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SINAPSES Um novo método de aprendizagem 1

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SINAPSESUm novo método de aprendizagem

Flavia Caçapava Lorenzi

Usuário BRFPMME1865824

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São José dos Campos, 12 de janeiro de 2016.

RESUMO

O objetivo deste trabalho é validar um novo método de ensino-aprendizagem

denominado Sinapses, desenvolvido pela autora, baseado nas teorias da

aprendizagem de Jean Piaget e Lev Vygotsky, conceitos de treinamento e

desenvolvimento em ambiente empresarial, e suportado por ferramentas do Lean

Manufacturing. Para comprovação da eficacia deste método, foram executados

projetos-pilotos, cujo escopo, aplicação e resultados são relatados neste trabalho.

Palavras-chave: Lean Concept, ferramentas, aprendizagem, gestão visual,

planejamento.

ABSTRACT

The paper goal is to validate a new teaching-learning method called Sinapses,

developed by the author, based on Jean Piaget and Lev Vygotsky theories, corporate

training and development concepts, and supported by Lean Manufacturing tools. For

attesting the method effectiveness, pilot projects were executed, whose scope,

application and results are reported in this paper.

Keywords: Lean Concept, tools, learning, visual management, planning.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO............................................................................................................4

1.1 Descrição do Problema.............................................................................................5

1.2 Justificativa................................................................................................................6

1.3 Objetivo......................................................................................................................7

1.4 Hipóteses...................................................................................................................7

2. REVISÃO DA LITERATURA......................................................................................8

2.1 Teoias da Aprendizagem...........................................................................................8

2.2 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas...........................................................9

2.3 Conceitos e Ferramentas Lean...............................................................................10

3. METODOLOGIA.......................................................................................................16

3.1 Tipo de Pesquisa.....................................................................................................16

3.2 Participantes............................................................................................................17

3.3 Instrumentação........................................................................................................17

3.5 Limitações do Método.............................................................................................18

4. RESULTADOS..........................................................................................................19

5. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...................................................................20

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.............................................................................21

ANEXOS.......................................................................................................................22

Anexo I – Resumo do Método Sinapses.......................................................................22

Anexo II – Projeto Piloto “Obeya de Literatura”.............................................................23

Anexo III – Projeto Piloto “Eu amo Matemática”...........................................................26

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I - INTRODUÇÃO

Existem várias teorias da aprendizagem e métodos de ensino, substanciados por

estas teorias, que visam trazer a maior eficácia possível no aprendizado em sala de

aula. Porém nenhum destes métodos, até o momento, demonstrou eficiência, de forma

abrangente, para qualquer âmbito de ensino, no contexto do ensino-aprendizagem.

No ano de 2014, baseada nas teorias da aprendizagem, desenvolvidas por Jean

Piaget e Lev Vygotsky; em conceitos de treinamento e desenvolvimento em ambiente

empresarial; e, principalmente, nos conceitos e nas ferramentas provenientes da

escola de Lean Manufacturing; a autora criou o método Sinapses.

Durante sua formação em Psicologia e Administração de Recursos Humanos,

experiencia profissional nas áreas de Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal, e

Excelência Empresarial de grandes Empresas, além da vivência em sala de aula, a

autora colecionou certos conceitos, que posteriormente veio a introduzir, implícita ou

explícitamente, neste método: que aprender é entender e provocar conexões e

relações; que ampliar o horizonte é a única forma de compreender fatos e

informações; que repetir e imitar são fundamentais no processo de aprendizagem (ver

mais, para gostar mais); que compreender é transformar, é fazer coisas novas a partir

das já existentes; que para construir é necessário destruir e reconstruir nossa estrutura

mental; e que o proceso de aprendizagem não se ensina, é uma tarefa individual,

exploratória. Em outras palabras, o sujeito tem que querer aprender, pois não é o

professor que ensina, é o aluno que aprende, quando está disposto a aprender.

No cerne do método Sinapses está a questão do "como ensinar", não importando “o

que ensinar”. Qualquer que seja a matéria, o assunto, o método Sinapses pode ser

aplicado. E, mais do ensinar, a proposta do método é enfocar o "como aprender",

colocando o aluno no centro do processo e o professor apenas como facilitador, não

mais como transmissor de conteúdo.

A principal tarefa do professor é incentivar os alunos a criarem novos modelos de

raciocínio individuais. Mas para que o professor tenha esta habilidade, é necessário

que seja suportado por um método que o guie nesta tarefa. E o Sinapses se propõe a

isto.

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O método Sinapses parte da hipótese que a aprendizagem somente será completa

quando o sujeito que aprende é capaz de abstrair, classificar e categorizar um

determinado conteúdo. Para fazer com que o aluno atinja este patamar, o método

propõe a execução de um proceso que utiliza cinco ferramentas da escola de Lean

Manufacturing: Mapa Mental, Pensamento A3, Matriz de Correlação, Scrum e Obeya.

Para saber mais sobre estas ferramentas, consultar o capítulo 2.3 Conceitos e

Ferramentas Lean; e para ter uma visão geral do método, ver Anexo I – Resumo do

Método Sinapses.

O presente trabalho relata dois momentos distintos: inicialmente, a estruturação do

método Sinapses no final de 2013, a partir de pesquisa bibliográfica e estudos de

caso; e a validação deste método, nos anos de 2014 e 2015, a partir da

implementação de dois projetos pilotos no ambiente educacional.

Os estudos de caso que serviram de base para a construção do método Sinapses

foram feitos a partir da utilização das ferramentas Lean na Embraer, Empresa do ramo

aeroespacial sediada em São José dos Campos, que possui um Programa de

Excelência Empresarial, no qual já estão inseridos os conceitos do Lean

Manufacturing.

Os projetos piloto foram feitos em duas escolas: uma particular e outra pública; a

primeira voltada para alunos do Ensino Médio, a outra para alunos do Ensino

Fundamental; um com foco em Literatura, outro em Matemática. Para saber mais

sobre os projetos piloto, consulte os Anexo II – Projeto Piloto “Obeya de Literatura” e

Anexo III – Projeto Piloto “Eu amo Matemática”, respectivamente.

Pode-se afirmar que a aplicação do método Sinapses nos dois projetos pilotos trouxe

um resultado significativo na aprendizagem dos alunos de ambas as escolas,

validando a aplicação dos conceitos e das ferramentas Lean na área educacional.

1.1 DESCRIÇÃO DO PROBLEMA

A proposta de construção do método Sinapses teve como motivadores dois casos

distintos:

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Caso 1 - Aluno de 16 anos, cursando o 2º ano do ensino médio em uma escola

particular de altíssima qualidade em São José dos Campos. O aluno havia tirado nota

8 em uma prova de História realizada em março de 2013. Em agosto do mesmo ano

foi solicitado ao aluno que respondesse à mesma prova (sem estudo prévio) e o

resultado foi nota 4. Seis meses depois, 50% do conhecimento adquirido havia se

perdido. Neste caso, parece haver uma questão clara de falta de apreensão de

conteúdo: o aluno aprendeu, ou melhor, decorou, mas não necessariamente

apreendeu o conteúdo.

Caso 2 – Aluno de cursinho pré-vestibular, de 21 anos, que “aprendeu” de forma

repetitiva o mesmo conteúdo durante 4 anos, para atingir pontuação suficiente no

ENEM para passar em um Vestibular de Medicina em universidade pública. Porque

este aluno teve que fazer o cursinho várias vezes, repetindo o mesmo aprendizado

tantas vezes? Porque a aprendizagem do conteúdo, da 1ª vez, não foi eficaz?

A partir destes dois casos, generalizou-se o problema para “como fazer com que um

aluno apreenda um determinado conteúdo, seja ele qual for, em um espaço de tempo

razoável, sem nenhum esforço adicional de estudar por estudar?”

1.2 JUSTIFICATIVA

A questão da eficacia dos métodos de ensino é amplamente debatida por educadores

em todo o país. Na prática, não se verifica nenhum método de ensino com ampla

disseminação, que tenha sua eficácia claramente comprovada. Os métodos de ensino

mais conhecidos no Brasil são aplicados em instituições de ensino particulares, que

contam com um alunado de renda superior, que já trazem para o ambiente escolar

uma boa base de conhecimento e suporte de tecnologias. Escolas públicas não

contam com suporte claro de método de ensino diferenciado.

A proposta deste trabalho é validar um método que pode ser utilizado em qualquer

instituição escolar, para o aprendizado de qualquer matéria.

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1.3 OBJETIVO

O objetivo deste trabalho é validar o método Sinapses, a partir da apresentação da

aplicação e respectivos resultados em dois projetos plotos.

1.4 HIPOTESE

Durante a implementação do Programa de Excelência da Embraer, que conta com o

suporte de Ferramentas Lean, como o A3, Mapa Mental, entre outras, observou-se um

aumento significativo da eficácia do aprendizado, nos mais diversos assuntos, tanto

para assimilação de conhecimento técnico, como operacional ou administrativo.

Se houve efetivamente este aumento da eficácia da aprendizagem, como comprovam

os Estudos de Caso relatados neste trabalho, porque não utilizar estas mesmas

ferramentas no ambiente escolar? As Ferramentas Lean utilizadas no ambiente

escolar também aumentariam a eficácia da aprendizagem das disciplinas curriculares?

Partindo desta hipótese, foi desenvolvido o método Sinapses e, para comprovação

foram propostos e implementados dos dois projetos plotos.

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I - REVISÃO DA LITERATURA

O método Sinapses foi desenvolvido com base em três conceitos provenientes de

ramos de conhecimento diferenciados: as teorías de aprendizagem reconhecidas no

meio acadêmico; conceitos de treinamento e desenvolvimento em ambiente

empresarial; e, por fim, conceitos e ferramentas provenientes da escola de Lean

Manufacturing.

2.1 TEORIAS DA APRENDIZAGEM

Dentre as diversas teorias da aprendizagem, as de maior destaque na educação

contemporânea, e que suportaram o método Sinapses foram: a Epistemologia

Genética de Jean Piaget e o Sócio-interacionismo de Lev Vygotsky.

Para Jean Piaget, o conhecimento é construído através da interação do sujeito com

seu meio, a partir de estruturas mentais já existentes. Assim sendo, a aquisição de

conhecimentos dependeria tanto das estruturas cognitivas do sujeito como da relação

dele, sujeito, com o objeto. Esta teoría, denominada Epistemologia Genética,

preconiza que o desenvolvimento humano obedece certos estágios hierárquicos e que

se um destes estágios não for bem desenvolvido, o subsequente será prejudicado e

assim sucesivamente (Piaget, 1998). Além de definir estes estágios, Piaget também

identificou algunas facetas fundamentais, demandadas em cada fase: a assimilação,

onde incorporamos novas informações em esquemas já construídos; acomodação,

que é requisitada quando, durante o processo de assimilação, decobrimos ser

necessário modificar conhecimentos anteriores; e, finalmente, o atingimento do ponto

de equilibrio nas estruturas mentais. A aprendizagem só acontece efetivamente

mediante a consolidação das estruturas de pensamento que a suporta, a partir do

equilibrio destas estruturas. Na perspectiva de Piaget, para que ocorra a construção

de um novo conhecimento, é preciso que se estabeleça um desequilibrio nas

estruturas mentais, isto é, os conceitos já assimilados necessitam passar por um

processo de desorganização para que possam novamente, a partir de uma

perturbação se reorganizarem, estabelecendo um novo conhecimento.

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Este mecanismo pode ser denominado de equilibração das estruturas mentais. Para o

autor “o saber é um sistema de transformações que se tornam progresivamente

adaptadas” (Piaget, 1796). A adaptação é considerada nesta abordagem como uma

das formas mais básicas de aprendizagem.

Para Lev Vygotsky, o conhecimento é desencadeado pela dialética das interações do

sujeito com o outro e com o meio, impulsionado pela linguagem. A teoría de Vigotsky

difere da teoría de Piaget pois, enquanto este último defende que a estruturação do

organismo precede o desenvolvimento, para Vygotsky é o próprio processo de

aprendizagem que gera e promove o desenvolvimento das estruturas mentais

superiores. Para Vygotsky, as habilidades necessárias para raciocinar, compreender e

memorizar têm origen na vivência da criança com os país, profesores e colegas. Até

mesmo a habilidade de pensar e raciocinar em nível individual deriva das atividades

sociais desempenhadas durante o desenvolvimento que promoveram nossas

capacidades cognitivas inatas. A teoría sócio-interacionista (Vigotsky, 1979)

influenciou tanto a aprendizagem quanto o ensino. De acordo com ela, os professores

devem agir como instrutores, sempre orientando e incentivando os alunos para que

aperfeiçoem suas capacidades de atenção, concentração e aprendizagem e, dessa

forma, acumulem competências. Vygotsky foi o precursor da chamada aprendizagem

colaborativa.

O método Sinapses utiliza, principalmente, os conceitos de equilibração das estruturas mentais, de Piaget, e de aprendizagem colaborativa, de Vigotsky

durante a implementação das Ferramentas Lean.

2.2 TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS

Treinamento e Desenvolvimento vem sendo foco nas áreas de Recursos Humanos

das grandes Organizações

Para Chiavenato (2003), “a organização é um sistema de atividades conscientemente

coordenadas de duas ou mais pessoas, onde a cooperação entre elas é essencial

para existência da mesma, onde ela só existirá se houver pessoas capazes de se

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comunicarem e que estão dispostas a contribuir com ação, a fim de cumprirem um

propósito comum.”

Desenvolver uma atividade ou função dentro da Organização seja ela administrativa,

técnica ou operacional normalmente requer algum tipo de treinamento ou ação de

desenvolvimento das pessoas.

O sucesso das organizações modernas em um ambiente instável, dinâmico e

competitivo de negócios - tal como ocorre hoje - está sendo uma decorrência cada vez

maior de uma administração realmente eficaz de recursos humanos. O elemento

dinâmico e empreendedor de qualquer Organização, de fato, são as pessoas. E

entendendo que os recursos humanos constituem o elemento crítico em cada

componente da organização, promover seu desenvolvimento é essencial para levar a

Organização rumo à excelência, competitividade e sustentabilidade, conforme

preconiza Chiavenato, 2009. Nesta mesma obra, o autor sustenta que, nos dias de

hoje, o investimento que traz retorno de forma mais rápida e eficiente em qualquer

negócio é aquele feito em pessoas, principalmente os relacionados a treinamento e

desenvolvimento de pessoal. Somente assim, as pessoas podem ser inseridas como

valores humanos dotados de conhecimento e competências, aptos a se adaptarem a um

contexto complexo e mutável e a aliar qualidade, produtividade e competitividade para

agregar valor ao negócio.

Conscientes disso, grandes Organizações têm criado Universidades Corporativas, que

unem o conceito de treinamento e desenvolvimento de pessoas, já em prática há várias

décadas nas Organizações, com o conceito mais recente de educação continuada.

O método Sinapses utiliza estes conceitos e práticas de desenvolvimento de pessoas, adotados pela área de Treinamento da Embraer, trazendo-os para o

ambiente e realidade escolar.

2.3 CONCEITOS E FERRAMENTAS LEAN

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Lean manufacturing, traduzível como manufatura enxuta, e também chamado de

Sistema Toyota de Produção é uma filosofia de gestão focada na redução dos sete tipos

de desperdícios: excesso de produção, tempo de espera, transporte, excesso de

processamento, inventário, movimentação e defeitos. Eliminando esses desperdícios, a

qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem.

A Manufatura Enxuta foi desenvolvida pelo executivo da Toyota, Taiichi Ohno, durante

o período de reconstrução do Japão após a Segunda Guerra Mundial e o termo foi

popularizado por James P. Womack e Daniel T. Jones (1998).

Originalmente, as ferramentas "lean" incluíam processos contínuos de análise (kaizen),

produção "pull" (no sentido de kanban) e elementos/processos à prova de falhas (poka-

yoke). Com o decorrer da prática nas Organizações, foram acrescentados outras

ferramentas, dentre as quais, o método Sinapses apropriou-se de cinco delas – Mapa

Mental, Pensamento A3, Mapa de Correlação, Scrum e Obeya – detalhadas a seguir.

a) MAPA MENTAL

Mapa mental, ou mapa da mente, é o nome dado para um tipo de diagrama,

sistematizado pelo inglês Tony Buzan, voltado para a gestão de informações, de

conhecimento e de capital intelectual; para a compreensão e solução de problemas;

na memorização e aprendizado; na criação de manuais, livros e palestras; como

ferramenta de brainstorming (tempestade de idéias); e no auxílio da gestão estratégica

de uma empresa ou negócio.

No Sinapses, o MAPA MENTAL é utilizado para sistematizar todo o conteúdo do

ensino médio, considerando a itemização feita pelo material pedagógico utilizado pela

escola.

A figura 1 apresenta alguns modelos de mapa mental, podendo estes modelos serem

adaptados conforme necessidade dos autores (alunos) ou do assunto a ser

trabalhado.

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Page 12: Funiber - Flavia Caçapava: SINAPSES, Um novo método de aprendizagem

Figura 1 – Representações pictóricas de Mapas Mentais

b) PENSAMENTO A3

No relatório A3, a idéia é apresentar e fazer caber todo o raciocínio, o processo, e as

informações relevantes em um relatório do tamanho de uma folha A3 (29,7 x 42 cm).

O pensamento A3 é originário da Toyota, e uma das ferramentas originais do Lean

Manufacturing. Preconiza-se que, quando as informações dos problemas são

adequadamente formatadas desta maneira, elas podem ser lidas ou apresentadas em

5 minutos. Por outro lado, quando um documento é muito grande, existe um grande

risco de que as informações não sejam lidas ou até mesmo mal interpretadas. Pouca

informação, mas com grande valor de conteúdo, além de poder ser apresentada de

forma rápida, também pode ser apreendida de forma mais rápida.

No Sinapses, o Pensamento A3 visa explorar (e trazer conhecimento específico) de

cada conteúdo apontado nos Mapas Mentais. Cada A3 feito deve ser possível de ser

apresentado em 5 minutos por qualquer aluno que participou de sua elaboração O

aluno também deve ser capaz de fazer o movimento de análise e síntese, a partir do

documento, ou seja, ampliar as informações, e novamente trazer na síntese do

pensamento A3.

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Page 13: Funiber - Flavia Caçapava: SINAPSES, Um novo método de aprendizagem

A Figura 2 traz exemplos de layout de Pensamento A3. O lay out pode ser adaaptado,

para melhor representação do conteúdo a ser sintetizado.

Figura 2 – Exemplos de layout de formulários - Pensamento A3

c) MAPA DE CORRELAÇÃO

Embora os mapas de correlação tenham surgido para tratamento estatístico de dados

quantitativos, atualmente o mesmo conceito está sendo utilizado para estabelecimento

de correlações entre dados qualitativos. A principal aplicação tem sido para análise de

mais de duas variáveis, em qualquer ramo do conhecimento.

No Sinapses, o Mapa de Correlação visa apontar e explorar as correlações entre os

conteúdos de uma determinada matéria; entre conteúdos das matérias; entre

conteúdos das matérias e atualidades; e correlações considerando os eventos no

tempo.

A Figura 3 mostra um exemplo de mapa de correlação (à esquerda) e uma

representação pictórica sobre o conceito de correlação entre duas variáveis (à direita).

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Figura 3 – Demonstrações representativas de correlações entre variáveis.

d) SCRUM

O Scrum é um processo de desenvolvimento iterativo e incremental para

gerenciamento de projetos. Apesar de ter sido inicialmente destinado para

gerenciamento de projetos de software, ele pode ser utilizado como uma abordagem

geral de gerenciamento de projetos, com foco na entrega e administração do tempo.

Um dos focos desta forma de gerenciamento de projetos é a entrega por sprints,

pequenos “pacotes” integralmente cumpridos e entregues em cada fase.

Curiosidade: O nome Scrum foi inspirado numa jogada de Rugby. Após uma "reunião"

(agrupamento em torno da bola), o objetivo é retirar os obstáculos à frente do jogador

que correrá com a bola, para que possa avançar o máximo possível no campo e

marcar pontos.

No Sinapses, o SCRUM vai fazer todo o planejamento e acompanhamento da

construção dos Mapas Mentais, A3 e Mapas de Correlação, utilizando, inclusive, o

conceito de sprint de projeto.

A figura 4 mostra, de forma pictórica, o conceito de Scrum, aliado com conceitos de

planejamento.

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Page 15: Funiber - Flavia Caçapava: SINAPSES, Um novo método de aprendizagem

Figura 4 – Representação pictórica do Scrum

e) GESTÃO VISUAL - OBEYA

O Obeya (palavra em japonês que significa “sala grande”) torna o trabalho em

conjunto visível em um ambiente de projeto. O Obeya tem sido usado para a gestão

de desenvolvimento de novos produtos e projetos de engenharia e também no

gerenciamento lean, com muito sucesso.

São características de uma boa Obeya: ser específica (deve estar direcionada para

uma determinado projeto); ser dinâmica (deve ter reuniões regulares e movimento na

sala); ser útil (deve servir a quem precisa das informações); ser concisa (não deve ter

informações excessivas e/ou desnecessárias); ser atualizada (não deve ter

informações desatualizadas ou fora de contexto).

A idéia da Obeya é ter um ambiente onde todo o conteúdo possa ser construído,

visitado e revisitado continuamente.

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Page 16: Funiber - Flavia Caçapava: SINAPSES, Um novo método de aprendizagem

No Sinapses, o OBEYA visa trazer uma visualização de toda a estruturação do

conhecimento (mapas mentais e pensamento A3), a construção das correlações entre

conteúdos (mapas de correlação) e o planejamento e evolução do trabalho de

contrução (scrum).

A Figura 5 mostra fotos de dois Obeyas, um com informações digitais, outro, em papel.

Figura 5 – Exemplos de Obeya

Abaixo, o esquema apresentado na figura 6 demonstra como as ferramentas do

Sinapses podem se integrar ao conceito do Obeya.

Figura 6 – Proposta de disposição dos materiais do Sinapses no Obeya.

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III - METODOLOGIA

Este capítulo trata dos procedimentos metodológicos que foram aplicados ao presente

estudo, incluindo as limitações do método de pesquisa.

3.1 TIPO DE PESQUISA

O presente estudo utilizou os seguintes recursos metolológicos:

a) Para desenvolvimento do método Sinapses foi feita uma pesquisa bibliográfica,

sendo realizada a leitura crítica e analítica de livros, bem como consultas de internet e

participação de aulas expositivas-argumentativas referentes aos temas Teorias da

Aprendizagem, Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal e Lean Manufacturing; e

Estudos de Caso sobre a eficacia das ferramentas Lean em ambiente de ensino-

aprendizagem, no ambiente da organização Embraer, específicamente focado na

aplicação dos conceitos Lean no Programa de Excelência Empresarial.

b) Para validação do método Sinapses foram realizados dois projetos-pilotos em

ambientes escolares diferenciados, denominados “Obeya de Literatura” e “Eu amo

Matemática”. Para mais informações sobre os projetos, consultar os Anexos II e III,

respectivamente.

3.2 PARTICIPANTES

A pesquisa bibliográfica foi feita no decorrer das vivências acadêmicas e profissionais

da autora e foi desenvolvida de forma individual; os estudos de caso e projetos pilotos

contaram com a participação de várias pessoas.

Os estudos de caso foram desenvolvidos nas células de trabalho da Empresa

Embraer, no contexto do Programa de Excelência Empresarial, por alguns Consultores

Internos da Empresa que gerenciam o programa, incluindo a autora, que também

exerce esta função.

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Page 18: Funiber - Flavia Caçapava: SINAPSES, Um novo método de aprendizagem

O projeto-piloto “Obeya de Literatura” foi realizado durante o ano de 2014, na Escola

Embraer – Unidade Botucatu, com a participação da direção da escola, orientador

educacional, bibliotecário, professora de literatura e alunos do 2º ano do Ensino

Médio.

O projeto-piloto “Eu amo Matemática” foi desenvolvido na Escola Municipal Sebastiana

Cobra nos anos de 2014 e 2015 e teve a participação da direção da escola, orientador

educacional, profesores voluntarios e alunos do 9º ano do Ensino Fundamental.

3.3 INSTRUMENTAÇÃO

Os estudos de caso e projetos pilotos foram totalmente instrumentalizados pelas

Ferramentas Lean, relatadas neste estudo. Foram feitas análises de eficacia do

método, a partir de notas adquiridas pelos alunos antes e após a intervenção dos

projetos pilotos

Foram utilizadas provas de conhecimento – pré-teste e teste final – específicamente

no projeto piloto “Eu amo Matemática”.

3.4 COLETA E TRATAMENTO DE DADOS

A coleta de dados foi baseada nas análises de performance dos alunos, nas matérias

alvo da aplicação dos projetos-piloto.

No projeto piloto “Obeya de Literatura”, foi comparada a média final na disciplina dos

alunos do 2º ano no final de 2014, à média final dos mesmos alunos, referente ao 1º

ano no final de 2013; e a relação entre a nota de corte dos alunos na seleção,

realizada no início de 2013, e a média final na disciplina dos alunos no final de 2014,

comparando as Unidades de Botucatu e Eugênio de Melo.

No projeto piloto “Eu amo Matemática” foi comparada a média percebida no final do

ano, em teste realizado no âmbito do projeto, comparada à nota percebida no início do

ano, referente à mesma turma; e a evolução na quantidade de alunos que entram em

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escolas com excelência em Educação para Ensino Médio, cursando com bolsa de

estudo integral ou maior que 70%.

3.5 LIMITAÇÕES DO MÉTODO

Para a pesquisa bibliográfica e estudos de caso não foi percebida nenhuma limitação

relevante, visto que as atividades eram de responsabilidade exclusiva da autora.

Entretanto, durante a aplicação dos Projetos Pilotos, foram observadas as seguintes

limitações: (1) falta de formação específica nos conceitos lean pelos profesores

envolvidos, que fez com que a participação da autora tivesse que ser totalmente

presencial; (2) limitação de tempo dos profesores, que tiveram que dispor dos horários

de intervalo ou concordarem em ser voluntários na pesquisa; (3) e, principalmente,

espaço físico para a construção do Obeya, o que levou ao desenvolvimento de uma

solução alternativa no projeto piloto “Eu amo Matemática”, denominada Obeya Móvel.

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IV - RESULTADOS

Foram observados os seguintes resultados nos Projetos Piloto:

a) No projeto piloto “Obeya de Literatura”:

. a média final na disciplina dos alunos do 2º ano no final de 2014 ficou 20% maior que

a média final dos mesmos alunos, referente ao 1º ano no final de 2013;

. não se conseguiu verificar relação significativa entre a nota de corte e a nota dos

alunos na disciplina de Literatura, específicamente na comparação entre as Unidades

de Botucatu e Eugênio de Melo.

b) No projeto piloto “Eu amo Matemática”:

. a média das notas do teste II, realizado no final do ano, foi significantemente maior

(50%) em relação ao pré-teste, realizado no início do ano.

. 60% dos alunos foram admitidos em escolas particulares, com bolsa integral

recebendo benefício financeiro maior que 50% sobre o valor da mensalidade. No ano

de 2014, 6 alunos entraram no Colégio Embraer de Eugênio de Melo, referencia em

Excelência em Educação, o maior índice comparado às demais escolas públicas da

região, que tiveram, no máximo três alunos admitidos neste mesmo colégio.

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V - CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Os projetos pilotos sofreram alguns ajustes durante sua implementação, e estes

ajustes acabaram resultando em pequenas alterações na formatação original do

método. Entretanto, os conceitos básicos que fazem parte do método Sinapses foram

mantidos, bem como suas cinco ferramentas de suporte. A partir dos resultados

alcançados nos dois projetos pilotos, pode-se considerar validado o método Sinapses

para aplicação em outras situações de aprendizagem no ámbito escolar.

O projeto “Eu amo Matemática” vai continuar em 2016, não mais como piloto, mas

como iniciativa da escola, devido aos resultados alcançados e recorrente apoio da

direção da escola.

Considerando que este método pode ser aplicado em qualquer disciplina, a idéia em

2016 é disponibilizar o método, para ser implementado junto ao projeto da Vinci. Este

projeto, de caráter voluntário, tem como objetivo dar aulas de reforço para alunos do

Ensino Fundamental da rede pública de Ensino de São José dos Campos. A idéia é

reforçar a atuação do projeto da Vinci, com a aplicação exaustiva do método Sinapses.

Pretende-se que o método Sinapses também tenha o reconhecimento da comunidade

acadêmica, a partir da publicação de artigos, pela autora, em revistas da área de

educação e, posteriormente, seus conceitos e ferramentas possam vir a ser ensinados

nas faculdades de Pedagogía e Educação.

Ao acreditar na eficiência deste método, e sua aplicação de forma abrangente, espera-

se que, com o tempo, possa-se notar uma melhoria significativa na qualidade da rede

pública de ensino em São José dos Campos, impactando não somente os alunos,

como também todo o professorado. A idéia é fazer a diferença na comunidade escolar

da cidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Didática e teorias educacionais. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

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CHIAVENATO, Idalberto. Administração de recursos humanos. 5 ed. São Paulo:

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CHIAVENATO, Idalberto. O Capital Humano das Organizações. 9 ed. São Paulo:

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de Janeiro: Campus, 1998,

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Anexo I – Resumo do método Sinapses

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Anexo II – Projeto Piloto “Obeya de Literatura”

Objetivo do Projeto: implementar e validar o método Sinapses no ensino da disciplina de Literatura.

Escopo: toda a matéria prevista para o 2º ano do Ensino Médio, na disciplina Literatura, utilizando como referencia o material didático e o planejamento da escola.

Período de realização: janeiro a dezembro de 2014.

Local: Colégio Embraer – Unidade Botucatu

Os Colégios Embraer são financiados pelo Instituto Embraer de Educação e Pesquisa e tem como foco a excelência acadêmica no Ensino Médio para alunos egressos da rede pública de ensino. Os alunos selecionados pelo Colégio Embraer recebem bolsa integral de estudos, além de uniformes, materiais didáticos, alimentação na escola e transporte.

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As aulas são ministradas em período integral, de segunda a sexta-feira. O Colégio Embraer possui uma Unidade em Eugênio de Melo desde 2002 e, em 2013, foi inaugurada uma 2ª Unidade, em Botucatu.

Ações do projeto: Definir objetivo, escopo, recursos, ações, forma de medição, junto com a

coordenação do Colégio; Realizar reuniões periódicas de alinhamento com coordenação, professor de

literatura e bibliotecário, utilizando o scrum; Construir o Obeya (definir templates e layout, elaborar os A3, construir mapa

mental e mapas de correlação); Promover as apresentações da Obeya.

Forma de medição: média final na disciplina dos alunos do 2º ano no final de 2014, comparada com a

média final dos mesmos alunos, referente ao 1º ano no final de 2013; relação entre a nota de corte dos alunos na seleção, realizada no início de 2013, e

média final na disciplina dos alunos no final de 2014, comparando as Unidades de Botucatu e Eugênio de Melo.

Imagens do Projeto “Obeya de Literatura”

Reuniões periódicas de alinhamento Mapa Mental

A3 Template – Autor – Exemplo preenchido

A3 Template – Obra – Exemplo preenchido

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Visão Geral do Obeya

Scrum – planejamento março-novembro(alinhado com a sequência e sugestão de horas aula do material didático da escola)

A3 – Obra e Autor Preenchido pelos alunos

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Apresentações do Obeya(feita pelos alunos)

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Anexo III – Projeto Piloto “Eu amo Matemática”

Objetivo do Projeto: implementar e validar o método Sinapses no ensino da disciplina de Matemática.

Escopo: toda a matéria (matemática) escopo dos vestibulares para Ensino Médio em escolas com excelência em Educação (Colégio Embraer, ETEC, ETEP, COC, Anglo, Alpha Lumen).

Período de realização: fevereiro a novembro, nos anos de 2014 e 2015.

Local: Escola Municipal Sebastiana Cobra, em São José dos Campos.

A EMEF Sebastiana Cobra é uma das 43 escolas públicas municipais de São José dos Campos. Está localizada no bairro Jardim das Indústrias, zona oeste da cidade, tendo completado, no ano de 2015, 40 anos de existência. Assim como as demais escolas municipais, providencia aos alunos material escolar, livros didáticos, merenda, etc. As aulas para os alunos do Fundamental II são ministradas durante o período da manhã. Os alunos que participaram do projeto “Eu amo Matemática”, bem como os professores que colaboraram com as atividades, compareceram aos sábados, em caráter voluntário.

Ações do projeto: Validar objetivo, escopo, recursos, ações, forma de medição, junto com a

coordenação do Colégio; Realizar reuniões periódicas de alinhamento com coordenação da escola; Construir os Mapas Mentais e A3 junto aos alunos; Acompanhar o andamento das atividades do projeto junto aos alunos, utilizando o

Scrum; Promover provas intermediárias para verificação de retenção de conhecimento.

Forma de medição: média percebida no final do ano, comparada à nota percebida no início do ano,

referente à mesma turma; evolução na quantidade de alunos que entram em escolas com excelência em

Educação para Ensino Médio, cursando com bolsa de estudo integral ou maior que 50%.

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Imagens do Projeto “Eu amo Matemática”

Reuniões periódicas de alinhamento ocorridas na escola, trimestralmente.

Mapa Mental construído com os alunos

A3 – exemplo de A3 construído com os alunos

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Carteiras de trabalho – desenvolvendo os A3 em grupo, com o conceito de aprendizagem colaborativa

A elaboração do mapa mental e a valiação dos A3, respeitando a dinâmica da turma – de pé, junto ao quadro.

Planejamento inicial (Scrum) acordado com os alunos Obs.: Cada data, correspondente

a um Sprint, incluiu:- elaboração / revisão do A3.- elaboração do mapa mental, referente ao assunto.

Obs.: As datas do quadro ao lado sofreram pequenas alterações no decorrer do projeto em 2015.

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