as grandes navegações

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As grandes navegações No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente Médio ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo Oriente, isto é, leste da Ásia.

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As grandes navegações . No final da Idade Média, o mundo que os europeus conheciam resumia-se ao Oriente Médio ao norte da África e às Índias, nome genérico pelo qual designavam o Extremo Oriente, isto é, leste da Ásia. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: As grandes navegações

As grandes navegações

No final da Idade Média, o mundo que os

europeus conheciam resumia-se ao Oriente

Médio ao norte da África e às Índias, nome

genérico pelo qual designavam o Extremo

Oriente, isto é, leste da Ásia.

Page 2: As grandes navegações

Durante os séculos XV e XVI, exploradores

europeus, mas principalmente portugueses e

espanhóis, começaram a aventurar-se pelo

“mar desconhecido”, isto é, pelo oceano

Atlântico e também pelo Pacífico e Índico

dando início à chamada Era das Navegações e

Descobrimentos Marítimos.

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Os objetivos

• Encontrar um novo caminho para as Índias era uma tarefa difícil, porém muito desejada. Portugal e Espanha desejavam muito ter acesso direto às fontes orientais, para poderem também lucrar com este interessante comércio.

• A necessidade dos europeus de conquistarem novas terras. Eles queriam isso para poder obter matérias-primas, metais preciosos e produtos não encontrados na Europa

Page 5: As grandes navegações

• A Igreja Católica estava interessada neste empreendimento,

pois, significaria novos fiéis.

• Os reis também estavam interessados, tanto que financiaram

grande parte dos empreendimentos marítimos, pois com o

aumento do comércio, poderiam também aumentar a

arrecadação de impostos para os seus reinos. Mais dinheiro

significaria mais poder para os reis absolutistas da época

reendimento, pois, significaria novos fiéis

Os objetivos

Page 6: As grandes navegações

Pioneirismo português

• Portugal foi o pioneiro nas navegações dos séculos XV e

XVI devido a uma série de condições encontradas neste

país ibérico. A grande experiência em navegações,

principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito

Portugal. As caravelas, principal meio de transporte

marítimo e comercial do período, eram desenvolvidas

com qualidade superior à de outras nações.

Page 7: As grandes navegações

Planejamento das Navegações

• Navegar nos séculos XV e XVI era uma tarefa muito arriscada,

principalmente quando se tratava de mares desconhecidos.

Era muito comum o medo gerado pela falta de conhecimento

e pela imaginação da época. Muitos acreditavam que o mar

pudesse ser habitado por monstros, enquanto outros tinham

uma visão da terra como algo plano e, portanto, ao navegar

para o "fim" a caravela poderia cair num grande abismo.

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Page 9: As grandes navegações

Navegações portuguesas e os descobrimentos

• As caravelas, comandadas por Vasco da Gama às Índias

chegaram nas Índias

• As caravelas de Cabral chegaram ao litoral brasileiro, em

abril de 1500. Após fazer um reconhecimento da terra

"descoberta"

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Page 11: As grandes navegações

Navegações Espanholas

• A Espanha também se destacou nas conquistas marítimas em 1492

Cristovão Colombo chegou nas ilhas da América Central, sem saber que

tinha atingido um novo continente. Foi somente anos mais tarde que o

navegador Américo Vespúcio identificou aquelas terras como sendo um

continente ainda não conhecido dos europeus. Em contato com os índios

da América ( maias, incas e astecas ), os espanhóis começaram um

processo de exploração destes povos, interessados na grande quantidade

de ouro. Além de retirar as riquezas dos indígenas americanos, os

espanhóis destruíram suas culturas.

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Reforma Religiosa

Os primeiros questionamentos são referentes à questão das

Indulgências (documentos assinados pelo papa, que absolviam o

comprador de alguns pecados cometidos, diminuindo o tempo

de sua pena no purgatório, era um comércio em vista da

salvação), Simonia {comercialização de coisas sagradas (Cargos

eclesiásticos, cobrança por sacramentos, objetos...)}, celibato,

culto às imagens, excesso de sacramentos, atitude mundana do

Alto Clero, dentre outras. Havia um abismo muito grande entre o

que a Igreja pregava e o que fazia.

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PRINCIPAIS REFORMADORES

LUTERO

Vendo tantos abusos por parte do Clero, o monge

agostiniano Martinho Lutero elaborou 95 teses e afixou-as

na porta da Igreja do Castelo de Wittenberg, em 1517. A

maioria era contra as indulgências. Apoiado pela nobreza

alemã, Lutero pôde divulgar suas ideias, calcada em dois

princípios que se constituiriam no núcleo de sua doutrina:

A Salvação somente pela fé e não pelas práticas religiosas e

a Inutilidade dos Mediadores (Clero).

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CALVIN – J. Calvino 1536 começou a publicar estudos sistemáticos sobre a nova

religião. A burguesia dessa cidade havia adotado os princípios da reforma para

lutar contra seu governante, o católico Duque de Savóia, o que favoreceu a

atuação do reformador. Ele divergia de Lutero em alguns pontos, principalmente

na questão da Salvação. Diferente de Lutero (salvação pela fé), ele defendia a

idéia de que a fé não era suficiente, uma vez que o homem já nasce

predestinado, ou seja, escolhido por Deus para a vida eterna ou para a sua

condenação. Calvino tornou-se todo-poderoso, conseguindo impor sua doutrina,

interferir nos costumes, nas crenças e na própria organização político-

administrativa da cidade. O Calvinismo propagou-se rapidamente atingindo a

França, a Holanda, a Inglaterra e a Escócia.

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• REFORMA ANGLICANA – Os ingleses, também criticavam os abusos

da Igreja Romana, a ineficiência dos tribunais eclesiásticos e o

favoritismo na distribuição de cargos públicos para membros do

Clero, além de queixar-se do pagamento e do envio de dízimos para

Roma. Durante o governo de Henrique VIII (1509-1547), a

burguesia fazia pressão para o aumento do poder do parlamento. O

rei, necessitando aumentar as riquezas do Estado, confisca as terras

da Igreja, o que gera desentendimentos com o Papa. Isso se agrava

quando o monarca solicita a anulação do casamento com Catarina.

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Ele não tinha sucessores masculinos, temia que seu trono caísse

em mãos espanholas. Toda a nação, com medo deste fato, apóia

esse pedido. O Papa Clemente VII nega o pedido. O Rei rompe com

o papado e faz uma reforma na Igreja Inglesa. Obriga seus

membros a reconhecê-lo como chefe supremo e a jurar-lhe

fidelidade e obediência. Obtém do clero inglês o divórcio e se casa

com uma dama da corte, Ana Bolena. O Papa tenta intimidá-lo

excomungando-o, mas não adianta.

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CONTRA-REFORMA

Foi um movimento de reação ao protestantismo. A Igreja

precisava auto-reformar-se ou não sobreviveria, pois

precisava, ainda, evitar que outras regiões virassem

protestantes. Esse movimento de reforma interna já existia,

mas é nesse momento que ele é aprofundado. Entre 1545 e

1563, foi convocado o CONCÍLIO DE TRENTO, onde houve

reafirmações e mudanças.

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Renascimento

Renascimento, período da história europeia caracterizado por um

renovado interesse pelo passado greco-romano clássico,

especialmente pela sua arte. O Renascimento começou na Itália, no

século XIV, e difundiu-se por toda a Europa, durante os séculos XV e

XVI.

A ideia renascentista do humanismo pressupunha uma outra

ruptura cultural com a tradição medieval.

período como de grande florescimento do espírito humano, espécie

de "descoberta do mundo e do homem".

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O Absolutismo Europeu

• Durante a Idade Moderna, a Monarquia absoluta ou

absolutista, era muito comum, segundo a definição clássica,

é a forma de governo onde o Monarca ou Rei exerce o

poder absoluto, isto é, independente e superior ao de

outros órgãos do Estado. Tem como principal característica

o seu detentor estar acima de todos os outros poderes ou

de concentrar em si os três poderes do constitucionalismo

moderno - legislativo, executivo e judicial.

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• O Absolutismo foi o regime da centralização: os

soberanos passaram a concentrar todos os poderes,

ficando os cidadãos excluídos de qualquer

participação e controle na vida pública.

• O rei, além de deter o poder executivo, o governo

político propriamente dito, detinha o poder de fazer

as leis e a justiça. O poder emanava do rei e era por

ele exercido. Não havia justiça nem política

autônomas.

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A caricatura mostra o terceiro estado miserável, a nobreza robusta e livre

e o clero com uma coruja no chapéu, símbolo da ambição.

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Organização social -

o camponês carrega

a Igreja e a

Aristocracia nas

costas, dos bolsos

dos privilegiados sai

os impostos.

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Luís XIV, símbolo do

absolutismo europeu, em

imagem imponente no

quadro de Hyacinthe Rigaud,

1701. Museu do Louvre,

França.

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Em 1685, o seu caráter despótico é

fundamentado no princípio “um rei, uma

lei, uma fé”. O rei reformulou sua política

religiosa, assinou o Édito de

Fontainebleau, que anulava o Édito de

Nantes (1685), o qual protegia os

protestantes (dava liberdade de culto

aos huguenotes), desencadeando a

perseguição religiosa, agora com o

objetivo de unificar a França em um

estado nacional sob uma única religião

julgando que assim o país ficaria mais

estável.

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Todo o poder da França emanava deste centro: ali existiam gabinetes governamentais, tal como as casas de milhares de cortesãos, dos seus acompanhantes e dos funcionários da Corte. Versalhes é famoso não só pelo edifício, mas como símbolo da Monarquia absoluta, a qual Luís XIV sustentou.

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Foi Henrique VIII que, sujeitando o

Parlamento e realizando a reforma

protestante através do Ato de

Supremacia (1534), estabeleceu o

absolutismo na Inglaterra.

Henrique decidiu o rompimento com a

Igreja Católica Romana, declarou a

dissolução dos monastérios, tomando

assim muitos dos haveres da Igreja, e

formou a Igreja Anglicana (Church of

England), da qual se declarou líder.

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Também em 1534, Henrique determinou A Ata de

traições (“Treasons Act”), que converteu em alta

traição, castigada com a morte, não reconhecer a

autoridade do Rei, entre outros casos. Ao Papa

foram negadas todas as fontes de ingressos

monetários, como o Óbulo de São Pedro, para a

sustenção das obras sociais e caritativas do Santo

Padre, o Papa.