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FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO 1 Apresentação ao Banco do Nordeste Apresentação ao Banco do Nordeste João Ricardo Nóbrega Pedro Gaivão João Ricardo Nóbrega Pedro Gaivão António Pedro Ferreira António Pedro Ferreira 3 de Maio de 2012

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  • FUNDOS DE INVESTIMENTO IMOBILIRIO

    1

    Apresentao ao Banco do NordesteApresentao ao Banco do Nordeste

    Joo Ricardo Nbrega Pedro GaivoJoo Ricardo Nbrega Pedro Gaivo Antnio Pedro FerreiraAntnio Pedro Ferreira

    3 de Maio de 2012

  • ndice Primeira Parte I Veculos de Investimento (noes gerais)

    II Quadro Legal dos Fundos Apresentao dos Slides e referncia a Portugal por contraposio do sistema

    Brasileiro:

    2

    Brasileiro: Tipos de Fundos;- Constituio de Fundos;- Carteira de Activos;- Avaliao dos Activos;- Entidade Administradora / Entidade Custodiante;- Poderes de Gesto;- Superviso / Autoregulao (Brasil);- Vicissitudes e Outros

  • ndice Segunda Parte III Vantagens /Desvantagens dos diversos veculos de investimento Referncias Gerais; Fiscalidade Aplicvel; Financiamento, Segregao de Patrimnio e Modelos de Securitizao. IV Interpretao do investimento via Fundos (debate)

    3

    IV Interpretao do investimento via Fundos (debate) Grficos de Evoluo do crescimento; Discusso sobre o mercado/financiamento imobilirio.

  • I - Veculos de Investimento

    4

  • Definies Genricas sobre Veculos de Investimento Internacionais

    REITs - Noo

    REIT ou "Real Estate Investment Trust" um tipo deincorporao permitido pelas regras fiscais dos EUA, que reduz

    5

    incorporao permitido pelas regras fiscais dos EUA, que reduzou elimina os impostos sobre lucros. Os REITs foram criados deforma a possibilitar aos investidores em imobilirio umaestrutura prxima da disponvel aos investidores em ttulosmobilirios, via fundos de investimento. Em troca, os REITs soobrigados a distribuir 90% dos seus resultados lquidos, sendoque esse rendimento j sujeito a impostos.

    Os REITs podem ser cotados em bolsas de valores, e geralmentedevido regra quanto distribuio de 90% ou mais dosresultados, possuem dividendos elevados.

  • Definies Genricas sobre Veculos de Investimento Internacionais (cont.)

    SICAV - Noo

    A sigla SICAV deriva da expresso que, em Frana, designa estetipo de sociedades, a saber, socit dinvestissement capitalvariable. (Sociedade Annima de Capital Varivel) Segue oregime dos fundos de investimento abertos.

    6

    Consiste exclusivamente em investir o capital recebido dopblico em valores mobilirios, sendo esse investimento feito noexclusivo interesse dos investidores que colocam as suaspoupanas disposio da sociedade (osaccionistas/participantes).

    Pode pois afirmar-se que, em termos finalsticos, nada distingueas SICAV dos tradicionais fundos de investimento, na medida emque ambos visam, to somente, a captao de poupanas dopblico com vista sua canalizao para o investimento emvalores mobilirios.

  • Definies Genricas sobre Veculos de Investimento Internacionais (cont.)

    SICAF - Noo

    SICAF o mesmo que SICAV. No entanto, neste caso Sociedade

    7

    SICAF o mesmo que SICAV. No entanto, neste caso SociedadeAnnima de Capital Fixo - Segue o regime dos fundos deinvestimento fechados

  • Definies Genricas sobre Veculos de Investimento Internacionais (cont.)

    Sociedades Imobilirias - Noo

    Sociedades Comerciais cujo objecto social corresponde

    8

    Sociedades Comerciais cujo objecto social corresponde realizao de investimentos mobilirios e imobilirios, bem comoa compra e venda, ou quaisquer outros negcios relativos aimveis e a gesto de imveis prprios. As participaes sociaisdeste tipo de sociedades pode ser detido por Fundos deInvestimento Imobilirio

  • Definies Genricas sobre Veculos de Investimento do Brasil (cont.)

    Cdigo Civil (Lei 10406/2002) prev vrios tipos.

    Os tipos mais relevantes:

    Modelos Societrios no Brasil

    9

    Sociedade Limitada (Ltda.) Correspondncia em Portugal: Sociedades por Quotas (Lda.) art.

    197 ss., Cdigo das Sociedades Comerciais ou CSC (Decreto-Lei 262/86)

    Sociedade Annima (S.A.) Correspondncia em Portugal: Sociedades Annimas (S.A.) art.

    271 ss., CSC

  • Sociedade Annima

    Regncia: Lei 6404/1976 ou LSA (posteriormente alterada principalmente pelas

    leis 9457/1997 e 10303/2001) Veculo jurdico mais sofisticado Processo de constituio mais longo e burocrtico

    Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil

    10

    Processo de constituio mais longo e burocrtico Requer a divulgao de suas demonstraes financeiras Manuteno mais custosa Ideal para:

    Arranjo societrio complexo Captao de recursos no mercado

    Capital Social dividido em Aces (art. 1, LSA) Responsabilidade dos accionistas limitada ao preo de emisso das

    aces (art. 1, LSA) Companhia aberta x fechada (art. 4, LSA)

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Sociedade Annima (cont.)

    Companhia aberta Valores Mobilirios admitidos negociao no mercado de valores

    mobilirios Registo junto Comisso de Valores Mobilirios (CVM)

    11

    Registo junto Comisso de Valores Mobilirios (CVM) Sujeita a controle pela CVM

    Companhia fechada Valores mobilirios no admitidos negociao no mercado de valores

    mobilirios No sujeita a controle pela CVM

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Sociedade Annima (cont.)

    Espcies mais importantes de aces (art. 15, LSA)

    Ordinrias (art. 16, LSA) Com direito a voto

    12

    Com direito a voto

    Preferenciais (art. 17, LSA) Normalmente sem direito a voto Outros direitos, como prioridade na distribuio de dividendos e no

    reembolso de capital

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Sociedade Annima (cont.)

    Assembleia geral (art. 121 ss., LSA)

    Ordinria (art. 132 ss., LSA)

    13

    Ordinria (art. 132 ss., LSA) Anual (nos 4 meses seguintes ao trmino do exerccio social) Objecto determinado pelo art. 132, LSA

    Extraordinria (art. 135 ss., LSA) Sempre que necessrio

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Sociedade Annima (cont.)

    Administrao (art. 138 ss., LSA)

    Conselho de Administrao (art. 140 ss., LSA) rgo de deliberao colegial

    14

    rgo de deliberao colegial Facultativo nas companhias fechadas e obrigatrio nas abertas e

    de capital autorizado Mnimo de 3 membros, accionistas ou no (nova redaco do art.

    146, LSA, dada pela Lei 12431/2011)

    Directoria (art. 143 ss., LSA) Mnimo de 2 membros, accionistas ou no, obrigatoriamente

    residentes no pas

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Sociedade Limitada

    Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omisses deste Captulo, pelasnormas da sociedade simples.

    Pargrafo nico. O contrato social poder prever a regncia supletiva dasociedade limitada pelas normas da sociedade annima.

    15

    Regida pelos artigos 1052 e seguintes do Cdigo Civil Brasileiro (Lei10406/2002)

    Pode ter regncia supletiva da Lei das Sociedades Annimas (Lei6404/1976)

    Preferncia da grande maioria dos empresrios

    Mais vantajosa por ter uma estrutura mais simples

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Constituio Sociedade Limitada

    Contrato de constituio firmado pelos scios

    16

    Registo na Junta Comercial O Contrato Social regular o funcionamento da Sociedade Limitada e, a

    partir do seu registo na Junta Comercial, ela tornar-se- pessoa distintados seus scios.

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Capital Social Sociedade Limitada

    No requer capital social mnimo

    Exemplo Capital social inicial de R$ 1000

    17

    Capital social inicial de R$ 1000 Integrao em moeda corrente nacional 12 meses da assinatura do contrato de constituio

    Quotas sociais Propriedade fixada no Contrato Social No h certificados de quotas negociveis Cesso ou transferncia de quotas: alterao do Contrato Social

    registada na Junta Comercial

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Responsabilidade dos Scios Sociedade LimitadaArt. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada scio restritaao valor de suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integraodo capital social.

    18

    Responsabilidade limitada ao valor de suas quotas

    Responsabilidade solidria pela integrao do capital social

    Responsabilidade por dvidas fiscais e trabalhistas em determinadascircunstncias

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Scios Sociedade Limitada

    Qualquer pessoa natural ou jurdica, nacional ou estrangeira

    Scio estrangeiro s sofre limitaes em alguns sectores especficos

    19

    Scio estrangeiro s sofre limitaes em alguns sectores especficos Exemplos: sade, instituies financeiras, companhias areas,

    empresas jornalsticas e de radiodifuso

    Scio no seja residente ou sediado no Brasil deve nomear umrepresentante legal no pas

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Pluralidade de Scios Sociedade Limitada

    Mnimo: 2 scios 1 scio remanescente: admisso por no mximo 180 dias (art. 1.033,

    IV)

    20

    Lei 12.441/2011: Empresa Individual de Responsabilidade Limitada(EIRELI)

    Correspondncia em Portugal: Sociedade Unipessoal por Quotas: arts.290-A a 290-G, CSC

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Administrao Sociedade Limitada

    1 ou mais DirectoresDesignao:

    21

    Designao: Contrato Social Resoluo Especfica registada na Junta Comercial Contrato de Trabalho

    Pessoa natural Brasileiro Estrangeiro com Visto Permanente

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Obteno de Visto Permanente Sociedade LimitadaInvestimento estrangeiro mnimo:

    R$ 600 mil (aprox. 250 mil); ou

    22

    R$ 150 mil (aprox. 60 mil) + 10 empregos brasileiros em 2 anosDirector empregado: contrato de trabalho escrito por prazo indeterminado

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Roteiro para Constituio Sociedade Limitada

    Procurao dos scios estrangeiros para representante legal domiciliadono Brasil

    Outorga perante notrio pblico

    23

    Outorga perante notrio pblico Legalizao no consulado brasileiro

    Elaborao do Contrato de Constituio Definio dos scios, capital social e a forma de sua integrao,

    denominao social, sede social, directoria e regras aplicveis administrao

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Roteiro para Constituio Sociedade Limitada (cont.)

    Assinatura do contrato de constituio pelo representante legal dos scios estrangeiros no Brasil e pelo

    director ou directores da Sociedade Limitada

    24

    Registo do contrato de constituio da Sociedade Limitada na JuntaComercial

    Obteno de registos fiscais perante as autoridades competentes: CNPJ/MF, Inscrio Estadual e/ou Inscrio Municipal

    Prazo: aproximadamente de 30 a 60 dias

  • Breves noes sobre os Modelos Societrios no Brasil (cont.)

    Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI)

    Criada pela Lei 12441/2011

    Capital social: no inferior a R$ 62.200,00

    25

    Pessoa Pessoa natural: s pode figurar em 1 EIRELI Pessoa colectiva: Cdigo Civil parece admitir, mas o DNRC no

    permite o registo

    Regncia: art. 980-A do Cdigo Civil e aplicao supletiva das normas daSociedade Limitada

  • Consrcio

    Contrato entre sociedades para execuo de determinado empreendimento (art. 278, LSA)

    Caractersticas

    26

    Caractersticas No tem personalidade jurdica Obrigaes limitadas ao previsto no contrato Responsabilidade solidria das consorciadas no se presume Falncia de uma consorciada no atinge as demais

    Contrato e alteraes devem ser registados no Registo de Comrcio

  • Investimento Estrangeiro Directo

    Registo Declaratrio Electrnico (RDE-IED) junto ao Banco Central do Brasil (BACEN)

    Obrigatrio

    27

    Legitimidade: remetente ou receptor do investimento

    Procedimento:

    Obteno de cdigo de acesso ao SISBACEN Preenchimento de dados sobre as partes e seus representantes Obteno do nmero do RDE-IED Assinatura do contrato de cmbio Registo do investimento junto ao BACEN (prazo: 30 dias)

  • Investimento Estrangeiro Directo (cont.)

    Permite ao investidor remeter ao exterior lucros, dividendos e o capital inicialmente investido

    Tributao Distribuio de lucros e dividendos: no sujeitos a IR retido na fonte

    28

    Distribuio de lucros e dividendos: no sujeitos a IR retido na fonte

    Ganhos de capital: 15% (25% se residente em parasos fiscais)

    Emprstimo externo com menos de 5 anos: 6% IOF (Imposto sobre Operaes Financeiras)

    Prazo aumentado de 720 dias para 3 anos em 1 de Maro de 2012e de 3 para 5 anos pelo Decreto 7698 de 9 de Maro de 2012,como parte de um pacote de medidas do Governo para conter avalorizao do Real (R$) frente ao dlar americano (US$).

  • II QUADRO LEGAL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO

    29

    DE INVESTIMENTO

  • QUADRO LEGAL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO

    Lei n. 8.668, de 25 de Junho de 1993 - Diploma que institui o RJFII; Instruo CVM n 205, de 14 de Janeiro de 1994 - Dispe sobre a

    constituio, o funcionamento e a administrao de FII; Instruo CVM n.206, de 14 de Janeiro de 1994 Disciplina a

    30

    Instruo CVM n.206, de 14 de Janeiro de 1994 Disciplina aelaborao de demonstraes financeiras dos FII;

    Lei n. 5.514, de 20 de Novembro de 1997 - Cria o Sistema deFinanciamento Imobilirio, institui a alienao fiduciria de coisa imvel, ascompanhias securitizadoras de crdito imobilirio e os certificados derecebveis imobilirios (CRI);

    Lei n. 9.779, de 19 de Janeiro de 1999 - Institui condies para critriosrelativos distribuio de rendimentos e ganhos de capital de FII e

    estabelece que os rendimentos e ganhos lquidos auferidos por estesfundos, em aplicaes financeiras de renda fixa ou de renda varivel,sujeitam-se incidncia do imposto de renda na fonte;

  • QUADRO LEGAL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO (cont.)

    Resoluo CMN n 2.829, de 6 de Abril de 2001- Estabelece cronogramade reduo, atravs de limites mximos decrescentes, do total de recursosaplicados nas diversas carteiras que compem o segmento de imveis dasentidades fechadas de previdncia privada;

    Instruo CVM n.400, de 29 de Dezembro de 2003 Dispe sobreofertas pblicas de distribuio de valores mobilirios;

    Lei n 11.033, de 21 de Dezembro de 2004 - Isenta do imposto de rendana fonte e na declarao de ajuste anual das pessoas fsicas, a

    31

    na fonte e na declarao de ajuste anual das pessoas fsicas, aremunerao produzida por CRI, letras hipotecrias (LH) e letras de crditoimobilirio (LCI);

    Lei n 11.196, de 21 de Novembro de 2005 - Isenta do imposto de rendana fonte e na declarao de ajuste anual das pessoas fsicas, osrendimentos distribudos pelos FII: (i) cujas cotas sejam admitidas negociao exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de balcoorganizado; e (ii) que apresentem, no mnimo, 50 cotistas. Este benefciono ser concedido a cotistas pessoa fsica que representem 10,0% oumais da totalidade das cotas emitidas pelo FII ou cujas cotas lhe deremdireito ao recebimento de rendimento superior a 10,0% do total derendimentos auferidos pelo fundo;

  • QUADRO LEGAL DOS FUNDOS DE INVESTIMENTO (cont.)

    Instruo CVM n.472, de 31 de Outubro de 2008 Principal matrizregulamentar;

    Lei n 12.024, de 27 de Agosto de 2009 - Isenta do imposto de renda nafonte os rendimentos auferidos em aplicaes efectuadas pelos FII em CRI,LH, LCI e cotas de FII.

    Resoluo CMN n 3.792, de 24 de Setembro de 2009 - Aprova novasdirectrizes para as Entidades Fechadas de Previdncia Complementar

    32

    directrizes para as Entidades Fechadas de Previdncia Complementar(EFPC), aumentando os limites permitidos de investimento e criando novossegmentos com seus limites prprios. Destaque para os FII que na novaclassificao no fazem mais parte do segmento de imveis, tendo sidodeslocados para o segmento de investimentos estruturados.

  • O que um FII (esquema)

    Fundo (FII)

    Administrador

    Administrador

    Administrador

    Fundo (FII)

    33

    Fundo (FII)

    Auditor

    Imvel Cotas InvestidorDono do Imvel

    Imvel

    R$ R$

    Cotas

  • FII Ausncia de Personalidade Jurdica

    Delimitao feita pela Lei n. 8.668/93, que criou os FII;

    No podem actuar directamente para adquirir direitos e contrair

    34

    No podem actuar directamente para adquirir direitos e contrairobrigaes;

    Necessitam de uma terceira entidade para realizar actosjurdicos;

    Comportam uma excepo relativamente capacidadeprocessual e capacidade tributria passiva que lhes conferida;

  • FII Anlise Comparativa

    Tanto o regime jurdico Portugus como o Brasileiro,

    estruturam os FII como patrimnios autnomos, sem

    35

    estruturam os FII como patrimnios autnomos, sem

    personalidade jurdica, geridos por uma entidade reconhecida

    por lei como competente para o efeito.

    Diferena: No Brasil: geridos por instituio administradora,

    que adquire e gere os bens e direitos do fundo em carcter

    fiducirio.

  • CARTER FIDUCIRIO:

    a relao existente entre o FII e o Administrador pautada numa

    relao de fidcia;

    Total incomunicabilidade e segregao de patrimnios: activos

    36

    Total incomunicabilidade e segregao de patrimnios: activos

    pertencem ao FII, apesar de os bens/direitos serem adquiridos e

    geridos pela administradora em carcter fiducirio;

    Bens e direitos so registados em nome da instituio

    administradora, mas na qualidade de proprietria fiduciria.

  • Administradora detm um direito real limitado s podendo

    dispor dos bens para realizar os objectivos previamente

    estabelecidos no Regulamento;

    No caso de renncia, descredenciamento, destituio pela

    37

    No caso de renncia, descredenciamento, destituio pela

    assembleia de cotistas ou de liquidao da administradora, a

    administrao do FII ser transferida para a outra administradora;

    a propriedade dos bens, ser transferida para a nova

    administradora : simples averbao da nova proprietria no Registo

    de Imveis

  • Tipos de Fundos

    38

    Tipos de Fundos

  • Tipologia dos Fundos de Investimento no Brasil

    Fundos imobilirios so todos fechados CondomnioFechado

    Condomnio formado pelos investidores, que possuipatrimnio prprio (Fundo), ou seja, o objecto da

    39

    patrimnio prprio (Fundo), ou seja, o objecto dapropriedade (co-propriedade) directa dos investidores soas cotas que detm e no o acervo patrimonial do Fundo.

    CVM definiu condomnio fechado aquele em que no permitido o resgate de cotas, que s ocorre ao trmino doprazo de durao do fundo.

  • Tipologia dos Fundos de Investimento no Brasil (cont.)

    Outras modalidades de fundos

    Fundos de Investimento de Direitos Creditrios;

    40

    Fundos de Investimento em Participaes;

    Fundos de Investimento Imobilirio;

    Fundos Mtuos de Privatizao FGTS;

    Fundos de Investimento Cultural e Artstico;

    Fundos de Financiamento da Indstria Cinematogrfica Nacional;

    Fundos de investimento destinados garantia de locao imobiliria.

  • Tipologia dos Fundos de Investimento em Portugal

    Abertos (UPs em nmero varivel);

    Fechados (UPs em nmero fixo);

    41

    Fechados (UPs em nmero fixo);

    Mistos (UPs em nmero fixo e UPs em nmero varivel,no podendo a parte fixa do capital ser inferior partevarivel do mesmo).

  • Constituio dos Fundos

    42

    Constituio dos Fundos

  • Constituio dos FII no Brasil (capitulo II, seco II da instruo da CVM n472)

    Administrador que preencha os requisitos estabelecidos na Instruo da CVM n 472

    43

    Deliberao do administrador (em ata) para a constituio do Fundo e consequente aprovao do Regulamento do Fundo

    Pedido de autorizao daconstituio do Fundoinstrudo CVM

  • Constituio dos FII

    O pedido ser

    Pedido de registo na CVM de oferta publica de distribuio de cotas.

    Capitulo II, Seco II daInstruo da CVM n472

    Regulamento do Fundo com dados

    Ato de Constituio (Ata c/ a deliberao da Administradora)

    44

    O pedido ser instrudo com:

    Regulamento do Fundo com dados relativos ao registo do regulamento no Cartrio de ttulos e documentos

    AUTORIZAO AUTOMTICA DA

    CVM EM 5 DIAS UTEIS

    Indicao do Director do Administrador responsvel pela administrao do Fundo.

    Indicao do nome do auditor independente e demais prestadores de servios contratados pelo Administrador.

  • Incio da actividade do FII depende:

    Prvio registo junto da CVM, que ser concedido mediante prova:

    inscrio do FII no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ -

    junto receita federal;

    45

    junto receita federal;

    de ter ocorrido a subscrio de todas as cotas objecto do registo

    de distribuio ou, na hiptese se o Reg. do FII prever tal

    possibilidade, da subscrio parcial de cotas e cancelamento do

    saldo no colocado, desde que tenha sido alcanado o valor mnimo

    previsto;

  • da publicao de anncio de encerramento da distribuio pblica

    das cotas ou, se este for dispensado, da apresentao pelo

    administrador, de um resumo dos dados finais de colocao;

    46

    se o valor mnimo no for atingido, a administradora deve liquidar

    o FII devolvendo aos subscritores as importncias recebidas:

    A CVM pode determinar a liquidao do FII se o valor mnimo de

    subscrio no for atingido.

  • COTAS

    Correspondem a fraces ideais do patrimnio do FII - devem ser

    escriturais e nominativas.

    A propriedade resume-se pelo registo do nome do cotista no livro

    47

    de Registo dos Cotistas ou de conta de depsito das cotas em

    instituio autorizada a prestar servio de custdia de valores

    mobilirios.

    Atribuem iguais direitos e obrigaes a todos os cotistas, no

    sendo permitido o resgate de cotas, uma vez que os FF so

    constitudos sob a forma de condomnio fechado.

  • COTAS (Cont.)

    Quando as cotas forem distribudas publicamente por meio de oferta

    registada na CVM, devem ser obrigatoriamente negociadas em mercados

    regulamentados (Bolsa de Valores e Mercado de Balco);

    condio essencial oferta pblica de cotas, a elaborao do Prospecto;

    48

    condio essencial oferta pblica de cotas, a elaborao do Prospecto;

    A integrao dever ser efectuada em cash, sendo, contudo, admissvel a

    integrao em espcie. (Carece de laudo de avaliao prvia);

    a possibilidade de integrao das cotas subscritas em prazo determinado

    (compromisso de investimento) no corresponde a venda de cotas a prazo

    (vedado).

  • COTISTAS

    Podem ser estrangeiros : dever de nomear um representante legal

    e um representante fiscal e contratar instituio financeira para

    actuar como custodiante dos seus ativos;

    49

    Caso o representante no seja instituio financeira, ser

    necessria a contratao de uma instituio que ser co-responsvel

    perante as autoridades pelos actos praticados pelo representante;

  • COTISTAS (cont.)

    O investidor dever ser registado junto a CVM e ao Banco Central;

    50

    Os recursos investidos no Brasil esto sujeitos ao registo no

    Banco Central, realizado pelo seu representante legal. O registo

    electrnico, em sistema denominado Registo Declaratrio

    Electrnico (RDE)

  • Noo

    O Regulamento equipara-se ao contrato de Sociedade nas

    Sociedades Comerciais;

    Regulamento dos FII

    51

    Sociedades Comerciais;

    Documento que contm elementos obrigatrios caracterizadores

    do FII e que dever ser mantido actualizado;

    Instrumento que condiciona a actividade do Fundo e do

    Administrador;

    Elemento obrigatrio;

  • Elementos obrigatrios do Regulamento (art. 15 da Instruo da CVM n 472/08):

    Objecto do Fundo; Taxas de subscrio;

    Regulamento dos FII

    52

    Politica de Investimento;

    Durao do Fundo;

    Informaes sobre a Administradora;

    Direitos dos Cotistas;

    Funcionamento da Assembleia de

    Cotistas;

    Numero de Cotas emitidas

    Despesas e encargos do Fundo;

    Modo e condies de liquidao;

    Periodicidade das informaes;

    Etc..

  • Carteira de Activos

    53

    Carteira de Activos

  • Quaisquer direitos reais sobre bens imveis;

    Aces, debntures, bnus de subscrio, seus cupes, direitos,

    recibos de subscrio e certificados de desdobramentos, certificados

    PATRIMNIO

    Art. 45. Instruo CVM N 472/08

    54

    recibos de subscrio e certificados de desdobramentos, certificados

    de depsito de valores mobilirios, cdulas de debntures, cotas de

    fundos de investimento, notas promissrias, e quaisquer outros

    valores mobilirios, desde que se trate de emissores cujas

    actividades preponderantes sejam permitidas aos FII;

    Aces ou cotas de sociedades cujo nico propsito se enquadre

    entre as actividades permitidas aos FII;

  • Cotas de fundos de investimento em participaes (FIP) que

    tenham como poltica de investimento, exclusivamente, actividades

    permitidas aos FII ou de Fundos de Investimento em Aces que

    sejam sectoriais e que invistam exclusivamente em construo civil

    ou no mercado imobilirio;

    PATRIMNIO (cont.)

    55

    Certificados de potencial adicional de construo (CEPACS);

    Cotas de outros FII;

  • Certificados de recebveis imobilirios (CRIs) e cotas de Fundos

    de Investimento em Direitos Creditrios (FIDC) que tenham como

    poltica de investimento, exclusivamente, actividades permitidas aos

    FII;

    PATRIMNIO (cont.)

    56

    FII;

    letras hipotecrias e letras de crdito imobilirio.

  • PATRIMNIO (cont.)

    Os Fundos no Brasil classificam-se quanto ao tipo de Activos que integramno seu patrimnio em:

    - Imveis Incluindo projectos em fase de desenvolvimento, incorporao ouconstruo, ou imveis acabados.

    57

    - Renda Fixa Privilegiam a aquisio de instrumentos de renda fixa: (i) ttulosregistados na CVM (debntures, certificados de desdobramentos, certificados dedepsito de valores mobilirios, cdulas de debntures e notas promissrias); (ii)certificados de recebveis imobilirios; (iii) letras hipotecrias; e (iv) letras decrdito imobilirio.

  • PATRIMNIO (cont.)

    -Renda Varivel Privilegiam a aquisio de instrumentos de renda varivel: (i)ttulos registados na CVM (aces, bnus de subscrio, seus cupes, direitos,recibos de subscrio e cotas de fundos de investimento); (ii) aces ou cotas desociedades de propsito especfico; (iii) cotas de fundos de investimento emparticipaes (FIP); (iv) cotas de fundos de investimento em aces que sejam

    58

    participaes (FIP); (iv) cotas de fundos de investimento em aces que sejamsectoriais e que invistam exclusivamente em construo civil ou no mercadoimobilirio; (v) cotas de outros FII; e (vi) cotas de fundos de investimento emdireitos creditrios (FIDC).

    -Multiclasse Mix de duas ou mais das classes de activos supra referidas.

  • PATRIMNIO (cont.)

    Os Fundos no Brasil classificam-se quanto ao tipo de Imveis que integramno seu patrimnio em:

    Hospedagem

    Industrial

    59

    Industrial

    Residencial

    Escritrios

    Escolar

    Armazenagem

    Hospitalar

  • PATRIMNIO (cont.)

    Varejo 3 sub-categorias:

    Shopping Centers

    Galerias

    60

    Galerias

    Lojas Individuais

    Diversificado

    Indeterminado

  • PATRIMNIO (cont.)

    Os Fundos no Brasil classificam-se quanto finalidade em:

    Renda Regular - Obtida por via do tipo de activos que compem a carteira doFII Ex: (i) pagamento sistemtico de aluguer, (ii) o pagamento de juros dosttulos investidos FII de renda fixa.

    61

    Ganho de Capital Por via do incremento do valor patrimonial da cota atravsda valorizao dos bens e direitos investidos ou da sua negociao no mercadosecundrio.

    Investimentos Gerais Resultados obtidos para os cotistas atravs dadiversificao de investimentos em activos que geram rendimento (aluguer, juros,dividendos, ganhos de capital decorrentes da revenda de activos).

    Securitizao Principal objectivo a viabilizao de operaes desecuritizao.

  • mbito de Investimento

    BRASIL PORTUGAL

    62

    Os recursos captados pelos FII no podem ser aplicados no exterior, o que limita o investimento em termos de espao geogrfico.

    possvel a aplicao de recursos no exterior, contudo, quanto ao investimento em imveis, conforme o tipo de fundo, essa aplicao pode ser condicionada apenas aos Estados-Membros da Unio Europeia ou da OCDE.

  • Avaliao dos Activos

    63

    Avaliao dos Activos

  • Avaliao de Bens e Direitos no Brasil

    art. 12. da Instruo n.472/08 - a integrao em bens e direitos deveser feita com base em laudo de avaliao elaborado por empresaespecializada, e aprovado pela assembleia de cotistas, caso o FII jesteja em funcionamento.

    64

    O administrador dever tomar todas as cautelas e agir com elevadospadres de diligncia para assegurar que as informaes constantes dolaudo de avaliao sejam verdadeiras, consistentes, correctas esuficientes, respondendo pela omisso nesse seu dever.

    O avaliador dever apresentar declarao de que no possui conflito deinteresses que lhe diminua a independncia necessria ao desempenhode suas funes.

  • Avaliao de Imveis em Portugal

    Nos termos do art 29. os imveis de FII devem ser avaliados por, pelomenos, dois peritos avaliadores independentes, nas seguintes situaes:

    Previamente sua aquisio e alienao, no podendo a data dereferncia da avaliao do imvel ser superior a seis meses

    65

    referncia da avaliao do imvel ser superior a seis mesesrelativamente data do contrato em que fixado o preo datransaco;

    Previamente ao desenvolvimento de projectos de construo,por forma, designadamente, a determinar o valor do imvel aconstruir;

    Sempre que ocorram circunstncias susceptveis de induziralteraes significativas no valor do imvel;

    Com uma periodicidade mnima de dois anos.

  • Avaliao de Imveis em Portugal (cont.)

    Valorizao de Imveis (Artigo 8. )

    Com a entrada em vigor do Regulamento da CMVM n. 8/2002 (Fundos deInvestimento Imobilirio) limitou-se a valorizao dos imveis ao intervalocompreendido entre o valor de aquisio e a mdia simples do valor

    66

    compreendido entre o valor de aquisio e a mdia simples do valoratribudo pelos peritos avaliadores nas avaliaes efectuadas (conformeo disposto no artigo 8. n. 1 do Regulamento da CMVM n. 8/2002).

    Diminuio do impacto das avaliaes discrepantes realizadas porperitos, ao abrigo do revogado Regulamento da CMVM n. 11/97, queapenas limitava o valor atribudo aos imveis pela sociedade gestora dofundo ao valor mais elevado atribudo entre dois peritos independentes.

  • Avaliao de Imveis em Portugal (cont.)

    Valorizao de Imveis (cont.)

    Regulamento revogado no apresentava um limite mnimo para aatribuio de um valor aos imveis acabados, por parte das sociedadesgestoras, ao contrrio do Regulamento em vigor que estabelece como

    67

    gestoras, ao contrrio do Regulamento em vigor que estabelece comolimite mnimo o valor da aquisio, caso esta seja inferior mdia simplesdo valor atribudo pelos peritos ou a mdia simples do valor atribudo pelosperitos caso suceda o contrrio (de acordo com o estabelecido pelo n. 1 doartigo 8. do Regulamento da CMVM n. 8/2002).

  • Entidade Administradora

    68

    Entidade Administradora

  • Administrao dos FIIs Brasileiros

    Administradores de FII devem prover ao fundo, directa ou indirectamente,os seguintes servios:

    Poderes da Administradora no Brasil

    custdia de activos financeirosauditoria independente

    69

    manuteno de departamento tcnico habilitado a prestar servios de anlise e acompanhamento de projectos imobilirios

    actividades de tesouraria, de controle e processamento dos ttulos e valores mobilirios

    escriturao de cotas

    gesto dos valoresmobilirios integrantesda carteira do fundo.

  • Administrao dos FIIs Brasileiros

    Somente podem ser administradores de FII as seguintes instituies:

    Bancos comerciais;

    Poderes da Administradora no Brasil

    70

    Bancos mltiplos com carteira de investimento ou carteira de crditoimobilirio;

    Bancos de investimento, sociedades corretoras ou sociedadesdistribuidoras de valores mobilirios;

    Sociedades de crdito imobilirio;

    Caixas econmicas e companhias hipotecrias.

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.).)

    Nos termos dos artigos 27 e ss da Instruo da CVM n.472/08, aadministrao do fundo deve ficar sob a superviso e responsabilidadedirecta de um director estatutrio do administrador, especialmente indicadopara esse fim.

    Subcontratao: Sem prejuzo de sua responsabilidade e da

    71

    Subcontratao: Sem prejuzo de sua responsabilidade e daresponsabilidade do director designado, o administrador poder, em nomedo fundo, contratar junto a terceiros devidamente habilitados a prestaodos servios, mediante deliberao da assembleia geral ou desde queprevisto no regulamento.

    A responsabilidade pela gesto dos activos imobilirios do fundo competeexclusivamente ao administrador, que deter a propriedade fiduciria dosbens do fundo.

    .

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    vedado ao administrador, nos termos do artigo 12 da Lei n. 8.668, de 25de Junho de 1993 e do artigo 35 da Instruo n.472/08, no exerccio dasfunes de gestor do patrimnio do fundo e utilizando os recursos do fundo:

    I receber depsito em sua conta corrente;

    II conceder emprstimos, adiantar rendas futuras ou abrir crditos aos cotistas

    72

    II conceder emprstimos, adiantar rendas futuras ou abrir crditos aos cotistassob qualquer modalidade;

    III contrair ou efectuar emprstimo;

    IV - prestar fiana, aval, bem como aceitar ou co-obrigar-se sob qualquer formanas operaes praticadas pelo fundo;

    V aplicar no exterior recursos captados no Pas;

    VI aplicar recursos na aquisio de cotas do prprio fundo;

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    VII vender prestao as cotas do fundo, admitida a diviso da emisso emsries e integrao via chamada de capital;

    VIII - prometer rendimentos predeterminados aos cotistas;

    73

    IX sem prejuzo do disposto no art. 34 da Instruo n.472/08, realizar operaesdo fundo quando caracterizada situao de conflito de interesses entre o fundo e oadministrador, ou entre o fundo e o empreendedor;

    X constituir nus reais sobre os imveis integrantes do patrimnio do fundo;

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    XI realizar operaes com activos financeiros ou modalidades operacionais noprevistas nesta Instruo;

    XII realizar operaes com aces e outros valores mobilirios fora de mercadosorganizados autorizados pela CVM, ressalvadas as hipteses de distribuies

    74

    organizados autorizados pela CVM, ressalvadas as hipteses de distribuiespblicas, de exerccio de direito de preferncia e de converso de debntures emaces, de exerccio de bnus de subscrio e nos casos em que a CVM tenhaconcedido prvia e expressa autorizao;

    XIII realizar operaes com derivativos, excepto quando tais operaes foremrealizadas exclusivamente para fins de proteco patrimonial e desde que aexposio seja sempre, no mximo, o valor do patrimnio lquido do fundo; e

    XIV - praticar qualquer ato de liberalidade.

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    O administrador do fundo deve (artigo 32 da Instruo n. 472/08):

    I seleccionar os bens e direitos que comporo o patrimnio do fundo, deacordo com a poltica de investimento prevista no respectivoregulamento;

    II providenciar a averbao, no cartrio de registo de imveis, das

    75

    II providenciar a averbao, no cartrio de registo de imveis, dasrestries determinadas pelo art. 7 da Lei no 8.668, de 25 de Junho de1993;

    III manter, s suas expensas, actualizados e em perfeita ordem:a) os registos de cotistas e de transferncia de cotas;b) os livros de atas e de presena das assembleias gerais;c) a documentao relativa aos imveis e s operaes do fundo;d) os registos contveis referentes s operaes e ao patrimnio do fundo; ee) o arquivo dos pareceres e relatrios do auditor independente e, quando for o

    caso, dos profissionais ou empresas contratados nos termos do arts. 29 e 31.

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    IV celebrar os negcios jurdicos e realizar todas as operaes necessrias execuo da poltica de investimentos do fundo, exercendo, oudiligenciando para que sejam exercidos, todos os direitos relacionados ao

    76

    diligenciando para que sejam exercidos, todos os direitos relacionados aopatrimnio e s actividades do fundo;

    V receber rendimentos ou quaisquer valores devidos ao fundo;

    VI custear as despesas de propaganda do fundo, excepto pelas despesasde propaganda em perodo de distribuio de cotas que podem serarcadas pelo fundo;

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    VII manter custodiados em instituio prestadora de servios de custdia,devidamente autorizada pela CVM, os ttulos e valores mobilirios adquiridoscom recursos do fundo;

    77

    com recursos do fundo;

    VIII no caso de ser informado sobre a instaurao de procedimentoadministrativo pela CVM, manter a documentao referida no pargrafo III ato trmino do procedimento;

    IX dar cumprimento aos deveres de informao previstos no Captulo VIIdesta Instruo e no regulamento do fundo;

  • Poderes da Administradora no Brasil (cont.)

    X manter actualizada junto CVM a lista de prestadores de servioscontratados pelo fundo;

    78

    contratados pelo fundo;

    XI observar as disposies constantes do regulamento e do prospecto,bem como as deliberaes da assembleia geral; e

    XII controlar e supervisionar as actividades inerentes gesto dos activosdo fundo, fiscalizando os servios prestados por terceiros contratados e oandamento dos empreendimentos imobilirios sob sua responsabilidade.

  • Artigo 6. do RJFII Sociedade Gestora

    Os FII Portugueses so geridos por Sociedades Gestoras com osmais amplos poderes.

    Ao subscrever as UPs, o Participante confere SociedadeGestora um mandato irrevogvel.

    Poderes da Sociedade Gestora em Portugal

    79

    Gestora um mandato irrevogvel.

    Artigo 9. do RJFII Atribuies

    Prtica dos actos e operaes necessrias ou convenientes boa administrao do Fundo (critrios de elevada diligncia ecompetncia profissional);

    Seleccionar os valores que devem constituir o Fundo, de acordocom a poltica de investimentos estabelecida no Regulamento deGesto.

  • Poderes da Sociedade Gestora em Portugal (cont.)

    Limitao dos poderes da Sociedade Gestora

    As Sociedades Gestoras no podem transferir totalmente paraterceiros os poderes de administrao dos Fundos que lhe soconferidos por lei (cf. artigo 6., n.4 do RJFII).

    80

    conferidos por lei (cf. artigo 6., n.4 do RJFII).

    Das operaes vedadas s Sociedades Gestoras destacam-se acontratao de emprstimos, a aquisio por conta prpria deUnidades de Participao de FII ou FIM ou de outros valoresmobilirios de qualquer natureza e a concesso de crdito (cf.artigo 11. do RJFII).

  • Poderes da Sociedade Gestora em Portugal (cont.)

    Artigo 28. do RJFII Conflitos de Interesse

    A Sociedade Gestora ter de requerer autorizao CMVM, para a aquisio ea alienao de imveis a entidades que, directa ou indirectamente,

    detenham 10% ou mais dos direitos de voto da sociedade gestora;

    81

    Entidades cujos direitos de voto sejam pertencentes, em percentagemigual ou superior a 20%, sociedade gestora ou a uma entidade que,directa ou indirectamente, domine a sociedade gestora, ou por entidadesdominadas, directa ou indirectamente, pela sociedade gestora;

    Membros do rgo de administrao ou de direco ou do conselho geralda sociedade gestora ou de entidade que, directa ou indirectamente, adomine;

  • Poderes da Sociedade Gestora em Portugal (cont.)

    Artigo 28. do RJFII Conflitos de Interesse

    Entidades cujos direitos de voto sejam pertencentes, em percentagemigual ou superior a 20%, a um ou mais membros do rgo deadministrao ou de direco ou do conselho geral da sociedade gestora

    82

    administrao ou de direco ou do conselho geral da sociedade gestoraou de entidade que, directa ou indirectamente, a domine; e,

    Entidades de cujos rgos de administrao ou de direco ou de cujoconselho geral faam parte um ou mais administradores ou directores oumembros do conselho geral da sociedade gestora.

  • Poderes da Sociedade Gestora em Portugal (cont.)

    Artigo 28. do RJFII Conflitos de Interesse

    A CMVM pode recusar a operao ou, em caso de dvida, solicitar novaavaliao do imvel por um terceiro perito avaliador, por ela designado, caso severifique uma situao de conflito de interesses.

    A soluo adoptada para as situaes de conflito de interesses previstas no

    83

    A soluo adoptada para as situaes de conflito de interesses previstas noreferido artigo, traduz-se numa anlise casustica pela CMVM, com base nospareceres dos peritos avaliadores e nas informaes complementaresapresentadas pela sociedade gestora.

    Em nenhum caso poder ser autorizada uma transaco por preo menosfavorvel do que o resultante da avaliao dos peritos, podendo a CMVMsolicitar o parecer de um terceiro perito.

  • Superviso / Autoregulao

    84

    Superviso / Autoregulao (Brasil)

  • FINALIDADE:

    Regulao preventiva, evitando um peso excessivo da regulao estatal;

    Autorregulao

    85

    Regulao preventiva, evitando um peso excessivo da regulao estatal;

    Facilitao e estabilizao do relacionamento entre osmembros/associados de determinada indstria;

    Incremento da competitividade e eficincia.

  • Origem:

    Autorregulao (cont.)

    86

    Lacunas da lei

    Previso legal/Delegao

    Concorrncia com a lei

  • Autorregulao legal:

    Autorregulao (cont.)

    87

    Art. 17, Lei 6.385/76(...)1s Bolsas de Valores, s Bolsas de Mercadorias e Futuros, s entidadesdo mercado de balco organizado e s entidades de compensao eliquidao de operaes com valores mobilirios incumbe, como rgosauxiliaresda Comisso de Valores Mobilirios, fiscalizar osrespectivosmembros e as operaes com valores mobilirios nelas realizadas.

  • As relaes diretas ou indiretas que os FII tm com o mercado de capitais sujeita os FII regulao, superviso e fiscalizao da Comisso de Valores Mobilirios.

    SUPERVISO

    88

    Comisso de Valores Mobilirios.

    Traduz a interveno do Estado na Regulao e acompanhamento de um determinado sector de actividade.

  • Vicissitudes e Outros

    89

    Vicissitudes e Outros

  • Liquidao dos Fundos de Investimento Imobilirio

    A liquidao pode ocorrer

    90

    No momento previsto desde a sua constituio (FII com prazo de durao determinado)

    Antes do prazo previsto para a liquidao, conforme previsto no Regulamento e Prospecto.

    A qualquer momento, atravs de deliberao dos Cotistas

    Por indicao da autoridade de Superviso

  • Outros elementos estruturais semelhantes dos FII entreBrasil e Portugal

    AvaliaoAvaliao dosdos activosactivos dodo fundofundo:: ambos estabelecemprocedimentos especficos para a avaliao dos activos quecompem a carteira do fundo;

    91

    ComercializaoComercializao dodo fundofundo:: aambos estabelecemprocedimentos obrigatrios para efeitos de avaliao ecomercializao das participaes dos titulares dos fundos;

    PatrimnioPatrimnio ee responsabilidaderesponsabilidade:: ambosambos estabelecemestabelecem umaumantidantida separao entre o patrimnio do fundo, o doscotistas/participantes e o da entidade administradora;

  • III Vantagens/Desvantagens dos

    92

    III Vantagens/Desvantagens dos diversos veculos de

    investimento

  • Referncias Gerais

    93

    Referncias Gerais

  • Vantagens dos FII face s sociedades imobilirias e/ou doinvestimento directo pelo particular

    Melhor enquadramento Fiscal

    Os mecanismos de funcionamento

    Principais Principais vantagensvantagens

    Fiscalidade

    94

    Faces

    Os mecanismos de funcionamento dos Fundos proporcionam elevada segurana para os participantes

    Elevada eficcia e menores custos associados gesto dos activosimobilirios e de financiamento

    Elevada credibilidade e actualidade do valor do Fundo

    principais solues tradicionais:Sociedades ImobiliriasInvestimento directo pelo particular

    Segurana

    Gesto

    Avaliao

  • Vantagens no Investimento em FIIs Face Aquisio do Imvel

    Investimento em FII Compra de Imvel

    Beneficio Fiscal Renda mensal isenta de IR para pessoas fsicas*

    Incidncia de IR

    Fraco do InvestimentoPossibilidade de investir em Imveis com menores volumes de Investimento

    Necessidade de maior investimento ao comprar Imvel

    95

    Investimento

    Risco Diversificao de investimento dissipando o Risco

    Concentrao do Risco num nico Imvel.

    LiquidezPossibilidade de negociao das cotas em mercado de Bolsa de Valores

    Dependente da venda do Imvel

    Gesto Gesto especializada e responsvel pelos Imveis

    Proprietrio responsvel pelo Imvel

    *

  • FII - Vantagens

    Existem vantagens semelhantes provenientes doinvestimento em FII no Brasil e em Portugal:

    Possibilidade de fraccionar o investimento trazendopara o mercado dos FII uma massa de investidores

    96

    para o mercado dos FII uma massa de investidoresque no possuem capacidade financeira para,isoladamente, investirem em projectos eempreendimentos de mdia e grande dimenso nosector imobilirio;

  • FII - Vantagens

    Possibilidade do investidor, caso seja necessrio,poder desfazer apenas de parte do investimento, aocontrrio do que se verifica, por exemplo, com acompra de um imvel, em que a nica soluo servend-lo integralmente;

    97

    vend-lo integralmente;

    A ausncia de burocracia causada pelo formalismo datransaco imobiliria e uma maior transparncia daoperao, pois todos os actos do fundo so daresponsabilidade da entidade financeira que oadministra, que est sujeita superviso pblica;

  • FII - Vantagens

    A versatilidade do FII, na medida em que qualquerprojecto ou empreendimento de natureza imobiliria passvel de ser includo na sua carteira de activos (porexemplo, o patrimnio do fundo pode ser constitudo pordireitos imobilirios limitados como a concesso e a

    98

    direitos imobilirios limitados como a concesso e acesso de explorao);

    O dinamismo do mercado e da indstria dos fundosdestinados a empreendimentos imobilirios especficospor oposio ao mercado tradicional da compra e vendaou do arrendamento de imveis isolados;

  • FII - Vantagens

    Ao investir num fundo imobilirio, o investidor obtm asvantagens de ter um investimento com rentabilidade, lastroimobilirio, nenhum envolvimento com a administrao evalor unitrio da cota/unidade de participao acessvel,inclusive com a possibilidade de parcelar o investimento;

    99

    inclusive com a possibilidade de parcelar o investimento;

    A eficincia fiscal favorvel, quer ao nvel da tributaointerna do fundo, quer da tributao externa doscotistas/participantes investidores (residentes e noresidentes).

  • FII - Vantagens

    Os riscos ou contingncias de qualquer investimentoindirecto no sector imobilirio so tambm semelhantes,embora a indispensvel superviso oficial (CVM/CMVM)permita um maior controlo da actividade de investimento:

    100

    RiscoRisco dede mercadomercado, que decorre das condies adversasdo mercado financeiro e de capitais, o que faz oscilar ovalor dos activos que compem a carteira do fundo,embora existam avaliaes oficiais dos mesmos,efectuadas nos termos da legislao em vigor;

  • FII - Vantagens

    RiscoRisco dede liquidez,liquidez, como consequncia da dificuldade devenda ou locao (arrendamento) de um imvel dacarteira do fundo, sem prejuzo da faculdade de serem

    101

    efectuados aumentos de capital ou, como acontece emPortugal, do endividamento do fundo por meio definanciamentos bancrios, desde que, dentro dos limiteslegais;

  • FII - Vantagens

    RiscoRisco legallegal resultante de irregularidades jurdicas, quepodem impedir, por exemplo, a execuo de um contratoou o no cumprimento das normas legais imperativas,mas que no podem acfetar a natureza do patrimnioautnomo do fundo;

    102

    autnomo do fundo;

    RiscoRisco operacional,operacional, que est directamente relacionadocom as competncias e capacidades de administrao dofundo, enquanto veculo de investimento imobilirio, comoconsequncia de erro ou abuso da interveno daentidade gestora;

  • FII - Vantagens

    RiscoRisco dede crditocrdito ouou dede investimento,investimento, ou seja, aquele emque a contraparte (emissor do ttulo) no cumpre com asobrigaes decorrentes da titularidade do direito, que,

    103

    obrigaes decorrentes da titularidade do direito, que,atendendo aos mecanismos de superviso impostos, muito reduzido.

  • FII - Vantagens

    A indstria da gesto de activos, convive e compete deforma relevante no mercado internacional, em que osOrganismos de Investimento Colectivo (OIC), em alguns

    104

    Organismos de Investimento Colectivo (OIC), em algunspases, so constitudos sob a forma societria e nocomo acontece em Portugal e, em regra, no Brasil, sob aforma contratual.

  • FII - Vantagens

    Sociedades de InvestimentoSociedades de Investimento Fundos de InvestimentoFundos de Investimento

    Em alguns pases esto sujeitas Existe uma segregao entre

    105

    Em alguns pases esto sujeitas superviso de entidades pblicas,podem cumular na mesmaestrutura, a titularidade dos activose a capacidade e a legitimidadepara a respectiva gesto(sociedades de investimentoautogeridas).

    Existe uma segregao entretitularidade e gesto dosactivos, que sempreassegurada por uma entidadepblica.

  • FII - Vantagens

    Existe proximidade entre os FII e outro veculo deinvestimento imobilirio americano, conhecido como REITREIT((RealReal EstateEstate InvestmentInvestment TrustTrust))..

    Apesar da ausncia de harmonizao legislativa dos

    106

    Apesar da ausncia de harmonizao legislativa dosREITs, pois os regimes variam bastante de pas parapas, podemos apontar como caractersticas comuns:

    A transparnciatransparncia fiscalfiscal, uma vez que os lucros(rendimentos) no so tributados na esfera interna desteveculo de investimento;

  • FII - Vantagens

    A liquidez,liquidez, dado que so livremente comercializados no mercado deinvestimento imobilirio;

    A volatilidade,volatilidade, como consequncia da elevada liquidez,principalmente quando cotados em bolsa e reconhecidos pelosinvestidores profissionais;

    107

    investidores profissionais;

    A estruturaestrutura sob a forma de empresa e no de patrimnio autnomosem personalidade jurdica, trust ou similar, gerido por um conselho deadministrao ou Trustees;

    A limitaolimitao dada concentraoconcentrao dodo capitalcapital por um determinado nmeromnimo de investidores.

  • FII - Vantagens

    Dadas as caractersticas (facilidade de investimento,baixa volatilidade, retorno mdio acima do activo livre derisco), os REITs so considerados pelos especialistas domercado financeiro como um porto seguro.

    108

  • FII - Vantagens

    Fiscalidade Aplicvel

    109

    Fiscalidade Aplicvel

  • Tributao dos FII e dos Cotistas

    Para que os FIIs obtenham benefcios fiscais e no fiquem sujeitos aoregime tributrio das pessoas jurdicas tm que cumprir dois requisitos:

    110

    Distribuir aos cotistas, no mnimo, 95% dos lucros auferidos , apurados segundo o regime de Caixa

    No podem aplicar recursos em empreendimentos imobilirios que tenham como incorporador, construtor ou scio, cotista que possua, isoladamente ou em conjunto com pessoa a ele ligada mais de 25% das cotas do fundoObjetivo

    Prevenir Abusos Fiscais

  • Tributao na esfera do FII

    Incidncia de Imposto de Renda na Fonte (IRF) nos mesmos termos que as

    pessoas jurdicas.

    O montante do Imposto a pagar pode ser compensado

    com o valor que o FII tenha retido na fonte, por ocasio da distribuio de rendimentos e ganhos de capital dos cotistas

    (Inciso III do art. 3 da Lei n 11.033)

    Contudo

    Excepo

    111

    A parcela de imposto no compensada, relativa pessoa fsica sujeita

    iseno, nos termos do Inciso III do art. 3 da Lei n 11.033,

    ser considerada exclusiva de fonte.

    No haver incidncia do imposto (IRF) se as aplicaes do FII forem efectuadas nos activos previstos no

    Inciso II (letras hipotecrias, certificados de recebveis

    imobilirios, etc) e III (cotas de FII, cujas cotas sejam admitidas

    negociao exclusivamente em bolsas de valores ou no mercado de

    balco organizado.

  • Tributao na esfera do Cotista

    Os rendimentos e ganhos de capital auferidos, quando distribudos pelo FII a qualquer beneficirio, inclusive pessoa jurdica isenta, esto sujeitos incidncia do imposto de renda na fonte quota de 20%.

    Ficam isentos de imposto de renda na fonte (IRF) os rendimentos distribudos pelos FII, cujas cotas sejam admitidas negociao, exclusivamente em bolsa de valores ou no mercado de balco organizado.

    112

    Esta iseno s concedida nos casos em que o FII tenha, pelo menos 50 cotistas e est vedada aos cotistas que representem 10% ou mais da totalidade das cotas emitidas ou cujo direito a receber o rendimento seja superior a 10% do total de rendimentos auferidos pelo FII.

    Os ganhos de capital e rendimentos auferidos na alienao ou no resgate de quotas dos FII, por qualquer beneficirio, inclusive pessoa jurdica isenta, esto sujeitos incidncia do Imposto de Renda na Fonte quota de 20%, sendo no caso de resgato, retidos na fonte.

    COTISTA

  • Exemplo de Estrutura de Operao do Prisma do Investidor

    Investidor

    Fundo

    Investidores Compram Cotas do Fundo

    Rendimentos Lquidos Pagos aos Investidores

    113

    Imvel Imvel

    Locatrio

    Fundo

    Fundo Adquire os Imveis

    Contrato de Locao/ Arrendamento

    Locatrios/ Arrendatrios Pagam o

    Aluguel/ Rendas Diretamente ao Fundo

  • Modelos de Securitizao

    Fundos utilizados para viabilizar uma operao de securitizao.

    Build-to-suit: O Fundo participa destas operaes como cedente de umacarteira de activos que geram um rendimento (venda de recebveis) para umaentidade Securitizadora Imobiliria que adquire os recebveis de aluguel(passando a receber directamente os pagamentos).

    114

    A Securitizadora transforma em Certificados de recebveis imobilirios(CRI), e colocar os mesmos no mercado, financiando a aquisio com oproduto da venda.

    Sale and lease back: Empresa vende imvel a um FII que, posteriormentecede onerosamente e por prazo determinado o direito de uso da superfciepor um prazo.

    O Fundo financia a aquisio por via da cesso dos crditos da concessodo direito de superfcie a uma Securitizadora, que por sua vez financia aaquisio com a emisso e posterior venda de CRI, s lastreados nestesactivos.

  • IV IV Interpretao do Investimento Interpretao do Investimento

    115

    IV IV Interpretao do Investimento Interpretao do Investimento via Fundos (debate)via Fundos (debate)

  • Quadros e Grficos estatsticosQuadros e Grficos estatsticos

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    Quadros e Grficos estatsticosQuadros e Grficos estatsticos

  • Quadros e Grficos Estatsticos

    Posio Pas PL Total 1T08(US$ bilhes)

    1. Estados Unidos 11.733,083

    2. Luxemburgo 2.627,361

    3. Frana 2.049,077

    4. Austrlia 1.160,449

    Mercado de Fundos de InvestimentoMercado de Fundos de Investimento

    117

    4. Austrlia 1.160,449

    5. Irlanda 986,449

    6. Reino Unido 820,885

    7. Japo 700,033

    8. Canad 670,565

    9. Brasil 661,146

    10. Itlia 403,007

    11. Espanha 396,005

    12. China 360,059

    13. Alemanha 352,464

    14. Coreia do Sul 320,545

    15. Outros* 1.475

    Total 24.807

  • Quadros e Grficos Estatsticos

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  • Quadros e Grficos Estatsticos

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  • Quadros e Grficos EstatsticosEvoluo do Patrimnio lquido dos FIIEvoluo do Patrimnio lquido dos FII

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  • Quadros e Grficos Estatsticos

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  • Quadros e Grficos Estatsticos

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  • Quadros e Grficos Estatsticos

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