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www.bancariosbahia.org.br bancariosbahia bancariosbahia Filiado à O BANCÁRIO O único jornal diário dos movimentos sociais no país GREVE NACIONAL TERÇA-FEIRA Edição Diária 7347| Salvador, de 01.12.2017 a 03.12.2017 Presidente Augusto Vasconcelos O BANCÁRIO - 28 ANOS Notícias importantes no âmbito do trabalho, principalmente nos bancos, e fatos que movimentam o Brasil e o mundo estão presentes no jornal O Bancário , que completa 28 anos de edição diária hoje. Para chegar às agências e às mãos da população, uma equipe se dedica diariamente no tratamento da informação dentro de uma perspectiva de classe. Páginas 2 e 3 Orgulho de ser O Bancário

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Page 1: GREVE NACIONAL TERÇA-FEIRA O BANCÁRIO · o bancário 4 Salvador, de 01.12.2017 a 03.12.2017 • SAQuE DESMONTE Sobrecarga coloca em risco a saúde dos trabalhadores FeliPe irUATã

www.bancariosbahia.org.br bancariosbahia bancariosbahia

Filiado à

O BANCÁRIOO único jornal diário dos movimentos sociais no país

GREVE NACIONALTERÇA-FEIRA

Edição Diária 7347| Salvador, de 01.12.2017 a 03.12.2017 Presidente Augusto Vasconcelos

O BANCÁRIO - 28 ANOS

Notícias importantes no âmbito do trabalho, principalmente nos bancos, e fatos que movimentam o Brasil e o mundo estão presentes no jornal O Bancário, que completa 28 anos de edição diária hoje. Para chegar às agências e às mãos da população, uma equipe se dedica diariamente no tratamento da informação dentro de uma perspectiva de classe. Páginas 2 e 3

Orgulho de ser O Bancário

Page 2: GREVE NACIONAL TERÇA-FEIRA O BANCÁRIO · o bancário 4 Salvador, de 01.12.2017 a 03.12.2017 • SAQuE DESMONTE Sobrecarga coloca em risco a saúde dos trabalhadores FeliPe irUATã

2 3Salvador, de 01.12.2017 a 03.12.2017o bancáriowww.bancariosbahia.org.br •

o bancário• www.bancariosbahia.org.br Salvador, de 01.12.2017 a 03.12.2017O BANCÁRIO - 28 ANOS O BANCÁRIO - 28 ANOS

Os profissionais se identificam com visão classistaroSe [email protected]

joão ubaldo

joão ubaldo

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Fundado em 30 de outubro de 1939. Edição diária desde 1º de dezembro de 1989 Fundado em 4 de fevereiro de 1933

O BANCÁRIO

Um jornal feito a muitas mãos

informativo do Sindicato dos Bancários da Bahia. editado e publicado sob a responsabilidade da diretoria da entidade - Presidente: Augusto Vasconcelos. Diretor de imprensa e Comunicação: Adelmo Andrade.endereço: Avenida Sete de Setembro, 1.001, mercês, Centro, Salvador-Bahia. CeP: 40.060-000 - Fone: (71) 3329-2333 - Fax: 3329-2309 - www.bancariosbahia.org.br - [email protected] responsável: rogaciano medeiros - reg. mTe 879 DrT-BA. Chefe de reportagem: rose lima - reg. mTe 4645 DrT-BA. repórteres: Ana Beatriz leal - reg. mTe 4590 DrT-BA e renata Andrade- reg. mTe 4409 SrTe-BA . Estagiária em jornalismo: Bárbara Aguiar e Felipe Iruatã . Projeto gráfico: Márcio Lima. Diagramação: André Pitombo. Impressão: Muttigraf. Tiragem: 10 mil exemplares. Os textos assinados são de inteira responsabilidade dos autores.

EDITORIAL

MuITO mais do que uma sim-ples relação de venda de mão de obra, os profissionais que participam da elaboração de O Bancário nutrem uma identi-dade com o tipo de jornalismo que praticam. Uma comunica-ção essencialmente classista. Que dedica boa parte do espa-ço para a luta diária do povo. Do trabalhador oprimido pelo grande capital.

Graças à dedicação de cada um desses profissionais e de tan-tos outros, O Bancário se conso-lidou ao longo desses 28 anos,

completados hoje. Referência nos movimentos sociais do país, se diferencia por mostrar o ou-

tro lado da notícia, o que não se vê na mídia comercial.

As notícias são sempre pauta-

das na ética. Mas, ao contrário dos grandes veículos, O Bancário não esconde que tem lado bem

definido, nem os profissionais que o constroem. Estão todos a serviço do Brasil.

ADELMO ANDRADE - “Tenho orgulho de fazer par-te da história do jornal diário do Sindicato dos Bancá-rios da Bahia. Um instrumento consolidado a serviço da classe trabalhadora e da sociedade. Que mostra o outro lado da informação, cumprindo um importante papel na democratização da comunicação.”

ROSE LIMA - “Minha trajetória profissional se con-funde com O Bancário. Aqui comecei a aprender a fa-zer jornalismo. E dos melhores. Que tem compromisso real com "essa brava gente brasileira". Com o povo que, mesmo sofrido, tem um sorriso no rosto. É um prazer indescritível.”

ANA BEATRIZ LEAL – “Sinto que cumpro o meu pa-pel enquanto jornalista através da minha experiência em O Bancário, um jornal que mostra o outro lado da notícia, sob a ótica do trabalhador. Tenho a sensação de fazer a diferença.”

RENATA LORENZO – “O Bancário foi e ainda é uma escola onde aprendo, na prática, diariamente, sobre política e economia. Tudo com o víeis da classe traba-lhadora. É claro! A grande mídia esconde muita infor-mação da população.”

FELIPE IRUATÃ - “O Bancário tem um papel social importante para os baianos. E esse papel vai além de informar. É de conscientizar. É mostrar para o povo que a luta se faz diariamente. Sinto-me lisonjeado em fazer parte dessa força.”

BÁRBARA AGUIAR - “É importante destacar O Ban-cário como um veículo que faz a diferença na socieda-de baiana, especialmente no que tange os interesses do trabalhador, na maioria das vezes ignorados pelos ou-tros veículos de comunicação.”

MANOEL PORTO - “Tenho prazer de, junto com Milti-nho, Pedro Augusto, Ney Sá, Rogaciano Medeiros e Kardé Mourão, ajudar na fundação de O Bancário. Sempre fize-mos informação diferenciada. Tratávamos da desigualdade racial, da questão de gênero, da violência contra a mulher quando os assuntos ainda eram tabu na mídia brasileira.

JOÃO UBALDO - “Sou fotógrafo do Sindicato há mais de 30 anos. Falar do jornal diário é atualizar-se e es-tar por dentro dos acontecimentos para a partir daí en-camparmos luta e celebrarmos vitórias. É ter conheci-mento do que se passa nos bastidores da política e da vida bancária”.

Um trabalho em equipe

Preparação para produração do jornal o Bancário, único diário dos movimentos sociais do Brasil, começa cedo. Apuração e produção de matérias, ediçã, diagramação e revisão. Tudo para levar uma informação qualificada ao leitor

A privatização dos bancos

públicos também foi

objeto de luta nos anos

90, quando as mesmas

forças políticas de

hoje estavam no poder

A história se repete. Assim como Temer, agenda neoliberal de FHC beneficiou apenas o grande capital, como os bancos

ANDRÉ PITOMBO – “É uma honra fazer parte da equipe de O Bancário, jornal que, acima de tudo, zela por levar diariamente as notícias aos trabalhadores e se mantém vigilante e atuante na luta em favor dos direi-tos da classe trabalhadora.”

AUGUSTO MATTOS - “Trabalho como chargista há bastante tempo. Vejo o quanto a charge pode ser uma poderosa aliada da classe trabalhadora, tendo o poder de despertar o senso crítico através do humor e da iro-nia, muitas vezes sendo decisiva na compreensão e vira-lização de ideias ao lado do texto jornalístico.”

ROGACIANO MEDEIROS – “Para mim, é uma honra trabalhar em um jornal que tem como prin-cipais bandeiras a defesa da liberdade e da justiça.”

o Bancário, há 28 anos, leva nformação de credibilidade à categoria e à população. o jornal participou de momentos decisivos da história do país

Causas dos trabalhadores norteiam a linha editorial do jornal

Brasil brasileiroOs cenários são bem parecidos.

O jornal O Bancário surgiu em uma conjuntura política – 1º de dezembro de 1989 – marcada pela efervescência do segundo turno da primeira eleição presidencial depois de 21 anos da ditadura civil militar (1964-1985).

O Brasil estava dividido entre dois projetos políticos diametral-mente opostos. De um lado Fernan-do Collor de Mello (PRN), represen-tante das elites ultraconservadoras que deram sustentação à ditadura. Do outro, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), egresso da luta popular.

A influência do poder econô-mico e a manipulação da mídia garantiram a vitória do candida-to dos poderosos. Empossado em 1990, dois anos depois o presiden-te seria deposto por um impeach-ment que unificou a nação aos gri-tos de Fora Collor.

Após 25 anos, período em que o país conheceu o fracasso dos oito anos de neoliberalismo disfarçado de social democracia do PSDB e FHC e após 13 anos da era Lula/Dilma, que iniciou um projeto de desenvolvimento centrado na su-peração da pobreza e garantiu um novo status ao Brasil no exterior, a nação amarga dilema semelhante.

Se o impeachment de Collor, em 1992, uniu o Brasil, a deposição da presidenta Dilma Rousseff, sem crime de responsabilidade, em 2016, reconhecido internacional-mente como um golpe jurídico--parlamentar-midiático, dividiu a nação, atropelou a democracia, es-palhou o ódio de classe, extinguiu direitos históricos do povo e afo-gou o país no obscurantismo.

Assim como ocorreu na funda-ção, O Bancário completa 28 anos com os mesmos desafios: concen-trar esforços por um projeto na-cional que retome o desenvolvi-mento sustentável assentado no respeito ao Estado democrático de direito. Enfim, comprometido com um Brasil brasileiro.

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SAQuE

DESMONTE

Sobrecarga coloca em risco a saúde dos trabalhadores FeliPe irUATã[email protected]

Situação complicada no BB da Liberdade

FRuTO do desmonte promovi-do pelo governo Temer, a sobre-carga de trabalho nas agências do Banco do Brasil é uma reali-dade. Na unidade na Liberdade, em Salvador, os funcionários não conseguem dar conta da de-manda, que aumentou em fun-ção do fechamento das agências do IAPI e Barros Reis.

O Sindicato realizou manifes-tação no local, ontem. A aber-

Sindicato na luta em madre de DeusO SINDICATO dos Bancários da Bahia luta para frear as ameaças de privatização dos bancos públicos, fundamen-tais para o brasileiro. A pauta foi debatida e fortalecida no município de Madre de Deus, a 63 km de Salvador.

O assunto foi discutido entre os presidentes do Sin-dicato, Augusto Vasconce-los, e da Câmara de Verea-dores, Marden Lessa - “Filho de Tutuca” -, que parabeni-zou a luta da entidade e se comprometeu em apoiar a categoria contra o desmonte das estatais.

tura da agência foi retardada em uma hora. O fechamento das unidades do IAPI e Barros Reis interferem negativamente no funcionamento do BB Li-berdade. As filas são enormes e a superlotação continua. O lo-cal contava com 23 bancários. Hoje, são apenas 13.

Com a demanda alta, os fun-cionários sofrem diversas ame-aças dos clientes. Para piorar, a função de supervisor de atendi-mento foi extinta. A Superin-tendência do BB foi acionada, porém, só dará a resposta sobre o caos em janeiro.

Ato na Caixa de CanavieirasO DESMONTE dos bancos pú-blicos segue acelerado. Diversas agências têm sido fechadas. A única unidade da Caixa de Ca-navieiras está prevista para en-cerrar as atividades no dia 15 de dezembro. Contra medida, hou-ve protesto organizado pelo Sin-dicato dos Bancários de Ilhéus.

Temer reduz a importância das empresas e desgasta a imagem pe-rante a sociedade. O Sindicato dos Bancários da Bahia denuncia. Na terça-feira, o debate chega ao ple-nário da Câmara Federal.

NA TERÇA-FEIRA, greve nacio-nal, os trabalhadores de todo o país protestam contra a reforma da Previdência e a retirada de direitos. Os bancários parali-sam as agências por 24 horas.

A CTB Bahia convoca os sin-dicatos filiados para reunião hoje, às 14h, no Sindicato dos Comerciários, Nazaré.

Preparação para a greve nacional

Diretores do Sindicato fazem manifestação na agência do BB liberdade

Superlotação em agência assusta

GRAVÍSSIMAS As acusações feitas pelo ex-advogado da Construtora Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran, contra figurões da Lava Jato, durante depoimento na CPMI (Comissão Parla-mentar Mista de Inquérito), são muito graves. É inadmissível que o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da Re-pública continuem omissos. Um desrespeito aos mais elementa-res preceitos constitucionais.

ENLAMEADOS Acostumados a demonizar adversários e inimigos políticos, de apresentarem como verdade absoluta ver-sões contadas por delatores desesperados, os poderosos da Lava Jato agora experimentam do veneno que sempre destilaram. O depoimento do advogado Tacla Duran na CPMI da JBS joga lama fedorenta neles todos, inclusive no juiz Sérgio Moro e no procurador Deltan Dallagnol. Quem com o ferro fere ...

REPROVADA Signatária do pedido de impeachment da pre-sidenta Dilma Rousseff, a advogada Janaína Paschoal não de-monstrou, em concurso da Universidade de São Paulo, a mesma competência que teve nos conchavos golpistas. Foi reprovada na tentativa de ser professora da Faculdade de Direito da USP. Teve uma avaliação sofrível.

RADICALIZAÇÃO A recusa do presidente da Câmara Fede-ral, Rodrigo Maia (DEM-RJ), durante audiência com as centrais sindicais, de retirar da pauta de votação a reforma da Previdên-cia, demonstra, mais uma vez, não haver a menor possibilidade de entendimento pela via institucional. Só as ruas, a mobiliza-ção popular, a radicalização dos oprimidos, para barrar a agen-da neoliberal. A greve geral de terça-feira é fundamental.

CONTA Cada vez mais, os protagonistas do golpe jurídico--parlamentar-midiático do ano passado sentem, na pele, o dis-sabor de integrarem um governo ilegítimo, com mais de 95% de rejeição. Constantemente os golpistas encaram a revolta popu-lar em espaços públicos, onde são escrachados. O último foi Ro-mero Jucá (PMDB-RR), aquele do “estancar a sangria”. Perdeu a cabeça e tentou agredir uma mulher. O preço do golpismo.

joão ubaldo

joão ubaldo