as grandes navegações
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As grandes navegações . No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente Médio ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo Oriente, isto é, leste da Ásia. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
As grandes navegações
No final da Idade Média, o mundo que os
europeus conheciam resumia-se ao Oriente
Médio ao norte da África e às Índias, nome
genérico pelo qual designavam o Extremo
Oriente, isto é, leste da Ásia.
Durante os séculos XV e XVI, exploradores
europeus, mas principalmente portugueses e
espanhóis, começaram a aventurar-se pelo
“mar desconhecido”, isto é, pelo oceano
Atlântico e também pelo Pacífico e Índico
dando início à chamada Era das Navegações e
Descobrimentos Marítimos.
Os objetivos
• Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.
• A necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa
• A Igreja Católica estava interessada neste empreendimento,
pois, significaria novos fiéis.
• Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram
grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o
aumento do comércio, poderiam também aumentar a
arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro
significaria mais poder para os reis absolutistas da época
reendimento, pois, significaria novos fiéis
Os objetivos
Pioneirismo português
• Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e
XVI devido a uma série de condições encontradas neste
país ibérico. A grande experiência em navegações,
principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito
Portugal. As caravelas, principal meio de transporte
marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas
com qualidade superior à de outras nações.
Planejamento das Navegações
• Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada,
principalmente quando se tratava de mares desconhecidos.
Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento
e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar
pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham
uma visão da terra como algo plano e, portanto, ao navegar
para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.
Navegações portuguesas e os descobrimentos
• As caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias
chegaram nas Índias
• As caravelas de Cabral chegaram ao litoral brasileiro, em
abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra
"descoberta"
Navegações Espanholas
• A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas em 1492
Cristovão Colombo chegou nas ilhas da América Central, sem saber que
tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o
navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um
continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios
da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um
processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade
de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os
espanhóis destruíram suas culturas.
Reforma Religiosa
Os primeiros questionamentos são referentes à questão das
Indulgências (documentos assinados pelo papa, que absolviam o
comprador de alguns pecados cometidos, diminuindo o tempo
de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da
salvação), Simonia {comercialização de coisas sagradas (Cargos
eclesiásticos, cobrança por sacramentos, objetos...)}, celibato,
culto às imagens, excesso de sacramentos, atitude mundana do
Alto Clero, dentre outras. Havia um abismo muito grande entre o
que a Igreja pregava e o que fazia.
PRINCIPAIS REFORMADORES
LUTERO
Vendo tantos abusos por parte do Clero, o monge
agostiniano Martinho Lutero elaborou 95 teses e afixou-as
na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 1517. A
maioria era contra as indulgências. Apoiado pela nobreza
alemã, Lutero pôde divulgar suas ideias, calcada em dois
princípios que se constituiriam no núcleo de sua doutrina:
A Salvação somente pela fé e não pelas práticas religiosas e
a Inutilidade dos Mediadores (Clero).
CALVIN – J. Calvino 1536 começou a publicar estudos sistemáticos sobre a nova
religião. A burguesia dessa cidade havia adotado os princípios da reforma para
lutar contra seu governante, o católico Duque de Savóia, o que favoreceu a
atuação do reformador. Ele divergia de Lutero em alguns pontos, principalmente
na questão da Salvação. Diferente de Lutero (salvação pela fé), ele defendia a
idéia de que a fé não era suficiente, uma vez que o homem já nasce
predestinado, ou seja, escolhido por Deus para a vida eterna ou para a sua
condenação. Calvino tornou-se todo-poderoso, conseguindo impor sua doutrina,
interferir nos costumes, nas crenças e na própria organização político-
administrativa da cidade. O Calvinismo propagou-se rapidamente atingindo a
França, a Holanda, a Inglaterra e a Escócia.
• REFORMA ANGLICANA – Os ingleses, também criticavam os abusos
da Igreja Romana, a ineficiência dos tribunais eclesiásticos e o
favoritismo na distribuição de cargos públicos para membros do
Clero, além de queixar-se do pagamento e do envio de dízimos para
Roma. Durante o governo de Henrique VIII (1509-1547), a
burguesia fazia pressão para o aumento do poder do parlamento. O
rei, necessitando aumentar as riquezas do Estado, confisca as terras
da Igreja, o que gera desentendimentos com o Papa. Isso se agrava
quando o monarca solicita a anulação do casamento com Catarina.
Ele não tinha sucessores masculinos, temia que seu trono caísse
em mãos espanholas. Toda a nação, com medo deste fato, apóia
esse pedido. O Papa Clemente VII nega o pedido. O Rei rompe com
o papado e faz uma reforma na Igreja Inglesa. Obriga seus
membros a reconhecê-lo como chefe supremo e a jurar-lhe
fidelidade e obediência. Obtém do clero inglês o divórcio e se casa
com uma dama da corte, Ana Bolena. O Papa tenta intimidá-lo
excomungando-o, mas não adianta.
CONTRA-REFORMA
Foi um movimento de reação ao protestantismo. A Igreja
precisava auto-reformar-se ou não sobreviveria, pois
precisava, ainda, evitar que outras regiões virassem
protestantes. Esse movimento de reforma interna já existia,
mas é nesse momento que ele é aprofundado. Entre 1545 e
1563, foi convocado o CONCÍLIO DE TRENTO, onde houve
reafirmações e mudanças.
Renascimento
Renascimento, período da história europeia caracterizado por um
renovado interesse pelo passado greco-romano clássico,
especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no
século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e
XVI.
A ideia renascentista do humanismo pressupunha uma outra
ruptura cultural com a tradição medieval.
período como de grande florescimento do espírito humano, espécie
de "descoberta do mundo e do homem".
O Absolutismo Europeu
• Durante a Idade Moderna, a Monarquia absoluta ou
absolutista, era muito comum, segundo a definição clássica,
é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o
poder absoluto, isto é, independente e superior ao de
outros órgãos do Estado. Tem como principal característica
o seu detentor estar acima de todos os outros poderes ou
de concentrar em si os três poderes do constitucionalismo
moderno - legislativo, executivo e judicial.
• O Absolutismo foi o regime da centralização: os
soberanos passaram a concentrar todos os poderes,
ficando os cidadãos excluídos de qualquer
participação e controle na vida pública.
• O rei, além de deter o poder executivo, o governo
político propriamente dito, detinha o poder de fazer
as leis e a justiça. O poder emanava do rei e era por
ele exercido. Não havia justiça nem política
autônomas.
A caricatura mostra o terceiro estado miserável, a nobreza robusta e livre
e o clero com uma coruja no chapéu, símbolo da ambição.
Organização social -
o camponês carrega
a Igreja e a
Aristocracia nas
costas, dos bolsos
dos privilegiados sai
os impostos.
Luís XIV, símbolo do
absolutismo europeu, em
imagem imponente no
quadro de Hyacinthe Rigaud,
1701. Museu do Louvre,
França.
Em 1685, o seu caráter despótico é
fundamentado no princípio “um rei, uma
lei, uma fé”. O rei reformulou sua política
religiosa, assinou o Édito de
Fontainebleau, que anulava o Édito de
Nantes (1685), o qual protegia os
protestantes (dava liberdade de culto
aos huguenotes), desencadeando a
perseguição religiosa, agora com o
objetivo de unificar a França em um
estado nacional sob uma única religião
julgando que assim o país ficaria mais
estável.
Todo o poder da França emanava deste centro: ali existiam gabinetes governamentais, tal como as casas de milhares de cortesãos, dos seus acompanhantes e dos funcionários da Corte. Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou.
Foi Henrique VIII que, sujeitando o
Parlamento e realizando a reforma
protestante através do Ato de
Supremacia (1534), estabeleceu o
absolutismo na Inglaterra.
Henrique decidiu o rompimento com a
Igreja Católica Romana, declarou a
dissolução dos monastérios, tomando
assim muitos dos haveres da Igreja, e
formou a Igreja Anglicana (Church of
England), da qual se declarou líder.
Também em 1534, Henrique determinou A Ata de
traições (“Treasons Act”), que converteu em alta
traição, castigada com a morte, não reconhecer a
autoridade do Rei, entre outros casos. Ao Papa
foram negadas todas as fontes de ingressos
monetários, como o Óbulo de São Pedro, para a
sustenção das obras sociais e caritativas do Santo
Padre, o Papa.