geração y

5/11/2018 Geração Y - slidepdf.com

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RESUMO

Nosso mundo, no presente ano de 2011, o futuro esta à nossa porta e emcrescente mutação e não podemos deixar de considerar que uma nova geração estavindo para dominar o mundo corporativo. A geração Y;

Até parece uma sinopse de um filme de ficção cientifica, mas não se trata disso.Trata-se da geração de jovens, nascidos a partir de 1978 (embora alguns autoresclassifiquem a geração Y de 1983 a 1999), que já se depararam com seu mundoconectado pela internet, onde para conseguir as informações, das mais variada possível,seja na área da astrofísica à literatura moderna; do mundo financeiro à ciênciabiomolecular. Não importa qual seja o extremo, a informação esta disponível para aguçar a curiosidade deste jovem e dar um norte para as suas escolhas e assim moldá-lo paraassumir posições importantes em empresas. E neste mundo interligado, o futuroapresenta-se através deste jovem, a geração y, o qual vamos conhecer neste trabalho,especificamente mostrando que inclusive nas atividades de gerenciamento de projeto,este jovem se faz presente e não podemos tê-los como ameaça, mas sim como um

diferencial.

PALAVRAS CHAVE: Geração y, jovem, trabalho, informação.

1 – INTRODUÇÃO:

O livro Emprego de A a Z aborda diversas temáticas sobre emprego eprincipalmente, o primeiro emprego e em um trecho sugere que um jovem extremamentebem preparado, que conquista seu primeiro emprego após longo processo seletivo, iniciaseu trabalho com tarefas nada significativas, como servir cafezinho, tirar Xerox e agendar a reunião do chefe. O autor ainda dá o conselho: “Dói, mas passa logo. Revoltar-se nãoresolve o problema. Ao contrário, cria mais conflitos” (Gehringer, Max, pág. 220).

O autor quer dizer que existem veteranos que estão em posição de gestores e sevem inseguros frente a jovens talentosos, então, usam de sua autoridade para disfarçar osentimento de insegurança. Max Gehringer ainda diz que os gestores ainda cultivam adesconfiança de que jovens recém formados são incapazes de pensar por conta própria.Mas não é isto o que se espera dos profissionais rotulados como geração y. Estes jovens,familiarizados desde cedo com a internet, dominam com facilidade as tecnologiasdisponíveis. São jovens que, nascidos em um mundo com comunicação e informação deforma abundante, “tornam-se curiosos, hiperativos, geralmente pouco preconceituosos,comunicativos e quase sempre ambiciosos” (Oliveira, Sidnei, pág. 14).

Sendo os profissionais da geração y com grande potencial, vasto acesso àinformação e mesmo a qualificação diversificada, porém, embora esta bagagem teórica,devido a sua natureza impetuosa, são jovens que chegam ao mercado de trabalho embusca de espaço, muito espaço, aliás, mas reconhecidamente sem experiência, então, oque podemos esperar deste jovem em um time de projeto. Será que este profissional tem



a qualificação para coordenar uma equipe de projeto. É isto o que vamos tratar nostópicos a seguir.

2 – O AMBIENTE DE TRABALHO:

O desafio do jovem em adaptar-se ao primeiro emprego esta em desvincular asrotinas que ele criou no desenvolvimento de seu aprendizado com o que ele terá queencarar em uma rotina do dia-a-dia em uma organização, onde existe uma estruturaformada pela Missão, Visão e Valores, que representa a identidade Organizacional.

Missão: É a finalidade da existência de uma organização. É aquilo que dá direção esignificado a essa existência. A missão da organização está ligada diretamente aos seusobjetivos institucionais. Ela representa a sua razão de ser.

Visão: É o sonho da organização. É aquilo que se espera ser num determinadotempo e espaço. A visão é um plano, uma idéia mental que descreve o que a organizaçãoquer realizar objetivamente nos próximos anos de sua existência. Normalmente é umprazo longo (pelo menos, 5 anos). Jamais confundir Missão e Visão: a Missão é algoperene, sustentável enquanto a Visão é mutável por natureza, algo concreto a ser alcançado. A Visão deve ser inspiradora, clara e concisa, de modo que todos a sintam.

Valores: Representam os princípios éticos que norteiam todas as suas ações.Normalmente, os valores compõem-se de regras morais que simbolizam os atos de seusfundadores, administradores e colaboradores em geral.

Para a geração Y, o que mais vai impactar são os valores, pois nele, há umacorrespondência entre seus anseios e as expectativas da empresa para com este jovem.Para fundamentar esta afirmação, observe abaixo um estudo sobre a fidelidadecorporativa sobre as expectativas destes jovens profissionais:

61% ouviria uma nova proposta e se fosse interessante, trocaria de emprego;36% ouviria uma nova proposta, mesmo sabendo que não trocaria de empresa;02% não ouviriam uma nova proposta.

(FONTE: empresas dos sonhos do jovem – CIA de talentos, extraído do livro de Oliveira, Sidnei)

“O jovem profissional é absolutamente aberto a novas oportunidades, pois temconsciência de que precisará de experiências diversificadas para ser considerado

competente e qualificado” (Oliveira, Sidnei – pág. 32).

“Uma oficina sobre carreiras com estudantes da Faculdade de Administração da USP mostrou que a prioridade da maioria deles é ter "estilo de vida", ou seja, integrar o emprego às necessidades familiares e

pessoais - e não o contrário”.

(FONTE: matéria on line da revista Galileu)



3 – QUALIFICAÇÃO:

Na busca pela manutenção do trabalho, vemos muitos BABY-BOOMERS (1946 a

1964) e GERAÇÃO X (1965 a 1977) buscando requalificação, seja em cursos internospromovidos pela empresa, seja por iniciativa própria através de cursos de pós-graduaçãoou quem sabe uma nova graduação para vislumbrar um novo mercado de trabalho, poismanter-se na organização e fazer carreira por anos e anos, tornou-se uma realidade dopassado.

Já o jovem da geração Y preocupa-se com a qualificação, mas com um focodiferente. Não para manter-se no emprego, mas para ingressar nele, mas sem deixar delado interesse pessoal em aprender outra coisa que seja de seu interesse.

“Uma pesquisa do Departamento de Educação dos Estados Unidosrevelou que crianças que usam programas online para aprender ficam

nove pontos acima da média geral e são mais motivadas. "É a era dosindivíduos multitarefas", afirma Carlos Honorato, professor da FIA. Aomesmo tempo em que estudam, são capazes de ler notícias na internet,checar a página do Facebook, escutar música e ainda prestar atenção naconversa ao lado. Para eles, a velocidade é outra. Os resultados precisamser mais rápidos, e os desafios, constantes”.

(FONTE: matéria on line da revista Galileu)

Conforme Gehringer (2008), entre 1980 e 1985, não se tinha uma preocupação emmanter-se atualizado, pois as pessoas sentiam que não era necessário e ficaram na “zona

de conforto”, enquanto que os jovens desta geração, já na década de 90 com seus 15anos de idade já aprendiam inglês surfando na internet. Uma moçada disposta a ganhar menos ao candidatar-se a uma vaga com pessoas experientes, enquanto que eles, sódispunham do conhecimento para brigar por uma vaga no mercado de trabalho mas nãoum conhecimento estático, mas sim dinâmico, pois este jovem que surgiu no mercado detrabalho mostrou ter sede de conhecimento.

4 - O GERENTE “Y”

O gerente Y não conhece um mundo sem ferramentas de pesquisas eletrônicas. Asfamosas enciclopédias que outrora as gerações utilizavam para aprimorar seuconhecimento são hoje facilmente substituídos pelas consultas no Wikipédia e Google, eesta interação com a pesquisa eletrônica molda o indivíduo da geração Y a trocar informações nas redes sociais e nesta socialização da informação, já na sua formação emescolas e universidades já por apresentar esta característica, a geração Y já é preparadapara trabalhar em grupo.



Se o trabalho em grupo é importante em um gerenciamento de projeto e o indivíduoda geração Y é craque em trabalho em grupo, isso faz dele um gerente?

Sabemos que conhecimento para esta geração é obtido de maneira mais rápida.Realizar multitarefas também é com eles. Então, o porquê do questionamento se este

jovem esta preparado para assumir uma gerencia?

Estas são perguntas que nos remetem à essência de um bom gerente:

• Ética;• Relacionamento interpessoal;• Observação;• Saber dar feed back;• Maturidade profissional.

Este ultimo ponto é primordial. Sendo um jovem da geração Y aberto às mudançasdentro do mercado de trabalho, o que leva os departamentos de RH das empresas apromover mecanismos para manter o profissional na empresa, preservando assim o

capital intelectual, será que tornar um jovem da geração Y um gerente Y faz sentido paraas empresas.

A resposta é: depende.

Se o foco da empresa é inovação em um mercado em expansão que é o datecnologia e sabendo-se de que o jovem da geração Y é ávido por conhecimento e estaassumidamente inserido no contexto digital, pode sim ser um gerente, mas, se os valoresda empresa remetem ao tradicionalismo, com procedimentos burocráticos e com grandecomplexidade estrutural na organização, um profissional maduro se faz necessário, masmesmo para este profissional, talvez da geração anterior, hoje é fato que a inclusão digital

é imprescindível.

5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS:

No decorrer de nossa pesquisa ao tema “Geração Y”, fica a pergunta:Hoje, para quem quer manter-se ativo no mercado de trabalho, com a manutenção

de um bom networking, ter um pouco deste “Y“ dentro de si não é essencial.Percebemos que o jovem da geração Y tem a facilidade em obter conhecimento e

sabe explorar bem os recursos disponíveis da atualidade. Temos que aprender com elese tê-los próximos, principalmente aqueles que se permitam ter um mentor, para a troca deexperiência ser enriquecedora.

É inevitável. A inclusão digital é parte integrante no contexto das empresasmodernas, então, a adaptação para esta realidade é sinônimo de manutenção do bomprofissional. Antes, falaríamos em manutenção do emprego, mas como aprendemos comesta geração Y, a questão “emprego” atualmente é um ciclo no aperfeiçoamento. Comciclos bem direcionados, temos definitivamente a manutenção do bom profissional, quesempre estará mesclando a qualificação com a capacitação.



6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

OLIVEIRA, SIDNEI. Geração Y – ser potencial ou ser talento? Faça por merecer ; –1ª. ed. – São Paulo: Integrare Editora, 2011.

GEHRINGER, MAX. Emprego de A a Z; – 1ª. ed. – São Paulo: Globo, 2008.

http://revistagalileu.globo.com/Revista/Galileu/0,,EDG87165-7943-219,00-GERACAO+Y.html

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