grandes navegações

16
GRANDES NAVEGAÇÕES Navegar é preciso, viver não é precisoFernando Pessoa Aula dia 23-05 Prof. Rodrigo Mothé

Upload: rodrigo-historiageografia

Post on 19-Jun-2015

427 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Grandes navegações

GRANDES NAVEGAÇÕES

“Navegar é preciso, viver não é preciso” Fernando Pessoa

Aula dia 23-05

Prof. Rodrigo Mothé

Page 2: Grandes navegações
Page 3: Grandes navegações

Introdução Século XV e XVI países da Europa,

principalmente Portugal e Espanha, lançaram-se ao oceano com dois objetivo:

Buscar um novo caminho para as Índias Orientais

Encontrar novas terras

Page 4: Grandes navegações

Índias Orientais Após as Cruzadas o comércio da

Europa com o Oriente ficou fortalecido.

Portugal dominava a rota Mediterrânea para as Índias, até que Gênova e Veneza iniciam a cobrança de taxas para a travessia.

Interesse nas Índias: Especiarias (temperos) com alto valor no mercado.

Page 5: Grandes navegações
Page 6: Grandes navegações

Pioneirismo português Portugal foi a primeira nação a sair para o

mar por diversos motivos: Posicionamento geográfico Concentração de poderes nas mãos do rei Burguesia interessada Escola de Sagres: Tecnologia em navegação

(caravelas, bússolas, mapas) Experiência no mar (pesca de bacalhau)

PONTAPÉ INICIAL: Domínio de Ceuta (norte da África)

Page 7: Grandes navegações
Page 8: Grandes navegações

Setores que apoiavam Rei: Aumento territorial e do

comércio proporcionam mais impostos.

Igreja Católica: Após a reforma protestante precisava de mais fiéis.

Burguesia: Interessada no comércio oriental.

Nobreza: Buscava recuperar seu prestígio e riquezas.

Povo: Oportunidade de uma vida nova.

Page 9: Grandes navegações

Tecnologias Caravela: barco pequeno, porém

rápido e fácil de manobrar, pois utilizava lemes e velas.

Bússola: Invenção chinesa, usando um recipiente com óleo, e aperfeiçoada pelos portugueses (não precisava mais parar de ilha em ilha)

Canhão: Pólvora (chinesa) utilizada como força para lançar um projétil à distância.

Page 10: Grandes navegações

Cristovão Colombo

Navegador genovês responsável por liderar a frota espanhola que descobriu o continente Americano em 12 de Outubro de 1492

Page 11: Grandes navegações

Vasco da Gama Navegador

português que em 1498 chega às Índias dando a volta pela África

Page 12: Grandes navegações

Pedro Álvares Cabral Navegador

português responsável, em 21 de Abril de 1500, pela descoberta das terras do Brasil, além de reivindicá-las para Portugal

Page 13: Grandes navegações

Tratado de Tordesilhas Para evitar conflito entre Portugal e

Espanha sobre os territórios recém-descobertos, foi assinado o Tratado de Tordesilhas que definiu uma linha imaginária a 370 léguas de Cabo Verde serviria de referência para a divisão das terras entre Portugal e Espanha. As terras a oeste desta linha ficaram para a Espanha, enquanto as terras a leste eram de Portugal.

Page 14: Grandes navegações

(UNIFENAS) Destaca-se como resultado das descobertas e da expansão luso-espanhola nos tempos modernos a:

a) diminuição do comércio entre Europa e Novo Mundo, com a hegemonia do mar Mediterrâneo;b) formação de novos impérios na África e na Ásia, com a ampliação do comércio entre os dois continentes;c) defesa das culturas nativas das Américas pelo Clero e pelo Estado;d) abertura de uma nova era de navegação e comércio, não mais concentrada no Mediterrâneo e sim no Oceano Atlântico;e) preservação da autonomia política das nações conquistadas, a exemplo do México e do Peru

Page 15: Grandes navegações

(Cesup/Unaes/Seat-MS)- Na expansão da Europa, a partir do século XV, encontramos intimamente ligados à sua história:

a) a descoberta da América, em 1492, anulou imediatamente o interesse comercial da Europa com o Oriente;b) a participação da Espanha nesse empreendimento, por interesse exclusivo de Fernando de Aragão e Isabel de Castela, seus soberanos na época;c) O pioneirismo português, devido à sua boa localização geográfica e outros fatores.d) o tratado de Tordesilhas, que dividia as terras descobertas entre Portugal e Espanha, sob fiscalização e concordância da França, Inglaterra e Holanda;e) Portugal, imediatamente após o descobrimento do Brasil, iniciou a colonização, extraindo muito ouro para a Europa, desde 1500;

Page 16: Grandes navegações

(Mackenzie)

 "Valeu a pena? Tudo vale a pena              Se a alma não é pequena.             Quem quer passar além do Bojador              Tem que passar além da dor.              Deus ao mar o perigo e o abismo deu,              Mas nele é que espelhou o céu".            (Fernando Pessoa)

O significado de "passar além do Bojador", nas primeiras décadas do século XV, é:a) ultrapassar a "barreira" que, segundo a tradição grega, era o limite máximo para navegar sem o perigo de ser atacado por monstros marinhos, permitindo aos navegantes portugueses atingir a Costa da Guiné.b) Conquistar Ceuta e encontrar o "Eldorado", lendária terra repleta de prazeres e riquezas, superando os mitos vinculados ao longo da Idade Média.c) Conquistar a cidade africana de Calicute, importante feitoria espanhola responsável por abastecer o mercado oriental de produtos de luxo.d) Suportar o escaldante sol equatorial, as constantes tempestades  marítimas e o "mar tenebroso" das ilhas da América Central.e) "Dobrar" o Cabo da Boa Esperança, por Vasco da Gama, aventura marítima coberta de mitos e lendas sobre a existência do "Paraíso" ou "Éden".