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Page 1: Genética i

GENÉTICA

PROF. MsC. PAULO CESAR DE SOUZA GRILLO

Page 2: Genética i

Genética e os cálculos estatísticos.

As semelhanças e diferenças existentes entre indivíduos taxonomicamente aparentados são explicadas pelas leis estabelecidas em genética.

Para iniciarmos um estudo estatístico devemos estabelecer a população ou o universo que será pesquisado.

Devemos então considerar apenas um grupo de indivíduos da população. Esse grupo recebe o nome de amostra, representa a população em estudo.

Para fazer com que a margem de erro diminua, a amostra escolhida precisa ser mais representativa possível.

A probabilidade pode ser definida como a forma de expressar numericamente a chance de ocorrência de um entre os vários eventos possíveis.

Page 3: Genética i

Quando jogamos uma moeda para o alto a probabilidade de o lançamento resultar em cara é de 1 para 2, ½ ou 50%. Essa mesma probabilidade existe para que o lançamento resulte em coroa.

Em um jogo de dados a probabilidade de se acertar o valor da face é de 1 em 6 ou 1/6.

A probabilidade de ocorrência de um número ímpar é de 3/6, ½ ou 50%.

No caso da exclusão, a probabilidade de ocorrência, por exemplo, das faces 2 ou 5 apenas, tem-se que cada uma dela tem 1/6 de chances de aparecer, a probabilidade de um jogador conseguir o prêmio será de (1/6 + 1/6)=2/6 ou 1/3.

Até então falávamos de um ou outro evento, mas quando falamos de um e outro veto não somamos e sim multiplicamos.

No caso da moeda teríamos: 1/2 X 1/2 = 1/ 4

E nos dados a probabilidade de termos os números 2 e 5 apenas: 1/6 X 1/6 = 1/36

Page 4: Genética i

Para facilitar, podemos usar a seguinte fórmula:

P = ___n!___ ps . qt s! . t!

Em que:n = número total de eventos repetidos;

p = probabilidade de ocorrência do evento A

q = probabilidade de ocorrência de um evento B ou de não ocorrência de A;

s = número de vezes que ocorre o evento A;

t = número de vezes que ocorre o evento B;

! = fatorial de um número inteiro, ou seja, o produto de todos os números naturais a partir do 1 até o referido número.

Page 5: Genética i

Exemplo:Ao lançar, simultaneamente, cinco moedas, qual a probabilidade de se obterem três caras e duas coroas?

Resolução:

n = 5; s = 3; t = 2; p = 1/2; q = 1/ 2;

Portanto, P = ___5!__ X (1/2)3 X (1/2)2 3! X 2!P = 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 1/8 x 1/ 4 1 x 2 x 3 x 1 x 2

P = 1 x 2 x 3 x 4 x 5 x 1/32 1 x 2 x 3 x 1 x 2

P = 120/12 x 1/32 = 10 x 1/32 = 10/32 = 5/16 → P = 5/16

Page 6: Genética i

Alelos: as diferentes formas de um gene

Os seres vivos recebem de cada um de seus pais, um conjunto completo de genes, característico da espécie.

Cada indivíduo apresenta duas cópias de cada gene: um de origem paterna e outro de origem materna.

Por exemplo, um gene que determina a cor de pelagem do rato ocorre em duas versões, uma que condiciona a pelagem cinza e outra que condiciona a pelagem branca; na espécie humana, um gene que determina o tipo de lóbulo de orelha também possui duas versões, uma para lóbulo aderente e outra para lóbulo livre.

As diferente versões para um gene são chamadas alelos. Ex: A ou a.

Indivíduos homozigotos e indivíduos heterozigotosUm indivíduo que apresenta dois alelos idênticos de um gene é chamado homozigoto, um indivíduo que apresenta dois alelos diferentes de um gene é chamado heterozigoto.

Page 7: Genética i

Dominância e ausência de dominância:

Os alelos de um mesmos gene podem apresentar dois tipos básicos de relação entre si: dominância e ausência de dominância.

No caso de dominância, o indivíduo heterozigoto (Aa) é fenotipicamente idêntico a um dos homozigotos (AA), enquanto o outro homozigótico (aa) possui fenótipo diferente.

O alelo que se expressa tanto no indivíduos homozigóticos quanto nos heterozigóticos (A) é chamado dominante; já o alelo que não se expressa nos heterozigotos (a) é chamado recessivo.

No caso de ausência de dominância, o indivíduo heterozigótico tem fenótipo diferente dos dois homozigóticos.

Page 8: Genética i

Simbologia genética:

Os genes são geralmente representados por letras.

Por convenção é utilizado a forma maiúscula para indicar o alelo dominante do gene, e a minúscula, para indicar o alelo recessivo.

A letra usada para representar o gene será, convencionalmente, a inicial do nome da forma recessiva do caráter.

Exemplo: na cor da pelagem em ratos, os alelos que condicionam os fenótipos cinza e albino são representados, respectivamente, pelas letras A e a, correspondentes à inicial da palavra albino, a forma recessiva do caráter.