gt saúde - colóquio "primeira infância e gravidez na adolescência" - relatório técnico

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1 RELATÓRIO TÉCNICO COLÓQUIO PRIMEIRA INFÂNCIA E GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA Desafios e Repercussões Clínicas, Psicossociais e Políticas Públicas Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI) Secretaria Executiva – biênio 2013/14: INSTITUTO DA INFÂNCIA – IFAN Novembro - 2013

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    RELATRIO TCNICO

    COLQUIO PRIMEIRA INFNCIA E GRAVIDEZ NA ADOLESCNCIADesafios e Repercusses Clnicas, Psicossociais e Polticas Pblicas

    Rede Nacional da Primeira Infncia (RNPI)Secretaria Executiva binio 2013/14:

    INSTITUTO DA INFNCIA IFAN

    Novembro - 2013

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    RELATRIO TCNICO

    COLQUIO PRIMEIRA INFNCIA E GRAVIDEZ NA ADOLESCNCIADesafios e Repercusses Clnicas, Psicossociais e Polticas Pblicas

    Rede Nacional da Primeira Infncia (RNPI)Secretaria Executiva binio 2013/14:

    INSTITUTO DA INFNCIA IFAN

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    EXPEDIENTERealizao:Rede Nacional da Primeira Infncia (RNPI)Secretaria Executiva binio 2013/14: INSTITUTO DA INFNCIA - IFAN

    Parceiros (Instituies GT Sade RNPI):Centro de Estudos Integrados, Infncia, Adolescncia e Sade CEIIASInstituto da Infancia - IFANInstituto Zero a SeisPlan InternationalViso Mundial VM

    Apoio:Viso mundial VMSecretaria da Sade do Estado do Cear SESA/CEPlan InternationalOrganizao Pan Americana de Sade - OPASMinistrio da Sade - MSInstituto da Infncia IFANFundo das Naes Unidas para a Infncia UNICEF

    Coordenao Geral:Luzia Torres Gerosa Laffite RNPI /IFAN

    Coordenao do Evento:Ana Mattos Brito de Almeida IFAN

    Comisso Organizadora do Evento:Evelyn Eisenstein Centro de Estudos Integrados, Infncia, Adolescncia e Sade (CEIIAS) Flvio Antunes Debique Plan InternationalNeilza Alves Buarque Costa Viso Mundial

    Apoio Logstico: Lessia de Souza Costa Gomes - IFANShaila Naiara Vieira Maia RNPI / IFAN

    Assessoria de Comunicao:Deborah Duarte Pontes - IFANTatiana Ferreira Alves- RNPI/IFANMnica Souza- PLAN INTERNATIONAL

    O contedo deste Relatrio de responsabilidade da Rede Nacional da Primeira Infncia e seus respectivos parceiros do colquio.

    Secretaria Executiva - Instituto da Infncia - IFAN Av. Padre Antnio Toms, n 2420 - Edifcio Diplomata - Sala 1405 - CEP: 60.140-160 - Aldeota - Fortaleza/CE. Telefone: 85+32683979Email: [email protected]: www.primeirainfancia.org.br

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    Dois mineiros, de ccoras, varas de pescar na mo, pitam e proseiam na beira do rio. De re-pente veem um menino debatendo-se nas guas. Um entreolhar meterico, ato con-tinuo, mergulham no rio e retiram o garoto. Retomam sua prosa, agora entrecortada de

    momentos de cisma. A velha binga acende seus cigar-ros de palha, jogados no canto da boca. Passa meia hora e novo menino aparece no meio do rio. Repetem o ges-to, automaticamente, lanando-se na gua e salvando o segundo menino. Retomam os postos e a conversa. Pro-seiam como gastar o tempo, sobre a torpeza das rvores do cerrado. Rpido um interrompe e observa: , cumpa-dre, hoje o rio no est pra peixe, e o outro completa: Is-quisito t mais pra menino. Um barulho estranho faz com que levantem a vista e vejam, no meio do rio, um terceiro garoto, j quase desfalecido. Imediato, um deles se joga na gua. O outro fica de p mais no se atira no rio. O que se jogou convoca Cumpadre, vamos sarv mais esse. A resposta fulminante esse voc sarva sozinho que eu vou pros lado da cabeceira do rio, peg quem t jugando esses menino ngua.

    Caso Mineiro adaptado por E. V. Mendes. 1999. In: Tratado de Sade Coletiva. Captulo 19: Promoo da Sade e

    Preveno de doenas. Marcia Westphal (2009)

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    NDICE1. APRESENTAO 08

    2. OBJETIVOS 08

    3. JUSTIFICATIVA 08

    4. INFORMAES GERAIS SOBRE O EVENTO 11

    5. CONSIDERAES SOBRE OS CONTEDOS APRESENTADOS 15

    6. CARTA ABERTA ENTREGUE A GESTORES E SOCIEDADE 20

    7. IMAGENS DO COLQUIO 24

    ANEXOS

    ANEXO 1 RELEASE 26

    ANEXO 2 PROGRAMAO FINAL 28

    ANEXO 3 - MINI CURRCULO PALESTRANTES 30

    ANEXO 4 CARTA DE BOAS VINDAS CONVIDADOS 35

    ANEXO 5 FICHA DE AVALIAO DO EVENTO 36

    ANEXO 6 MODELOS DOS CERTIFICADOS 37

    ANEXO 7 MATERIAL IMPRESSO DISTRIBUIDO NO EVENTO 40

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    1. APRESENTAOEsse documento relata o processo de elaborao e execuo do Colquio

    Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia Desafios e Repercusses Cl-nicas, Psicossociais e Polticas Pblicas. Essa atividade foi realizada sob a coordenao do Grupo de Trabalho de Sade RNPI, composto pelas orga-nizaes - Viso Mundial, Plan International, Instituto Zero a Seis, Centro de Estudos Integrados Infncia, Adolescncia e Sade - CEIIAS, e Instituto da In-fncia IFAN. E contou com apoio da Organizao Pan-Americana de Sa-de, Plan Internacional, Ministrio da Sade, UNICEF, Secretaria da Sade do Estado do Cear e Viso Mundial.

    2. OBJETIVOS

    OBJETIVO GERAL:

    Fomentar o debate e fortalecimento dos novos conhecimentos sobre a gra-videz na adolescncia e suas implicaes na primeira infncia.

    Objetivos Especficos:

    t Fomentar o debate e reflexo sobre o tema de gravidez na adolescncia e o contexto em que ela ocorre e sua repercusso clinica psicossocial e implica-es nas polticas pblicas na primeira infncia.

    t Compartilhar o conhecimento existente sobre a temtica para subsidiar a elaborao de polticas pblicas e intervenes de ateno primria e aes de proteo.

    t Apresentar proposta do manual de Orientao aos gestores pblicos e pro-fissionais que atuam com as especificidades da gravidez na adolescncia e primeira infncia.

    t Publicar anais do Colquio com as temticas apresentadas.

    t Produzir um vdeo documentrio para divulgao nas Redes sociais.

    t Apresentar duas recomendaes: Poltica para todos os estados e tcnica para o Ministrio da Sade.

    3. JUSTIFICATIVAO Plano Nacional pela Primeira Infncia - PNPI - foi aprovado e publica-

    do em 2010. Considerado uma grande conquista para aes pela primeira in-fncia no Brasil, encontra-se o desafio de expandir e garantir sua aplicao em todos os municpios do pas. Apesar dos avanos nas polticas de sade materna e infantil no Brasil, muito h que se fazer. No que tange ao indicador mais expressivo para medir o nvel de sade de uma populao, a mortalidade infantil, veem demonstrando a reduo sustentvel ano aps ano. Em 1990

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    tnhamos 47,1 mortes por 1000 NV, em 2007 19,3/1000 NV. O pas ir atingir a meta 4 (reduo da mortalidade na infncia) dos Objetivos do Desenvolvi-mento do Milnio, segundo previses do IPEA. Entretanto, deve-se reconhecer que muito h que se implementar, nas prticas em cada instituio de cui-dados de crianas e nas diversas comunidades, principalmente as que esto situadas em reas de risco social.

    No Brasil em 2009 morreram 42.642 crianas antes de completar o primei-ro ano de vida, segundo dados do Sistema de Mortalidade SIM DATASUS. 52% destas morreram na primeira semana de vida. 36,33% foram da regio do nordeste brasileiro. Regio historicamente acometida com os piores indi-cadores sociais do pas.

    Filhos de mes e pais adolescentes ainda esto mais vulnerveis. Em anlise de uma srie histrica, de 1996 a 2008, ao contrrio da reduo dos bitos ge-rais, a morte infantil segundo idade da me demonstrou que, quase no houve reduo da mortalidade infantil para os filhos e filhas de mes adolescentes (Viso Mundial 2011). Conforme grfico abaixo:

    Em termos proporcionais a mortalidade infantil de filhos de mes adoles-centes chegou a 20% da mdia nacional, em nmero absoluto, em 2008, fo-ram 8.199 filhos de mes adolescentes entre os 15 e 19 anos e 678 das mes entre 10 e 14 anos, num total de 44.100 mortes. Entre as principais causas de morte est prematuridade e baixo peso ao nascer, causas estas diretamente relacionadas a questes multicausais entre elas a ateno pr-natal adequa-da e de qualidade.

    A distribuio da mortalidade infantil de filhos e filhas de mes/pais ado-lescentes por macrorregio demonstra qual grave a situao. O acesso aos servios de sade, acolhimento humanizado e qualidade aos servios pr-natal, parto, ps-parto e acompanhamento nos cuidados com o beb, fundamental.

    Na regio norte a proporo de bitos infantis de filhos de mes adolescentes a maior de todos os grupos etrios maternos. No nordeste o segundo maior. Na regio sul e centro-oeste aparecem como segundo maior grupo, na regio sudeste como o terceiro maior grupo. Conforme explicita o grfico abaixo:

    Evoluo do nmero de bitos infantis segundo idade da me Brasil, 1996 - 2008

    Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informaes sobre Mortalidade - SIM

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    Questes relacionadas pobreza e as suas consequncias expe cotidiana-mente as crianas e suas famlias a fatores de riscos importantes que compro-metem sobrevivncia e o desenvolvimento integral. Apesar dos avanos, ne-cessitamos ainda mais interferir na qualidade das decises polticas que atingem e visibilizem a criana, e sua famlia, de modo especial s mes adolescentes.

    Visibilizar, manter vigilncia constante na violao dos direitos humanos das crianas e adolescentes o papel da sociedade civil organizada. Os direitos vio-lados e publicamente anunciados so das crianas pobres. Devido ausncia de capilaridade das polticas pblicas especificas. E a fragilidade das aes in-tersetoriais que minimizem o efeito da pobreza sobre a vida destas crianas. Necessitamos ampliar nossa capacidade de resposta a essas questes.

    A garantia dos direitos das crianas e adolescentes prioridade absoluta e esto assegurados na Constituio Federativa do Brasil e no Estatuto da Crian-a e do Adolescente, a precarizao na assistncia sade, desde a pr-con-cepo, e a seguir, incluindo os programas de pr-natal e de acompanhamento ps-natal at a assistncia adequada sade da criana, pleiteiam um desafio na realizao desses direitos e pede uma resposta urgente de seus garantidores e da sociedade civil que devem vigiar e manter o controle social permanente, ativo e colaborativo para fortalecer, ampliar e disseminar boas prticas.

    Centrar foras no pblico-alvo mais vulnervel, nesse caso adolescentes e crianas menores de seis anos, dever e responsabilidade de todos que traba-lham e lidam com a defesa e promoo dos direitos humanos.

    A Adolescncia, em si, no fator de risco para a gestao. H, todavia, possibili-dade de risco psicossocial, associado aceitao ou no da gravidez (tentou inter-romp-la?), com reflexos sobre a vida da gestante adolescente que podem se tra-duzir na adeso (ou no) ao preconizado durante o acompanhamento pr-natal.

    O profissional deve atentar para as peculiaridades desta fase e considerar a possvel imaturidade emocional, providenciando o acompanhamento psicol-gico quando lhe parecer indicado. Apenas o fator idade no indica procedimen-tos como cesariana ou episiotomia sem indicao clnica. Cabe salientar que, por fora do Estatuto da Criana e do Adolescente, alm da Lei n 11.108/2005, toda gestante adolescente tem direito a acompanhante durante o trabalho de parto, no parto e no ps parto, e deve ser informada desse direito durante o acompanhamento (Manual de Gestao de Alto Risco, MS, 12:2010)

    Da a importncia de um conjunto de medidas de apoio sistema de sade e suporte social para diminuir as complicaes durante os perodos de pr-na-tal, parto e puerprio, fortalecer o binmio me-filho e garantir as melhores condies possveis para o beb e para a famlia como um todo (Costa, Nasci-mento, Freitas, 2002) (EISENSTEIN et. al. 2010, 39).

    Sendo assim, promover os direitos da criana e de adolescentes, ampliar o debate na sociedade e encontrar solues participativas podem favorecer a

    Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informaes sobre Mortalidade SIM

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    melhoria das condies de vida das crianas, adolescentes e suas famlias. De acordo ao Plano Nacional Primeira Infncia PNPI o estado de sade da

    criana tem relao com os direitos bsicos como ateno em sade, a uma boa nutrio, ao desenvolvimento integral e proteo especial, quando ne-cessrio. Para isto, deve-se investir em aes que se referem humanizao, ao acesso aos servios e qualificao da ateno sade da adolescente, adolescente grvida e de seus filhos e filhas, buscando sempre o envolvimen-to dos pais adolescentes. H que se gerar uma melhor integrao dos vrios servios e uma efetiva participao da famlia e da comunidade como agen-tes promotores de sade. As aes de sade devem ser transversais, operacio-nalizadas em todos os nveis de ateno, desde a sade bsica, o atendimento pr-natal, o parto e o puerprio, at o acompanhamento do desenvolvimento da criana, por esta razo justificasse a realizao do Colquio como um es-pao poltico e tcnico para debater amplamente o tema objetivando visibili-zar a situao do pblico ora em questo em que concerne a violao de seus direitos e a promoo de ateno de sade na perspectiva intersetorial e inte-grada que reconhea as necessidades peculiares de adolescentes e seus filhos.

    4. INFORMAES GERAIS DO EVENTOO evento aconteceu nos dias 07 e 08 de novembro na cidade de Fortaleza

    no Hotel Mareiro. As inscries para o Colquio foram realizadas via online atravs de link

    no prprio site da Rede Nacional Primeira Infncia - RNPI. Foram recebidas 282 inscries. Desses inscritos foram confirmamos para o evento 240 ins-cries, sendo o restante includo em uma lista de espera, tendo em vista a capacidade do auditrio.

    As comprovaes de presena foram feitas a partir da assinatura dos par-ticipantes no momento da entrega do material no dia 07 e na ocasio da en-trega de certificados no dia 08. No dia 07 de novembro, assinaram a lista 182 pessoas e ao final do evento no dia 08 de Novembro havia 163 pessoas que assinaram a lista. Esse nmero no inclui os palestrantes e autoridades con-vidadas. Vale ressaltar tambm que algumas pessoas no assinaram a lista, mas acompanharam o evento.

    PALESTRANTES CONVIDADOS

    O evento contou com a participao de 25 palestrantes, sendo 08 do Cear e 18 de outros Estados. Todos os convidados so profissionais de referncia e com expertise nas temticas trabalhadas e foram fundamentais para garantir a qua-lidade das falas e debates. So eles: Adolfo Serripierro - Associao Maria da Vida; Albertina Takiuti Duarte PMSP; Andrea da Silva de Lima GAPA / CE; Andrea Leu-sin de Carvalho PIM; Evelyn Eisenstein CEIIAS / RJ; Flvio Debique Plan Brasil; Francisca Maria de Oliveira Andrade (Tati) UNICEF; Francisco Daniel Oliveira Vital GAPA / CE; Francisco Luiz Zaganelli UFES; Isabel Cristina da Silva Bouzas UERJ; Joo Joaquim Freitas do Amaral UFC; Kelma Medina Medeiros da Silva PMGC / MS; Liliana Maria Planel Lugarinho FIOCRUZ / RJ; Lcia Cavalcanti de Albuquer-que Williams LAPREV/UFSCAR; Luzia Torres Gerosa Laffite IFAN / RNPI; Manoel Dias da Fonseca Neto ANVISA; Mrcia Lessa Fernandes Ribeiro- SESA/CE; Marema de Deus Patrcio CONASEMS; Metilde Ferreira Carvalho SESA / CE; Neilza Alves Buarque Costa Viso Mundial; Paulo Vicente Bonilha Almeida - Sade da Criana

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    e Aleitamento Materno MS; Rafael de Freitas Dias Acioly - Instituto Papai; Renato Antnio Alves - Ncleo Estudos de Violncia / NEV; Rodolfo Gmez Ponce de Len OPAS; Srgio Eduardo Marques da Rocha - Secretaria de Direitos Humanos (SDH); Thereza de Lamare Franco Netto - Sade do Adolescente e Jovem / MS.

    PROGRAMAO

    A Programao do evento, constou de 01 mesa de abertura com conferncia sobre o tema principal, 4 painis e uma palestra que abordaram os temas: Pri-meira Infncia e Gravidez na Adolescncia: aspectos de vulnerabilidade e pro-teo; Garantindo os Direitos na Primeira Infncia; Parto Humanizado e Boas Prticas. Na ocasio foram lanados tambm dois livros, a saber: Esse Mundo Digital e A contribuio da Estratgia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudveis para a construo de uma poltica de ateno integral sade da criana.

    A apresentao dos palestrantes, assim como os vdeos apresentados fo-ram disponibilizados, com prvia autorizao dos mesmos, encontram-se no site da Rede Nacional da Primeira Infncia, atravs do link: http://primeirainfancia.org.br/?p=15948

    A programao completa assim como o mini-currculo dos convidados en-contra-se como anexo neste documento.

    COMUNICAO

    Todo o evento contou tambm com uma equipe de Assessores de Comuni-cao que desenvolveram as seguintes aes: Produo de releases; suges-tes de pautas; press-kits; notas para colunistas; e todo o material de apoio ao trabalho de divulgao editorial. Envio do material para imprensa em Fortale-za e para grande imprensa. Construo e manuteno de mailing de imprensa, especficos aos interesses do cliente. Agendamento de entrevista coletiva ou entrevistas exclusivas. Clipping eletrnico de jornais impressos local (Cear).

    Alm da assessoria de imprensa, foi de responsabilidade tambm da equipe de comunicao a divulgao para o mailing interessado em participar do co-lquio, a produo do cerimonial para o dois dias de evento e a alimentao das mdias sociais (Facebook, Twitter e site do IFAN).

    Todas as inseres nas diferentes mdias foram positivas, divulgando o Co-lquio e sua programao, trabalhando assuntos variados mostrando a mag-nitude do evento. Alm disso, foi possvel contar com o apoio das participantes do Colquio para conceder entrevistas, foi o que aconteceu com as palestran-tes Neilza Costa e Evelyn Einsenstein.

    Foram veiculadas 25 inseres na mdia sendo 02 na TV, 03 em rdio, 02 em jornal impresso e 18 na internet. A seguir seguem os links com todas as mat-rias veiculadas ao evento:

    http://g1.globo.com/videos/ceara/bom-dia-ce/t/edicoes/v/fortaleza-realiza--encontro-que-discutegravidez-na-adolescencia/2936981/

    http://portal.seduc.ce.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/192-noticias--2013/7416-inscricoes-abertas-para-coloquio-primeira-infancia-egravidez-na-adolescencia

    http://www.opovo.com.br/app/fortaleza/2013/11/06/noticiafortale-

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    za,3159210/

    http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1334788

    http://www.boanoticia.org.br/noticias_detalhes.php?cod_noticia=5539&-cod_secao=1

    http://www.equidadeparaainfancia.org/coloquio-primeira-infancia-e-gra-videz-na-adolescencia

    http://www.snn.com.br/noticia/128258/17/coloquio-em-fortaleza-debate-primeira-infancia-e-gravidez-na-adolescencia

    http://institutopapai.blogspot.com.br/2013/11/instituto-papai-participa-de-coloquio.html

    http://www.avante.org.br/primeira-infancia-e-gravidez-na-adolescencia-sao-temas-de-coloquio-em-fortaleza/

    http://www.omep.org.br/noticias_ver/636/primeira-infancia-e-gravidez-naadolescencia-sao-temas-de-coloquio-em-fortaleza-%E2%80%93-ce

    http://primeirainfancia.org.br/?p=15870

    http://surgiu.com.br/noticia/119109/coloquio-em-fortaleza-ce-debatepri-meira-infancia-e-gravidez-na-adolescencia.html

    http://www.conasems.org.br/index.php/comunicacao/noticiasprincipais/3121-rnpi-realiza-coloquio-de-saude-em-fortaleza

    http://www.redebrincar.org.br/profiles/blogs/primeira-infancia-e-gravi-dez-na-adolescencia-sao-temas-de-coloqui

    http://www.conselhodacrianca.al.gov.br/sala-deimprensa/noticias/2013/outubro/coloquio-primeira-infancia-e-gravidez-na-adolescencia-2013-de-safios-repercussoes-clinicas-e-psicossociais-e-politicas-publicas201d/

    http://www5.tjba.jus.br/infanciaejuventude/index.php?option=com_con-tent&view=article&id=850:rede-nacional-primeirainfancia-realiza-colo-quio-de-saude-emfortaleza&catid=2:noticias&Itemid=13

    http://www.unidas.org.br/ce-gravidez-precoce

    Todo o evento foi filmado em sua integra e fotografado, o material produzi-do ser utilizado para subsidiar as aes e encaminhamentos do GT Sade da RNPI e ser disponibilizado sempre que necessrio.

    AVALIAO DOS PARTICIPANTES

    Ao final do evento foi socializado com os participantes um instrumento contendo uma ficha de avaliao sobre o Colquio. A avaliao geral foi bas-tante positiva, conforme descrio da tabela 01 a seguir.

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    Tabela 01. Resultado da avaliao realizada pelos participantes ao final do Colquio Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia Desafios e Reper-cusses Clnicas, Psicossociais e Polticas Pblicas, realizado dias 07 e 08 de Novembro, Fortaleza-CE. RNPI, IFAN, 2013.

    Foi solicitado tambm que fosse acrescido ao final da avaliao recomen-daes para o seguimento do evento. A tabela 02 apresenta as categorias formadas com as respostas.

    Tabela 02. Resultado das recomendaes feitas pelos participantes na avaliao final do Colquio Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia Desafios e Repercusses Clnicas, Psicossociais e Polticas Pblicas, realizado dias 07 e 08 de Novembro, Fortaleza-CE. RNPI, IFAN, 2013.

    Gostei Mais ou menos No gostei NR

    Divulgao 82 (59%) 43 (31%) 12 (9%) 1 (1%)

    Programao 127 (92%) 11 (8%) - -

    Organizao 126 (91%) 12 (9%) - -

    Temas abordados

    126 (91%) 11 (8%) - 1(1%)

    Conhecimento palestrantes em relao temtica

    132 (96%) 5 (3%) 1(1%) -

    Adequao das instalaes

    115 (83%) 22 (16%) 1(1%) -

    Total (828) 708 (86%) 104 (12%) 14 (2%) 2(0,2%)

    Categorias %

    Melhorar logstica (divulgao, mais vagas, mais dias, lanche pela manh)

    21

    Insero de novas temticas 19

    Participao de adolescentes e meninas grvidas 19

    Mais dinmicas, vivncias e prticas. 09

    Participao de outros atores (gestores, tcnicos sistema de garantia de direitos, acadmicos)

    08

    NR 07

    Convidar palestrantes de outras reas (humanas) 04

    Mais tempo para debate 04

    Elogios 04

    Outros 04

    Repetir em outro local (estado ou municpio) 01

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    5. CONSIDERAES SOBRE OS CONTEDOS APRESENTADOS

    Com o propsito de fomentar o debate e fortalecimento dos novos conhe-cimentos sobre a gravidez na adolescncia e suas implicaes na primeira infncia o Colquio pretendeu iniciar uma discusso sobre a temtica apon-tando os pontos principais, fomentando o debate em vrios segmentos da sociedade, tendo em vista que o pblico participante era composto de gesto-res, profissionais das reas da sade, educao, assistncia social, sistema de garantia de direitos, ONGs, entre outros.

    Dessa forma, iremos de maneira sucinta apresentar os pontos de maior des-taque nas apresentaes e debates.

    As falas j na mesa de abertura elucidaram para a complexidade do tema e a urgncia em enfrent-lo. Dados epidemiolgicos apontam para um aumento de gestaes em meninas cada vez mais jovens e ainda para uma evidncia de que essas meninas esto expostas a mais riscos e complicaes, por exemplo, mortalidade infantil de filhos de mes adolescentes representa aproximada-mente 20% do total; o baixo peso ao nascer 2 vezes maior e a mortalidade neonatal 3 vezes maior tambm para essa faixa etria.

    Outro aspecto apontando foi a dificuldade dos servios de sade em reco-nhecer esse direito sade sexual e reprodutiva e ainda essas gestaes como especficas dentro da linha de cuidado oferecida, seja nos servios de sade da Ateno Bsica, seja nos servios de ateno especializada ou maternidades. Entendendo tambm as determinaes sociais desse risco, associado muitas vezes a vulnerabilidades importantes como excluso social e pobreza.

    Deste modo, o Colquio serviu para focar o problema onde de fato ele est, sendo o incio de um processo maior, com propostas e recomendaes.

    Os dados epidemiolgicos e as evidncias cientficas marcaram a fala da conferncia de abertura do evento. No nvel mundial a frica e a Amrica do Sul so as regies mais afetadas com as maiores taxas de fecundidade entre mulheres de 15 a 19 anos. Os dados apontam ainda meninas cada vez mais jovens ficando grvidas, 3 em cada 10 meninas ficam grvidas antes dos 20 anos. Outros indicadores apresentados indicam que as meninas, principalmen-te as menores de 15 anos esto ficando grvidas na maioria das vezes sem de-sejar essa gestao, e tem aumentado o nmero de casos em decorrncia de violncias sexuais, fato que torna a gestao ainda mais fragilizada. Ou seja, estamos falando de gestaes no desejadas e estas representam a maioria dos casos nessa faixa etria. Os dados apresentados no Colquio indicam que a gestao no intencional varia na Amrica Latina de 32% a 52% dos casos e essa proporo deve ser bem mais expressiva em meninas menores de 15 anos.

    Um ponto de destaque da fala de abertura e que se repete nas falas seguintes diz respeito a uma srie de indicadores associados que tornam o enfretamento a temtica ainda mais complexa e apontam para solues intersetoriais, so eles: pobreza, excluso (educacional, econmica, social), falta do exerccio dos direitos sexuais e reprodutivos, fragilidade da assistncia medidas de prote-o. Alm disso, existem barreiras sociais e culturais relacionados a distribui-o dos contraceptivos pelas Unidades Bsicas de Sade (servios no rece-bem meninas sozinhas, principalmente menores de 15 anos).

    Estratgias esto sendo formuladas visando o enfretamento dessa proble-mtica. A OPAS refora a importncia de um planejamento reprodutivo e apon-ta cinco chaves para o sucesso, destacando que os jovens, para estarem forta-lecidos, devem ter acesso a servios competentes de planejamento familiar; a comunidade deve estar mobilizada para iniciativas sustentveis de preveno

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    da gravidez na adolescncia; atores envolvidos devem estar informados sobre como apoiar as aes de preveno de gravidez na adolescncia, e para forta-lecer a comunidade, devem ser elaborados programas baseados em evidncia para educar e motivar os jovens e que ainda exista um alcance efetivo popu-laes prioritrias tendo em vista a diversidade de comunidades.

    Ainda pela manh no primeiro dia foram lanados dois livros. A Estratgia Brasileirinhas e Brasileiros Saudveis1 criada em 2007 pelo Ministrio da Sade e Fiocruz atua na construo de uma poltica integrada de promoo e aten-o no campo da sade materno-infantil. O livro, lanado no Colquio apre-senta os marcos tericos que sustentam a proposta e as experincias de imple-mentao da iniciativa em seis municpios pilotos: Araripina e Santa Filomena, ambos no Serto do Araripe, em Pernambuco, Campo Grande (MS), Florianpo-lis (SC), Rio Branco (AC) e Rio de Janeiro (RJ).

    Outro livro apresentado no evento Vivendo esse mundo digital impactos na sade, na educao e nos comportamentos sociais2, discorre sobre os de-safios e preocupaes resultantes dessa nova tecnologia. tica, segurana, sade e educao, so as temticas abordadas ao longo da publicao. Na tarde do primeiro dia de Colquio tivemos o Painel Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia: aspectos de vulnerabilidade e proteo. Novamente a tnica principal foram as evidncias cientficas reiterando a necessidade de se en-frentar o problema com urgncia. Como por exemplo, as altas taxas de morta-lidade infantil referente a essa faixa etria que se destacam dos dados gerais. A mortalidade infantil geral no Brasil no ano de 2007 mostra essa diferena. Geral: 15,7/1000 NV, 15-19: 14,3/1000 NV e

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    gonha e o Brasil Carinhoso, ambos com estratgias para ateno a sade da gestante e da criana pequena. Outro programa de governo federal que con-tribui com a melhoria da qualidade de vida da populao o Bolsa Famlia, tirando milhares de pessoas da linha de pobreza.

    Contudo, em relao ao atendimento a adolescente grvida ainda precisa avanar muito no servio oferecido. Alm dos indicadores j apresentados, desta-camos as complicaes advindas de abortos, que geralmente nessa faixa etria, acontece tardiamente e apresentam maior risco. Pesquisas realizadas na Argen-tina mostram que 13% das mortes maternas por aborto so de mulheres de 10 a 19 anos e hospitalizaes por conta de abortos representam 16% nessa faixa etria.

    Outro aspecto mencionado para melhorar o acolhimento ao adolescente nos servios de sade se refere a maior cuidado com o sigilo das informaes trazidos pelo adolescente; maior flexibilidade no atendimento (horrios, entre-ga de material); opo por mais atividades em grupo; estratgias para que o pai se envolva mais durante o atendimento na gestao; entre outros.

    Compreender os impactos no desenvolvimento infantil tambm foi pauta do Colquio. preciso lembrar que muitos riscos esto envolvidos no casal adoles-cente e que as estratgias tambm devem considerar essas especificidades. Por exemplo, intervenes no prprio domiclio, integrao com redes de apoio, par-ceria com rgos governamentais so necessrias para o sucesso dessa ateno.

    A experincia do Laboratrio de Anlise e Preveno da Violncia - LAPREV destaca atividades em grupo e atividades individuais cujos objetivos so a re-organizao da vida social dessas meninas e importncia da maternidade e atividade com profissionais para atender e acolher de maneira adequada essa maternidade. Ressalta-se tambm a dificuldade em conciliar maternidade com violncia, fator que influncia diretamente nessas percentagens. Outro destaque foi para a Campanha da chamada Sndrome do Beb Sacudido que tem causado traumas cerebrais e danos fsicos (hemorragia, cegueira, dificul-dade de aprendizagem e deficincia mental).

    O Programa Infncia Melhor - PIM realizado no estado do Rio Grande do Sul que tem como objetivo o acompanhamento da gestante e crianas de 0 a 6 anos foi apresentado como uma estratgia importante para o acompanha-mento de gestantes adolescentes.

    Apresentada como uma fase de grandes mudanas, a adolescncia tem sido alvo de muito preconceito tanto pela sociedade em geral como pelos servios que costumam ter dificuldades em se estruturar para atend-los mesmo sem nenhuma complicao. Em contrapartida, a gravidez em si bastante valori-zada socialmente, como um momento mgico, de descobertas, etc.

    Essa dicotomia muitas vezes pouco percebida nesses casos e a adolescen-te vista como gestante sendo ignoradas as caractersticas particulares des-sa fase. Essa equao adolescncia e gravidez bastante complexa acrescida ainda de fatores psicossociais. Outro ponto aponta para a invisibilidade do pai no acompanhamento na gestao e criao dos filhos. A pergunta essencial Porque as meninas engravidam? Somente quando tivermos clareza disso que podemos traar aes positivas.

    Fazendo link com essa apresentao temos fala que versa sobre apoio e aco-lhimento de mes adolescentes. Ao investigar porque essas meninas esto en-gravidando to cedo, surge como alternativa a busca por um amor que no foi lhe dado ou a busca por encontrar um sentido para uma vida to marcada por desigualdades. Oferecer esse apoio e ajud-la a entender questes at pouco exploradas uma alternativa, e ao estar com essa gestante, no esquecer que ela tambm uma menina e no somente mais uma gestante.

    Na busca de compreender essa realidade que se sustenta a importncia de conhecer os dados e indicadores associados a gravidez na adolescncia foram

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    apresentados alguns dados referente ao Cear. 18% da populao brasileira so de adolescentes, no Cear eles so 20%. As maiores vulnerabilidades so: pobreza (29% da populao geral e 38% de adolescentes); homicdios (20/1000 geral e 43,2/1000 adolescentes); educao (20% dos adolescentes esto fora da escola); gravidez e educao (6,1% meninas sem filhos fora da escola e 75,7% com filhos que esto fora da escola); raa (adolescente negro tem 3,7 mais risco de ser assassinado). (Fontes: DATASUS, UNICEF)

    Foram apresentados tambm Marcos legais e Diretrizes Nacionais relacio-nadas a essa faixa etria, 3 eixos de atuao: acompanhamento crescimento e desenvolvimento; ateno integral sade sexual e reprodutiva; ateno integral uso e abuso de drogas em pessoas jovens. Todas associadas a condi-es sociais vulnerveis.

    Outras aes governamentais foram apresentadas como as Linhas de Cuida-do da rea do adolescente do MS. Os temas trabalhados so: participao juve-nil (projeto de vida); diversidade sexual; tica e cidadania (cultura de paz); igual-dade racial e tnica; equidade de gnero e empoderamento do sexo feminino.

    Alm disso, estratgias de fortalecimento das Organizaes Sociais; reorien-tao dos servios de sade; direito a privacidade; qualificar melhor a Ateno Bsica para lidar com esse pblico especfico; ampliar acesso a Caderneta do Adolescente, maior adeso ao Programa Sade na Escola - PSE, entre outros.

    As polticas pblicas tm buscado compreender esse indivduo como um ser integral.

    Outro momento do Colquio abordou a questo do parto humanizado, apre-sentando uma experincia do Cear. Um Curso oferecido a aproximadamente 200 gestantes e repassado tambm aos profissionais visando continuidade das aes. O contedo do curso apresenta o parto como humanizado (protagonistas so as mes e as crianas), ativo (a mulher tem que ter participar ativamente do processo) e consciente (valorizar o poder da mulher nesse processo). A situao no ambiente hospitalar deve ser adequado a esse momento, acolhedor.

    Outros alertas foram evidenciados, tais como o excesso de cesreas e a gran-de quantidade de Ocitocina (medicao que estimula as contraes), estudos j comprovam suas complicaes clnicas para mulher e as crianas. preciso rever a crena de que as altas taxas de mortalidade materna so associadas a um pr-natal mal feito. Tem sido levantado que os servios de obstetrcia rea-lizado no pas, tem assumido um papel mais intervencionista o que pode estar interferindo diretamente nessas complicaes e bitos.

    Para mudar essa realidade necessrio que as mulheres assumam nova-mente a capacidade de terem seus filhos.

    Outro painel do Colquio esteve relacionado a garantia de direitos para as adolescentes e a primeira infncia.

    O que foi colocado que apesar de terem prioridade absoluta as crianas e adolescentes acabam sendo os mais violados: homicdio, condies de tra-balho ilegais ou precrias, evaso escolar, casos de violncia, uso excessivo de medidas de abrigo e privao de liberdade para adolescentes em conflito com a lei, mapa da violncia, etc.

    Em relao ao papel do municpio so desafios permanentes da gesto do SUS fortalecer vnculos interfederativos, alcanar maior efetividade, eficin-cia e qualidade da resposta do sistema s necessidades da populao acesso com qualidade; inovar nos processos e instrumentos de gesto do SUS; superar a fragmentao das polticas de sade.

    Outros programas tambm foram lembrados como estratgias importantes na ateno a sade de mulheres e crianas, tais como: Estratgia Nacional de Aleitamento Materno e Mtodo Canguru, Programa Nacional de Imunizao, Estratgia Sade da Famlia.

  • 19

    Quanto ao fomento de novas polticas pblicas traadas para Primeira In-fncia, foi apresentado o Plano Nacional da Primeira Infncia, enfocando as principais aes meio e finalsticas organizadoras de uma agenda para os mu-nicpios. Para mudar o panorama da infncia brasileira preciso enfrentar os desafios nas 5 regies do pas, em cada estado e em cada municpio, respeitan-do as diversidades que se impem em diferentes contextos.

    Como Novos Desafios foram mencionados: existncia de diferentes Brasis demandando diferentes polticas pblicas para a primeira infncia; o desenho de polticas pblicas na primeira infncia deve ser um exerccio com diferen-tes atores (governo e sociedade civil); locais, incluindo-se a participao das crianas; h fortes dificuldades municipais para otimizar recursos financeiros e ter um impacto crtico. Isto precisa ser considerado para polticas eficazes na preveno e cuidados da gravidez na adolescncia.

    Como ltimo painel do Colquio, Boas Prticas foram apresentadas, como: os Programas Infncia Saudvel do Ncleo de Estudos de Violncia; Projeto me adolescente (compreenso, sade, educao, orientao) do Hospital Universitrio do Esprito Santo; Programa P do Instituto Papai que refora o papel da figura paterna nesse processo. Alm das experincias das Casas do Adolescente, do projeto Jovem Protagonista, Agente de Sade Adolescente e dos Centros de Convivncia.

    Essas experincias apresentam alternativas como atividades de grupo, vi-sitas domiciliares, acolhimento mais humanizado e de acordo com as neces-sidades especficas dessa faixa etria, escuta mais qualificada por parte dos profissionais dos servios de sade, diminuio dos riscos e complicaes cau-sados pela gravidez precoce, entre outros, que vem fortalecendo esta temti-ca, apontam os desafios a serem enfrentados e reforam a necessidade emi-nente de que polticas pblicas, aes estratgicas e advocacy so urgentes.

    Como recomendaes entende-se que aps a realizao do Colquio fica evidente o acerto do GT Sade - RNPI na realizao do evento, tendo em vista a complexidade do tema.

    Os dados apresentados evidenciam um aumento de casos de meninas en-gravidando, sem desejar, cada vez mais cedo e os muitos problemas associa-dos a isso. As complicaes clnicas so imensas, assim como as consequncias no mbito psicossocial, alm da ausncia do pai e sua invisibilidade durante o processo de gestao e cuidado com o filho.

    Outra evidncia que a gravidez na adolescncia envolve muitos aspectos, tendo o componente social, econmico, poltico e cultural uma determinao importante na compreenso desse contexto, assim como a importncia do tra-balho intersetorial, tornando os segmentos j excludos ainda mais vulnerveis.

    Trata-se, sem dvida de um tema difcil, ligado a uma fase da vida complexa e com muitas particularidades. Muitas vezes os profissionais tm que descons-truir sua forma de trabalho e reconstruir novas formas de se comunicar, adap-tando os protocolos as demandas dessa faixa etria, lembrando que mesmo gestantes e futuras so meninas que ainda esto crescendo e se desenvolven-do. Necessitam de afeto e apoio emocional.

    Alm de garantir a essas gestantes um atendimento de qualidade que d conta de suas necessidades, oportunizar a escolha por novos caminhos so es-senciais. O cuidado com o beb e a participao ativa da figura paterna tam-bm fazem parte e devem ser agregadas a esse processo.

    Certamente a divulgao dessas evidncias, o olhar atento e consciente em relao aos desafios ainda a serem enfrentados, principalmente na reorienta-o dos servios, e a socializao das boas prticas fazem parte das estrat-gias que devem ser perseguidas pela RNPI que assume esse compromisso junto a seus parceiros, ao pblico presente no evento e principalmente a sociedade.

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    Fortaleza, Dezembro de 2013

    Ao representante da Organizao Pan Americana de Sade/OPAS

    Secretaria de Ateno Sade, Ministrio da Sade

    Coordenao Tcnica da Criana e Aleitamento Materno, Ministrio da Sade

    Coordenao Tcnica da Sade do Adolescente, Ministrio da Sade

    Ao Representante do UNICEF no Brasil

    Aos colegas e representantes das organizaes integrantes da RNPI

    A Rede Nacional Primeira Infncia, atravs do Grupo de Trabalho Sade, em base a sua misso ratifica que a primeira infncia uma fase fundamental para o desenvolvimento humano, e que tambm uma fase de maior vulnerabilidade e que demanda proteo es-pecial. Assim sendo, junto com parceiros, organizou e promoveu nos dias 07 e 08 de novembro 2013, em Fortaleza, o Colquio sobre Pri-meira Infncia e Gravidez na Adolescncia: Desafios, repercusses clinicas, psicossociais e polticas pblicas. Trazendo para as discus-ses a gravidez na adolescncia e suas implicaes para a sobrevi-vncia, desenvolvimento infantil- materna sob os prismas dos direi-tos sexuais e reprodutivos da adolescente e dos direitos da criana.

    As discusses evidenciaram premissas e recomendaes, a saber:

    CONSIDERANDO QUE:

    t A Constituio Federal do Brasil em seu Art. 227, assegura ser de-ver da famlia, da sociedade e do Estado assegurar criana e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito vida, sade, alimentao, educao, ao lazer, profissionalizao, cultura, dignidade, ao respeito, liberdade e convivncia familiar e co-munitria, alm de coloc-los a salvo de toda forma de negligncia, discriminao, explorao, violncia, crueldade e opresso;

    t O Estatuto da Criana e do Adolescente em seu art. 7, afirma que A criana e o adolescente tm direito a proteo vida e sade, mediante a efetivao de polticas sociais pblicas que permitam o

    6. CARTA ABERTA ENTREGUE A GESTORES E SOCIEDADE

  • 21

    nascimento e o desenvolvimento sadio e harmonioso, em condies dignas de existncia;

    t A populao de adolescentes (10-19 anos) no Brasil estimada em 34 milhes de pessoas, dessas aproximadamente 17 milhes so meninas;

    t A gravidez em adolescentes fortalece o ciclo de pobreza e das desigualdades sociais em pases em desenvolvimento, no Brasil a proporo mdia de nascidos vivos para adolescentes entre 10 e 14 anos de 0,95%, e de 18,29% para adolescentes 15-19 anos no Brasil (SINASC 2011);

    t Nos aspectos nutricionais ocorre o fenmeno biolgico do du-plo anabolismo, entendido como dois corpos crescendo ao mesmo tempo e competindo pelo mesmo nutriente, e assim, na fase final do crescimento quando menor do que 15/16 anos, a adolescente trans-fere menos do seu ganho de peso para o feto/RN, contribuindo para o baixo peso do RN e da prematuridade, e da a dupla vulnerabilida-de da gestante adolescente e de seu recm-nato;

    t H aumento dos riscos de mortalidade da adolescente durante a gestao e aumento da mortalidade neonatal e das crianas filhos de adolescentes, nos primeiros 2 anos de vida;

    t Anualmente nascem aproximadamente 27 mil nascidos vivos/NV de mes adolescentes entre 10-14 anos de idade, e aproximadamen-te 530 mil NV de filhos de adolescentes entre 15-19 anos, no Brasil;

    t Que 20% de toda mortalidade neonatal e no primeiro ano de vida no Brasil so de filhos de mes de adolescentes tendo como princi-pais intercorrncias, a prematuridade e baixo peso ao nascer;

    t Incidncia de bebs com baixo peso duas vezes maior entre os filhos de mes adolescentes, e mortalidade neonatal trs vezes maior que de mulheres adultas;

    t Quanto mais jovens as mes adolescentes maiores os riscos e con-sequncias para a sobrevivncia e desenvolvimento infantil, pois so menos atentas s necessidades do beb, por dificuldades de es-tabelecer vnculos afetivos e padres de comunicao e cuidados com seus filhos;

    t H repercusses psicossociais negativas relacionados a gestante adolescente (evaso escolar, abuso de drogas, baixa autoestima entre outros) e ao seu filho (incluindo atrasos do desenvolvimento, falta de apego, abandono, abusos, desnutrio, falta de vacinao) e na famlia.

    RECOMENDAMOS:

    t Gerar indicadores sociais e clnicos para servirem como sentinela

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    para gravidezes em menores de 15 anos derivados da fecundidade e maternidade, pois sero medidas de controle de funcionamento de outros programas correlatos sobre direitos reprodutivos e sexu-alidade na adolescncia e dos resultados dos programas de sade e cuidados na primeira infncia;

    t Promover servios especializados para a ateno a adolescentes que facilitem a preveno da gravidez em menores de 15 anos, e que disponibilizem profissionais multidisciplinares qualificados que de-tectem e resolvam acontecimentos mais importantes relacionados com a gravidez, puerprio, e cuidados do recm-nascido;

    t Aprimorar o Programa de Ateno a Sade e Aleitamento Materno do Ministrio da Sade, para priorizar e dar assistncia e ateno s peculiaridades e cuidados de filhos/as de mes adolescentes;

    t Intensificar os recursos governamentais para programas de edu-cao sexual participativa para os jovens, famlias e estabelecimen-tos educativos, motivando-os a participar de solues de problemas de sade sexual e reprodutiva e fomentar a comunicao afetiva na famlia;

    t Procurar acesso livre e informado aos programas e mtodos de anti-concepo (incluindo anticoncepo de emergncia), derrubar as bar-reiras que impedem o acesso da populao adolescente a exercer livre e responsavelmente seus direitos sexuais e reprodutivos;

    t Comprometer e sensibilizar aos meios de comunicao, espe-cialmente para a TV, radio e jornais objetivando fomentar aspectos educativos que permitam: sensibilizao social, fortalecer recursos pessoais (habilidades sociais, autoestima), fomentar o desenvolvi-mento de atitudes favorveis igualdade de gnero e direitos sexu-ais e reprodutivos durante a adolescncia;

    t Facilitar o acesso e a frequncia aos programas de pr-natal de adolescentes com visitas quinzenais para uma avaliao e acompa-nhamento multidisciplinar integrado com profissionais da rea m-dica e de enfermagem, mas tambm nutrio, psicologia, servios social, incluindo visitas domiciliares em casos de risco;

    t Adaptar os contedos dos cuidados de pr-natal para rastreamen-to dos comportamentos de risco (transtornos comportamentais, vio-lncia, drogas, DSTs, contracepo/preservativos, incluso escolar e social);

    t Fortalecer o acompanhamento nutricional e Programas de Re--educao alimentar, inclusive bolsas-alimentao para famlias, com adolescentes gestantes, no perodo de amamentao e para os primeiros anos de vida da criana;

    t Estabelecer Bolsa-auxlio social (Rede Cegonha para Adolescente);

  • 23

    t Identificar principais barreiras familiar e psicossocial com as visi-tas domiciliares pelos Agentes Comunitrios de Sade (ACS) e Profis-sionais da Estratgia Sade da Famlia (ESF);

    t Acompanhamento e tratamento das deficincias nutricionais e pro-blemas clnicos e obsttricos mais complexos, por equipes especializa-das;

    t Capacitao profissional e treinamento de multiplicadores para o trabalho em rede nacional para a preveno dos problemas das gestantes adolescentes e da primeira infncia atravs dos recursos governamentais e universitrios de disseminao da informao como as Redes de Telesade e Telemedicina, alm dos profissionais e das organizaes participantes da Rede Nacional Primeira Infncia.

    Luzia Torres Gerosa LaffiteSecretaria Executiva RNPI Binio 2013/2014

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    7. IMAGENS DO COLQUIO

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    ANEXO 1 - RELEASE

    PRIMEIRA INFNCIA E GRAVIDEZ NA ADOLESCNCIA SO TEMAS DE COLQUIO EM FORTALEZA-CE

    J esto abertas as inscries para o Colquio Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia Desafios e Repercusses Clnicas, Psicossociais e Polticas Pbli-cas. O evento, promovido no Hotel Mareiro em Fortaleza. As inscries so gra-tuitas e podem ser realizadas por meio do site www.primeirainfancia.org.br

    A realizao do Colquio est sob a coordenao do Grupo de Trabalho de Sade RNPI, composto pelas organizaes - Viso Mundial, Plan Internatio-nal, Instituto Zero a Seis, Centro de Estudos Integrados Infncia, e Instituto da Infncia IFAN. E conta com apoio da Organizao Pan Americana de Sade, Ministrio da Sade, UNICEF e Secretaria da Sade do Estado do Cear.

    O Colquio tem como objetivo fomentar o debate e o fortalecimento dos novos conhecimentos sobre a gravidez na adolescncia e suas implicaes na primeira infncia, alm de polticas pblicas e intervenes de ateno prim-ria e aes de proteo.

    Palestrantes e moderadores confirmados: Dr. Rodolfo Gmez Ponce de Len OPAS; Dr. Paulo Vicente Bonilha Almeida Sade da Criana /MS; Sra. Luzia Laffite RNPI/IFAN; Sr. Flavio Debique Plan International; Dra. Lcia Williams LAPREV/UFSCAR; Dra. Evelyn Eisenstein CEIIAS RJ; Dra. Andrea Leusin de Carvalho PIM; Dra. Francisca Maria de Oliveira Andrade UNICEF; Dra. Isabel Bouzas UERJ; Dra. Mrcia Lessa SESA/CE; Pe. Adolfo Serripierro Associa-o Maria da Vida; Dra. Thereza de Lamare Sade do Adolescente e Jovem / MS; Dr. Joo Amaral UFC; Dr. Manoel Fonseca ANVISA; Sra. Sandra Luna SESA/CE; Dr. Srgio Eduardo M. da Rocha Secretaria de Direitos Humanos (SDH); Dra. Marema Patrcio CONASEMS; Sra. Neilza Costa Viso Mundial; Dr. Renato Alves NEV; Dra. Albertina Duarte Takiuti PMSP; Francisco Luiz Zaga-nelli UFES; Sr. Rafael de Freitas Dias Acioly Instituto Papai; Sr. Armando de Paula GAPA/CE.

    Na ocasio sero lanados tambm os livros Esse Mundo Digital e A contri-buio da Estratgia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudveis para a constru-o de uma poltica de ateno integral sade da criana.

    A gravidez na adolescncia uma das ocorrncias ma is preocupantes rela-cionadas falta de informao sobre sexualidade na adolescncia, com srias consequncias para a vida dos/das adolescentes envolvidas, de seus filhos/as que nascero e suas famlias. A maioria dessas adolescentes no tem condi-es financeiras nem emocionais para assumir a maternidade. Por causa da represso familiar, muitas delas fogem de casa e muitas abandonam os estu-dos. Os problemas associados com a gravidez da adolescente concentram-se, mais gravemente, no aspecto indesejado da gravidez e a frequente busca por alternativas de soluo para a sua vida e a do beb.

    Estudo realizado pela Organizao Mundial da Sade aponta que a incidn-cia de recm-nascidos com baixo peso, gerados por mes adolescentes duas

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    vezes maior que os gerados por mes adultas. A taxa de morte neonatal trs vezes maior. E o pai da criana? Porque o drama da gravidez em adolescentes no monoplio das meninas! Afinal, sem a participao do homem, no ha-veria a concepo. Infelizmente, os rapazes, principalmente aqueles que ape-nas "ficam", no querem assumir tambm a responsabilidade sobre a gravidez e a paternidade.

    As complicaes psicossociais relacionadas gravidez na adolescncia so, em geral, tambm importantes assim como as complicaes fsicas. A adoles-cncia, em si, pode ser fator de risco para a gestao. H tambm a possibili-dade do risco psicossocial, associado aceitao ou no da gravidez (tentou interromp-la?), com reflexos sobre a vida da gestante adolescente que podem se traduzir na adeso (ou no) ao preconizado durante o acompanhamento pr-natal.

    O profissional deve atentar para as peculiaridades desta fase e considerar a possvel imaturidade corporal e emocional, providenciando o acompanha-mento psicolgico quando lhe parecer indicado. Cabe salientar que, por fora do Estatuto da Criana e do Adolescente, alm da Lei n 11.108/2005, a adoles-cente tem direito a acompanhante durante a gestao, no parto e no ps-par-to, e deve ser informada desse direito durante o acompanhamento. Da a im-portncia de um conjunto de medidas de apoio do sistema de sade e suporte social para diminuir as complicaes durante os perodos de pr-natal, parto e ps-parto, fortalecer a relao me-filho e garantir as melhores condies possveis para o beb e para a famlia como um todo, e assim diminuir as altas taxas de fecundidade da adolescente e a mortalidade neonatal dos filhos de mes adolescentes no Brasil.

    Servio: Colquio Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia Desafios e Repercusses Clnicas, Psicossociais e Polticas Pblicas.

    Data: 7 e 8 de novembro de 2013

    Local: Hotel Mareiro (Av. Beira Mar, 2380 Meireles Fortaleza/CE). Inscries, programao completa e informaes: www.primeirainfancia.org.br Telefone: (85) 3268-3979

    Mais informaes para a imprensa: Dborah Duarte

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    ANEXO 2 PROGRAMAO FINAL DO EVENTO

    Dia 07/11 Quinta feiraHorrio Atividade8h s 9h Credenciamento

    9h s 10h

    Abertura do SeminrioSecretria Executiva da RNPI; Ministrio da Sade/OPAS; Secre-taria Estadual de Sade do CE; Secretaria Municipal de Sade de Fortaleza; Plan Brasil; Viso Mundial

    10h s 11h30min

    Conferncia de Abertura: Primeira infncia e gravidez na ado-lescncia, desafios e repercusses clnicas, psicossociais e pol-ticas pblicas. Palestrante: Dr. Rodolfo Gmez Ponce de Len OPASPalestrante: Representante Coordenao Geral de Sade da Criana e Aleitamento Materno - MSModeradora: Luzia Laffite IFAN / RNPI

    11h30min s

    12h30min

    Lanamento dos Livros Esse Mundo Digital e A contribuio da Estratgia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudveis para a cons-truo de uma poltica de ateno integral sade da criana. Liliana Lugarinho e Kelma Medina;

    Intervalo Almoo

    14h s 17h30min

    Panel I: Primeira Infncia e Gravidez na Adolescncia: aspectos de vulnerabilidade e proteo. Moderador: Flvio Debique Plan BrasilSubtema 1: Mortalidade infantil e Perinatal, Fatores relaciona-dos com a gravidez em adolescentes menores de 15 anos, na Amrica Latina. 30Palestrante: Dra. Nina Zamberlin - FLASOG (presena virtual)Subtema 2: Desafios dos servios de sade para o acompanha-mento dos filhos de mes adolescentes. 30Palestrante: Dr. Paulo Vicente Bonilha Almeida - Sade da Criana e Aleitamento Materno - MSSubtema 3: Gravidez na adolescncia e impactos no desenvol-vimento infantil. 30Palestrante: Dra. Lcia Williams LAPREV/UFSCARSubtema 4: Nutrio da criana e do adolescente: Uma agenda necessria. 30Palestrante: Dra. Evelyn Eisenstein CEIIAS - RJSubtema 5: Primeira Infncia Melhor PIM: A Importncia do acom-panhamento no desenvolvimento de filhos de adolescentes. 30Palestrante: Dra. Andrea Leusin de Carvalho PIM

    17h30min Coffee BreakDia 08/11 Sexta feira

    9h Abertura do dia: Resumo do dia anterior

    9h15min s

    11h30min

    Panel II: Gravidez na Adolescncia Aspectos de Vulnerabilida-de e ProteoModeradora: Francisca Maria de Oliveira Andrade (Tati) - UNICEFSubtema 1: Fatores psicossociais da Gravidez na adolescncia. 25Palestrante: Dra. Isabel Bouzas - UERJ

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    Subtema 2:. Gravidez na adolescncia em situao de vulnerabi-lidade social. 25Palestrante: Dra. Mrcia Lessa - SESA/CESubtema 3: Apoio e Acolhimento de Mes adolescentes aspec-tos psicossociais. 25Palestrante: Pe. Adolfo Serripierro - Associao Maria da VidaSubtema 4: Linha do Cuidado na Sade do Adolescente: Uma abordagem nos Direitos sexuais e Direitos Reprodutivos. 25Palestrante: Dra. Thereza de Lamare - Sade do Adolescente e Jovem / MS

    11h30min s

    12h30min

    Palestra: As Experincias do CearModerador: Dr. Joo Amaral - UFCSubtema: Parto Humanizado. Palestrante: Dr. Manoel Fonseca ANVISA

    Intervalo Almoo

    13h30min s 15h

    Panel III: Garantindo os Direitos na Primeira InfnciaModeradora: Sandra Luna SESA/CE (substituda por Metilde Ferreira Carvalho)Subtema 1: Adolescentes no Brasil Um olhar desde o direito. 25Palestrante: Dr. Srgio Eduardo M. da Rocha - Secretaria de Direi-tos Humanos (SDH)Subtema 2: Primeira infncia e gravidez na adolescncia: O Papel do Municpio. 25Palestrante: Dra. Marema Patrcio CONASEMSSubtema 3: Plano Nacional da Primeira Infncia construindo agenda nos municpios. 25Palestrante: Dra. Luzia Laffite - IFAN; RNPI

    15h s 17h30min

    Panel IV: Boas PrticasModeradora: Neilza Buarque Costa Viso MundialSubtema 1: Programa Infncia Saudvel. 25Palestrante: Dr. Renato Alves - Ncleo Estudos de Violncia / NEVSubtema 2: Boas Prticas em Polticas Pblicas na Sade do Adolescente no Municpio de So Paulo. 25Palestrante: Dra. Albertina Takiuti Duarte - PMSPSubtema 3: Boas Prticas no Atendimento a adolescente Grvi-da Hospital Universitrio no Esprito Santo. 25Palestrante: Dr. Francisco Zaganelli UFESSubtema 4: Paternidade na adolescncia. 25Palestrante: Dr. Rafael de Freitas Dias Acioly - Instituto PapaiSubtema 5: Projeto Jovem Protagonista em Sade / Agentes de Sade Adolescente ASA. 25Palestrante: Armando de Paula GAPA/CESubstitudo por: Andrea da Silva de Lima e Francisco Daniel Oli-veira Vital

    17h30minEncerramento. Coffee Break.

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    ANEXO 3 MINI CURRCULO DOS PALESTRANTES CONVIDADOS

    ADOLFO SERRIPIERROGraduado em filosofia e teologia com nfase no campo da psicologia. Forma-do em medicina-cirurgia, especialista em Pediatria e Ginecologia-Obstetrcia, pela Universidade de Pdua (Itlia). Mestre em GO pela UFMG em Belo Horizon-te. USG pela Universidade Laval no Quebec (Canad). H 40 anos servindo a vida das pobres.

    ALBERTINA TAKIUTI DUARTEGraduada em medicina, Mdica da Clnica Ginecolgica do Hospital das Cli-nicas da Universidade de So Paulo e responsvel pelo Ambulatrio de Gine-cologia da Adolescncia. Coordenadora do Programa Sade do Adolescente, da Secretaria de Estado da Sade de So Paulo, desde 1986. Mestrado e Dou-torado em Ginecologia pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de So Paulo). Coordenadora da Comisso Cientfica do Adolescente desde 1986. Coordenadora da rea Tcnica da Sade da Mulher da Secretaria de Estado de Sade. Conselheira do Conselho Estadual da Condio Feminina de So Paulo. Consultora da Organizao Mundial da Sade e da Organizao Panamericana de Sade para assuntos da Adolescncia. Membro fundador da ALOGIA (Asso-ciao Latino-americana da infncia e da Adolescncia) e da SOGIA (Sociedade de Obstetrcia e Ginecologia da Adolescente). Membro da diretoria da SOGIA. Fundadora do Centro da Mulher Brasileira de So Paulo em 1975. Presidente do Conselho Municipal da Criana e do Adolescente CMDCA de So Paulo. Parti-cipante da Comisso Elaboradora da Sade da Mulher, na VIII Conferncia de Sade. Autora de seis livros, entre eles: O Prazer de Ser Mulher, O que as Mulhe-res No Dizem aos Homens e Gravidez na Adolescncia. Coautora de sete livros, entre eles: Ginecologia Infanto-Puberal e Adolescncia e Sade.

    ANDREA LEUSIN DE CARVALHOGraduada em Medicina pela Universidade de Passo Fundo no Rio Grande do Sul- RS. Residncia Mdica em Pediatria no Hospital So Lucas da PUC-RS. M-dica Pediatra concursada da Secretaria Estadual da Sade do RS, onde exerce a funo de Supervisora Tcnica do Grupo Estadual do Primeira Infncia Me-lhor- PIM e Coordenadora do Projeto Piloto do PIM na Unidade Materno Infan-til do Presdio Feminino Madre Pelletier Mdica Pediatra da Ateno Bsica no municpio de Esteio-RS e Facilitadora da Estratgia AIDPI - Neonatal para o estado do RS.

    ARMANDO DE PAULAGraduado em Administrao na USP. Coordenador Administrativo Financeiro no Projeto de Desenvolvimento Institucional do Grupo de Apoio Preveno AIDS, desde 1994. Consultor do Projeto SELO UNICEF, verso 2000 e 2004, na rea de Direitos, com Certificado de Reconhecimento Pessoal. Mediador para avaliao de gesto de municpios que concorreram ao Projeto SELO UNICEF Municpio aprovado. Educador Comunitrio do GAPA-CE desde 1994, com foco no pblico populao de baixa renda, mulheres e homens heterossexuais e adolescentes (de escolas e grupos organizados). Coordenador de Articulao Comunitria da Se-cretaria do Trabalho e Ao Social de Eusbio CE, desde 2005.

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    EVELYN EISENSTEINGraduada em medicina, professora Associada da Faculdade de Cincias Me-dicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro/FCM-UERJ, Coordenadora de Telemedicina, e Coordenadora do Grupo de Interesse Especial em Saude & Medicina de Crianas e Adolescentes da Rede Universitria de Telemedicina/RUTE, Diretora da Clnica de Adolescentes e Diretora do Centro de Estudos Inte-grados, Infncia, Adolescncia e Sade/CEIIAS, membro da Society for Adoles-cent Health and Medicine/SAHM e representante latino-americana da Interna-tional Association for Adolescent Health/IAAH.

    FLVIO ANTUNES DEBIQUEGraduado em Enfermagem. Possui mestrado em tica Social e Desenvolvimen-to Humano pela Universidad Alberto Hurtado no Chile. Tem experincia na rea de Sade Coletiva. Assessor da Sade e Primeira Infncia da PLAN Brasil.

    FRANCISCA MARIA OLIVEIRA ANDRADEGraduada em medicina. Possui mestrado em Sade Pblica pela Universidade Federal do Cear. Doutoranda em Sade Coletiva pela associao ampla UFC--UECE-UNIFOR. Atualmente especialista em programas do UNICEF no Brasil e professora licenciada da Faculdade de Medicina de Juazeiro do Norte - Est-cio. Tem experincia na rea de Pediatria, Sade Coletiva, Polticas de Sade e Direitos da Criana e do Adolescente

    FRANCISCO LUIZ ZAGANELLIGraduado em Medicina pela Universidade Federal do Esprito Santo (UFES). Es-pecialista em Pediatria pela Escola de Ps-Graduao Mdica Carlos Chagas. Residncia em Pediatria em no Hospital dos Servidores do Estado (HSE-RJ). Mestrado e Doutorado em Cincias da Sade, pelo Programa de Ps-Gradu-ao em Cincias da Sade - rea de Concentrao em Sade da Criana e do Adolescente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais. Foi um dos fundadores da primeira residncia mdica, em Pediatria, do Esprito Santo, da qual foi Coordenador de 1976 a 1979. Foi Coordenador do in-ternato de Pediatria da UFES no perodo de 1975 a 1995. Coordenador do Co-legiado de Curso da Faculdade de Medicina da UFES de 2007 a 2009. Coorde-nador do curso de graduao de Medicina na disciplina Pediatria I em 2006. Atualmente professor associado I de Pediatria da UFES e dedica-se ao estudo da Gravidez na adolescncia tema do mestrado e doutorado. Membro do N-cleo de Telessade - NUTES/HUCAM desde 2010. coordenador do Projeto Me Adolescente com sede no hospital das Clinicas da UFES e financiado pelo Con-selho Municipal dos Direitos da Criana e do Adolescente (Concav). Tem experi-ncia na rea de Medicina, com nfase em Pediatria, atua principalmente nos seguintes temas: ensino mdico, neonatologia, sfilis, crianas e adolescentes, septicemia e gravidez na adolescncia. Conquistou a 1 colocao no 3 Pr-mio Adolescncia & Sade 2012 com o trabalho Gravidez da adolescente em hospital universitrio no Esprito Santo, Brasil: aspectos da gestao, parto e repercusses sobre o recm-nascido

    ISABEL CRISTINA DA SILVA BOUZASGraduada em Medicina pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Resi-dncia Mdica em Ginecologia e Obstetrcia pela faculdade de Cincias Medicas da UERJ, Mestrado em Cincias Mdicas pela Faculdade de Cincias Mdicas(-FCM) da UERJ e Doutoranda em Cincias Mdicas na FCM-UERJ. Atualmente

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    Editora Chefe da Revista Adolescncia & Sade, Mdica da UERJ, responsvel pelos programas de Ginecologia Endcrina do Ncleo de Estudos da Sade do Adolescente (NESA) da UERJ e Coordenadora da Ateno Secundria do NE-SA-UERJ. Tem experincia nas reas de Ginecologia, Obstetrcia e Medicina de Adolescncia. Em seu currculo Lattes, os temas mais frequentes na contextu-rizao cientfica so: Adolescncia, Sade de Adolescentes, Capacitao Pro-fissional, Doenas Sexualmente Transmissveis, Gravidez e Contracepo na Adolescncia, Ginecologia Endcrina.

    JOO JOAQUIM FREITAS DO AMARALGraduado em medicina. Possui mestrado e doutorado em Epidemiologia pela Universidade Federal de Pelotas/RS. Realizou Curso de Especializao em Sa-de da Criana pela Universidade Estadual do Cear e Residncia Mdica em Pediatria pela Secretaria de Sade do Estado do Cear. Atualmente profes-sor adjunto de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Cear. Tem experincia na rea de Medicina, com nfase em Epidemiologia da Sade Mental da Criana.

    KELMA MEDINA MEDEIROS DA SILVAGraduada em Psicologia. Possui formao para Psicoterapeutas em Gestalt-Terapia (1994). servidora pblica da Prefeitura Municipal de Campo Grande/MS, atua na Gerncia Tcnica do Programa da Criana da Secretaria de Sade. Atualmente desenvolve apoio local Estratgia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudveis/FIOTEC e a Monitoria do Curso de Especializao GERUS da Escola de Sade Pblica Dr. Jorge David Nasser. Tem experincia na rea de Sade Co-letiva, com nfase em Programas de Sade.

    LILIANA MARIA PLANEL LUGARINHOGraduada em Medicina. Tem experincia na rea de Sade Coletiva, com nfase em Sade Pblica, atuando principalmente nos seguintes temas: Primeira Infn-cia, Sade Pblica e Estratgia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudveis - EBBS.

    LCIA CAVALCANTI DE ALBUQUERQUE WILLIAMSGraduada em Psicologia. Pesquisadora do CNPq. Concluiu o doutorado em Psicologia pela Universidade de So Paulo. Atualmente Professora Titular da Universidade Federal de So Carlos. Publicou 33 artigos em peridicos especializados e 178 trabalhos em anais de eventos. Atualmente coordena 1 projeto de pesquisa. Atua na rea de Psicologia. Em seu Currculo Lattes os termos mais frequentes na contextualizao da produo cientifica, tec-nolgica e artstico-cultural so: violncia domstica, violncia conjugal, abuso sexual infantil, interveno com famlias, violncia contra a mulher, interveno precoce, crianas vtimas de violncia, Educao Especial, in-terveno e Psicologia.

    LUZIA TORRES GEROSA LAFFITEGraduada em Psicloga, com especializaes em Psicologia Infantil nas Rela-es Me- Bebe e Famlia e Psicologia Organizacional; ps graduao em Ad-ministrao de Empresas. Atualmente Superintendente do Instituto da Infn-cia IFAN; Secretria Executiva da Rede Nacional da Primeira Infancia binio 2013/14; Coordenadora Responsvel da Rede da Primeira Infncia do Estado do Cear. Possui experincia profissional em desenvolvimento institucional com nfase na primeira infncia, atuando principalmente em: desenvolvimento e implementao de programas multisectoriais e regionais; desenho de polticas

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    pblicas e advocacy; planejamento estratgico e gesto de conhecimentos.

    MANOEL DIAS FONSECA NETOGraduado em medicina, possui especializao em Sade Publica pelo Funda-o Oswaldo Cruz, especializao em EPIDEMIOLOGIA pela Universidade Es-tadual do Cear e mestrado em MASTER OF P.HC. MANAGEMENT pelo Istituto Superiore Di Sanita. Atualmente do Governo do Estado do Cear, atuando principalmente nos seguintes temas: SILOS, ATENO PRIMARIA DE SADE.

    MRCIA LESSA FERNANDES RIBEIROGraduada em Enfermagem pela Universidade de Fortaleza e Mestrado Profis-sionalizante em Sade da Criana e do Adolescente, pela Universidade Estadu-al do Cear. Atua como Articuladora do GT Sade do Adolescente, do Ncleo de Ateno Primria da Secretaria de Estado da Sade do Cear. Tem experincia na rea de Enfermagem, com nfase em Enfermagem de Doenas Sexualmen-te Transmissveis, Promoo Sade e Sade do Adolescente.

    MAREMA DE DEUS PATRCIOGraduada em Letras pelo Centro Universitrio de Patos de Minas. Especialista em Sade Pblica e em Polticas Pblicas e Gesto de Movimentos Sociais. Exer-ceu vrios cargos de coordenao no setor sade, trabalhando com a descen-tralizao e implantao do SUS nos municpios juridicionados pela Regional de Sade de Patos de Minas-MG. Foi Gestora de Sade em municpios de mdio porte e exerceu assessoramento a vrias secretarias de sade do interior de Minas Gerais, regies do Alto Paranaba e Noroeste Mineiro. Tem experincia na rea de Sade Coletiva, com nfase em Gesto e Organizao de Servios de Sade. Atualmente assessora tcnica do Conselho Nacional de Sade - Minis-trio da Sade

    NEILZA ALVES BUARQUE COSTAGraduada em Servio Social pela UFPE, ps-graduada em Psicologia Social e Comunitria pela FAFIRE e em Servio Social e Sade Pblica pelo IBPEX. Atual Assessora de Projetos e coordenadora da campanha sade para as crianas primeiro da ONG Viso Mundial. Realizou a Coordenao tcnica do Estudo Po-lticas de Proteo a sade Infantil e Materna, um olhar para filhos de mes adolescentes, 2011. Pela ONG Viso Mundial. Atual Coordenadora do Grupo de trabalho Sade da RNPI e Membro do Comit Gestor do Projeto de Monitora-mento de Direitos da Criana e do Adolescente do Frum Nacional de Direitos da Criana e do adolescente.

    PAULO VICENTE BONILHA ALMEIDAGraduado em medicina, residncia mdica em Pediatria e Gastroenterolo-gia Peditrica pela Faculdade de Cincias Mdicas - UNICAMP. Especialista em Sade Pblica e Mestre em Sade da Criana e do Adolescente tambm pela Faculdade de Cincias Mdicas - UNICAMP. Atualmente esta a frente da coordenao geral de sade da criana e aleitamento materno Ministrio da Sade.

    RAFAEL DE FREITAS DIAS ACIOLYGraduado em Cincias Sociais, mestre em Antropologia pela Universidade Fe-deral de Pernambuco (UFPE). Desde 2008 vem atuando em pesquisas relacio-nadas s questes de gnero e sade. Atualmente educador do Instituto Pa-

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    pai, que uma organizao no governamental e atua com homens.

    RENATO ANTNIO ALVESGraduado em psicologia pela Universidade Metodista de So Paulo, gradua-o em cincias sociais pela Universidade de So Paulo. Mestrado e doutora-do em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de So Paulo. Pesquisador do Ncleo de Estudos da Violncia da Universidade de So Paulo (NEV/USP) e professor da Universidade Metodista de So Paulo. Tem experincia nas reas de Psicologia, Sociologia, Direitos Humanos e Educaao em Direitos Humanos.

    RODOLFO GMEZ PONCE DE LENGraduado em Medicina pela National University of Tucumn, Argentina. Resi-dncia em Ginecologia e Obsetrcia. Doutor em Medicina pela National Univer-sity of Tucumn, Argentina e psdoc em Sade Pblica pela University of North Carolina. Atualmente Assessor Internacional Sade da Mulher Unidade Tcni-ca Sade Familiar Gnero e Curso da Vida OPAS/OMS no Brasil

    SRGIO EDUARDO MARQUES DA ROCHAGraduado em Economia, especialista em Gesto de Programas e Projetos So-ciais, exerceu a funo de Sub Gestor Nacional das Aldeias Infantis SOS Bra-sil, esteve como Conselheiro Titular representando a sociedade civil no Con-selho Nacional dos Direitos da Criana e do Adolescente CONANDA no binio 2009/2010 e assumiu a Vice Presidncia no binio 2011/2012, representando o Governo. Atualmente exerce o cargo de Coordenador Geral da Poltica do Direi-to a Convivncia Familiar e Comunitria da Secretaria Nacional de Promoo dos Direitos da Criana e do Adolescente da Secretaria de Direitos Humanos da Presidncia da Repblica. Integra e coordena a Comisso Nacional Interse-torial para o acompanhamento da implementao do Plano Nacional de Pro-moo, Proteo e Defesa do Direito de Crianas e Adolescentes Convivncia Familiar e Comunitria.

    THEREZA DE LAMARE FRANCO NETTOCoordenadora da rea Tcnica de Sade do Adolescente e do Jovem do De-partamento de Aes Programticas Estratgicas da Secretaria de Ateno Sade do Ministrio da Sade.

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    ANEXO 4 CARTA DE BOAS VINDAS

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    blic

    as

    ANEXO 5 MODELO AVALIAO FINAL

  • 37

    ANEXO 6 MODELOS DE CERTIFICADO

    MODERADOR

  • 38

    RE

    LA

    T

    RIO

    T

    CN

    ICO

    - Co

    lq

    uio

    Prim

    eira

    Inf

    nc

    ia e

    Gra

    vid

    ez n

    a A

    do

    lesc

    n

    cia

    De

    safio

    s e R

    ep

    erc

    uss

    es C

    lnic

    as, P

    sico

    ssoc

    iais e

    Po

    ltica

    s P

    blic

    as

    PALESTRANTE

  • 39

    PARTICIPANTE

  • 40

    RE

    LA

    T

    RIO

    T

    CN

    ICO

    - Co

    lq

    uio

    Prim

    eira

    Inf

    nc

    ia e

    Gra

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    a A

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    lesc

    n

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    De

    safio

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    ep

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    es C

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    as, P

    sico

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    Po

    ltica

    s P

    blic

    as

    ANEXO 7 - MATERIAL IMPRESSO DISTRIBUIDO NO EVENTO

  • 41

  • 42

    RE

    LA

    T

    RIO

    T

    CN

    ICO

    - Co

    lq

    uio

    Prim

    eira

    Inf

    nc

    ia e

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    do

    lesc

    n

    cia

    De

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    as, P

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    ssoc

    iais e

    Po

    ltica

    s P

    blic

    as

  • 43

  • PARCERIA/ APOIO COLQUIO

    REALIZAO

    APOIO RNPI - 2013 - 2014

    SECRETARIA EXECUTIVA BINIO 2013/14INSTITUTO DA INFNCIA - IFAN