funiber. apresentação de marlene zwierewicz no i encontro de educação – brasil 2016

107
DO ENSINO SUPERIOR LINEAR ÀS PRÁTICAS TRANSDISCIPLINARES: EXPERIÊNCIAS METODOLÓGICAS DOS PROJETOS CRIATIVOS ECOFORMADORES - PCE Marlene Zwierewicz, Dra. PRIMEIRO ENCONTRO DE EDUCAÇÃO FUNIBER Florianópolis, 20 de janeiro de 2016

Upload: fundacion-universitaria-iberoamericana-funiber

Post on 14-Feb-2017

462 views

Category:

Education


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

DO ENSINO SUPERIOR LINEAR ÀS PRÁTICAS TRANSDISCIPLINARES:

EXPERIÊNCIAS METODOLÓGICAS DOS PROJETOS CRIATIVOS ECOFORMADORES - PCE

Marlene Zwierewicz, Dra.

PRIMEIRO ENCONTRO DE EDUCAÇÃO FUNIBERFlorianópolis, 20 de janeiro de 2016

Page 2: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Sequência didática

Marco situacional

Paradigmas educacionais

Bases conceituais das Escolas Criativas: da interdisciplinaridade à transdisciplinaridade

Metodologia dos Projetos Criativos Ecoformadores (PCE)

Experiência com PCE no Ensino Superior

Page 3: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

realidades ou problemas cada vez [...] transversais, multidimensionais e transnacionais, globais, planetários. (MORIN, 2009, p. 13).

Há inadequação cada vez mais ampla, profunda e grave entre os saberes separados, fragmentados, compartimentados entre disciplinas, e, por outro lado,

Imagem: www.substantivoplural.com.br

Page 4: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Marco situacional

Page 5: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

2008 200

9201

0201

3201

4201

5201

1Fonte da imagem:

www.infoescola.com

2012

2016

Page 6: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

1977

Ed

ucaç

ão In

fant

il

Tendência Tradicional

Tendência Tecnicista

Paradigma Positivista

Itinerários profissionais

Page 7: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Rede Internacional

e-Culturas

Rede Internacional

de Escolas Criativas RIEC

Rede Internacional

de Escolas Criativas RIEC

Brasil

Page 8: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Uma transformação em um sistema social somente pode ocorrer a partir da transformação no comportamento daqueles que a integram (MATURANA, 2001).

Não é viável transformar uma instituição sem transformar, simultaneamente, as mentes. Da mesma forma, não é viável transformar as mentes sem transformar, simultaneamente, as instituições (MORIN, 2009).

Imagem 1 - commons.wikimedia.orgImagem 2 - juanjogutierrez.cl

Page 9: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Exclusão escolar

Imagem 1 revistaguiafundamental.uol.com.br- Imagem 2 - silviagnery.blogspot.com

Imagem 3 - pt.clipartlogo.com

Page 10: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Educação‘Realidade mundial’

Conferência de Jomtien - 1990Desafio: Acesso

Etapa: Ensino Fundamental

Foco: Financiamento e organização

Conferência de Dakar - 2000Desafio: Permanência e inclusão

Etapa: Educação Básica

Foco: Expansão e diversidade

Coreia - 2015Desafio: Universalização

Etapa: Educação Básica e Educação Superior

Foco: Quantidade e qualidadeBrasil (2015c)

Page 11: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Educação‘Realidade brasileira’

Matrículas 2012-2013

EI7.590.60

0

EF 29.069.2

81

EM8.312.81

5

ES 7.037.6

88

INEP/MEC (2013 apud Brasil, 2015c)

Page 12: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Tecnologia x Fome

Fonte: Imagem 1 = www.vermelho.org.br Imagem 2 = www.redeto.com.br

Fonte: Imagem 1 = www.fundacaomt.com.brImagem 2 = meioambiente.culturamix.com

Page 13: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Fontes: Imagem 1 = noticias.uol.com.brImagem 2 = christiannewsbrasil.blogspot.com

Fontes: Imagem 1 = glamurama.uol.com.brImagem 2 = hypescience.comImagem 3 = lufthansacc.com

Aproximação x distanciamento

Page 14: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

1989 – Queda do Muro de Berlim

2015 – Média de muros transfronteiriços

16

65

(ZH NOTÍCIAS, 2015)Espanha / Marrocos Irlanda do Norte

(separando católicos de protestantes)

Fonte: Imagem 1 - www.brasilalemanha.com.br; Imagem 2 - noticias.r7.com; Imagem 3 - poracaso.com; Imagem 4 - www.voxeurop.eu

Page 15: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Muitos estudantes permanecem “[...] sentados em bancos desconfortáveis por horas intermináveis, ouvindo um professor após outro falar e escrever sobre coisas mortas, conhecimentos construídos por outros, ideias totalmente fora do contexto em que estão inseridos, sem relação com suas vidas, seus trabalhos, suas famílias, seus desejos [...]” (ROSA; BASSO; BORGES, 2009, p. 19).

Page 16: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

É nesse contexto que o docente assume a função de um simples “[...] intérprete mascarado pela retórica, apoiado no que leu e no que sua experiência lhe outorga a partir de sua vivência laboral ou simples titulação universitária, com pensamento unidirecional, reducionista e mecanicista.”

(GONZÁLEZ VELASCO, 2011, p. 87)

Page 17: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Do ponto de vista legal, a Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social, complementando a ação da família e da comunidade (Lei nº 9.394/96, art. 29). (BRASIL, 2013b, p. 83).

Físico Afetivo Intelectual

Linguístico Social

Educação Infantil

Page 18: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

A prova do Enade 2015 teve, no componente de Formação Geral, 10 (dez) questões, sendo 2 (duas) discursivas e 08 (oito) de múltipla escolha, envolvendo situações-problema e estudos de casos.

A prova do Enade 2015 teve, no componente específico da área de Ciências Contábeis, 30 (trinta) questões, sendo 3 (três) discursivas e 27 (vinte e sete) de múltipla escolha, envolvendo situações-problema e estudos de casos.

Situações-problema

Estudo de caso

Educação Superior

INEP (2015a)

Page 19: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Sistema de Avaliação dos Cursos de ES

Projetos Pedagógicos dos Cursos - PPC

Sociais

Culturais

Econômicas

Ambientais

Políticas

INEP (2015b)

Page 20: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Escolas Criativas - Origem

ConceitoUniversidade de Barcelona - UB Grupo de Investigación y Asesoramiento

Didáctico - GIAD

São instituições que vão mais adiante do lugar do qual partem (transcendem), que dão mais do que têm e ultrapassam o que delas se espera (recriam), que reconhecem o melhor de seus estudantes e professores (valorizam), que crescem por dentro e por fora, buscando em tudo a qualidade e a melhora (transformam). 

Saturnino de la Torre

Torre (2013, p. 153)

Page 21: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Esco

las C

riativ

as

Projetos Criativos Ecoformadores (PCE)

Form

ação

-açã

o

Escolas Criativas

Metodologia do PCE

Exemplos de PCE

Page 22: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

“[...] é possível aprender com prazer, respondendo a desafios, solucionando problemas relacionados à própria vida [...]” (ROSA; BASSO; BORGES, 2009, p. 31).

Page 23: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigmas educacionais

Page 24: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigmas Educacionais

Paradigma Positivista

Paradigma Interpretati

voParadigma Sociocrítico

Paradigma Ecossistêmi

co

Moraes (2004)

Page 25: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICASQUE INFLUENCIAM NA EDUCAÇÃO

BRASILEIRALIBERAIS

TRADICIONAL RENOVADA

PROGRESSIVISTA RENOVADA NÃO-

DIRETIVA TECNICISTA

PROGRESSISTAS LIBERTADORA LIBERTÁRIA

CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Papel da Escola

Conteúdos

Metodologia

Relações

Avaliação

Libâneo (2001)

Page 26: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

CORRENTES PEDAGÓGICAS CONTEMPORÂNEAS

Holismo Teoria da complexidade Teoria naturalista do conhecimento Ecopedagogia Conhecimento em rede

Pós-estruturalismo Neopragmatismo

Libâneo (2005)

Page 27: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Professor 1

Geralmente apresento o que será realizado, solicito aos estudantes que participem das atividades e se concentrem nos exercícios ou outras ações que estimulam o desenvolvimento cognitivo. Depois das explicações e de um período necessário para a realização das atividades, confiro os resultados e emito meu parecer.

Professor 2

Geralmente apresento o que realizado e desenvolvo atividades diversificadas, estimulando que os estudantes expressem suas percepções em relação ao proposto. Nesse processo, as práticas avaliativas estimulam a reflexão e valorizam diferentes pontos de vista.

Professor 3

Geralmente parto de uma situação-problema e apresento o que precisa ser estudado. Na sequência, realizo atividades diversificadas, estimulando que os estudantes analisem o contexto e observem as relações implicadas no que está sendo trabalhado. Nesse processo, as práticas avaliativas estimulam a reflexão e valorizam o desenvolvimento da análise crítica.

Professor 4

Geralmente utilizo problemas da realidade como ponto de partida dos projetos desenvolvidos em sala de aula. A partir disso, os estudantes se amparam nos conteúdos curriculares e em situações vivenciadas, buscando soluções para os problemas diagnosticados. Nesse processo, as práticas avaliativas valorizam o desenvolvimento integral e a implicação na transformação da realidade.

Page 28: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigma PositivistaDescrição de aspectos concretos da situação: hora, lugar, forma que ocorreu, pessoas envolvidas...

Dados observáveis e mensuráveis.

Não faz referência aos sentimentos das pessoas, causas e consequências do fato.

Moraes (2004)

TRADICIONAL RENOVADA PROGRESSIVISTA RENOVADA NÃO-DIRETIVA

TECNICISTA

Tendências Pedagógicas Liberais

Libâneo (2001)

Page 29: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigma InterpretativoImpacto que a situação produz na pessoa.

O fato adquire importância a partir da interpretação que a pessoa atribui a ele.

Moraes (2004) TRADICIONAL

RENOVADA PROGRESSIVISTA RENOVADA NÃO-DIRETIVA

TECNICISTA

Tendências Pedagógicas Liberais

Libâneo (2001)

Moraes (2004)

Page 30: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigma SociocríticoEnquanto o positivista focaliza no fato ou objeto, o interpretativo na vivência das pessoas, ou seja, na subjetividade, o sociocrítico agrega o contexto sociocultural.

Contextualiza o acontecimento a partir dos valores sociais envolvidos na conduta dos responsáveis pela situação.

Moraes (2004)

LIBERTADORA LIBERTÁRIA

CRÍTICO-SOCIAL DOS CONTEÚDOS

Tendências Pedagógicas

ProgressistasLibâneo (2001)

Page 31: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigma EcossistêmicoPositivista = fato ou objetoInterpretativo = subjetividadeSociocrítico = enfoque sociocultural No ecossistêmico importam os fatos, as

interpretações, as interações dos valores dominantes e as demais questões envolvidas no entorno, especialmente a capacidade humana de diagnosticar e de intervir.

Valoriza, portanto, a interação entre o objeto do conhecimento, o sujeito, os valores, normas sociais, as questões ambientais...

Considera a dimensão multidimensional do fenômeno.Moraes (2004)

Teoria da complexidade

Tendências Pedagógicas Contemporâneas

Libâneo (2005)

Tendências Contemporâneas

Page 32: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Bases conceituais das Escolas Criativas:da disciplinaridade à transdisciplinaridade

Page 33: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Paradigma

Ecossistê-mico

Pensamen-to

Complexo

Transdisci-

plinaridade

Ecoforma-ção

Page 34: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

“[...] a realidade emerge como unidade global, complexa, integrada por fatos, situações, contextos, pessoas, valores socioculturais, etc. Trata-se de um sistema interativo e dinâmico no qual a modificação de um dos elementos altera as relações entre todos eles.” (MORAES, 2004, p. 21).

Não há “[...] separatividade, inércia ou passividade [...]. Tudo está relacionado, conectado e em renovação contínua.” (MORAES, 1996, p. 61).

Paradigma Ecossistêmico

A realidade

Page 35: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Espera-se desse paradigma uma importante contribuição no resgate do ser humano, a partir de uma visão de totalidade, pois estimula um olhar sistêmico que reconhece a interdependência de todos os fenômenos e o entrosamento dos indivíduos e das sociedades nos processos cíclicos da natureza (MORAES, 1996, p. 61).

É o oposto de uma perspectiva que isola os objetos daquilo que os envolve e que persiste no que Morin (2001) nomeia como inteligência cega por destruir os conjuntos e a totalidade.

Contribuição do Paradigma Ecossistêmico

Page 36: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O paradigma ecossistêmico prioriza a educação a partir da vida e para a vida e que sua efetivação promove mudanças nos envolvidos no processo de ensino e de aprendizagem, no ambiente da sala de aula, no contexto das instituições e nos seus entornos (TORRE; ZWIEREWICZ, 2009).

As escolas que têm como base esse paradigma procuram contribuir para a formação de pessoas que acessam, se apropriam, produzem e difundem conhecimentos científicos, analisam criticamente a realidade, fazem projeções sobre possíveis soluções e as utilizam para uma transformação de si próprios e do entorno.

A educação no viés do Paradigma Ecossistêmico

Page 37: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

- Percebe de forma diferenciada dos princípios cartesianos de fragmentação do conhecimento e dicotomia das dualidades, amparados em Descartes, propondo, em seu lugar, outra forma de pensar os problemas contemporâneos (SANTOS, 2009).

- É oposto ao pensamento reducionista, que para Morin (2004, p. 112) não apreende a “[...] multidimensionalidade das realidades [...].”

Pensamento complexoEdgar MorinA realidade

Fonte da imagem escoladeredes.net

Page 38: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O pensamento complexo é considerado uma referência para a superação da cegueira do conhecimento, anunciada por Morin (2007) e que se perpetua na educação durante séculos, centrando-se muito mais na reprodução de conteúdos que no bem-estar das pessoas, da sociedade e da natureza (TORRE; ZWIEREWICZ, 2009).

Contribuições do Pensamento Complexo

Page 39: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O pensamento complexo contribui para a inserção no currículo escolar de “[...] questões relacionadas ao meio ambiente, aos valores humanos, à solidariedade e tantos outros aspectos esquecidos pela escola desconectada da vida [...]” (ZWIEREWICZ, 2013, p. 9).

Consolidar uma prática pedagógica que supera a ênfase de processos que “[...] ensinam a isolar os objetos (de seu meio ambiente), a separar as disciplinas (em vez de reconhecer suas correlações), a dissociar os problemas, no lugar de reunir e integrar.” (MORIN, 2009, p. 15).

A educação no viés do Pensamento Complexo

Page 40: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

TransdisciplinaridadeBasarab Nicolescu

A transdisciplinaridade diz respeito ao que está entre as disciplinas, através das disciplinas e além de toda disciplina (NICOLESCU, 2014, p. 51).

Fonte da imagem: dodona777.wordpress.com

Page 41: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Disciplinaridade

Iribarry (2OO3)

Exploração científica e especializada de determinado domínio homogêneo de estudo. Ex: Matemática pura

Psicologia do Desenvolvimento I Análise do Discurso Técnicas de Avaliação Psicológica III Psicologia da Saúde

Page 42: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Multidisciplinaridade

Evoca várias disciplinas simultaneamente, sem fazer aparecer as relações entre elas, demonstrando a ausência de articulação. Não há cooperação entre as disciplinas. Ex: Na disciplina de Matemática é estudado o cálculo do logaritmo e na Química se usa o logaritmo na Química Orgânica.

Psicologia do Desenvolvimento Análise do Discurso Técnicas de Avaliação Psicológica Psicologia da Saúde

Iribarry (2OO3)

Page 43: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

43

Pluridisciplinaridade

Estuda um tópico em disciplinas mais convergentes. Ex: Um quadro de um pintor famoso pode ser estudado não apenas dentro da história da arte, mas dentro da história das religiões, do contexto histórico e geográfico do país ou continente e da geometria.

Psicologia do Desenvolvimento Técnicas de Avaliação Psicológica Psicologia da Saúde

Iribarry (2OO3)

Page 44: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

44

Interdisciplinaridade

Diz respeito à transferência de métodos de uma disciplina à outra.

Técnicas de Avaliação Psicológica

Psicologia do Desenvolvimento

Psicologia da Saúde

Iribarry (2OO3)

Page 45: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Assim como a pluridisciplinaridade, a interdisciplinaridade ultrapassa as disciplinas, mas seu objetivo permanece dentro do mesmo quadro de referência da pesquisa disciplinar.

Nicolescu (1997)

Page 46: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

46

Transdisciplinaridade

A transdisciplinaridade diz respeito ao que está entre as disciplinas, através das disciplinas e além de toda disciplina (NICOLESCU, 2014, p. 51).Existe algo entre ou

através das disciplinas e além de todas as disciplinas?

O espaço entre as disciplinas, através e além das disciplinas está cheio, assim como o vácuo quântico está cheio de possibilidades. Nicolescu (1997)

Page 47: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

D 1

D 7

D 5

D 2

D 8 D 9

D 4

D 3

D 6

VALORES

EMOÇÃO

ESPIRITUAL

AVANÇOS / PROBLEMAS

Resiliência - capacidade gerenciar conflitos - conviverautoestima - perseverança

SociaisEconômicos

PolíticosCulturais

AmbientaisEducacionais

Crença - paz - compaixão - compromisso social - éticaRespeito

CivilidadeDiálogo

TolerânciaCriatividadeCooperação

GenerosidadeAmizade

LiberdadeSensibilidade

PazAlegria

AutocríticaArrojo

Responsabilidade

Page 48: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

48

A transdisciplinaridade pode ser interpretada como uma postura diante da vida (NICOLESCU, 2005).

Page 49: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

A transdisciplinaridade, juntamente com a interdisciplinaridade, não tem por pretensão subestimar a importância da disciplinaridade, tampouco da multidisciplinaridade e da pluridisciplinaridade.

“[...] seria muito perigoso considerar essa distinção como absoluta, pois com isso a transdisciplinaridade seria esvaziada de todo o seu conteúdo e a eficácia de sua ação seria reduzida a nada.” (NICOLESCU, 1997, p. 6).

Page 50: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Definida como a busca do sentido da vida por meio de relações entre os diversos saberes (ciências exatas, humanas e artes) numa democracia cognitiva (SANTOS, 2009).

Sua função é a compreensão do mundo, tendo com um dos imperativos a unidade do conhecimento (NICOLESCU, 1997).

Contribuições da Transdisciplinaridade

Page 51: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Sua incorporação no ensino contribui para criar metodologias educacionais que estimulem uma compreensão mais global do mundo, considerando, nesse processo, o universo interior do ser humano, o universo exterior e a interação que existe entre esses dois universos (NICOLESCU, 2005).

A inserção de uma proposta transdisciplinar, em sala de aula, sugere para Santos (2005, p. 2-3) a “[...] superação da mentalidade fragmentária, incentivando conexões e criando uma visão contextualizada do conhecimento, da vida e do mundo.”

A educação no viés da Transdisciplinaridade

Page 52: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Compreendida “[...] como a formação recebida e construída na origem das relações diretas com o ambiente material: os não humanos, os elementos, a matéria, as coisas, a paisagem.” (SILVA, 2008, p. 101).

EcoformaçãoGaston Pineau

Fonte da imagem: fr.wikipedia.org

Page 53: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O termo passou a ser veiculado na década de 1990, sob a influência do Grupo de Pesquisa em Ecoformação e Educação para o Ambiente da Universidade de Montréal/Québec, articulando-o às reflexões sobre a aplicabilidade dos pressupostos do Pensamento Complexo no campo da Educação Socioambiental. Esse grupo de pesquisa era coordenado, na época, por Gaston Pineau (SILVA, 2008).

Page 54: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

A intenção da Ecoformação é contribuir para “[...] estabelecer as premissas teóricas das unidades ecológicas de base que religam o homem à natureza [...]” enfatizando “[...] a relação com o ambiente natural como processo essencial de consolidação da condição humana.” (SILVA, 2008, p. 101).

Silva (2008) destaca também que a Ecoformação fortalece as relações recíprocas pessoa-ambiente, sendo que “[...] o objeto da educação relativa ao ambiente não é o ambiente enquanto tal, mas a relação do homem com ele.”

A educação no viés da Ecoformação

Page 55: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Preocupações com as demandas da realidade atual, considerando os resultados de “[...] condutas [...] orientadas à obtenção de grandes benefícios particulares em curto prazo, sem entender suas consequências para os demais ou para as futuras gerações.” Esse comportamento é “[...] fruto do hábito de atender somente o mais próximo, espacial e temporalmente, e desatender as previsíveis consequências futuras de nossas ações.” (MALLART, 2009, p. 29).

Page 56: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Metodologia dos Projetos Criativos Ecoformadores

(PDE)

Page 57: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Método de Projetos

Projetos de Trabalho

Criado nas primeiras décadas

do século XXEstados Unidos

Criado durante a década de

1990Espanha

Outras propostas: Pedagogia de Projeto, criada por Josette Jollibert (1994) - França. As contribuições de Delia Lerner (1995) e Ana Maria Kauffman (1984).

Menezes e Cruz (2007)

RealidadeCiência

Page 58: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

VidaVidaTransforma

Escola

Page 59: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Epítome

Legitimação teórica

Legitimação pragmática

Perguntas geradoras

Metas

Eixos norteadores

Itinerários

Coordenadas temporais

Avaliação emergente

Polinização

Organizadores conceituais

Projeto

s

Criativ

os

Ecofo

rmad

ores

PCE

Vida

Educação a partir da vida e para a vida

Page 60: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Descrição dos organizadores conceituais do PCE

Com base em Torre e Zwierewicz (2009)

Esta parte do material descreve os organizadores conceituais que compõem a sequência didática dos Projetos Criativos Ecoformadores (PCE). Depois de delimitar o pensamento organizador, justificando a proposta, cada organizador conceitual é definido e registrado, podendo ser aperfeiçoado durante o processo, em virtude da flexibilidade da proposta.

Page 61: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

EpítomePonto de partida, a âncora, o entorno de interação entre teoria e prática e, portanto, entre a ciência e a realidade, seus valores, problemas e potencialidades. Como momento fundamental para criar o clima propício à aprendizagem, a situação se caracteriza em um movimento em que a realidade atual se articula com as perspectivas em relação ao futuro, ajudando a perceber desafios e projetar possibilidades. Enquanto se efetiva, provoca um encantamento sobre a aprendizagem, pois ajuda a mover o estudante que se impacta com a realidade conectada, com apoio da situação criada para iniciar o projeto.

Legitimação teóricaJustifica a importância, o interesse, a atualidade, a relevância e o impacto em função dos conhecimentos publicados em livros didáticos, vídeos e outros materiais que contenham conhecimentos científicos e curriculares e servem de apoio aos docentes e estudantes.

Page 62: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Legitimação pragmáticaPromove a conexão da proposta com as necessidades e potencialidades da realidade atual e incertezas em relação ao futuro, evitando a cegueira do conhecimento comentada por Morin (2001). Ela auxilia na identificação de situações emergenciais da realidade que justifiquem possíveis intervenções.

Perguntas geradoras

Estimulam a criatividade e a própria atitude indagadora, contribuindo para o desenvolvimento de habilidades cognitivas como: reconhecer, identificar, observar, analisar, avaliar, criar, transformar e difundir. Contribuem também para que sejam consideradas dimensões além da cognitiva, estimulando o desenvolvimento integral.

Page 63: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Constituem o resultado fortemente desejado, marcando a direção, o sentido dentro de uma determinada visão de ser humano e de uma concepção educativa. Elas têm um valor para quem as propõem e, por isso, estão dentro de cada um, da mesma forma que estão os sonhos, as aspirações. É um termo que se diferencia quando comparado aos objetivos, que geralmente são definidos de fora para dentro, ou seja, do sistema para a pessoa.

Metas

Eixos norteadoresFormados pelos objetivos, conceitos/conteúdos e recursos, os eixos norteadores têm a tarefa de ajudar na sensibilização e na tomada de consciência em relação ao papel de cada um diante do que se trabalha no projeto e que, de alguma forma, está conectado à vida. Não são, portanto, relações de conteúdos previstos pelo sistema e trabalhados sem uma contextualização em relação às demandas da realidade, tampouco são elementos sem vinculação com as metas e os outros organizadores conceituais desta sequência didática.

Page 64: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Formados por atividades organizadas desde uma perspectiva sistêmica, complexa, transdisciplinar e ecoformadora. Sua organização está ligada aos outros organizadores conceituais e, por isso, mantêm uma vinculação permanente com as perguntas geradoras, os objetivos e os outros aspectos que constituem o PCE.

Itinerários

Eixos norteadoresConstituem o tempo disponível para desenvolvimento do PCE, prevendo o período necessário para alcançar as metas e possibilitar a satisfação das necessidades individuais e coletivas, sejam elas intelectuais, emocionais, físicas, relacionais ou de outra ordem, bem como o tempo necessário para o despertar da consciência diante da realidade estudada, traçar, viabilizar e difundir as intervenções.

Page 65: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

É uma ação formativa fundamental para comprovar resultados e, sobretudo, para acompanhar, revisar, intervir, avançar, compartilhar e potencializar. Por isso, seu foco não deve ser somente o planejado, mas também o não previsto, o emergente e que, por algum motivo, passou a fazer parte do processo, tal como a tomada de consciência, a sensibilidade, os valores, os hábitos, as relações. o PCE.

Avaliação emergente

PolinizaçãoÉ a fecundação do projeto no entorno em que foi desenvolvido e em outros contextos, dando vida à proposta matricial, de tal modo que as ideias e valores sigam ativos após o término do PCE, diferenciando-se das grandes ideias que têm vida curta porque não germinam em um sistema que possibilita sua continuidade. Por isso, é importante com-partilhar o projeto e os resultados em entornos que estimulem sua sequência, entendendo-se, portanto, que é preciso polinizar para seguir adiante. É o que fica depois de terminar o PCE.

Page 66: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Experiência com PCE no Ensino Superior

Conhecer o presente para projetar o futuro de nossa

cidadeTítulo do PCE

Page 67: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Como trabalhar a formação de Engenheiros Civis em uma cidade em vias de

verticalização?Pensamento organizador

Fonte da imagem: www.orleans.sc.gov.br

Page 68: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

IES UNIBAVE

CURSO Engenharia Civil

FASE 2ª Fase

DISCIPLINA Metodologia Científica I

CONTEXTO DE DESENVOLVIMENTO DO PCE

Page 69: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

SÉCULO XX - Grandes Descobertas

Avanços tecnológicos Avanços Científicos

Epítome

Page 70: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Século XX: seus cem anos poderiam ter sido simplesmente gloriosos, mas não foram porque o ser humano tingiu de sangue este legado. Triste contradição (OLIVEIRA, 2011, p. 4).

Page 71: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

É possível listar, minimamente, 40 guerras que abalaram o século XX. Entre elas:

I Guerra MundialII Guerra MundialGuerra do Golfo (1990 - 1991)Guerra Irã-Iraque (1980 - 1988)Guerra do Vietnã (1964 - 1973)Guerra do Suez (1956)Guerra da Coréia (1950 - 1953)Guerra Fria (1948 - 1989)Guerra Civil Espanhola (1936 - 1939)Guerra do Contestado (1912 - 1916)...

Page 72: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O que herdamos?

 

Page 73: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O que herdamos?

 

Page 74: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O que herdamos?

 

Page 75: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

FRITZ MÜLLERBlumenau – 2011

Fonte: http://www.google.com.br/search?

O que podemos e devemos

fazer?

Page 76: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

PERFIL DO ENGENHEIRO DO SÉCULO XXI1º - indivíduo comprometido com a qualidade1º - com habilidade para trabalhar em equipe2º - com habilidade para conviver com mudanças3º - com visão clara do papel cliente consumidor3º - com iniciativa para tomadas de decisões3º - usuário das ferramentas básicas de informática4º - com domínio do inglês5º - fiel para a organização em que trabalha6º - que valoriza a ética profissional6º - com ambição profissional/vontade de crescer7º - capacitado para o planejamento7º - com visão das necessidades do mercado8º - que valoriza a dignidade/tem honra pessoal9º - com visão do conjunto da profissão9º - com habilidade para economizar recursos10º - preocupado com a segurança no trabalho10º - com habilidade para conduzir homens

(MORAES, s. d.)

Resultado da pesquisa realizada em 1998, pela Escola Politécnica de Engenharia da USP (POLI/USP).

Objetivo: conhecer o perfil profissional ideal do novo engenheiro que estaria sendo requerido pelo mercado de trabalho do ano 2002.

Contexto da pesquisa: empresas do Estado de São Paulo.

Universo pesquisado: 17.518 estabelecimentos comerciais do Estado de São Paulo

Legitimação teórica

Page 77: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

http://www.sicelo.brTRISTAO, Ana Maria Delazari e PAULINO, Ana Adalgisa Dias. Núcleo de documentação e informação técnica em engenharia civil. Prod. [online]. 1994, vol.4, n.spe, pp. 32-37.

CARVALHO, SONIA NAHAS DE. Estatuto da cidade: aspectos políticos e técnicos do plano diretor. São Paulo Perspec. [online]. 2001, vol.15, n.4, pp. 130-135.

MAROTTA, Humberto; SANTOS, Roselaine Oliveira dos e ENRICH-PRAST, Alex. Monitoramento limnológico: um instrumento para a conservação dos recursos hídricos no planejamento e na gestão urbano-ambientais. Ambient. soc. [online]. 2008, vol.11, n.1, pp. 67-79.

Page 78: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Legitimação pragmática

Orleans: uma cidade em processo de verticalização

Page 80: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Engenharia

Quais são as competências do Engenheiro Civil na atualidade?Como e quando surgiu a Engenharia Civil?O que apontam as Diretrizes Curriculares da Engenharia Civil?Quais competências o Curso de Engenharia Civil do Unibave estimula?

CidadeAmbiente

Qual é o conceito de desenvolvimento sustentável e sustentabilidade?Qual é a realidade mundial/nacional da degradação ambiental?

Perguntas geradoras – ampliar horizontes

Page 81: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Plano Diretor

O que é um Plano Diretor?Como elaborar um Plano Diretor?De que forma um Plano Diretor pode contribuir na organização de uma cidade sustentável?Quais são as necessidades para Orleans ser transformada em uma cidade sustentável?

Planeja-mento Urbano

Qual é o conceito de planejamento urbano?O que é planejamento urbano sustentável?Como Orleans foi planejada desde o início da colonização?Como planejar a acessibilidade, o transporte urbano, o saneamento básico?

Page 82: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Entrevistar 3 profissionais da Engenharia Civil, 1 museólogo/historiador e 5 profissionais envolvidos no desenvolvimento local.

Ler 2 capítulos de livro e 2 artigos científicos.

Analisar 3 documentos referentes à história de colonização de Orleans e região.

Participar de uma palestra sobre o papel do Engenheiro Civil no planejamento urbano.

Dominar as normas para elaboração de citações, referências de livros e artigos científicos.

Elaborar 1 artigo científico por meio de um trabalho colaborativo.

Organizar 4 apresentações em PowerPoint com a qualidade que permita sua publicação.

Metas – clareza

Page 83: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

 

Conhecer técnicas e normas para elaboração, sistematização e comunicação de trabalhos acadêmicos, aplicando-as em atividades de pesquisa vinculadas à realidade local e regional.

Objetivo Da Disciplina

Eixos norteadores

Page 84: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Artigo Científico

Resumo

Entrevistas

Trabalho de Conclusão de Curso

Referências

Métodos de Pesquisa

Citação

A vida

CONTEÚDO

Page 85: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Visita ao Museu da Imigração

Leituras orientadas

Entrevistas

Pesquisa em bases de dado

Aplicação de questionários

Aulas expositivas

Seminário

Publicação do material

Itinerários

Page 86: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Conscientes de que...

ao transformar o ambiente estamos transformando as condições de vida das comunidades

COMO FOI CONSTITUÍDA NOSSA CIDADE?

Page 87: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Os egressos da Engenharia Civil do Unibave precisam estar atentos às demandas do entorno em que as obras são executadas e às necessidades das pessoas que delas farão uso.

Page 88: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016
Page 89: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

CENTRO UNIVERSITÁRIO BARRIGA VERDE – UNIBAVE

NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO NUPCI NÚCLEO DE PESQUISA E EXTENSÃO NUTEC

QUESTIONÁRIO SOBRE O PLANEJAMENTO URBANO DE ORLEANS

Este instrumento tem como objetivo possibilitar a coleta de dados referentes à percepção sobre o

planejamento urbano sustentável de Orleans. Para viabilizar a referida coleta, solicitamos que seja assinalada uma das opções de cada item, considerando o grau concordância em cada aspecto mencionado.

Somos gratos pela sua participação, pois a pesquisa é fundamental para o diagnóstico da realidade que envolverá a atuação do egresso do Curso de Engenharia Civil do UNIBAVE.

Dados de identificação: Idade: ( ) de 16 a 19 anos ( ) de 20 a 30 anos ( ) de 31 a 40 anos ( ) 41 anos a 50 anos

Sexo: ( ) feminino ( ) masculino

Titulação: ( ) Graduando ( ) Graduado ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor

Situação: ( ) Acadêmico ( ) Coordenador de Curso ( ) Engenheiro Civil

N◦ Item Sempre Quase Sempre

Às vezes

Rara-mente Nunca

01 O desenvolvimento de Orleans condiz com as premissas do planejamento urbano sustentável?

02 Na urbanização de Orleans é perceptível a aplicação de medidas de preservação ambiental?

03 As áreas de lazer públicas de Orleans são compatíveis com o número de habitantes do entorno?

04 O desenvolvimento de Orleans caracteriza uma cidade com dificuldades no planejamento urbano?

05 O desenvolvimento urbano de Orleans comprova preocupação com o futuro de seus moradores?

06 A distribuição da população nos bairros demonstra equilíbrio no desenvolvimento urbano de Orleans?

07 A construção dos edifícios de Orleans demonstra preocupação com o bem-estar integral dos moradores?

08 Os edifícios mais novos construídos em Orleans têm considerado limites geográficos que favoreçam a convivência dos moradores?

09 As áreas comuns são incluídas nos projetos nos edifícios mais novos de Orleans?

10 A construção de edifícios públicos de Orleans acompanha o crescimento da construção de edifícios residenciais?

11 A ampliação da construção de edifícios em Orleans tem sido acompanhada pela ampliação das vias públicas?

12 A ampliação do número de edifícios construídos em Orleans nestes últimos anos demonstra a realidade com necessidade de investir no planejamento urbano sustentável?

Page 90: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Este PCE foi desenvolvido durante um semestre letivo.

Coordenadas temporais

Avaliação emergenteNo caso do exemplo, a avaliação possibilitou analisar não somente o domínio dos conteúdos, mas outros aspectos presentes na formação integral.

Page 91: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

O ENGENHEIRO CIVIL E O DESENVOLVIMENTO URBANO SUSTENTÁVEL: HISTORICIDADE E DEMANDAS DA REALIDADE ORLEANENSE

Resumo: O desenvolvimento urbano sustentável é uma questão inerente a qualquer área envolvida na organização das cidades, refletindo diretamente nas competências que configuram os profissionais responsáveis pelas decisões e ações que implicam na realidade atual. Considerando que essa é uma questão em que também atinge a Engenharia Civil, este estudo objetiva definir o perfil do Engenheiro Civil, que pretende atuar na cidade de Orleans – Santa Catarina – Brasil, considerando a realidade histórica e as atuais necessidades de urbanização sustentável. Para tanto, apresenta competências atribuídas ao Engenheiro Civil do século XXI e as especificidades da realidade local pesquisada. Tendo como sujeitos um museólogo conhecedor da formação do município e os próprios acadêmicos autores deste artigo, a pesquisa foi caracterizada pelo método exploratório e pela abordagem qualitativa e quantitativa. Os principais resultados apontam que entre as causas geradoras dos principais problemas que dificultam o desenvolvimento urbano sustentável de Orleans, o planejamento das ruas no processo de colonização, bem como a forma como está sendo ampliada a construção, especialmente de edifícios, nestes últimos anos da zona urbana do referido município.

Palavras-chave: Desenvolvimento urbano. Sustentabilidade. Engenheiro Civil. Competências. Planto Diretor.

INTRODUÇÃO

Tanto como outras profissões, o Engenheiro Civil agrega valores ao desenvolver um

trabalho comprometido com o desenvolvimento urbano sustentável. Nessa direção, os

projetos que realiza vão além de linhas que se entrecruzam, de cálculos que definem áreas e

de indicações que aferem a qualidade técnica das obras.

É com uma nova roupagem que emerge um perfil profissional diferenciado e que para

Bazzo (2002 apud SANTOS, 2010) realiza um trabalho de equilíbrio com o meio, tornando-se

vital para o desenvolvimento urbano sustentável. É dessa forma que Santos (2010) ilustra a

responsabilidade do Engenheiro Civil comprometido com a qualidade de vida das atuais e

futuras gerações.

No decorrer deste artigo são abordadas perspectivas que delimitam o perfil do

Engenheiro Civil na atualidade, considerando pesquisas precedentes, bem como definições

das Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Engenharia (MEC, 2007).

Produção de um material coletivo, sistematizando todo o estudo. Foram incluídas sugestões para estimular o desenvolvimento de uma Orleans sustentável.

Polinização

Page 92: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Experiência com Escolas Criativas e PCE no Ensino

Superior

Outros exemplos

Page 93: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Programa de formação-ação para docentes

Linear Transdisciplinar

- Ouvir- Reproduzir- Replicar a reprodução

- Interagir- Inovar- Transformar e valorizar

Page 94: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Resultados

Desenvolvimento de projetos integradores

Page 95: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Resultados

- Ampliação da produção dos docentes

- Iniciativas mais amplas de inserção tecnológica

- Plano de Gestão de Resíduos

- Participação de estudantes como palestrantes do programa

Page 96: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Programa de formação-ação para coordenadores

Estudo de caracterização da realidade de inserção institucional

Aprofundamento teórico

Revisão de todos os Projetos Pedagógicos dos Cursos

Resultados:

Interação entre as diferentes áreas

Transformações geradas a partir da interação entre os cursos e entre os cursos e as demandas da realidade

Page 97: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Desenvolvimento de PCE

Atividades de ensino

Page 98: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Curso de Agronomia: Fruticultura no sul catarinense – projetos-modelos de pomares para os municípios da região

Page 99: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Atividades de extensão

Page 100: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

InternacionalizaçãoParticipação na reformulação

curricularUniversidad Mayor de San Andrés

– UMSABolívia

Page 101: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

“[...] é possível aprender com prazer, respondendo a desafios, solucionando problemas relacionados à própria vida [...]” (ROSA; BASSO; BORGES, 2009, p. 31).

Page 102: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

As Escolas Criativas são instituições que vão mais adiante do lugar do qual partem (transcendem), dão mais do que têm e ultrapassam o que delas se espera (recriam), reconhecem o melhor de seus estudantes e professores (valorizam), crescem por dentro e por fora, buscando em tudo a qualidade e a melhora (transformam). (TORRE, 2013, p. 153, grifo do autor).

Page 103: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

Nosso propósito é contribuir para superar práticas pedagógicas mantidas nos cativeiros disciplinares e que não respondem às necessidades da realidade (ZWIEREWICZ, 2013).

Muito [email protected]

Page 104: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

BRASIL. Portaria Inep nº 220, de 10 de junho de 2015. Brasília: INEP, 2015a. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/enade/legislacao/2015/ciencias_contabeis_portaria_inep_n220_10062015.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2015a.

_______. Instrumento de Avaliação Institucional Externa. Brasília: MEC/ Inep/DAES/SINAES, 2015b.

_______. Relatório Educação para Todos no Brasil 2000-2015 - Versão Preliminar: Brasília: MEC, 2015c. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15774-ept-relatorio-06062014&Itemid=30192>. Acesso em: 10 jan. 2016.

GONZÁLEZ VELASCO. Juan Miguel. Aplicações educativas da teoria transcomplexa. In: TORRE, Saturnino de la; ZWIEREWICZ, Marlene; FURLANETTO, Ecleide Cunico (Org.). Formação docente e pesquisa transdisciplinar: criar e inovar com outra consciência. Blumenau: Nova Letra. p. 75-98.

IRIBARRY, Isac Nikos. Aproximações sobre a transdisciplinaridade. Algumas linhas históricas, fundamentos e princípios aplicados ao trabalho de equipe. Psicologia: Reflexão e Crítica, n. 16, v. 3, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005.

Referências

Page 105: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

_______. Pedagogia e pedagogos, para quê? 4. ed. São Paulo: Cortez, 2001.

MALLART, Joan. Ecoformação para a escola do século XXI. In: ZWIEREWICZ, Marlene; TORRE, Saturnino. Uma escola para o século XXI: Escolas Criativas e resiliência na educação. Florianópolis: Insular, 2009. p. 29-42.

MATURANA, Humberto. Cognição, ciência e vida cotidiana. Tradução: Cristina Magro, Victor Paredes. Belo Horizonte: UFMG, 2001.

MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 16. ed. Tradução de Elá Jacobina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

________. Em busca dos fundamentos perdidos: textos sobre o marxismo. Tradução de Maria Lúcia Rodrigues e Salma Tannnus. 2. ed. Porto Alegre: Sulina, 2004. ________. Os sete saberes necessários à educação do futuro . 3. ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2001.

MORAES, Maria Cândida. Além da aprendizagem: um paradigma para a vida. In: MORAES, Maria Cândida; TORRE, Saturnino de la (Org.). Sentipensar: fundamentos e estratégias para reencantar a educação. Petrópolis: Vozes, 2004. p. 19-25.

_______. O paradigma educacional emergente: implicações na formação do professor e nas práticas pedagógicas. Em Aberto, Brasília, a. 16, n. 70, abr-jun, 1996.

Page 106: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

NICOLESCU, Basarab. O Manifesto da Transdisciplinaridade. Tradução de Lucia Pereira de Souza. 3. ed. São Paulo: TRIOM, 2005.

_______. Transdisciplinariedad: pasado, presente y futuro. In: MARTINEZ, Ana Cecilia; GALVANI, Pascal (Org.). Transdisciplinariedad y formación universitaria: teorías y prácticas emergentes. Puerto Vallarta: CEUArkos, 2014. p. 45-90.

______. A evolução transdisciplinar da universidade:condição para o desenvolvimento sustentável. In: Congresso International “A Responsabilidade da Universidade para com a Sociedade”, 1997, Bangkok: International Association of Universities, Chulalongkorn University, 1997. Disponível em: <http://www.moodle.fmb.unesp.br/mod/resource/view.php?id=60>. Acesso em: 27 jun. 2012.

ROSA, João Bernardo; BASSO, Nara Regina de Souza; BORGES, Regina Maria Rabello. Transdisciplinaridade: a natureza íntima da educação científica. Porto Alegre: Edipucrs, 2007.

SANTOS, Akiko. Complexidade e transdisciplinaridade em educação: cinco princípios para resgatar o elo perdido. In: SANTOS, Akiko; SOMMERMAN, Américo. Complexidade e transdisciplinaridade: em busca da totalidade perdida. Porto Alegre: Sulina, 2009. p. 15-38.

Page 107: FUNIBER. Apresentação de Marlene Zwierewicz no I Encontro de Educação – Brasil 2016

_________. O que é transdisciplinaridade – parte I. Rural Semanal, UFRRJ, Rio de Janeiro-RJ, n° 31, 28 ago. 2005. Disponível em: http://www.ufrrj.br/leptrans/arquivos/O_QUE_e_TRANSDISCIPLINARIDADE.pdf. Acesso em: 10 set. 2013.

SILVA, Ana Tereza Reis. Ecoformação: reflexões para uma pedagogia ambiental, a partir de Rousseau, Morin e Pineau. Desenvolvimento e Meio Ambiente, Curitiba, UFPR, n. 18, p. 95-104, jul./dez. 2008.

TORRE, Saturnino. Movimento de Escolas Criativas: fazendo parte da história de formação e transformação. In: ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Criatividade e inovação no Ensino Superior: experiências latino-americanas em foco. Blumenau: Nova Letra, 2013. p. 139-162.

ZWIEREWICZ, Marlene; TORRE, Saturnino de la. Movimento de Escolas Criativas: fazendo parte da história de formação e transformação. In: ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Criatividade e inovação no Ensino Superior: experiências latino-americanas em foco. Blumenau: Nova Letra, 2013. p. 139-162.

ZWIEREWICZ, Marlene. Apresentação. In: ZWIEREWICZ, Marlene (Org.). Criatividade e inovação no Ensino Superior: experiências latino-americanas em foco. Blumenau: Nova Letra, 2013. p. 9-16.

______________________________________________________________________As imagens que envolvem as ações foram cedidas pelas instituições responsáveis ou são imagens próprias.