As Grandes Navegações

Pioneirismo Português

Tomada de Ceuta (1415): busca por novas rotas comerciais e tentativa de eliminar os intermediários venezianos e árabes.

A busca por novas rotas exigia a navegação em mar aberto, o que os europeus nunca haviam feito.

Os portugueses tinham alguma experiência em alto mar (pesca) e sua posição geográfica favorecia a navegação.

Instrumentos árabes

Conhecimentos

Sabiam calcular a latitude (norte-sul), mas não a longitude (leste-oeste).

Eram usados mapas da Antiguidade corrigidos a cada viagem e portulanos (mapas que mostram portos seguros e direção dos ventos).

Caravela

Tipo de embarcação mais moderna que permitia navegar mesmo com ventos contrários, menor e mais ágil.

Era um navio de exploração, mas podia ser usado em combates.

As caravelas incentivaram a navegação oceânica: por serem menores e precisarem de menos tripulantes, geravam menos gastos.

No século XV Portugal tinha condições favoráveis para navegações de longa distância: política estável, rei com autoridade sobre o país e burguesia atuante. Tudo isso permitia ao país se aventurar em busca de novas rotas comerciais.

O Infante D. Henrique foi um grande incentivador das viagens.

A cidade de Sagres se tornou um ponto de encontro de pessoas ligadas à navegação.