.

Em 2007, ao retomar sua tendência e eixo original, o grupo dedi-cou-se ao estudo e à análise da influência do discurso nos processos de subjetivação do sujeito contemporâneo, a fim de discriminar a sin-gularidade da psicanálise e seus impasses frente à diversidade, utili-zando como suporte textos de Sigmund Freud, Jean-Pierre Lebrun e Marcelo N. Viñar, entre outros.

Em 2008, o grupo se mantém na pesquisa de temas relativos à vio-lência e suas faces no mal-estar. Debate a importância da narrativa no processamento das experiências – utilizando como referência textos de Walter Benjamin – e estuda o impacto das “falhas ambientais” e dos “objetos intermediários” – enquanto “terceiros da cultura” – nos proces-sos de subjetivação, a partir de textos de René Kaës, Sigmund Freud e André Green.

O grupo é auto-gerido e a cada encontro um membro do grupo produz uma síntese que serve de estímulo à discussão do encontro seguinte e constitui um material de registro e elaboração sobre o per-curso realizado.

Encontros: Mensais, às segundas 4as feiras do mês, das 9h00 às 11h00.

Atuais integrantes: Adriana Morettin, Ana Lúcia Amoratti, Ana Lúcia Panachão, Ana Maria Siqueira Leal, Célia Klouri, Cleide Monteiro, Denise Maria Cardoso Cardellini, Elaine Armênio, Elcio Gonçalves, Francisca Lutz (Chica), Lílian Fogaça, Lisette Weissmann, Mania Deweik, Márcia de Mello Franco, Maria Auxiliadora Arantes (Dodora), Maria da Gloria Hazan, Maria Isabel S. Soldatelli, Mario Pablo Fuks, Marli Ciriaco Vianna, Nayra Cesaro P. Ganhito, Paulo S. B. Perez, Renata Caiaffa, Roberta Kehdy, Silvia Sinisgalli.

Interlocutora: Márcia de Mello Franco ([email protected]).

3.5. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Psicanálise e Cultura

O Grupo de Trabalho em Psicanálise e Cultura reúne, desde 2002, pes-soas interessadas em discutir, a partir de pressupostos psicanalíticos, manifestações culturais como as produções de cinema, teatro, artes plásticas, literatura e eventos da atualidade.

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O Grupo de Trabalho e Pesquisa em Dinâmicas Grupais se reúne, des-de 2004, em torno da tarefa de estudar as práticas clínicas grupais e os modelos psicanalíticos que sustentam tais práticas, visando uma to-mada de posição ativa na formulação de respostas às demandas que a contemporaneidade faz à psicanálise. É um espaço de pesquisa e, fun-damentalmente, de referenciação mútua de psicanalistas que desenvol-vem suas práticas clínicas em instituições variadas.

Em decorrência da experiência deste grupo de trabalho e pesquisa já foi desenvolvido o seminário “Percurso introdutório a uma metapsi-cologia de grupos”, sob a coordenação de Paulo Jeronymo.

Em maio de 2008, o grupo organizou o “Colóquio sobre Grupos: A Experiência Clínica e a Psicanálise”, destinado a membros, alunos e ex-alunos dos cursos do Departamento de Psicanálise.

Pensado como “ponto de encontro” onde os participantes, em au-togestão, pudessem propor assuntos e desenvolvê-los no grupo ou isoladamente, sob o interesse no tema “Psicanálise e Cultura” como elemento de ligação.

Área de Formação Contínua

Encontros: Mensais, sempre às segundas 5as feiras de cada mês, abertos a qualquer interessado, e sem formato fixo.

Atuais integrantes: Catarina Denise Rabelo Osoegawa, João Carlos de Araújo, Letícia Trivelli, Marta Trevisan, Miriam Chinalli, Paula Sálvia Trindade, Sérgio Telles.

Interlocutor: Sérgio Telles ([email protected]).

Encontros: Quinzenais, às 5as feiras, das 9h00 às 10h30.

Atuais integrantes: Christiana Cunha Freire, Cristiane Curi Abud, Deivian Vargas Butler, Fernando da Silveira, Mabel Casakin, Maria Auxiliadora Cordaro Bichara, Paulo Jeronymo Pessoa de Carvalho.

Interlocutor: Paulo Jeronymo Carvalho ([email protected]).

3.6. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Dinâmicas Grupais

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3.7. Grupo de Trabalho e Pesquisa em Patologias Alimentares e sua Inscrição Contemporânea

O Grupo de Trabalho e Pesquisa em Patologias Alimentares e sua Inscrição Contemporânea, fundado em 2005, teve origem nas ativi-dades clínicas e de pesquisa desenvolvidas desde 2000 pelo “Projeto de Investigação e Intervenção na Clínica das Anorexias e Bulimias”, na Clínica Psicológica do Sedes (ver p. 37). As anorexias e as bulimias se configuram como uma das expressões do mal-estar contemporâneo que interrogam os analistas sobre a complexidade dos sintomas apre-sentados por esses pacientes, e solicitam um estudo aprofundado de temas como o narcisismo, oralidade, feminilidade, adolescência, pas-sagens ao ato, entre outros.

Fazem parte desse grupo tanto os membros da equipe do “Projeto Anorexias e Bulimias” quanto os membros, e membros aspirantes, do Departamento e outros colegas psicanalistas que têm um desejo de es-tabelecer um espaço de interlocução sobre as problemáticas alimenta-res e outras áreas de interesse correlatas.

Áreas de interesse comum

u Adolescência e patologias do agir.u Marcas corporais e as problemáticas alimentares.u Violência e narcisismo.u A clínica dos primórdios, a relação mãe-filha e seu reflexo na clínica

das anorexias e bulimias.u Anorexia mental e masoquismo.

Encontros: Quinzenais, às 2as feiras, das 15h30 às 17h00, sempre às segundas e quartas semanas do mês.

Atuais integrantes: Alessandra Sapoznik, Aline Camargo Gurfinkel, Ana Cecília Mesquita, Deborah Diament, Elisa Gonzalez Alvarez Nogueira, Liliane B.V. Guimarães Mendonça, Lara Mendes Cesar, Luciana Kopelman Thalemberg, Mabel Lídia Casakin, Maria Manuela A. Moreno, Mario Pablo Fuks, Mirian Iolanda Rejani, Susana Diaz, Viviana Senra Venosa e Waleska Ribeiro.

Interlocutora: Alessandra Sapoznik ([email protected]).

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48 Área de Formação Contínua

Em processo de constituição, o grupo se compõe no momento dos seguintes integrantes: Catarina Denise Rabello Osoegawa, Catarina Hamra, Claudia Paula Santos, Gisela Haddad, Mania Deweik, Maria Antonieta Whately, Marta Cristina Trevisan, Miriam Chnaiderman, Renata U. Cromberg e Susan Markuszower.

Forma de Funcionamento: Grupo com coordenação, por tempo indeterminado, com freqüência quinzenal.

Interlocutora: Claudia Paula Santos ([email protected]).

3.8. Grupo de Trabalho e Pesquisa: Eros, Sexo e Sexualidade

O Grupo de Trabalho e Pesquisa: Eros, Sexo e Sexualidade se constituiu em 2008 com a tarefa inicial de fornecer subsídios teóricos e práticos para o desenvolvimento do Projeto de Pesquisa e Intervenção “Sexua-lidade, Cultura e Prevenção: Programa de Prevenção em dst/hiv/aids através da Rede Cidadão” (ver p. 62).

Tem como proposta o estudo das questões relativas às diferentes expressões da sexualidade encontradas na atualidade, a partir de uma perspectiva psicanalítica, pois, ao mesmo tempo em que a vivência da sexualidade reflete o percurso afetivo da constituição do sujeito, sua expressão também se insere nas determinações da cultura.

O grupo está aberto à inclusão de membros e membros aspirantes com desejo e aptidões para trabalhar os temas relativos a este campo de estudo e pesquisa.

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m 4.Área de Publicações

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m 4.1. Percurso – Revista de Psicanálise

m 4.2. Livros de produção interna

m 4.3. Boletim Online

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Área dePublicações

Livros deprodução interna

Site doDepartamento

Guia doDepartamento

Boletim OnlinePercurso – Revista

de Psicanálise

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Área dePublicações

Livros deprodução interna

Site doDepartamento

Guia doDepartamento

Boletim OnlinePercurso – Revista

de Psicanálise

O objetivo desta área é o de tornar pública a produção do Departamento, tanto ao fomentar análises e discus-sões que auxiliem a implementação de possíveis políti-cas para o campo editorial, quanto ao organizar meios de comunicação e de difusão da informação.

São responsabilidades da área:u Percurso – Revista de Psicanálise (desde 1988).u Os livros de produção interna (desde 1997).u O Boletim Online (desde 2007).u O site do Departamento

(http://www.sedes.org.br/psicanalise.htm).u Este guia do Departamento (2008).

Projeta-se a criação e implantação de uma assesso-ria de imprensa, com o objetivo de fortalecer nosso re-conhecimento no espaço público externo, ao informar sobre o Departamento e o Sedes através da mídia geral e específica, assim como ao divulgar nossas posições frente aos temas de debate público, nos diversos âmbi-tos em que a psicanálise tem o que dizer.

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Percurso é uma revista semestral de Psicanálise, editada em São Paulo pelo Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae, sem interrupção, desde 1988. Traz artigos originais, traduções, entrevistas com analistas importantes e uma substanciosa seção de resenhas. Com circulação nacional, aceita trabalhos provenientes de todo o país. É in-dexada em Psychoanalytic Abstracts, Washington, d.c., usa.

Percurso possui um site na internet (www.uol.com.br/percurso), no qual podem ser encontrados os sumários de todos os números e o “ín-dice temático”, uma ferramenta de busca desenvolvida especialmente para aqueles que desejam preparar artigos, aulas, teses, etc. Também podem ser baixados gratuitamente muitos artigos (não todos). Os que não estão disponíveis on line podem ser encomendados pelo telefone: (11) 3816-3780, mediante pagamento do exemplar e do correio.

A revista promove debates entre autores e leitores e os divulga atra-vés de seu site.

Área de Publicações

4.1. Percurso – Revista de Psicanálise

Coordenador da revista: Renato Mezan.

Conselho Editorial: Camila Salles Gonçalves, Eliana Borges Pereira Leite, Leda Maria Codeço Barone, Lilian Quintão, Mania Deweik, Maria Elisa Pessoa Labaki.

Grupo administrativo: Zulmira M. Montiel e Eva Wongtschowski.

Grupo de entrevistas e debates: Andréa de Carvalho, Bela M. Sister, Cristiane Sammarone, Mara Selaibe, Maria Cristina Ocariz, Silvio Hotimsky, Susan Markuszower.

Conselho Editorial de Resenhas: Camila Salles Gonçalves, Darcy Haddad Daccache, Mania Deweik, Maria de Lourdes Caleiro Costa (coordenadora), Rubia Delorenzo, Sérgio Telles.

E-mail: [email protected]

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Escrever e discutir sua produção é uma das atividades privilegiadas pelos membros do Departamento de Psicanálise. Algumas destas pro-duções atingem um espaço coletivo mais amplo e são também uma das formas pelas quais se dá nosso reconhecimento público.

A partir de eventos organizados pelo Departamento de Psicanálise no Instituto Sedes Sapientiae foram editados os seguintes livros:

u Freud um ciclo de leituras (São Paulo: Editora Escuta/fapesp, 1997).u A clínica conta histórias (São Paulo: Editora Escuta, 2000).u Colóquio freudiano: teoria e prática da psicanálise contemporânea

(São Paulo: Editora Via Lettera, 2001).u Figuras clínicas do feminino no mal-estar contemporâneo (São Paulo:

Editora Escuta, 2002).u Desafios para a psicanálise contemporânea (São Paulo: Editora

Escuta, 2003).u O sintoma e suas faces (São Paulo: Editora Escuta, 2006). u Interlocuções sobre o feminino: na clínica, na teoria, na cultura (São

Paulo: Editora Escuta, 2008).

Eventos realizados pelo Departamento de Psicanálise na cidade de Goiânia originaram os seguintes livros:

u Desafios da Clínica Psicanalítica na Atualidade (Goiânia: Dimen-são, 2006).

u Narcisismo: o vazio na cultura e a crise de sentido (Goiânia: Di-mensão, 2007).

Em comemoração aos seus 21 anos, o Departamento de Psicanálise lan-çou, em 2006, o livro:

u História do Departamento de Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae (São Paulo: Narrativa Um, 2006).

4.2. Livros de produção interna

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54 Área de Publicações

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56 Área de Publicações

O Boletim Online é uma forma de comunicação interna difundida bimen-salmente por e-mail para membros, alunos e ex-alunos do Departamento.

Herdeiro do boletim impresso que circulou entre 1990 e 2000, o Boletim Online foi lançado em Junho de 2007 para responder à neces-sidade de ampliar os espaços coletivos de transmissão da informação e de apresentação de reflexões cotidianas, frente a um contexto de ampla e diversificada produção.

A fim de acolher a diversidade de manifestações que o Departamen-to, por intermédio de seus participantes, entenda que mereçam vir a público, o Boletim se abre a múltiplas temáticas, gêneros textuais, posi-cionamentos e estilos. Tem seções estáveis como: Escritos; Notícias do Departamento; Notícias do Sedes; Notícias do Campo Psicanalítico; O mundo, hoje; Cinema; Literatura; Serviços e Agenda do Departamento.

É apoiado tecnicamente pelo pessoal da Secretaria de Departamen-tos e do Centro de Processamento de Dados e sua produção gráfica está a cargo da I Colori Design.

4.3. Boletim Online

Equipe editorial: Cristina Barczinski, Maria Manuela Moreno, Mario Pablo Fuks, Natalia Gola, Rubia Delorenzo e Sílvia Nogueira de Carvalho.

E-mail: [email protected]

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m 5.Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas

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m 5.1. Grupo de Transmissão e Estudos de Psicanálise – gtep

m 5.2. Grupo de Estudos sobre Intolerância – Sedes-lei

m 5.3. Projeto Sexualidade, Cultura e Prevenção em dst/hiv/aids através da Rede Cidadão

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Área de Transmissão,Pesquisa e

Intervenções Externas

ProjetoSexualidade,

Cultura e Prevençãoem dst/hiv/aids

gtepGrupo de Transmissão

e Estudosde Psicanálise

Grupo de Estudossobre

IntolerânciaSedes-lei

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Área de Transmissão,Pesquisa e

Intervenções Externas

ProjetoSexualidade,

Cultura e Prevençãoem dst/hiv/aids

gtepGrupo de Transmissão

e Estudosde Psicanálise

Grupo de Estudossobre

IntolerânciaSedes-lei

A área foi criada em outubro de 2004 a fim de desen-volver a transmissão, a pesquisa e as intervenções que, de saída, estejam associadas a outras instituições. Seu objetivo é sustentar a relação do Departamento com grupos e instituições interessados em se apropriar da psicanálise nos diversos campos (saúde, educação, cul-tura, arte, filosofia, gestão) de modo a possibilitar a circulação dos membros do Departamento e estender a visibilidade deste por meio de suas ações.

No âmbito da transmissão da psicanálise, cabe à área articular as atividades do gtep – Grupo de Transmis-são e Estudos de Psicanálise com o Conselho e as inter-venções externas que venham a acontecer.

Em relação à pesquisa no Departamento, acompa-nha a parceria implementada entre o Departamento de Psicanálise e o lei (Laboratório de Estudos sobre a Intolerância – usp), que é desenvolvida pelo Grupo de Estudos sobre Intolerância, assim como o Projeto de Pesquisa e Intervenção Sexualidade, Cultura e Preven-ção: Programa de Prevenção em dst/hiv/aids através da Rede Cidadão.

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60 Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas

O Grupo de Transmissão e Estudos de Psicanálise iniciou suas atividades como um grupo de estudos em 1985, compondo o projeto inicial do De-partamento de Psicanálise. Em 1989 deu início à condução de projetos de transmissão e de formação, e foi denominado gtep a partir de 2004.

Sua principal tarefa é a realização de trabalhos de transmissão psicana-lítica e de formação de analistas fora dos limites da cidade de São Paulo.

O gtep sustenta a formação como um processo permanente e con-tínuo, ocupando-se da transmissão da psicanálise, delineando projetos específicos para cada localidade solicitante. O trabalho com os grupos é realizado a partir da criação de um programa singular para cada grupo, tendo como eixo a leitura da obra freudiana. A princípio são propostos 4 módulos temáticos, com encontros mensais numa concentração de 8 horas, durante 7 meses, que podem ser estendidos de acordo com as solicitações dos envolvidos.

Para que esse trabalho se realize, o gtep conta com um funciona-mento grupal que comporta uma reunião geral semanal e reuniões de “grupos de retaguarda” para cada localidade, e que se encontram quinzenalmente. “Retaguarda” é um grupo, com até 6 integrantes, dos quais 2 se ocupam das coordenações: institucional e de módulo. O coordenador institucional se encarrega das relações entre o gtep e os grupos locais. O coordenador de módulo conduz os seminários na lo-calidade, sendo que cada módulo tem um coordenador diferente. Ao seguir, assim, o princípio de circulação que se baseia no compromisso de construção de transferências coletivas com o trabalho de transmis-são, seu funcionamento tem um caráter também formativo para os integrantes do gtep.

Realizou projetos nas cidades de Jundiaí, Taubaté, Barretos, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Limeira, Franca, Londrina, Uberaba, Fortaleza e Goiânia.

Criou também outros espaços de discussão sobre a clínica psicana-lítica, para os quais contou com a participação de seus próprios inte-grantes e de outros membros do Departamento, ao realizar a “I Jornada Psicanalítica de Limeira: Psicanálise contemporânea e os extramuros do divã”, em 2003, e o “I Ciclo de Palestras” em Limeira, 2005, com os temas “Anorexia”, “Depressão” e “Síndrome do Pânico”.

Em parceria com a Clínica Dimensão, de Goiânia, realizou 4 en-contros temáticos: “Encontros de Psicanálise: Desafios da Clínica Psi-canalítica na Atualidade”, 2004 (publicado em 2006 sob organização de Fátima Milnitzky); “Narcisismo: o vazio da cultura e a crise de sentido”,

5.1. Grupo de Transmissão e Estudos de Psicanálise – gtep

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2005 (publicado em 2007 sob organização de Fátima Milnitzky), “An-gústia e servidão”, 2006 e “A família em questão”, 2008.

Em 2008, estabeleceu parceria com o Curso de Psicanálise na realiza-ção da Jornada “Psicanálise Hoje: Caminhos da Formação e Transmissão”.

O ingresso de novos integrantes no gtep ocorre por meio de sele-ção aberta a todos os membros do Departamento de Psicanálise.

5.2. Grupo de Estudos sobre Intolerância – Sedes-lei

Encontros: O gtep se reúne semanalmente, às 4as feiras, das 20h30 às 22h30.

Atuais integrantes: Adriana Morettin, Ana Lúcia Panachão, Célia Klouri, Cleide Monteiro, Elaine Armênio, Élcio Gonçalves, Fátima Milnitzky, Helena Albuquerque, Iso Ghertman, Leonor Rufino, Marli C. Vianna, Osvaldo De Vitto, Paula Francisquetti, Rodrigo Blum, Veridiana Fráguas e Yone Maria Rafaeli.

Interlocutora: Elaine Armênio ([email protected]).

O Grupo de Estudos sobre Intolerância iniciou-se em 2004 com o ob-jetivo de abordar a questão da intolerância desde a singular perspectiva psicanalítica, seguindo uma dupla direção: caracterizar e consolidar o grupo através de uma continuidade de encontros e, simultaneamente, construir um referencial teórico psicanalítico através do qual pesquisas a respeito do binômio tolerância/intolerância possam ganhar densidade.

O grupo surge e prossegue em um vínculo de convênio com o Cen-tro de Estudos sobre Psicanálise e Intolerância (cepi) do Laboratório de Estudos sobre a Intolerância (lei) da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (usp). Cada inte-grante do grupo tem sua própria linha de pesquisa destinada a circular via internet, em uma forma de divulgação, através do portal Rumo à To-lerância (http://www.rumoatolerancia.fflch.usp.br). O portal é um cen-tro de apoio e informações que tem por objetivo levar a um amplo pú-blico e a organizações sociais temas de interesse comum e provenientes dos mais diferentes campos das Ciências Humanas: Direitos Humanos, Educação, Infância e Cidadania, Holocausto, Anti-Semitismo, Inquisi-ção e Lingüística e outras diferentes expressões de intolerância, tanto no presente como no passado.

Em 2005 participou do Seminário “Fronteiras da Intolerância” (lei/

usp), com a apresentação do trabalho “Raízes da Intolerância”, de Mara Selaibe. Em 2006 colaborou diretamente na organização da agenda do

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62 Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas

cepi para o “I Simpósio Nacional sobre a Intolerância” (lei/usp), e par-ticipou da mesa de comunicações livres, coordenada por Mara Selaibe, com os trabalhos “Jovens na rua” (Solange Maria de Oliveira) e “A difícil tarefa de tolerar o estranho” (Susan Markuszower), assim como da exi-bição do filme “Isso, Aquilo e Aquilo Outro” (direção de Miriam Chnai-derman), e coordenação do debate público (Tiago da Silva Porto).

Em 2008 oferece, nos 2 semestres letivos, a título de Curso de Ex-pansão Cultural junto ao Instituto Sedes Sapientiae, o curso “Pensando a Intolerância: contribuições de uma compreensão psicanalítica”. De agos-to a novembro de 2008 participa, com o cepi, do curso virtual sobre

“Psicanálise e Intolerância”, ministrado através do Portal do Milênio.Para abril de 2009 está prevista apresentação de trabalho no “I Co-

lóquio Internacional do lei/usp”, a ser realizado em Paris.

Encontros: O Grupo de Estudos sobre a Intolerância se reúne quinzenalmente no Sedes, às primeiras e terceiras 2as feiras do mês, às 20h45.

Atuais integrantes: Janete Frochtengarten, Mara Selaibe, Maria Liliana Inés Emparan Martins Pereira, Miriam Chinalli, Solange Maria Oliveira, Susan Markuszower, Tiago da Silva Porto.

Interlocutora: Susan Markuszower ([email protected]).

5.3. Projeto Sexualidade, Cultura e Prevenção em dst/hiv/aids através da Rede Cidadão

O principal objetivo deste projeto é promover condições que permitam criar uma maior permeabilidade para a circulação das questões refe-rentes à sexualidade e prevenção nos âmbitos institucionais e sociais no Subdistrito de Parelheiros, comunidade carente habitada por uma grande percentagem de jovens – geralmente migrantes –, com acesso restrito a informação em geral e especificamente em relação à cidada-nia, prevenção e saúde. Por meio da realização de oficinas de sensibi-lização e capacitação para jovens multiplicadores, pretende-se influir na modificação da visão e percepção da necessidade de prevenção em dst/hiv/aids dessa população, trabalhando estas questões a partir do referencial proposto pela psicanálise.

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O projeto, aprovado pelo Edital de Seleção Pública de Projetos 2007, da Secretaria de Estado de Saúde, foi elaborado pela equipe formada por Maria Antonieta Whately, Susan Markuszower e Renata Udler Cromberg, sob coordenação de Cláudia Paula Santos.

A parceria foi firmada entre a Instituição Sedes Sapientiae e a Secre-taria de Estado da Saúde, englobando o Centro de Referência e Treina-mento dst/aids, a Subprefeitura de Parelheiros e as Áreas de Supervi-são Técnica de Saúde de Parelheiros e a Coordenadoria de Assistência Social e Desenvolvimento (casd) desta Subprefeitura.

A equipe do Projeto o vinculou às atividades do Departamento atra-vés da fundação do “Grupo de Trabalho e Pesquisa Eros, Sexo e Sexu-alidade” (ver p. 48) e de sua inserção na Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas, e está empenhada na criação de uma sede em Parelheiros para o desenvolvimento desse projeto e de outras possíveis propostas que interessem ao Departamento de Psicanálise.

Coordenação: Claudia Paula Santos ([email protected]).

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m 6.Área de Eventos

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Área de Eventos

JornadasTemáticas

Encontros Conferências

ColóquiosInternos

Ciclos de Debates

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Área de Eventos

JornadasTemáticas

Encontros Conferências

ColóquiosInternos

Ciclos de Debates

A Área de Eventos funciona como disparadora e consul-tora técnica de eventos, internos ou abertos ao público externo, propostos pelos membros do Departamento como uma das formas de divulgação e de representação da psicanálise que exercem, de sua postura e das conse-qüências teóricas e metodológicas decorrentes.

O trabalho operacional desta área implica intensa in-terlocução com diferentes grupos do Departamento e com as demais áreas articuladas pelo Conselho de Direção.

Os projetos de eventos são submetidos, pela articula-dora de eventos, à avaliação de viabilidade pelo Conse-lho de Direção, que considera como critérios: princípios e diretrizes da Área, disponibilidade de data e de recur-sos financeiros, antecedência necessária para realização.

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São formatos freqüentes destes eventos:

Ciclos de Debates – promovidos no próprio espaço do Instituto Sedes (“Leituras de Freud”, 1995; “A clínica conta histórias”, 1999; “Desafios para a psicanálise contemporânea”, 2002) ou em parcerias com outros equipa-mentos culturais, como o SESC-SP (“O mal-estar no cotidiano”, 2006).

Jornadas temáticas – “Figuras clínicas do feminino no mal-estar con-temporâneo” (2001), “O sintoma e suas faces” (2005), “Interlocuções sobre o feminino – na teoria, na clínica, na cultura” (2007), “Tramas e dramas na problemática alimentar” (2007), “Psicanálise hoje – Cami-nhos da formação e da transmissão” (2008).

Colóquios internos – como o “Colóquio sobre Grupos – a experiência clínica e a psicanálise” (2008).

Encontros – com psicanalistas do Departamento, como Renato Me-zan (“Freud, pensador da cultura – 20 anos depois”, 2005) e Renata Udler Cromberg (“O pioneirismo de Sabina Spielrein e o recalque de sua obra”, 2006) ou outros, de interesse e importância, como Elizabeth Roudinesco (“A família em desordem”, 2004), Joel Birman (“O mal-es-tar na pós-modernidade”, 2004) e Contardo Calligaris (“As inevitáveis questões morais que surgem numa psicoterapia”, 2005).

Conferências – que integram ciclos organizados em parceria com ou-tras instituições – como ao receber a psicanalista Sophie de Mijolla-Mellor (“O Fenômeno Passional”, 2008) ou o filósofo Laurent Bove (“Sobre o princípio do conhecimento dos afetos em Espinosa. Casuali-dade e esforço sem objeto na Ética III”, 2008).

Área de Eventos

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m 7.Área de Relações Internas

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Área deRelações Internas

Formações grupaisRelações entre o

Departamento e o iss

AssembléiasMembros e

membros aspirantes

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A Área de Relações Internas objetiva pensar as relações internas ao Departamento de Psicanálise a partir da escuta das demandas atuais e pregressas dos membros e intermediar as relações entre o Departamento e a Di-retoria do Sedes, assim como com outras instâncias do Instituto (Departamentos, Cursos etc.).

A atenção às questões levantadas em assembléias e por grupos de trabalho do Departamento são fontes importantes para fomentar as políticas dessa área.

As relações entre o Departamento e o Instituto Sedes Sapientiae têm sido contempladas através do estabele-cimento e desenvolvimento de uma comunicação que oriente o processamento das questões presentes na ar-ticulação entre políticas do Departamento e políticas do Instituto. A partir da gestão 2008-2010 do Conselho de Direção do Departamento, o articulador da Área de Relações Internas passa a assumir a representação do Departamento no Núcleo de Departamentos do Insti-tuto Sedes Sapientiae.

Cabe à área receber os pedidos de admissão dos can-didatos a membros do Departamento, encaminhá-los à Comissão de Admissão e, após o processamento, co-municar o resultado ao candidato. Ao membro recém-admitido a articuladora auxilia em sua efetiva inserção, ao apresentar-lhe as diferentes possibilidades de vincu-lação e de participação.

Compete finalmente à área acolher os pedidos de pertinência de alunos ou ex-alunos como membros aspirantes e acompanhar sua inserção em trabalhos do Departamento.

mÁrea de

Relações Internas

Formações grupaisRelações entre o

Departamento e o iss

AssembléiasMembros e

membros aspirantes

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m 8.Área de Relações Externas

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Grupo Articulaçãodas EntidadesPsicanalíticas

Brasileiras

Outrosprofissionais

Outrasinstituições,

psicanalíticasou não

Área deRelações Externas

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Guia do Departamento de Psicanálise 75

A partir do reconhecimento do Departamento de Psi-canálise no meio psicanalítico e no meio social em ge-ral, a Área de Relações Externas cuida de implementar políticas de estabelecimento de vínculos com outras instituições ou com outros profissionais. Sua atuação abrange o intercâmbio de informações, publicações, trabalhos, convites e o estabelecimento de acordos e parcerias para a realização conjunta de eventos ou ou-tras atividades afins.

Acompanha a participação do Departamento de Psi-canálise no Grupo Articulação das Entidades Psicana-líticas Brasileiras, formado por psicanalistas de vários estados do país, de diferentes tendências e orientações, para se opor a projetos de lei que tentam regulamentar o ofício do psicanalista, sem, no entanto, contemplar as singularidades históricas e epistemológicas pró-prias da psicanálise. A representante do Departamen-to no Grupo Articulação das Entidades Psicanalíticas Brasileiras é Ana Maria Sigal ([email protected]).

Na gestão 2006-2008, a área acompanhou ainda a articulação do Departamento com outras instituições, a saber, puc-sp e usp, para realizações pontuais, e pro-pôs criar interlocução com instituições de outros esta-dos e de outros países com as quais o Departamento re-conhece pontos possíveis de identificação, assim como articular-se com a área de Publicações para fomentar intercâmbio bibliográfico e veicular a existência de uma assessoria de imprensa.

m

Grupo Articulaçãodas EntidadesPsicanalíticas

Brasileiras

Outrosprofissionais

Outrasinstituições,

psicanalíticasou não

Área deRelações Externas

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m 9.Área de Administração e Tesouraria

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78 Área de Administração e Tesouraria

A Área de Administração e Tesouraria é responsável pela administração e acompanhamento das outras arti-culações, mantendo e buscando implantar os procedi-mentos que auxiliem o funcionamento departamental como um todo. Envolve um esforço de aprimoramento contínuo no contato, registro e comunicação dos da-dos administrativos e financeiros.

A tesouraria acompanha o fluxo do seu orçamento e é o elo do Departamento com a tesouraria do Ins-tituto Sedes Sapientiae, a fim de cumprir as regula-mentações instituídas e discutir ajustes para melhor atender às necessidades.

A área atualmente trabalha com fontes de receita advindas do pagamento de anuidades, da contribuição de 10% das atividades remuneradas do gtep, saldo dos eventos e venda de livros do Departamento.

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III.

A Gestão do Departamento de Psicanálise

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Articulador deCursos

Articulador deClínica

Articulador dePublicações

Representanteda Comissãode Admissão

Articulador deFormaçãoContínua

Articulador deEventos

Articulador deRelaçõesInternas

Articulador deRelaçõesExternas

Articulador deAdministração

e Tesouraria

Articulador deTransmissão,

Pesquisa eIntervenções

Externas

Assembléia dosMembros do

Departamentode Psicanálise

Conselho deDireção

Comissão deAdmissão

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Guia do Departamento de Psicanálise 81

A Assembléia Geral é a instância deliberativa soberana do Departamento.A Assembléia Geral Ordinária se reúne anualmente, através de con-

vocatória de todos os membros por parte do Conselho de Direção em exercício, que também a preside e coordena. Nela se debate a política departamental em suas diversas áreas, tomando-se as decisões que se considerem necessárias.

A cada 2 anos são escolhidos, por votação, os membros do Conselho de Direção e da Comissão de Admissão da gestão seguinte. É requerida ao membro a participação contínua no Departamento por um prazo de 5 anos para poder ser eleito para essas funções.

Os membros aspirantes – alunos ou ex-alunos do curso de Psica-nálise (ver p. 24), que tenham pleiteado esta condição transitória de pertinência (ver p. 83) – têm direito a voz nas assembléias, mas não a votar ou serem votados.

São convocadas Assembléias Extraordinárias, através do mesmo procedimento, para deliberar sobre questões específicas surgidas ao longo da gestão.

A Direção do Departamento é de responsabilidade de um Conselho de Direção, que se compõe dos Articuladores das diferentes Áreas, eleitos pelos membros do Departamento em Assembléia Geral, assim como de um representante da Comissão de Admissão do Departa-mento, que é escolhido por seus colegas.

O modelo de gestão contempla uma política coletiva, elaborada através da explicitação, descrição e análise das práticas que dizem res-peito ao Departamento.

Cabe ao Conselho estabelecer políticas, ou seja, prioridades e me-tas específicas para as diferentes Áreas, bem como acolher demandas, moderar conflitos e fazer valer os acordos coletivos, conforme os prin-cípios éticos e políticos que norteiam a psicanálise em suas diversas dimensões, face às realidades nas quais se insere.

Dispõe de um informativo eletrônico mensal, o Conselho de Direção Informa, por intermédio do qual faz seus comunicados, anuncia ativi-dades programadas e atualiza informações pertinentes ao período.

Assembléia de Membros do Departamento

Conselho de Direção

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Composição do Conselho de Direção

Gestão 2006-2008:

Gestão 2008-2010:

Articulador da Área de Cursos: Flávio Roberto Carvalho Ferraz ([email protected]).

Articuladora da Área de Clínica: Denise Maria Cardoso Cardellini ([email protected]).

Articuladora da Área de Formação Contínua: Daniela Danesi ([email protected]).

Articulador da Área de Publicações: Mario Pablo Fuks ([email protected]).

Articuladora da Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas: Fátima Milnitzky ([email protected]).

Articuladora da Área de Eventos: Claudia Paula Santos ([email protected]).

Articuladora da Área de Relações Internas: Lucía Barbero Fuks ([email protected]).

Articuladora da Área de Relações Externas: Silvia Leonor Alonso ([email protected]).

Articuladora da Área de Administração e Tesouraria: Maria Antonieta Whately ([email protected]).

Representante do Departamento de Psicanálise no Núcleo de Departamentos: Tera Leopoldi ([email protected]).

Representante da Comissão de Admissão no Conselho de Direção: Maria Auxiliadora A. Cunha Arantes – Dodora ([email protected]).

Articuladora da Área de Cursos: Marli Ciriaco Vianna ([email protected]).

Articuladora da Área de Clínica: Maria Marta Assolini ([email protected]).

Articuladora da Área de Formação Contínua: Ana Maria Sigal ([email protected]).

Articuladora da Área de Publicações: Maria Elisa Pessoa Labaki ([email protected]).

Articuladora da Área de Transmissão, Pesquisa e Intervenções Externas: Fátima Milnitzky ([email protected]).

Articulador da Área de Eventos:Nome: ________________________ (email: ____________________________).

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Guia do Departamento de Psicanálise 83

A entrada no Departamento implica em um pedido expresso e em uma passagem pelo processo de admissão como membro do Departamento de Psicanálise. Isto é válido para psicanalistas que fazem ou fizeram sua formação dentro do Curso de Psicanálise e/ou fora dele, em outros es-paços intra ou extra-institucionais. As instâncias que acolhem o pedido e acompanham o processo de admissão são o Conselho de Direção e a Comissão de Admissão, respectivamente (ver p. 81 e 84).

O Curso de Psicanálise e o DepartamentoUm número importante de membros do Departamento são psicanalis-tas que realizaram seu percurso formativo junto ao Curso de Psicaná-lise. Entretanto, a entrada no Curso não significa implicitamente uma pertinência ao Departamento. No que se refere ao aluno, Curso e De-partamento são instâncias independentes. O aluno, por sua condição, não está obrigado a assumir nenhum compromisso em relação ao De-partamento. Tampouco a conclusão do curso implica automaticamente na entrada no Departamento.

Contudo, a passagem pelo Curso, para além da experiência de transmissão da Psicanálise que é sustentada pelo Departamento (ver p. 8), abre a possibilidade de uma proximidade e de um conhecimento mais amplo dos objetivos e princípios do mesmo, assim como acesso especial às atividades e eventos abertos – difundidos através deste Guia e dos outros meios informativos do Departamento, com os quais alu-nos e ex-alunos podem também colaborar.

O membro aspiranteDurante a gestão 2002-2004 do Conselho de Direção, foi criada a figura de membro aspirante como nova condição de pertinência, a fim de possibilitar que alunos do curso de Psicanálise se aproximem

A entrada no Departamento

Articuladora da Área de Relações Internas e Representante do Departamento de Psicanálise no Núcleo de Departamentos: Heidi Tabacof ([email protected]).

Articuladora da Área de Relações Externas: Maria Aparecida Kfouri Aidar ([email protected]).

Articuladora da Área de Administração e Tesouraria: Maria Antonieta Whately ([email protected]).

Representante da Comissão de Admissão no Conselho de Direção: Rita Cassia Cardeal ([email protected]).

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paulatinamente dos trabalhos do Departamento para conhecê-los mais profundamente.

Para pleitear esta condição, o aluno, a partir do segundo ano do cur-so de Psicanálise, ou o ex-aluno, até 2 anos depois de completá-lo, deve preencher um formulário, sob responsabilidade da Área de Relações Internas (ver p. 71).

Trata-se de uma condição transitória que habilita a inserção nos grupos de trabalho do Departamento e a participação nas assembléias, sem poder de voto (ver p. 81). Após 2 anos (mas também antes, se assim o desejar), o membro aspirante pode solicitar sua admissão definitiva e passar pelo processo de admissão a membro do Departamento. En-quanto perdurar este processo é mantida a condição de membro as-pirante. Em caso de não fazê-lo, concluído o período como membro aspirante, ele deverá desvincular-se dos grupos de trabalho. Esta última opção não impede que possa solicitar ulteriormente sua passagem pelo processo de admissão.

Comissão de Admissão

A Comissão de Admissão do Departamento de Psicanálise iniciou suas atividades em agosto de 1997. Foi instituída para processar a admissão de psicanalistas que desejem fazer parte do Departamento de Psicaná-lise, e cuja formação tenha se dado tanto dentro quanto fora dos cursos e das atividades formativas por ele produzidas.

Orientada pelo princípio da explicitação do vínculo do analista, que pleiteia sua pertinência ao Departamento, com a Psicanálise, a Comis-são desenvolve um delicado e extenso trabalho de interlocução com o analista solicitante, que visa a deixar claro seu percurso histórico pesso-al, sua clínica psicanalítica, bem como discutir as questões teóricas que o movem, para localizar sua demanda de inserção.

Neste processo, não apenas o solicitante é reconhecido em seu posicionamento analítico pelo Departamento, como explicita seu percurso de aproximação aos princípios teóricos e éticos que movem a instituição.

A Comissão de Admissão do Departamento de Psicanálise conside-ra que este é um processo complexo e que ultrapassar o formalismo de uma adesão burocrática supõe um trabalho permanente e renovado a cada processo singular.

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Etapas do processo de admissão:

1. O candidato solicita sua admissão ao Departamento de Psicanálise, atra-vés de um documento que é preenchido na Secretaria de Departamentos e encaminhado ao Conselho de Direção do Departamento de Psicanálise. O Conselho informa sobre o pedido à Comissão de Admissão.2. Chamado por carta enviada pela Comissão a dar início a seu pro-cesso de admissão, o candidato encaminha à Comissão de Admissão, aos cuidados da Secretaria de Departamentos, seu curriculum vitae e um memorial que explicite seu percurso de formação e experiência no campo psicanalítico.3. Depois deste segundo passo, o candidato é entrevistado por pelo me-nos 2 membros da Comissão de Admissão. Nestas entrevistas, o can-didato refletirá sobre seu processo analítico, sua prática clínica – tanto institucional como em consultório – e sua formação teórica.4. Após estas 3 etapas, o candidato é convidado a escrever um “caso clínico” que represente seu pensamento e seus questionamentos atuais. Este trabalho deve ser original, ou seja, elaborado para esse processo singular de admissão ao Departamento de Psicanálise. O trabalho será discutido pelos membros da Comissão, que podem acolher um ou 2 in-terlocutores designados pelo candidato. O interlocutor é um psicanalis-ta, membro do Departamento de Psicanálise, que teve a oportunidade de acompanhar de perto a formação do candidato.5. A partir do processo de discussão de todos os elementos recolhidos nas etapas anteriores, e em sendo aceito o candidato, a Apresentação Pública do novo membro ao Departamento é marcada. Neste momento haverá uma discussão aberta sobre o material clínico proposto, com os membros do Departamento de Psicanálise. 6. Concluído o processo, o Conselho de Direção comunica formalmen-te ao candidato, por carta, sua admissão como membro do Departa-mento de Psicanálise.

Eleita em Assembléia para um período de 2 anos de trabalho, a Comissão de Admissão é atualmente composta por: Anna Maria Amaral, Anna Mehoudar, Claudia Justi Monti Schönberger, Decio Gurfinkel, Eva Wongtschowski, Maria Auxiliadora Almeida Cunha Arantes, Noemi Moritz Kon, Osvaldo De Vitto, Rita Cassia Cardeal e Sérgio Telles, pelo biênio 2007-2009. A representante da Comissão de Admissão no Conselho de Direção é Rita Cássia Cardeal ([email protected]).

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Adalberto Lamerato Costa

Adriana Grosman

Adriana Victorio Morettin

Alcimar Alves de Souza Lima

Alessandra Monachesi Ribeiro

Alessandra Sapoznik

Aline Eugênia Camargo Gurfinkel

Ana Cecília Costa Mesquita

Ana Claudia Ayres Patitucci

Ana Cristina Delgado Lopergolo

Ana Lúcia Amoratti

Ana Lúcia Panachão

Ana Maria Sigal Rosenberg

Ana Maria Siqueira Leal

Andréa Carvalho Mendes de Almeida

Anna Maria Alcântara do Amaral

Anna Mehoudar

Antonio Carlos Sousa Albergaria

Beatriz Teixeira Mendes Corôa

Bela Belinda M. Sister

Bernardo Tanis

Camila Gonçalves

Catalina Pages Lamas

Catarina Denise Rabello Osoegawa

Cecília Carvalho Meirelles

Cecília Luiza Montag Hirchzon

Célia Cristina Marcos Klouri

Claudia Justi Monti Schönberger

Claudia Paula Santos

Cleide Monteiro

Cleusa Maria Gomes de Abreu

Cleusa Pavan

Cristiane Curi Abud

Cristiane Sammarone

Cristina A. Parada Franch Leite

Cristina Maria Cortezzi Reis

Daisy Maria Ramos Lino

Daniel Delouya

Daniela Danesi

Danielle Melanie Breyton

Darcy Haddad Daccache

David Calderoni

Deborah Joan de Cardoso

Decio Gurfinkel

Denise da Cruz Gouveia

Denise Maria Cardoso Cardellini

Diana Goldberg

Elaine Armênio

Eliana Borges Pereira Leite

Eliane Berger

Elisabeth Antonelli

Eloisa Tavares de Lacerda

Elvira Amélia Maciel

Eneida Albuquerque Muller

Eva Wongtschowski

Eveline Alperowitch

Fátima Milnitzky

Flávio Roberto Carvalho Ferraz

Gesimary de Santi Azevedo

Gina Tamburrino

Gisela Haddad

Gislaine Varela Mayo de Dominicis

Heidi Tabacof

Helena Maria Freire M. Albuquerque

Heloisa Helena Alckmin Nogueira

Heloisa Lebrão

Henriette Abramides Bucaretchi

Isabel Castelo Branco Lima

Isabel Dora Mainetti de Vilutis

Ismênia Marsiglio Correa de Camargo e Oliveira

Iso Alberto Ghertman

Jairo Idel Goldberg (licenciado)

Janete Frochtengarten

Jassanan Amoroso Dias Pastore

João Sérgio Siqueira Telles

José Atílio Bombana

Leda Maria Codeço Barone

Leliane Maria Aparecida Gliosce Moreira

Leonor A. Pereira Rufino de Souza

Leopoldo Pereira Fulgêncio Junior

Lia Pitliuk

Lilian Carvalho Rochlitz Quintão

Membros do Departamento2008

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Guia do Departamento de Psicanálise 87

Lilian Sellmann Nazareth Noronha Baptista e Fogaça

Lúcia Julieta Tonato Leite Bertolucci

Lucía Leonor Barbero Marcial de Fuks

Luciana Cartocci

Luciana Geyer Kopelman Thalenberg

Luis Carlos Menezes

Luiz Alberto Hannz

Lygia Vampré Humberg

Mabel Lídia Casakin

Mania Sciuecca Deweik

Mara Cristina Sarti Dantas

Mara Lurdes Dias Caffé Alves

Mara Selaibe

Márcia de Camargo Oliva Gaia Solera

Márcia de Mello Franco

Maria Alessandra Welker Sapojkin Rossine

Maria Alipia de Salles Guimarães

Maria Angela Santa Cruz

Maria Antonieta Whately

Maria Aparecida Kfouri Aidar

Maria Auxiliadora Almeida Cunha Arantes

Maria Beatriz Costa Carvalho Vannuchi

Maria Cecília Casagrande Tavoloni

Maria Claudia Tedeschi Vieira

Maria Cristina Ocariz

Maria Cristina Pedroso Pittelli

Maria Cristina Petry Barros Martinha

Maria Cristina Surani Mora Capobianco

Maria Cristina T. Prandini

Maria de Fátima Vicente

Maria de Lourdes Caleiro Costa

Maria do Carmo Vidigal Meyer Dittmar

Maria Elisa de Abreu Pessoa Labaki

Maria Francisca Oliveira Marinho Lutz

Maria Inês Giora

Maria Laurinda Ribeiro de Souza

Maria Lúcia de Moraes Borges Calderoni

Maria Marta Assolini

Maria Salette Moreira

Maria Silvia de Mesquita Bolguese

Marilucia Melo Meireles

Marina Kon Bilenky

Mario Eduardo Costa Pereira

Mario Pablo Fuks

Marise Bartolozzi Bastos

Marli Ciriaco Vianna

Mauro Hegenberg

Mirian Iolanda Rejani

Miriam Schenkman Chnaiderman

Moisés Rodrigues da Silva Jr.

Myriam Nanci Uchitel Tesch

Natalia Gola

Natalina M. R. Mutarelli

Nayra Cesaro Penha Ganhito

Nelson da Silva Junior

Nelson Luiz Magalhães Carrozzo

Neusa Nogueira Mazzeo

Noemi Moritz Kon

Osvaldo De Vitto

Patrícia Getlinger

Paula Patrícia S.N. Francisqueti

Paulina Horowicz Ghertman

Paulo Cesar Lopes

Paulo Jeronymo Pessoa de Carvalho

Paulo Sergio Bergonzine Perez

Raquel Chilvarquer

Regina Célia Cavalcante A. de Carvalho

Renata de Azevedo Caiaffa

Renata Ferreira Puliti

Renata Udler Cromberg

Renato Mezan

Rita Cassia Cardeal

Roberta Bertone (licenciada)

Roberto da Costa Moraes Villaboim

Rodrigo Gonçalves Blum

Rosa Evangelina M. Penido Dalla Vecchia

Ruben Abel Trucco

Rubia Mara Santos do Nascimento Zecchin

Rubia Maria Tavares Delorenzo

Sandra Mara Grisi

Sandra Navarro

Sara Susan Markuschower

Sebastião Carlos Coutinho

Sergio de Gouveia Franco

Sergio Marinho de Carvalho

Silvana Rabello

Silvia Leonor Alonso Esposito

Silvia Maria Gonçalves Sinisgalli

Silvio Hotimsky

Solange Maria Santos Oliveira

Sonia Maria Ramos Mendonça

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Page 88: Guia do Departamento de Psicanálise - sedes.org.br · Annita Costa Malufe Projeto gráfico Celso Longo (Imageria Estúdio) Imagem da capa León Ferrari Conselho de Direção 2006–2008

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Sonia Maria Rio Neves

Soraia Bento Gorgati

Soraya Aparecida de Oliveira

Tales Afonso Muxfeldt Ab Saber

Talya Candi

Tania Corrallo Hamoud

Tatiana Teixeira Inglez Mazzarella

Terezinha Candido Pereira

Terezinha Leopoldi

Therezinha Prado de Andrade Gomes

Tiago Corbisier Matheus

Tiago da Silva Porto

Vera Blondina Zimmermann

Vera Lúcia Zaher

Veridiana Fráguas

Verônica Mendes de Melo

Vilma Florêncio da Silva

Wilson Klain

Yone Maria Rafaeli

Zelia Temin

Zulmira Martinez Montiel

Membros Aspirantes

Catarina Hamra

Christiana Martins Ribeiro da Cunha Freire

Cristiana Rodrigues Rua

Deborah Ester Diament

Élcio Gonçalves de Oliveira Filho

Elisa Gonzalez Alvarez

Flávia Branco Volpe

João Carlos de Araujo

Lilian Madalena Januario Carbone

Liliane de Barros Vaz Guimarães Mendonça

Lúcia Helena Rodrigues Navarro

Márcia Maroni Daher Pereira

Márcia Regina Bozon de Campos

Maria Auxiliadora Alves Cordaro Bichara

Maria da Graça Barreto Baraldi

Maria das Graças Amorim da Hora

Maria Helena Dias Alves

Maria Manuela Assunção Moreno

Marta Cristina Trevisan

Paula Sálvia Trindade

Renata Alexandre Lins

Roberta Wanderley Kehdy

Silmara Aparecida Vascon Yamashiro

Susana Maria Franco Diaz

Sylvia Tereza de Magalhães Padilha Pupo Netto

Terezinha Maria de Melo Barros

Vera Lúcia Lyra Meirelles de Souza

Vilma Arantes Carvalho

Viviana Senra Venosa

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